te ste sintetizador mooG taurus 3 conseguir colocá-lo na posição desejada, ligá-lo não tem como ser mais fácil. Plugue na energia elétrica (a fonte é universal, então não precisa se preocupar com voltagens de linha ou frequências), plugue um cabo na saída de áudio, ligue e pronto. Se quiser, você também pode conectar MIDI através de conexões In/Out DIN de cinco pinos e entrada USB, além de um gate analógico mais três CVs para controlar o pitch, a frequência de corte do filtro e o volume. No modo normal de operação (que a Moog chama de modo Preset), você pode tocar os pedais conforme esperado e editar patches usando os recursos fornecidos no painel de controle. É bom que o mecanismo do sintetizador seja básico, porque a edição é tipo anos 80, com uma tela de 16 x 2 caracteres e um único gráfico de barras de LED próximo a foot-wheel no lado direito para indicar valores do parâmetro. Falando nas foot-wheels, tem duas dessas, e as duas são iluminadas para o uso uma implementação MIDI razoavelmente completa, ele não tem nenhuma conexão MIDI Thru, embora você possa repetir qualquer MIDI recebido pela porta USB através de conexão DIN de cinco pinos de ‘Saída’. Os dados MIDI de entrada podem ser unidos a quaisquer dados sendo gerados pelo Taurus 3 em si, que, na verdade, é mais útil que um simples Thru. Além disso, você pode empilhar vários Taurus 3 para criar o sintetizador de baixo polifônico mais caro do mundo. Eu não sei por que você pode querer fazer isso, mas a opção existe de qualquer jeito. Você pode até usar o Taurus 3 como um controlador polifônico sensitivo de volume (sim, polifônico!) com um número máximo de 32 níveis de volume. Infelizmente, ele não envia mensagens de pitch bend, embora responda a elas. Ah, sim, e o firmware também pode ser atualizado via MIDI. Selecionar patches no Taurus 3 é um pouco enigmático, mas não mostrou ser um problema, contanto que eu não tropeçasse em palcos escuros. A do lado esquerdo é um controle especial de volume, mas enquanto a equivalente no Taurus não poderia nunca diminuir o volume para zero, a roda do Taurus 3 pode silenciá-lo completamente, o que não é bom, já que você vai controlar (ou controlar mal) com seu pé tamanho 44. Em comparação, a roda do lado direito pode realizar todas as funções e parâmetros. Usá-la para controlar coisas como a profundidade da modulação é útil se você não tiver mão sobrando, e tanto a roda quanto o codificador Value (o botão de edição na seção Master) enviam mensagens CC MIDI correspondentes ao parâmetro em questão, o que significa que você pode usálos para controlar outros instrumentos, e até sequenciar os resultados. Enquanto falamos sobre MIDI, vale a pena notar que, embora o Taurus 3 tenha ao fazê-lo. Em resumo, um Banco utilizado por footswitch permite que você selecione um dos 13 bancos apertando o pedal apropriado (o C (“Dó”) seleciona o banco A, C# seleciona o banco B, e assim por diante) e aí você pode escolher qualquer um dos quatro patches dentro do banco apertando o footswitch adequado. Isso significa que existem 52 memórias no Taurus 3, todas preenchidas com sons de fábrica. Quatro delas são realmente pré-configuradas como presets, mas as outras 48 podem ser gravadas por cima com suas próprias criações, se você quiser. Os últimos quatro footswitches no Taurus 3 fornecem controles para transposição, glide on/off, decay on/off e oitava acima/ normal, os três últimos repetindo os controles do original. Mas eles também têm funções secundárias para permitir que É mais do que apenas som É fácil entender porque os pedais Taurus originais permanecem tão desejáveis. Tem o som, é claro. Mas tão importante quanto, tem a ‘exatidão’ essencial do design, que não coloca obstáculos entre o músico e a performance. Sliders corpulentos e grandes desenhados para obter 36 www.soundonsound.com.br • julho 2010 grande precisão, footswitches colocados longe o suficiente para que você não pise errado em palcos escuros, e pedais fáceis de tocar quando você está se equilibrando em uma perna... todos são fatores importantes que ajudaram a fazer dos pedais Taurus o que eles eram. Um estilo incomum de tocar Os usuários mais famosos dos pedais Taurus estão enraizados no rock progressivo do final dos anos 70: Pink Floyd, Led Zeppelin, e mais significativamente, Mike Rutherford, do Genesis, além de Geddy Lee e Alex Lifeson do Rush. Usuários posteriores incluem Saga, Marillion, Asia e The Police. Mas meu preferido tocando o Taurus era o irmão de Steve Hackett, John, que tocava com os punhos, mais notavelmente em ‘Clocks’ (1979), onde ele usava uma mão para apertar os pedais, enquanto a outra ‘tocava’ o botão de oitava para dar aos pedais um aparente alcance de duas oitavas. você controle o ritmo do LFO, o ritmo do arpejador e deixe notas on/off. Fora do modo Preset, o modo Master dá a você acesso a uma grande variedade de parâmetros avançados como prioridade de nota, modo trigger, quantidades de pitch bend e como o mecanismo do sintetizador Os controles do painel frontal do Taurus, marcados pelas grandes footwheels de volume e controle. responde a edições ‘ao vivo’ feitas a partir do controle footwheel. Existem menus completos para Configuração MIDI, SysEx e vários utilitários do sistema, incluindo a capacidade de restaurar as configurações de fábrica e a rotina de calibragem para as footwheels e os osciladores. O som Já houve inúmeros debates sobre a fonte da qualidade e profundidade sonora do Taurus original, mas agora está tudo bem entendido. Uma parte da resposta foi revelada muitos anos atrás quando alguém explicou que as saídas dos osciladores nas pré-configurações não eram mixadas iguais, permitindo assim a criação de grandes sons fora do tom sem a profundidade do cancelamento de fase (beating) que ocorreria se os volumes estivessem iguais. Outra parte da resposta está no nível do sinal apresentado na entrada do filtro. Isso forçou o filtro, comprimindo o sinal e criando uma distorção suave que aquece o timbre que os guitarristas adoram tanto. Outra