Colégio Michel – Criciúma – SC
Língua Portuguesa – Cris Dagostim
Aluno (a):....................................................................................................... Turma: 3ª ...................
Preparação para prova
O texto a seguir foi extraído de uma crônica de Affonso Romano de Sant’Anna, cronista e poeta mineiro.
Professor universitário e jornalista, escreveu para os maiores jornais do País. “Com uma produção
diversificada e consistente, pensa o Brasil e a cultura do seu tempo, e se destaca como teórico, como
poeta, como cronista, como professor, como administrador cultural e como jornalista.”
TEXTO PARA AS PRÓXIMAS 2 QUESTÕES:
Porta de colégio
Passando pela porta de um colégio, me veio a sensação nítida de que aquilo era a porta da
própria vida. Banal, direis. Mas a sensação era tocante. Por isso, parei, como se precisasse ver melhor
o que via e previa.
Primeiro há uma diferença de 1clima entre 6aquele bando de adolescentes espalhados pela
calçada, sentados sobre carros, em torno de carrocinhas de doces e refrigerantes, e aqueles que
transitam pela rua. Não é só o uniforme. Não é só a idade. É toda uma 2atmosfera, como se estivessem
ainda dentro de uma 8redoma ou aquário, numa bolha, resguardados do mundo. Talvez não estejam.
Vários já sofreram a pancada da separação dos pais. 7Aprenderam que a vida é também um exercício
de separação. 9Um ou outro já transou droga, e com isso deve ter se sentido (equivocadamente) muito
adulto. Mas há uma sensação de pureza angelical misturada com palpitação sexual, que se exibe nos
gestos sedutores dos adolescentes. [...]
SANT’ANNA, Affonso Romano de. Affonso Romano de Sant’Anna: seleção e prefácio de Letícia Malard. Coleção Melhores Crônicas. p. 64-66.
1. (Uece 2014) Atente para o que se diz a respeito da preposição de que entra na composição do título
da crônica: “Porta de colégio”.
I. A preposição de, sozinha, sem contração, como é usada nesse título, generaliza o substantivo, no
caso do texto, colégio.
II. A contração da preposição de com o pronome demonstrativo aquele, que resultaria em daquele,
manteria inalterado o sentido do título.
III. A introdução, no título do texto, do artigo definido o, que resultaria em do, alteraria o sentido do
título.
Está correto o que se diz apenas em
a) I.
b) I e III.
c) II e III.
d) II.
2. (Uece 2014) No trecho, “Primeiro há uma diferença de clima entre aquele bando de
adolescentes espalhados pela calçada, sentados sobre carros, em torno de carrocinhas de
doces e refrigerantes, e aqueles que transitam pela rua” existe um caso de concordância verbal
curioso.
No trecho “aquele bando de adolescentes espalhados pela calçada, sentados sobre carros”, há um
sintagma nominal cujo núcleo é bando, um substantivo coletivo que vem seguido de uma expressão no
plural que o especifica: de adolescentes.
Observe o que é dito a seguir.
I. Em casos como esse, a regra geral da gramática normativa é a seguinte: com o substantivo coletivo,
a concordância se faz no singular. Por essa ótica, no texto, deveríamos ter a seguinte estrutura: aquele
bando de adolescentes espalhado pela calçada e sentado sobre carros.
II. A gramática faculta a seguinte possibilidade: se o coletivo vier seguido de uma expressão no plural
que o especifique, o adjetivo ou o particípio que forma essa expressão pode ir para o plural ou ficar no
singular: aquele bando de adolescentes espalhados pela calçada, sentados sobre carros.
III. Empregar o singular ou o plural nesses casos fica a critério do usuário da língua. Esses dois tipos de
concordância variam livremente, independente de possíveis motivações.
Está correto o que se afirma em
a) I e II apenas.
b) I, II e III.
c) I e III apenas.
d) II e III apenas.
TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO:
PORTÃO
O portão fica bocejando, aberto
para os alunos retardatários.
Não há pressa em viver
nem nas ladeiras duras de subir,
1
quanto mais para estudar a insípida cartilha.
Mas se o pai do menino é da oposição,
à 2ilustríssima autoridade municipal,
prima por sua vez da 3sacratíssima
autoridade nacional,
ah, isso não: o vagabundo
ficará mofando lá fora
e leva no boletim uma galáxia de zeros.
4
A gente aprende muito no portão
fechado.
ANDRADE, Carlos Drummond de. In: Carlos Drummond de Andrade: Poesia e Prosa. Editora Nova Aguilar:1988. p. 506-507.
3. (Uece 2014) Atente ao que é dito sobre o vocábulo “insípida” (ref. 1).
I. Foi empregado na acepção de sem graça, desinteressante, monótono.
II. Foi empregado no seu sentido literal, não figurado.
III. A mudança da posição desse adjetivo para depois do substantivo não alteraria o significado do
substantivo.
Está correto o que se afirma somente em
a) I e II.
b) III.
c) I e III.
d) II.
TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO:
Em texto publicado no fim de maio, no The New York Times, 4Gary Gutting, professor de
filosofia da Universidade de Notre-Dame, argumenta que os cursos superiores deveriam deixar de
centrar-se na transmissão de conhecimento 3por si e engajar os estudantes em 5“exercícios
intelectuais”. O autor cita o exemplo 6de seu próprio curso, no qual explora com os estudantes obras de
Platão, Calvino e Nabokov. 9O 8objetivo é 7simplesmente colocar os pupilos em contato com grandes
textos. 10O que se ganha não é verniz cultural, mas o prazer de explorar caminhos intelectuais e
estéticos, de ampliar a visão do mundo e da natureza humana.
Para o filósofo, 1a educação universitária pode ser o espaço do explorador. O ensino, para
ele, não deveria ser avaliado pela quantidade de informações transmitidas e assimiladas, mas pela
possibilidade de estimular uma atitude de abertura a novos conhecimentos e pela capacidade de
assimilar novas ideias provocadas nos estudantes. O conhecimento que vem do uso e da prática é o
produto final de uma semente plantada na escola.
Naturalmente, as sociedades necessitam de profissionais tecnicamente qualificados,
capazes de preencher as vagas nas empresas e desempenhar suas tarefas. Profissões, como a
medicina, a administração, a engenharia e a advocacia, exigem o domínio de grandes corpos de
conhecimento. Entretanto o simples domínio desse saber não torna o detentor capaz de exercer uma
profissão. Empresas e outras organizações exigem cada vez mais de seus funcionários a capacidade
de entender o mundo ao redor, de pensar criativamente, de criar e de agir com autonomia.
2
É a nossa base cultural, a permear a literatura, a música, o cinema e o teatro, que contém
os elementos para desenvolver essas capacidades. São nossas viagens intelectuais pelo mundo das
artes a nos permitir escapar das convenções, olhar além dos lugares-comuns, fazer conexões, pensar
fora do convencional e buscar novas ideias. Quem não tem a oportunidade de mergulhar no amálgama
cultural tem menores chances de desenvolver tais capacidades.
WOOD JR., Thomaz. A educação pela arte. Carta Capital. São Paulo: Confiança, n. 756, p. 48, 10 jul. 2013. Adaptado.
4. (Uneb 2014) Sobre o texto, está correto o que se afirma em
a) A expressão “por si” (ref. 3) tem como referente “Gary Gutting” (ref. 4).
b) O termo “em ‘exercícios intelectuais’ ” (ref. 5) constitui um modificador verbal que expressa meio.
c) O vocábulo “próprio”, em “de seu próprio curso” (ref. 6), indica reforço.
d) A palavra “simplesmente” (ref. 7) mantém relação sintática com o substantivo “objetivo” (ref. 8),
qualificando-o.
e) Os termos “O”, em “O objetivo” (ref. 9), e “O”, em “O que se ganha” (ref. 10), equivalem-se
morfologicamente.
TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO:
A essência da teoria democrática é a supressão de qualquer imposição de classe, fundada
no postulado ou na crença de que os conflitos e problemas humanos — econômicos, políticos, ou
sociais — são solucionáveis pela educação, isto é, pela cooperação voluntária, mobilizada pela opinião
pública esclarecida. Está claro que essa opinião pública terá de ser formada à luz dos melhores
conhecimentos existentes e, assim, a pesquisa científica nos campos das ciências naturais e das
chamadas ciências sociais deverá se fazer a mais ampla, a mais vigorosa, a mais livre, e a difusão
desses conhecimentos, a mais completa, a mais imparcial e em termos que os tornem acessíveis a
todos.
Anísio Teixeira, Educação é um direito. Adaptado.
5. (Fuvest 2013) Dos seguintes comentários linguísticos sobre diferentes trechos do texto, o único
correto é:
a) Os prefixos das palavras “imposição” e “imparcial” têm o mesmo sentido.
b) As palavras “postulado” e “crença” foram usadas no texto como sinônimas.
c) A norma-padrão condena o uso de “essa”, no trecho “essa opinião”, pois, nesse caso, o correto seria
usar “esta”.
d) A vírgula empregada no trecho “e a difusão desses conhecimentos, a mais completa” indica que, aí,
ocorre a elipse de um verbo.
e) O pronome sublinhado em “que os tornem” tem como referente o substantivo “termos”.
6. (G1 - IFSC 2012) Pela primeira vez um filme catarinense concorreu à vaga para representar o Brasil
no Oscar. A Antropologa, dirigido por Zeca Pires, disputou a vaga com outros quatorze filmes, numa
lista que incluiu Tropa de Elite 2, de José Padilha, e Bruna Surfistinha, de Marcus Balbini. Zeca Pires
considerava suas chances remota, mas avaliava que, ao participar da disputa, o filme seria visto por um
grupo de profissionais de reconhecida competência, que provavelmente não iriam assistir ao longa em
outra situação. (...)
Fonte: Candidatura que vale ouro. Diário Catarinense. Caderno Variedades. 14/08/2011. p. 5 adaptado).
Com relação ao texto, assinale a alternativa CORRETA.
a) O adjetivo “remota”, no segundo parágrafo, refere-se ao substantivo “chances”; deveria, portanto, ser
usado no plural.
b) Segundo o texto, os filmes A Antropologa, Tropa de Elite 2 e Bruna Surfistinha vão representar o
Brasil na disputa do Oscar.
c) O trecho “Zeca Pires considerava suas chances remota” indica que ele acreditava que havia pouca
possibilidade de seu filme ser escolhido.
d) No primeiro parágrafo, encontram-se dois numerais ordinais: “primeira” e “quatorze”.
e) No trecho “o filme seria visto por um grupo de profissionais de reconhecida competência”, ocorrem
dois artigos, os quais antecedem os dois únicos substantivos do trecho.
7. (G1 - CPS 2012) Alunos de uma Etec que participavam de uma Feira de Tecnologia foram à
lanchonete do pavilhão de exposições para almoçar. Lá encontraram as seguintes informações
no cardápio.
Analisando o cardápio, esses alunos perceberam que
havia uma incorreção gramatical, pois
a) o adjetivo calabresa escreve-se com z: calabreza.
b) o adjetivo referente a abobrinhas e pimentões deve
ser recheadas.
c) o substantivo quibe escreve-se com k: kibe.
d) a forma verbal vem recebe acento circunflexo já que
indica o plural: vêm.
e) o substantivo viagem escreve-se com j: viajem.
TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO:
Leia o seguinte trecho de uma entrevista concedida pelo ministro do Supremo Tribunal Federal,
Joaquim Barbosa:
Entrevistador: - O protagonismo do STF dos últimos tempos tem usurpado as funções do
Congresso?
Entrevistado: - Temos uma Constituição muito boa, mas excessivamente detalhista, com um
número imenso de dispositivos e, por isso, suscetível a fomentar interpretações e toda sorte de litígios.
Também temos um sistema de jurisdição constitucional, talvez único no mundo, com um rol enorme de
agentes e instituições dotadas da prerrogativa ou de competência para trazer questões ao Supremo. É
um leque considerável de interesses, de visões, que acaba causando a intervenção do STF nas mais
diversas questões, nas mais diferentes áreas, inclusive dando margem a esse tipo de acusação.
Nossas decisões não deveriam passar de duzentas, trezentas por ano. Hoje, são analisados cinquenta
mil, sessenta mil processos. É uma insanidade.
Veja, 15/06/2011.
8. (Fuvest 2012) No trecho “dotadas da prerrogativa ou de competência”, a presença de artigo antes do
primeiro substantivo e a sua ausência antes do segundo fazem que o sentido de cada um desses
substantivos seja, respectivamente,
a) figurado e próprio.
b) abstrato e concreto.
c) específico e genérico.
d) técnico e comum.
e) lato e estrito.
TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO:
Leia o texto abaixo.
Paraí-ba (Céceu)
Pê - a - pá
Erre - a - ra – í
Bê - a – bá
Paraíba
Paraíba do norte, do caboclo forte
Do homem disposto esperando chover
Da gente que canta com água nos olhos
Chorando e sorrindo, querendo viver
Do sertão torrado, do gado magrinho
Do açude sequinho, do céu tão azul
Do velho sentado num banquinho velho
Comendo com gosto um prato de angu
Acende o cachimbo, dá uma tragada
Não sabe de nada da vida do sul
Pê - a – pá
Erre - a - ra – í
Bê - a – bá
Paraíba
Paraíba do norte que tem seu progresso
Que manda sucesso pra todo país
Que sente a presença da mãe natureza
Que vê a riqueza nascer da raiz
Que acredita em Deus, também no pecado
Que faz do roçado a sua oração
E ainda confia no seu semelhante
E vai sempre avante em busca do pão
O pão que é nosso, que garante a vida
Terrinha querida do meu coração
Pê - a – pá
Erre - a - ra – í
Bê - a - bá
Paraíba
(Em: Ramalho, Zé. Duetos. BMG. São Paulo, 2004. CD-ROM.)
9. (G1 - ifal 2012) Na frase: Do velho sentado num banquinho velho, observa-se:
a) Nas duas vezes em que a palavra VELHO aparece, tem a função de substantivo.
b) Nas duas vezes em que a palavra VELHO aparece, tem a função de adjetivo.
c) Primeiramente, VELHO tem a função de substantivo; depois, tem a função de adjetivo.
d) Primeiramente, VELHO tem a função de adjetivo; depois, tem a função substantivo.
e) No texto, nas duas vezes em que a palavra VELHO aparece não assume nem a função de adjetivo,
nem de substantivo.
TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO:
TEXTO
Artistas, costureiras, soldadores e desenhistas manejam ferro, madeira, isopor e tecido. No
galpão do boi Garantido, o do coração vermelho, todos se 1esmeram (nunca usam o verbo caprichar)
para preparar um espetáculo que supere o do rival. No ano passado, foi o Caprichoso, o da estrela azul,
o ganhador da disputa de bois-bumbá do famoso Festival de Parintins, que todo final de junho atrai
cerca de cem mil pessoas para a doce ilha situada na margem direita do rio Amazonas. No curral da
torcida caprichosa, "alegoristas", passistas e percussionistas preferem não dizer que uma nova vitória
está garantida. Dizem, sim, com todas as letras, que está 2assegurada.
Fernanda Pompeu. Caprichada e garantida.
10. (Fuvest) As marcas linguísticas e o modo de organização do discurso que caracterizam o texto
são, respectivamente,
a) verbos no presente e no passado; descritivo-narrativo.
b) substantivos e adjetivos; descritivo-dissertativo.
c) substantivos; narrativo-dissertativo.
d) frases nominais; apenas narrativo.
e) adjetivos substantivados; apenas descritivo.
11. (G1 - cftsc) Os substantivos abstratos terminados em "-ão", geralmente derivados de verbos,
costumam causar confusões ortográficas, porque alguns são escritos com final "-ção", outros com "são" e outros com "- ssão". Ajudam-nos a decidir a grafia desses substantivos algumas regras simples,
como estas:
I - Quando o radical verbal não sofre alteração, usa-se "-ção".
Ex.: falar → falação;
II - Quando um "d" no radical transformar-se no fonema /s/, este será representado com "s" (entre
consoante e vogal) ou "ss" (entre duas vogais).
Ex.: apreender → apreensão; conceder → concessão;
III - Quando um "d" no radical transformar-se no fonema /z/, este será representado com "s".
Ex.: confundir → confusão;
IV - Quando um "g" no radical transformar-se no fonema /s/, este será representado com "ç".
Ex.: eleger → eleição. (Cuidado: emergir → emersão; imergir → imersão).
V - Quando o "t" dos verbos terminados em "tir" e "meter" transformar-se no fonema /s/, este será
representado com "ss".
Ex.: permitir → permissão.
Observação: Não se deve esquecer também que, em derivações subsequentes, mantém-se o "ç", "s"
ou "ss".
Ex.: conceder → concessão → concessionária.
Com base nessas regras, assinale a única alternativa na qual a grafia de ambas as palavras em
destaque está CORRETA:
a) O caso teve grande REPERCUÇÃO e causou a DEMIÇAO do secretário.
b) Ainda que Olavo se mostrasse PRETENCIOSO às vezes, jamais fazia ALUZÃO aos bens do pai.
c) Chamavam-no REACIONÁRIO porque utilizava, nas DISCUSSÕES do grupo, argumentos baseados
em valores tradicionais.
d) A certeza da REPREENÇÃO paterna causava-lhe grande AFLISSÃO.
e) Casas de DIVERÇÃO muito suspeitas convidavam os jovens à TRANSGREÇÕES.
TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO:
Com a sociedade de consumo nasce a figura do contribuinte. Tanto quanto a palavra consumo
ou consumidor, a palavra contribuinte está sendo usada aqui numa acepção particular. No capitalismo
clássico, os impostos que recaíam sobre os salários o faziam de uma forma sempre indireta.
Geralmente, o Estado taxava os gêneros de primeira necessidade, encarecendo-os. Imposto direto
sobre o contra-cheque era coisa, salvo engano, inexistente. Com o advento da sociedade de consumo,
contudo, criaram-se as condições políticas para que o imposto de renda afetasse uma parcela
significativa da classe trabalhadora. Quem pode se dar ao luxo de consumir supérfluos ou mesmo
poupar, pode igualmente pagar impostos.
(Fernando Haddad, Trabalho e classes sociais. Em: Tempo Social, outubro de 1997)
12. (Fgv) Sobre os processos de formação de palavras, é correto afirmar que há a formação de
um
a) substantivo por prefixação em supérfluos.
b) adjetivo com sufixo com sentido de profissão em contribuinte.
c) substantivo com prefixo com sentido de negação em impostos.
d) substantivo por sufixação em consumidor.
e) adjetivo com prefixo com sentido de distanciamento em advento.
13. (Ufsm)
"Os mensaleiros, os sanguessugas, os corruptos de todas as grandezas continuam aí,
expondo suas 'caras-de-pau' envernizadas, afrontando os que pensam e agem honestamente. Tudo
isso, entretanto, não é motivo para anular o voto ou votar em branco."
(Sergio Blattes, "Diário de santa Maria", 03 de agosto de 2006)
Assinale a frase em que os substantivos compostos também estão flexionados corretamente.
a) As autoridades desconsideraram os abaixos-assinados dos cirurgiões-dentistas.
b) Os vice-diretores foram chamados pelos alto-falantes.
c) Trouxe-lhe um ramalhete com sempre-vivas e amor-perfeitos.
d) Alguns populares ouviram os bate-bocas entre os guardas-costas do Presidente.
e) Alguns boias-frias comiam pés-de-moleques.
TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO:
Ninguém 3migra sem a promessa de algo melhor. No passado, lendas e boatos compunham a mídia da
esperança. A Terra Prometida, a lendária Atlântida, El Dorado ou o Novo Mundo forneceram 1histórias
mágicas que motivaram muitos a partir. Hoje o sonho chega através da mídia global até o mais remoto
povoado do mundo em 7desenvolvimento. 2Essas imagens contêm menos 5substância, menos realidade
do que as 6lendas de outrora; no entanto, seus efeitos são incomparavelmente mais poderosos. A
publicidade, que nos países ricos de onde provém é facilmente percebida como um sinal vazio, sem
referente real, tem no Segundo e Terceiro Mundo o peso de uma 8descrição confiável de um modo de
vida possível. Em grande medida, ela determina o horizonte de expectativas que impulsiona a
4
migração.
Hans Magnus Enzensberger. O vagão humano (fragmento). In: Veja 25 anos - reflexões para o futuro
14. (Pucrs) Quanto ao sentido de certas palavras do texto, é correto afirmar que
(
) o verbo "migrar" (ref. 3) e o substantivo "migração" (ref. 4) podem ser entendidos, neste texto,
como "emigrar" e "emigração".
( ) "substância" (ref. 5) pode ser substituída por seu sinônimo "conteúdo".
( ) "lendas" (ref. 6) está empregada no sentido conotativo.
( ) "desenvolvimento" (ref. 7) e "descrição" (ref. 8) são formadas com o prefixo "des".
Preencha os parênteses com V (para verdadeiro) e F (para falso). A sequência correta de cima para
baixo, é
a) V - F - F - V
b) F - V - F - V
c) F - F - V - V
d) V - V - F - F
e) F - V - F - F
TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO:
Meus oito anos
Oh! que saudades que tenho
Da aurora da minha vida,
Da minha infância querida
Que os anos não trazem mais!
Que amor, que sonhos, que flores,
15. (Unifesp) No primeiro verso, a palavra
“que” antecede o substantivo "saudades".
Nesse contexto, ela só pode ser substituída por
a) muita.
b) quais.
c) quantas.
d) bastante.
e) algumas.
Naquelas tardes fagueiras
À sombra das bananeiras,
Debaixo dos laranjais!
(Casimiro de Abreu)
Gabarito
Resposta da questão 5: [D]
Resposta da questão 1: [B]
Apenas a opção [D] é correta, já que a vírgula
assinala a elipse da locução “deverá se fazer”.
As demais são inadequadas, pois
A afirmativa [II] é incorreta, pois a alteração
provocada pela contração da preposição “de”
com o pronome “aquele” alteraria o sentido
genérico do título por passar a designar
especificamente o colégio descrito ao longo do
texto.
Resposta da questão 2: [A]
Os itens [I] e [II] são corretos, pois, segundo os
parâmetros estabelecidos pela gramática
normativa, quando o sujeito é representado por
substantivo coletivo, o verbo permanece na
terceira pessoa do singular, mas, se for seguido
de adjunto adnominal no plural, o verbo poderá
permanecer no singular ou no plural. Isto não
significa que a opção por um ou outro não
alterasse o sentido, pois dependeria da intenção
do autor realçar o núcleo do sujeito (“bando”) ou
o adjunto adnominal (“de adolescentes”), o que
invalida a o item [III]. Assim, apenas [A] é
correta.
Resposta da questão 3: [C]
O termo “insípido” caracteriza denotativamente
aquilo que não tem sabor, valor semântico que
não condiz com o texto de Drummond em que
predomina a função poética da linguagem. Na
verdade, o autor usa-o na acepção de sem
graça, desinteressante, monótono, portanto com
valor conotativo. Como o seu significado não
seria alterado se fosse posposto ao verbo,
apenas a alternativa [C] é correta.
Resposta da questão 4: [C]
As alternativas [A], [B], [D] e [E] são incorretas,
pois em
[A] a expressão “por si” tem como referente
“transmissão de conhecimento”;
[B] o termo “em ‘exercícios intelectuais’”
expressa assunto;
[D] a palavra “simplesmente” mantém relação
sintática com o verbo “colocar”:
[E] na expressão “O objetivo”, o termo “O” é
artigo definido, enquanto que em “O que se
ganha” é pronome demonstrativo, portanto os
termos não são morfologicamente equivalentes.
Assim, é correta apenas a alternativa [C], pois o
vocábulo “próprio”, em “de seu próprio curso”,
indica reforço.
[A] em “imposição”, o prefixo im- sugere
sobreposição (em, sobre) e em “imparcial”
apresenta sentido negativo;
[B] os termos “postulado” e “crença” não são
sinônimos, já que o primeiro alude a uma
premissa, ponto de partida para um raciocínio, e
o segundo a uma ação que dispensa razões ou
confirmação objetiva;
[C] o pronome demonstrativo “essa” é
adequado, pois remete ao que foi mencionado
no período anterior;
[E] o pronome pessoal oblíquo “os”, com função
de objeto direto, refere-se ao substantivo
“conhecimentos”.
Resposta da questão 6: [C]
Apenas [C] é correta, pois
Em [A], o termo “remota” é um advérbio
relacionado com o verbo “considerava”;
Em [B], os filmes A Antropologa, Tropa de Elite
2 e Bruna Surfistinha concorreram à vaga para
representar o Brasil no Oscar;
Em [D], o termo “quatorze” é numeral cardinal;
Em [E], há inúmeros substantivos no excerto:
vez, filme, vaga, Brasil, etc.
Resposta da questão 7: [D]
A observação dos alunos estaria correta se a
crítica incidisse sobre a falta de acentuação do
termo verbal “vem”, que deveria ser acentuada
para indicar plural. Assim, apenas é correta a
opção [D].
Resposta da questão 8: [C]
O artigo definido é determinante de objetos ou
seres
perfeitamente
circunscritos
e
identificáveis, ou seja, específicos. Na sua
ausência, o substantivo é mencionado de forma
genérica.
Resposta da questão 9: [C]
Na primeira ocorrência, o termo “velho”,
precedido do artigo “o”, é substantivo formado
por derivação imprópria. Na segunda, é adjetivo
qualificador do substantivo “velhinho”.
Resposta da questão 10: [A]
Resposta da questão 11: [C]
Resposta da questão 12: [D]
Resposta da questão 13: [B]
Resposta da questão 14: [D]
Resposta da questão 15: [C]
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