A Imagiologia no Serviço Nacional de Saúde
Prof. Doutor Jorge Rodolfo Gil Guedes Cabral de Campos
Direcção-Geral da Saúde
Lisboa, Outubro de 2007
A Imagiologia no Serviço Nacional de Saúde
Autoria:
Prof. Doutor Jorge Rodolfo Gil Guedes Cabral de Campos
- Director do Serviço de Imagiologia Neurológica do Hospital Santa Maria
- Professor de Imagiologia da Faculdade de Medicina de Lisboa
Colaboração:
Dr. Adriano Natário1
Drª. Marina Ramos1
Drª. Alexandra Covas Lima2
Gestão de Informação:
Eng. Dinis Honrado
Secretariado:
Maria Júlia Marques1
Rosa Barroca3
Direcção-Geral da Saúde
Lisboa, Outubro de 2007
(1) Direcção-Geral da Saúde
(2) Sociedade Portuguesa de Ressonância Magnética
(3) Hospital Santa Maria – Lisboa
A Imagiologia no Serviço Nacional de Saúde
A Imagiologia no Serviço Nacional de Saúde (S.N.S.)
Índice
PREFÁCIO
1.
INTRODUÇÃO.................................................................................................................................1
2.
METODOLOGIA - OBJECTIVOS – ACTUALIZAÇÃO DOS FORMULÁRIOS ENVIADOS
ÀS ARS E UNIDADES HOSPITALARES.....................................................................................3
3.
DADOS GERAIS DA REDE HOSPITALAR ANALISADA......................................................20
4.
EQUIPAMENTOS IMAGIOLÓGICOS NA REDE HOSPITALAR ........................................23
5.
RECURSOS HUMANOS HOSPITALARES NOS SERVIÇOS DE IMAGIOLOGIA............28
6.
EVOLUÇÃO DAS DESPESAS COM EXAMES IMAGIOLÓGICOS DE AMBULATÓRIO
(DOENTES NÃO INTERNADOS) SUPORTADAS PELAS A.R.S. E SUBREGIÕES. ..........33
7.
EVOLUÇÃO DO MOVIMENTO/ESTATÍSTICA REGIONAL E SUBREGIONAL DOS
DIFERENTES EXAMES IMAGIOLÓGICOS – ENTIDADES CONVENCIONADAS E
ENTIDADES HOSPITALARES DO S.N.S..................................................................................41
8.
CARACTERIZAÇÃO DO PERFIL IMAGIOLÓGICO POR TIPO DE PLATAFORMA
HOSPITALAR – PARQUE DE EQUIPAMENTOS, RECURSOS HUMANOS E
DISTRIBUIÇÃO DE EXAMES. ...................................................................................................52
9.
CONSIDERAÇÕES FINAIS. ........................................................................................................59
A Imagiologia no Serviço Nacional de Saúde
A Imagiologia no Serviço Nacional de Saúde
Prefácio
O trabalho que ora se publica representa um instrumento de oportunidade indiscutível em
Administração de Saúde ao contribuir para o desenvolvimento da Nova Carta de Equipamentos.
Todos reconhecem que depois de Roentgen, o conhecimento científico na área da imagiologia
evoluiu rapidamente, em especial nas últimas décadas, trazendo melhoria relevante nas
respostas diagnóstica e terapêutica.
Este desenvolvimento teve, igualmente, repercussões na evolução do parque tecnológico.
A avaliação destas tecnologias na vertente da oferta potencial dos cuidados, da pertinência dos
exames, na adequação dos pedidos e da eficiência, tornou-se, assim, indispensável face à
substancial melhoria do acesso e aos custos crescentes.
É neste contexto que os serviços do Ministério da Saúde têm vindo a desenvolver a Carta de
Equipamentos de Saúde que irá permitir, com rigor, aferir da adequação da introdução de
novas tecnologias. Para além disso, possibilitará conhecer o parque instalado e o potencial de
cada tecnologia, bem como as necessidades em cuidados das populações e, fundamentalmente,
promover uma distribuição equitativa dos equipamentos a nível nacional.
O aparecimento dos novos hospitais em regime de Parceria Público Privado e os estudos
indispensáveis ao seu programa concursal, exigiram, do mesmo modo, maior adequação nos
conhecimentos da área tecnológica que permitam estimar as necessidades de cuidados e os
equipamentos mínimos a impor no momento da instalação.
Compreende-se, por isso, no âmbito do desenvolvimento da carta hospitalar portuguesa, a
necessidade de solicitar a peritos de reconhecido mérito trabalhos de observação, descrição,
análise e benchmarking internacional capazes de suportar o processo de tomada de decisões
mais acertadas.
Neste enquadramento, o Professor Jorge Campos aceitou conceber e concretizar o estudo
dedicado à Imagiologia. Analisou o parque instalado e a utilização dos cuidados, quer em
regime público, quer em regime convencionado e equacionou as necessidades de cuidados e os
meios tecnológicos indispensáveis às necessidades das populações.
Trabalhos deste tipo, com a qualidade aqui evidenciada, são essenciais aos planeadores e
decisores. Permitem, seguramente, alcançar mais ganhos e maior saúde para todos os
portugueses.
Lisboa, Outubro, 2007
Francisco George
(Director-Geral da Saúde)
A Imagiologia no Serviço Nacional de Saúde
A Imagiologia no Serviço Nacional de Saúde
1. Introdução
A Ciência Radiológica com a denominação actual de Imagiologia, conheceu nas
últimas três décadas um desenvolvimento tecnológico exponencial, envolvendo as suas
vertentes biofísicas nomeadamente a Radiologia – Mamografia – Angiografia e
Tomografia Computorizada, a Ecografia – Ecodoppler, a Ressonância Magnética e a
Osteodensitometria.
Esta
evolução
tem
condicionado
múltiplas
alterações
de
orientação dos diferentes protocolos imagiológicos, com um acentuado impacto na
investigação médica, na prevenção secundária de múltiplos processos patológicos e no
diagnóstico clínico bem como nos resultados terapêuticos. Neste cenário deve ainda
ser incluído o rápido crescimento das despesas funcionais e de manutenção e ainda os
elevados investimentos da área Imagiológica do S.N.S..
Esta situação determina, nas sociedades modernas, a importância de um exacto
conhecimento dos dados referentes ao parque de equipamentos, quadros profissionais,
custos e movimento/estatística dos exames, visando uma adequada planificação e
distribuição dos recursos humanos e técnicos imagiológicos na rede hospitalar,
fundamentada em critérios de rigor clínico a partir da análise dos indicadores obtidos
do S.N.S..
1
A Imagiologia no Serviço Nacional de Saúde
2
A Imagiologia no Serviço Nacional de Saúde
2. Metodologia - Objectivos – Actualização dos Formulários
Enviados às ARS e Unidades Hospitalares
a) Material e Método
•
Sistematização dos dados sobre a carta hospitalar portuguesa tendo em conta os
diferentes níveis de diferenciação – tipo de plataforma actualmente em estudo pela
D.G.S..
•
Caracterização da informação geral – internamentos, urgências e cirurgias e dados
imagiológicos da rede hospitalar do S.N.S., por razões de natureza operacional
consideraram-se cinco (5) plataformas - A1/ A2/ B1/ B2/ B3, e os Hospitais
Especializados – Tipo E, Pediátricos e Oncológicos. Para a obtenção destes dados foi
elaborado um inquérito referente a 2003, 2004 e 2005, enviado a cinquenta e oito
unidades, algumas actualmente integradas em centros hospitalares. Só não foi possível
obter informações suficientes do Hospital Curry Cabral. Definiram-se como exames
tipo, a Radiologia Simples, a Radiologia Contrastada, a Ecografia Não Vascular e a
Ecografia Vascular, a Mamografia, a Tomografia Computorizada – Neuro e Corpo, a
Ressonância Magnética – Neuro e Corpo, a Osteodensitometria, a Angiografia
Diagnóstica e Terapêutica – Neuro, Corpo e Cardíaca. Caracterizou-se a proveniência
dos doentes – consulta, internamento, urgência e pedidos exteriores ao Hospital. Foi
igualmente solicitada informação referente aos equipamentos imagiológicos disponíveis
bem como quadro profissional – Médicos Radiologistas e Neurorradiologistas, Técnicos
Superiores de Radiologia, Enfermeiros, Administrativos e Auxiliares de Acção Médica
em 2006. O inquérito também considerou o “status” da revelação - documentação dos
exames imagiológicos, do tipo de arquivo e da possibilidade da teleimagem e ainda o
modelo da urgência hospitalar imagiológica. De um modo insuficiente foram obtidos
alguns dados – tipo de exame, número e custos, realizados no exterior dos respectivos
Hospitais através de termos de responsabilidade emitidos pelos mesmos.
•
Definição de indicadores demográficos e imagiológicos das cinco Administrações
Regionais de Saúde e respectivas Subregiões. Foi igualmente elaborado um inquérito
referente a 2003/2004/2005 enviado a todas as A.R.S.. Foram obtidas informações
referentes aos exames imagiológicos de ambulatório (doentes não internados), com
custos
suportados
pelas
respectivas
A.R.S.,
realizados
no
sector
privado/convencionado e no sector hospitalar/público. Consideraram-se os seguintes
3
A Imagiologia no Serviço Nacional de Saúde
exames tipo: Radiologia, Ecografia Não Vascular, Ecografia Vascular, Tomografia
Computorizada, Mamografia e Osteodensitometria. Os estudos de Ressonância
Magnética e de Angiografia Diagnóstica e Terapêutica não estão incluídos nos exames
convencionados pelas A.R.S.. Na A.R.S. Norte faltaram algumas informações
respeitantes aos exames de Osteodensitometria e Ecografia Não Vascular. Particular
atenção foi dada às despesas com os diferentes exames bem como aos custos globais
de cada Região e Subregião.
•
Análise e tratamento estatístico dos indicadores obtidos com demonstração através
de gráficos comparativos.
b) Objectivos
Este estudo pretende abrir “várias janelas” para a análise e compreensão da
problemática da Imagiologia no Serviço Nacional de Saúde, sendo no entanto
considerados primários e fundamentais os seguintes objectivos:
•
Elaboração da Carta Imagiológica hospitalar em 2006, atendendo aos diferentes
níveis de diferenciação/tipo de plataforma
- Parque de equipamentos nos serviços de imagiologia
- Recursos humanos na área da imagiologia hospitalar
- Documentação dos exames, arquivo e teleimagem
- Modelo de urgência hospitalar imagiológica
- Dados estatísticos de 2003 a 2005 dos diferentes tipos de exames imagiológicos bem
como a sua proveniência: consulta, internamento, urgência e pedidos exteriores ao
hospital.
•
Sistematização de acordo com os dados demográficos, dos custos referentes aos
diferentes tipos de exames imagiológicos de doentes não internados, suportados pelas
cinco A.R.S. e respectivas Subregiões, e ainda a sua evolução no período 2003 – 2005,
bem como a distribuição das despesas pelo sector privado/convencionado e
público/hospitalar.
4
A Imagiologia no Serviço Nacional de Saúde
•
Apreciação da codificação dos actos médicos imagiológicos no ambulatório e em
âmbito hospitalar (DGH).
•
Identificação para a especialidade de Imagiologia, dos custos e do desempenho
actualmente exigível para cada tipo de plataforma hospitalar do Serviço Nacional de
Saúde tendo em conta a carteira de serviços com particular atenção às áreas
consideradas prioritárias no Plano Nacional de Saúde e ao perfil funcional na área
médica dos novos hospitais.
•
Definição das tecnologias imagiológicas mínimas essenciais e a sua localização de
acordo com a caracterização do modelo de unidade hospitalar com particular ênfase
nas áreas das Neurociências, Cardiologia, Vascular, Oncologia e Patologia Traumática.
•
Implementação da documentação digital dos exames imagiológicos e respectivo
arquivo hospitalar bem como a sua circulação na rede do Serviço Nacional de Saúde –
teleimagem.
•
Caracterização do modelo de urgência imagiológica hospitalar no Serviço Nacional
de Saúde e eventual criação de redes de referência.
•
Comparação dos recursos nacionais de equipamentos imagiológicos de tecnologia
pesada com alguns dos países da Comunidade Económica Europeia.
5
A Imagiologia no Serviço Nacional de Saúde
c) Actualização dos Formulários Enviados às ARS e às Unidades Hospitalares
DIRECÇÃO GERAL DA SAÚDE
IMAGIOLOGIA
Dados estatísticos indicadores de 2006/2007
1. ARS …………………………………………………………….……………...……….…Subregião ………..………..
2. Número, tipo, custos e entidade realizadora dos exames imagiológicos suportados pela ARS
doentes de ambulatório/consultas
a) Radiologia diagnóstica simples
b) Radiologia de Intervenção hepato-biliar,
genito-urinária, e outros
e contrastada
nº
exames
Entidades Privadas
Convencionadas
Hospitais SNS
Total
2006
2007
2006
2007
2006
2007
Hospitais SNS
Total
nº
exames
Hospitais SNS
Total
d) Ecografia Obstétrica
custos
2006
2007
2006
2007
2006
2007
Entidades Privadas
Convencionadas
Hospitais SNS
Total
e) Ecografia Osteoarticular e Partes Moles
nº
exames
Entidades Privadas
Convencionadas
Hospitais SNS
Total
2006
2007
2006
2007
2006
2007
custos
2006
2007
2006
2007
2006
2007
Entidades Privadas
Convencionadas
c) Ecografia Abdominal + Pélvica
Entidades Privadas
Convencionadas
nº
exames
custos
nº
exames
custos
nº
exames
custos
2006
2007
2006
2007
2006
2007
f) Ecografia Mamária
custos
Entidades Privadas
Convencionadas
Hospitais SNS
Total
2006
2007
2006
2007
2006
2007
6
A Imagiologia no Serviço Nacional de Saúde
g) Ecografia Abdominal e Pélvica de Intervenção Punção - Biópsia – Drenagem e Outros
nº
exames
Hospitais SNS
Total
Entidades Privadas
Convencionadas
Hospitais SNS
Total
i) Ecografia Doppler (estudo vascular)
nº
exames
Entidades Privadas
Convencionadas
Hospitais SNS
Total
Total
2006
2007
2006
2007
2006
2007
nº
exames
custos
2006
2007
2006
2007
2006
2007
Entidades Privadas
Convencionadas
Hospitais SNS
Total
custos
2006
2007
2006
2007
2006
2007
m) Mamografia de Intervenção - Galactografia
Localização Estereotáxica - Punção Biópsia
Outros
nº
exames
Hospitais SNS
custos
j) Ecografia Cardíaca
l) Mamografia Diagnóstica
Entidades Privadas
Convencionadas
nº
exames
custos
2006
2007
2006
2007
2006
2007
Entidades Privadas
Convencionadas
h) Ecografia Mamária de Intervenção Punção - Biópsia – Drenagem e Outros
nº
exames
custos
Entidades Privadas
Convencionadas
2006
2007
2006
2007
2006
2007
Hospitais SNS
Total
custos
2006
2007
2006
2007
2006
2007
n) Osteodensitometria
nº
exames
Entidades Privadas
Convencionadas
Hospitais SNS
Total
custos
2006
2007
2006
2007
2006
2007
7
A Imagiologia no Serviço Nacional de Saúde
1
DIRECÇÃO GERAL DE SAÚDE
IMAGIOLOGIA
Dados indicadores de 2006/2007
1. Hospital
…………………………………………………………………………………………………..........................
2. Lotação
2006
2007
Nº Camas
3. Departamentos e Serviços Hospitalares clínicos existentes no Hospital…………………….……..........
………………………………………………….…………………………………………...….................………..………
…………………………………………………………………………………………..........……….…………………….
………………………………………………………………………………………………...............…………………….
……………………………………………………………………………………………………………........……………
…………………………………………………………………...………………………………………...........………….
……………………………………………………………………………………………………...........………………….
…………………………………………………………………………………………………….……….......……………
4) Indicadores Gerais
a) Atracção Populacional directa
Nº de habitantes
2006
2007
b) Atracção Populacional directa + indirecta
Nº de habitantes
2006
2007
c)
Nº de doentes atendidos na urgência
2006
2007
d)
e)
f)
Nº de Cirurgias efectuadas
(não inclui pequena cirurgia)
2006
2007
Nº de doentes internados
2006
2007
Nº de consultas
2006
2007
VSSF
8
A Imagiologia no Serviço Nacional de Saúde
2
5) Sistematização sumária dos equipamentos de Imagiologia disponíveis no Hospital -Serviços de
Imagiologia, de Cardiologia no caso dos Angiógrafos e Ecografos e de Obstetrícia/Ginecologia
em relação aos Ecografos.
a) Radiologia
Radiologia Simples
Radiologia Telecomandada
Nº Equipamentos Fixos
Digital
Convencional
Total
Nº Equipamentos Fixos
Digital
Convencional
Total
Radiologia Simples
Nº Equipamentos móveis (intransportáveis
e blocos operatórios)
Digital
Convencional
Total
Observações ......................................................................................................................................
............................................................................................................................................................
b) Angiografia Digital – Serviços de Imagiologia e de Cardiologia
Nº
Equipamentos
Fixos
Serviço de
Imagiologia
Monoplano (1 ampola)
Serviço de Cardiologia
Nº Equipamentos
Fixos
Angiografos
Biplano ( 2 ampolas)
Total
Observações……………………………………………………………………………………………………............
..........................................................................................................................................................................
c) Mamografia
Mamografos
Nº Equipamentos
Digital
d) Tomografia Computorizada
Tomografos Computorizados
Nº Equipamentos
Monoplanar
(1 corte)
Descriminar o
nº de cortes
Convencional
Total
Multiplanar
(Multicorte)
Total
Observações…………………………………………………………………………………..……………………….…
…........................................................................................................................................................................
VSSF
9
A Imagiologia no Serviço Nacional de Saúde
3
e) Ressonância Magnética
Ressonância Magnética
Campo
Nº
Magnético Equipamentos
0,5 Tesla
1,0 Tesla
1,5 Tesla
3,0 Tesla
Total
f) Ecografia – Serviço de Imagiologia, Cardiologia
e Obstetrícia / Ginecologia
Serviço de Imagiologia
Nº
Equipamentos
Com Dopler
Sem Dopler
Total
Serviço de Cardiologia
Serviço de Obstetrícia / Ginecologia
Nº
Nº
Equipamentos
Equipamentos
Com Dopler
Sem Dopler
Total
Com Dopler
Sem Dopler
Total
g) Osteodensitometria – Serviço de Imagiologia
e de Medicina Nuclear
Serviço de Imagiologia
Osteodensitometria
Nº equipamentos
Serviço de Medicina Nuclear
Osteodensitometria
Nº equipamentos
Observações……………………………………………………….…………………………………..........................
..........................................................................................................................................................................
……………………………………………………………….……………………………………………………………
…......................................................................................................................................................................
………………………………………………………………….…………………………………………………………
…......................................................................................................................................................................
………………………………………………………………….…………………………………………………………
…......................................................................................................................................................................
VSFF
10
A Imagiologia no Serviço Nacional de Saúde
4
6) Exames imagiológicos efectuados no Hospital
a) Radiologia diagnóstica e de Intervenção
Radiologia Contrastada (exames do
Tubo Digestivo e Genito Urinário e
outros)
Nº Exames
Radiologia Simples
Nº Exames
Proveniência
dos Doentes
2006
Proveniência
dos Doentes
2007
Consulta + Pedidos
Exterior do Hospital
2006
2007
Consulta + Pedidos
Exterior do Hospital
Internamento
Urgência
Total
Internamento
Urgência
Total
Radiologia de Intervenção não vascular –
Hepato-Biliar, Genito Urinário e outros
Nº Exames
Proveniência
dos Doentes
2006
2007
Consulta + Pedidos
Exterior do Hospital
Internamento
Urgência
Total
b) Mamografia Diagnóstica e de Intervenção
Mamografia Diagnóstica
Nº Exames
Proveniência
dos Doentes
2006
2007
Mamografia de Intervenção
Galactografia, Localização
estereotáxica, Punção/Biópsia e
outros
Nº Exames
Proveniência
dos Doentes
Consulta + Pedidos
Exterior do Hospital
Consulta + Pedidos
Exterior do Hospital
Internamento
Urgência
Total
Internamento
Urgência
2006
2007
Total
VSFF
11
A Imagiologia no Serviço Nacional de Saúde
5
c) Ecografia Diagnóstica e de Intervenção
Ecografia Diagnóstica Abdominal + Pélvica
Ecografia Obstétrica
Nº Exames
Proveniência dos
Doentes
2006
2007
Consulta + Pedidos
Exteriores do Hospital
Internamento
Urgência
Total
Nº Exames
Proveniência dos
Doentes
Ecografia Mamária
Nº Exames
2006
2007
Consulta + Pedidos
Exteriores do Hospital
Internamento
Urgência
Total
Nº Exames
Proveniência dos
Doentes
Nº Exames
2006
2007
Consulta + Pedidos
Exteriores do Hospital
Internamento
Urgência
Total
Ecografia Abdominal e Pélvica de
Intervenção – Punção – Biopsia –
Drenagem e Outros
Nº Exames
Proveniência dos
Doentes
2006
2007
Ecografia Doppler (estudo vascular)
Nº Exames
Consulta + Pedidos
Exteriores do Hospital
Internamento
Urgência
Total
2007
Consulta + Pedidos
Exteriores do Hospital
Internamento
Urgência
Total
Ecografia Cardíaca
Proveniência dos
Doentes
2006
Consulta + Pedidos
Exteriores do Hospital
Internamento
Urgência
Total
Ecografia Mamária de Intervenção – Drenagem,
Punção-Biópsia e Outros
Proveniência dos
Doentes
2007
Consulta + Pedidos
Exteriores do Hospital
Internamento
Urgência
Total
Ecografia Osteoarticular e Partes Moles
Proveniência dos
Doentes
2006
2006
2007
Nº Exames
Proveniência dos
Doentes
2006
2007
Consulta + Pedidos
Exteriores do Hospital
Internamento
Urgência
Total
VSFF
12
A Imagiologia no Serviço Nacional de Saúde
6
d) Tomografia Computorizada diagnóstica e de intervenção
Tomografia Computorizada Diagnóstica
Nº Exames
Proveniência
dos Doentes
2006
Neuro
2007
TC
Cardíaca
Corpo
Angio.
TC
Neuro
Corpo
TC
Angio.
Cardíaca
TC
Consulta + Pedidos
Exterior ao Hospital
Internamento
Urgência
Total
Tomografia Computorizada de Intervenção – Punção – Biópsia – Outros
Nº Exames
2006
Proveniência dos
Doentes
Neuro
2007
Corpo
Neuro
Corpo
Consulta + Pedidos Exterior ao
Hospital
Internamento
Urgência
Total
e) Ressonância Magnética
Ressonância Magnética
Nº Exames
Proveniência
dos Doentes
2006
Neuro
Corpo
RM
Cardíaca
2007
Angio.
RM
Neuro
Corpo
RM
Angio.
Cardíaca
RM
Consulta + Pedidos
Exterior ao Hospital
Internamento
Urgência
Total
VSFF
13
A Imagiologia no Serviço Nacional de Saúde
7
f) Osteodensitometria
Osteodensitometria
Nº Exames
Proveniência
dos Doentes
2006
2007
Consulta + Pedidos
Exterior ao Hospital
Internamento
Urgência
Total
g) Angiografia Diagnóstica e Terapêutica
Angiografia Diagnóstica (Neurológica, Corpo - Pulmonar,
Abdominal e Periférica)
Nº Exames
Proveniência
dos Doentes
2006
Corpo
2007
Neuro
Corpo
Neuro
Consulta + Pedidos
Exterior ao Hospital
Internamento
Urgência
Total
Angiografia Terapeutica - Intervenção Endovascular
(Neurológica e Corpo - Pulmonar, Abdominal e Periférica)
2006
2007
Corpo
Neuro
Corpo
Neuro
Nº intervenções
total
Angiografia Cardíaca Diagnóstica
Nº Exames
Proveniência
dos Doentes
2006
2007
Consulta + Pedidos
Exterior ao Hospital
Internamento
Urgência
Total
Angiografia Cardíaca Terapêutica-Intervenção
Nº intervenções
2006
2007
VSFF
14
A Imagiologia no Serviço Nacional de Saúde
8
7. Número e custos dos exames imagiológicos suportados pelo Hospital - realizados no exterior
com termo de responsabilidade
a) Radiologia
Radiologia Simples
Nº exames
Custos
2006
2007
Radiologia contrastada-telecomandada
(Tubo Digestivo e Genito Urinário)
Nº exames
Custos
2006
2007
b)Ecografia
Radiologia Intervenção não vascular –
Hepato-Biliar, Genito Urinário, Esquelética,
Outra
Nº exames
Custos
2006
2007
Ecografia Obstétrica
Nº exames
Ecografia Abdominal + Pélvica
Nº exames
2006
2007
Ecografia Osteoarticular e Partes Moles
Custos
2006
2007
Custos
Nº exames
Custos
2006
2007
Ecografia Mamária
Nº exames
Custos
2006
2007
Ecografia Abdominal e Pélvica de
Intervenção – Punção – Biópsia –
Drenagem e Outros
Nº exames
Custos
2006
2007
Ecografia de Intervenção Mamária –
Punção-Biópsia, Drenagem e Outros
Nº exames
Custos
2006
2007
Ecografia Cardíaca
Nº exames
Custos
2006
2007
Ecografia Doppler (estudo vascular)
Nº exames
Custos
2006
2007
VSFF
15
A Imagiologia no Serviço Nacional de Saúde
9
c) Mamografia
Mamografia de Intervenção –
Galactografia, Localização estereotáxica –
Punção/Biópsia e outros
Nº exames
Custos
2006
2007
Mamografia
Nº exames
Custos
2006
2007
d) Angiografia
Angiografia Cardíaca Diagnóstica
Nº exames
Angiografia Cardíaca Terapêutica
Nº
intervençoes
Custos
2006
2007
Custos
2006
2007
Angiografia Diagnóstica Neuro e Corpo Pulmonar , Abdominal e Periférica
Angiografia Terapeutica Neuro e Corpo Pulmonar , Abdominal e Periférica
Nº
exames
Nº
intervenções
Corpo
Neuro
Custos
2006
2007
2006
2007
Corpo
Neuro
Custos
2006
2007
2006
2007
e) Tomografia Computorizada
Tomografia
Computorizada Diagnóstica
Corpo
Neuro
TC
Cardíaca
Angio.
TC
Total
Nº exames
Custos
2006
2007
2006
2007
2006
2007
2006
2007
2006
2007
VSFF
16
A Imagiologia no Serviço Nacional de Saúde
10
Tomografia
Computorizada de Intervenção –
Punções/Biópias guiadas por TC
outros
Nº exames
Custos
2006
2007
2006
2007
2006
2007
Corpo
Neuro
Total
f) Ressonância Magnética
Ressonância
Magnética
Corpo
Neuro
RM
Cardíaca
Angio.
RM
Total
Nº
exames
Custos
2006
2007
2006
2007
2006
2007
2006
2007
2006
2007
g) Osteodensitometria
Osteodensitometria
Nº exames
Custos
2006
2007
VSFF
17
A Imagiologia no Serviço Nacional de Saúde
11
8). Arquivo/revelação/documentação dos exames Imagiológicos
Sim
Não
Existência de Arquivo Imagiológico Digital - PACS
Teleimagem
Documentação - Filme Sistema Seco – laser ou térmico
Documentação - Filme Sistema Húmido
Documentação - Digital
Observações:……………………………………………………………………………………………………..................
………………………………………………………………………………………………………………………...............
9). Urgência Imagiológica Hospitalar
Sim
Não
Há Existência de Urgência de Imagiologia no Hospital
Há diferenciação médica da Urgência-Radiologia/Neurorradiologia
Há Urgência Imagiológica com presença médica
Há Urgência Imagiológica com prevenção médica
Observações:…………………………………………………………………………………………………….......................
……………………………………………………………………………………………………………………….....................
Se há urgência de Imagiologia:
Horários de presença médica
na Urgência
Dias de semana
Horas
nº médicos
Horários de prevenção médica
na Urgência
Dias de semana
Horas
até ás 20.00
até ás 20.00
até 00:00
até 00:00
durante 24.00
durante 24:00
nº médicos
VSFF
18
A Imagiologia no Serviço Nacional de Saúde
12
Horários de presença médica
na Urgência
Fins de semana e feriados
Horas
nº médicos
Horários de prevenção médica
na Urgência
Fins de semana e feriados
Horas
até ás 20.00
até ás 20.00
até 00:00
até 00:00
durante 24.00
durante 24:00
nº médicos
10). Quadros profissionais dos Serviços de Imagiologia
Total
Nº
Nº
Assistentes Chefes
Neurorradiologia- Assistentes e Chefes de Serviço
Imagiologia Geral-Assistentes e Chefes de Serviço
Internos da Especialidade de Neurorradiologia
Internos da Especialidade Imagiologia Geral
Técnicos de Radiologia
Enfermeiros (as)
Administrativos (as)
Auxiliares de Acção Médica
Observações:…………………………………………………………………………………………………………..
…………………………………………………………………………………………………………………………..
19
A Imagiologia no Serviço Nacional de Saúde
3. Dados Gerais da Rede Hospitalar Analisada
Foi estudada a evolução 2003 – 2004 – 2005, a nível nacional e regional por mil
habitantes das camas hospitalares, internamentos, cirurgias (não incluindo pequena
cirurgia) e urgências referentes a cinquenta e oito Hospitais, incluindo os agrupados
nos novos Centros Hospitalares. O estudo englobou todas as Unidades Hospitalares A1,
A2, B1 (com excepção do Hospital Curry Cabral), B2, B3, e ainda os Hospitais locais da
Figueira da Foz e do Litoral Alentejano, bem como as plataformas especializadas,
nomeadamente os Institutos de Oncologia e Hospitais Pediátricos.
Camas Hospitalares (por 1000 hab.) - Plataformas Hospitalares A, B e E
Hospital Beds (per 1000 inhab .)- A, B and E Hospital Platform
2,5
3,0
2,0
2,5
2,0
1,5
1,5
1,0
0,5
0,0
A RS
A lgarve
A RS
A lentejo
A RS Lisbo a
e Vale e do
Tejo
A RS
Centro
2003
2,12
1,95
2,54
2,07
1,91
2004
2,12
1,99
2,54
2,06
1,84
1,0
0,5
A RS No rte
2005
2,29
1,98
2,57
2,04
1,83
2003-2004
-0,1%
1,8%
0,2%
-0,7%
-3,3%
2004-2005
8,2%
-0,3%
1,1%
-0,7%
-0,6%
0,0
Total Nacional
2003__
2,15
2004__
2,13
2005__
2,14
2003-2004
-1,0%
2004-2005
0,3%
Gráfico 1 – Tabela 1
20
A Imagiologia no Serviço Nacional de Saúde
Internamentos Hospitalares (por 1000 hab.) - Plataformas Hospitalares A, B e E
Hospital Internments (per 1000 inhab .) - A, B and E Hospital Platform
90
80
120
100
70
80
60
60
40
50
20
40
0
A RS
A lgarve
A RS
A lentejo
A RS
Lisbo a e
Vale e do
2003
77,46
69,91
96,40
81,61
72,41
2004
87,98
70,14
96,10
82,30
71,75
2005
88,68
68,05
97,94
81,61
72,57
2003-2004
13,6%
0,3%
-0,3%
0,8%
-0,9%
2004-2005
0,8%
-3,0%
1,9%
-0,8%
1,1%
30
20
10
A RS
Centro
A RS No rte
0
Total Nacional
2003__
82,29
2004__
82,54
2005__
83,13
2003-2004
0,3%
2004-2005
0,7%
Gráfico 2 – Tabela 2
Cirurgias Hospitalares ( por 1000 hab.) - Plataformas Hospitalares A, B e E
Hospital Surgeries (per 1000 inhab .) - A, B and E Hospital Platform
Pequena Cirurgia Não Incluída
50
45
50
45
40
40
35
35
30
25
20
30
15
10
25
5
0
20
15
10
5
A RS
A lgarve
A RS
A lentejo
A RS
Lisbo a e
Vale e do
A RS
Centro
A RS No rte
2003
38,98
25,03
46,35
43,72
42,27
2004
40,58
25,88
47,23
44,40
44,71
2005
42,98
26,95
46,35
45,54
46,41
2003-2004
4,1%
3,4%
1,9%
1,5%
5,8%
2004-2005
5,9%
4,1%
-1,9%
2,6%
3,8%
0
Total Nacional
2003__
43,01
2004__
44,40
2005__
45,15
2003-2004
3,2%
2004-2005
1,7%
Gráfico 3 – Tabela 3
21
A Imagiologia no Serviço Nacional de Saúde
Urgências Hospitalares (por 1000 hab.) - Plataformas Hospitalares A, B e E
Hospital Emergencies (per 1000 inhab .) - A, B and E Hospital Platform
600
700
500
600
500
400
400
300
200
100
300
0
A RS
A lgarve
A RS
A lentejo
A RS
Lisbo a e
Vale e do
200
100
A RS
Centro
A RS No rte
2003
616,70
337,51
635,49
491,74
469,78
2004
622,34
346,08
625,43
473,42
462,21
2005
657,72
372,59
639,96
484,98
467,14
2003-2004
0,9%
2,5%
-1,6%
-3,7%
-1,6%
2004-2005
5,7%
7,7%
2,3%
2,4%
1,1%
0
Total Nacional
2003__
525,64
2004__
515,64
2005__
527,34
2003-2004
-1,9%
2004-2005
2,3%
Gráfico 4 – Tabela 4
Os indicadores hospitalares analisados, revelam uma estabilização, de duas
camas por mil habitantes, bem como do número dos internamentos hospitalares que
apresentam uma média nacional de oitenta por mil habitantes de 2003 a 2005. Quanto
às cirurgias em ambiente hospitalar público, aprecia-se no mesmo período de tempo,
um aumento de aproximadamente 5%, realizando-se quarenta e cinco cirurgias por mil
habitantes em 2005. Já os dados referentes às urgências, com um aumento de 2.3% 2004/2005, condicionam reflexos negativos no regular funcionamento dos Serviços
Hospitalares de Imagiologia. Esta distorção, com uma média nacional de quinhentas
urgências/ano por mil habitantes, prejudica o trabalho planificado e o rendimento dos
serviços imagiológicos, sendo mais grave nas plataformas diferenciadas A1 e A2. Ainda
a salientar que existe um relativo equilíbrio dos exames imagiológicos em relação aos
doentes internados nas diferentes Unidades Hospitalares, enquanto que o número de
exames de ambulatório são muito reduzidos atendendo ao volume de consultas e à
atracção populacional directa.
22
A Imagiologia no Serviço Nacional de Saúde
4. Equipamentos Imagiológicos na Rede Hospitalar
Tendo presente as existências em 2006 analisaram-se os equipamentos
imagiológicos dos Serviços de Imagiologia dos cinquenta e oito Hospitais referidos,
sendo que alguns já se encontram integrados em Centros Hospitalares. Foram
consideradas as aparelhagens de RX, Ecografia (Com e Sem Doppler), Tomografia
Computorizada (Monoplanar e Multicorte), Angiografia, Mamografia (Convencional e
Digital), Ressonância Magnética e Osteodensitometria, estabelecendo-se a sua
distribuição Regional e Subregional. Deve ser referido que alguns equipamentos de
Angiografia, nos Hospitais tipo A, estão colocados nos Serviços ou Departamento de
Cardiologia e a maioria dos aparelhos de Osteodensitometria localizam-se nos Serviços
de Medicina Nuclear. Quanto aos Ecografos um grande número não quantificado,
encontram-se dispersos noutros Serviços, nomeadamente Cardiologia, Obstetrícia –
Ginecologia, Cirurgia Vascular, Pediatria, Urgência – Cuidados Intensivos, Cirurgia,
Medicina, Urologia e outros.
Equipamentos de Imagiologia (por 100.000 hab.)
Imaging Equipments ( per 100.000 inhab.)
ARS Algarve - 2006
3,0
2,5
2,0
1,5
1,0
0,5
0,0
ARS Algarve
Rad.
Rad. Dig.
Eco.
Eco. Dop.
Mamog.
Mamog. Dig.
TC
TC MC
RM
Angio.
Osteod.
Gráfico 5
23
A Imagiologia no Serviço Nacional de Saúde
Equipamentos de Imagiologia ( por 100.000 hab.)
Imaging Equipments (per 100.000 inhab.)
ARS Alentejo - 2006
2,0
3,0
1,8
2,5
1,6
2,0
1,5
1,4
1,0
1,2
0,5
1,0
0,0
Subregião
Évora
0,8
Subregião Beja
Subregião
Portalegre
0,6
0,4
0,2
0,0
ARS Alentejo
Rad.
Rad. Dig.
Eco.
Eco. Dop.
Mamog.
Mamog. Dig.
TC
TC MC
RM
Angio.
Osteod.
Gráfico 6
Equipamentos de Imagiologia (por 100.000 hab.)
Imaging Equipments (per 100.000 inhab.)
ARS Lisboa e Vale do Tejo - 2006
4,0
3,5
3,5
3,0
3,0
2,5
2,0
2,5
1,5
1,0
2,0
0,5
0,0
1,5
Subregião Lisbo a
Subregião Santarém
Subregião Setubal
1,0
0,5
0,0
ARS Lisboa e Vale do Tejo
Rad.
Rad. Dig.
Eco.
Eco. Dop.
Mamog.
Mamog. Dig.
TC
TC MC
RM
Angio.
Osteod.
Gráfico 7
24
A Imagiologia no Serviço Nacional de Saúde
Equipamentos de Imagiologia (por 100.000 hab.)
Imaging Equipments (per 100.000 inhab.)
ARS Centro - 2006
6,0
2,5
5,0
4,0
2,0
3,0
2,0
1,5
1,0
0,0
Subregião
Co imbra
1,0
Subregião
Castelo
B ranco
Subregião
Guarda
Subregião
Viseu
Subregião
Leiria
Subregião
A veiro
0,5
0,0
ARS Centro
Rad.
Rad. Dig.
Eco.
Eco. Dop.
Mamog.
Mamog. Dig.
TC
TC MC
RM
Angio.
Osteod.
Gráfico 8
Equipamentos de Imagiologia (por 100.000 hab.)
Imaging Equipments (per 100.000 inhab.)
ARS Norte - 2006
3,5
2,5
3,0
2,5
2,0
2,0
1,5
1,0
1,5
0,5
0,0
Subregião
Porto
1,0
Subregião
Braga
Subregião
Viana do
Castelo
Subregião
Vila Real
Subregião
Bragança
0,5
0,0
ARS Norte
Rad.
Rad. Dig.
Eco.
Eco. Dop.
Mamog.
Mamog. Dig.
TC
TC MC
RM
Angio.
Osteod.
Gráfico 9
25
A Imagiologia no Serviço Nacional de Saúde
Equipamentos de Imagiologia (por 100.000 hab.)
Imaging Equipments (per 100.000 inhab.)
Total Nacional - 2006
3,5
2,5
3,0
2,5
2,0
2,0
1,5
1,0
1,5
0,5
0,0
A RS A lgarve
A RS A lentejo
1,0
A RS Lisbo a e
Vale do Tejo
A RS Centro
A RS No rte
0,5
0,0
SNS
Rad.
Rad. Dig.
Eco.
Eco. Dop.
Mamog.
Mamog. Dig.
TC
TC MC
RM
Angio.
Osteod.
Gráfico 10
Os dados referentes aos equipamentos imagiológicos na rede hospitalar pública
evidenciam a existência, a nível nacional por cem mil habitantes, de menos de uma
aparelhagem de Tomografia Computorizada, de Ressonância Magnética, de Angiografia
e Osteodensitometria, enquanto os equipamentos de Ecografia e de Radiologia
ultrapassam uma unidade na mesma população. Quanto aos Mamografos também se
refere menos de um por cem mil mulheres. Em relação à distribuição geográfica dos
meios tecnológicos aprecia-se uma concentração dos Angiografos e dos equipamentos
de Ressonância Magnética nas Subregiões do Litoral, o que corresponde à localização
dos Hospitais A1 e B1. Nas restantes técnicas imagiológicas existe uma distribuição
relativamente homogénea pelas diferentes Regiões e Subregiões – Tomografos
Computorizados, Ecografos, Mamografos e aparelhagens de Radiologia, estas últimas
com um valor máximo na Região de Lisboa e Vale do Tejo. No âmbito do parque
tecnológico por tipo de plataforma hospitalar há um desequilíbrio nos Hospitais A2
quando comparados com os B1. Estas Unidades A2 com elevada diferenciação clínica e
responsabilidades de assistência médica regional, dispõem de um pequeno número de
equipamentos particularmente de Ressonância Magnética e de Angiografia – nas cinco
26
A Imagiologia no Serviço Nacional de Saúde
plataformas deste tipo existem três Angiografos e duas Ressonâncias Magnéticas,
enquanto nos cinco Hospitais B1 são referidos seis Angiografos e três Ressonâncias
Magnéticas. Igualmente, deve ser salientado que, presentemente dois Hospitais A1
não dispõem de Ressonância Magnética. No respeitante à Ecografia, Mamografia e
Osteodensitometria, equacionando o movimento destes exames a nível nacional,
Regional e Subregional, é possível concluir, a necessidade de aumentar o número
destes equipamentos nos serviços imagiológicos hospitalares. Esta noção é ainda
reforçada
pelo
diferencial
entre
os
exames
de
Ecografia,
Mamografia
e
Osteodensitometria realizados no sector hospitalar público e no sector convencionado,
bem como pelo reduzido número de equipamentos deste tipo actualmente existentes
nos serviços de imagiologia dos diferentes hospitais. O número de Tomografos
Computorizados mostra uma distribuição relativamente equivalente pelas diferentes
plataformas hospitalares, mas a futura instalação de equipamentos multiplanares de
nova geração deverá ter em conta critérios de utilização de acordo com o grau de
diferenciação clínica. Outro aspecto pertinente é a Tecnologia Digital, ainda pouco
implantada na Radiologia e na Mamografia. A alteração desta situação é fundamental
no sentido de serem implementados a nível hospitalar arquivos imagiológicos digitais –
PACS, bem como uma rede de Teleimagem nacional para a circulação de exames no
S.N.S. – Rx, Ecografia, Mamografia, Angiografia, Tomografia Computorizada e
Ressonância Magnética. A Tecnologia Digital além das evidentes vantagens de rapidez
de circulação, facilidade de arquivo, pós-processamento de exames e o seu envio à
distância para centros mais diferenciados, implica uma significativa redução dos custos
de revelação – películas, bem como do seu armazenamento, tendo ainda impacto
positivo no meio ambiental devido às características poluentes dos produtos de
revelação e respectivos filmes.
27
A Imagiologia no Serviço Nacional de Saúde
5. Recursos Humanos Hospitalares nos Serviços de Imagiologia
Embora tivessem sido obtidos dados referentes à globalidade dos Recursos
Humanos dos Serviços Hospitalares de Imagiologia, foi dado particular realce ao
Quadro Médico – Radiologistas e Neurorradiologistas, bem como Técnicos Superiores
de Radiologia. O número de Enfermeiros é escasso nos serviços de Imagiologia e a
percentagem de Administrativos e Auxiliares de Acção Médica tem diminuído ao longo
dos últimos anos.
Imagiologia - Recursos Humanos Hospitalares (por 100.000 hab.)
Imaging - Hospital Human Resources (per 100.000 inhab.)
ARS Algarve - 2006
14
12
10
8
6
4
2
0
ARS ALGARVE
Med. Radiologistas
Med. Neurorrad.
Tec. Sup. Rad.
Gráfico 11
28
A Imagiologia no Serviço Nacional de Saúde
Imagiologia - Recursos Humanos Hospitalares (por 100.000 hab.)
Imaging - Hospital Human Resources (per 100.000 inhab.)
ARS Alentejo - 2006
12
12
10
10
8
6
8
4
2
6
0
Subregião
Évora
Subregião Beja
Subregião
Portalegre
4
2
0
ARS ALENTEJO
Med. Radiologistas
Med. Neurorrad.
Tec. Sup. Rad.
Gráfico 12
Imagiologia - Recursos Humanos Hospitalares (por 100.000 hab.)
Imaging - Hospital Human Resources (per 100.000 inhab.)
ARS Lisboa e Vale do Tejo - 2006
25
18
20
16
15
14
10
12
5
10
0
8
Subregião
Lisboa
6
Subregião
Santarém
Subregião
Setubal
4
2
0
ARS LISBOA E VALE DO TEJO
Med. Radiologistas
Med. Neurorrad.
Tec. Sup. Rad.
Gráfico 13
29
A Imagiologia no Serviço Nacional de Saúde
Imagiologia - Recursos Humanos Hospitalares (por 100.000 hab.)
Imaging - Hospital Human Resources (per 100.000 inhab.)
ARS Centro - 2006
25
10
9
20
8
15
7
10
6
5
5
4
0
Subregião
Co imbra
3
2
Subregião
Castelo
B ranco
Subregião
Guarda
Subregião
Viseu
Subregião
Leiria
Subregião
A veiro
1
0
ARS CENTRO
Med. Radiologistas
Med. Neurorrad.
Tec. Sup. Rad.
Gráfico 14
Imagiologia - Recursos Humanos Hospitalares (por 100.000 hab.)
Imaging - Hospital Human Resources (per 100.000 inhab.)
ARS Norte - 2006
10
16
9
14
8
12
7
10
6
8
Imagiologia
assegurada por
uma empresa
prest adora de
serviços
6
5
4
4
2
3
0
2
Subregião Porto
Subregião
Braga
Subregião Viana Subregião Vila
do Castelo
Real
Subregião
Bragança
1
0
ARS Norte
Med. Radiologistas
Med. Neurorrad.
Tec. Sup. Rad.
Gráfico 15
30
A Imagiologia no Serviço Nacional de Saúde
Imagiologia - Recursos Humanos Hospitalares (por 100.000 hab.)
Imaging - Hospital Human Resources (per 100.000 inhab.)
Total Nacional - 2006
18
12
16
14
10
12
10
8
8
6
6
4
2
0
4
ARS Algarve
ARS Alent ejo
ARS Lisboa e
Vale do Tejo
ARS Centro
ARS Norte
2
0
SNS
Med. Radiologistas
Med. Neurorrad.
Tec. Sup. Rad.
Gráfico 16
Analisando os Recursos Humanos nos Serviços Hospitalares de Imagiologia
verifica-se
que
há,
a
nível
nacional
por
cem
mil
habitantes,
um
Médico
Neurorradiologista, quatro Médicos Radiologistas e aproximadamente doze Técnicos
Superiores de Radiologia. Contrastando com uma distribuição geográfica mais regular
da maioria dos equipamentos imagiológicos, identifica-se uma maior assimetria na
localização dos quadros profissionais, com uma quase ausência de Neurorradiologistas
nas Subregiões do Interior e Litoral Sul, coexistindo com uma redução significativa do
número de Radiologistas e Técnicos Superiores de Radiologia. Quanto à distribuição
profissional por plataforma hospitalar refere-se igualmente um acentuado desequilíbrio
dos Hospitais tipo A2 em relação aos B1 – nas cinco plataformas A2 referem-se
cinquenta e cinco Radiologistas, nove Neurorradiologistas e cento e trinta Técnicos
Superiores de Radiologia, enquanto que nos cinco Hospitais B1 existem sessenta e
cinco Radiologistas, vinte e oito Neurorradiologistas e cento e cinquenta e nove
Técnicos Superiores de Radiologia. As restantes Unidades Hospitalares B, com algumas
excepções, evidenciam um relativo equilíbrio dos seus recursos humanos imagiológicos
de acordo com a respectiva atracção populacional directa e outros indicadores
31
A Imagiologia no Serviço Nacional de Saúde
hospitalares. Em dois Hospitais do nível B e em uma Unidade Hospitalar Local, o
Serviço de Imagiologia é realizado por empresas de prestação de Serviços Médicos,
contratados para o trabalho de rotina e de urgência. Quando comparamos estas
Unidades Hospitalares com os outros Hospitais do mesmo patamar de diferenciação
não são detectáveis alterações significativas na produção. No respeitante à formação
Médica, existe internato de Neurorradiologia em dez Hospitais incluindo todos os A1,
dois do nível B1 e uma plataforma A2, enquanto que para o internato de Radiologia
referem-se vinte e seis centros formativos também englobando todos os A1, três A2,
cinco B2, dois B3, bem como todos os Institutos de Oncologia. Nos Hospitais com
actividade imagiológica contratada, independentemente do tipo de Hospital, não há
presentemente internato Médico de Radiologia e de Neurorradiologia.
32
A Imagiologia no Serviço Nacional de Saúde
6. Evolução das Despesas com Exames Imagiológicos de
Ambulatório (doentes não internados) Suportadas pelas A.R.S. e
Subregiões.
Reuniu-se informação detalhada correspondente a 2003, 2004 e 2005 referente
a despesas com os diferentes tipos de exames imagiológicos de doentes de
ambulatório (não internados) suportadas pelas cinco A.R.S. e respectivas Subregiões.
Consideraram-se seis tipos de exame actualmente convencionados – Radiologia,
Ecografia
Não
Vascular,
Ecografia
Vascular,
Tomografia
Computorizada
e
Osteodensitometria. Não foram obtidos dados referentes à Ressonância Magnética
bem como à Angiografia Diagnóstica e Terapêutica – Neuro, Corpo e Cardíaca, dado
que estes exames são solicitados e imputados a nível hospitalar. Os custos a nível
Nacional, Regional e Subregional, por mil habitantes, foram ainda subdivididos pelo
sector privado/convencionado e pelo sector público/hospitalar do S.N.S.
Total de Despesas por Tipo de Exame Imagiológico (€ por 1000 hab.)
Total Expenditure per Type of Imaging Examinations (€ per 1000 inhab .)
ARS Algarve - 2005
5.000
4.500
4.000
3.500
3.000
2.500
2.000
1.500
1.000
500
0
Rad.
Eco. Não
Vascular
Eco. Vasc.
Total - 2005
Mamog.
Convencionado - 2005
TC
Osteod.
SNS - 2005
Evolução dos Custos
Rad.
Eco. Nao
vascular
Eco. Vascular
Mamog.
TC
Osteod.
2003
1.053,73
3.482,75
132,97
1.252,77
4.550,29
1.451,00
2004
1.094,27
3.851,58
170,25
1.507,23
4.550,15
1.839,23
2005
1.008,93
3.809,01
170,33
1.405,12
4.552,86
1.811,22
2003-2004
3,8%
10,6%
28,0%
20,3%
0,0%
26,8%
2004-2005
-7,8%
-1,1%
0,0%
-6,8%
0,1%
-1,5%
Gráfico 17 – Tabela 17
33
A Imagiologia no Serviço Nacional de Saúde
Total das Despesas por Tipo de Exame Imagiológico (€ por 1000 hab.)
Total Expenditure per Type of Imaging Examinations (€ per 1000 inhab .)
ARS Alentejo - 2005
6.000
5.000
4.000
3.000
2.000
1.000
0
Rad.
Eco. Não
Vascular
Eco. Vasc.
Total - 2005
Mamog.
Convencionado - 2005
TC
Osteod.
SNS - 2005
Evolução dos Custos
Rad.
Eco. Nao
vascular
Eco. Vascular
Mamog.
TC
Osteod.
2003
1.280,78
3.887,38
316,77
562,15
4.797,00
1.136,78
2004
1.339,33
4.354,81
357,16
575,83
5.320,28
1.403,27
2005
1.115,16
4.258,79
388,00
524,78
5.065,33
1.299,61
2003-2004
4,57%
12,02%
12,75%
2,43%
10,91%
23,44%
2004-2005
-16,74%
-2,20%
8,64%
-8,87%
-4,79%
-7,39%
Gráfico 18 – Tabela 18
Total das despesas por Tipo de Exame Imagiológico (€ por 1000 hab.) Total
Expenditure per Type of Imaging Examinations (€ per 1000 inhab .)
ARS Lisboa e Vale do Tejo - 2005
16.000
14.000
12.000
10.000
8.000
6.000
4.000
2.000
0
Rad.
Eco. Não
Vascular
Eco. Vasc.
Total - 2005
Mamog.
Convencionado - 2005
TC
Osteod.
TC
Osteod.
SNS - 2005
Evolução dos Custos
Rad.
Eco. Nao
vascular
2003
2.194,30
6.050,75
987,86
2.192,14
12.445,71
1.970,87
2004
2.260,40
6.602,53
1.008,35
2.404,26
13.713,55
2.542,37
2005
2.145,95
6.365,51
1.128,19
2.312,41
13.644,96
2.310,39
2003-2004
3,01%
9,12%
2,07%
9,68%
10,19%
29,00%
2004-2005
-5,06%
-3,59%
11,88%
-3,82%
-0,50%
-9,12%
Eco. Vascular
Mamog.
Gráfico 19 – Tabela 19
34
A Imagiologia no Serviço Nacional de Saúde
Total das Despesas por Tipo de Exame Imagiológico (€ por 1000 hab.)
Total Expenditure per Type of Imaging Examinations (€ per 1000 inhab .)
ARS Centro - 2005
4.500
4.000
3.500
3.000
2.500
2.000
1.500
1.000
500
0
Rad.
Eco. Não
Vascular
Eco. Vasc.
Total - 2005
Mamog.
Convencionado - 2005
TC
Osteod.
SNS - 2005
Evolução dos Custos
Rad.
Eco. Nao
vascular
Eco. Vascular
Mamog.
TC
Osteod.
2003
1.895,67
3.744,49
161,46
1.783,14
2.989,66
1.053,40
2004
2.017,29
4.253,46
137,84
2.139,55
3.448,99
1.428,58
2005
1.847,21
4.132,03
131,24
1.773,82
3.498,43
1.336,70
2003-2004
6,42%
13,59%
-14,63%
19,99%
15,36%
35,62%
2004-2005
-8,43%
-2,85%
-4,79%
-17,09%
1,43%
-6,43%
Gráfico 20 – Tabela 20
Total das Despesas por Tipo de Exame Imagiológico (€ por 1000 hab.)
Total Expenditure per Type of Imaging Examinations (€ per 1000 inhab .)
ARS Norte - 2005
6.000
5.000
4.000
3.000
2.000
1.000
0
Rad.
Eco. Não
Vascular
Eco. Vasc.
Total - 2005
Mamog.
Convencionado - 2005
TC
Osteod.
SNS - 2005
Evolução dos Custos
Rad.
Eco. Nao
vascular
Eco. Vascular
Mamog.
TC
Osteod.
2003
3.942,96
4.563,21
36,40
2.147,64
3.281,02
473,54
2004
4.536,21
5.052,39
27,63
2.356,39
3.288,38
593,54
2005
4.280,70
5.002,02
34,39
2.287,59
3.359,89
580,17
2003-2004
15,05%
10,72%
-24,11%
9,72%
0,22%
25,34%
2004-2005
-5,63%
-1,00%
24,48%
-2,92%
2,17%
-2,25%
Gráfico 21 – Tabela 21
35
A Imagiologia no Serviço Nacional de Saúde
Total das Despesas por Tipo de Exame Imagiológico (€ por 1000 hab.)
Total Expenditure per Type of Imaging Examinations (€ per 1000 inhab .)
Total Nacional - 2005
7.000
6.000
5.000
4.000
3.000
2.000
1.000
0
Rad.
Eco. Não
Vascular
Eco. Vascular
Total - 2005
Mamog.
Convencionado - 2005
TC
Osteod.
SNS - 2005
Evolução dos Custos
Rad.
Eco. Nao
vascular
Eco. Vascular
Mamog.
TC
Osteod.
2003
2.595,01
4.684,38
377,80
1.939,03
6.097,01
1.147,58
2004
2.850,46
5.187,64
378,01
2.178,55
6.635,28
1.489,13
2005
2.671,18
5.059,72
416,73
2.023,79
6.639,80
1.383,18
2003-2004
9,8%
10,7%
0,1%
12,4%
8,8%
29,8%
2004-2005
-6,3%
-2,5%
10,2%
-7,1%
0,1%
-7,1%
Gráfico 22 – Tabela 22
Total das Despesas com Exames de Imagiologia (€ por 1000 hab.)
Total Expenditure with Imaging Examinations (€ per 1000 inhab .)
ARS Algarve - 2005
12.400
12.200
12.000
11.800
11.600
11.400
11.200
11.000
10.800
10.600
ARS Algarve
2003_
2004_
11.260,70
12.215,28
2005_ 2003-2004
12.014,05
8,5%
2004-2005
-1,7%
Gráfico 23 – Tabela 23
36
A Imagiologia no Serviço Nacional de Saúde
Total das Despesas com Exames de Imagiologia (€ por 1000 hab.)
Total Expenditure with Imaging Examinations (€ per 1000 inhab .)
ARS Alentejo - 2005
14.000
18.000
12.000
16.000
14.000
12.000
10.000
10.000
8.000
6.000
8.000
4.000
2.000
0
6.000
4.000
2.000
Subregião
P o rtalegre
Subregião Évo ra
Subregião B eja
2003
15.299,31
9.871,36
9.004,71
2004
16.987,76
10.011,72
11.479,73
2005
17.124,50
8.954,18
10.157,50
2003-2004
11,0%
1,4%
27,5%
2004-2005
0,8%
-10,6%
-11,5%
0
ARS Alentejo
2003_
2004_
2005_ 2003-2004
11.705,60 13.176,56 12.394,92
12,6%
2004-2005
-5,9%
Gráfico 24 – Tabela 24
Total das Despesas com Exames de Imagiologia (€ por 1000 hab.)
Total Expenditure with Imaging Examinations (€ per 1000 inhab .)
ARS Lisboa e Vale do Tejo - 2005
30.000
35.000
30.000
25.000
25.000
20.000
20.000
15.000
10.000
5.000
15.000
0
Subregião Lisbo a
10.000
5.000
Subregião
Santarém
Subregião Setúbal
2003
24.144,00
29.065,51
24.566,80
2004
26.556,71
31.073,67
28.250,96
2005
26.827,65
26.736,68
26.684,35
2003-2004
10,0%
6,9%
15,0%
2004-2005
1,0%
-14,0%
-5,5%
0
ARS Lisboa e
Vale do Tejo
2003_
24.784,27
2004_
2005_ 2003-2004
27.371,98 26.738,16
10,4%
2004-2005
-2,3%
Gráfico 25 – Tabela 25
37
A Imagiologia no Serviço Nacional de Saúde
Total das Despesas com Exames de Imagiologia (€ por 1000 hab.)
Total Expenditure with Imaging Examinations (€ per 1000 inhab .)
ARS Centro - 2005
14.000
25.000
12.000
20.000
15.000
10.000
10.000
8.000
5.000
0
6.000
Subregião
Subr egião
Cast elo
Coimbra
4.000
2.000
Subregião
Subregião
Subr egião
Subregião
Guarda
Viseu
Leiria
Aveir o
Branco
2003
9.503,66
8.789,66
8.791,27
7.177,36
17.765,45
9.936,54
2004
10.436,75
8.531,53
10.376,13
8.693,07
19.370,76
12.609,74
2005
11.010,51
10.421,67
8.591,42
9.645,14
8.830,10
19.243,89
2003- 2004
9,8%
-2,9%
18,0%
21,1%
9,0%
26,9%
2004- 2005
- 0,1%
0,7%
- 7,0%
1,6%
- 0,7%
-12,7%
0
ARS Centro
2003_
10.834,43
2004_
12.512,06
2005_ 2003-2004
11.996,07
15,5%
2004-2005
-4,1%
Gráfico 26 – Tabela 26
Total das Despesas com Exames de Imagiologia (€ por 1000 hab.)
Total Expenditure with Imaging Examinations (€ per 1000 inhab .)
ARS Norte - 2005
16.000
20.000
14.000
15.000
12.000
10.000
10.000
5.000
8.000
0
Subregião
P o rto
Subregião
B raga
Subregião
Viana do
Castelo
Subregião
Vila Real
2003
12.849,55
15.292,54
17.252,75
9.277,65
8.785,68
2004
14.636,20
16.054,92
17.036,28
10.382,12
10.346,57
2005
6.000
4.000
2.000
Subregião
B ragança
14.179,84
16.387,35
15.808,23
9.905,23
10.628,56
2003-2004
13,9%
5,0%
-1,3%
11,9%
17,8%
2004-2005
-3,1%
2,1%
-7,2%
-4,6%
2,7%
0
ARS Norte
2003_
2004_
12.992,55 14.260,40
2005_ 2003-2004
13.992,71
9,8%
2004-2005
-1,9%
Gráfico 27 – Tabela 27
38
A Imagiologia no Serviço Nacional de Saúde
Total das Despesas com Exames de Imagiologia (€ por 1000 hab.)
Total Expenditure with Imaging Examinations (€ per 1000 inhab .)
Total Nacional - 2005
20.000
18.000
30.000
16.000
25.000
20.000
14.000
15.000
12.000
10.000
5.000
10.000
0
A RS
A lgarve
8.000
6.000
4.000
2.000
A RS
A lentejo
A RS
Lisbo a e
Vale do
A RS
Centro
A RS No rte
13.406,53
2003
11.260,70
11.705,60
24.784,45
10.765,87
2004
12.215,28
13.068,72
27.371,98
12.391,48
14.715,38
2005
12.014,05
12.394,70
26.792,22
11.861,99
14.438,86
2003-2004
8,5%
11,6%
10,4%
15,1%
9,8%
2004-2005
-1,6%
-5,2%
-2,1%
-4,3%
-1,9%
0
Total Nacional
2003_
2004_
2005_ 2003-2004
15.919,49
17.700,33
17.232,83
11,2%
2004-2005
-2,6%
Gráfico 28 – Tabela 28
As despesas com exames de Imagiologia em doentes de ambulatório,
directamente suportadas pelas A.R.S., implicaram, a nível nacional, em 2005, o
pagamento
de
169.295.320€,
traduzindo
aproximadamente
18.000€
por
mil
habitantes. Identifica-se um ligeiro decréscimo de 2.6% no ano 2005, que foi
antecedido de um aumento de 11% em 2004. Esta redução dos custos em 2005 foi
detectada em todas as A.R.S., sendo mais significativa nas Regiões Alentejo e Centro.
Quanto às Subregiões de Évora, Lisboa, Castelo Branco, Viseu, Braga e Bragança
mantiveram um discreto agravamento das despesas em 2005. Sustentadamente,
observa-se uma maior despesa imagiológica por habitante na A.R.S. de Lisboa e Vale
do Tejo, ultrapassando em 2005 os 25.000€ por mil habitantes, seguida da A.R.S.
Norte – 15.000€, e um valor ligeiramente superior a 10.000€ na A.R.S. do Algarve, do
Alentejo
e
do
Centro.
Nas
Subregiões
detectam-se
custos
comparativos
persistentemente mais elevados em Évora, Santarém, Leiria, Braga e Viana do Castelo.
Outro aspecto pertinente é a análise comparativa dos custos por exame tipo,
salientando-se que as maiores despesas estão centradas na Tomografia Computorizada
– superior a 6.000€ por mil habitantes, seguida da Ecografia Não Vascular – 5.000€.
39
A Imagiologia no Serviço Nacional de Saúde
Há no entanto, a ter em conta, que nas Regiões Norte e Centro os valores envolvidos
nos exames de Ecografia Não Vascular ultrapassam os da Tomografia Computorizada.
Por outro lado, refere-se que os custos da Osteodensitometria são maiores que os da
Mamografia no Algarve e no Alentejo, sendo quase idênticos na A.R.S. Lisboa e Vale do
Tejo.
A nível Regional e Subregional as despesas com a Ecografia vascular são
mínimas e no respeitante aos exames de Radiologia existe uma acentuada assimetria
com mais de 4.000€, por mil habitantes, na região Norte, quase 2.000€ na Região
Centro e Lisboa – Vale do Tejo e aproximadamente 1.000€ no Algarve e Alentejo. Por
último, analisando a distribuição das despesas da Imagiologia de ambulatório pelos
diferentes sectores de realização é evidente que a quase totalidade dos pagamentos
das A.R.S. destinam-se ao sector convencionado, sendo residual para o sector
hospitalar público.
40
A Imagiologia no Serviço Nacional de Saúde
7. Evolução do Movimento/Estatística Regional e Subregional dos
Diferentes Exames Imagiológicos – Entidades convencionadas e
Entidades hospitalares do S.N.S.
Os Exames Imagiológicos foram sistematizados em grandes grupos consoante a
sua base tecnológica – Radiologia, Ecografia Não Vascular, Ecografia Vascular,
Tomografia Computorizada, Mamografia, Ressonância Magnética, Osteodensitometria e
Angiografia Diagnóstica e Terapêutica. Especial atenção foi dada à sua execução no
sector convencionado ou na rede hospitalar do S.N.S., bem como à evolução do
movimento de exames de 2003 a 2005. No sector hospitalar foi ainda obtida
informação quanto à proveniência dos pedidos de exames – consulta, internamento,
urgência e exterior ao Hospital. Também foram solicitadas informações referentes às
várias especialidades clínicas envolvidas na realização dos exames imagiológicos
nomeadamente a Radiologia, a Neurorradiologia e a Cardiologia.
Total de Exames de Imagiologia (por 1000 hab.)
Total of Imaging Examinations (per 1000 inhab .)
ARS Algarve - 2005
800,00
700,00
600,00
500,00
400,00
300,00
200,00
100,00
0,00
ARS ALGARVE
Radiologia
Eco. Nao vascular
Eco. Vascular
Mamog.
TC
Osteod.
RM
Angio. Diag.
Angio. Terap.
Angio. Card. Diag.
Angio. Card. Terap.
Gráfico 29
41
A Imagiologia no Serviço Nacional de Saúde
Total de Exames de Imagiologia (por 1000 hab.)
Total of Imaging Examinations (per 1000 inhab .)
ARS Alentejo - 2005
600
500
450
500
400
400
350
300
300
200
250
100
200
0
150
Subregião Évora
Subregião Beja
Subregião Port alegre
100
50
0
ARS ALENTEJO
Radiologia
Eco. Nao vascular
Eco. Vascular
Mamog.
TC
Osteod.
RM
Angio. Diag.
Angio. Terap.
Angio. Card. Diag.
Angio. Card. Terap.
Gráfico 30
Total de Exames de Imagiologia (por 1000 hab.)
Total of Imaging Examinations (per 1000 inhab .)
ARS Lisboa e Vale do Tejo - 2005
1000
1200
900
1000
800
800
700
600
600
500
400
400
200
300
0
Subr egião Lisboa
200
Subr egião Sant ar ém
Subr egião Set ubal
100
0
ARS LISBOA E VALE DO TEJO
Radiologia
Eco. Nao vascular
Eco. Vascular
Mamog.
TC
Osteod.
RM
Angio. Diag.
Angio. Terap.
Angio. Card. Diag.
Angio. Card. Terap.
Gráfico 31
42
A Imagiologia no Serviço Nacional de Saúde
Total de Exames de Imagiologia (por 1000 hab.)
Total of Imaging Examinations (per 1000 inhab .)
ARS Centro - 2005
900
700
800
600
700
600
500
500
400
400
300
200
300
100
0
200
Subr egião Subr egião Subregião Subr egião Subr egião Subregião
Coimbr a
Cast elo
Guarda
Viseu
Leir ia
Aveiro
Br anco
100
0
ARS CENTRO
Radiologia
Eco. Nao vascular
Eco. Vascular
Mamog.
TC
Osteod.
RM
Angio. Diag.
Angio. Terap.
Angio. Card. Diag.
Angio. Card. Terap.
Gráfico 32
Total de Exames de Imagiologia (por 1000 hab.)
Total of Imaging Examinations (per 1000 inhab .)
ARS Norte - 2005
800
900
800
700
700
600
600
500
500
400
300
400
200
300
100
0
200
Subr egião
Subr egião
Subregião
Subr egião
Subr egião
Port o
Br aga
Viana do
Vila Real
Bragança
Cast elo
100
0
ARS Norte
Radiologia
Eco. Nao vascular
Eco. Vascular
Mamog.
TC
Osteod.
RM
Angio. Diag.
Angio. Terap.
Angio. Card. Diag.
Angio. Card. Terap.
Gráfico 33
43
A Imagiologia no Serviço Nacional de Saúde
Total de Exames de Imagiologia (por 1000 hab.)
Total of Imaging Examinations (per 1000 inhab .)
Total Nacional - 2005
1000
800
900
700
800
600
600
500
400
700
500
300
400
200
100
300
0
ARS Algarve ARS Alentejo ARS Lisboa e ARS Cent ro
Vale do Tejo
200
ARS Nort e
100
0
SNS
Radiologia
Eco. Nao vascular
Eco. Vascular
Mamog.
TC
Osteod.
RM
Angio. Diag.
Angio. Terap.
Angio. Card. Diag.
Angio. Card. Terap.
Gráfico 34
Total de Exames Imagiológicos (por 1000 hab.)
Total of Imaging Examinations (per 1000 inhab .)
ARS Algarve - 2005
800
700
600
500
400
300
200
100
0
Radiologia
Eco. Nao
vascular
Eco. Vascular
Total - 2005
Mamog.
Convencionado - 2005
TC
Osteod.
TC
Osteod.
SNS - 2005
Evolução dos Diferentes Tipos de Exames
Radiologia
Eco. Nao
vascular
Eco. Vascular
Mamog.
2003
659,73
283,74
3,48
75,72
87,31
27,93
2004
695,81
323,71
5,23
96,28
104,17
33,26
2005
700,74
337,09
10,64
92,90
115,86
33,98
2003-2004
5,5%
14,1%
50,2%
27,2%
19,3%
19,1%
2004-2005
0,7%
4,1%
103,4%
-3,5%
11,2%
2,2%
Gráfico 35 – Tabela 35
44
A Imagiologia no Serviço Nacional de Saúde
Total de Exames Imagiológicos (por 1000 hab.)
Total of Imaging Examinations (per 1000 inhab .)
ARS Algarve - 2005
12
10
8
6
4
2
0
RM
Angio. Diag.
Total - 2005
Angio. Terap.
Angio. Card. Diag.
Convencionado - 2005
Angio. Card. Terap.
SNS - 2005
Evolução dos Diferentes Tipos de Exames
RM
Angio. Diag.
Angio. Terap.
Angio. Card. Diag.
Angio. Card. Terap.
2003
3,39
0,50
0,18
2004
4,27
2,76
1,15
2005
10,76
3,17
1,36
2003 - 2004
26,1%
452,9%
528,6%
2004 - 2005
151,8%
14,8%
18,2%
Gráfico 36 – Tabela 36
Total de Exames Imagiológicos (por 1000 hab.)
Total of Imaging Examinations (per 1000 inhab .)
ARS Alentejo - 2005
600
500
400
300
200
100
0
Radiologia
Eco. Nao
vascular
Eco. Vascular
Total - 2005
Mamog.
Convencionado - 2005
TC
Osteod.
SNS - 2005
Evolução dos Diferentes Tipos de Exames
Radiologia
Eco. Nao
vascular
Eco. Vascular
Mamog.
TC
Osteod.
2003
514,57
274,39
12,03
44,23
89,99
21,49
2004
511,16
301,15
15,53
44,77
99,70
24,57
2005
496,65
283,04
15,87
42,22
98,71
23,27
2003-2004
-0,7%
9,7%
29,1%
1,2%
10,8%
14,3%
2004-2005
-2,8%
-6,0%
2,2%
-5,7%
-1,0%
-5,3%
Gráfico 37 – Tabela 37
45
A Imagiologia no Serviço Nacional de Saúde
Total de Exames Imagiológicos (por 1000 hab.)
Total of Imaging Examinations (per 1000 inhab .)
ARS Alentejo - 2005
6
5
4
3
2
1
0
RM
Angio. Diag.
Total - 2005
Angio. Terap.
Convencionado - 2005
Angio. Card. Diag.
Angio. Card. Terap.
SNS - 2005
Evolução dos Diferentes Tipos de Exames
RM
Angio. Diag.
2003
0,00
0,00
2004
0,00
0,00
2005
5,27
0,21
Angio. Terap.
Angio. Card. Diag.
Angio. Card. Terap.
2003-2004
2004-2005
Gráfico 38 – Tabela 38
Total de Exam es Im agiológicos (por 1000 hab.)
Total of Imaging Examinations (per 1000 inhab.)
ARS Lisboa e Vale do Tejo - 2005
1.000
900
800
700
600
500
400
300
200
100
0
Radiologia
Eco. Nao
vascular
Eco. Vascular
Total - 2005
Mamog.
Convencionado - 2005
TC
Osteod.
SNS - 2005
Evolução dos Diferentes Tipos de Exames
Radiologia
Eco. Nao
vascular
Eco. Vascular
Mamog.
TC
Osteod.
2003
914,82
451,25
25,67
141,95
123,74
38,61
2004
961,01
482,61
27,53
154,92
129,47
45,12
2005
900,79
461,38
28,41
146,95
135,37
40,19
2003-2004
5,0%
6,9%
7,2%
9,1%
4,6%
16,9%
2004-2005
-6,3%
-4,4%
3,2%
-5,1%
4,6%
-10,9%
Gráfico 39 – Tabela 39
46
A Imagiologia no Serviço Nacional de Saúde
Total de Exames Imagiológicos (por 1000 hab.)
Total of Imaging Examinations (per 1000 inhab .)
ARS Lisboa e Vale do Tejo - 2005
14
12
10
8
6
4
2
0
RM
Angio. Diag.
Total - 2005
Angio. Terap.
Convencionado - 2005
Angio. Card. Diag.
Angio. Card. Terap.
SNS - 2005
Evolução dos Diferentes Tipos de Exames
RM
Angio. Diag.
Angio. Terap.
Angio. Card. Diag.
Angio. Card. Terap.
6,21
3,19
0,13
3,72
1,77
2004
6,88
1,45
0,19
3,76
1,83
2005
12,86
1,45
0,24
3,72
2,17
2003-2004
10,9%
-54,6%
47,1%
1,2%
3,3%
2004-2005
87,0%
-0,1%
25,3%
-1,1%
18,8%
2003
Gráfico 40 – Tabela 40
Total de Exames Imagiológicos (por 1000 hab.)
Total of Imaging Examinations (per 1000 inhab .)
ARS Centro - 2005
700
600
500
400
300
200
100
0
Radiologia
Eco. Nao
vascular
Eco. Vascular
Total - 2005
Mamog.
Convencionado - 2005
TC
Osteod.
SNS - 2005
Evolução dos Diferentes Tipos de Exames
Radiologia
Eco. Nao
vascular
Eco. Vascular
Mamog.
TC
Osteod.
2003
613,88
279,98
5,06
114,67
61,12
23,10
2004
637,36
312,57
5,31
135,06
76,22
27,67
2005
604,91
310,55
5,27
117,73
81,67
26,71
2003-2004
3,8%
11,6%
5,1%
17,8%
24,7%
19,8%
2004-2005
-5,1%
-0,6%
-0,8%
-12,8%
7,1%
-3,5%
Gráfico 41 – Tabela 41
47
A Imagiologia no Serviço Nacional de Saúde
Total de Exames Imagiológicos (por 1000 hab.)
Total of Imaging Examinations (per 1000 inhab .)
ARS Centro - 2005
9
8
7
6
5
4
3
2
1
0
RM
Angio. Diag.
Angio. Terap.
Total - 2005
Convencionado - 2005
Angio. Card. Diag.
Angio. Card. Terap.
SNS - 2005
Evolução dos Diferentes Tipos de Exames
RM
Angio. Diag.
Angio. Terap.
Angio. Card. Diag.
Angio. Card. Terap.
2003
1,92
0,67
0,60
1,07
0,41
2004
2,49
0,97
0,72
1,47
0,51
7,82
0,98
0,87
2,10
0,73
2003-2004
29,8%
44,4%
20,8%
36,8%
25,5%
2004-2005
214,2%
0,8%
20,4%
43,2%
42,0%
2005
Gráfico 42 – Tabela 42
Total de Exames Imagiológicos (por 1000 hab.)
Total of Imaging Examinations (per 1000 inhab .)
ARS Norte - 2005
800
700
600
500
400
300
200
100
0
Radiologia
Eco. Nao
vascular
Eco. Vascular
Total - 2005
Mamog.
Convencionado - 2005
TC
Osteod.
SNS - 2005
Evolução dos Diferentes Tipos de Exames
Radiologia
Eco. Nao
vascular
Eco. Vascular
Mamog.
TC
Osteod.
2003
811,22
324,48
2,12
121,19
79,97
11,22
2004
726,58
360,06
2,78
148,40
82,86
13,33
2005
732,20
371,15
5,13
139,49
94,70
13,79
2003-2004
-10,4%
11,0%
31,5%
22,5%
3,6%
18,8%
2004-2005
0,8%
3,1%
84,5%
-6,0%
14,3%
3,4%
Gráfico 43 – Tabela 43
48
A Imagiologia no Serviço Nacional de Saúde
Total de Exames Imagiológicos (por 1000 hab.)
Total of Imaging Examinations (per 1000 inhab .)
ARS Norte - 2005
14
12
10
8
6
4
2
0
RM
Angio. Diag.
Total - 2005
Angio. Terap.
Convencionado - 2005
Angio. Card. Diag.
Angio. Card. Terap.
SNS - 2005
Evolução dos Diferentes Tipos de Exames
2003
RM
Angio. Diag.
Angio. Terap.
Angio. Card. Diag.
Angio. Card. Terap.
3,52
0,45
0,03
1,46
0,46
2004
4,85
0,49
0,06
1,56
0,47
2005
11,54
1,48
0,06
2,03
0,55
2003-2004
37,7%
10,8%
77,9%
7,2%
2,9%
2004-2005
137,8%
199,9%
14,1%
30,0%
17,1%
Gráfico 44 – Tabela 44
Total de Exames Imagiológicos (por 1000 hab.)
Total of Imaging Examinations (per 1000 inhab .)
Total Nacional - 2005
800
700
600
500
400
300
200
100
0
Rad.
Eco. Nao
vascular
Total - 2005
Eco. Vascular
Mamog.
Convencionado - 2005
TC
Osteod.
SNS - 2005
Evolução dos Diferentes Tipos de Exames
Rad.
Eco. Nao
vascular
Eco. Vascular
Mamog.
TC
Osteod.
2003
762,91
344,38
10,61
119,53
88,25
23,74
2004
756,13
377,23
11,70
138,80
96,04
27,99
2005
730,37
373,53
12,95
128,49
103,63
26,34
2003-2004
-0,9%
9,5%
10,2%
16,1%
8,8%
17,9%
2004-2005
-3,4%
-1,0%
10,7%
-7,4%
7,9%
-5,9%
Gráfico 45 – Tabela 45
49
A Imagiologia no Serviço Nacional de Saúde
Total de Exames Imagiológicos (por 1000 hab.)
Total of Imaging Examinations (per 1000 inhab .)
Total Nacional - 2005
12
10
8
6
4
2
0
RM
Angio. Diag.
Total - 2005
Angio. Terap.
Convencionado - 2005
Angio. Card. Diag. Angio. Card. Terap.
SNS - 2005
Evolução dos Diferentes Tipos de Exames
2003
RM
Angio. Diag.
Angio. Terap.
Angio. Card. Diag.
Angio. Card. Terap.
3,72
1,31
0,21
1,93
0,81
2004
4,55
0,87
0,27
2,17
0,90
2005
10,52
1,21
0,33
2,49
1,09
2003-2004
22,5%
-33,6%
28,7%
12,1%
10,3%
2004-2005
131,1%
39,4%
21,1%
15,1%
22,0%
Gráfico 46 – Tabela 46
Os dados dos inquéritos, por Unidade Hospitalar, das diferentes A.R.S.
permitem estabelecer na população portuguesa em 2005 o seguinte movimento
imagiológico, por mil habitantes: setecentos exames de Radiologia, quatrocentas
Ecografias Não Vasculares, pouco mais de cem Mamografias, cem Tomografias
Computorizadas, dez estudos de Ressonância Magnética, uma Angiografia Diagnóstica
Neuro e Corpo, duas Angiografias Cardíacas Diagnósticas, uma Angiografia Cardíaca
Terapêutica e valores residuais inferiores a um exame de Ecografia Vascular, de
Osteodensitometria e de Angiografia Terapêutica de Neuro e Corpo. No respeitante à
evolução dos exames identificou-se em 2005, uma acentuada redução na Mamografia
com uma descida em todas as Regiões implicando uma quebra nacional de -7.4%. Nos
exames de Radiologia e no mesmo período também ocorreu uma descida nacional de 3.4%, mas com um aumento no Norte e no Algarve. Na Osteodensitometria e na
Ecografia Vascular é difícil valorizar as diferenças atendendo à deficiente resposta a
alguns formulários, bem como ao reduzido número destes exames. Quanto à
denominada tecnologia imagiológica pesada – Tomografia Computorizada, Ressonância
Magnética e Angiografia Diagnóstica e Terapêutica Neuro, Corpo e Cardíaca – apreciase um aumento sustentado do número de exames de 2003 a 2005. Em relação à
50
A Imagiologia no Serviço Nacional de Saúde
Ecografia Não Vascular em 2005 há uma relativa estabilização do número de exames a
nível nacional. O estudo da proveniência dos pedidos de exames hospitalares
comprova uma acentuada sobrecarga das solicitações dos Serviços de Urgência na
área da Radiologia, menos significativa mas com percentagens ainda elevadas na
Ecografia Não Vascular e na Tomografia Computorizada. A Mamografia, como é sabido,
é um exame de consulta, o mesmo ocorrendo com a Osteodensitometria e com menor
evidência na Ecografia Vascular. Na Ressonância Magnética e na Angiografia
Diagnóstica e Terapêutica predominam os pedidos de consulta seguidos pelos de
internamento. A análise da proveniência dos exames hospitalares teve igualmente
importância para caracterizar o perfil do movimento imagiológico em relação com as
diferentes plataformas hospitalares do S.N.S., informação importante em futuros
trabalhos de planificação. Na definição sectorial referente à realização dos exames
imagiológicos na população estudada salienta-se que na Radiologia, Tomografia
Computorizada e Ressonância Magnética é detectável, a nível Nacional, uma discreta
predominância do sector público em relação ao convencionado. Este comportamento é
ainda mais evidente na Angiografia Diagnóstica e Terapêutica, em que a grande
maioria dos doentes realiza este tipo de exames e de intervenções endovasculares na
rede hospitalar do S.N.S. No pólo oposto, com dominância significativa do sector
convencionado encontram-se a Mamografia, a Ecografia Não Vascular e a
Osteodensitometria.
51
A Imagiologia no Serviço Nacional de Saúde
8. Caracterização do Perfil Imagiológico Por Tipo de Plataforma
Hospitalar – Parque de Equipamentos, Recursos Humanos e
Distribuição de Exames.
Os indicadores imagiológicos reunidos a partir das cinquenta e oito Unidades
Hospitalares – equipamentos existentes, quadros profissionais e a quantificação, bem
como a proveniência dos diferentes tipos de exame, permitiu estabelecer um perfil
nacional das diferentes plataformas actualmente existentes – A1, A2, B1, B2 e B3. Este
perfil imagiológico médio tem interesse no planeamento e na projecção dos futuros
Hospitais, em fase de implementação. Na planificação de novas plataformas
hospitalares é ainda indispensável ter em conta a quantificação dos diferentes exames
imagiológicos de ambulatório, por mil habitantes, nas várias Regiões e Subregiões, já
antes referidos.
Equipamentos de Imagiologia - Média Por Plataforma Hospitalar - 2006
Imaging Equipments - Average Per Hospital Platform - 2006
10
9
8
7
6
5
4
3
2
1
0
A1
Rad.
Rad. Dig.
A2
Eco.
Eco. Dop.
B1
Mamog.
Mamog. Dig.
B2
TC
TC MC
B3
RM
Angio.
Osteod.
Gráfico 47
52
A Imagiologia no Serviço Nacional de Saúde
Imagiologia - Rec. Humanos Hospitalares - Média Por Plataf. Hospitalar - 2006
Imaging - Hospital Human Resources - Average Per Hospital Platform - 2006
70
60
50
40
30
20
10
0
A1
A2
B1
Medicos Rad.
B2
Medicos Neurorrad.
B3
Tec. Sup. Rad.
Gráfico 48
Exames de Radiologia - Média Por Plataforma Hospitalar - 2005
Radiology Examinations - Average Per Hospital Platform - 2005
180.000
160.000
140.000
120.000
100.000
80.000
60.000
40.000
20.000
0
A1
A2
Ambulatorio
B1
Internamento
B2
Urgência
B3
Total
Gráfico 49
53
A Imagiologia no Serviço Nacional de Saúde
Exames de Ecografia Não Vascular - Média Por Plataforma Hospitalar - 2005
Non Vascular Ultrasound Examinations - Average Per Hospital Platform - 2005
30.000
25.000
20.000
15.000
10.000
5.000
0
A1
A2
Ambulatorio
B1
Internamento
B2
Urgência
B3
Total
Gráfico 50
Exames de Ecografia Vascular - Média Por Plataforma Hospitalar - 2005
Vascular Ultrasound Examinations - Average Per Hospital Platform - 2005
3.000
2.500
2.000
1.500
1.000
500
0
A1
A2
Ambulatorio
B1
Internamento
B2
Urgência
B3
Total
Gráfico 51
54
A Imagiologia no Serviço Nacional de Saúde
Exames de Mamografia - Média Por Plataforma Hospitalar - 2005
Mamography Examinations - Average Per Hospital Platform - 2005
3.500
3.000
2.500
2.000
1.500
1.000
500
0
A1
A2
Ambulatorio
B1
Internamento
B2
Urgência
B3
Total
Gráfico 52
Exames de Tomografia Computorizada - Média Por Plataforma Hospitalar - 2005
Computed Tomography Examinations - Average Per Hospital Platform - 2005
30.000
25.000
20.000
15.000
10.000
5.000
0
A1
A2
Ambulatorio
B1
Internamento
B2
Urgência
B3
Total
Gráfico 53
55
A Imagiologia no Serviço Nacional de Saúde
Exames de Ressonância Magnética - Média Por Plataforma Hospitalar - 2005
Magnetic Resonance Examinations - Average Per Hospital Platform - 2005
6.000
5.000
4.000
Dados Referentes
apenas ao Hospital do
Barlavento Algarvio
3.000
2.000
1.000
0
A1
A2
Ambulatório
B1
Internamento
B2
Urgência
B3
Total
Gráfico 54
Exames de Angio. Diag. e Terap. - Média Por Plataforma Hospitalar - 2005
Angio. Diag. and Therap. Examinations - Average Per Hospital Platform - 2005
1.400
1.200
1.000
800
Dados Apenas
Hospital de
Santo André
Leiria
600
400
200
0
A1
A2
B1
Angio. Diag. - Total
B2
B3
Angio. Terap. - Total
Gráfico 55
56
A Imagiologia no Serviço Nacional de Saúde
Exames de Angio. Card. Diag. e Terap. - Média Por Plataforma Hospitalar - 2005
Angio. Card. Diag. and Therap. Examinations - Average Per Hospital Platform - 2005
3000
2500
2000
1500
1000
500
0
A1
A2
B1
Angio. Card. Diag. - Total
B2
B3
Angio. Card. Terap. - Total
Gráfico 56
Exames de Angiografia na Rede Hospitalar (SNS) - Neuro vs Corpo - 2005
Angiography Examinations in The Hospital Network (SNS) - Neuro vs Body - 2005
1.200
1.000
800
600
400
200
0
A1
A2
B1
B2
Angio. Diag. Total
Angio. Diag. Corpo
Angio. Diag. Neuro
Angio. Terap. Total
Angio. Terap. Corpo
Angio. Terap. Neuro
B3
Gráfico 57
57
A Imagiologia no Serviço Nacional de Saúde
Exames de TC e RM na Rede Hospitalar (SNS) - Neuro vs Corpo - 2005
CT and RM Examinations in The Hospital Network (SNS) - Neuro vs Body - 2005
30.000
25.000
20.000
15.000
10.000
5.000
0
A1
CT Total
A2
CT Corpo
B1
CT Neuro
RM Total
B2
RM Corpo
B3
RM Neuro
Gráfico 58
58
A Imagiologia no Serviço Nacional de Saúde
9. Considerações finais.
1. A Imagiologia no Serviço Nacional de Saúde evidencia duas vertentes bem
caracterizadas, que podem ser definidas como a Imagiologia do Ambulatório –
exames solicitados pelas consultas da Rede Hospitalar Pública e pelos restantes tipos
de consultas Médicas vinculadas ao S.N.S., que é maioritariamente realizada no sector
convencionado, sendo suportada pelas A.R.S., e a Imagiologia Hospitalar – exames
referentes aos doentes que recorrem aos serviços de urgência e aos doentes
internados, na sua quase totalidade efectuada na Rede Hospitalar do S.N.S..
Esta dicotomia é suportada por vários indicadores, nomeadamente a quantificação dos
exames e respectivos pagamentos realizadas pelas A.R.S., que em 2005 totalizaram
169.295.320€, destinados quase exclusivamente ao sector convencionado, e ainda
pelos dados estatísticos obtidos das diferentes Unidades Hospitalares confirmando um
reduzido
movimento
dos
exames
solicitados
pelas
consultas.
Estes
dados,
sobreponíveis nas várias Regiões e Subregiões são mais acentuados em alguns tipos
de exame como a Ecografia, a Mamografia e a Osteodensitometria, mostrando menor
divergência nos estudos de Tomografia Computorizada e de Ressonância Magnética.
Para este tipo de comportamento parecem contribuir vários factores, alguns de
natureza psicológica e de intimidade, no caso da Mamografia, e outros correlacionáveis
com o modelo funcional dos Serviços de Imagiologia Hospitalares e o défice que
apresentam de alguns equipamentos. A auto-referência, mais ou menos disfarçada,
também pode ser outro dado a ter em conta, nomeadamente em exames de Ecografia
e de Osteodensitometria que evidenciam as maiores distorções na sua distribuição pelo
sector convencionado versus sector público hospitalar.
2. Quanto às despesas com a Imagiologia suportada pelo S.N.S., na situação actual
somente é possível obter dados credíveis referentes aos exames imagiológicos de
ambulatório – doentes não internados – custeados pelas A.R.S.. Neste grupo de
doentes identifica-se em 2005 um custo de aproximadamente 18.000€, por mil
habitantes, a nível nacional, consumidos em exames de Radiologia, Ecografia,
Tomografia Computorizada, Mamografia e Osteodensitometria. Há no entanto
flutuações significativas com um valor de 25.000€ na Região de Lisboa e Vale do Tejo,
quase 15.000€ na Região Norte e 10.000€ nas Regiões do Algarve, Alentejo e Centro.
59
A Imagiologia no Serviço Nacional de Saúde
De acordo com os diferentes tipos de exames também é possível caracterizar a
distribuição da despesa, por mil habitantes, correspondendo a nível nacional, mais de
6.000€ para a Tomografia Computorizada, logo seguida de 5.000€ destinados à
Ecografia, 3.000€ respeitantes à Radiologia e por último 2.000€ referentes à
Mamografia e 1.000€ à Osteodensitometria. Alguns destes dados exigem uma maior
compreensão da sua participação na despesa total imagiológica de ambulatório bem
como na avaliação custo – benefício.
3. Na Imagiologia, a nível da rede hospitalar pública, apesar da existência de dados
detalhados sobre a quantificação dos exames, parque de equipamentos, quadros
profissionais e outros parâmetros, não é presentemente viável a obtenção de
indicadores económicos referentes ao seu funcionamento. Para esta situação, várias
opiniões apontam a ausência da implementação a nível dos Departamentos e dos
Serviços de Imagiologia Hospitalares de centros de custo ou outros modelos de
organização
e
de
gestão,
com
maior
responsabilidade
e
maior
autonomia
administrativa. Também parece ser importante para um melhor aproveitamento dos
recursos
e
para
uma
melhor
assistência
dos
Serviços
de
Imagiologia,
o
desenvolvimento de Unidades Básicas de Radiologia nos Centros Primários de Saúde
articulados a cada Hospital e o estabelecimento de regras de funcionamento
imagiológico na Rede Hospitalar de referência.
4. Outro aspecto a considerar, na gestão da vertente imagiológica no S. N. S. diz
respeito à necessidade de uma maior racionalização na codificação da actividade
imagiológica de ambulatório, nomeadamente a simplificação e redução do número de
códigos de acordo com as diferentes técnicas imagiológicas, bem como a sua efectiva
introdução a nível Hospitalar. O rápido desenvolvimento das técnicas imagiológicas
terapêuticas fundamentadas na Angiografia, Radiologia, Mamografia, Ecografia e
Tomografia Computorizada, implicando um crescimento exponencial nesta área da
Imagiologia de Intervenção, fundamentalmente realizada em ambiente Hospitalar,
também justifica a sua codificação de acordo com os princípios de internamento –
D.G.H..
60
A Imagiologia no Serviço Nacional de Saúde
5. A estatística – consumo de exames imagiológicos no Serviço Nacional de Saúde é
particularmente elevada na Radiologia – setecentos exames, por mil habitantes, em
2005, sendo também muito significativa na Ecografia com aproximadamente trezentos
e cinquenta estudos, para a mesma população. Quanto à Mamografia, em 2005,
evidencia uma redução de 3.5%, em relação a 2004, fixando-se em cem exames por
mil mulheres, número que parece reduzido, atendendo à problemática da neoplasia
mamária. A Tomografia Computorizada não atinge os cem exames e num plano mais
inferior encontra-se a Ressonância Magnética com dez exames e a Angiografia
Diagnóstica e Terapêutica entre um a dois estudos – intervenções. No entanto, estes
exames de tecnologia imagiológica pesada apresentam um crescimento abrupto nos
últimos anos. Também com implicações nos trabalhos de previsão e de planificação,
importa conhecer com rigor, a proveniência dos exames imagiológicos na Rede
Hospitalar. Assim, é possível detectar que a Radiologia de urgência representa mais de
50% do movimento dos Serviços de Imagiologia, sendo que a Ecografia e a
Tomografia Computorizada urgentes também têm valores elevados proporcionalmente
às consultas e doentes internados. Este padrão de distribuição é mais grave nos
Hospitais com urgência polivalente, perturbando forçosamente o trabalho programado
dos respectivos Serviços de Imagiologia e implicando a utilização de maiores Recursos
Humanos imputados à urgência.
A resolução deste elemento de desestabilização está intimamente relacionada com a
aplicação de novos modelos de urgência básica primária, e com a estruturação rigorosa
da Rede de Referência Hospitalar, incluindo a definição dos exames imagiológicos a
serem realizados nos vários níveis de diferenciação. Ainda a referir que na Rede
Hospitalar estudada além de se confirmar generalizadamente uma capacidade de
resposta diminuta às solicitações de exames imagiológicos por parte das consultas,
observam-se algumas assimetrias nomeadamente na comparação do movimento
imagiológico por tipo de Hospital, com percentagens mais elevadas nas plataformas B1
em relação às A2.
6. No respeitante aos recursos humanos e tecnológicos na Rede Hospitalar do S.N.S.,
também existe uma situação dicotómica, traduzida pelo elevado número de
profissionais concentrados nos Hospitais mais diferenciados do litoral das regiões
Norte, Centro e Lisboa, enquanto que a distribuição da maioria dos equipamentos é
relativamente harmoniosa a nível nacional. Assim, em Bragança, Vila Real, Viana do
61
A Imagiologia no Serviço Nacional de Saúde
Castelo, Guarda, Santarém, Portalegre e Beja, os Serviços não dispõem de
Neurorradiologista, existindo um único Médico desta especialidade no Algarve, Évora,
Viseu, Leiria e Aveiro. Todos os restantes Neurorradiologistas incluindo os Médicos
internos, totalizando cento e trinta e cinco estão localizados em Lisboa, Porto, Coimbra,
Braga e Setúbal. No total nacional há um Neurorradiologista por cem mil habitantes.
Em relação aos Médicos Radiologistas e Técnicos Superiores de Radiologia,
respectivamente com uma média nacional de quatro Médicos e aproximadamente de
doze Técnicos, por cem mil habitantes, não há diferenças tão acentuados entre as
várias Subregiões, embora persistam algumas assimetrias, como um único Médico
Radiologista em Portalegre, cinco no conjunto Vila Real – Régua – Chaves e três no
Centro Hospitalar de Bragança – Mirandela e Mondo de Cavaleiros. Na Guarda e Viana
do Castelo não são possíveis informações dos recursos humanos atendendo que nestes
Hospitais o Serviço de Radiologia está contratualizado com empresas privadas. Os
desequilíbrios detectados na distribuição dos recursos humanos e na formação médica
radiológica e neurorradiológica implicam um conjunto de medidas visando a sua
reorganização particularmente nas Regiões e Subregiões críticas e nas plataformas
hospitalares com quadros reduzidos, como actualmente acontece com os Hospitais A2.
Na dispersão geográfica do parque de equipamentos imagiológicos hospitalares, mais
regular como já foi salientado, refere-se que todas as subregiões dispõem de
aparelhagem de Tomografia Computorizada, de Ecografia e de Mamografia. O mesmo
sucede em relação aos Hospitais A1, A2, B1 e B2 com excepção do Centro Hospitalar
do Médio Tejo que não possui equipamento de Tomografia Computorizada. As
Unidades Hospitalares B3 na Guarda, Castelo Branco, Covilhã – Fundão, Chaves e Beja
também estão equipadas com Tomografia Computorizada. Globalmente o Sector
Hospitalar do S.N.S. apresenta um ecografo por cem mil habitantes e menos de um
Tomografo Computorizado e de um Mamografo.
Na Ressonância Magnética e na Angiografia, o cenário é mais diminuto, não havendo
disponibilidade destes dois tipos de equipamento na rede hospitalar no Alentejo – Beja,
Évora e Portalegre, Santarém, Vila Real, Bragança, Viana do Castelo e de Ressonância
Magnética em Leiria, Aveiro, Guarda e Castelo Branco.
Estes dados e outros relativos à estatística dos exames permitem considerar a
necessidade de reforçar o número de ecografos, mamografos e equipamentos de
osteodensitometria na Rede Hospitalar, e de reduzir o número das aparelhagens de
RX, baseada na substituição progressiva da tecnologia convencional pela digital.
Quanto à Ressonância Magnética, e à Angiografia Digital também parece ser
necessário o aumento nas plataformas hospitalares A1, A2 e B1. Nos tomografos
62
A Imagiologia no Serviço Nacional de Saúde
computorizados, razoavelmente distribuídos pelas cinco Regiões, igualmente justificase um maior número em alguns Hospitais A1, A2 e B1, salientando-se em particular os
equipamentos multiplanares com mais de dezasseis planos, com grande impacto na
Imagiologia Cardíaca e Vascular. Este reequipamento deverá ser rigorosamente
planificado tendo em conta o grau de diferenciação clínica Hospitalar. Ainda no capítulo
do reequipamento deve-se ter presente o desafio da implementação generalizada na
Rede Hospitalar do S.N.S., da documentação e do arquivo digital dos exames e da
Teleimagem, criando-se uma rede nacional de circulação de informação imagiológica.
Este aspecto, por razões técnicas e financeiras, exige planificação e organização, a
nível central com a necessária colaboração e apoio das cinco A.R.S..
7. A implementação de novas Estruturas Hospitalares no S.N.S. independentemente do
seu modelo organizativo e de administração exige um rigoroso conhecimento dos
diferentes indicadores nomeadamente imagiológicos. Este foi um dos objectivos
fundamentais do trabalho efectuado. Deste modo foi possível prever na situação actual
as necessidades médias em termos de equipamento e de recursos humanos bem como
o movimento de exames dos futuros Hospitais consoante a plataforma de diferenciação
– A1, A2, B1, B2 e B3. Também interessa associar a esta previsão a actual estatística
dos exames imagiológicos de ambulatório a nível Regional e Subregional, visando
conhecer o potencial de crescimento da Imagiologia no S.N.S..
8. Igualmente, considera-se pertinente para a conclusão deste estudo sobre a
Imagiologia no S.N.S., a sua comparação com outras realidades sócio-económicas –
culturais no Espaço Comunitário Europeu. Neste sentido, recorreu-se a estimativas das
existências de equipamentos pesados de Imagiologia por milhão de habitantes,
nomeadamente
Tomografos
Computorizados,
Angiografos
e
aparelhagens
de
Ressonância Magnética, na França, Alemanha, Itália, Portugal, Espanha, Inglaterra e
Irlanda.
63
A Imagiologia no Serviço Nacional de Saúde
Equipam ento Pesado de Im agiologia -Base Instalada Total
(Dados Estim ados por 1.000.000 hab.)
Heavy Imaging Equipment - Total Installed Base (Estimated Data per 1.000.000 inhab.)
Europe - 2006
30,0
25,0
20,0
15,0
dados não
disponíveis
10,0
5,0
0,0
MR
CT
France
Germany
Angio/Cardio
Italy
PET & PET/CT
UK & Ireland
Spain
Gama Cam.
Portugal
Gráfico 59
População (mln)
MR
CT
Angio/Cardio
PET & PET/CT
Gama Cam.
# de aparelhos
unid / milhão hab.
# de aparelhos
unid / milhão hab.
# de aparelhos
unid / milhão hab.
# de aparelhos
unid / milhão hab.
# de aparelhos
unid / milhão hab.
France
60,7
371
6,1
841
13,9
591
9,7
42
0,7
0,0
Germany
82,4
1481
18,0
2302
27,9
1116
13,5
0,0
1747
21,2
Italy
58
638
11,0
1615
27,8
551
9,5
59
1,0
644
11,1
UK & Ireland
64
513
8,0
591
9,2
559
8,7
22
0,3
541
8,5
Spain
45
350
7,8
585
13,0
379
8,4
42
0,9
235
5,2
Portugal
10
99
9,9
191
19,1
45
4,5
4
0,4
36
3,6
Tabela 60
Nos países estrangeiros analisados não se conseguiu a quantificação do parque
tecnológico pelos dois Sectores – Público e Privado.
Em Portugal foi no entanto possível a obtenção destes dados sectoriais estimativos.
Assim, para um total de noventa e nove Ressonâncias Magnéticas, dezassete estão
instaladas no Sector Público e oitenta e duas no Sector Privado. Relativamente à
Tomografia Computorizada, o total são cento e noventa e um equipamentos,
distribuídos sessenta e um na Rede Hospitalar pública e cento e trinta nas entidades
privadas. Quanto à Angiografia, o cenário é o oposto, com um total de quarenta e
cinco angiografos, trinta e oito localizados a nível Hospitalar público e sete em
estruturas Hospitalares privadas.
64
A Imagiologia no Serviço Nacional de Saúde
O estudo comparativo da Tomografia Computorizada e da Ressonância Magnética
revela que Portugal ultrapassa por milhão de habitantes, o número deste tipo de
equipamentos em relação à França, Espanha, Inglaterra e Irlanda. Contrariamente, as
aparelhagens de Angiografia são em número inferior ás existentes nos restantes países
estudados. Esta situação reflecte o cenário deficitário em Portugal, quando,
comparamos com os mesmos países o número de exames de Angiografia Diagnóstica e
Terapêutica, Cardíaca, Corpo e Neurológica, bem como da denominada Radiologia de
Intervenção Não Vascular. Apresentando Portugal uma elevadíssima morbilidade e
mortalidade cérebrovascular e cardiovascular, esta realidade bem como os dados dos
recursos humanos especializados, devem ser considerados na planificação da rede de
referência com Centros Hospitalares de emergência diferenciada a uma distância
máxima de três horas. Há igualmente interesse em futuros estudos comparativos
europeus, visando outros indicadores, nomeadamente a distribuição Regional e
Hospitalar do parque tecnológico, o movimento dos diferentes exames imagiológicos e
sua proveniência, os recursos humanos e as despesas globais e sectoriais.
65
Apoio:
Download

A Imagiologia no SNS