Instituto Politécnico da Guarda Escola Superior de Tecnologia e Gestão RELATÓRIO DE ESTÁGIO ANA SOFIA BRITO COSTA RELATORIO PARA INSERÇÃO NA ORDEM DOS ENGENHEIROS TÉCNICOS JULHO 2012 Consultores de Engenharia, Projectos e Planeamento, Lda Ficha de Identificação Aluno Estagiário Nome: Ana Sofia Brito Costa Morada: Rua do Pina nº30 Localidade: 6300-847 Guarda Telefone: 965477209 Organização/Empresa Nome: EGICONFOR, Consultores de Engenharia, Projectos e planeamento, Lda. Morada: Rua Soeiro Viegas 21, 3º esq. C Localidade: Guarda Telefone/fax: 271 223 846/ 271 223 937 Supervisor na empresa Nome: Eng. Luís Manuel de Sousa Aragão Professor orientador Nome: Professor Doutor Eng. Carlos Manuel Gonçalves Rodrigues Duração Data de início de estágio: 11/04/2011 Data de fim de estágio: 11/10/2011 ii Consultores de Engenharia, Projectos e Planeamento, Lda Estágio Local O estágio foi realizado na empresa EGICONFOR, Consultores de engenharia, projectos e planeamento, Lda. na cidade da Guarda. Objectivos O objectivo essencial deste estágio foi aplicar os conhecimentos adquiridos ao longo da licenciatura ao mundo de trabalho real. Plano de estágio O plano de estágio foi proposto pelo supervisor da empresa e consistiu na elaboração de projectos referentes a todas as especialidades que abrangem uma habitação, tais como: Rede predial de águas domésticas, esgotos domésticos e pluviais; Estabilidade e por fim a aplicação do RCCTE. iii Consultores de Engenharia, Projectos e Planeamento, Lda Agradecimentos Quero agradecer a todas as pessoas que de alguma forma contribuíram para a realização do meu estágio. Ao meu orientador Professor Doutor Eng. Carlos Rodrigues, pela simpatia e disponibilidade demostrada ao longo do decorrer do estágio. Ao Eng. Luís Manuel de Sousa Aragão por me ter dado uma oportunidade para realizar o meu estágio, também pela disponibilidade prestada para esclarecimentos de dúvidas. Aos meus pais, pois sem o esforço, dedicação e acima de tudo terem acreditado em mim não conseguiria chegar ao fim. Ao meu namorado, pois apoio-me em todas as fases complicadas do curso e do estágio, ajudou-me a ultrapassar todas as adversidades que me foram impostas. Esteve sempre presente e nunca me deixou baixar os braços perante os obstáculos. Aos meus amigos Ângela, Beta, Tiago, Tomé e Teles pois ajudaram-me nas dificuldades apresentadas ao longo do percurso académico e pela amizade sincera. iv Consultores de Engenharia, Projectos e Planeamento, Lda Índice CAPÍTULO I- Apresentação da empresa ......................................................................... 1 1.1- Descrição e organização da empresa .................................................................... 1 CAPÍTULO II- O estágio ................................................................................................. 2 2.1- Actividades desenvolvidas.................................................................................... 2 2.2- Descrição geral da habitação ................................................................................ 4 CAPÍTULO III – Memória descritiva e justificativa do projecto de estabilidade............ 7 3.1- Aspectos gerais ..................................................................................................... 7 3.2- Solução estrutural ................................................................................................. 7 3.3- Materiais ............................................................................................................... 9 3.4- Regulamentação .................................................................................................... 9 3.5- Dimensionamento das lajes .................................................................................. 9 3.5.1- Pré-dimensionamento da altura das lajes ................................................................ 10 3.5.2- Cobertura .................................................................................................................. 11 a) Acções permanentes (GK) .............................................................................. 11 b) Acções variáveis (QK) .................................................................................... 11 c) Aplicação e solução resultante do programa PAVICER ............................... 12 3.5.3- Piso 1 ......................................................................................................................... 13 a) Acções permanentes (GK) .............................................................................. 13 b) Acções variáveis ............................................................................................ 14 c) Aplicação e solução resultante do programa PAVICER ............................... 14 3.5.4- Piso térreo ................................................................................................................. 15 3.6- Dimensionamento das vigas ............................................................................... 16 3.6.1- Pré-dimensionamento da altura das vigas ................................................................ 16 3.6.2- Cobertura .................................................................................................................. 18 a) Cargas actuantes ............................................................................................. 18 b) Aplicação e solução resultante do programa CISSE...................................... 19 v Consultores de Engenharia, Projectos e Planeamento, Lda 3.6.3- Piso 1 ......................................................................................................................... 20 a) Cargas actuantes ............................................................................................. 20 b) Aplicação e solução resultante do programa CISSE ...................................... 21 3.7- Dimensionamento dos pilares ............................................................................. 21 3.7.1- Pré-dimensionamento das dimensões dos pilares ................................................... 21 3.7.2- Cargas actuantes ....................................................................................................... 22 3.8- Parede ................................................................................................................. 23 3.8.1- Determinação das dimensões da parede .................................................................. 23 3.8.2- Dimensionamento das armaduras ............................................................................ 24 a) Armaduras verticais ....................................................................................... 24 b) Armaduras horizontais ................................................................................... 24 3.9- Escadas ............................................................................................................... 25 3.9.1- Pré-dimensionamento da altura ............................................................................... 25 3.9.2- Cargas actuantes ....................................................................................................... 26 a) Cargas permanentes (GK) ............................................................................... 26 b) Cargas variáveis (QK)..................................................................................... 26 3.9.3- Aplicação e solução do software CISSE ..................................................................... 27 3.10- Fundação ...................................................................................................... 27 CAPÍTULO IV – Memória descritiva e justificativa da rede de águas e esgotos .......... 28 4.1- Aspectos gerais ................................................................................................... 28 4.2- Rede de abastecimento de água fria e quente ..................................................... 28 4.2.1- Escolha do material ................................................................................................... 28 4.2.2- Definição da rede ...................................................................................................... 29 4.2.3- Dimensionamento da rede........................................................................................ 30 a) Dimensionamento da rede de água fria. ......................................................... 34 b) Dimensionamento da rede de água quente ..................................................... 36 4.3- Rede de drenagem de esgotos domésticos .......................................................... 38 4.3.1- Escolha do material ................................................................................................... 38 4.3.2- Definição da rede ...................................................................................................... 38 4.3.3- Dimensionamento da rede........................................................................................ 39 vi Consultores de Engenharia, Projectos e Planeamento, Lda 4.3.4- Dimensionamento da fossa séptica .......................................................................... 42 4.4. Rede de drenagem de águas pluviais .................................................................. 43 4.4.1- Escolha do material ................................................................................................... 43 4.4.2- Definição da rede ...................................................................................................... 43 4.4.3- Dimensionamento da rede........................................................................................ 44 a) Dimensionamento das caleiras ....................................................................... 45 b) Dimensionamento dos tubos de queda ........................................................... 47 CAPITULO V – Memória descritiva e justificativa de verificação da conformidade regulamentar com o RCCTE .......................................................................................... 48 5.1- Aspectos gerais ................................................................................................... 48 5.2- Localização e orientações ................................................................................... 49 5.3- Identificação dos espaços não úteis .................................................................... 52 5.4- Área útil e pé-direito ........................................................................................... 53 5.5- Equipamento de climatização ............................................................................. 53 5.6- Ventilação ........................................................................................................... 54 5.6.1- Ventilação natural ..................................................................................................... 54 5.7- Sistema de produção de água quente sanitária (AQS) ........................................ 55 5.8- Inércia da habitação ............................................................................................ 57 5.8-1. Caracterização da envolvente opaca ........................................................................ 57 5.8-2. Envolvente exterior ................................................................................................... 58 a) Parede exterior 1 (PE1) .................................................................................. 58 b) Parede exterior 2 (PE2) .................................................................................. 59 c) Parede exterior 3 (PE3) .................................................................................. 60 d) Ponte térmica plana 1 (Ptpe 1) ....................................................................... 61 e) Ponte térmica plana 2 (Ptpe 2) ....................................................................... 62 f) Ponte térmica plana 3 (ptpe 3) ....................................................................... 63 g) Ponte térmica plana 4 (ptpe 4) ....................................................................... 64 h) Ponte térmica plana 5 (Ptpe5) ........................................................................ 65 i) Ponte térmica plana 6 (Ptpe6) ........................................................................ 66 vii Consultores de Engenharia, Projectos e Planeamento, Lda j) Cobertura exterior (Lce)................................................................................. 67 5.8.3- Envolvente interior.................................................................................................... 68 a) Parede interior (PI1, PI2 e PI3) ...................................................................... 68 b) Pavimento interior 1 (PT1) ............................................................................ 69 c) Pavimento interior 2 (PT2) ............................................................................ 70 d) Cobertura interior 1 (Lci 1) ............................................................................ 71 5.8.4- Determinação das massas ......................................................................................... 72 5.9- Pontes térmicas lineares ...................................................................................... 79 5.9.1- Elementos em contacto com o solo .......................................................................... 79 5.9.2- Pontes térmicas lineares exteriores .......................................................................... 79 5.9.3- Pontes térmicas lineares interiores .......................................................................... 80 5.105.10.1- Envidraçados ................................................................................................ 81 Principais características dos vãos envidraçados ................................................ 82 5.11. Preenchimento das folhas de cálculo ........................................................... 83 5.12. Classe energética .......................................................................................... 83 VI – Conclusões finais .................................................................................................... 84 viii Consultores de Engenharia, Projectos e Planeamento, Lda Índice de Figuras Figura 1-Localização da habitação unifamiliar. ............................................................... 3 Figura 2 Planta do Piso da habitação. ............................................................................... 5 Figura 3-Planta do Sótão. ................................................................................................. 5 Figura 4- Planta da Cobertura ........................................................................................... 6 Figura 5- Sistema estrutural para o tecto da habitação ..................................................... 8 Figura 6- Sistema estrutural da cobertura ......................................................................... 8 Figura 7- Dimensões adoptadas para a parede de betão ................................................. 23 Figura 8- Solução de armaduras das escadas.................................................................. 27 Figura 9-rede de água fria e quente ................................................................................ 30 Figura 10- Caudais de cálculo em função dos caudais acumulados ............................... 31 Figura 11- Rede de esgotos domésticos ......................................................................... 39 Figura 12- Traçado da rede de águas pluviais ................................................................ 44 Figura 13 – Referenciação do Norte na habitação .......................................................... 49 Figura 14 – Caracterização dos valores máximos da massa em função da sua localização ........................................................................................................................................ 72 Figura 15 – Planta identificativa dos envidraçados do rés-do-chão ............................... 81 Figura 16 – Planta identificativa dos envidraçados da cobertura ................................... 81 ix Consultores de Engenharia, Projectos e Planeamento, Lda Índice de tabelas Tabela 1 - Descrição das lajes de cobertura com as cargas e solução correspondente... 13 Tabela 2 - Descrição das lajes do piso 1 com as cargas e solução correspondente ........ 15 Tabela 3 - Descrição das características das vigas da cobertura .................................... 19 Tabela 4 - Descrição das características das vigas do Piso 1 ......................................... 21 Tabela 5 - Descrição das características dos pilares ....................................................... 22 Tabela 6 - Tubo Polietileno Reticulado (classe 1,25) ..................................................... 33 Tabela 7 - Tubo Polipropileno (classe 2,00)................................................................... 33 Tabela 8 - Abastecimento de água fria da Caixa 2 ......................................................... 34 Tabela 9 - Abastecimento de água fria da Caixa 4 ......................................................... 34 Tabela 10 - Abastecimento de água fria da Caixa 5 ....................................................... 35 Tabela 11 - Abastecimento de água fria da Caixa 3 ....................................................... 35 Tabela 12 - Abastecimento de água fria da Caixa 1 ....................................................... 35 Tabela 13 - Abastecimento de água fria do Contador .................................................... 36 Tabela 14 - Abastecimento de água fria da Rede Pública .............................................. 36 Tabela 15 - Abastecimento de água quente da Caixa 2 .................................................. 36 Tabela 16 - Abastecimento de água quente da Caixa 4 .................................................. 37 Tabela 17 - Abastecimento de água quente da Caixa 3 .................................................. 37 Tabela 18 - Abastecimento de água quente da Caixa 5 .................................................. 37 Tabela 19 - Caudais e diâmetros dos ramais de descarga individuais ............................ 41 Tabela 20 - Caudal e diâmetro do ramal de descarga colectivo ..................................... 41 Tabela 21 - Caudais e diâmetros dos colectores prediais ............................................... 41 Tabela 22 - Dimensões da fossa séptica ......................................................................... 43 Tabela 23 - Capacidade de escoamento para caleiras de secção rectangular ................. 46 Tabela 24 - Características das caleiras .......................................................................... 46 Tabela 25 - Diâmetros e caudais dos tubos de queda ..................................................... 47 Tabela 26 - Características dos tubos de queda .............................................................. 47 Tabela 27 – Áreas e pé-direito de todas as divisões da habitação .................................. 53 Tabela 28 – Cálculo da massa para a parede PI 1 .......................................................... 73 x Consultores de Engenharia, Projectos e Planeamento, Lda Tabela 29 – Cálculo da massa para a parede PI 2 .......................................................... 73 Tabela 30 – Cálculo da massa para a parede PI 3 .......................................................... 73 Tabela 31 – Cálculo da massa para a parede PI 4 .......................................................... 74 Tabela 32 – Cálculo da massa da parede PE 1 ............................................................... 74 Tabela 33 –Cálculo da massa da parede PE 2 ................................................................ 74 Tabela 34 – Cálculo da massa da parede PE3 ................................................................ 75 Tabela 35 – Cálculo da massa da laje de esteira ............................................................ 75 Tabela 36 – Cálculo da massa da laje do escritório........................................................ 75 Tabela 37 – Cálculo da massa da cobertura ................................................................... 76 Tabela 38 – Cálculo da massa do pavimento térreo PT1 ............................................... 76 Tabela 39 – Cálculo da massa do pavimento térreo PT 2 .............................................. 76 Tabela 40 – Cálculo da massa para a Ptpe 1 .................................................................. 76 Tabela 41 – Cálculo da massa para a Ptpe 2 .................................................................. 77 Tabela 42 – Cálculo da massa para a Ptpe 3 .................................................................. 77 Tabela 43 – Calculo da massa para a Ptpe 4 .................................................................. 77 Tabela 44 – Cálculo da massa para a Ptpe 5 .................................................................. 78 Tabela 45 – Cálculo da massa para a Ptpe 6 .................................................................. 78 xi Consultores de Engenharia, Projectos e Planeamento, Lda Índice de quadros Quadro 1- Valores do coeficiente α ................................................................................ 10 Quadro 2 - λ0 Valor base da relação l/d .......................................................................... 17 Quadro 3 - Caudais instantâneos para cada equipamento (l/s) ....................................... 32 Quadro 4 - Caudais instantâneos de cada dispositivo sanitário ...................................... 40 Quadro 5 - Diâmetros mínimos e recomendados para cada dispositivo......................... 40 Quadro 6 – Características da localização da habitação ................................................. 50 Quadro 7 – Dados climáticos para o período de aquecimento ....................................... 51 Quadro 8 – Dados climáticos para o período de arrefecimento ..................................... 51 Quadro 9 – Valores de Շ para os espaços não úteis ....................................................... 52 Quadro 10 – características da habitação ....................................................................... 55 Quadro 11 – sistema convencional de preparação de AQS ............................................ 56 Quadro 12 – Características do sistema solar de preparação de AQS ............................ 56 Quadro 13 – Coeficientes de transmissão térmica das pontes térmicas lineares ............ 80 Quadro 14 – Características dos envidraçados ............................................................... 82 Quadro 15 – Factor de correcção Fw para as diferentes orientações ............................. 83 xii Consultores de Engenharia, Projectos e Planeamento, Lda xiii Consultores de Engenharia, Projectos e Planeamento, Lda CAPÍTULO I- Apresentação da empresa 1.1- Descrição e organização da empresa O gabinete EGICONFOR, consultores de engenharia, projectos e planeamento Lda. é uma empresa que presta serviços no âmbito da Engenharia Civil nomeadamente: Fiscalização; Projectos; Consultoria; Planeamento e formação. Para além dos serviços prestados, esta organização estabelece também parcerias com outros gabinetes no âmbito da Arquitectura, Engenharia Electrotécnica, entre outros. No que diz respeito à planificação de projectos, a EGICONFOR desenvolve as seguintes especialidades: Rede de distribuição de águas frias e quentes; Rede de drenagem de esgotos domésticos e pluviais; Estabilidade; Térmica; Acústica; Rede de Gás; Segurança contra incêndios. No que diz respeito á organização da empresa, esta é subdividida em dois departamentos, técnico e administrativo. Relativamente ao departamento técnico este é responsável pela elaboração de processos de concurso, projectos de especialidades e direcção técnica de obras correspondentes. Já o departamento administrativo é responsável por toda a função de secretariado realizado. Quanto à contabilidade esta é feita por gabinetes especializados, assim como todo o tipo de certificações de projectos que assim o exigem. 1 Consultores de Engenharia, Projectos e Planeamento, Lda CAPÍTULO II- O estágio 2.1- Actividades desenvolvidas Durante o período de estágio, a estagiária teve a oportunidade de colaborar no desenvolvimento de um projecto de uma habitação unifamiliar, participando em todas as áreas do domínio da Engenharia Civil, nomeadamente: rede de águas e esgotos; estabilidade e a verificação ao RCCTE. O dimensionamento da estabilidade da habitação foi concebido através da utilização de programas informáticos da especialidade para os diferentes elementos estruturais que compõem a habitação. No que diz respeito ao dimensionamento da rede de águas frias e quentes e à rede de esgotos domésticos e pluviais, este foi desenvolvido em a utilização de nenhum programa específico. A verificação térmica foi realizada conforme a legislação em vigor, nomeadamente o RCCTE – Regulamento das Características de Comportamento Térmico dos Edifícios – Decreto-Lei nº 80/2006 de 4 de Abril, com a ajuda da utilização do programa SOLTERM para a determinação dos painéis solares da habitação. A habitação em que a estagiária colaborou no desenvolvimento do projecto, diz respeito a uma moradia unifamiliar composta por dois pisos, a qual se situa no interior de um aglomerado urbano em espaço rural e está implantado a uma altitude de 865 m, como ilustra a figura 1. 2 Consultores de Engenharia, Projectos e Planeamento, Lda Figura 1-Localização da habitação unifamiliar. 3 Consultores de Engenharia, Projectos e Planeamento, Lda 2.2- Descrição geral da habitação Trata-se de um edifício situado na freguesia de Devesa - Santana da Azinha, concelho da Guarda. A área coberta proposta é de 325 m2, sendo a área descoberta de 12628 m2, perfazendo um total de 12953 m2. A área habitável será de 236 m2. A fracção possui uma área útil de 226 m2, trata-se de uma habitação de tipologia T4, composta por dois pisos; os dois acima da cota de soleira (Piso e Sótão). O Piso é constituído por um hall de entrada, uma cozinha, uma sala de jantar, uma sala de estar, quatro quartos, um deles com um casa de banho privativa e um vestiário, uma casa de banho completa com base de chuveiro, banheira, dois lavatórios, sanita e bidé, uma casa de banho com base de chuveiro, lavatório e sanita, um segundo hall, um corredor de acesso à garagem, uma lavandaria, arrumos e escadas de acesso ao 1º andar; o sótão é constituído apenas por uma biblioteca. O pé direito médio é de 2,70 m. Nas figuras 2, 3 e 4 apresentam-se as plantas de arquitectura da habitação unifamiliar. 4 Consultores de Engenharia, Projectos e Planeamento, Lda Figura 2 Planta do Piso da habitação. . Figura 3-Planta do Sótão. 5 Consultores de Engenharia, Projectos e Planeamento, Lda Figura 4- Planta da Cobertura 6 Consultores de Engenharia, Projectos e Planeamento, Lda CAPÍTULO III – Memória descritiva e justificativa do projecto de estabilidade 3.1- Aspectos gerais O projecto de estabilidade foi executado em concordância com o projecto de arquitectura. Como condicionante principal para execução do projecto de estabilidade, teve-se em conta a colocação dos vários elementos estruturais inerentes ao dimensionamento. Considerou-se a colocação de pilares no interior das paredes e outros elementos construtivos, de forma a não alterar a configuração da moradia no seu interior e para que os impactos da utilização da moradia ficassem dissimulados. 3.2- Solução estrutural O sistema estrutural considerado foi uma malha de estruturas porticadas e ortogonais entre si o mais possível. Desta forma tanto para o tecto da habitação como para a cobertura optou-se pela aplicação de lajes aligeiradas com vigotas pré-esforçadas, de modo a reduzir o peso da estrutura e também devido aos vãos das lajes serem demasiado grandes para uma solução de lajes maciças. Nas figuras 5 e 6 encontram-se as soluções que foram adoptadas para a habitação e para a cobertura respectivamente. No anexo A encontram-se as plantas da habitação com as respectivas lajes, vigas e pilares assinalados. 7 Consultores de Engenharia, Projectos e Planeamento, Lda Figura 5- Sistema estrutural para o tecto da habitação Figura 6- Sistema estrutural da cobertura 8 Consultores de Engenharia, Projectos e Planeamento, Lda 3.3- Materiais Os materiais a utilizar na elaboração do projecto serão os mais frequentes na construção tradicional. O betão a especificar em projecto nos elementos estruturais e lajes será da classe C16/20 e o betão de limpeza das sapatas da classe C12/16. O aço a utilizar em toda a estrutura será ser do tipo A400NR (varões) e A500EL (rede electrossoldada ou malha sol). 3.4- Regulamentação Todo o estudo do projecto baseou-se na teoria da resistência dos materiais, obedecendo assim às normas portuguesas e europeias em vigor, nomeadamente: Regulamento de Segurança e Acções para Estruturas de edifícios e Pontes (R.S.A.); Regulamento de Estruturas de Betão Armado e pré-esforçado (R.E.B.A.P.); Eurocódigo 2 NP EN 1992-1-1 (2010) (EC2); Tabelas técnicas. 3.5- Dimensionamento das lajes O dimensionamento das lajes foi realizado com a ajuda de um software fornecido pelo fabricante, de modo a se poder optimizar as mesmas. O programa utilizado foi o PAVICER. Na utilização do programa foi necessário fazer um pré-dimensionamento da altura da laje e a determinação dos esforços actuantes, tanto permanentes como variáveis, segundo a seguinte combinação de acções: (1) 9 Consultores de Engenharia, Projectos e Planeamento, Lda Em que: γg - Coeficiente de segurança relativo às acções permanentes, em que este toma o valor de 1,35; SGk - Esforço resultante de uma acção permanente, tomada com o seu valor característico (KN/m2); γq – Coeficiente de segurança relativo às acções variáveis, em que este toma o valor de 1,50; SQk - Esforço resultante de uma acção variável, tomada com o seu valor característico (KN/m2). Tendo desta forma o estagiário um ponto de partida para dar início ao programa. 3.5.1- Pré-dimensionamento da altura das lajes O pré-dimensionamento foi determinado com base nas disposições relativas a elementos estruturais do REBAP, segundo o art. 102.º em que: (2) Onde: h – Espessura da laje (m) – Vão equivalente da viga, em que l é o vão teórico e α um coeficiente cujos valores são retirados do quadro XV do art. 102º, (Quadro 1). Tipo de laje α Simplesmente apoiada, armada numa só direcção 1,0 Duplamente encastrada, armada numa só direcção 0,6 Apoiada num bordo e encastrada no outro, armada numa só direcção 0,8 Em consola (sem rotação no apoio), armada numa só direcção 2,4 Simplesmente apoiada, armada em duas direcções 0,7 Duplamente encastrada, armada em duas direcções 0,5 Quadro 1- Valores do coeficiente α 10 Consultores de Engenharia, Projectos e Planeamento, Lda Tomando assim α o valor de 0,7. η - Coeficiente que, consoante o tipo de aço utilizado, toma os valores indicados no art. 89º. A235 ………………………. η=1,4 A400 ………………………. η=1,0 A500 ………………………. η=0,8 Visto que o aço utilizado é o A400, então η=1,0. 3.5.2- Cobertura a) Acções permanentes (GK) Nas acções permanentes apenas foi determinado o peso do revestimento. Desta forma, uma vez que a cobertura é do tipo telha lusa, foi então considerado 0,50 KN/m2 de revestimento; o valor foi retirado das tabelas técnicas. b) Acções variáveis (QK) Para o valor de sobrecarga adoptado foi de 0,3 KN/m2, segundo o artº 34.2.a) do RSA. Uma vez que a moradia em estudo irá ser implantada no Conselho da Guarda, então a acção mais desfavorável a considerar é a da neve, desta forma esta sobrecarga foi determinada conforme o artº27.1 do RSA, em que: (3) 11 Consultores de Engenharia, Projectos e Planeamento, Lda Onde: μ – Coeficiente que depende da forma da superfície sobre a qual se deposita a neve (anexo II do RSA); S0K – valor característico da carga da neve ao nível do solo (KN/m2); ( ) (4) Onde h é a altitude do local em metros, arredondadas às centenas. Então: h – 864 m, em que arredondado as centenas fica 900 m; ( β=19º ) ANEXO II - RSA { μ=0.907 Para simplificações de cargas, foi adoptado um valor final de acção variável de 2KN/m2. c) Aplicação e solução resultante do programa PAVICER Uma vez determinadas as alturas, cargas permanentes e variáveis das lajes procedeu-se à introdução destes valores no programa. Com base nestes valores o programa escolheu uma laje que suporta as cargas instaladas, tendo em conta o Estado Limite de Utilização e o Estado Limite de Fendilhação, onde este último não pode ultrapassar dos 15 mm. Na tabela 1 estão apresentadas as lajes com as cargas correspondentes calculadas e a solução final dada pelo programa PAVICER. 12 Consultores de Engenharia, Projectos e Planeamento, Lda Cargas Permanentes Laje cober 1 Laje cober 2 Laje cober 3 Laje cober 4 Laje cober 5 Laje cober 6 Laje cober 7 Laje cober 8 Laje cober 9 Laje cober 10 Laje cober 11 Laje cober 12 Laje cober 13 Laje cober 14 Laje cober 15 Laje cober 16 Laje cober 17 Laje cober 18 Cargas Variáveis L (m) h (m) h final(m) P. reves (KN/m2) Neve/Sobrecarga (KN/m2) 6,20 3,13 4,10 5,53 1,70 3,05 5,95 6,42 6,44 6,42 4,61 1,80 6,42 1,48 5,45 1,78 1,30 2,85 0,21 0,10 0,14 0,18 0,06 0,10 0,20 0,21 0,21 0,21 0,15 0,06 0,21 0,05 0,18 0,06 0,04 0,10 0,25 0,15 0,15 0,25 0,15 0,15 0,2 0,25 0,25 0,25 0,2 0,15 0,25 0,15 0,25 0,15 0,25 0,25 0,50 0,50 0,50 0,50 0,50 0,50 0,50 0,50 0,50 0,50 0,50 0,50 0,50 0,50 0,50 0,50 0,50 0,50 2,00 2,00 2,00 2,00 2,00 2,00 2,00 2,00 2,00 2,00 2,00 2,00 2,00 2,00 2,00 2,00 2,00 2,00 Solução Peso Próprio (KN/m2) P3R-BL38*20-25 P3-BL48*12-15 P4-BL48-12-15 P4-BL48*20-25 P2-BL48*12-15 P3-BL48*12-15 P3R-BL23*16-20 P4A-BL38*20-25 P4A-BL38*20-25 P4A-BL38*20-25 P3A-BL48*16-20 P2-BL48*12-15 P4A-BL38*20-25 P2-BL48*12-15 P3A-BL48*20-25 P2-BL48*12-15 P2-BL48*20-25 P2-BL48*20-25 3,21 1,77 1,78 2,91 1,76 1,77 2,63 3,21 3,21 3,21 2,34 1,76 3,21 1,76 2,91 1,76 2,90 6,25 Tabela 1 - Descrição das lajes de cobertura com as cargas e solução correspondente 3.5.3- Piso 1 a) Acções permanentes (GK) O piso 1 é composto por um escritório onde este apenas incide sobre duas lajes, então foi determinado o peso das paredes divisórias para as duas lajes em causa e o revestimento para todas as lajes. Para o revestimento foi considerado 1,50 KN/m2, pois apesar de o piso só ter um escritório, todo o espaço envolvente irá servir de arrumos. Quanto às paredes divisórias, estas foram determinadas em função dos materiais que as constituem, neste caso alvenaria, e da sua espessura. Sendo este peso determinado da seguinte forma: 13 Consultores de Engenharia, Projectos e Planeamento, Lda ( ⁄ ) (5) Em que: γtijolo – peso volúmico do tijolo, foi considerado 15 KN/m3, valor retirado das tabelas técnicas; eparede – espessura da parede em metros; hparede – altura da parede em metros Segundo o artigo 15.º do RSA, o peso das paredes divisórias são afectados, neste caso, em 40% por forma a transformar o peso das paredes em cargas uniformemente distribuídas em toda a laje. Vindo assim o peso das paredes divisórias em KN/m2. b) Acções variáveis A acção variável para este piso é apenas a sobrecarga e segundo o artigo 35.º do RSA, para habitações o valor da sobrecarga é de 2 KN/m2. c) Aplicação e solução resultante do programa PAVICER Conforme foi mencionado anteriormente na alínea c) do ponto 3.5.2, a aplicação e os dados a introduzir no programa são os mesmos mas referentes ao piso 1, desta forma a tabela 3 apresenta as lajes com as cargas correspondentes e as soluções obtidas. 14 Consultores de Engenharia, Projectos e Planeamento, Lda Cargas Permanentes L (m) h (m) 1,55 4,18 2,83 2,4 3,83 5,25 1,58 4,1 5,5 3,78 1,48 5,2 7,35 0,05 0,14 0,09 0,08 0,13 0,18 0,05 0,14 0,18 0,13 0,05 0,17 0,25 Laje 1 Laje 2 Laje 3 Laje 4 Laje 5 Laje 6 Laje 7 Laje 8 Laje 9 Laje 10 Laje 11 Laje 12 Laje 13 Carga Variável h Paredes div Revestimento Sobrecarga final(m) (kN/m2) (kN/m2) (kN/m2) 0,2 0,2 0,15 0,15 0,2 0,2 0,2 0,2 0,25 0,25 0,15 0,2 0,3 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0,54 0,27 0 0 1,5 1,5 1,5 1,5 1,5 1,5 1,5 1,5 1,5 1,5 1,5 1,5 1,5 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 Peso Próprio (kN/m2) 2,33 2,34 1,76 1,76 2,34 2,63 2,33 2,34 3,21 3,63 1,89 2,63 4,19 Designação P2-BL48*16-20 P3-BL48*16-20 P2-BL48*12-15 P2-BL48*12-15 P3-BL48*16-20 P3A-BL23*16-20 P2-BL48*16-20 P3-BL48*16-20 P3A-BL38*20-25 P4-BL23*20-25 P2-BL38*12-15 P3A-BL23*16-20 P3R-BL23*25-30 Tabela 2 - Descrição das lajes do piso 1 com as cargas e solução correspondente 3.5.4-Piso térreo Uma vez que este piso assenta directamente no solo então foi feita uma laje em betão leve com 10cm de altura e com uma camada de regularização em argamassa de 2cm, nesta laje não foi necessário o seu dimensionamento pois assenta directamente no solo, a determinação da altura de betão leve foi aconselhada pelo orientador da empresa. No anexo A estão representados os pormenores das lajes da cobertura e do piso 1. 15 Consultores de Engenharia, Projectos e Planeamento, Lda 3.6- Dimensionamento das vigas Para o dimensionamento das vigas, este foi realizado com a ajuda do programa software CISSE. Deste programa resultam as armaduras longitudinais e transversais necessárias para as vigas resistirem aos esforços instalados. Para se poder dar início ao programa é necessário determinar a altura das vigas e os esforços actuantes sobre estas. Este programa tem como base assegurar o Estado Limite Último e o Estado limite de Fendilhação conforme o REBAP. 3.6.1-Pré-dimensionamento da altura das vigas O pré-dimensionamento foi realizado com base no Eurocódigo 2 NP EN 1992-11 (2010), em que: (6) onde: l – vão da viga (m) d – altura útil da viga (m) 0 – Valor base da relação l/d tirado do quadro do Eurocódigo 2 conforme indicado na tabela 3. { 16 Consultores de Engenharia, Projectos e Planeamento, Lda - Limites de relação vão/altura { ( útil; ) ( ), - Correcção de armadura, visto que o aço a utilizar é A400NR e fazem para a situação extrema onde As,eff=As,cal , então Kσs=1. Sistema estrutural Betão altamente esforçado - vigas (ρ=1,5%) Betão ligeiramente esforçado - lajes (ρ=0,5%) 18 25 23 32 25 35 21 30 7 10 1. Viga simplesmente apoiada, laje simplesmente apoiada armada numa ou em duas direcções 2. Vão externo de uma viga contínua: laje contínua armada numa direcção ou laje armada em duas direcções, contínuas sobre o lado maior 3. Vão interior de uma viga ou de laje armada numa ou em duas direcções 4. Laje apoiada em pilares sem vigas (laje fungiforme) (referencia ao maior vão) 5. Consola Quadro 2 - λ0 Valor base da relação l/d Fincando assim a expressão (6): 17 Consultores de Engenharia, Projectos e Planeamento, Lda 3.6.2-Cobertura a) Cargas actuantes As cargas actuantes das vigas da cobertura são determinadas em função das lajes que nestas descarregam, a forma como descarregam depende da orientação da armadura principal das lajes. Esta orientação encontra-se nos desenhos em anexo, assim como a localização de cada viga. Na tabela 5 estão apresentadas as vigas com os seus respectivos vãos, alturas, cargas e dimensões adoptadas. As vigas designadas por V1 até á V22, são vigas que são comuns para o piso 1 e cobertura. Vigas L (m) d (m) h (m) V1 V2 V3 V4 V5 V6 V7 V8 V9 V10 V11 V12 V13 V14 V15 V16 V17 V18 V19 V20 V21 V22 4,24 4,25 1,48 3,97 3,84 4,07 3,65 3,70 5,00 4,30 2,50 1,58 1,48 4,49 4,48 3,14 3,70 4,55 3,83 3,83 4,18 1,55 0,35 0,35 0,12 0,33 0,32 0,34 0,30 0,31 0,42 0,36 0,21 0,13 0,12 0,37 0,37 0,26 0,31 0,38 0,32 0,32 0,35 0,13 0,38 0,38 0,15 0,36 0,35 0,37 0,33 0,34 0,45 0,39 0,24 0,16 0,15 0,40 0,40 0,29 0,34 0,41 0,35 0,35 0,38 0,16 Dimensões Cargas 0,25*0,45 3,37 3,37 4,10 15,10 18,53 3,42 14,49 14,49 25,73 25,73 25,73 7,29 7,29 4,24 4,24 4,24 8,40 12,88 5,11 5,26 12,29 12,28 18 Consultores de Engenharia, Projectos e Planeamento, Lda V25 V26 V29 V30 V31 V32 V33 V39 V40 V50 V51 V52 V46 V53 V23 V24 V27 V28 V38 V41 V45 V47 V34 V54 V48 V49 V35 V36 V37 V42 V44 V43 3,83 1,00 3,08 3,70 3,14 4,48 3,00 2,40 3,90 3,00 3,70 1,78 5,20 2,40 8,35 1,40 8,35 1,40 8,60 8,60 8,60 8,65 2,10 7,46 3,87 3,77 6,98 1,53 1,04 0,80 1,46 5,05 0,32 0,08 0,26 0,31 0,26 0,37 0,25 0,20 0,33 0,25 0,31 0,15 0,43 0,20 0,70 0,12 0,70 0,12 0,72 0,72 0,72 0,72 0,18 0,62 0,32 0,31 0,58 0,13 0,09 0,07 0,12 0,42 0,35 0,11 0,29 0,34 0,29 0,40 0,28 0,23 0,36 0,28 0,34 0,18 0,46 0,23 0,73 0,15 0,73 0,15 0,75 0,75 0,75 0,75 0,21 0,65 0,35 0,34 0,61 0,16 0,12 0,10 0,15 0,45 0,25*0,40 0,25*0,35 0,25*0,50 0,25*0,25 0,25*0,75 0,25*0,75 0,25*0,35 0,25*0,65 0,25*0,20 0,25*0,50 6,42 6,42 9,54 9,54 9,54 9,54 9,54 11,03 11,03 9,50 9,50 9,50 6,98 15,98 14,62 6,56 8,22 6,56 10,52 13,55 13,55 4,51 5,61 5,56 10,15 10,15 12,44 4,58 3,53 12,93 20,61 8,02 Tabela 3 - Descrição das características das vigas da cobertura b) Aplicação e solução resultante do programa CISSE Uma vez determinadas as cargas actuantes das vigas procedeu-se à introdução destas no CISSE. Este software determina as armaduras longitudinais e transversais nas vigas tendo em conta o Estado Limite de Utilização e o Estado Limite de Fendilhação. No anexo A estão representadas as soluções estruturais resultantes de todas a vigas. 19 Consultores de Engenharia, Projectos e Planeamento, Lda 3.6.3-Piso 1 a) Cargas actuantes As cargas actuantes das vigas do piso são determinadas em função das lajes que nestas descarregam como já foi referido na alínea a) do ponto 3.6.2, neste piso as vigas que se encontram nas fachadas também absorvem as cargas das lajes da cobertura. Na tabela 6 estão apresentadas as vigas com os seus respectivos vãos, alturas, cargas e dimensões adoptadas. Neste piso as dimensões adoptadas para as vigas estão em função da localização desta, pois as vigas que se encontram nas paredes interiores têm com base 0,20 m e as vigas que se encontram nas paredes exteriores têm como base 0,25 m, as alturas vêm em função do seu pré-dimensionamento. Vigas V23 hab. V24 hab. V25 hab. V26 hab. V27 hab. V28 hab. V29 hab. V30 hab. V31 hab. V32 hab. V34 hab. V36 hab. V33 hab. V38 hab. V39 hab. V42 hab. V43 hab. V44 hab. V35 hab. V37 hab. V40 hab. V41 hab. L (m) 4,55 3,70 2,63 2,97 2,50 5,20 1,58 2,83 2,90 2,53 1,93 0,48 2,40 1,43 2,83 2,20 3,67 4,35 2,90 2,53 6,80 5,30 d (m) 0,38 0,31 0,22 0,25 0,21 0,43 0,13 0,24 0,24 0,21 0,16 0,04 0,20 0,12 0,24 0,18 0,31 0,36 0,24 0,21 0,57 0,44 h (m) 0,41 0,34 0,25 0,28 0,24 0,46 0,16 0,27 0,27 0,24 0,19 0,07 0,23 0,15 0,27 0,21 0,34 0,39 0,27 0,24 0,60 0,47 Dimensões Cargas 6,70 0,25*0,45 6,70 0,25*0,30 13,62 13,62 0,25*0,25 9,18 0,25*0,50 4,47 0,25*0,25 20,06 6,65 4,89 7,00 0,20*0,25 1,76 1,76 2,49 5,12 0,20*0,30 6,24 19,03 22,24 0,25*0,45 22,24 6,90 9,02 0,25*0,60 21,81 15,61 20 Consultores de Engenharia, Projectos e Planeamento, Lda V45 hab. 3,14 0,26 0,29 V46 hab. 4,48 0,37 0,403 V47 hab. 4,49 0,37 0,404 14,38 0,25*0,45 14,38 14,38 Tabela 4 - Descrição das características das vigas do Piso 1 b) Aplicação e solução resultante do programa CISSE A aplicação do programa foi análoga ao ponto 3.6.2 na alínea b), assim como a sua solução estrutural também está representada em anexo nas peças desenhadas. 3.7- Dimensionamento dos pilares No dimensionamento dos pilares, este também foi realizado com a ajuda de um programa de software desenvolvido pelo orientador da empresa. Deste software resultam as armaduras longitudinais e transversais necessárias para os pilares resistirem aos esforços instalados. Para se poder dar início ao programa foi necessário determinar as dimensões dos pilares e os esforços actuantes sobre estes. Este programa tem como base assegurar o Estado Limite Último e o Estado limite de Fendilhação conforme o REBAP. 3.7.1- Pré-dimensionamento das dimensões dos pilares Para as dimensões dos pilares teve-se em conta a arquitectura da habitação tentando-se uniformizar o mais possível as dimensões destes. Desta forma resultam três tipos de pilares diferentes: 25x25 cm, para todos os pilares exteriores e a maior parte dos interiores; 20x20 cm para dois pilares interiores, pois a sua localização não permitia pilares de 25x25 cm; 21 Consultores de Engenharia, Projectos e Planeamento, Lda 35x15 cm num pilar interior, esta dimensão deve-se ao facto de o pilar em estudo estar numa parede divisória de 15cm. Segundo o art. 120.º do RSA as dimensões mínimas para um pilar são de 20 cm, porém podem ser reduzidas para 15cm desde que um dos lados mantenha o mínimo de 20cm, desta forma temos as dimensões mínimas para os pilares em estudo asseguradas. 3.7.2- Cargas actuantes No que diz respeito às cargas actuantes para os pilares, estas foram determinadas em função das vigas e lajes que nestes descarregam. Para o seu dimensionamento apenas foram considerados os pilares mais desfavoráveis para cada área de secção diferente. Desta forma na tabela 5 estão representados os três pilares mais desfavoráveis com as suas respectivas dimensões, alturas e cargas actuantes. Pilar Dimensões (m) h (m) Cargas actuantes (KN) Sd final (KN) P26 P31 P45 0,25x0,25 0,2x0,2 0,35x0,15 4,6 4,4 3,15 238,70 36,87 36,40 238,70 200 200 Tabela 5 - Descrição das características dos pilares Para os pilares P31 e P45 a carga final foi aumentada para 200KN pois o mínimo de carga actuante que o software admite é de 200KN. Desta forma já encontramos todos os dados necessários para dar início ao programa. A localização de cada pilar encontra-se em anexo nas peças desenhadas bem como a solução estrutural obtida. 22 Consultores de Engenharia, Projectos e Planeamento, Lda 3.8- Parede Na habitação em estudo foi necessário recorrer à utilização de uma parede em betão armado por forma a suportar as escadas que dão acesso ao 1º piso, visto que estas são em consola. A parede foi dimensionada segundo o art.123.º do REBAP. 3.8.1-Determinação das dimensões da parede As dimensões adoptadas para a parede de betão foram determinadas em função da arquitectura optando-se por uma parede em L. Na figura 7 encontram-se as dimensões escolhidas para a parede. Figura 7- Dimensões adoptadas para a parede de betão 23 Consultores de Engenharia, Projectos e Planeamento, Lda Uma vez que a cobertura imposta pela arquitectura apresenta várias pendentes optou-se então por subir a parede de betão até a cobertura por forma a suportar os esforços instalados das lajes desta. 3.8.2-Dimensionamento das armaduras a) Armaduras verticais O dimensionamento das armaduras verticais foi feito conforme o art. 125.º do REBAP, em que para um aço A400NR a secção total da armadura vertical não pode ser inferior a 0,3% nem superior a 4% da secção da parede e o espaçamento não pode ser superior a duas vezes a espessura desta com o máximo de 30cm. Uma vez que os pilares dimensionados resultaram com armadura ϕ12mm, então para a parede de betão também foi escolhido o varão ϕ12mm, obtendo-se assim: 5ϕ12/m. b) Armaduras horizontais Nas armaduras horizontais estas foram dimensionadas conforme o art.126.º do REBAP, em que para um aço A400NR a secção total da armadura não deve ser inferior a 0,005ba, onde b é a espessura da parede e a a altura. O seu espaçamento não deve ser superior a 30cm. De forma análoga à alínea anterior a escolha dos varões também foi ϕ12mm, traduzindo-se assim 5ϕ12/m. No anexo A encontram-se os pormenores das armaduras da parede de betão. 24 Consultores de Engenharia, Projectos e Planeamento, Lda 3.9- Escadas Conforme a arquitectura imposta, as escadas são compostas por degraus independentes entre si e encastrados na parede de betão armado, o que no ponto de vista da estabilidade os degraus são considerados como consolas. Sendo os degraus todos iguais só se realizou o dimensionamento para um, fazendo a análise análoga para os restantes. O dimensionamento da consola foi realizado com a ajuda do software CISSE e para isso foi necessário determinar as cargas actuantes na consola. 3.9.1- Pré-dimensionamento da altura O pré-dimensionamento da consola foi realizado da forma análoga as lajes aligeiradas inicialmente descritas, utilizado assim a expressão (2) para o prédimensionamento da altura. (2) Para o vão equivalente (li), temos o vão teórico de 0,7m e o coeficiente α toma o valor 2,4. Para o coeficiente η, uma vez que o aço utilizado é A400, então η=1,0. Ficando a expressão: 25 Consultores de Engenharia, Projectos e Planeamento, Lda Uma vez que estamos perante uma consola, as cargas concentradas aplicadas são consideradas relativamente importantes, pois irá ter a utilização de escadas. Obedecendo ao art.102.1.º a espessura da consola não deve ser inferior a 10 cm. Então a altura final da consola é de 10 cm. 3.9.2- Cargas actuantes As cargas actuantes nas escadas subdividem-se em cargas permanentes e cargas vaiáveis. a) Cargas permanentes (GK) Nas cargas permanentes temos o peso próprio da escada e o revestimento. ( ⁄ ) (7) ⁄ Para o revestimento, este foi considerado 1,50 KN/m2. b) Cargas variáveis (QK) Nas cargas variáveis apenas temos a sobrecarga, foi considerado uma sobrecarga de 3,0 KN/m2 conforme o art.37.º do RSA. 26 Consultores de Engenharia, Projectos e Planeamento, Lda 3.9.3- Aplicação e solução do software CISSE Tendo as cargas actuantes sido determinadas podemos dar inicio ao funcionamento do software. O software utilizado dimensiona as armaduras longitudinais e transversais da consola conforme o Estado Limite Último e o Estado Limite de Fendilhação.ϕ Desta forma resulta assim as seguintes armaduras como indica a figura8. Figura 8- Solução de armaduras das escadas 3.10- Fundação No que diz respeito à fundação esta encontra-se em cada pilar da habitação. Uma vez que temos três pilares de dimensões diferentes e uma parede de betão, então deveram ser consideradas quatro fundações diferentes. Quanto ao tipo de fundação optou-se por uma fundação homotética, isto é uma fundação centrada. Estas fundações estão ligadas entre si com vigas de equilíbrio por forma a assegurar os assentamentos de forma equilibrada e uniforme. 27 Consultores de Engenharia, Projectos e Planeamento, Lda Quanto ao dimensionamento, estas foram dimensionadas por um software desenvolvido pelo orientador da empresa, em que as cargas a aplicar na fundação são os esforços vindos do pilar. No anexo A esta representada a fundação com as respectivas dimensões e armaduras. CAPÍTULO IV – Memória descritiva e justificativa da rede de águas e esgotos 4.1- Aspectos gerais O projecto da rede de águas e esgotos foi realizado tendo em consideração o projecto de arquitectura e o projecto de estabilidade. A condicionante principal deste projecto foi a localização dos elementos estruturais da habitação, teve-se também em consideração a estética devido a utilização de acessórios na rede de abastecimento de águas. No anexo A encontra-se o traçado da rede de abastecimento de águas assim como a rede de drenagem de águas residuais e pluviais. 4.2- Rede de abastecimento de água fria e quente 4.2.1- Escolha do material A escolha do material utilizado foi determinada em função da fácil colocação em obra, no conforto dos ocupantes e resolução de eventuais problemas futuros. 28 Consultores de Engenharia, Projectos e Planeamento, Lda Desta forma para a rede de abastecimento de águas frias e quentes foi escolhido o polietileno reticulado, mais conhecido como PEX. Para além de ser o material mais utilizado actualmente, este apresenta uma grande facilidade de montagem em obra, e uma vez que este é manobrável, a utilização de acessórios é muito reduzida. Refira-se que na ligação da rede da via pública para a habitação o material utilizado foi o PPR, bem como na ligação à piscina. 4.2.2- Definição da rede Na definição da rede de abastecimento de águas frias e quentes, teve-se em conta a disposição dos elementos estruturais de maneira a ser possível a contorna-los. Uma vez que o material utilizado dentro da habitação foi o PEX então toda a rede de abastecimento foi feita pelo chão, sendo que na ligação aos equipamentos esta foi projectada com um ângulo superior a 90º. Quanto à rede de água quente esta inicia-se na sala de máquinas, pois é aqui que se encontra a caldeira mural. O traçado da rede de águas quente e fria apresenta-se na figura 9. 29 Consultores de Engenharia, Projectos e Planeamento, Lda Figura 9-rede de água fria e quente 4.2.3- Dimensionamento da rede O dimensionamento da rede de distribuição para o abastecimento foi realizado, respeitando o estipulado na Regulamento Geral de Distribuição de Água e Drenagem de Águas Residuais. Os diâmetros de todas as tubagens foram obtidos em função dos caudais de cálculo, tendo em conta os limites de velocidade de escoamento, perdas de carga e pressões nos dispositivos de utilização em todas as tubagens. 30 Consultores de Engenharia, Projectos e Planeamento, Lda Os caudais de cálculo (Qc) são obtidos em função do caudal acumulado (Qa) afectado por um coeficiente de simultaneidade, pelo anexo V do Regulamento mencionado, em que este varia consoante o caudal acumulado conforme ilustra a figura 10. Figura 10- Caudais de cálculo em função dos caudais acumulados 31 Consultores de Engenharia, Projectos e Planeamento, Lda O caudal acumulado é obtido em função do somatório dos caudais instantâneos (Qins.) atribuídos aos dispositivos de utilização que as tubagens vão ter que alimentar. (8) ∑ Quando estamos perante a situação de o abastecimento de água ser realizado apenas a um só dispositivo, então o seu caudal de cálculo é igual ao caudal acumulado. Os caudais para cada dispositivo estão estipulados pelo regulamento, sendo os seguintes. Equipamentos Lavatório Caudal instantâneo (l/s) 0,10 Lavatório colectivo Bidé Sanita Banheira Chuveiro Lava-louça Máq. Lavar a roupa Máq. Lavar a louça 0,05 0,10 0,10 0,25 0,15 0,20 0,20 0,15 Quadro 3 - Caudais instantâneos para cada equipamento (l/s) Tendo os caudais determinados prossegue-se à escolha dos diâmetros. Na escolha dos diâmetros foi utilizada uma tabela standard tanto para o material PEX como para o material PPR. Nesta tabela encontra-se já as respectivas velocidades máximas que o diâmetro em estudo atinge. Esta velocidade máxima é de 1,5m/s visto ser a velocidade máxima de conforto para as tubagens. Para uma rectificação do diâmetro escolhido foi determinado o diâmetro mínimo para o respectivo caudal de cálculo, sendo que este foi determinado pela seguinte expressão empírica. √ ( ) (9) 32 Consultores de Engenharia, Projectos e Planeamento, Lda DN (mm) DN int (mm) Qmáx (l/s) (v=1,5m/s) 12 16 20 25 32 40 50 63 75 90 110 8 12 15,8 20 25,6 32 40 50,6 60,4 72,6 88,8 0,08 0,17 0,29 0,47 0,77 1,21 1,88 3,02 4,3 6,21 9,29 Tabela 6 - Tubo Polietileno Reticulado (classe 1,25) DN (mm) DN int (mm) Qmáx (l/s) (v=1,5m/s) 16 20 25 32 40 50 63 75 90 10 12,60 16,00 20,40 25,60 32,00 40,60 48,40 58,20 0,12 0,19 0,30 0,49 0,77 1,21 1,94 2,76 3,99 Tabela 7 - Tubo Polipropileno (classe 2,00) Após a determinação dos diâmetros realizou-se uma correcção das velocidades, uma vez que estas podem ser demasiado próximas do valor máximo. E para isso recorreu-se à seguinte fórmula empírica. (9) ( ) 33 Consultores de Engenharia, Projectos e Planeamento, Lda Uma vez que a rede foi dimensionada com o material PEX, esta necessitou de caixas plásticas à entrada de cada divisão a servir como ilustra a figura 9. É através desta caixa que é feita a distribuição dos caudais para os diferentes dispositivos. Assim sendo os troços escolhidos para o dimensionamento dos caudais estão compreendidos entre as diferentes caixas. a) Dimensionamento da rede de água fria. Caixa 2 Material PEX Equipamentos Caudal Acumulado (l/s) Caudal de Cálculo (l/s) DN (mm) Dint (mm) Velocidade (m/s) Lavatório Bidé Sanita Chuveiro Banheira 0,2 0,10 0,10 0,15 0,25 0,2 0,1 0,1 0,15 0,25 20 20 20 20 20 15,8 15,8 15,8 15,8 15,8 1,02 0,51 0,51 0,77 1,28 Σ= 0,8 Tabela 8 - Abastecimento de água fria da Caixa 2 Caixa 4 Material PEX Equipamentos Caudal Acumulado (l/s) Caudal de Cálculo (l/s) DN (mm) Dint (mm) Velocidade (m/s) Lavatório Sanita Chuveiro Caixa 4 - Caixa 2 0,10 0,10 0,15 0,80 0,1 0,1 0,15 0,49 20 20 20 32 15,8 15,8 15,8 25,6 0,51 0,51 0,77 0,95 Σ= 1,15 Tabela 9 - Abastecimento de água fria da Caixa 4 34 Consultores de Engenharia, Projectos e Planeamento, Lda Caixa 5 Equipamentos Lava louça Máq. Lavar roupa Máq. Lavar louça Caldeira Σ= Material PEX Caudal Acumulado (l/s) Caudal de Cálculo (l/s) DN (mm) Dint (mm) Velocidade (m/s) 0,20 0,2 20 15,8 1,02 0,20 0,2 20 15,8 1,02 0,15 0,15 20 15,8 0,77 1,40 0,65 32 25,6 1,26 1,95 Tabela 10 - Abastecimento de água fria da Caixa 5 Caixa 3 Material PEX Equipamentos Caudal Acumulado (l/s) Caudal de Cálculo (l/s) DN (mm) Dint (mm) Velocidade (m/s) Lavatório Sanita Chuveiro Caixa 5 - Caixa 3 Garagem 0,10 0,10 0,15 1,95 0,45 0,1 0,1 0,15 0,77 0,45 20 20 20 40 25 15,8 15,8 15,8 32 20 0,51 0,51 0,77 0,96 1,43 Σ= 2,75 Tabela 11 - Abastecimento de água fria da Caixa 3 Caixa 1 Material PEX Equipamentos Caudal Acumulado (l/s) Caudal de Cálculo (l/s) DN (mm) Dint (mm) Velocidade (m/s) Caixa 1 - Caixa 3 Caixa 1 - Caixa 4 2,75 1,15 0,92 0,59 40 32 32 25,6 1,14 1,14 Σ= 3,90 Tabela 12 - Abastecimento de água fria da Caixa 1 35 Consultores de Engenharia, Projectos e Planeamento, Lda Contador Material PPR Equipamentos Caudal Acumulado (l/s) Caudal de Cálculo (l/s) DN (mm) Dint (mm) Velocidade (m/s) Contador - Caixa 1 3,45 1,02 63 40,6 0,78 Contador - Piscina 1,83 1,83 63 40,6 1,41 Σ= 5,28 Tabela 13 - Abastecimento de água fria do Contador Rede Pública Material PPR Equipamentos Caudal Acumulado (l/s) Caudal de Cálculo (l/s) DN (mm) Dint (mm) Velocidade (m/s) Rede Pública Contador 5,28 1,28 63 40,6 0,99 Tabela 14 - Abastecimento de água fria da Rede Pública b) Dimensionamento da rede de água quente Caixa 2 Material PEX Equipamentos Caudal Acumulado (l/s) Caudal de Cálculo (l/s) DN (mm) Dint (mm) Velocidade (m/s) Lavatório Bidé Chuveiro Banheira 0,2 0,10 0,15 0,25 0,2 0,1 0,15 0,25 20 20 20 20 15,8 15,8 15,8 15,8 1,02 0,51 0,77 1,28 Σ= 0,7 Tabela 15 - Abastecimento de água quente da Caixa 2 36 Consultores de Engenharia, Projectos e Planeamento, Lda Caixa 4 Material PEX Equipamentos Caudal Acumulado (l/s) Caudal de Cálculo (l/s) DN (mm) Dint (mm) Velocidade (m/s) Lavatório Chuveiro Caixa 4 - Caixa 2 0,10 0,15 0,70 0,1 0,15 0,46 20 20 25 15,8 15,8 20 0,51 0,77 1,45 Σ= 0,95 Tabela 16 - Abastecimento de água quente da Caixa 4 Caixa 3 Material PEX Equipamentos Caudal Acumulado (l/s) Caudal de Cálculo (l/s) DN (mm) Dint (mm) Velocidade (m/s) Lavatório Chuveiro 0,10 0,15 0,1 0,15 20 20 15,8 15,8 0,51 0,77 Σ= 0,25 Tabela 17 - Abastecimento de água quente da Caixa 3 Caixa 5 Material PEX Equipamentos Caudal Acumulado (l/s) Caudal de Cálculo (l/s) DN (mm) Dint (mm) Velocidade (m/s) Lava louça Caixa 5 - Caldeira Caixa 5 - Caixa 4 Caixa 5 - Caixa 3 0,20 1,40 0,95 0,25 0,2 0,65 0,53 0,27 20 32 32 20 15,8 25,6 25,6 15,8 1,02 1,26 1,03 1,37 Σ= 2,80 Tabela 18 - Abastecimento de água quente da Caixa 5 37 Consultores de Engenharia, Projectos e Planeamento, Lda 4.3- Rede de drenagem de esgotos domésticos 4.3.1- Escolha do material No que diz respeito à rede de esgotos domésticos o material escolhido foi o PVC da classe 0,4, pois este apresenta boas características na tensão de segurança, condutibilidade térmica, coeficiente de dilatação linear e uma baixa detioração face aos esgotos produzidos. As caixas de visita e a fossa séptica são feitas em blocos maciços de betão, dispondo de ensoleiramento e tampa de betão armado. 4.3.2- Definição da rede Na definição da rede de esgotos teve que se ter conta que devido à localização da habitação, esta não usufruía de rede de esgotos públicos, pelo que se teve de dimensionar uma fossa séptica. Então o traçado desta rede teve que ter em conta a localização da fossa, uma vez que esta tinha que se encontrar na cota mais baixa do terreno devido ao escoamento ser feito por gravidade. Assim sendo o traçado da rede de esgotos domésticos foi realizado como ilustra a figura 11. 38 Consultores de Engenharia, Projectos e Planeamento, Lda Figura 11- Rede de esgotos domésticos 4.3.3- Dimensionamento da rede O dimensionamento da rede de drenagem foi realizado, respeitando o estipulado na Regulamento Geral de Distribuição de Água e Drenagem de Águas Residuais. Os diâmetros de todas as tubagens foram obtidos em função dos caudais de cálculo, tendo em conta o tipo de escoamento, ventilação e inclinação. Os caudais acumulados (Qa) são obtidos em função do somatório dos caudais instantâneos (Qins) atribuídos a cada dispositivo, que por sua vez vai-se obter os caudais de cálculo (Qc) dos ramais de descarga individuais, colectivos e colectores. A obtenção dos caudais e diâmetros correspondentes a cada dispositivo são dados retirados do anexo XIV do regulamento mencionado, nos quadros 4 e 5 estão mencionados os caudais instantâneos de cada dispositivo bem como os seus diâmetros respectivamente: 39 Consultores de Engenharia, Projectos e Planeamento, Lda Aparelho Caudal (litros/minuto) Bacia retrete 90 Banheira 60 Bidé 30 Chuveiro 30 Lavatório 30 Lavatório duplo 60 Máq. lavar louça 60 Máq. lavar a roupa 60 Lava-louça 30 Quadro 4 - Caudais instantâneos de cada dispositivo sanitário Diâmetro recomendado Aparelho Diâmetro mínimo (mm) Bacia retrete 75 90 Banheira 38 40-50 Bidé 32 40 Chuveiro 38 40 Lavatório 32 40 Lavatório duplo 38 50 Máq. lavar louça 38 50 Máq. lavar a roupa 38 50 Lava-louça 38 50 (mm) Quadro 5 - Diâmetros mínimos e recomendados para cada dispositivo Quanto ao caudal de cálculo este é obtido através da seguinte expressão retirada do regulamento mencionado: (⁄ ) (10) 40 Consultores de Engenharia, Projectos e Planeamento, Lda Desta forma nas tabelas apresentam-se os caudais e diâmetros resultantes da habitação em estudo: Ramais de descarga individuais Tubo P.V.C. Classe0,4 Aparelho Sanitário Q Escoamento (l/min) DN (mm) i (%) Obs. Lavatório Bidé Banheira Chuveiro Sanita Lava-louça Maq. Lavar Louça Maq. Lavar Roupa Lavatório duplo 30 30 60 30 90 30 60 60 60 40 40 40 40 90 50 50 50 50 1 1 1 1 1 1 1 1 1 Esc. Secção Cheia Esc. Secção Cheia Esc. Secção Cheia Esc. Secção Cheia Esc. Secção Cheia Esc. Secção Cheia Esc. Secção Cheia Esc. Secção Cheia Esc. Secção Cheia Tabela 19 - Caudais e diâmetros dos ramais de descarga individuais Ramal de descarga colectivo Tubo P.V.C. Classe 0.4 Ramal Q Acumulado (l/min) Q Cálculo (l/min) DN (mm) i (%) Obs. 90 82 75 1 Esc. 1/2 Secção SP1 - CV1 Tabela 20 - Caudal e diâmetro do ramal de descarga colectivo Rede de colectores prediais Tubo P.V.C. Classe 0.4 Ramal Q Acumulado (l/min) Q Cálculo (l/min) DN (mm) i (%) Obs. CV1 - CV2 CV5 - CV4 CV4 - CV3 CV3 - CV2 CV2 - Fossa Séptica 270 150 300 450 720 147 107 156 193 249 90 90 110 110 110 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 Esc. 1/2 Secção Esc. 1/2 Secção Esc. 1/2 Secção Esc. 1/2 Secção Esc. 1/2 Secção Tabela 21 - Caudais e diâmetros dos colectores prediais 41 Consultores de Engenharia, Projectos e Planeamento, Lda 4.3.4- Dimensionamento da fossa séptica Os efluentes da fossa séptica são do tipo doméstico, provenientes das casas de banho e da cozinha. A fossa séptica foi dimensionada com o auxílio do orientador da empresa respeitando a legislação em vigor. O esgoto deve ser retido na fossa entre dezasseis e quarenta e oito horas e portanto a fossa deve ser dimensionada em conformidade. A expressão 11 indica a capacidade total da fossa séptica por forma a retirarem-se os depósitos em intervalos não superiores a doze meses: () (11) Onde: C – capacidade total da fossa séptica em litros; N- número de habitantes, como a habitação tem tipologia T4 então considerou-se 5 habitantes. Na determinação das dimensões da fossa séptica, esta foi dividida em dois compartimentos. O primeiro compartimento deve ter um comprimento duplo da largura e deve ter uma capacidade igual a dois terços da capacidade total. O segundo compartimento deve ser quadrado e dimensionado de forma a receber cerca de um terço. Os compartimentos formam uma unidade única separada por uma parede divisória. A profundidade do líquido nas fossas não deve ser inferior a 1,2 m. A fossa será constituída em betão do tipo C20/25 e aço S400. 42 Consultores de Engenharia, Projectos e Planeamento, Lda Desta forma obtiveram-se as seguintes dimensões da fossa séptica conforme indica a tabela22. Dimensões Principais (metros) Número de habitantes servidos Capacidade Nominal da fossa 5 2900 Comprimento (metros) 1.º Comp. (C1) 2.º Comp. (C2) 1,6 0,8 Largura (L) Altura de líquido (H) 1 1,2 Tabela 22 - Dimensões da fossa séptica 4.4. Rede de drenagem de águas pluviais 4.4.1- Escolha do material Na escolha do material para as caleiras e tubos de queda das águas pluviais, foi escolhido o PVC, pois este material é o mais económico e eficiente. 4.4.2- Definição da rede Na definição da rede de drenagem das águas pluviais esta é composta por caleiras e tubos de queda. Uma vez que a habitação não possui rede pública de esgotos pluviais, então optou-se drenar os tubos de queda pelo jardim da habitação. Na figura 12 encontra-se o traçado da rede de esgotos pluviais. 43 Consultores de Engenharia, Projectos e Planeamento, Lda Figura 12- Traçado da rede de águas pluviais 4.4.3- Dimensionamento da rede O dimensionamento da rede de drenagem pluvial foi realizado, respeitando o estipulado na Regulamento Geral de Distribuição de Água e Drenagem de Águas Residuais. O dimensionamento das caleiras é dado em função de: Inclinação Área a drenar Intensidade de precipitação Coeficiente de escoamento Os caudais de cálculo são obtidos pela seguinte expressão: (⁄ ) (12) Em que: C – coeficiente de escoamento I – intensidade de precipitação (l/min.m2) A – área a drenar (m2) 44 Consultores de Engenharia, Projectos e Planeamento, Lda O coeficiente I depende da região em que se situa o projecto, neste caso é na cidade da guarda, logo I=2,10 l/min.m2 E uma vez que se trata de um edifício de habitação o coeficiente C é tomado como valor unitário. a) Dimensionamento das caleiras Conforme estipulado no regulamento mencionado a altura da lâmina líquida no interior das caleiras não deve ser ultrapassar 7/10 da altura da sua secção transversal, salvo se for assegurado que, em caso de transbordo, este não se dará para o interior do edifício. (13) ( ) As inclinações devem oscilar entre 2 e 15mm/m, sendo recomendada a adopção de valores entre 5 e 10mm/m, nesta situação optou-se por utilizar uma inclinação de 3mm/m. No dimensionamento destas, foi admito o valor de b (base da caleira) pois só assim se consegue retirar da tabela 23 as restantes dimensões da caleira. Esta tabela foi retirada das tabelas técnicas. 45 Consultores de Engenharia, Projectos e Planeamento, Lda Tabela 23 - Capacidade de escoamento para caleiras de secção rectangular Na tabela 24 encontram-se todas as caleiras com as suas respectivas áreas de contribuição, caudal de cálculo, inclinação e dimensões. Dimensionamento das caleiras Material PVC Caleiras Área de contribuição (m2) Q=CIA (l/min) i (%) b (admitido) ht (m) H (m) Caleira 1 Caleira 2 Caleira 3 Caleira 4 Caleira 5 Caleira 6 Caleira 7 Caleira 8 100,20 20,71 46,97 48,45 40,44 59,18 8,22 87,37 210,42 43,49 98,64 101,75 84,92 124,28 17,26 183,48 0,3 0,3 0,3 0,3 0,3 0,3 0,3 0,3 0,15 0,15 0,15 0,15 0,15 0,15 0,15 0,15 0,07 0,03 0,05 0,05 0,05 0,05 0,03 0,07 0,05 0,02 0,04 0,04 0,04 0,04 0,02 0,05 Tabela 24 - Características das caleiras 46 Consultores de Engenharia, Projectos e Planeamento, Lda b) Dimensionamento dos tubos de queda No dimensionamento dos tubos de queda é contabilizado o caudal que aflui para estes, determinando assim a altura de lâmina liquida e o diâmetro. A determinação da altura da lâmina líquida e do diâmetro são consultados na tabela 25. Esta tabela foi retirada das tabelas técnicas. O diâmetro dos tubos de queda não deverá ser inferior ao maior dos diâmetros dos ramais de descargas que para ele confluem, com um mínimo de 50mm. Na consulta da tabela 25 é também necessário determinar a altura do tubo de queda, após consultar a arquitectura da habitação considerou-se a altura de 3 metros. Tabela 25 - Diâmetros e caudais dos tubos de queda Desta forma na tabela 26 encontram-se todos os tubos de queda com os seus respectivos diâmetros e caudais. Dimensionamento dos tubos de queda Tubos de Caudal de cálculo Comprimento queda (l/min) (m) TQ1 TQ2 TQ3 TQ4 TQ5 210,42 115,85 183,48 40,44 142,13 3 3 3 3 3 Material PVC H (mm) DN (mm) 40 30 40 15 35 75 63 75 63 63 Tabela 26 - Características dos tubos de queda 47 Consultores de Engenharia, Projectos e Planeamento, Lda CAPITULO V – Memória descritiva e justificativa de verificação da conformidade regulamentar com o RCCTE 5.1- Aspectos gerais Para a verificação do RCCTE – Regulamento das Características de Comportamento Térmico dos Edifícios – Decreto-Lei nº 80/2006 de 4 de Abril, na habitação em estudo teve-se em conta o projecto de arquitectura e de estabilidade. Esta verificação consiste em fazer com que a habitação cumpra as limitações impostas às necessidades nominais de energia útil para aquecimento, arrefecimento, produção de água quente sanitária ou correspondentes necessidades nominais globais de energia primária, bem como a verificação dos requisitos mínimos de qualidade térmica do edifício relativos aos coeficientes de transmissão térmica superficiais máximos da envolvente opaca e aos factores solares dos vãos envidraçados horizontais e verticais. Esta verificação é feita através de procedimentos de cálculos padronizados regulamentados pelo RCCTE, foi utilizado um software para determinar a contribuição de sistemas de colectores solares para o aquecimento das águas quentes sanitárias, nomeadamente o SOLTERM. No fim foi determinada a classe energética do edifício. Para se poder preencher as tabelas padronizadas do RCCTE foi necessário identificar os espaços não uteis, determinar as áreas e pé-direito, ventilação natural e mecânica, inércia da habitação e características dos envidraçados. Uma vez determinadas estas qualidades procedeu-se ao preenchimento das folhas de cálculo do RCCTE e por fim determinou-se a classe energética da habitação. 48 Consultores de Engenharia, Projectos e Planeamento, Lda 5.2- Localização e orientações Trata-se de uma moradia unifamiliar situada no concelho da Guarda (Norte) a uma altitude de 865 metros e fora do perímetro urbano. Na figura 13 encontra-se a habitação com o Norte referenciado. Figura 13 – Referenciação do Norte na habitação 49 Consultores de Engenharia, Projectos e Planeamento, Lda Na zona envolvente do edifício não se localizam construções, por este motivo foram adoptados os factores de sombreamento do horizonte propostos no ponto 4.3.3. do Anexo IV do RCCTE (ângulo de horizonte de 20º para a situação de edifícios isolados). No quadro 6 encontram-se suma todas as características da localização da habitação Opção Dados Localidade Devesa – Santana da Azinha Concelho Guarda Zona Norte/Sul Norte Tipo de edifico Moradia Unifamiliar Orientação fundamental NW – NE – SE - SW Número de pisos 2 Tipologia da fracção autónoma T4 Tipo de localização Periferia de zona urbana Altitude do local (m) 865 Observações Definição de zona climática (RCCTE - Anexo III) Rugosidade II (RCCTE Quadro IV.2) Latitude: Coordenadas geodésicas Longitude: Zona abrangida por gás canalizado Não Quadro 6 – Características da localização da habitação 50 Consultores de Engenharia, Projectos e Planeamento, Lda De acordo com o RCCTE, nos quadros 7 8 apresentam-se as zonas climáticas de Inverno e Verão em que se insere o edifício para efeitos de verificação da conformidade regulamentar. Zona climática Quadro I3 Necessidade de correcção pela Não Quadro III.2 2500 Quadro III.1 8 Quadro III.1 90 Quadro III.8 altitude (z> 600m e z ≤ 1000m) Número de Graus- Dia (ºC-dias) III.1 Duração da estação de aquecimento (meses) Energia solar média incidente numa superfície vertical orientada a Sul Gsul (kWh/m2.mês) Quadro 7 – Dados climáticos para o período de aquecimento Zona climática V1 (Região Norte) Quadro III.1 Necessidade de correcção pela altitude Não Quadro III.3 19 Quadro III.9 Valores médios da temperatura do ar exterior θatm (Junho a Setembro) (ºC ) N 200 NE 300 E 420 Intensidade da radiação solar para a estação SE 430 convencional de arrefecimento (Junho a S 380 Setembro) Ir (kWh/m) SW 430 W 420 NW 300 Horiz. 730 Quadro III.9 Quadro 8 – Dados climáticos para o período de arrefecimento 51 Consultores de Engenharia, Projectos e Planeamento, Lda 5.3- Identificação dos espaços não úteis Conforme disposto no regulamento RCCTE os espaços não úteis aplicáveis à habitação em estudo tem-se os arrumos, garagem, lavandaria e o desvão não ventilado sob a cobertura. Estes espaços não são isolados e por isso a sua caracterização é importante na definição do parâmetro Շ, este traduz a redução das perdas térmicas para os locais não aquecidos. Este parâmetro é determinado pela relação entre a área do elemento que separa o local aquecido do local não aquecido (Ai) sobre o elemento que separa o local não aquecido do exterior (Au) conforme indicado na tabela IV.1 do RCCTE. A determinação deste coeficiente é fundamental na verificação dos requisitos mínimos dos elementos da envolvente interior, uma vez que os elementos da envolvente que separam espaços úteis de espaços não úteis com valores de Շ superiores a 0,7 deverão apresentar coeficientes de transmissão térmica inferiores aos valores máximos declarados para a envolvente exterior. No quadro 9 está o valor de Շ determinado para os diferentes espaços não úteis da habitação. Local Ai (m2) Au (m2) Ai/Au Շ Desvão não ventilado 34,346 407,76 0,08 0,8 Garagem 24,06 37,53 0,64 0,8 Lavandaria 5,81 11,34 0,51 0,8 Quadro 9 – Valores de Շ para os espaços não úteis 52 Consultores de Engenharia, Projectos e Planeamento, Lda 5.4- Área útil e pé-direito A área útil do pavimento é considerada a área interior de cada divisão e espaços interiores. O pé-direito livre foi determinado pela média de todos os pés-direitos de todas as divisões, na tabela 27 encontra-se as áreas de todas as divisões da habitação com o seu respectivo pé-direito. No anexo A encontram-se as áreas com os respectivos pés-direitos. Piso 1 COMPARTIMENTOS Hall 1 Sala de estar Sala de jantar Cozinha Hall 2 Quarto 1 WC 1 Vestiário Quarto 2 Quarto 3 WC 2 Quarto 4 WC 3 Corredor Escadas Escritório Totais: Aréa P.D. 5,00 17,79 36,54 25,55 11,33 18,52 4,86 6,96 17,16 17,45 9,04 16,71 5,35 6,12 3,43 2,75 2,75 2,75 2,80 2,85 2,80 2,80 2,80 2,80 2,80 2,85 2,75 2,80 2,80 4,43 201,81 Piso 2 Área x PD 13,75 48,92 100,49 71,54 32,29 51,86 13,61 19,49 48,05 48,86 25,76 45,95 14,98 17,14 15,19 567,88 Aréa P.D. 24,66 24,66 1,80 Área x PD 44,39 44,39 Tabela 27 – Áreas e pé-direito de todas as divisões da habitação 5.5- Equipamento de climatização Quanto aos equipamentos de climatização, estes ainda não tinham sido definidos pelo dono de obra e por isso conforme indica no nº6 do art. 15.º do RCCTE considerouse que o sistema de aquecimento é obtido por resistência eléctrica com uma eficiência de conversão do sistema de aquecimento (ηi) igual a 1 e o factor de conversão (Fpui) é de 0.086 Kgep/Kwh, que o sistema de arrefecimento é uma máquina frigorífica com eficiência de conversão do sistema de arrefecimento (ηv) igual a 3 e o factor de conversão (Fpui) é de 0.29 Kgep/Kwh, e que o sistema de produção de águas quentes sanitárias (AQS) é um termoacumulador eléctrico com menos de 50 mm de isolamento 53 Consultores de Engenharia, Projectos e Planeamento, Lda térmico com eficiência de conversão do sistema de preparação de AQS (ηs) igual a 0,80 e o factor de conversão (Fpui) é de 0.086 Kgep/Kwh. 5.6- Ventilação A ventilação da habitação (Rph) é determinada em função a ventilação natural em conjunto com a ventilação mecânica, na situação em estudo, a habitação não apresenta qualquer tipo de ventilação mecânica, por isso a ventilação total é apenas determinada em função da ventilação natural. 5.6.1- Ventilação natural Para determinar o valor convencional do número de renovações horárias do ar interior (Rph), foi necessário definir previamente diversos aspectos associados à localização e características do edifício, em especial dos envidraçados, dispositivos a eles associados e equipamentos mecânicos de extracção ou insuflação de ar. A fracção autónoma em causa não está em conformidade com a NP 1037-1: Ventilação e evacuação dos produtos da combustão dos locais com aparelhos a gás. Parte 1: Edifícios de habitação. Ventilação natural. Uma vez que não está em conformidade então teve que se determinar vários parâmetros referentes à habitação, no Quadro 10 estão todas as características necessárias para a determinação do Rph. Estes parâmetros foram retirados dos quadros IV.1 e IV.2 do RCCTE. Características gerais da localização Periferia de uma zona urbana Altitude da habitação 865 m Zona de localização do edifício Zona B Rugosidade aerodinâmica do terreno Rugosidade tipo II Altura dos envidraçados da fracção autónoma acima do solo Classe de exposição ao vento das fachadas Existência de aberturas auto-reguladas nas fachadas (admissão de ar) < 10m Exp. 2 Sim Existência de caixas de estore Não Classificação da caixilharia relativamente à Sem classificação 54 Consultores de Engenharia, Projectos e Planeamento, Lda permeabilidade ao ar das caixilharias de acordo com a norma EN-12207 A área de envidraçados excede 15% da área útil de pavimento As portas exteriores do edifício estão bem vedadas Não Sim Quadro 10 – características da habitação Com todas as características determinadas foi então possível determinar que o Rph=0,9 h-1. 5.7- Sistema de produção de água quente sanitária (AQS) Com vista à quantificação da energia útil despendida com o sistema de preparação das águas quentes sanitárias (A.Q.S.), foi considerado um consumo per capita de referência para a água a 60ºC em edifício de habitação de 40 litros /dia pessoa (ver alínea c) do art.14.º do RCCTE) e um aumento de 45ºC para elevar a temperatura da água fria até aos 60ºC (temperatura a considerar das as A.Q.S.). O número de dias de consumo, uma vez que se trata de uma habitação, foi considerado de 365 dias. No quadro 11 apresentam-se as características básicas do sistema de preparação de AQS a considerar para a fracção. 55 Consultores de Engenharia, Projectos e Planeamento, Lda Situação Características Caldeira mural de exaustão natural, para aquecimento central e produção de AQS Sistema de preparação de AQS (mista), com uma potência térmica de 24 kW para aquecimento ambiente e uma eficiência a 30% da carga nominal de 89 %, alimentada a electricidade. Número de ocupantes da fracção 5 Rede bem isolada Sim Espessura do isolamento > 10mm 15 mm Eficiência do sistema de apoio 0,8 Factor de conversão Fpua (Kgep/Kwh) 0.086 Quadro 11 – sistema convencional de preparação de AQS Como sistema complementar recorreu-se ao SOLTERM para uma melhor eficiência. No quadro 12 estão apresentadas as características dos painéis solares resultantes da aplicação do SOLTERM. Características Colectores solares Modelo Solahart M Quantidade 3 módulos Área efectiva 5,58 m2 Localização dos painéis Cobertura Azimute 0º Inclinação 49º Sombreamentos existentes 3º (por defeito) Esolar (Solterm) 2686 kWh Eren (outras fontes renováveis) 0 Quadro 12 – Características do sistema solar de preparação de AQS 56 Consultores de Engenharia, Projectos e Planeamento, Lda 5.8- Inércia da habitação A inércia térmica interior do edifício traduz a capacidade do mesmo para armazenar calor, dependendo fundamentalmente da massa de cada um dos elementos de construção em contacto com o espaço útil da habitação, da localização da camada de isolamento térmico e da eventual presença de revestimentos com uma resistência térmica (R) superior a 0,14 m2 ºC/W. Para determinar a inercia da habitação foi necessário caracterizar a envolvente opaca da habitação, pois para se poder determinar a inércia é necessário saber qual a massa que envolve a habitação. Desta forma foi necessário definir todos os materiais da envolvente opaca. 5.8-1. Caracterização da envolvente opaca No que diz respeito à envolvente opaca da habitação esta subdivide-se em envolvente exterior e envolvente interior. Calculando-se assim a resistência térmica total do elemento (R) e o seu coeficiente de transmissão térmica (U). A resistência térmica total é o somatório das resistências térmicas de cada elemento. ∑ ( ⁄ ) (14) A resistência de cada material é determinada em função da espessura (e) e da sua condutividade térmica (λ). ( ⁄ ) (15) 57 Consultores de Engenharia, Projectos e Planeamento, Lda A condutividade térmica foi consultada no livro publicado pelo LNEC (Coeficientes de Transmissão Térmica de Elementos da Envolvente dos Edifícios, versão actualiza 2006) bem como as resistências de alguns materiais e as resistências do ar em função do seu fluxo. O coeficiente de transmissão térmica é determinado pelo inverso da resistência térmica. ( ⁄ ) (16) A identificação das envolventes na habitação está representada no anexo 3. 5.8-2. Envolvente exterior a) Parede exterior 1 (PE1) Rtotal=3,75 mºC/W UTotal=0,27 W/mºC 58 Consultores de Engenharia, Projectos e Planeamento, Lda Legenda: 1- Reboco de cimento (e=0,02 m; λ=1,3 W/mºC) 2- Alvenaria de tijolo furado (e=0,15 m; R=0,39 mºC/W) 3- Caixa-de-ar (e=0,03 m; R=0,18 mºC/W) 4- Poliestireno expandido extrudido (e=0,10 m; λ=0,034 W/ mºC) 5- Alvenaria de tijolo furado (e=0,11 m; R=0,27 mºC/W) 6- Reboco de estuque (e=0,01 m; λ=0,57 W/mºC) b) Parede exterior 2 (PE2) Rtotal=4,43 mºC/W UTotal=0,23 W/mºC Legenda: 1- Revestimento de granito (e=0,04 m; λ=2,8 W/mºC) 2- Argamassa (e=0,03 m; λ =1,3 W/ mºC) 3- Alvenaria de tijolo furado (e=0,15 m; R=0,39 mºC/W) 4- Caixa-de-ar (e=0,04 m; R=0,18 mºC/W) 5- Reboco de estuque (e=0,01 m; λ=0,57 W/mºC) 6- Poliestireno expandido extrudido (e=0,12 m; λ=0,034 W/ mºC) 59 Consultores de Engenharia, Projectos e Planeamento, Lda c) Parede exterior 3 (PE3) Rtotal=4,45 mºC/W UTotal=0,23 W/mºC Legenda: 1- Revestimento de granito (e=0,04 m; λ=2,8 W/mºC) 2- Argamassa (e=0,04 m; λ =1,3 W/ mºC) 3- Alvenaria de tijolo furado (e=0,15 m; R=0,39 mºC/W) 4- Caixa-de-ar (e=0,10 m; R=0,18 mºC/W) 5- Reboco de estuque (e=0,02 m; λ=0,57 W/mºC) 6- Poliestireno expandido extrudido (e=0,12 m; λ=0,034 W/ mºC) Dentro da envolvente exterior as pontes térmicas planas também entram neste conjunto. Estas pontes térmicas referem-se a transferências de calor nos elementos estruturais da habitação, como as vigas, pilares, lajes e escadas. 60 Consultores de Engenharia, Projectos e Planeamento, Lda d) Ponte térmica plana 1 (Ptpe 1) Esta ponte térmica é relativa ao pilar da parede exterior tipo 1. Rtotal=2,41 mºC/W UTotal=0,42 W/mºC Legenda: 1- Reboco de cimento (e=0,02 m; λ=1,3 W/mºC) 2- Alvenaria de tijolo furado (e=0,07 m; R=0,19 mºC/W) 3- Poliestireno expandido extrudido (e=0,07 m; λ=0,034 W/ mºC) 4- Betão armado (e=0,25 m; λ=2,00 W/mºC) 5- Reboco de estuque (e=0,01 m; λ=0,057 W/ mºC) 61 Consultores de Engenharia, Projectos e Planeamento, Lda e) Ponte térmica plana 2 (Ptpe 2) Esta ponte térmica é relativa ao pilar da parede exterior 2. Rtotal=3,28 mºC/W UTotal=0,31 W/mºC Legenda: 1- Revestimento de granito (e=0,04 m; λ=2,8 W/mºC) 2- Argamassa (e=0,04 m; λ =1,3 W/ mºC) 3- Alvenaria de tijolo furado (e=0,11 m; R=0,27 mºC/W) 4- Poliestireno expandido extrudido (e=0,09 m; λ=0,034 W/ mºC) 5- Betão armado (e=0,25 m; λ=2,00 W/mºC) 6- Reboco de estuque (e=0,01 m; λ=0,57 W/ mºC) 62 Consultores de Engenharia, Projectos e Planeamento, Lda f) Ponte térmica plana 3 (ptpe 3) Ponte térmica plana relativamente à viga tipo 1 na parede exterior 1. Rtotal=2,67 mºC/W UTotal=0,37 W/mºC Legenda: 1- Reboco de cimento (e=0,01 m; λ=1,3 W/mºC) 2- Alvenaria de tijolo furado (e=0,07 m; R=0,19 mºC/W) 3- Poliestireno expandido extrudido (e=0,08 m; λ=0,034 W/ mºC) 4- Betão armado (e=0,25 m; λ=2,00 W/mºC) 5- Reboco de estuque (e=0,01 m; λ=0,57 W/ mºC) 63 Consultores de Engenharia, Projectos e Planeamento, Lda g) Ponte térmica plana 4 (ptpe 4) Ponte térmica plana relativamente à viga tipo 3 da parede exterior 1. Rtotal=2,41 mºC/W UTotal=0,42 W/mºC Legenda: 1- Reboco de cimento (e=0,02 m; λ=1,3 W/mºC) 2- Alvenaria de tijolo furado (e=0,07 m; R=0,19 mºC/W) 3- Poliestireno expandido extrudido (e=0,07 m; λ=0,034 W/ mºC) 4- Betão armado (e=0,25 m; λ=2,00 W/mºC) 5- Reboco de estuque (e=0,01 m; λ=0,57 W/ mºC) 64 Consultores de Engenharia, Projectos e Planeamento, Lda h) Ponte térmica plana 5 (Ptpe5) Ponte térmica plana relativamente à viga tipo 2 na parede exterior 2. Rtotal=2,41 mºC/W UTotal=0,42 W/mºC Legenda: 1- Revestimento de granito (e=0,04 m; λ=2,8 W/mºC) 2- Argamassa (e=0,04 m; λ =1,3 W/ mºC) 3- Alvenaria de tijolo furado (e=0,07 m; R=0,19 mºC/W) 4- Poliestireno expandido extrudido (e=0,12 m; λ=0,034 W/ mºC) 5- Betão armado (e=0,25 m; λ=2,00W/mºC) 6- Reboco de estuque (e=0,02 m; λ=0,57 W/mºC) 65 Consultores de Engenharia, Projectos e Planeamento, Lda i) Ponte térmica plana 6 (Ptpe6) Ponte térmica plana relativamente ao muro maciço em betão armado na parede exterior 1. Rtotal=3,40 mºC/W UTotal=0,29 W/mºC Legenda: 1- Reboco de cimento (e=0,02 m; λ=1,3 W/mºC) 2- Alvenaria de tijolo furado (e=0,11 m; R=0,27 mºC/W) 3- Caixa-de-ar (e=0,03 m; R=0,15 mºC/W) 4- Poliestireno expandido extrudido (e=0,10 m; λ=0,034 W/ mºC) 5- Betão armado (e=0,15 m; λ=2,00 W/mºC) 6- Reboco de estuque (e=0,01 m; λ=0,57 W/ mºC) 66 Consultores de Engenharia, Projectos e Planeamento, Lda j) Cobertura exterior (Lce) Esta cobertura refere-se ao espaço aquecido (escritório) do exterior. Rtotal=3,03 mºC/W UTotal=0,33 W/mºC Legenda: 1- Laje aligeirada (e=0,25 m; λ=2,00 W/mºC) 2- Poliestireno expandido extrudido (e=0,10 m; λ=0,034 W/ mºC) 3- Placas de gesso cartonado (e=0,02 m; R=0,15 mºC/W) 67 Consultores de Engenharia, Projectos e Planeamento, Lda 5.8.3- Envolvente interior a) Parede interior (PI1, PI2 e PI3) Parede interior que divide o espaço útil do local não aquecido como: Garagem, Lavandaria, Desvão não ventilado sobre a cobertura (PI1, PI2 e PI3 respectivamente). Rtotal=3,66 mºC/W UTotal=0,27 W/mºC Legenda: 1- Reboco de estuque (e=0,02 m; λ=0,57 W/mºC) 2- Alvenaria de tijolo furado (e=0,11 m; R=0,27 mºC/W) 3- Poliestireno expandido extrudido (e=0,10 m; λ=0,034 W/ mºC) 4- Caixa-de-ar (e=0,04 m; R=0,15 mºC/W) 68 Consultores de Engenharia, Projectos e Planeamento, Lda b) Pavimento interior 1 (PT1) O pavimento interior 1 corresponde ao pavimento térreo do Hall de entrada, Cozinha e todas as WC. Rtotal=1,25 mºC/W UTotal=0,80 W/mºC Legenda: 1- Mosaico (e=0,04 m; λ=0,69 W/mºC) 2- Camada de regularização em argamassa (e=0,02 m; λ=1,80 mºC/W) 3- Betão leve (e=0,10 m; λ=2,00 W/ mºC) 4- Poliestireno expandido estrudido (e=0,03 m; λ=0,037 mºC/W) 5- Membrana impermeável (e=0.006 m; λ=0,23 mºC/W) 6- Blocos de assentamento (e=0,20 m; λ=1,30 mºC/W) 69 Consultores de Engenharia, Projectos e Planeamento, Lda c) Pavimento interior 2 (PT2) O pavimento interior 2 corresponde ao pavimento térreo dos quartos, sala de estar, sala de jantar e vestuário. Rtotal=1,46 mºC/W UTotal=0,69 W/mºC Legenda: 1- Pavimento em madeira (e=0,04 m; λ=0,15 W/mºC) 2- Camada de regularização em argamassa (e=0,02 m; λ=1,80 mºC/W) 3- Betão leve (e=0,10 m; λ=2,00 W/ mºC) 4- Poliestireno expandido estrudido (e=0,03 m; λ=0,037 mºC/W) 5- Membrana impermeável (e=0.006 m; λ=0,23 mºC/W) 6- Blocos de assentamento (e=0,20 m; λ=1,30 mºC/W) 70 Consultores de Engenharia, Projectos e Planeamento, Lda d) Cobertura interior 1 (Lci 1) Esta cobertura interior divide os espaços aquecidos do desvão não ventilado da cobertura. Rtotal=1,92 mºC/W UTotal=0,52 W/mºC Legenda: 1- Reboco de cimento (e=0,04 m; λ=1,80 W/mºC) 2- Poliestireno expandido extrudido (e=0,06 m; λ=0,037 mºC/W) 3- Laje aligeirada (e=0,20 m; λ=2,00 W/ mºC) 4- Reboco de estuque (e=0,02 m; λ=0,57 mºC/W) 71 Consultores de Engenharia, Projectos e Planeamento, Lda 5.8.4- Determinação das massas Uma vez já identificados todos os materiais, podemos então determinar a massa do elemento. A massa de cada elemento traduz-se na massa volúmica desse material em função da sua espessura. Na determinação das massas foi necessário primeiro identificar a sua localização, pois dependendo da sua localização existem valores máximos a adoptar. Na figura 14 encontra-se representada as diferentes localizações bem como os seus máximos. Figura 14 – Caracterização dos valores máximos da massa em função da sua localização 72 Consultores de Engenharia, Projectos e Planeamento, Lda Nas tabelas seguintes encontram-se a determinação das massas para todas as perdas. Material Reboco de estuque Tijolo XPS Caixa-de-ar Tijolo Reboco de estuque Mint Mt Parede interior 1 PI1-EL1 e (m) Massa(kg/m) 0,015 0,110 0,100 0,04 0,110 1450 0,015 1200 177,50 150,00 e*massa 0,00 0,00 0,00 0,00 159,50 18,00 Tabela 28 – Cálculo da massa para a parede PI 1 Material Reboco de estuque Tijolo XPS Caixa-de-ar Tijolo Reboco de estuque Mint Mt Parede interior 1 PI2-EL1 e (m) Massa(kg/m) 0,015 0,110 0,100 0,04 0,110 1450 0,015 1200 177,50 150,00 e*massa 0,00 0,00 0,00 0,00 159,50 18,00 Tabela 29 – Cálculo da massa para a parede PI 2 Material Reboco de cimento Tijolo XPS Caixa-de-ar Tijolo Reboco de estuque Mint Mt Parede interior 1 PI3-EL1 e (m) Massa(kg/m) 0,015 0,110 0,100 0,04 0,00 0,110 1450 0,015 1200 177,50 150,00 e*massa 0,00 159,50 18,00 Tabela 30 – Cálculo da massa para a parede PI 3 73 Consultores de Engenharia, Projectos e Planeamento, Lda Material Reboco de estuque Tijolo Reboco de estuque Mint Mt Parede interior 1 PI4-EL3 e (m) Massa(kg/m) 0,020 1200 0,110 1450 0,020 1200 103,75 150,00 e*massa 24,00 159,50 24,00 Tabela 31 – Cálculo da massa para a parede PI 4 Material Reboco de cimento Tijolo Caixa-de-ar XPS Tijolo Reboco de estuque Mint Mt Parede exterior 1 PE1-EL1 e (m) Massa(kg/m) 0,02 0,15 0,03 0,1 0,11 1450 0,01 1200 171,500 150,000 e*massa 0,00 0,00 0,00 0,00 159,50 12,00 Tabela 32 – Cálculo da massa da parede PE 1 Material Granito Argamassa Tijolo Caixa-de-ar XPS Tijolo Reboco de estuque Mint Mt Parede exterior 2 PE2-EL1 e (m) Massa(kg/m) 0,04 0,03 0,15 0,04 0,12 0,15 1450,0 0,01 1200 229,500 150,000 e*massa 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 217,50 12,00 Tabela 33 –Cálculo da massa da parede PE 2 74 Consultores de Engenharia, Projectos e Planeamento, Lda Parede exterior 3 PE3-EL1 e (m) Massa(kg/m) 0,04 0,04 0,15 0,1 0,12 0,15 1450,0 0,02 1200 241,500 150,000 Material Granito Argamassa Tijolo Caixa-de-ar XPS Tijolo Reboco de estuque Mint Mt e*massa 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 217,50 24,00 Tabela 34 – Cálculo da massa da parede PE3 Material Reboco de Cimento XPS Laje aligeirada Reboco de estuque Mint Mt Laje Esteira Lci-EL1 e (m) Massa(kg/m) 0,04 0,06 0,20 2400 0,02 1200 504,000 150,000 e*massa 0,00 0,00 480,00 24,00 Tabela 35 – Cálculo da massa da laje de esteira Laje do escritório Lci2-EL3 Material e (m) Pavimento em madeira carvalho 0,04 Reboco de Cimento 0,02 Laje aligeirada 0,20 Reboco de estuque 0,02 Mint Mt Massa(kg/m) 750 2100 2400 1200 576,000 300,000 e*massa 30,00 42,00 480,00 24,00 Tabela 36 – Cálculo da massa da laje do escritório Material Laje aligeirada XPS Gesso Cartonado Mint Mt Cobertura Lce-EL1 e (m) Massa(kg/m) 0,25 0,10 900 0,02 14,400 150,000 e*massa 0,00 0,00 14,40 75 Consultores de Engenharia, Projectos e Planeamento, Lda Tabela 37 – Cálculo da massa da cobertura Pavimento Térreo PT1-EL2 Material e (m) Bloco de assentamento 0,2 Membrana impermeável 0,006 XPS 0,03 Betão leve 0,1 Reboco de cimento 0,02 Ladrilho 0,04 Mint Mt Massa(kg/m) 2400 2100 1600 346,000 150,000 e*massa 0,00 0,00 240,00 42,00 64,00 Tabela 38 – Cálculo da massa do pavimento térreo PT1 Pavimento Térreo PT2 -EL2 Material e (m) Bloco de assentamento 0,2 Membrana impermeável 0,006 XPS 0,03 Betão leve 0,1 Reboco de cimento 0,02 Madeira 0,04 Mint Mt Massa(kg/m) 2400 2100 750 312,000 150,000 e*massa 0,00 0,00 240,00 42,00 30,00 Tabela 39 – Cálculo da massa do pavimento térreo PT 2 Ponte térmica plana (Pilar-Parede ext 1) Ptpe1-EL1 Material e (m) Massa(kg/m) Reboco de cimento 0,02 Tijolo 0,07 XPS 0,07 Betão 0,25 2500 Reboco de estuque 0,01 1200 Mint 637,000 Mt 150,000 e*massa 0,00 0,00 0,00 625,00 12,00 Tabela 40 – Cálculo da massa para a Ptpe 1 76 Consultores de Engenharia, Projectos e Planeamento, Lda Ponte térmica plana (Pilar-Parede ext 2) Ptpe2-EL1 Material e (m) Massa(kg/m) Granito 0,04 Tijolo 0,15 XPS 0,09 Betão 0,25 2500 Reboco de estuque 0,01 1200 Mint 637,000 Mt 150,000 e*massa 0,00 0,00 0,00 625,00 12,00 Tabela 41 – Cálculo da massa para a Ptpe 2 Ponte térmica plana (viga 1-PE1) Ptpe3-EL1 Material e (m) Massa(kg/m) Reboco de cimento 0,02 Tijolo 0,07 XPS 0,08 Betão 0,25 2500 Reboco de estuque 0,01 1200 Mint 637,000 Mt 150,000 e*massa 0,00 0,00 0,00 625,00 12,00 Tabela 42 – Cálculo da massa para a Ptpe 3 Ponte térmica plana (viga 3-PE1) Ptpe4-EL1 Material e (m) Massa(kg/m) Reboco de cimento 0,02 Tijolo 0,07 XPS 0,07 Betão 0,25 2500 Reboco de estuque 0,01 1200 Mint 637,000 Mt 150,000 e*massa 0,00 0,00 0,00 625,00 12,00 Tabela 43 – Calculo da massa para a Ptpe 4 77 Consultores de Engenharia, Projectos e Planeamento, Lda Ponte térmica plana (viga 2-PE2) Ptpe5-EL1 Material e (m) Massa(kg/m) Granito 0,04 Argamassa 0,04 Tijolo 0,07 XPS 0,12 Betão 0,25 2500 Reboco de estuque 0,02 1200 Mint 649,000 Mt 150,000 e*massa 0,00 0,00 0,00 0,00 625,00 24,000 Tabela 44 – Cálculo da massa para a Ptpe 5 Ponte térmica plana (Muro-PE1) Ptpe6_EL1 Material e (m) Massa(kg/m) Reboco de cimento 0,02 Tijolo 0,11 Caixa-de-ar 0,03 XPS 0,1 Betão 0,15 2500 Reboco de estuque 0,01 1200 Mint 387,000 Mt 150,000 e*massa 0,00 0,00 0,00 0,00 375,00 12,00 Tabela 45 – Cálculo da massa para a Ptpe 6 Com as massas todas calculadas calculou-se por fim a inercia térmica da habitação, o cálculo da inercia térmica encontra-se no anexo D. 78 Consultores de Engenharia, Projectos e Planeamento, Lda 5.9- Pontes térmicas lineares 5.9.1- Elementos em contacto com o solo Para as pontes térmicas lineares para elementos em contacto com o solo foi considerado um coeficiente de transmissão térmica linear () de 1,50 para todo o piso da habitação. 5.9.2- Pontes térmicas lineares exteriores Para atender à não unidireccionalidade dos fluxos de calor através dos elementos superficiais referidos nos pontos anteriores, no quadro 13 estão apresentados os valores dos coeficientes de transmissão térmica linear ψ para as situações verificadas na habitação em análise. Coeficiente de transmissão Descrição da configuração Ar Ligação da fachada com Esquema adoptado térmica linear () = 0,80 W/mºC Tabela Ar do RCCTE ep = 0,25m – Espessura da laje pavimentos térreos Isolamento repartido ou isolante na caixa de ar de paredes duplas Dr = 0,70 W/mºC Ligação da fachada com Tabela Dr do RCCTE cobertura inclinada ou ep = 0,25m – Espessura da laje terraço Isolamento da parede dupla localizado na caixa-de-ar Isolamento térmico colocado Na face superiorr da laje 79 Consultores de Engenharia, Projectos e Planeamento, Lda Fr = 0,20 W/mºC Ligação entre duas paredes verticais Tabela Fr do RCCTE Isolamento da parede dupla Parede com espessura ≥30 m localizado na caixa-de-ar = 0,20 W/mºC Hr Ligação da fachada Tabela Hr do RCCTE Admite-se que não haja contacto com padieira, ombreira entre o isolamento térmico e a ou peitoril caixilharia Quadro 13 – Coeficientes de transmissão térmica das pontes térmicas lineares 5.9.3- Pontes térmicas lineares interiores Para atender à não unidireccionalidade dos fluxos de calor através dos elementos superficiais referido anteriormente, são também considerados os valores dos coeficientes de transmissão térmica linear ψ para as situações verificadas no interior da habitação, nomeadamente no que se refere as paredes interiores que confinam com espaços não úteis em que Շ > 0,7. No caso concreto esta situação aplica-se à parede interior descrita acima como PI1, PI2 e PI3. 80 Consultores de Engenharia, Projectos e Planeamento, Lda 5.10- Envidraçados A habitação em estudo possui vários envidraçados, nas figuras 15 e 16 estão apresentados todos os envidraçados da habitação. Figura 15 – Planta identificativa dos envidraçados do rés-do-chão Figura 16 – Planta identificativa dos envidraçados da cobertura 81 Consultores de Engenharia, Projectos e Planeamento, Lda 5.10.1- Principais características dos vãos envidraçados Na identificação dos vãos envidraçados foi necessário definir as suas características quanto ao tipo de vidro, tipo de caixilharia, existência de quadrícula ou não nas superfícies, tipo de oclusão nocturna e o seu coeficiente de transmissão térmica. No quadro 14 encontra-se todas as características dos envidraçados. Identificação/ localização dos Todos os vãos da Vãos (19 e 20) da vãos habitação cobertura Vidro duplo incolor Vidro duplo incolor (4+8+5mm) (4+8+5mm) Caixilharia simples Caixilharia simples metálica metálica Sistema de correr Basculante Não Não 0,65 0,65 Portadas metálicas Sem protecção Baixa permeabilidade Baixa permeabilidade Uw= 2,8W/m2ºC Uw= 2,8W/m2ºC Características dos vidros Características da caixilharia Tipo de abertura da caixilharia Existência de quadrícula nas superfícies envidraçadas Fracção envidraçada Tipo de protecção solar (tipo/posição/cor) Tipo de obstrução ao ar Coeficiente de transmissão térmica Quadro 14 – Características dos envidraçados No anexo C onde apresentam-se individualmente as características dimensionais dos diversos vãos, respectivas orientações (factores de orientação) e factores de obstrução, bem como o cálculo da área efectiva dos vãos. Os elementos em causa serviram de base para o preenchimento das folhas de cálculo FC IV.1e e FC V.1d apresentadas no anexo E. 82 Consultores de Engenharia, Projectos e Planeamento, Lda Para a definição da fracção envidraçada considerada para os envidraçados do edifício (Fg) foram adoptados os valores constantes do Quadro IV.5 do RCCTE. O factor de correcção dos ganhos solares devidos à variação das propriedades do vidro com o ângulo de incidência da radiação solar directa (Fw) assume para os vidros duplos o valor de 0,9 para o cálculo das necessidades nominais de aquecimento, enquanto que para o período de arrefecimento, o factor de correcção Fw assume para vidro duplo os valores do quadro V.3 do RCCTE a seguir indicados, este factor varia em função da orientação dos envidraçados. Orientação N NE/NW E/W SE/SW S Fw 0,80 0,85 0,85 0,85 0,75 Quadro 15 – Factor de correcção Fw para as diferentes orientações 5.11. Preenchimento das folhas de cálculo Após determinadas todas as características, procedeu-se ao preenchimento das folhas de cálculo do RCCTE, pois como o edifício não se encontra em nenhum dos casos indicados no ponto 9 do artigo 2º do Decreto-Lei nº 80/2006 de 4 de Abril, será então verificado o cumprimento dos requisitos energéticos através do preenchimento das fichas 1 a 3 e das folhas de cálculo dos valores das necessidades nominais de energia do edifício Nic, Nvc, Nac e Ntc. Estas folhas de cálculo encontram-se no anexo 3. 5.12. Classe energética Atendendo aos valores obtidos para as necessidades globais anuais nominais específicas de energia primária Ntc e Nt, obteve-se para o edifício em análise a Classe de Eficiência Energética: A. 83 Consultores de Engenharia, Projectos e Planeamento, Lda VI – Conclusões finais No decorrer do estágio surgiram dúvidas que facilmente foram superadas com a ajuda do orientador da empresa. Foi uma fase de pura aprendizagem, é sem dúvida na fase de estágio que somos confrontados com situações reais e que não podemos deixar de as fazer. A nível profissional foi importante a valorização conseguida quanto à responsabilidade depositada. A realização do estágio é sem dúvida uma mais vaila para um futuro próximo no exercício da actividade. 84 A B 18 17 16 1 15 2 14 A 3a 3b 13 4 12 11b 11a B 5 10 9 A B Folha Anexa 2 CALCULO DAS NECESSIDADESNOMINAIS ANUAIS GLOBAIS DE ENERGIA PRIMÁRIA - Ntc Necessidades Nominais de Aquecimento - Nic Eficiência de conversão do sistema de aquecimento - i Factor de conversão Fpu entre energia útil e energia primária Necessidades Nominais de Arrefecimento - Nvc Eficiência de conversão do sistema de arrefecimento - i Factor de conversão Fpu entre energia útil e energia primária Necessidades de Energia para preparação de AQS - Nac Factor de conversão Fpu entre energia útil e energia primária 0,1 x 127,76 / 1 x 0,086 + 0,1 x 6,97 / 3 x 0,29 + 9,23 x 0,086 = 2 (kWh/m ano) (kgep/kWh) 2 (kWh/m ano) (kgep/kWh) 2 (kWh/m ano) (kgep/kWh) 2 Cálculo das necessidades nominais anuais globais de energia primária - Ntc 1,96 (kgep/m ano) Limite máximo das necessidades anuais globais de energia primária - Nt 4,83 (kgep/m ano) 2 Folha Anexa 1 CALCULO DAS NECESSIDADES DE ENERGIA PARA PREPARAÇÃO DE ÁGUA QUENTE SANITÁRIA - Nac Consumo percapita de referência de AQS em edifícios de habitação a 60ºC 40 x Nº de ocupantes (Quadro VI.1) 5 = 200 Consumo médio diário de referência de AQS - MAQS (litros/dia) (litros/dia) x 4187 x Aumento de temperatura necessário para preparar as AQS - DT 45 (ºC) Número anual de dias de consumo de AQS - nd (Quadro VI.2) x 365 (dias) / Energia útil dispendida com sistemas convencionais de preparação de AQS - Qa Eficiência de conversão do sistema de preparação de AQS - s 3600000 = 3820,64 (kWh/ano) / 0,8 = Energia total dispendida com sistemas convencionais de preparação de AQS Contribuição de sistemas de colectores solares para o aquecimento de AQS - Esolar 4775,80 (kWh/ano) 2686 (kWh/ano) Contribuição de quaisquer outras formas de energias renováveis - Eren (kWh/ano) = 2089,80 / Área útil do pavimento - Ap 226,47 = 2 (m ) 2 Necessidades de Energia para preparação de AQS - Nac 9,23 (kWh/m ano) Limite máximo das necessidades de energia para preparação da AQS - Na 26,11 (kWh/m ano) 2 Folha de cálculo FC IV.1a Perdas associadas à envolvente exterior Paredes exteriores Área PE1 PE2 PE3 Ptpe1 Ptpe2 Ptpe3 Ptpe4 Ptpe5 Ptpe6 U (W/m2ºC (W/ºC) 73,44 15,00 2,70 1,46 1,13 16,86 0,54 5,00 2,43 0,27 0,23 0,26 0,42 0,31 0,37 0,42 0,27 0,29 19,83 3,45 0,70 0,61 0,34 6,24 0,22 1,32 0,70 0,00 33,42 TOTAL Pavimentos exteriores Área (m2) U (W/m2ºC TOTAL Coberturas exteriores Área Lce Paredes e Pavimentos em contacto com o Solo LP1 LP2 Pontes Térmicas Lineares Ligações entre: Fachada com os Pavimentos térreos - A Fachada com Pavimentos - B Fachada com Pavimentos intermédios - C Fachada com Cobertura inclinada ou Terraço - D Fachada com Varanda - E Duas Paredes verticais - F Fachada com Caixa de estore - G Fachada com Padieira, Ombreira ou Peitoril - H Outras U·A (m2) U (m2) (W/m2ºC 24,59 0,33 Perímetro B(m) 51,50 150,31 67,36 0,00 0,00 67,69 0,00 27,00 35,40 0,00 (W/ºC) 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 U·A (W/ºC) TOTAL 8,12 0,00 0,00 0,00 0,00 8,12 (W/m ºC) W/ºC) 1,20 1,20 TOTAL 61,80 180,37 0,00 0,00 0,00 0,00 242,17 (W/m ºC) W/ºC) Comp. (m) U·A (W/ºC) 0,80 0,00 0,00 0,70 0,00 0,20 0,20 0,00 TOTAL 53,89 0,00 0,00 47,38 0,00 5,40 7,08 0,00 0,00 113,75 TOTAL 397,46 Folha de cálculo FC IV.1b Perdas associadas à envolvente interior Paredes em contacto com espaços não-úteis ou edifícios adjacentes PI1 PI2 PI3 Área U·A· U (m2) (W/m2ºC (-) (W/ºC) 23,22 5,49 34,35 0,27 0,27 0,27 0,80 0,80 0,80 5,02 1,19 7,42 0,00 0,00 0,00 0,00 13,62 TOTAL Pavimentos sobre espaços não úteis Área (m2) U·A· U (W/m2ºC (-) TOTAL Coberturas interiores (tectos sobre espaços não-úteis) Lci1 Lci2 Área (m2) 209,60 24,66 (-) 0,70 0,70 TOTAL Vãos envidraçados em contacto com espaços não-úteis Área (m2) (-) TOTAL Pontes térmicas (apenas para paredes de separação para espaços não-úteis com 0,7) Comp. B (m) Perdas pela envolvente interior da Fracção Autónoma - Zonas comuns em edifícios com mais de uma Fracção Autónoma; - Edifícios anexos; - Garagens, armazéns, lojas e espaços não-úteis similares; - Sótãos não-habitados. 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 (W/ºC) 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 · (W/m ºC) (W/ºC) Incluir ogrigatóriamente os elementos que separam a Fracção Autónoma dos seguintes espaços: (W/ºC) U·A· U (W/m2ºC 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 U·A· U (W/m2ºC (W/ºC) (-) (W/ºC) TOTAL 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 TOTAL 13,62 Folha de cálculo FC V.1e Ganhos internos Ganhos internos médios (W/m 2) (Quadro IV.3) 4 x 226,47 x 2,928 = 2652,42 Área útil de pavimento (m2) Ganhos internos totais (kWh) Folha de cálculo FC V.1f Ganhos totais na estação de arrefecimento (Verão) Ganhos solares pelos vãos envidraçados exteriores (FC V.1d) 1328,98 (kWh) Ganhos solares pela envolvente opaca exterior (FC V.1c) (kWh) Ganhos internos (FC V.1e) 532,89 + 2652,42 = 4514,29 Ganhos térmicos totais (kWh) (kWh) Folha de cálculo FC V.1g Valor das necessidades nominais de arrefecimento (Nvc) Ganhos térmicos totais (FC V.1f) 4514,29 / 3199,51 = 1,41 Perdas térmicas totais (FC V.1a) Inércia do edifício Forte 1 Factor de utilização dos ganhos solares, 0,65 = 0,35 x 4514,29 = 1578,26 + Ganhos térmicos totais (FC V.1e) Necessidades brutas de arrefecimento Consumo dos ventiladores (se houver, exaustor da cozinha excluído) TOTAL Área útil de pavimento (m2) Necessidades nominais de arrefecimento - Nvc Necessidades nominais de arref. máximas - Nv = 1578,26 / 226,47 = 6,97 16 (kWh) (kWh/ano) (Ev = Pv 240,034 (kWh)) (kWh/ano) 2 (kWh/m ano) 2 (kWh/m ano) Folha de cálculo FC V.1c Ganhos solares pela envolvente opaca POR ORIENTAÇÃO E HORIZONTAL Tipo Parede: PE1 PE1 PE1 PE1 PE1 PE1 PE1 PE2 PE2 PE3 Ptpe1 Ptpe1 Ptpe2 Ptpe2 Ptpe3 Ptpe3 Ptpe3 Ptpe3 Ptpe3 Ptpe3 Ptpe4 Ptpe5 Ptpe5 Ptpe6 Porta Orientação: SE S SW W NW NE N E SE NE S W E SE SE S SW W NW NE SW E SE NW SE SW 3,86 x 0,33 x 0,8 = 1,02 x 430 x 0,04 = 17,53 23,33 x 0,33 x 0,8 = 6,16 x 380 x 0,04 = 93,62 10,41 x 0,33 x 0,8 = 2,75 x 430 x 0,04 = 47,27 22,45 x 0,33 x 0,8 = 5,93 x 420 x 0,04 = 99,57 8,91 x 0,33 x 0,8 = 2,35 x 300 x 0,04 = 28,23 2,59 x 0,33 x 0,8 = 0,68 x 300 x 0,04 = 8,21 1,89 x 0,33 x 0,8 = 0,50 x 200 x 0,04 = 3,99 10,84 x 0,31 x 0,8 = 2,69 x 420 x 0,04 = 45,16 4,16 x 0,31 x 0,8 = 1,03 x 430 x 0,04 = 17,74 2,70 x 0,30 x 0,8 = 0,65 x 300 x 0,04 = 7,78 0,45 x 0,50 x 0,4 = 0,09 x 380 x 0,04 = 1,37 1,01 x 0,50 x 0,4 = 0,20 x 420 x 0,04 = 3,38 0,56 x 0,40 x 0,4 = 0,09 x 420 x 0,04 = 1,51 0,56 x 0,40 x 0,4 = 0,09 x 430 x 0,04 = 1,55 1,10 x 0,50 x 0,4 = 0,22 x 430 x 0,04 = 3,79 5,60 x 0,50 x 0,4 = 1,12 x 380 x 0,04 = 17,03 2,04 x 0,50 x 0,4 = 0,41 x 430 x 0,04 = 7,03 5,19 x 0,50 x 0,4 = 1,04 x 420 x 0,04 = 17,44 2,40 x 0,50 x 0,4 = 0,48 x 300 x 0,04 = 5,76 0,52 x 0,50 x 0,4 = 0,10 x 300 x 0,04 = 1,24 0,54 x 0,50 x 0,4 = 0,11 x 430 x 0,04 = 1,85 2,61 x 0,40 x 0,4 = 0,42 x 420 x 0,04 = 7,02 2,39 x 0,40 x 0,4 = 0,38 x 430 x 0,04 = 6,56 2,43 x 0,43 x 0,4 = 0,42 x 300 x 0,04 = 5,02 1,45 x 2,2 x 0,8 = 2,55 x 430 x 0,04 = 43,89 1,30 x 2,2 x 0,8 = 2,29 x 430 x 0,04 = 39,35 Área A (m2) U (W/m2 ºC) Coeficiente de absorção (Quadro V.5) ·U·A Int. de rad. solar na estação de arrefec. (kWh/m2) (Quadro III.9) Ganhos solares pela envolvente exterior Porta (W/ºC) TOTAL 532,89 (kWh) Folha de cálculo FC V.1d Ganhos solares pelos envidraçados exteriores POR ORIENTAÇÃO E HORIZONTAL Orientação: Tipo de vidro: VD E VD SE VD S VD SW VD W VD NW Hor. ….. ….. ….. ….. ….. ….. ….. ….. ….. ….. x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x = 0,146 = 0,675 = 0,502 = 0,238 = 0,563 = 0,191 = 0,535 = = = = = = = = = = = = x x x x x x x x x x x x x x x x x x x = = = = = = = = = = = = VD Área A (m2) Factor solar do vão envidraçado (1) Fracção envidraçada Fg (Quadro IV.5) Factor de obstrução Fs (2) Factor de selectividade do vidro Fw (Quadro V.3) Área efectiva As (VER ANEXO C) => Int. de rad. solar na estação de arrefec. (kWh/m2) (Quadro III.9) Ganhos solares pela envolvente exterior 420 430 380 430 420 300 730 = = = = = = = 61,32 290,25 190,76 102,34 236,46 57,30 390,55 (1) Para dispositivos de sombreamento móveis considera-se a soma de 30% do factor solar do vidro (Tabela IV.4) e 70% do factor solar do envidraçado com a protecção móvel actuada (Quadro V.4) (2) Para a estação de arrefecimento o factor de obstrução Fs é calculado pelo produto Fo·Ff dos Quadros V.1 e V.2 (m2) TOTAL 1328,98 (kWh) Folha de cálculo FC V.1b Perdas associadas a coberturas e envidraçados exteriores Perdas associadas às coberturas exteriores Coberturas exteriores Lce Perdas associadas aos envidraçados exteriores Envidraçados exteriores Verticais: Horizontais: Área U (m ) (W/m ºC (W/ºC) 24,592 0,33 8,12 TOTAL 8,12 2 2 U·A Área U (m ) (W/m ºC (W/ºC) c/ protecções exteriores 2,8 2,8 7,84 s/ protecções exteriores 2,8 2,8 7,84 TOTAL 15,68 2 2 Nota - O valor de U das coberturas a usar nesta ficha corresponde à situação de Verão. U·A Folha de cálculo FC V.1a Perdas Perdas associadas às paredes exteriores (U·A) (FC IV.1a) Perdas associadas aos pavimentos exteriores (U·A) (FC IV.1a) Perdas associadas às coberturas exteriores (U·A) (FC IV.1a) Perdas associadas aos envidraçados exteriores (U·A) (FC IV.1c) Perdas associadas à renovação de ar (FC IV.1d) Perdas específicas totais 33,42 + (W/ºC) (W/ºC) (Q1a) Temperatura interior de referência Temperatura média do ar exterior na estação de arrefecimento (Quadro III.9) Diferença de temperatura interior-exterior Perdas específicas totais (Q1a) Perdas térmicas totais (Q1b) + 8,12 + 15,68 + 124,90 = 182,12 (W/ºC) (W/ºC) (W/ºC) (W/ºC) 25 (ºC) 19 = 6 x 182,12 x 2,928 = 3199,51 (ºC) (ºC) (W/ºC) (kWh) Folha de cálculo FC IV.1f Valor máximo das necessidades de aquecimento (Ni) FACTOR DE FORMA Das FC IV.1a e 1c: (Áreas) Paredes Exteriores Coberturas Exteriores Pavimentos Exteriores Envidraçados Exteriores m 2 118,54 24,59 5,60 Da FC IV.1b: (Áreas equivalentes A · Paredes Interiores Coberturas Interiores Pavimentos Interiores Envidraçados Interiores 50,44 163,98 Área Total: 363,16 / 612,26 = 0,593 Volume (da (FC IV.1d) FF Graus-Dia no Local (ºC dia) 2900 Ni = 4,5 + 0,0395 GD Ni = 4,5 + (0,021 + 0,037 FF) GD para FF 0,5 para 0,5 < FF 1 Ni = [4,5 + (0,021 + 0,037 FF) GD] (1,2 - 0,2 FF) Ni = 4,05 + 0,06885 GD para 1 < FF 1,5 para FF > 1,5 Nec. Nom. de Aquec. Máximas - Ni 2 (kWh/m ·ano) 129,04 Folha de cálculo FC IV.1e Ganhos úteis na estação de aquecimento (Inverno) Ganhos Solares: Orientação do Tipo vão (simples ou envidraçado duplo) Factor de orientação Factor Solar do vidro Factor de Obstrução Fracção envidraçada A (m ) X(-) g (-) Fs(-) Fg (-) Fw (-) Ae (m ) 1,65 1,65 0,80 0,15 4,80 1,65 0,15 1,65 0,15 0,80 1,65 3,20 0,94 1,65 1,65 0,94 1,65 0,76 3,20 1,00 0,84 0,84 0,84 0,84 0,56 0,84 0,33 0,84 0,84 0,56 0,56 0,56 0,56 0,84 1,00 1,00 0,89 0,89 0,63 0,63 0,63 0,63 0,63 0,63 0,63 0,63 0,63 0,63 0,63 0,63 0,63 0,63 0,63 0,63 0,63 0,63 0,63 0,7 0,7 0,7 0,7 0,7 0,7 0,7 0,7 0,7 0,7 0,7 0,7 0,7 0,7 0,7 0,7 0,7 0,7 0,7 0,90 0,90 0,90 0,90 0,90 0,90 0,90 0,90 0,90 0,90 0,90 0,90 0,90 0,90 0,90 0,90 0,90 0,90 0,90 0,530 0,436 0,128 0,025 0,928 0,216 0,017 0,182 0,017 0,115 0,177 0,343 0,125 0,220 0,436 0,302 0,530 0,230 0,966 Área 2 Factor de Área Efectiva Sel. Angular 2 Fh·Fo·Ff S SE SE SE SE E SW NW SW SW W W W W SW S S S hori. W hori. V. D. V. D. V. D. V. D. V. D. V. D. V. D. V. D. V. D. V. D. V. D. V. D. V. D. V. D. V. D. V. D. V. D. V. D. V. D. 0,81 0,79 0,48 0,49 0,58 0,59 0,34 0,84 0,34 0,43 0,48 0,48 0,60 0,60 0,79 0,81 0,81 0,86 0,86 2 Área Efectiva Total equivalente na orientação SUL (m ) 5,923 x Radiação incidente num envidraçado a Sul (G sul) 2 (kWh/m ·mês) - do Quadro 8 (Anexo III) na Zona: I3 Duração da Estação de Aquecimento 90 x 8 = 4264,6 (meses) Ganhos Solares Brutos (kWh/ano) Ganhos Internos: Ganhos internos médios 4 x 8 x 226,47 x 0,72 = 5217,9 (Quadro IV.3) Duração da Estação de Aquecimento Área Útil de pavimento Ganhos Internos Brutos 2 (W/m ) (meses) 2 (m ) (kWh/ano) Ganhos Totais Úteis: 9482,4 38395,7 Ganhos Solares Brutos + Ganhos Internos Nec. Brutas de Aquecimento (da FC IV.2) Inércia do edifício: Forte Factor de Utilização dos Ganhos Solares 0,247 ( Ganhos Solares Brutos + Ganhos Internos Ganhos Totais Úteis (kWh/ano) 0,998 x 9482,4 = 9462 Folha de cálculo FC IV.1d Perdas associadas à renovação de ar Área Útil de pavimento (Ap) Pé-direito médio Volume interior (V) 2 226,47 x 2,7035077 = (m ) 612,26 (m ) (m) 3 VENTILAÇÃO NATURAL (S ou N) Não (s/c 1, 2 ou 3) SC (S ou N) Não (1, 2, 3 ou 4) 2 Aberturas auto-reguladas ? (S ou N) Sim Área de envidraçados > 15% A p ? (S ou N) Não Portas exteriores bem vedadas ? (S ou N) Sim Cumpre NP 1037-1 ? se SIM: RPH = 0,6 Se NÃO: Classe da Caixilharia Taxa de Renovação Caixas de estore ? Classe de exposição nominal: RPH = 0,9 Ver Quadro IV.1 VENTILAÇÃO MECÂNICA (excluir exaustor de cozinha) Caudal de insuflação 3 Vins - (m /h) Vf = Caudal extraído Diferença entre V ins e Vev Infiltrações Recuperador de Calor Taxa de Renovação nominal 3 Vev - (m /h) 3 (m /h) / (Vx) (volume int) (S ou N) (mínimo: 0,6) 0,6 Taxa de Renovação nominal TOTAL se SIM: = se NÃO: = (RPH) 0 [(Vf + Vx)/ V )] (1 - ) (Ev = Pv 240,03M (kWh)) Consumo de electricidade para os ventiladores Volume V= 612,263 x 0,6 x 0,34 = 124,90 (W/ºC) Folha de cálculo FC IV.2 Cálculo do indicador (Nic) Perdas térmicas associadas a: (W/ºC) Envolvente Exterior (da FC IV.1a) 397,46 Envolvente Interior (da FC IV.1b) 13,62 Vãos Envidraçados (da FC IV.1c) 15,68 Renovação de Ar (da FC IV.1d) 124,90 = Coeficiente Global de Perdas (W/ºC) 551,66 x Graus-Dia no Local (ºC·dia) 2900 x 0,024 = Necessidades Brutas de Aquecimento (kWh/ano) 38396 + Energ. eléctr. necessária aos ventil. (kWh/ano) Ganhos Totais Úteis (da FC IV.1e) (kWh/ano) 9462 = Necessidades de Aquecimento (kWh/ano) 28933 (m2) 226,47 / Área Útil de pavimento = 2 127,76 2 129,04 Nec. Nominais de Aquecimento - Nic (kWh/m ·ano) Nec. Nom. De Aquec. Máximas - Ni (kWh/m ·ano) < DADOS DE BASE Câmara Municipal de: Guarda Tipo de edifício: Moradia unifamiliar (p.e.: Construção de moradia unifamiliar; Reabilitação de apartamento; etc.) Localização: CP: Nº de fracções autónomas: 1 Nº de corpos: 1 Promotor: Fracção autónoma em estudo: Habitação (Nº Letra ou Habitação, Comércio, etc.) Concelho Guarda Altitude 865 Zonas Climáticas: Inverno Verão - Norte/Sul: Norte m I3 V1 (Avaliar eventuais alterações Quadro III.2) (Avaliar eventuais alterações Quadro III.3) Ver ponto 1.1 do anexo III do RCCTE ATENÇÃO: Concelhos de Pombal, Leiria e Alcobaça (podem ser I1 numa faixa de 10km da costa com alteração do valor dos Graus-Dia e Duração da Estação de Aquecimento. Concelhos de Pombal e Santiago do Cacém (podem ser V1 numa faixa de 15 km da costa) com alteração da temperatura exterior de cálculo) e concelho de Alcácer do Sal (pode ser V2 numa faixa de 10 km da costa) Graus-dias: Duração Aquec. Temp. média ext. referência estação arref.Verão: Área útil de pavimento Ap: Pé-Direito Médio (ponderado) Pd: 2900 ºC·dia 8 Meses 19 ºC (Quadro III.9) 226,47 2,70 Radiação incidente num envidraçado a Sul (G sul): 90 Ganhos internos médios: 4 Inércia (FORTE / MÉDIA/FRACA): Coeficiente de absorção das paredes: Coeficiente de absorção das coberturas: Necessidades nominais de arref. máximas - Nv m2 Preencher primeiro ANEXO B m (kWh/m 2·mês) 2 (W/m ) Forte 4,2 Controlo [Quadro 8 (Anexo III)] (Quadro IV.3) Preencher primeiro Anexo D 0,4 0,5 2 16 (kWh/m ano) VENTILAÇÃO VENTILAÇÃO NATURAL Cumpre NP 1037-1 ? (SIM/NÃO) Não (1, 2, 3 ou 4) 2 Se NÃO: Classe de exposição Região A Região B - H med = 0,198694 Preencher primeiro Anexo C Classe da Caixilharia (SC, 1, 2 ou 3) SC (SIM/NÃO) Não Caixas de estore ? Aberturas auto-reguladas ? (SIM/NÃO) RPH : As zonas não pertencentes à região B Açores, Madeira, localidades numa faixa de 5 Km junto à costa ou a uma altitude superior a 600 m Rugosidade I Rugosidade II Rugosidade III - Edifícios no interior de zonas urbanas Edifícios na periferia de zona urbana ou em zona rural Edifícios em zonas muito expostas (sem obstáculos que atenuem o vento) Sim 0,95 Se existirem aberturas de admissão de ar que, para diferenças de pressão entre 20Pa e 200 Pa, não garantam que o caudal não varie mais de 1,5 vezes, os valores do QUADRO IV.1 deverão ser agravados de 0,1. Área de envidraçados > 15% Ap ? (SIM/NÃO) Não Se "SIM" agrava 0,1 Portas exteriores bem vedadas ? (SIM/NÃO) Sim Se "SIM" reduz 0,05 desde que não cumpra NP RPH : 0,9 VENTILAÇÃO MECÂNICA (excluir exaustor de cozinha) Caudal de insuflação: Vins - (m 3/h) Caudal de extracção: Vev - (m 3/h) Potência dos ventiladores: kW Diferença entre Vins e Vev: (m 3/h) Infiltrações: (Vx/V) Recuperador de Calor: RPH / V= RPH se SIM: (SIM/NÃO) Vf = 0,6 Taxa de Renovação nominal: Valor real: RPH : = se NÃO: 0,6 (mínimo: 0,6) =0 [(Vf + Vx)/ V )] (1 - ) Preencher primeiro a Folha FCIV.1c 1037-1 Aenv: 5,60 0,15Ap: 33,9705 Aenv/Ap: 0,024727 PRODUÇÃO DE ÁGUAS QUENTES Nº de ocupantes (Quadro VI.1) 5 Número anual de dias de consumo de AQS - n d (Quadro VI.2) Eficiência de conversão do sistema de preparação de AQS - 365 s 0,8 Contribuição de sistemas de colectores solares para o aquecimento de AQS - E solar 2686 <== Do programa Soltherm Contribuição de quaisquer outras formas de energias renováveis - E ren Factor de conversão Fpu Electricidade: 0,29 Combustíveis sólidos, líquidos e gasosos: Fpu=0,086 Energia para aquecimento: Energia para arrefecimento: 0,086 0,29 Energia para AQS: 0,086 Termoacumulador eléctrico com pelo menos 100mm de isolamento térmico 0,95 Termoacumulador eléctrico com 50 a 100mm de isolamento térmico 0,90 Termoacumulador eléctrico com menos de 50mm de isolamento térmico 0,80 Termoacumulador a gás com pelo menos 100mm de isolamento térmico Termoacumulador a gás com 50 a 100mm de isolamento térmico 0,80 0,75 Termoacumulador a gás com menos de 50mm de isolamento térmico 0,70 Caldeira mural com acum. com pelos menos 100mm de isolamento térmico 0,87 Caldeira mural com acum. com 50 a 100mm de isolamento térmico Caldeira mural com acum. com menos de 50mm de isolamento térmico 0,82 0,65 0,50 Esquentador a gás Eficiência de conversão do sistema de aquecimento Eficiência de conversão do sistema de arrefecimento - 1 i v 3 RESISTÊNCIA ELÉCTRICA CALDEIRA A COMBUSTÍVEL GASOSO CALDEIRA A COMBUSTÍVEL LÍQUIDO CALDEIRA A COMBUSTÍVEL SÓLIDO BOMBA DE CALOR (AQUECIMENTO) BOMBA DE CALOR (ARREFECIMENTO) MÁQUINA FRIGORÍFICA (CICLO DE COMPRESSÃO) MÁQUINA FRIGORÍFICA (CICLO DE ABSORÇÃO) 1 0,87 0,8 0,6 4 3 3 0,8 Folha de cálculo FC IV.1c Perdas associadas aos vãos envidaçados exteriores Vãos envidraçados exteriores Verticais: Horizontais: Área U U·A (m2) (W/m2ºC (W/ºC) c/ protecções exteriores 2,80 2,8 7,84 s/ protecções exteriores 2,8 2,8 7,84 TOTAL 15,68 FICHA Nº 3 REGULAMENTO DAS CARACTERÍSTICAS DE COMPORTAMENTO TÉRMICO DE EDIFÍCIOS (RCCTE) Demontração de Satisfação dos Requisitos Mínimos para a Envolvente de Edifícios (Nos termos da alínea d) do nº 2 do artigo 12º) Edifício Moradia unifamiliar Fracção Autónoma Moradia unifamiliar Inércia térmica Forte a) U máximo Valores máximos regulamentares: Fachadas exteriores Pavimentos exteriores Coberturas exteriores Paredes interiores Pavimentos interiores Coberturas interiores Pontes térmicas b) Factores Solares dos Envidraçados Tipo de protecção solar Tipo de protecção solar Tipo de protecção solar Tipo de protecção solar c) Pontes térmicas planas Soluções adoptadas: W/m2 ºC W/m2 ºC W/m2 ºC W/m2 ºC W/m2 ºC W/m2 ºC W/m2 ºC Valores máximos regulamentares: Valores máximos regulamentares: W/m 2 ºC W/m 2 ºC W/m 2 ºC W/m 2 ºC Soluções adoptadas - Verão: Soluções adoptadas: Juntar pormenores construtivos definidores de todas as situações de potencial ponte térmica: Caixas de estore (se existirem) Ligações entre paredes e vigas Ligações entre paredes e pilares Ligações entre paredes e lajes de pavimento Ligações entre paredes e lajes de cobertura Paredes e pavimentos enterrados Montagem de caixilharia Técnico responsável: Nome 0 Data Jan-00 Assinatura W/m2 ºC W/m2 ºC W/m2 ºC W/m2 ºC W/m2 ºC W/m2 ºC W/m2 ºC W/m2 ºC W/m2 ºC W/m2 ºC W/m2 ºC FICHA Nº 2 REGULAMENTO DAS CARACTERÍSTICAS DE COMPORTAMENTO TÉRMICO DE EDIFÍCIOS LEVANTAMENTO DIMENSIONAL (Nos termos do artigo 12º, nº 2, alínea b)) (PARA UMA ÚNICA FRACÇÃO AUTÓNOMA) (ou para um corpo de um edifício) Edifício/FA Moradia unifamiliar Área útil de pavimento: Fracção: 2 226,47 m Pé-Direito Médio (ponderado): Elementos Correntes da Envolvente Desig. 2,70350775 m Elementos em contacto com o Solo A U (m ) (W/m ºC) 2 Habitação Comp. 2 PAVIMENTOS Sobre exterior (m) (W/m ºC) PAVIMENTOS 67,36 1,50 PAREDES 54,58 0,30 Sobre área não-útil PAREDES Exteriores 2 m Total 0,00 PE1 73,44 0,27 PE2 PE3 15,00 2,70 0,23 0,26 Pontes térmicas Comp. PI1 PI2 PI3 Interiores 23,22 5,49 34,35 0,27 0,27 0,27 (m) (W/m ºC) 67,36 0,80 67,69 0,70 35,40 0,20 27,00 0,20 FACHADA COM PAVIMENTO: Térreo Intermédios Sobre locais não aquec. PONTES TÉRMICAS Ptpe1 PLANAS Ptpe2 Ptpe3 Ptpe4 Ptpe5 Ptpe6 Total ou exteriores 1,46 1,13 16,86 0,54 5,00 2,43 181,60 0,42 0,31 0,37 0,42 0,27 0,29 2 m COBERTURAS Terraço ventilado Sobre área não-útil Cobertura Varanda Caixa de estores Peitoril/padieira LIGAÇÃO ENTRE DUAS PAREDES Desvão não-ventilado Inclinadas FACHADA COM: Lce Lci 24,59 209,60 Total 234,19 0,33 0,52 2 m COEFICIENTE DE ABSORÇÃO PAREDE COBERTURA 0,4 0,5 FICHA Nº 2 (cont.) REGULAMENTO DAS CARACTERÍSTICAS DE COMPORTAMENTO TÉRMICO DE EDIFÍCIOS LEVANTAMENTO DIMENSIONAL (Nos termos do artigo 12º, nº 2, alínea b)) (PARA UMA ÚNICA FRACÇÃO AUTÓNOMA) (ou para um corpo de um edifício) 2 PAREDES ÁREAS (m ) POR ORIENTAÇÃO (descrição sumária e valor U) N NE PE1 PE2 PE3 Ptpe 1 Ptpe 2 Ptpe 3 Ptpe 4 Ptpe 5 Ptpe 6 1,89 2,59 E SE S SW W NW 3,86 4,16 23,33 10,41 22,45 8,91 10,84 2,70 0,45 0,56 0,52 2,61 0,56 1,10 5,60 1,01 2,04 0,54 5,19 2,40 2,39 2,43 VÃOS ENVIDRAÇADOS (especificar incluindo o tipo de protecção solar e valor Sv Env Duplo c/ protecções exteriores ENVIDRAÇADOS HORIZONTAIS: 1,65 7,40 0 m 2 4,24 2,75 7,44 3,96 FICHA Nº 1 REGULAMENTO DAS CARACTERÍSTICAS DE COMPORTAMENTO TÉRMICO DE EDIFÍCIOS (RCCTE) Demonstração da Conformidade Regulamentar para Emissão de Licença ou Autorização de Construção (Nos termos da alínea a) do nº 2 do artigo 12º) Guarda Câmara Municipal de Moradia unifamiliar Edifício Localização Nº de Fracções Autónomas 1 (ou corpos 1 ) Para cada Fracção Autónoma ou corpo, incluir: Ficha 2 - Levantamento Dimensional Ficha 3 - Comprovação de Satisfação dos Requisitos Mínimos Fichas FCIV e FCV (Anexos IV e V do RCCTE) Técnico Responsável: Nome Inscrito na: Ordem dos Arquitectos, com o nº Ordem dos Engenheiros, com o nº os Assoc. Nac. dos Eng. Técnicos, com o nº Data Anexos: 1. Declaração de reconhecimento de capacidade profissional para aplicação do RCCTE, emitida pela Ordem dos Arquitectos, da Ordem dos Engenheiros ou da ANET. 2. Termo de responsabilidade do Técnico Responsável, nos termos do disposto na alínea e) do nº 2 do artigo 12º do RCCTE. 3. Declaração de conformidade regulamentar subscrita por perito qualificado, no âmbito do SCE, nos termos do disposto na alínea f) do nº 2 do artigo 12º do RCCTE. (pag 1 de 2) * Se houver duas ou mais fracções autónomas (FA) exactamente iguais, é suficiente elaborar um único conjunto de Fichas para cada grupo de FA iguais. * Em alternativa, pode ser submetida uma única Ficha 3, comum para todas as Fracções Autónomas de um mesmo edifício, mesmo que haja mais do que uma FA distinta. FICHA Nº 1 (cont.) REGULAMENTO DAS CARACTERÍSTICAS DE COMPORTAMENTO TÉRMICO DE EDIFÍCIOS (RCCTE) Demonstração da Conformidade Regulamentar para Emissão de Licença ou Autorização de Construção (Nos termos da alínea a) do nº 2 do artigo 12º) I3 Zona Climática Graus-dias: 2900 ºC·dia Taxa Ren. Fracção Autónoma Nº (m ) (RPH) Habitação 226,47 0,60 Ap 2 V1 Norte 8 Meses Duração Aquec. Nic 2 Ni 2 Nvc 2 (kWh/m ·ano) (kWh/m ·ano) (kWh/m ·ano) 127,76 129,04 865 m Altitude 6,97 (pag 2 de 2) 19 ºC (Quadro III.9) Temp. Verão Nv 2 Nac 2 (kWh/m ·ano) (kWh/m ·ano) 16,00 9,23 Na 2 Ntc 2 Nt 2 (kWh/m ·ano) (kgep/m ·ano) (kgep/m ·ano) 26,11 1,96 4,83 ANEXO D DETERMINAÇÃO DA INÉRCIA TÉRMICA DO EDIFÍCIO Elemento de construção Massa superficial total (Descrição do elemento) (kg/m2) Paredes da envolvente externa PE1 PE2 PE3 Ptpe1 Ptpe2 Ptpe3 Ptpe4 Ptpe5 Ptpe6 Paredes da envolvente interior PI 1 PI 2 PI 3 Lajes de tecto Lci 1 Lajes de pavimento Laje terrea LT1 Laje terrea LT2 (kg/m2) (kg/m2) (m2) Factor de correcção r 172 230 242 637 637 637 637 649 387 150 150 150 150 150 150 150 150 150 73,44 15,00 2,70 1,46 1,13 16,86 0,54 5,00 2,43 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 10979,28 2250 405 218,25 168,9 2528,55 80,7 749,25 364,5 178 178 178 150 150 150 23,22 5,49 34,35 1,00 1,00 1,00 3482,775 823,125 5152,5 504 150 209,60 1,00 31440 346 312 150 150 5,00 221,47 1,00 1,00 750 33220,5 150 24,66 1,00 3699 104 200 126 109,95 4,01 19,20 1,00 1,00 1,00 11407,67563 799,8354 2409,6 Mint Msi Si Msi·Si·r Obs. (kg) Paredes enterradas Pavimentos enterrados Pavimentos interiores Laje do escritorio Lci 2 Paredes interiores PI4 PI5 PI6 104 200 126 Total da massa superfícial útil (kg): 110929 / Área útil do pavimento Ap: 226,47 (m2) (Indicar Ap na Folha prep.) = Massa superficial útil por m2 de área de pavimento It : Classe de Inércia Térmica: 490 Forte (kg/m2) (Ver Quadro VII.6) (simples ou duplo) V. D. V. D. V. D. V. D. V. D. V. D. V. D. V. D. V. D. V. D. V. D. V. D. V. D. V. D. V. D. V. D. V. D. V. D. V. D. Ref 1 2 3a 3b 4 5 9 10 11a 11b 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 Tipo S SE SE SE SE E SW NW SW SW W W W W SW S S S hori. W hori. Orientação 1,50 1,50 0,40 0,68 2,40 1,50 0,68 1,50 0,68 0,40 1,50 1,60 0,85 1,50 1,50 0,85 1,50 0,60 1,88 1,65 1,65 0,80 0,15 4,80 1,65 0,15 1,65 0,15 0,80 1,65 3,20 0,94 1,65 1,65 0,94 1,65 0,76 3,20 29,09 1,10 1,10 2,00 0,23 2,00 1,10 0,23 1,10 0,23 2,00 1,10 2,00 1,10 1,10 1,10 1,10 1,10 1,27 1,70 Total: Comp. (m) Altura (m) Área (m2) DIMENSÕES Tipo 1 1,65 7,40 4,24 2,75 7,44 1,65 3,96 29,09 Orient. N NE E SE S SW W NW Horiz TOTAIS: 0,00 Tipo 2 0,00 Tipo 3 Totais por tipo de envidraçado 1,00 0,84 0,84 0,84 0,84 0,56 0,84 0,33 0,84 0,84 0,56 0,56 0,56 0,56 0,84 1,00 1,00 0,89 0,89 Factor de orientação m2 m2 1,5 1,5 1,0 1,3 1,0 1,5 1,3 1,5 1,3 1,0 1,5 1,0 1,5 1,5 1,5 1,5 1,5 4,5 5,0 (m) h janela 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 Inv 0 0 38 40 38 47 >60 50 >60 >60 >60 >60 50 50 0 0 0 0 0 Fo 1,00 1,00 0,69 0,67 0,69 0,73 0,49 0,88 0,49 0,49 0,64 0,64 0,71 0,71 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 Inv 1,00 1,00 0,62 0,61 0,62 0,63 0,50 0,75 0,50 0,50 0,55 0,55 0,61 0,61 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 Ver 0 0 >60 51 18 9 >60 >60 >60 0 57 26 13 10 0 0 0 0 0 0 0 >60 51 18 9 >60 >60 >60 0 12 41 13 10 0 0 0 0 0 Ff 1,00 1,00 0,79 0,83 0,95 0,96 0,79 1,00 0,79 1,00 0,74 0,82 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 Inv Envidraçados Horizontais s/ protecções exteriores Tipo de caixilharia Envidraçados Verticais c/ protecções exteriores Ver 0,900 0,880 0,480 0,490 0,580 0,590 0,340 0,840 0,340 0,430 0,400 0,440 0,600 0,600 0,880 0,900 0,900 0,950 0,950 1,000 1,000 0,477 0,500 0,589 0,624 0,385 0,750 0,385 0,385 0,480 0,507 0,598 0,598 1,000 1,000 1,000 1,000 1,000 Ver Fh∙Fo∙Ff Inv Total: U 2,8 2,8 29,09 m 3,96 25,13 Área 0,20 m 2 a) a) a) a) a) b) b) a) Total: N NE E SE S SW W NW Horiz Orientação 0,90 a) 0,90 a) 0,48 0,50 0,59 0,62 0,39 0,82 b) 0,39 0,39 0,48 b) 0,51 0,60 0,60 0,90 a) 0,90 a) 0,90 a) 0,90 a) 0,90 a) 0,81 0,79 0,48 0,49 0,58 0,59 0,34 0,84 0,34 0,43 0,48 0,48 0,60 0,60 0,79 0,81 0,81 0,86 0,86 a) Ver Fs Inv ÁREAS EFECTIVAS POR ORIENTAÇÕES POR PERÍODO DE: 1,00 1,00 0,77 0,82 0,95 0,99 0,77 1,00 0,77 0,77 0,87 0,92 0,98 0,98 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 Altura média das janelas: (b) Limitação de X x Fh x Fo × Ff ≥ 0,27 (a) Limitação de Fo × Ff≤ 0,9 0,90 0,88 0,88 0,88 0,88 0,84 0,88 0,96 0,88 0,88 0,84 0,84 0,84 0,84 0,88 0,90 0,90 0,95 0,95 Fh FACTOR DE OBSTRUÇÃO - Fs ÁREA EFECTIVA DE ENVIDRAÇADOS ORIENTADA A SUL CARACTERÍSTICAS DOS ENVIDRAÇADOS ANEXO C 0 0 0,85 0,85 0,85 0,85 0,85 0,85 0,75 0,85 0,75 0,75 0,85 0,85 0,85 0,85 0,75 0,75 0,75 0,90 0,90 0,90 0,90 0,90 0,90 0,90 0,90 0,90 0,90 0,90 0,90 0,90 0,90 0,90 0,90 0,90 0,90 0,90 0,90 0,90 5,923 0,216 1,517 1,362 0,585 0,865 0,182 1,196 Aquec. 2,850 0,146 0,675 0,502 0,238 0,563 0,191 0,535 Arref. Ae (m2) Ver Inv Fw FACTOR DE SELECTIVIDADE m2 0,7 0,7 0,7 0,7 0,7 0,7 0,7 0,7 0,7 0,7 0,7 0,7 0,7 0,7 0,7 0,7 0,7 0,7 0,7 Fg FRACÇÃO ENVIDRAÇADA 0,63 0,63 0,63 0,63 0,63 0,63 0,63 0,63 0,63 0,63 0,63 0,63 0,63 0,63 0,63 0,63 0,63 0,63 0,63 Inv g┴ Total: 0,24 0,24 0,24 0,24 0,24 0,24 0,24 0,24 0,24 0,24 0,24 0,24 0,24 0,24 0,24 0,24 0,24 0,24 0,24 Ver FACTORES SOLARES 5,923 0,530 0,436 0,128 0,025 0,928 0,216 0,017 0,182 0,017 0,115 0,177 0,343 0,125 0,220 0,436 0,302 0,530 0,230 0,966 Inv 2,85 0,210 0,210 0,054 0,011 0,400 0,146 0,007 0,191 0,007 0,038 0,113 0,230 0,080 0,140 0,186 0,106 0,186 0,103 0,432 Ver Ae (m2) ÁREA EFECTIVA m2 ANEXO B ÁREA DE PAVIMENTO/PÉ-DIREITO COMPARTIMENTOS Hall 1 Sala de estar Sala de jantar Cozinha Hall 2 Quarto 1 WC 1 Vestiário Quarto 2 Quarto 3 WC 2 Quarto 4 WC 3 Corredor Escadas Escritório Piso 1 Piso 2 Aréa P.D. Área x PD 5,00 17,79 36,54 25,55 11,33 18,52 4,86 6,96 17,16 17,45 9,04 16,71 5,35 6,12 3,43 2,75 2,75 2,75 2,80 2,85 2,80 2,80 2,80 2,80 2,80 2,85 2,75 2,80 2,80 4,43 13,75 48,92 100,49 71,54 32,29 51,86 13,61 19,49 48,05 48,86 25,76 45,95 14,98 17,14 15,19 Totais: 201,81 567,88 Piso 3 Aréa P.D. Área x PD 24,66 1,80 44,39 24,66 Área total de pavimento: Pé direito médio: Aréa 44,39 2 226,47 m 2,70 m P.D. Área x PD --------------------------------------------------------------------------------SolTerm 5.0 Licenciado a Formadores do SCE (Módulo RCCTE) Estimativa de desempenho de sistema solar térmico com depósito pressurizado --------------------------------------------------------------------------------Painel --------------------------------------------------------------------------------Modelo de colector: Solahart M Tipo: Plano (3 módulos) 5,58 m² Rendimento óptico: 75,80% Coeficiente de perdas térmicas a1: 2,800 W/m²/K Coeficiente de perdas térmicas a2: 0,023 W/m²/K² Modificador de ângulo a 50°: 0,85 Caudal no grupo painel/permutador: 85,3 l/m² por hora (=0,13 l/s) --------------------------------------------------------------------------------Permutador --------------------------------------------------------------------------------Interno ao depósito, tipo serpentina, com eficácia 75% (factor de penalização: 98%) --------------------------------------------------------------------------------Depósito --------------------------------------------------------------------------------Modelo: 500 l típico Volume: 500 l Área externa: 3,86 m² Material: PVC Posição vertical Deflectores interiores Coeficiente de perdas térmicas: 3,99 W/°C --------------------------------------------------------------------------------Cargas térmicas --------------------------------------------------------------------------------Consumo de água nova, sem recuperação de calor. Temperatura nominal: 45°C Temperatura mínima aceite: °C (Existem válvulas misturadoras.) Jorge e Liliana | Formadores do SCE | 24-08-2011 16:48:20 | 1/3 Perfis de consumo de segunda a sexta (l) ________________________________________________________________________________ hora Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez 01 02 03 04 05 06 07 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 08 35 35 35 35 35 35 35 35 35 35 35 35 09 30 30 30 30 30 30 30 30 30 30 30 30 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 11 12 13 14 15 16 17 18 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 19 30 30 30 30 30 30 30 30 30 30 30 30 20 30 30 30 30 30 30 30 30 30 30 30 30 21 30 30 30 30 30 30 30 30 30 30 30 30 22 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 23 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 24 ________________________________________________________________________________ diário 200 200 200 200 200 200 200 200 200 200 200 200 Perfis de consumo ao fim-de-semana (l) ________________________________________________________________________________ hora Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 11 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 12 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 13 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 14 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 15 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 16 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 17 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 18 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 19 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 20 30 30 30 30 30 30 30 30 30 30 30 30 21 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 22 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 23 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 24 ________________________________________________________________________________ diário 200 200 200 200 200 200 200 200 200 200 200 200 Jorge e Liliana | Formadores do SCE | 24-08-2011 16:48:20 | 2/3 --------------------------------------------------------------------------------Localização, posição e envolvente do sistema --------------------------------------------------------------------------------Concelho de Guarda Latitude 40,6°N (nominal) Longitude 7,3°W (nominal) TRY SNCE 2006 Inclinação do painel: 49° Azimute do painel: 0° Obstruções do horizonte: 3°(por defeito) --------------------------------------------------------------------------------Balanço energético mensal e anual --------------------------------------------------------------------------------Rad.Horiz. Rad.Inclin. Desperdiçado Fornecido Carga Apoio kWh/m² kWh/m² kWh kWh kWh kWh ---------------------------------------------------------------------Janeiro 56 102 , 227 265 38 Fevereiro 73 112 , 220 237 17 Março 113 140 , 245 255 10 Abril 150 155 3, 237 240 3 Maio 187 167 4, 235 235 0 Junho 200 167 16, 213 214 0 Julho 226 195 47, 208 208 0 Agosto 203 200 54, 210 210 0 Setembro 141 166 8, 212 212 0 Outubro 101 142 14, 232 236 4 Novembro 64 111 , 226 246 20 Dezembro 51 96 , 221 264 42 ---------------------------------------------------------------------Anual 1565 1753 147, 2686 2820 134 Fracção solar: 95,2% Produtividade: 481 kWh/[m² colector] --------------------------------------------------------------------------------- Jorge e Liliana | Formadores do SCE | 24-08-2011 16:48:20 | 3/3