CAPA
Onde o sol
nasce primeiro
João Pessoa abriga o extremo mais oriental das
Américas: Ponta do Seixas, lugar onde os raios do
sol surgem mais cedo e os dias são mais longos
Todos os anos, a Paraíba recebe, em média,
um milhão de turistas atraídos pelos
encantos da capital João Pessoa e por
atrações singulares, com destaque para
as praias de águas limpas, a paisagem
deslumbrante vista do Farol do Cabo Branco,
o pôr-do-sol na praia fluvial do Jacaré e o
conjunto de piscinas naturais de Picãozinho.
Segundo a Secretaria de Turismo do Estado,
apenas os três últimos pontos turísticos
citados são responsáveis por cerca de 630
mil visitantes anualmente. O motivo de tanta
Praia de Coqueirinho,
um dos muitos destaques
de João Pessoa
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procura está na qualidade da infra-estrutura
de lazer e entretenimento e, acima de tudo,
na simpatia do povo paraibano.
O perfil de quem desembarca na cidade é bem
marcante: a maioria vem de outros estados
(97%) e 3% do exterior, com a predominância
de holandeses, portugueses e americanos.
Em geral, o público gasta R$ 71 por dia em
passeios, gastronomia, artesanato e em outras
despesas de viagem, contribuindo para o
faturamento da indústria do turismo local que
gira em torno de R$ 243 milhões por ano.
Distâncias de João Pessoa
Recife
Campina Grande
Natal
Fortaleza
Salvador
Brasília
Rio de Janeiro
São Paulo
120 km
135 km
171 km
704 km
948 km
2.317 km
2.448 km
2.770 km
a tradição e o entretenimento andam juntos.
Costumes e hábitos antigos são cultivados
pela população, traduzidos no artesanato
criado pelas mãos de talhadores, rendeiras,
escultores e entrelaçadores. Objetos e artigos
em cerâmica, barro, madeira e palha podem
ser conhecidos em uma visita guiada à Casa
do Artista Popular (Praça da Independência,
56). Essa espécie de museu expõe e vende os
produtos, além de ser ponto de encontro de
artistas. Outro ponto que vale uma visita é o
Mercado de Artesanato Paraibano (MAP),
em Tambaú, com 130 lojas.
A gastronomia também traz de volta as
Palmeiras imperiais margeiam o lago do parque Sólon Lucena, no centro da cidade
Foto: PBTur
Diante de expressivos números e estatísticas,
o balanço é mais do que positivo. A Paraíba
tem crescido economicamente, recebido
mais investimentos e chamado a atenção de
quem estava acostumado a visitar apenas
as localidades vizinhas de Pernambuco e Rio
Grande do Norte.
As belezas naturais da capital João Pessoa e dos
municípios paraibanos realmente surpreendem.
Seja pelas águas mornas das praias de seu litoral
ou pelo colorido das falésias em contraste com o
tom do mar no litoral sul.
A vegetação é abundante em ruas, avenidas
e residências, além de estar presente em 525
hectares de área do Jardim Botânico, que
preserva exemplares da Mata Atlântica.
O parque Sólon de Lucena, no centro de João
Pessoa, é formado por uma lagoa circundada
de palmeiras imperiais, bambuzal e exemplares
de pau-d´arco. Não é à toa que a capital é
uma das cidades mais verdes do mundo.
A arborização é um dos fatores
determinantes para a boa qualidade de vida
da população. Praças são constantemente
reformadas e ganham novo frescor.
A revitalização acontece tanto em terra
quanto na água. O rio Jaguaribe, por exemplo,
respira hoje um pouco mais aliviado e
sustenta o status de cartão-postal em uma
cidade onde a preservação da natureza,
praia, cultura e lazer
Quando os raios de sol despontam
fortemente no horizonte, não tem como
escapar da maravilhosa orla com coqueiros.
As praias de Tambaú e do Bessa são as
mais freqüentadas, seguidas pela de Cabo
Branco (página 29).
Em Tambaú, o mar é calmo e a areia
concentra quiosques. O calçadão é ideal
para caminhadas prolongadas ou para
uma refrescante bebida nos bares. Dali,
saem os barcos em direção aos arrecifes
de Picãozinho (leia a seguir).
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Obs.: Todos os valores referentes a passeios e a serviços citados nesta matéria podem ser alterados sem prévia comunicação dos estabelecimentos responsáveis.
Foto: PBTur
Centro histórico de João Pessoa
raízes culturais e estimula os sentidos. A
culinária regional é apreciada em um dos
restaurantes a quilo mais famosos de João
Pessoa: o Mangai (Av. Gen. Édson Ramalho,
696, Manaíra). O restaurante foi indicado
pela Revista Viagem (edição outubro/2007)
como um dos mil lugares no Brasil para se
conhecer antes de morrer.
Não é para menos. O bufê de cardápio
variado reserva aos freqüentadores mais
de 200 pratos nordestinos, que ganham
nomes criativos e combinações saborosas.
Alguns dos mais pedidos são o feijão do véio
(charque com nata e feijão-verde) e o sovacode-cobra (carne-de-sol moída com milho
verde). No café-da-manhã, tapiocas com
recheios diferenciados, pão de macaxeira,
queijo de coalho assado e demais iguarias
deixam turistas com água na boca.
Outra boa refeição encontra-se no Tábua
de Carne (Avenida Senador Rui Carneiro,
648, Tambaú), especializado em carne-desol. No menu, ela entra como ingrediente
principal de pratos servidos de todas as
formas (tradicional, potiguar, à moda da
casa e simples) e com os mais diferentes
acompanhamentos (vinagrete, arroz de leite,
pirão de queijo, purê de macaxeira etc.),
além do já conhecido bolinho de carne-de-sol
e charque. O preço da refeição custa,
em média, R$ 25*.
conjunto de arrecifes forma piscinas naturais de águas mornas
Visitantes praticam mergulho para apreciar toda a biodiversidade da região
Picãozinho abrange um conjunto de arrecifes
a 800 m da costa da praia de Tambaú, com
piscinas naturais formadas na maré baixa, cuja
água pode atingir 28ºC. O melhor período de
visitas é durante as luas cheia e nova.
Os visitantes podem mergulhar com snorkel
e máscaras para apreciar os cardumes de
saparés, sapurunas e agulhas, além de
siris e corais que habitam a região. Barcosrestaurantes fazem o percurso de dez a
15 minutos até o arrecife, abastecidos por
bebidas e petiscos regionais, como carne-desol e camarão no palitinho.
Para chegar até lá, é preciso contratar os
serviços das empresas locais, que alugam
barcos, lanchas e catamarãs. As embarcações
oferecem total segurança aos passageiros e
são autorizadas pela Capitania dos Portos
para trafegarem. Geralmente, têm capacidade
para levar de 60 a 150 pessoas, sendo que
algumas possuem banheiros, churrasqueiras e
piscina (abertura no casco).
Os passeios duram até quatro horas e custam
de R$ 25* (sem transporte incluso até o local
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de embarque) a R$ 40* (com transporte) por
pessoa. A saída é do lado direito do Tropical
Hotel Tambaú.
Recomenda-se utilizar protetor solar, chapéu
ou boné, bem como levar bolsas plásticas
para guardar câmeras, celulares, dinheiro
e outros objetos que não podem molhar. A
fim de preservar o frágil ecossistema local, a
Secretaria de Turismo de João Pessoa solicita
aos visitantes que não pisem nos corais e
nem alimentem a fauna.
Serviços
Informações sobre a maré e as empresas
que fazem passeios a Picãozinho podem
ser obtidas nos Postos de Informações
Turísticas localizados nas praias de
Tambaú ou de Cabo Branco. O telefone
0800 281 9229 é outra fonte de consulta.
O serviço funciona todos os dias, inclusive
finais de semana.
Na praia do Bessa, pode-se optar pelo
conforto proporcionado pelas barracas
localizadas em um pequeno trecho ou pelo
sossego da área de restinga, repleta de
vegetação. As águas são calmas e atraem
barcos para o Iate Clube da Paraíba.
Nos dias em que o sol não aparece (o que
é raro) ou mesmo no meio de tarde, a
dica é conhecer o centro histórico de João
Pessoa, formado por igrejas barrocas, como
a de Nossa Senhora do Carmo; elegantes
casarões coloridos no estilo art nouveau; e
prédios imponentes, a exemplo do Palácio da
Redenção, inaugurado em 1586 e atual sede
do governo estadual.
No Theatro Santa Roza, um dos mais antigos
do país (1889), os visitantes são recebidos
por guias que explicam a história dos salões
e suas curiosidades. Ação semelhante ocorre
no Centro Cultural São Francisco, que reúne
a igreja e o convento de Santo Antônio
(popularmente conhecido por São Francisco),
construídos por frades franciscanos.
A programação cultural da capital paraibana
também é bastante agitada. O projeto de
verão “Estação Nordeste”, iniciativa da
Fundação Cultural de João Pessoa, atrai
milhares de pessoas todos os anos para
apresentações musicais de artistas nacionais
consagrados e talentos regionais.
Praia do Bessa: repleta de vegetação
Obs.: Todos os valores referentes a passeios e a serviços citados nesta matéria podem ser alterados sem prévia comunicação dos estabelecimentos responsáveis.
Picãozinho: riquezas
no fundo do mar
região tem o maior índice de desenvolvimento humano da paraíba
O Theatro Santa Roza data de 1889
Em 2008, a festa começa no início de janeiro
e termina no dia 27. Estão previstos shows
de Paralamas do Sucesso, Lô Borges, Zélia
Duncan, Luiz Melodia e outros artistas,
em diversos pontos da cidade (consulte
a programação completa no site www.
joaopessoa.pb.gov.br).
Como se locomover
O serviço de transporte público em João
Pessoa é amplo, com 490 veículos em
circulação. Desse total, a maioria opera nas
81 linhas que percorrem os diversos bairros.
O sistema coletivo atende cerca de 300
mil pessoas diariamente e as companhias
adotaram a bilhetagem eletrônica, como o
que já ocorre em vários estados e no Distrito
Federal. Não há linhas especiais voltadas ao
turismo urbano.
Se for alugar um carro, observe os
Estacionamentos Rotativos Públicos,
conhecidos como Zona Azul. As áreas com
vagas estão localizadas em zonas comerciais
e de grande fluxo de veículos. O serviço
prestado é terceirizado e o valor cobrado é
de, aproximadamente, R$ 1*.
Caso prefira andar de táxi, estes estão
disponíveis ao longo de toda zona turística.
A orla de Cabo Branco concentra hotéis de alto padrão
Antes de Ponta Seixas ser considerado o
ponto mais oriental das Américas, quem
reinava absoluto era Cabo Branco – paredão
de 40 m de altura, constituído por pedra
calcária. Mas a erosão provocada pelas
ondas do mar tirou o título da formação
rochosa no extremo leste do Brasil.
A paisagem formada pelo oceano Atlântico
e pelas praias urbanas, entretanto, continua
insuperável, principalmente quando se é vista
do alto de um mirante. Inaugurado em 21
de abril de 1972, o Farol de Cabo Branco é
o lugar mais visitado de todo o estado. Em
breve, a atração ganhará a Estação Ciência
Cultura e Artes – obra executada pela
Prefeitura de João Pessoa e projetada pelo
arquiteto Oscar Niemeyer. Antes mesmo de
ficar pronto, já faz parte do Parque Estadual
do Cabo Branco, área de preservação
ambiental permanente.
Em terra, o bairro de Cabo Branco é bastante
valorizado pelo setor imobiliário, sendo
que a região detém o maior Índice de
Desenvolvimento Humano (IDH) da Paraíba.
A orla, por sua vez, é muito concorrida devido
à presença de hotéis de alto padrão de
qualidade. A praia tem 4 km de extensão e o
trânsito é interrompido para veículos das 5h
às 8h, diariamente. Moradores e visitantes
aproveitam o horário para caminhar, correr ou
simplesmente passear. Esse também é o lugar
preferido para a realização de competições
esportivas, apresentações musicais e eventos,
como a festa de Reveillon de João Pessoa.
Já a passarela gastronômica à beira-mar da
Avenida Cabo Branco convida os turistas
para uma saborosa refeição ou mesmo para
um bate-papo. O restaurante Bargaço oferece
comida baiana e o Porto Madeiro, pratos
variados. Nos bares da redondeza, frutos
do mar e batidas de frutas regionais são as
melhores pedidas.
Serviços
Como chegar ao Farol
de Cabo Branco
Siga pela via beira-mar até a praia de
Cabo Branco. O trajeto é bem
sinalizado. O melhor horário de
visitação é durante o dia até as 17h,
quando o sol começa a se pôr.
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Obs.: Todos os valores referentes a passeios e a serviços citados nesta matéria podem ser alterados sem prévia comunicação dos estabelecimentos responsáveis.
Ponta Seixas e Cabo Branco:
pontos de referência
Foto: PBTur
Cabedelo e Areia Vermelha: bolero e natureza
como atrações principais
A pequena ilha de Areia Vermelha encanta os turistas
Perto do rio e do mar, a 18 km de João
Pessoa, encontra-se o município de Cabedelo,
com aproximadamente 57 mil habitantes e
repleto de curiosidades. Entre elas, possui o
porto de menor distância entre o Brasil e a
Europa, além de uma das mais diferenciadas
atrações turísticas do país: o pôr-do-sol ao
som do bolero de Ravel, que acontece às
17h15, no verão.
A partir das 16h, os turistas começam a se
aglomerar nos estabelecimentos localizados
à margem da praia fluvial do Jacaré. À beira
do rio Paraíba, a canção ganha sonoridade
nos sopros de Jurandy do Sax há mais de dez
anos. O artista tem a companhia de outros
músicos e, às 18h, eles mudam o repertório
para a “Ave Maria” de Gounod.
Os bares Jacaré Gril, Golfinho, Bombordo e Maria
Bonita são os mais indicados para se assistir ao
espetáculo e degustar os petiscos servidos nesses
lugares, como o rubacão ou baião-de-dois,
peixes-agulha fritos, cioba e cavala em postas
ou inteiros. Todos os locais abrem diariamente
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a partir das 12h. Grupos em períodos de alta
estação, feriados e finais de semana precisam
reservar mesas com antecedência. Pelos
arredores, existem barracas que servem tapiocas,
caldos, saladas e bebidas, além dos cafés, das
sorveterias e das lojas de artesanato.
Outra atração de Cabedelo é bem antiga.
Trata-se do Forte de Santa Catarina,
construído em 1589 para deter os avanços
das esquadras holandesas ao território. O
interessante é ver a força com que as ondas
do mar batem nas muralhas do monumento.
As praias do litoral norte são igualmente
deslumbrantes. Intermares é local de desova de
tartarugas marinhas e ponto de encontro de
surfistas atrás de boas ondas. Em Camboinha
e Poço, embarcações partem em direção à
pequena ilha de Areia Vermelha, vista somente
por 15 dias do mês, quando a maré está
baixa. Esse banco de terra de tom sutilmente
avermelhado é cercado por corais e piscinas
naturais, além de esconder rica biodiversidade
a apenas cinco minutos do continente.
Nos finais de semana, barcos de empresas
especializadas se deslocam até a ilha
localizada a 1 km da costa e atracam para
que os passageiros possam curtir a paisagem.
Comerciantes e donos de embarcações instalam
mesas, cadeiras, tendas e guarda-sóis, enquanto
bares flutuantes servem caipirinhas. Os passeios
têm duração de até quatro horas e custam, em
média, R$ 10* por pessoa (sem a inclusão de
transporte até o local de embarque).
Serviços
Como chegar:
• À praia do Jacaré
Acesse a BR 230 e siga até o km 8.
• À Areia Vermelha
De automóvel, siga pela BR 230 ou pela
Via Litorânea até as praias de Poço ou
de Camboinha, localizadas a 13 km de
João Pessoa.
Obs.: Todos os valores referentes a passeios e a serviços citados nesta matéria podem ser alterados sem prévia comunicação dos estabelecimentos responsáveis.
município possui o porto de menor distância entre o brasil e a europa
Maior São João do Mundo reúne 1,5 milhão de pessoas em torno do forró
Distante 135 km de João Pessoa, o município
de Campina Grande é conhecido por ostentar
o título de “Maior São João do Mundo”. A
festa gratuita é extensa e acontece entre os
dias 1o de junho a 1o de julho, sendo que 24
de junho é a data oficial de devoção ao santo.
O local de comemoração é o Parque do Povo,
um espaço com 42,5 mil metros quadrados
preenchidos por 300 barracas, que oferecem
desde comidas típicas – buchada de bode,
pamonha, tapioca, caldo de mocotó, curau
e bolo de milho – até a autêntica cachaça
da região do Compartimento da Borborema.
Réplicas de prédios históricos e hábitos da
vida rural estão retratados nessa grandiosa
cidade cenográfica, que recebe os visitantes
com arcos de 22 m nas duas principais vias
de acesso à cidade.
O Parque do Povo comporta o forródromo –
salão em forma de pirâmide e palco de
dança dos forrozeiros –, além de pavilhões.
Duzentas quadrilhas se revezam em
apresentações diárias, sem contar os shows
com grupos folclóricos, trios e conjuntos
de sucesso nacional, que tocam cerca de
600 horas do tradicional forró pé-de-serra.
Durante os festejos, acontece a disputada
escolha da Rainha das Quadrilhas e é acessa
uma fogueira com 20 m de altura.
O São João de Campina Grande tem forte
caráter religioso. Apegados à crendice
popular e à fé no santo casamenteiro Santo
Antônio, centenas de casais se reúnem no
Parque do Povo para casar diante de um juiz
de paz. O Casamento Coletivo é tradicional e
acontece sempre em meados de junho, entre
os dias 12 e 18.
Outra festa, o Arraial do Santo Junino é
ponto de encontro de católicos para estudar
e reverenciar Santo Antônio, São João e
São Pedro. Todos os anos, a Prefeitura de
Campina Grande também homenageia uma
personalidade local. Em 2007, foi a vez do já
falecido músico Severino Dias de Oliveira, o
Sivuca, ser lembrado de diferentes maneiras.
No Parque do Povo, foi construída a réplica da
casa do artista – onde ocorreu exposição de
fotos pessoais, discos e CDs gravados por ele –,
além da Praça Sivuca e da Feira de Mangaio,
em referência a uma de suas composições.
Os paraibanos já se preparam para a 26.ª
edição do evento que acontecerá em 2008.
Espera-se superar o público estimado no ano
passado: mais de 1,5 milhão de pessoas no
mês de festa. O evento costuma gerar dez mil
empregos diretos e indiretos.
Parque do Povo é o local de comemoração da festa de São João em Campina Grande
Passeio sobre trilhos
“Bem-vindos ao Trem Forroviário (ou
Trem do Forró). Próxima parada: distrito
paraibano de Galante”. Assim começa a
viagem de duas horas, em média, a bordo
do expresso ferroviário que passa por
povoados próximos a Campina Grande.
Oito vagões partem da Estação Velha nos
finais de semana, a partir das 10h até por
volta das 17h, quando retornam. Cada um
deles leva um trio de forró pé-de-serra, que
anima os passageiros até o destino final.
Os vagões são equipados com seguranças
e serviço médico, além de um bar para a
venda de bebidas.
A 18 km de Campina Grande é feita
uma parada estratégica no Arraial de
Galante – infra-estrutura montada com
diversas atrações: passeios a cavalo e em
carroças puxadas por jegues; barracas
com comidas típicas e palhoças com
apresentações de conjuntos de forró.
A Classic Turismo (83 3342-0300),
agência responsável pelos passeios
do Trem Forroviário, começará a fazer
reservas a partir de fevereiro. Em 2007,
o ingresso individual custou R$ 40. Este
ano, o valor do tíquete ainda não foi
definido. Cada um dos vagões transporta
até 130 pessoas.
Serviços
Acesso ao parque do povo
• BR 104 – corta o estado de norte a sul,
em direção a Caruaru e à divisa com o
Rio Grande do Norte.
• BR 230 – cruza a Paraíba de leste a
oeste, na direção de João Pessoa e da
BR 116, no estado do Ceará.
• Outras rodovias de acesso – BR 412 e
conexões BR 230/104.
Transporte:
• Ônibus de Recife a Campina Grande –
Auto Viação Progresso (www.
autoviacaoprogresso.com.br).
• Ônibus de João Pessoa a Campina
Grande – RealBus (www.realbus.com.br).
Central de Atendimento ao Turista
de Campina Grande: (83) 3310-6103.
Brasília (Matriz): (61) 3314 7010 / 3223 8018 Belo Horizonte: (31) 4009 3400 Outras localidades: 0300 789 6868*
Consulte a lista de hotéis conveniados para esses destinos no site www.bancorbras.com.br
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Obs.: Todos os valores referentes a passeios e a serviços citados nesta matéria podem ser alterados sem prévia comunicação dos estabelecimentos responsáveis.
Festa em Campina Grande
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Onde o sol nasce primeiro