Colégio Michel – Criciúma – SC Língua Portuguesa – Cris Dagostim Aluno (a):....................................................................................................... Turma: 3ª ................... Preparação para prova O texto a seguir foi extraído de uma crônica de Affonso Romano de Sant’Anna, cronista e poeta mineiro. Professor universitário e jornalista, escreveu para os maiores jornais do País. “Com uma produção diversificada e consistente, pensa o Brasil e a cultura do seu tempo, e se destaca como teórico, como poeta, como cronista, como professor, como administrador cultural e como jornalista.” TEXTO PARA AS PRÓXIMAS 2 QUESTÕES: Porta de colégio Passando pela porta de um colégio, me veio a sensação nítida de que aquilo era a porta da própria vida. Banal, direis. Mas a sensação era tocante. Por isso, parei, como se precisasse ver melhor o que via e previa. Primeiro há uma diferença de 1clima entre 6aquele bando de adolescentes espalhados pela calçada, sentados sobre carros, em torno de carrocinhas de doces e refrigerantes, e aqueles que transitam pela rua. Não é só o uniforme. Não é só a idade. É toda uma 2atmosfera, como se estivessem ainda dentro de uma 8redoma ou aquário, numa bolha, resguardados do mundo. Talvez não estejam. Vários já sofreram a pancada da separação dos pais. 7Aprenderam que a vida é também um exercício de separação. 9Um ou outro já transou droga, e com isso deve ter se sentido (equivocadamente) muito adulto. Mas há uma sensação de pureza angelical misturada com palpitação sexual, que se exibe nos gestos sedutores dos adolescentes. [...] SANT’ANNA, Affonso Romano de. Affonso Romano de Sant’Anna: seleção e prefácio de Letícia Malard. Coleção Melhores Crônicas. p. 64-66. 1. (Uece 2014) Atente para o que se diz a respeito da preposição de que entra na composição do título da crônica: “Porta de colégio”. I. A preposição de, sozinha, sem contração, como é usada nesse título, generaliza o substantivo, no caso do texto, colégio. II. A contração da preposição de com o pronome demonstrativo aquele, que resultaria em daquele, manteria inalterado o sentido do título. III. A introdução, no título do texto, do artigo definido o, que resultaria em do, alteraria o sentido do título. Está correto o que se diz apenas em a) I. b) I e III. c) II e III. d) II. 2. (Uece 2014) No trecho, “Primeiro há uma diferença de clima entre aquele bando de adolescentes espalhados pela calçada, sentados sobre carros, em torno de carrocinhas de doces e refrigerantes, e aqueles que transitam pela rua” existe um caso de concordância verbal curioso. No trecho “aquele bando de adolescentes espalhados pela calçada, sentados sobre carros”, há um sintagma nominal cujo núcleo é bando, um substantivo coletivo que vem seguido de uma expressão no plural que o especifica: de adolescentes. Observe o que é dito a seguir. I. Em casos como esse, a regra geral da gramática normativa é a seguinte: com o substantivo coletivo, a concordância se faz no singular. Por essa ótica, no texto, deveríamos ter a seguinte estrutura: aquele bando de adolescentes espalhado pela calçada e sentado sobre carros. II. A gramática faculta a seguinte possibilidade: se o coletivo vier seguido de uma expressão no plural que o especifique, o adjetivo ou o particípio que forma essa expressão pode ir para o plural ou ficar no singular: aquele bando de adolescentes espalhados pela calçada, sentados sobre carros. III. Empregar o singular ou o plural nesses casos fica a critério do usuário da língua. Esses dois tipos de concordância variam livremente, independente de possíveis motivações. Está correto o que se afirma em a) I e II apenas. b) I, II e III. c) I e III apenas. d) II e III apenas. TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO: PORTÃO O portão fica bocejando, aberto para os alunos retardatários. Não há pressa em viver nem nas ladeiras duras de subir, 1 quanto mais para estudar a insípida cartilha. Mas se o pai do menino é da oposição, à 2ilustríssima autoridade municipal, prima por sua vez da 3sacratíssima autoridade nacional, ah, isso não: o vagabundo ficará mofando lá fora e leva no boletim uma galáxia de zeros. 4 A gente aprende muito no portão fechado. ANDRADE, Carlos Drummond de. In: Carlos Drummond de Andrade: Poesia e Prosa. Editora Nova Aguilar:1988. p. 506-507. 3. (Uece 2014) Atente ao que é dito sobre o vocábulo “insípida” (ref. 1). I. Foi empregado na acepção de sem graça, desinteressante, monótono. II. Foi empregado no seu sentido literal, não figurado. III. A mudança da posição desse adjetivo para depois do substantivo não alteraria o significado do substantivo. Está correto o que se afirma somente em a) I e II. b) III. c) I e III. d) II. TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO: Em texto publicado no fim de maio, no The New York Times, 4Gary Gutting, professor de filosofia da Universidade de Notre-Dame, argumenta que os cursos superiores deveriam deixar de centrar-se na transmissão de conhecimento 3por si e engajar os estudantes em 5“exercícios intelectuais”. O autor cita o exemplo 6de seu próprio curso, no qual explora com os estudantes obras de Platão, Calvino e Nabokov. 9O 8objetivo é 7simplesmente colocar os pupilos em contato com grandes textos. 10O que se ganha não é verniz cultural, mas o prazer de explorar caminhos intelectuais e estéticos, de ampliar a visão do mundo e da natureza humana. Para o filósofo, 1a educação universitária pode ser o espaço do explorador. O ensino, para ele, não deveria ser avaliado pela quantidade de informações transmitidas e assimiladas, mas pela possibilidade de estimular uma atitude de abertura a novos conhecimentos e pela capacidade de assimilar novas ideias provocadas nos estudantes. O conhecimento que vem do uso e da prática é o produto final de uma semente plantada na escola. Naturalmente, as sociedades necessitam de profissionais tecnicamente qualificados, capazes de preencher as vagas nas empresas e desempenhar suas tarefas. Profissões, como a medicina, a administração, a engenharia e a advocacia, exigem o domínio de grandes corpos de conhecimento. Entretanto o simples domínio desse saber não torna o detentor capaz de exercer uma profissão. Empresas e outras organizações exigem cada vez mais de seus funcionários a capacidade de entender o mundo ao redor, de pensar criativamente, de criar e de agir com autonomia. 2 É a nossa base cultural, a permear a literatura, a música, o cinema e o teatro, que contém os elementos para desenvolver essas capacidades. São nossas viagens intelectuais pelo mundo das artes a nos permitir escapar das convenções, olhar além dos lugares-comuns, fazer conexões, pensar fora do convencional e buscar novas ideias. Quem não tem a oportunidade de mergulhar no amálgama cultural tem menores chances de desenvolver tais capacidades. WOOD JR., Thomaz. A educação pela arte. Carta Capital. São Paulo: Confiança, n. 756, p. 48, 10 jul. 2013. Adaptado. 4. (Uneb 2014) Sobre o texto, está correto o que se afirma em a) A expressão “por si” (ref. 3) tem como referente “Gary Gutting” (ref. 4). b) O termo “em ‘exercícios intelectuais’ ” (ref. 5) constitui um modificador verbal que expressa meio. c) O vocábulo “próprio”, em “de seu próprio curso” (ref. 6), indica reforço. d) A palavra “simplesmente” (ref. 7) mantém relação sintática com o substantivo “objetivo” (ref. 8), qualificando-o. e) Os termos “O”, em “O objetivo” (ref. 9), e “O”, em “O que se ganha” (ref. 10), equivalem-se morfologicamente. TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO: A essência da teoria democrática é a supressão de qualquer imposição de classe, fundada no postulado ou na crença de que os conflitos e problemas humanos — econômicos, políticos, ou sociais — são solucionáveis pela educação, isto é, pela cooperação voluntária, mobilizada pela opinião pública esclarecida. Está claro que essa opinião pública terá de ser formada à luz dos melhores conhecimentos existentes e, assim, a pesquisa científica nos campos das ciências naturais e das chamadas ciências sociais deverá se fazer a mais ampla, a mais vigorosa, a mais livre, e a difusão desses conhecimentos, a mais completa, a mais imparcial e em termos que os tornem acessíveis a todos. Anísio Teixeira, Educação é um direito. Adaptado. 5. (Fuvest 2013) Dos seguintes comentários linguísticos sobre diferentes trechos do texto, o único correto é: a) Os prefixos das palavras “imposição” e “imparcial” têm o mesmo sentido. b) As palavras “postulado” e “crença” foram usadas no texto como sinônimas. c) A norma-padrão condena o uso de “essa”, no trecho “essa opinião”, pois, nesse caso, o correto seria usar “esta”. d) A vírgula empregada no trecho “e a difusão desses conhecimentos, a mais completa” indica que, aí, ocorre a elipse de um verbo. e) O pronome sublinhado em “que os tornem” tem como referente o substantivo “termos”. 6. (G1 - IFSC 2012) Pela primeira vez um filme catarinense concorreu à vaga para representar o Brasil no Oscar. A Antropologa, dirigido por Zeca Pires, disputou a vaga com outros quatorze filmes, numa lista que incluiu Tropa de Elite 2, de José Padilha, e Bruna Surfistinha, de Marcus Balbini. Zeca Pires considerava suas chances remota, mas avaliava que, ao participar da disputa, o filme seria visto por um grupo de profissionais de reconhecida competência, que provavelmente não iriam assistir ao longa em outra situação. (...) Fonte: Candidatura que vale ouro. Diário Catarinense. Caderno Variedades. 14/08/2011. p. 5 adaptado). Com relação ao texto, assinale a alternativa CORRETA. a) O adjetivo “remota”, no segundo parágrafo, refere-se ao substantivo “chances”; deveria, portanto, ser usado no plural. b) Segundo o texto, os filmes A Antropologa, Tropa de Elite 2 e Bruna Surfistinha vão representar o Brasil na disputa do Oscar. c) O trecho “Zeca Pires considerava suas chances remota” indica que ele acreditava que havia pouca possibilidade de seu filme ser escolhido. d) No primeiro parágrafo, encontram-se dois numerais ordinais: “primeira” e “quatorze”. e) No trecho “o filme seria visto por um grupo de profissionais de reconhecida competência”, ocorrem dois artigos, os quais antecedem os dois únicos substantivos do trecho. 7. (G1 - CPS 2012) Alunos de uma Etec que participavam de uma Feira de Tecnologia foram à lanchonete do pavilhão de exposições para almoçar. Lá encontraram as seguintes informações no cardápio. Analisando o cardápio, esses alunos perceberam que havia uma incorreção gramatical, pois a) o adjetivo calabresa escreve-se com z: calabreza. b) o adjetivo referente a abobrinhas e pimentões deve ser recheadas. c) o substantivo quibe escreve-se com k: kibe. d) a forma verbal vem recebe acento circunflexo já que indica o plural: vêm. e) o substantivo viagem escreve-se com j: viajem. TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO: Leia o seguinte trecho de uma entrevista concedida pelo ministro do Supremo Tribunal Federal, Joaquim Barbosa: Entrevistador: - O protagonismo do STF dos últimos tempos tem usurpado as funções do Congresso? Entrevistado: - Temos uma Constituição muito boa, mas excessivamente detalhista, com um número imenso de dispositivos e, por isso, suscetível a fomentar interpretações e toda sorte de litígios. Também temos um sistema de jurisdição constitucional, talvez único no mundo, com um rol enorme de agentes e instituições dotadas da prerrogativa ou de competência para trazer questões ao Supremo. É um leque considerável de interesses, de visões, que acaba causando a intervenção do STF nas mais diversas questões, nas mais diferentes áreas, inclusive dando margem a esse tipo de acusação. Nossas decisões não deveriam passar de duzentas, trezentas por ano. Hoje, são analisados cinquenta mil, sessenta mil processos. É uma insanidade. Veja, 15/06/2011. 8. (Fuvest 2012) No trecho “dotadas da prerrogativa ou de competência”, a presença de artigo antes do primeiro substantivo e a sua ausência antes do segundo fazem que o sentido de cada um desses substantivos seja, respectivamente, a) figurado e próprio. b) abstrato e concreto. c) específico e genérico. d) técnico e comum. e) lato e estrito. TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO: Leia o texto abaixo. Paraí-ba (Céceu) Pê - a - pá Erre - a - ra – í Bê - a – bá Paraíba Paraíba do norte, do caboclo forte Do homem disposto esperando chover Da gente que canta com água nos olhos Chorando e sorrindo, querendo viver Do sertão torrado, do gado magrinho Do açude sequinho, do céu tão azul Do velho sentado num banquinho velho Comendo com gosto um prato de angu Acende o cachimbo, dá uma tragada Não sabe de nada da vida do sul Pê - a – pá Erre - a - ra – í Bê - a – bá Paraíba Paraíba do norte que tem seu progresso Que manda sucesso pra todo país Que sente a presença da mãe natureza Que vê a riqueza nascer da raiz Que acredita em Deus, também no pecado Que faz do roçado a sua oração E ainda confia no seu semelhante E vai sempre avante em busca do pão O pão que é nosso, que garante a vida Terrinha querida do meu coração Pê - a – pá Erre - a - ra – í Bê - a - bá Paraíba (Em: Ramalho, Zé. Duetos. BMG. São Paulo, 2004. CD-ROM.) 9. (G1 - ifal 2012) Na frase: Do velho sentado num banquinho velho, observa-se: a) Nas duas vezes em que a palavra VELHO aparece, tem a função de substantivo. b) Nas duas vezes em que a palavra VELHO aparece, tem a função de adjetivo. c) Primeiramente, VELHO tem a função de substantivo; depois, tem a função de adjetivo. d) Primeiramente, VELHO tem a função de adjetivo; depois, tem a função substantivo. e) No texto, nas duas vezes em que a palavra VELHO aparece não assume nem a função de adjetivo, nem de substantivo. TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO: TEXTO Artistas, costureiras, soldadores e desenhistas manejam ferro, madeira, isopor e tecido. No galpão do boi Garantido, o do coração vermelho, todos se 1esmeram (nunca usam o verbo caprichar) para preparar um espetáculo que supere o do rival. No ano passado, foi o Caprichoso, o da estrela azul, o ganhador da disputa de bois-bumbá do famoso Festival de Parintins, que todo final de junho atrai cerca de cem mil pessoas para a doce ilha situada na margem direita do rio Amazonas. No curral da torcida caprichosa, "alegoristas", passistas e percussionistas preferem não dizer que uma nova vitória está garantida. Dizem, sim, com todas as letras, que está 2assegurada. Fernanda Pompeu. Caprichada e garantida. 10. (Fuvest) As marcas linguísticas e o modo de organização do discurso que caracterizam o texto são, respectivamente, a) verbos no presente e no passado; descritivo-narrativo. b) substantivos e adjetivos; descritivo-dissertativo. c) substantivos; narrativo-dissertativo. d) frases nominais; apenas narrativo. e) adjetivos substantivados; apenas descritivo. 11. (G1 - cftsc) Os substantivos abstratos terminados em "-ão", geralmente derivados de verbos, costumam causar confusões ortográficas, porque alguns são escritos com final "-ção", outros com "são" e outros com "- ssão". Ajudam-nos a decidir a grafia desses substantivos algumas regras simples, como estas: I - Quando o radical verbal não sofre alteração, usa-se "-ção". Ex.: falar → falação; II - Quando um "d" no radical transformar-se no fonema /s/, este será representado com "s" (entre consoante e vogal) ou "ss" (entre duas vogais). Ex.: apreender → apreensão; conceder → concessão; III - Quando um "d" no radical transformar-se no fonema /z/, este será representado com "s". Ex.: confundir → confusão; IV - Quando um "g" no radical transformar-se no fonema /s/, este será representado com "ç". Ex.: eleger → eleição. (Cuidado: emergir → emersão; imergir → imersão). V - Quando o "t" dos verbos terminados em "tir" e "meter" transformar-se no fonema /s/, este será representado com "ss". Ex.: permitir → permissão. Observação: Não se deve esquecer também que, em derivações subsequentes, mantém-se o "ç", "s" ou "ss". Ex.: conceder → concessão → concessionária. Com base nessas regras, assinale a única alternativa na qual a grafia de ambas as palavras em destaque está CORRETA: a) O caso teve grande REPERCUÇÃO e causou a DEMIÇAO do secretário. b) Ainda que Olavo se mostrasse PRETENCIOSO às vezes, jamais fazia ALUZÃO aos bens do pai. c) Chamavam-no REACIONÁRIO porque utilizava, nas DISCUSSÕES do grupo, argumentos baseados em valores tradicionais. d) A certeza da REPREENÇÃO paterna causava-lhe grande AFLISSÃO. e) Casas de DIVERÇÃO muito suspeitas convidavam os jovens à TRANSGREÇÕES. TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO: Com a sociedade de consumo nasce a figura do contribuinte. Tanto quanto a palavra consumo ou consumidor, a palavra contribuinte está sendo usada aqui numa acepção particular. No capitalismo clássico, os impostos que recaíam sobre os salários o faziam de uma forma sempre indireta. Geralmente, o Estado taxava os gêneros de primeira necessidade, encarecendo-os. Imposto direto sobre o contra-cheque era coisa, salvo engano, inexistente. Com o advento da sociedade de consumo, contudo, criaram-se as condições políticas para que o imposto de renda afetasse uma parcela significativa da classe trabalhadora. Quem pode se dar ao luxo de consumir supérfluos ou mesmo poupar, pode igualmente pagar impostos. (Fernando Haddad, Trabalho e classes sociais. Em: Tempo Social, outubro de 1997) 12. (Fgv) Sobre os processos de formação de palavras, é correto afirmar que há a formação de um a) substantivo por prefixação em supérfluos. b) adjetivo com sufixo com sentido de profissão em contribuinte. c) substantivo com prefixo com sentido de negação em impostos. d) substantivo por sufixação em consumidor. e) adjetivo com prefixo com sentido de distanciamento em advento. 13. (Ufsm) "Os mensaleiros, os sanguessugas, os corruptos de todas as grandezas continuam aí, expondo suas 'caras-de-pau' envernizadas, afrontando os que pensam e agem honestamente. Tudo isso, entretanto, não é motivo para anular o voto ou votar em branco." (Sergio Blattes, "Diário de santa Maria", 03 de agosto de 2006) Assinale a frase em que os substantivos compostos também estão flexionados corretamente. a) As autoridades desconsideraram os abaixos-assinados dos cirurgiões-dentistas. b) Os vice-diretores foram chamados pelos alto-falantes. c) Trouxe-lhe um ramalhete com sempre-vivas e amor-perfeitos. d) Alguns populares ouviram os bate-bocas entre os guardas-costas do Presidente. e) Alguns boias-frias comiam pés-de-moleques. TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO: Ninguém 3migra sem a promessa de algo melhor. No passado, lendas e boatos compunham a mídia da esperança. A Terra Prometida, a lendária Atlântida, El Dorado ou o Novo Mundo forneceram 1histórias mágicas que motivaram muitos a partir. Hoje o sonho chega através da mídia global até o mais remoto povoado do mundo em 7desenvolvimento. 2Essas imagens contêm menos 5substância, menos realidade do que as 6lendas de outrora; no entanto, seus efeitos são incomparavelmente mais poderosos. A publicidade, que nos países ricos de onde provém é facilmente percebida como um sinal vazio, sem referente real, tem no Segundo e Terceiro Mundo o peso de uma 8descrição confiável de um modo de vida possível. Em grande medida, ela determina o horizonte de expectativas que impulsiona a 4 migração. Hans Magnus Enzensberger. O vagão humano (fragmento). In: Veja 25 anos - reflexões para o futuro 14. (Pucrs) Quanto ao sentido de certas palavras do texto, é correto afirmar que ( ) o verbo "migrar" (ref. 3) e o substantivo "migração" (ref. 4) podem ser entendidos, neste texto, como "emigrar" e "emigração". ( ) "substância" (ref. 5) pode ser substituída por seu sinônimo "conteúdo". ( ) "lendas" (ref. 6) está empregada no sentido conotativo. ( ) "desenvolvimento" (ref. 7) e "descrição" (ref. 8) são formadas com o prefixo "des". Preencha os parênteses com V (para verdadeiro) e F (para falso). A sequência correta de cima para baixo, é a) V - F - F - V b) F - V - F - V c) F - F - V - V d) V - V - F - F e) F - V - F - F TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO: Meus oito anos Oh! que saudades que tenho Da aurora da minha vida, Da minha infância querida Que os anos não trazem mais! Que amor, que sonhos, que flores, 15. (Unifesp) No primeiro verso, a palavra “que” antecede o substantivo "saudades". Nesse contexto, ela só pode ser substituída por a) muita. b) quais. c) quantas. d) bastante. e) algumas. Naquelas tardes fagueiras À sombra das bananeiras, Debaixo dos laranjais! (Casimiro de Abreu) Gabarito Resposta da questão 5: [D] Resposta da questão 1: [B] Apenas a opção [D] é correta, já que a vírgula assinala a elipse da locução “deverá se fazer”. As demais são inadequadas, pois A afirmativa [II] é incorreta, pois a alteração provocada pela contração da preposição “de” com o pronome “aquele” alteraria o sentido genérico do título por passar a designar especificamente o colégio descrito ao longo do texto. Resposta da questão 2: [A] Os itens [I] e [II] são corretos, pois, segundo os parâmetros estabelecidos pela gramática normativa, quando o sujeito é representado por substantivo coletivo, o verbo permanece na terceira pessoa do singular, mas, se for seguido de adjunto adnominal no plural, o verbo poderá permanecer no singular ou no plural. Isto não significa que a opção por um ou outro não alterasse o sentido, pois dependeria da intenção do autor realçar o núcleo do sujeito (“bando”) ou o adjunto adnominal (“de adolescentes”), o que invalida a o item [III]. Assim, apenas [A] é correta. Resposta da questão 3: [C] O termo “insípido” caracteriza denotativamente aquilo que não tem sabor, valor semântico que não condiz com o texto de Drummond em que predomina a função poética da linguagem. Na verdade, o autor usa-o na acepção de sem graça, desinteressante, monótono, portanto com valor conotativo. Como o seu significado não seria alterado se fosse posposto ao verbo, apenas a alternativa [C] é correta. Resposta da questão 4: [C] As alternativas [A], [B], [D] e [E] são incorretas, pois em [A] a expressão “por si” tem como referente “transmissão de conhecimento”; [B] o termo “em ‘exercícios intelectuais’” expressa assunto; [D] a palavra “simplesmente” mantém relação sintática com o verbo “colocar”: [E] na expressão “O objetivo”, o termo “O” é artigo definido, enquanto que em “O que se ganha” é pronome demonstrativo, portanto os termos não são morfologicamente equivalentes. Assim, é correta apenas a alternativa [C], pois o vocábulo “próprio”, em “de seu próprio curso”, indica reforço. [A] em “imposição”, o prefixo im- sugere sobreposição (em, sobre) e em “imparcial” apresenta sentido negativo; [B] os termos “postulado” e “crença” não são sinônimos, já que o primeiro alude a uma premissa, ponto de partida para um raciocínio, e o segundo a uma ação que dispensa razões ou confirmação objetiva; [C] o pronome demonstrativo “essa” é adequado, pois remete ao que foi mencionado no período anterior; [E] o pronome pessoal oblíquo “os”, com função de objeto direto, refere-se ao substantivo “conhecimentos”. Resposta da questão 6: [C] Apenas [C] é correta, pois Em [A], o termo “remota” é um advérbio relacionado com o verbo “considerava”; Em [B], os filmes A Antropologa, Tropa de Elite 2 e Bruna Surfistinha concorreram à vaga para representar o Brasil no Oscar; Em [D], o termo “quatorze” é numeral cardinal; Em [E], há inúmeros substantivos no excerto: vez, filme, vaga, Brasil, etc. Resposta da questão 7: [D] A observação dos alunos estaria correta se a crítica incidisse sobre a falta de acentuação do termo verbal “vem”, que deveria ser acentuada para indicar plural. Assim, apenas é correta a opção [D]. Resposta da questão 8: [C] O artigo definido é determinante de objetos ou seres perfeitamente circunscritos e identificáveis, ou seja, específicos. Na sua ausência, o substantivo é mencionado de forma genérica. Resposta da questão 9: [C] Na primeira ocorrência, o termo “velho”, precedido do artigo “o”, é substantivo formado por derivação imprópria. Na segunda, é adjetivo qualificador do substantivo “velhinho”. Resposta da questão 10: [A] Resposta da questão 11: [C] Resposta da questão 12: [D] Resposta da questão 13: [B] Resposta da questão 14: [D] Resposta da questão 15: [C]