Nº 4483 Terça-feira 18/11/2014 Bancários sindicalizados terão premiação exclusiva na I Corrida e Caminhada “Salve o Rio Cachoeira” Os bancários que se inscreveram e irão participar da I Corrida e Caminhada “Salve o Rio Cachoeira” promovido pelo Sindicato dos Bancários de Itabuna e Região terão premiação exclusiva ao final do evento. Independentemente da ordem de chegada os primeiros cinco bancários e bancárias que completarem a prova terão direito a premiação igual aos vencedores da categoria geral. Essa diferenciação para os participantes do público em geral é uma maneira de incentivar os bancários e bancárias a participar do evento. Esclarecimento: Não haverá dupla premiação. O bancário(a) associado que chegar em primeiro lugar terá direito a um prêmio de R$ 450,00 (quatrocentos e cinquenta reais) e os demais conforme relação a seguir: 2º Lugar – R$ 300,00 (trezentos reais); 3º Lugar – R$ 200,00 (duzentos reais); 4º Lugar – R$ 150,00 (cento e cinquenta reais); 5º Lugar – R$ 100,00 (cem reais) Portanto bancário e bancária associada ao Sindicato, prestigie este evento que visa a consciência ambiental sobre o destino do Rio Cachoeira. Bancário - Masculino Mesa temática sobre saúde HSBC retoma negocioações O estresse associado à sobrecarga de trabalho, cobrança de metas e assédio moral nos bancos tem elevado o número de adoecimentos na categoria bancária. No ano passado, 18.671 trabalhadores tiveram de tirar licença por questões de saúde. Para debater o problema, os bancários e a Fenaban (Federação Nacional dos Bancos), fazem, hoje (18), em São Paulo, o balanço das conquistas na campanha salarial referentes ao tema e definem o calendário de encontros para 2015. A proposta de revisão do FAP (Fator Acidentário de Prevenção) e a revisão do Plansat (Plano Nacional de Saúde do Trabalhador) estão na pauta. Atualmente, cerca de 50 empregados são afastados das atividades todos os dias. Os funcionários do HSBC não vão parar enquanto as demissões em massa realizadas pelo banco inglês não forem revertidas. Por isso, hoje (18), nova negociação está marcada para reivindicar o fim das dispensas e a imediata readmissão dos demitidos. Na última rodada, na sexta-feira (14), os empregados pressionaram e garantiram do HSBC a revisão dos desligamentos aos afastados por problemas de saúde, seja por lesões ocupacionais ou doenças graves como câncer e Aids, grávidas e trabalhadores na pré-aposentadoria. Demanda mais do que justa, já que os bancários estão protegidos pela estabilidade acordada em convenção coletiva. Na Bahia, duas pessoas já foram reintegradas desde o início das demissões, no dia 6. Uma estava em processo de aposentadoria e a outra sofria de doença ocupacional. Fonte: O Bancário Fonte: O Bancário Comando retoma negociação do aditivo com Santander O Comando Nacional retoma hoje (18) a negociação específica da Campanha Nacional 2014 para a renovação com avanços do acordo aditivo do Santander à Convenção Coletiva de Trabalho (CCT). Também estará em discussão o Programa de Participação nos Resultados do Santander (PPRS). Trata-se da sexta rodada, que ocorre após a realização de um dia nacional de luta, na última terça-feira (11), quando os bancários fizeram paralisações e protestos em todo o país e enviaram um recado para a direção do banco espanhol de que é preciso apresentar uma proposta na mesa de negociação que atenda à pauta de reivindicações dos funcionários. O Comando espera que os negociadores do banco tragam uma proposta decente para os trabalhadores, à altura do lucro gigantesco de R$ 4,3 bilhões até setembro, que representa 20% do resultado global do Santander. Em nenhum outro país do mundo o banco ganhou mais do que no Brasil. Queremos mais O Comando quer o fim das demissões e da rotatividade, mais contratações, melhorias no plano de saúde, igualdade de oportunidades, eleições democráticas no SantanderPrevi e ampliação das bolsas de estudo, dentre outras demandas. Outros pontos de exigência estão relacionadas a melhores condições de trabalho. Que parem as reuniões diárias para a cobrança de metas. Que acabam as metas para a área operacional. Basta de pressão e sobrecarga de serviços, estresse, adoecimento e afastamentos do trabalho. Fonte: Contraf P L A N T O N I S T A S DE HOJE Manhã: Nélio Tarde: Lívia Caminhada e corrida dos bancários. Inscrições: www.bancariositabuna.com CONSCIÊNCIA BANCÁRIA - Av. Duque de Caxias, 111, Centro. Telefax: (0xx73) 3613-3232. Endereço eletrônico: [email protected]; Página na Internet: www.bancariositabuna.com - Diretores responsáveis: Jorge Barbosa: Presidente; Liamara Bricidio: Dir. Imprensa; Programação visual: Bruno Azevedo Página 02 .................................................................................................................................................................................Consciência Bancária ~~ Reflexao Classista UM RIO (AMIGO) EM AGONIA “...entre amigos podemos ficar à vontade e conversar sobre nossas lembranças, nossos sentimentos. Estou partilhando com vocês este livro que fala de meus sentimentos; sentimento não se vende”. Com esse pensamento Helena Borborema, professora, amiga, e mestra amiga, concluiu seu pequeno singelo dicurso no lançamento do seu livro “Retalhos”. Fiquei a pensar...! em pleno auge da globalização, onde impera a lei de mercado, onde tudo se vende, apura-se, Helena oferece/presenteia/dá um livro de suas lembranças, de seus sentimentos, a seus amigos...! Só mesmo grandeza de alma, nobreza de espírito, desprendimento do material e muito amor, pode refletir esse comportamento sublime. E percorrendo as folhas dos “Retalhos” encontrei, entre outras pérolas, O Velório de um Rio – em que a leveza, a precisão, a concisão, a serenidade e ainda a fidelidade da descrição do rio tornam o texto belo e triste ao mesmo tempo. Belo pelo seu estilo redacional elegante, poético: “Ele vem de longe”... “Vem magrinho” e com seu amigo afluente – paradoxalmente chamado Salgado – “se agiganta em busca do oceano azul, onde se lança num abraço discreto, sem grandes cenas, até desfazer-se nas profundezas do abismo marinho”. Triste porque nos toca muito quando ela capta a rudeza e maldade dos homens que despejam lixo no seu leito, a negligência de muitos, principalmente dos homens (?) governantes. Só mesmo uma pessoa como Helena pôde enxergar essa beleza/tristeza e abstrair-se de sua realidade para projetar também o ser humano em sua grandeza e modéstia – um abraço “sem grandes cenas”... Parece que Helena também captou a caminhada de alguém que depois de formar civilização, indicar caminhos, preparar terrenos férteis, guiar as estradas, perdeu a sua força e seu vigor na vida... acabando por “ficar só, entregue a própria sorte” sem receber cuidados, carinho e amor. O rio moribundo de que fala Helena pode ser identificado com “A Solidão dos Moribundos”, de Norbert Elias, outra personagem de sensibilidade aguçada. Nessa obra Elias, como Helena, nos diz que é preciso ter piedade do outro, do rio, de nós... e lembrar da vida e lembrar que esta se vai..., a fim de não nos tornarmos também como o rio: “um doente contagioso”. E, com sensibilidade, Helena termina: A tristeza do Cachoeira comove. Sua companhia são os bandos de garças alvas e tristonas pousadas nos seus lajedos. As baronesas, coroas mortuárias. Sinto o mesmo confrangimento de quem vê um amigo em agonia. Será que é possível fazer algo pelo Cachoeira? Será que é possível fazer algo por um amigo em agonia ou, simplesmente, apresentarmo-nos no dia do seu velório? “Rio amado, rio desprezado”. Por Evani Moreira Pedreira Santos Texto sugerido pelo leitor Aécio Santos