DIOCESE DE LUZ - JUBILEU DO CENTENÁRIO – 1918 -08/07 -2018 Nossa Diocese de Luz foi criada a partir do desejo da Igreja em se fazer presente, de modo eficaz, dinâmico e permanente, “no vasto território do centro-oeste mineiro”, até então pertencente a Mariana, primeira Diocese das Minas Gerais. Somos herdeiros e continuadores desta riquíssima história. Em 8 de julho de 1918, se acendeu a pequena fagulha da nossa (igreja particular/diocese). Hoje, caminhamos para o Jubileu de seu centenário. Dentro desse caminho comemorativo, a criação de uma imagem – logomarca – é um passo necessário, norteador e condutor de bons trabalhos. Uma imagem tem a possibilidade de aglutinar, em si, inúmeros significados e anseios. Traçaremos adiante uma pequena explanação sobre o conjunto simbólico que justifica as escolhas para a elaboração deste trabalho. Explanação que não encerra seu significado, mas que nos convida à contemplação, expressando, o nosso desejo de continuar a caminho e unidos neste tempo jubiloso, como sempre estivemos. A Cruz Centro da nossa fé cristã, aparece no centro do desenho, branca e sem o Crucificado, nos remetendo à sua Ressurreição. A Chama Da base da Cruz, brota o movimento fluido da chama, que aquece e ilumina. Hoje, não só nas limitações próprias da fragilidade humana, mas na força de nosso testemunho, fruto da graça batismal, somos chamados a ser “luz do mundo”. A Diocese traz, em seu nome, esta pequena palavra – LUZ – rica em significados para nossa fé, ponto crucial que nos fez escolher a presença da chama materializada em sua forma, composta por 7 pequenas chamas (número bíblico da perfeição, sete dons do Espírito Santo, sete sacramentos...), relembra a caminhada em busca da plenitude, experimentada desde agora no chão de nossa vida, onde a Cruz foi plantada e que só alcançará a sua completa realização no Reino de Deus. A Casa Comum Dentro da chama, há também, o movimento fluido das águas e das florestas, assim como suas cores, nos remetendo aos nossos rios, São Francisco, Grande e seus afluentes; nossas represas, Furnas e Três Marias; e demais riquezas naturais. Nossa casa comum, a qual o Papa Francisco, em sua encíclica Laudato si, nos exorta a cuidar. As Cores Presentes em diversos matizes recordam ainda as foranias da Diocese. A estrutura pastoral favorece a riqueza da pluralidade de vocações e ministérios eclesiais, para que sejam despertados, acolhidos, formados e fortalecidos no serviço da evangelização. Celebramos um “Centenário de Luz”, abrindo-nos em busca de outro. Desafiados pelos ventos tempestuosos do “mar da vida e da história”, estamos na pequenina barca que é a Igreja, “santa e pecadora”, mas que é sacramento do Reino. Cada um dos batizados e todos nós, em nossas comunidades cristãs, somos esta chama de esperança, alimentada pelo sopro do Espírito Santo. Espalhemos a “centelha da fé, quais raios luminosos que acendam brasas de humanidade sob as cinzas destes tempos desumanos, para que o mundo creia”!