Ministério da Educação Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica IFRJ – Campus Nilópolis Mestrado Profissional em Ensino de Ciências Trabalhando uma unidade de aprendizagem (U. A.) acerca do tema meio ambiente e saúde “Trabalhando uma unidade de aprendizagem (U. A.) acerca do tema meio ambiente e saúde” é uma apostila elaborada como projeto final da dissertação de mestrado do aluno Henri Maximiliano de Assis Mendes, sob a orientação da profª Drª Sheila Pressentin Cardoso. Nilópolis 2010 Trabalhando uma unidade de aprendizagem acerca do meio ambiente e saúde 1 Prezado Educador, Este material de apoio é fruto do trabalho de pesquisa realizado em uma turma da 1ª série do ensino médio de uma escola estadual na Zona Oeste do Rio de Janeiro, durante as aulas de Biologia. É uma apostila que tem o objetivo de apresentar uma proposta de trabalho baseada no construtivismo com atividades diversificadas que vão além da aula tradicional, voltadas para o ensino de ciências acerca do tema meio ambiente e saúde. É um material que serve de apoio e orientação para professores de ciências e de outras áreas, uma vez que as questões ambientais e de saúde não se restringem somente ao programa das ciências biológicas. Como temas transversais que são, podem romper a fronteira entre as diversas disciplinas, permitindo desse modo, um maior diálogo entre os educadores. As atividades que serão apresentadas foram executadas durante o desenvolvimento de uma unidade de aprendizagem composta de cinco etapas: Leitura de texto com debate; uso do questionário para o levantamento das concepções prévias; aula expositiva com debate; uso do vídeo com elaboração de relatório e uso de questionário final. Em todas essas etapas percebemos o interesse e a participação efetiva dos alunos durante as atividades. Boa leitura e bom trabalho! IFRJ – Campus Nilópolis Mestrado Profissional em Ensino de Ciências Henri Maximiliano de Assis Mendes Trabalhando uma unidade de aprendizagem acerca do meio ambiente e saúde 2 ALGUMAS CONSIDERAÇÕES SOBRE SAÚDE E MEIO AMBIENTE Saúde e meio ambiente são inseparáveis, e a manutenção da qualidade de vida das pessoas é diretamente influenciada pelo meio ambiente, determinando quem vai ter boa saúde ou não (THOMAZI, 2008). No Brasil, a lei nº 8.080/90 dispõe sobre as condições para a promoção da saúde, e em seu artigo 2º diz que a saúde é um direito fundamental do ser humano, devendo o estado prover as condições indispensáveis ao seu pleno exercício. Quando falamos em meio ambiente, pensamos em diversos fatores determinantes de uma boa saúde como o saneamento básico, a educação, o transporte, o acesso aos bens e serviços sociais. Em países como o Brasil, a péssima distribuição de renda, o analfabetismo e condições de moradia ainda são um grande problema e influem de forma significativa na saúde das pessoas. Os direitos sociais existem, a promoção de saúde está prevista em lei, mas as ações ainda são insuficientes, dependendo grandemente de uma participação coletiva e de mudanças de atitudes para a superação dos problemas que envolvem as condições de vida das pessoas. A defesa da promoção de saúde está relacionada aos direitos do cidadão, portanto exigem um esforço da sociedade para que as leis não fiquem só no papel. Nesse ponto, a escola é decisiva, pois ela pode promover a obtenção de conhecimentos científicos sobre temas relacionados à saúde pública, favorecendo a consciência sobre o direito à saúde que cada cidadão brasileiro tem numa verdadeira educação para a saúde. IFRJ – Campus Nilópolis Mestrado Profissional em Ensino de Ciências Henri Maximiliano de Assis Mendes Trabalhando uma unidade de aprendizagem acerca do meio ambiente e saúde 3 O CONSTRUTIVISMO E A PRÁTICA DOCENTE O presente trabalho busca apoio na teoria construtivista, onde o conhecimento é derivado da interação do indivíduo com o meio, com o simbólico e com as relações sociais. A idéia construtivista está presente na obra de vários autores como Piaget, Wallon, Vygotsky, Paulo Freire e outros, e, apesar de todos os autores trazerem diferenças em suas bases teóricas, existem semelhanças, como a de considerar o indivíduo como sujeito ativo do seu próprio conhecimento (REZENDE, 2002). Nas últimas décadas, o construtivismo influenciou a prática docente, o ensino de ciências e a educação de forma geral, sempre destacando que a aprendizagem só pode ter sentido quando vai de encontro ao processo de desenvolvimento do conhecimento. Nesse sentido, o respeito pelo aprendiz, sua postura ativa e suas idéias, são pontos importantes do construtivismo educacional, contrariando e sugerindo mudanças no processo de ensinoaprendizagem tradicional, como explicado no quadro seguinte por Rezende (2002). IFRJ – Campus Nilópolis Mestrado Profissional em Ensino de Ciências Henri Maximiliano de Assis Mendes Trabalhando uma unidade de aprendizagem acerca do meio ambiente e saúde Abordagens tradicional e construtivista da aprendizagem ABORDAGEM TRADICIONAL ABORDAGEM CONSTRUTIVISTA Enfoque no professor Enfoque no aluno Enfoque no conteúdo Enfoque na construção individual de significados A mente do aluno funciona como uma “tabula rasa” O aluno é receptor passivo de conhecimento Memorização de conhecimento A aprendizagem é uma construção do aluno sobre conhecimentos prévios Ênfase no controle do aluno sobre sua aprendizagem Habilidades e conhecimento são desenvolvidos no contexto onde serão utilizados IFRJ – Campus Nilópolis Mestrado Profissional em Ensino de Ciências Henri Maximiliano de Assis Mendes 4 Trabalhando uma unidade de aprendizagem acerca do meio ambiente e saúde 5 A UNIDADE DE APRENDIZAGEM COMO PROPOSTA DE TRABALHO A unidade de aprendizagem, também chamada de unidade de aprendizagem (U. A.), é um modo de organização curricular baseado na educação pela pesquisa, voltado para superar o planejamento linear dos currículos e livros didáticos das escolas. Além disso, é também um processo organizado e flexível que leva em conta os interesses e necessidades dos alunos, estimulando a autonomia e a capacidade de argumentação dos mesmos (FRESCHI & RAMOS, 2009). Os temas propostos trabalhados com a turma envolveram o meioambiente e saúde, a saber: dengue, doenças transmitidas pela água e alimentos contaminados (hepatite e cólera), saneamento básico e aspectos sócio-econômicos envolvidos na questão do meio ambiente e saúde. A unidade de aprendizagem no presente trabalho foi constituída a partir do desenvolvimento de cinco etapas que estão descritas nos próximos parágrafos com algumas observações pertinentes. 1ª ETAPA – Leitura de texto com debate. Foi desenvolvida com o objetivo de iniciar as atividades da unidade de aprendizagem. Esta etapa foi realizada em uma aula, sendo iniciada a partir da apresentação e leitura de um texto de Gabriel Márquez (1997) presente no IFRJ – Campus Nilópolis Mestrado Profissional em Ensino de Ciências Henri Maximiliano de Assis Mendes Trabalhando uma unidade de aprendizagem acerca do meio ambiente e saúde 6 anexo I. A leitura é vista por Prestes & Lima (2008) como uma possibilidade para a (re)construção de conhecimentos nas aulas de ciências, permitindo ao aluno ampliar seus horizontes e suas informações. Posteriormente feito um debate sobre o texto como forma de avaliação. Debates são importantes para estimular a reflexão e o diálogo, além disso, permitem ao aluno perceber melhor o outro e sentir-se parte de um grupo, desperta o interesse e a motivação, favorecendo dessa maneira a realização de uma educação com abordagem construtivista. Observações pertinentes: Nesta primeira etapa ficou entendido que a escolha cuidadosa de um texto ligado aos conteúdos científicos que o professor pretende trabalhar, vinculado a realidade do aluno, seguido de um debate que estimula a reflexão, pode fazer com que o aluno passe a questionar mais o mundo em que vive, procurando explicações para os problemas que o cercam. 2ª ETAPA – Identificação das concepções prévias com o uso do questionário. Essa etapa teve o objetivo de identificar as concepções prévias dos alunos acerca dos temas selecionados, foi realizada em uma aula e consistiu da aplicação de um questionário (1º questionário), contendo diversas perguntas abertas e fechadas que estão diretamente relacionadas às questões em estudo (ANEXO II). IFRJ – Campus Nilópolis Mestrado Profissional em Ensino de Ciências Henri Maximiliano de Assis Mendes Trabalhando uma unidade de aprendizagem acerca do meio ambiente e saúde 7 As idéias prévias ou concepções prévias são os conhecimentos ou as representações construídas pelos indivíduos de uma sociedade. Estão baseadas no senso comum sobre um determinado tema, incluindo preconceitos e ideologias, sendo muitas vezes, contraditórias em relação aos conhecimentos cientificamente válidos. Hoje em dia se admite que as idéias prévias dos estudantes estejam presentes em todas as situações de aprendizagem em sala de aula (DRIVER, 1988), podendo ser utilizada como mais um recurso didático para um ensino contextualizado. Foram construídas categorias de análise e, logo em seguida, usadas técnicas de indução analítica, mediante leitura sucessiva das respostas (ARDOINO,1998). Neste tipo de análise, busca-se identificar vários olhares para a realidade estudada. Observações pertinentes: A segunda etapa revelou um certo medo de responder algo errado no questionário e perder pontos na disciplina. Ficou evidente que os alunos não ficam muito a vontade quando tem que explicar algo de acordo com seus próprios conhecimentos, o que pode ser explicado pela desvalorização dos conhecimentos e valores que os alunos levam para a escola. Nessa atividade o professor deve deixar claro que não existe resposta certa nem errada, mas que cada um deve responder de acordo com o que sabe, sem se preocupar. IFRJ – Campus Nilópolis Mestrado Profissional em Ensino de Ciências Henri Maximiliano de Assis Mendes Trabalhando uma unidade de aprendizagem acerca do meio ambiente e saúde 8 3ª ETAPA – Aula expositiva com debate Foi desenvolvida com o objetivo de apresentar os conhecimentos científicos acerca dos temas propostos aos alunos. Esta etapa foi realizada em uma aula e baseou-se em uma aula expositiva sobre o tema: “O meio ambiente e a saúde” de acordo com os conhecimentos cientificamente válidos atualmente, voltados para uma turma do 1º ano do ensino médio. Levou-se em consideração o cotidiano e problemas sócio-ambientais, procurando criar um espaço de reflexão dos estudantes, incentivando uma maior responsabilidade ecológica e ética, com sua comunidade e seu ambiente respectivamente (MATURANA, 2001) além das concepções prévias, dúvidas e erros conceituais identificados na análise dos questionários aplicados na segunda etapa. Foi feito um debate ao final da aula para estimular o diálogo e a argumentação, valorizando desse modo a participação constante da turma e permitindo o questionamento dos conhecimentos apresentados pelo professor. O debate também foi útil como forma de avaliação. Observações Pertinentes: Na terceira etapa, o professor deve ter o cuidado de não tornar a aula expositiva em uma aula tradicional, onde o aluno apenas escuta o professor, mas estimular o debate, a participação e o questionamento, de modo que o aluno confronte os seus conhecimentos com os conhecimentos científicos para buscar respostas satisfatórias para suas dúvidas. IFRJ – Campus Nilópolis Mestrado Profissional em Ensino de Ciências Henri Maximiliano de Assis Mendes Trabalhando uma unidade de aprendizagem acerca do meio ambiente e saúde 9 4ª ETAPA – Exibição do vídeo com elaboração de relatório crítico. O objetivo dessa etapa era verificar se os conhecimentos científicos apresentados na aula expositiva foram utilizados para fundamentar a análise crítica dos relatórios sobre o conteúdo do vídeo da série TV- escola (2000). O vídeo foi usado em duas aulas e trouxe informações sobre a relação do meio ambiente e a saúde e abordou questões envolvendo doenças como dengue, hepatite, cólera e outras doenças transmitidas pela água e alimentos contaminados, suas formas de prevenção, sintomas, tratamento etc. A televisão é um recurso alternativo importante à disposição de projetos educativos de várias naturezas. A escola e a televisão são espaços que se entrecruzam na vida dos alunos e professores (ROIG, 1997, GÁLVEZ & WALDEGG, 2004). Foi pedido aos estudantes um relatório crítico sobre o conteúdo do vídeo logo após sua exibição, como forma de avaliação. O relatório é uma produção escrita onde o aluno descreve, analisa e critica uma dada situação ou atividade, desenvolvendo capacidades de raciocínio, articulando idéias e explicando procedimentos (VARANDAS, 2000). É, portanto, uma atividade que incentiva a autonomia dos alunos. Observações pertinentes: A quarta etapa revelou que o vídeo pode ser um importante recurso alternativo para se ensinar ciências, entretanto, assim IFRJ – Campus Nilópolis Mestrado Profissional em Ensino de Ciências Henri Maximiliano de Assis Mendes Trabalhando uma unidade de aprendizagem acerca do meio ambiente e saúde 10 como o texto da primeira etapa, deve ser escolhido com cuidado e estar vinculado com os conteúdos que se pretende trabalhar e, se possível, próximo da realidade do aluno, para que o mesmo veja sentido no que está assistindo. É importante que o aluno faça uma leitura crítica do que assistiu, entretanto, isso é mais complexo do que parece, pois a crítica exige uma exposição do aluno que está acostumado a não ser crítico, a não debater os assuntos, permanecendo numa postura passiva. Nesse caso o professor deve estimular a crítica promovendo debates, problematizando e contextualizando os assuntos, de modo que o aluno passe a não aceitar como verdades absolutas tudo que vê e ouve, mas se torne um construtor do seu próprio conhecimento. 5ª ETAPA – Aplicação do 2º questionário O objetivo nesta etapa era verificar até que ponto as concepções dos alunos foram influenciadas durante o desenvolver da unidade de aprendizagem. Foi realizada em uma aula e consistiu da aplicação de um novo questionário (ANEXO III) com algumas das questões do 1º questionário. Quando uma unidade de aprendizagem é idealizada, o confronto dos conhecimentos prévios com os conhecimentos científicos deve ser levado em consideração, como uma das formas de avaliação da proposta apresentada. Observações Pertinentes: A quinta etapa pode revelar mudanças nas concepções dos alunos já que se observou que as respostas desse último IFRJ – Campus Nilópolis Mestrado Profissional em Ensino de Ciências Henri Maximiliano de Assis Mendes Trabalhando uma unidade de aprendizagem acerca do meio ambiente e saúde 11 questionário estavam mais elaboradas quando comparadas com as do primeiro questionário, entretanto, o aluno pode estar apenas reproduzindo em suas respostas tudo que ele viu durante as etapas anteriores da unidade de aprendizagem, sem que tenha abandonado seus conhecimentos prévios. Nesse caso o professor deve ter paciência e estar atento para o fato de que as concepções são estáveis e resistentes e que a mudança do conhecimento prévio para o científico pode levar muito tempo ou mesmo não acontecer (MORTIMER, 1996). IFRJ – Campus Nilópolis Mestrado Profissional em Ensino de Ciências Henri Maximiliano de Assis Mendes Trabalhando uma unidade de aprendizagem acerca do meio ambiente e saúde 12 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS DRIVER, R. Un enfoque constructivista para el desarrolho del currículo en ciencias. Enseñanza de Las Ciencias, 6(2): 109 -120, 1988. FRESCHI M. & Ramos M. G. Unidade de aprendizagem: Um proceso em construção que possibilita o trânsito entre senso comum e conhecimento científico. Revista eletrônica Enseñanza de lãs ciências. Vol. 8 nº 1. 2009. GARCÍA M., G. O amor nos tempos do cólera. 17 .ed. rio de Janeiro: Record, 1997. P.l139-40. GÁLVEZ, D., V. & WALDEGG, G. Ciência y cientificidad em lá televisón educativa. Enseñanza de d Ciencias. 2004, 22 (1), 147 – 158. MATURANA, H. Cognição, Ciência e Vida Cotidiana (organização Cristina Magro e Victor Paredes.). Belo Horizonte, MG: Ed. UFMG, 2001. MORTIMER, E. F., construtivismo, mudança conceitual e ensino de ciências: Para onde vamos? Investigações em ensino de ciências, v.1, n.1, p.20-39, 1996. PRESTES, R. F. & LIMA, V. M. R. O uso de textos informativos em aulas de ciências.Experiências em ensino de ciências – v.3 (3), PP 57-70, 2008. ROIG, H., Uma análise comunicacional da televisão na escola. In: LITWIN, E., Tecnologia educacional: Política, histórias e propostas. Porto Alegre: Artes médicas, 1997. TV Escola – O canal da educação. www.youtube.com/user/tvescola. 2000. Tvescola.mec.gov.br THOMASI, T. Z. Meio ambiente sadio e equilibrado: questão de saúde pública. Revista Campus,Paripiranga, v.1, n.1, p.46-61, 2008. IFRJ – Campus Nilópolis Mestrado Profissional em Ensino de Ciências Henri Maximiliano de Assis Mendes / Trabalhando uma unidade de aprendizagem acerca do meio ambiente e saúde 13 ANEXO I Texto O Ambiente e a saúde Tanto quanto com as impurezas da água, alarmava-se o doutor Juvenal Urbino com o estado higiênico do mercado público, um vasto descampado fronteiro à baía das Ânimas, onde atracavam os veleiros das Antilhas. Um viajante ilustre da época o descreveu como um dos mais variados do mundo. Era rico, sem dúvida, profuso e ruidoso, mas era também talvez o mais assustador. Assentava-se em sua própria cloaca, à mercê das veleidades da maré, e era ali que os arrotos da baía devolviam à terra as imundícies dos esgotos. Também se atiravam ali os restos do matadouro contíguo, cabeças decepadas, vísceras podres, e esterco de animais, que ficavam boiando ao sol e ao sereno num pântano de sangue. Os urubus os disputavam os disputavam com os ratos e os cachorros numa contenda perpétua, entre os veados e os capões saborosos que vinham de sotavento e se dependuravam nos barrotes dos barracões, e os legumes primaveris de Arjona expostos em cima de esteiras, no chão. O Dr. Juvenal Urbino queria sanear o lugar, queria que pusessem o matadouro em outra parte, que construíssem um mercado coberto com cúpulas de vidraças como o que conhecera nas antigas feiras de Barcelona, onde as provisões eram tão vistosas e limpas que dava para comêlas. (...) ─ Muito nobre será esta cidade ─ dizia ─ se há quatrocentos anos procuramos acabar com ela e ainda não conseguimos. Estavam quase, no entanto. A epidemia de cólera morbo, cujas primeiras vítimas tombaram fulminadas nos charcos do mercado, causaram em onze semanas a maior mortandade de nossa história. (GARCIA, Márquez, Gabriel. O amor nos tempos do cólera. 17.ed. Rio de Janeiro: Record, 1997. p.139-40.) IFRJ – Campus Nilópolis Mestrado Profissional em Ensino de Ciências Henri Maximiliano de Assis Mendes Trabalhando uma unidade de aprendizagem acerca do meio ambiente e saúde 14 ANEXO II 1o Questionário Caro aluno, O presente questionário faz parte de um projeto de pesquisa que tem como finalidade contribuir para a melhoria do ensino em ciências. Os procedimentos adotados pelo pesquisador garantem sigilo da identidade dos participantes. Os dados serão utilizados para realização de relatórios internos e publicações científicas. Idade:_________ Sexo: Feminino ( 1 – Você sabe o que é dengue? ( ) Masculino ( ) Sim ( ) ) Não 2 – Você conhece alguém que já teve dengue? ( ) Sim ( ) Não 3 -Como podemos nos prevenir da dengue? R:_____________________________________________________________ 4 – Você conhece alguma doença que pode ser transmitida pela água? ( ) Sim. ( ) Não Qual? R:_____________________________________________________________ 5 – O que você entende por hepatite? R:_____________________________________________________________ 6 – O que você entende por cólera? R:_____________________________________________________________ 7 - Como podemos nos prevenir da hepatite e da cólera? R:_____________________________________________________________ 8 – O que você entende por saneamento básico? R______________________________________________________________ 9 – O que você acha do saneamento básico do bairro onde mora? R:_____________________________________________________________ 10 – Você concorda que existe uma relação entre meio ambiente e saúde? ( ) Sim. ( ) Não. Por quê? R:_____________________________________________________________ IFRJ – Campus Nilópolis Mestrado Profissional em Ensino de Ciências Henri Maximiliano de Assis Mendes Trabalhando uma unidade de aprendizagem acerca do meio ambiente e saúde 15 ANEXO III 2º Questionário Caro aluno, O presente questionário faz parte de um projeto de pesquisa que tem como finalidade contribuir para a melhoria do ensino em ciências. Os procedimentos adotados pelo pesquisador garantem sigilo da identidade dos participantes. Os dados serão utilizados para realização de relatórios internos e publicações científicas. Idade:_________ Sexo: Feminino ( ) Masculino ( ) 1- Como podemos nos prevenir da dengue? R:__________________________________________________________ 2- O que você entende por hepatite? R:___________________________________________________________ 3- O que você entende por cólera? R:___________________________________________________________ 4- Como podemos nos prevenir da hepatite e da cólera? R:___________________________________________________________ 5- O que você entende por saneamento básico? R:___________________________________________________________ 6- O que você acha do saneamento básico do bairro onde mora? R:___________________________________________________________ 7- Você concorda que existe uma relação entre meio ambiente e saúde? Sim ( ) Não ( ) R:___________________________________________________________ IFRJ – Campus Nilópolis Mestrado Profissional em Ensino de Ciências Henri Maximiliano de Assis Mendes