Disciplina Curso Professor Série PORTUGUÊS ENSINO MÉDIO MAURA 3ª SÉRIE ROTEIRO DE ESTUDOS DE RECUPERAÇÃO E REVISÃO Aluno (a): Número: 1 - Conteúdo: Fonologia Acentuação Modernismo: 1ª. E 2ª. Gerações Antologia poética 2 - Data de entrega: 02/08 3 - Material para consulta: Livro de Literatura e Gramática 4 - Trabalho a ser desenvolvido: TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO: Texto 1 O material do poeta é a vida, e só a vida, com tudo o que ela tem de sórdido e sublime. Seu instrumento é a palavra. Sua função é a de ser expressão verbal rítmica ao mundo informe de sensações, sentimentos e pressentimentos dos outros com relação a tudo o que existe ou é passível de existência no mundo mágico da imaginação. Seu único dever é fazê-lo da maneira mais bela, simples e comunicativa possível, do contrário ele não será nunca um bom poeta, mas um mero lucubrador* de versos. (Vinícius de Moraes, Para Viver um Grande Amor, p. 101-102.) * aquele que compõe com esforço à custa de muita meditação. Texto 2 Não faças versos sobre acontecimentos. Não há criação nem morte perante a poesia. Diante dela, a vida é um sol estático, não aquece nem ilumina. As afinidades, os aniversários, os incidentes pessoais não contam. Nem me reveles teus sentimentos, que se prevalecem do equívoco e tentam a longa viagem. O que pensas e sentes, isso ainda não é poesia. Não recomponhas tua sepultada e merencória infância. Não osciles entre o espelho e a memória em dissipação. Que se dissipou, não era poesia. Que se partiu, cristal não era. Penetra surdamente no reino das palavras. Lá estão os poemas que esperam ser escritos. Estão paralisados, mas não há desespero, há calma e frescura na superfície intata. Chega mais perto e contempla as palavras. Cada uma tem mil faces secretas sob a face neutra e te pergunta, sem interesse pela resposta, pobre ou terrível, que lhe deres: Trouxeste a chave? (Carlos Drummond de Andrade, Procura da poesia) 1. (Ufscar) Comparando o texto em prosa de Vinícius ao trecho do poema de Drummond: a) Ambos apresentam o mesmo conceito de poesia? Por quê? b) Justifique sua resposta, transcrevendo um trecho de cada um dos textos. TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO: O artista Juan Diego Miguel apresenta a exposição Arte e Sensibilidade, no Museu Brasileiro da Escultura (MUBE) de suas obras que acabam de chegar no país. Seu sentido de inovação tanto em temas como em materiais que elege é sempre de uma sensação extraordinária para o espectador. Juan Diego sensibiliza-se com os materiais que nos rodeam e lhes da vida com uma naturalidade impressionante, encontrando liberdade para buscar elementos no fauvismo de Henri Matisse, no cubismo de Pablo Picasso e do contemporâneo de Juan Gris. Uma arte que está reservada para poucos. Exposição: de 03 de agosto à 02 de setembro das 10 às 19h. 2. (Fgv) Explique a importância da regra do acento diferencial, baseando-se na frase - Juan Diego sensibiliza-se com os materiais [...] e lhes da vida com uma naturalidade impressionante. TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO: INTRODUÇÃO: As questões seguintes tomam por base o poema A E I O U, do simbolista Alphonsus de Guimaraens (1870-1921) e um fragmento do conto UMA HISTÓRIA DE MIL ANOS, do escritor, editor e polemista Monteiro Lobato (1882-1948). AEIOU Manhã de primavera. Quem não pensa Em doce amor, e quem não amará? Começa a vida. A luz do céu é imensa... A adolescência é toda sonhos. A. O luar erra nas almas. Continua O mesmo sonho e oiro, a mesma fé. Olhos que vemos sob a luz da lua... A mocidade é toda lírios. E. Descamba o sol nas púrpuras do ocaso. As rosas morrem. Como é triste aqui! O fado incerto, os vendavais do acaso... Marulha o pranto pelas faces. I. A noite tomba. O outono chega. As flores Penderam murchas. Tudo, tudo é pó. Não mais beijos de amor, não mais amores... Ó sons de sinos a finados! O. Abre-se a cova. Lutulenta e lenta, A morte vem. Consoladora és tu! Sudários rotos na mansão poeirenta... Crânios e tíbias de defunto. U. In: GUIMARAENS, Alphonsus de. Obra Completa. Rio de Janeiro: Aguilar, 1960. p. 506. UMA HISTÓRIA DE MIL ANOS - HU... HU... É como nos invios da mata soluça a juriti. Dois HUS - um que sobe, outro que desce. O destino do u!... Veludo verde-negro transmutado em som - voz das tristezas sombrias. Os aborígines, maravilhosos denominadores das coisas, possuíam o senso impressionista da onomatopeia. URUTÁU, URÚ, URUTÚ, INAMBÚ - que sons definirão melhor essas criaturinhas solitárias, amigas da penumbra e dos recessos? A juriti, pombinha eternamente magoada, é toda US. Não canta, geme em U - geme um gemido aveludado, lilás, sonorização dolente da saudade. O caçador passarinheiro sabe como ela morre sem luta ao mínimo ferimento. Morre em U... Já o sanhaço é todo AS. Ferido, debate-se, desfere bicadas, pia lancinante. A juriti apaga-se como chama de algodão. Frágil torrão de vida, extingue-se como se extingue a vida do torrão de açúcar aos simples contacto da água. Um U que se funde. In: LOBATO, Monteiro. NEGRINHA. 9ª ed. São Paulo: Brasiliense, 1959, p. 135. 3. (Unesp) No conto UMA HISTÓRIA DE MIL ANOS, Monteiro Lobato interpreta os valores expressivos dos sons com que representamos o canto dos pássaros, bem como de vocábulos onomatopaicos que a Língua Portuguesa herdou do tupi. Com base neste comentário, responda: a) Para exprimir relações entre som e sentido, os escritores muitas vezes se servem da sinestesia, ou seja, da mescla de diferentes impressões sensoriais, como por exemplo o sintagma "ruído áspero e frio", em que se misturam sensações auditivas ("ruído") e tácteis ("áspero e frio"). Localize, no quinto parágrafo do conto, um sintagma em que ocorre procedimento semelhante e identifique as impressões sensoriais evocadas. b) Monteiro Lobato não concordava com as regras de acentuação do Sistema Ortográfico vigente, instituído em 1943, e não as empregava em seus textos. As diversas edições de suas obras têm mantido a acentuação original do escritor. Após reler o texto apresentado, localize duas palavras cuja acentuação não esteja de acordo com a ortografia oficial e mencione as regras a que deveriam obedecer. TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO: As questões a seguir se baseiam no soneto Solar Encantado, do poeta parnasiano Vítor Silva (1865-1922), num fragmento de uma reportagem da revista "Casa Cláudia" (abril/1999) e na letra do samba Saudosa Maloca, de Adoniran Barbosa (1910-1982). Solar Encantado Só, dominando no alto a alpestre serrania, Entre alcantis, e ao pé de um rio majestoso, Dorme quedo na névoa o solar misterioso, Encerrado no horror de uma lenda sombria. Ouve-se à noite, em torno, um clamor lamentoso, Piam aves de agouro, estruge a ventania, E brilhando no chão por sobre a seiva fria, Correm chamas sutis de um fulgor nebuloso. Dentro um luxo funéreo. O silêncio por tudo... Apenas, alta noite, uma sombra de leve Agita-se a tremer nas trevas de veludo... Ouve-se, acaso, então, vaguíssimo suspiro, E na sala, espalhando um clarão cor de neve, Resvala como um sopro o vulto de um vampiro. (SILVA, Vítor. ln: RAMOS, P.E. da Silva. Poesia parnasiana - antologia. São Paulo: Melhoramentos, 1967, p. 245.) A Alma do Apartamento Mora na Varanda 2 No terraço de 128 m , a família toma sol, recebe amigos para festas e curte a vista dos Jardins, em São Paulo. Os espaços generosos deste apartamento dos anos 50 recebem luz e brisa constantes graças às grandes janelas. 2 Os aromas desse apartamento de 445 m denunciam que ele vive os primeiros dias: o ar recende a pintura fresca. Basta apurar o olfato para também descobrir a predileção do dono da casa por charutos, lírios e velas, espalhados pelos ambientes sociais. Sobre o fundo branco do piso e dos sofás, surgem os toques de cores vivas nas paredes e nos objetos. "Percebi que a personalidade do meu cliente é forte. Não tinha nada a ver usar tons suaves", diz Nesa César, a profissional escolhida para fazer a decoração. Quando o dia está bonito, sair para a varanda é expor-se a um banho de sol, pois o piso claro reflete a luz. O espaço resgata um pedaço do Mediterrâneo, com móveis brancos e paredes azuis. "Parece a Grécia", diz a filha do proprietário. Ele, um publicitário carioca que adora sol e festa, acredita que a alma do apartamento está ali. (MEDEIROS, Edson G. & PATRÍCIO, Patrícia. A alma do apartamento mora na varanda. ln: Casa Cláudia. São Paulo, Editora Abril, nº. 4, ano 23, abril/99, p. 69-70.) Saudosa Maloca Se o sinhô não tá lembrado, Dá licença de contá Que aqui onde agora está Esse adifício arto Era uma casa veia, Um palacete assobradado. Foi aqui, "seu" moço, Que eu, Mato Grosso e o Joca Construímos nossa maloca Mais, um dia, - Nóis nem pode se alembrá -, Veio os homens c'as ferramentas, O dono mandô derrubá. Peguemos todas nossas coisas E fumos pro meio da rua Preciá a demolição Que tristeza que nóis sentia Cada tauba que caía Duía no coração Mato Grosso quis gritá Mais em cima eu falei: Os homens tá c'a razão, Nóis arranja otro lugá. Só se conformemos quando o Joca falô: "Deus dá o frio conforme o cobertô". E hoje nóis pega paia nas gramas do jardim E p'ra esquecê nóis cantemos assim: Saudosa maloca, maloca querida, dim, dim, Donde nóis passemos dias feliz de nossa vida. (BARBOSA, Adoniran. ln: Demônios de Garoa - Trem das 11. CD 903179209-2, ContinentalWarner Music Brasil, 1995.) 4. (Unesp) A letra de "Saudosa Maloca" pode ser considerada como realização de uma "linguagem artística" do poeta, estabelecida com base na sobreposição de elementos do uso popular ao uso culto. Uma destas sobreposições é o emprego do pronome oblíquo de terceira pessoa "se" em lugar de "nos", diferentemente do que prescreve a norma culta (o poeta emprega se "conformemos" em vez de "nos conformamos"; se "alembrá" em vez de nos "lembrar". Considerando este comentário, a) descreva e exemplifique o que ocorre, na linguagem artística do compositor, com o /-r/ final e com o /lh/ medial das palavras, em relação ao uso oral culto; b) estabeleça as diferenças que apresentam, em relação ao uso culto, as seguintes formas verbais da primeira pessoa do plural do presente do indicativo empregadas pelo compositor: "pode" (verso 11), "arranja" (verso 23) e "pega" (verso 26). TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO: TEXTO 1 ―Saudações‖ Ó ilustríssimos senhores de modos finos, que saco! Pelo amor da santa, fora com vossos salamaleques! Não quero louros nem busto e nem meu nome em via pública. Não quero as vossas vênias e rapapés, flores dúbias. Não quero ser poeta de que todos se orgulham. Descaradamente confesso a quem interessar possa: Quero é ser a vergonha da província e da república. (Transpaixão) TEXTO 2 ―Lisbon revisited (1923)‖ Não: não quero nada. Já disse que não quero nada. Não me venham com conclusões! A única conclusão é morrer. Não me tragam estéticas! Não me falem em moral! Tirem-me daqui a metafísica! Não me apregoem sistemas completos, não me enfileirem conquistas Das ciências (das ciências, Deus meu, das ciências!) — Das ciências, das artes, da civilização moderna! Que mal fiz eu aos deuses todos? Se têm a verdade, guardem-a! Sou um técnico, mas tenho técnica só dentro da técnica. Fora disso sou doido, com todo o direito a sê-lo. Com todo o direito a sê-lo, ouviram? (Ficções do interlúdio) 5. (Ufes) Considerando que intertextualidade implica a ―utilização de uma multiplicidade de textos ou de partes de textos preexistentes de um ou mais autores, de que resulta a elaboração de um novo texto literário‖ (Dicionário eletrônico Houaiss da Língua Portuguesa), justifique como esse processo ocorre na relação entre os trechos de ―Saudações‖, do poeta brasileiro contemporâneo Waldo Motta, e de ―Lisbon revisited (1923)‖, do poeta português modernista Fernando Pessoa. TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO: O texto a seguir integra uma reportagem da revista Fotografe Melhor e fragmentos de um artigo de Elisabeth Seraphim Prosser, professora e pesquisadora de História da Arte e de Metodologia da Pesquisa Científica da Escola de Música e Belas Artes do Paraná. Manifestação surgiu em Nova York nos anos de 1970 Muitos encaram o grafite como uma mera intervenção no visual das cidades. Outros enxergam uma manifestação social. E há quem o associe com vandalismo, pichação... Mas um crescente público prefere contemplá-lo como uma instigante, provocadora e fenomenal linguagem artística. O grafite é uma forma de expressão social e artística que teve origem em Nova York, EUA, nos anos de 1970. O novaiorquino Jean-Michel Basquiat foi o primeiro grafiteiro a ser reconhecido como artista plástico, tendo sido amigo e colaborador do consagrado Andy Warhol — a vida de Basquiat, aliás, mereceu até filme, lançado em 1996. A chegada ao Brasil também foi nos anos de 1970, na bagagem do artista etíope Alex Vallauri e se popularizou por aqui. Desde a década de 1990 é pura efervescência. Irreverente, a arte das ruas colocou à prova a criatividade juvenil e deu uma chance bastante democrática de expressão, que conquistou, além dos espaços públicos, um lugar na cultura nacional. Uma arte alternativa, que saiu dos guetos para invadir regiões centrais e privilegiadas em quase todo o Ocidente. Hoje, à vista da sociedade e totalmente integrada ao cotidiano do cidadão brasileiro, a arte de rua provoca e, ao mesmo tempo, lembra a existência de minorias desfavorecidas e suas demandas por meio de coloridos desenhos que atraem a atenção. Essa manifestação avançou no campo artístico e vem conquistando superfícies em ambientes até então improváveis: do interior de famosas galerias às fachadas externas de museus, como o Tate Modern, de Londres, que em 2008 (maio a setembro) teve a famosa parede de tijolinhos transformada em monumentais painéis grafitados (25 metros) pelas mãos, sprays e talento de grafiteiros de vários lugares do planeta, convidados para esse desafio, com destaque para os brasileiros Nunca e os artistas-irmãos Osgêmeos. (Fotografe Melhor. Um show de cores se revela na arte dos grafites. São Paulo: Editora Europa, ano 14, n.º 161, fevereiro 2010.) Do vandalismo anárquico à arte politicamente comprometida Quanto à manifestação da arte de rua em si, pode-se afirmar que ela abrange desde o vandalismo anárquico até a arte politicamente comprometida. Vai da pichação, cujo propósito é sujar, incomodar, agredir, chamar a atenção sobre determinado espaço urbano ou simplesmente desafiar a sociedade estabelecida e a autoridade, até o lambe-lambe e o graffiti, nos quais se pretende criticar e transformar o status quo. (...) O transeunte (...) geralmente ignora, rechaça ou destrói essa arte, considerando-a sujeira, usurpação do seu direito a uma paisagem esterilizada, uma invasão do seu espaço (às vezes privado, às vezes público), uma afronta à mente inteligente. Escolhe não olhá-la, não observá-la, não ler nas suas entrelinhas e nos espaços entre seus rabiscos ou entre seus traços elaborados. Confunde o graffiti com a pichação, isto é, a arte com o vandalismo (...). No entanto, em documentários e em entrevistas com vários artistas de rua em Curitiba em 2005 e 2006, pôde-se constatar que essa concepção é, na maioria dos casos, improcedente. Grande parte dos escritores de graffiti e dos artistas envolvidos com o lambelambe não apenas estuda ou trabalha, mas tem rendimento bom ou ótimo na sua escola ou no seu emprego. De acordo com a pesquisa ora em andamento, o artista de rua curitibano mora tanto na periferia quanto no centro, é oriundo tanto de famílias de baixa renda como de outras economicamente mais favorecidas. Seu nível de instrução varia do fundamental incompleto ao médio e ao superior, encontrando-se entre eles inclusive funcionários de órgãos culturais e educacionais da cidade, bem como profissionais liberais, arquitetos, publicitários, designers e artistas plásticos, entre outros. Pôde-se perceber, também, que suas preocupações políticas, sua consciência quanto à ecologia e ao meio ambiente natural ou urbano, seu engajamento voluntário ou profissional em organizações educacionais e assistencialistas são uma constante. (Elisabeth Seraphim Prosser. Compromisso e sociedade no graffiti, na pichação e no lambelambe em Curitiba (2004-2006). Anais – Fórum de Pesquisa Científica em Arte. Escola de Música e Belas Artes do Paraná. Curitiba, 2006-2007.) 6. (Unesp) Trecho de uma entrevista com Omen, um conhecido grafiteiro residente da cidade de Montreal, no Canadá. Interviewer: Who are you and what are you doing later today? Omen: Erm… I write OMEN and I don’t know what I am going to do today. The weather seems to be my only enemy these days. Interviewer: When’s the last time you painted? Omen: I painted the other day at a school in Point St-Charles. Options 2 it’s called. It’s a school for children that need special guidance. Their lives have been messed up by drugs and guns and all that stuff. I was there to show them fundamentals of Graff like can control and what tips to use. It was pretty cool. Interviewer: What’s your favorite medium? Omen: Well, to paint with? I love aerosol. Love it. There is nothing more demanding and yet forgiving as far as mediums. The dry time, the size, the variety, the randomness, it’s all gold. I mean you can bust a huge piece and then say, ―nahhh.‖ and take it out in less than a minute and start again cuz it will already be dry. A real medium of the future. Interviewer: What do you think is the importance of architecture in everyday life and does graffiti influence architecture in any way? Omen: Architecture is an awesome field of study and it greatly influenced my life for many years. The reality of it is that it is an insulated discussion between architect and city and/or Private developer. The public rarely has a say in matters. This is unfortunate because it is the public that will be forced to look at the unchanging design of an architect for the duration of our lifetimes and if it is unappealing one; then that is a real tragedy. (www.yveslaroche.com/en/news. Adaptado.) Com base no comentário a seguir e levando em consideração, se achar conveniente, os textos, bem como o trecho da entrevista, escreva uma redação de gênero dissertativo, em prosa obediente à norma culta da Língua Portuguesa, sobre o tema: Grafites: entre o vandalismo e a arte PROPOSIÇÃO Arte de rua, intervenção urbana, grafite, graffiti, pichação, lambe-lambe, são inúmeros os termos pelos quais é conhecida a atividade pictórica em muros, paredes e superfícies de prédios nas cidades do mundo inteiro. Muitas pessoas consideram tais trabalhos verdadeiros exemplos de arte plástica popular; outras afirmam que é puro vandalismo. Os autores ou escritores, por vezes, têm de dar explicações à polícia, quando flagrados desenhando ou pintando em superfícies de prédios públicos ou privados. Mas há quem os convide, tanto nas repartições públicas como nas empresas de todos os gêneros, a pintar painéis decorativos em edifícios. E não falta também quem já venha implantando cursos ou atividades complementares para alunos do ensino fundamental e médio aprenderem a fazer grafites.