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Brasília, segunda-feira, 9 de setembro de 2013
Já acabou a F-1?
Sebastian Vettel (ffoto)
passeia em Monza, fatura o
GP da Itália e abre mais de
50 pontos sobre o segundo
colocado no Mundial.
Max Rossi/Reuters
CAMPEONATO BRASILEIRO
OS NÚMEROS
TAMBÉM
MENTEM
Yasuyoshi Chiba/AFP - 23/1/13
Luis Fabiano, em partida válida pela Libertadores: o São Paulo é um dos retratos mais claros de que as estatísticas podem ser enganosas
Cruzeiro não toma conhecimento do frágil Flamengo no Mineirão, vence por 1 x 0 e
se consolida na ponta do Brasileirão com quatro pontos de vantagem sobre o Bota.
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Líder sem sustos
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Encerrado o primeiro turno do
Nacional, estatísticas mostram clubes
que estão na zona de rebaixamento
liderando quesitos teoricamente
importantes, como passes e dribles
BRAITNER MOREIRA
m tese imprescindíveis na análise de um jogo de futebol, as estatísticas podem desapontar quem se agarra
a elas. Dois dos fundamentos mais importantes em
uma partida são capazes de enganar os mais desatentos à classificação do Campeonato Brasileiro. Com o fim do
primeiro turno, os líderes nos quadros de passes e dribles estão bem distantes da ponta da tabela: e há espaço até para o
Náutico se sobressair, o lanterna de pior campanha da história dos pontos corridos.
Em ambos os fundamentos, o São Paulo também aparece
com destaque. Mesmo assim, a equipe que mais pontuou na
história do Brasileirão em pontos corridos — 711 conquistados
em 10 edições e meia — parece ter desaprendido a disputar a
maratona de 38 rodadas.
Com metade do campeonato para trás, o tricolor paulista tem
vários predicados que o colocariam entre os favoritos ao título.
Ninguém neste Brasileirão tem tanto tempo de posse de bola
quanto o São Paulo,
por exemplo. Apesar
disso, os comandados de Paulo Autuori
completaram ontem
11 rodadas na zona
de rebaixamento,
Artilharia do
com 18 pontos soBrasileirão
mados em 19 partidas até agora.
Sozinhos, os núÉderson (Atlético-PR)
12
meros não chegam
William (Ponte Preta)
11
a explicar por que o
São Paulo tem o seAlex (Coritiba)
9
gundo pior ataque
André (Vasco)
8
do campeonato, se
é o time que mais
Maxi Biancucchi (Vitória)
8
acerta passes e, ainRafael Marques (Botafogo)
8
da, um dos que meWalter (Goiás)
8
nos erra: apenas um
toque sem direção
para cada 11 corretos. Além disso, ainda dribla muito, impulsionado pelo individualismo da dupla Osvaldo e Aloísio. Para o São Paulo, não basta que Rogério
Ceni e Jadson acertem o pé antes de cobrar pênaltis nem focar
no treinamento de pontaria ao tentar fazer gols. Se um time
com tanta bola no pé é apenas o 10º que mais finaliza, falta
atenção no momento do famigerado “último passe”.
Como a fase não é boa, a explicação pode estar, então, na
eficiência de atletas fundamentais. O Fluminense, 14º colocado, parece mesmo incapaz de defender o título do ano passado. A situação poderia ser diferente caso a mira de Rafael
Sobis estivesse melhor: o atacante precisou chutar 28 bolas
para conseguir marcar cinco vezes. Para efeito comparativo,
o artilheiro do Brasileirão, Éderson, do Atlético-PR, fez 12 gols
em 26 finalizações.
Efetividade é essencial também nos dribles. Os três melhores jogadores do país neste fundamento ainda não conseguiram impulsionar suas equipes. O Atlético-MG de Diego Tardelli (3,5 dribles por jogo), a Ponte Preta de Ramírez
(3,1), o Náutico de Rogério (2,9) e o Flamengo de André
Santos (2,9) ocupam as seis últimas colocações da tabela.
Com os dados somados, o quarteto faz mais jogadas individuais do que todo o elenco do Cruzeiro, dono do melhor
ataque da competição e líder.
E
Campeão é de Brasília
Mané Garrincha encerra o primeiro turno do Nacional como o estádio mais rentável e
com melhor público entre todas as arenas. Maracanã terminou em segundo lugar.
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Encerrado o primeiro turno do Nacional, estatísticas