Razão e ntre morfos e m população de Primula sp (Primulaceae) e m Itumbiara, GO. COELHO, Christiano Peres1; RODRIGUES, Bruno Gonçalves2; GOMES, Alliny Helena1; TIRONE, Helena Cristina1; OLIVEIRA, Lorraine Roberta1. - 1 Docente; 2 Discente; Instituto Luterano Superior de Itumbiara, Itumbiara, GO, Brasil. A distilia é um diformismo floral geneticamente controlado, caracterizado pela separação espacial recíproca entre a altura de filetes e estiletes apresentando, porém flores com estiletes curtos e estames longos, denominadas brevistiladas ou “thrum” e flores com estiletes longos e estames curtos, denominadas longistiladas ou “Pin”. A família Primulaceae possui espécies heterostílicas, apresentando grande variação nas alturas de estiletes e filetes entre os indivíduos de mesmo morfotipo. O objetivo deste trabalho foi avaliar a razão entre morfos florais em população de Primula sp. O estudo foi realizado na zona urbana de Itumbiara-GO, no período de junho a setembro de 2005. Para os estudos foram selecionados 50 indivíduos de Primula sp. (Primulaceae) durante o período de floração, sendo analisadas características como a distilia na espécie e a razão entre indivíduos brevistilados e indivíduos longistilados. Os resultados demonstraram que dos 50 indivíduos observados, 100% demonstraram diferença na altura de estilete e estames, confirmando a distilia. Destes, 23 indivíduos apresentaram estiletes longos e 27 apresentaram estiletes curtos com uma razão entre morfos de 0,85:1, com predomínio de flores longistiladas. A isopletia favorece a manutenção dos morfos florais e conseqüentemente a manutenção da população em uma área. A estratégia da distilia como incentivo a xenogamia parece funcionar nessa população, pois a espécie apresenta uma distribuição grande em toda a cidade, sendo considerada planta invasora. A razão entre morfos pode influenciar o fluxo simétrico de pólen, afetando o sucesso reprodutivo e conseqüentemente a manutenção da população, pois, associado a distilia, essas espécies apresentam um sistema de auto-incompatibilidade evitando a fecundação entre indivíduos do mesmo morfo. Mas com a fidelidade de um polinizador eficiente a xenogamia favorece a variabilidade genética e aumenta a resistência da população. Link p/ este Trabalho na internet: http://www.57cnbot.com.br/trabalhos.asp?COD=1853 57º Congresso Nacional de Botânica - Presidente: Prof. Dr. Jorge Ernesto de Araujo Mariath UFRGS - Instituto de Biociências - Av. Bento Gonçalves, 9500 - Bl. IV - Pr. 43423 - Sala 206 - CEP: 91.501-970 Porto Alegre - RS - Brasil - Fone: Direção IB 51-3316.7753 - Fax 3316.7755 - E-mail: [email protected] Organização: Cem Cerimônia Eventos - Fone/fax 51-33622323 - E-mail: [email protected]