Aula 2 (Equivalência e Implicação lógica aula 10 Professor: Renê Furtado Felix - Faculdade: UNIP E-mail: [email protected] - Site: renecomputer.net Equivalência em Lógica Logica - Professor Renê F Felix 2 Definição Há equivalência entre as proposições p e q somente quando a bicondicional p ↔ q for uma tautologia ou quando p e q tiverem a mesma tabela-verdade. p ⇔ q (p é equivalente a q) é o símbolo que representa a equivalência lógica. Do ponto de vista da teoria da demonstração, p e q são equivalentes se cada uma delas pode ser derivada a partir da outra. Semanticamente, p e q são equivalentes se elas têm os mesmos valores para qualquer interpretação. Logica - Professor Renê F Felix 3 Símbolo Diferenciação dos símbolos ↔ e ⇔ O símbolo ↔ representa uma operação entre as proposições p e q, que tem como resultado uma nova proposição p ↔ q com valor lógico V ou F. O símbolo ⇔ representa a não ocorrência de VF e de FV na tabela-verdade P ↔ Q, ou ainda que o valor lógico de P ↔ Q é sempre V, ou então P ↔ Q é uma tautologia. Logica - Professor Renê F Felix 4 Símbolo Os símbolos ↔ e ⇔ são distintos! ↔ indica uma operação lógica. o Aplicado às proposições P e Q, resulta em uma nova proposição. ⇔ indica uma relação. o Estabelece que a bi-condicional é tautológica. Logica - Professor Renê F Felix 5 Equivalência Lógica • Propriedades – Reflexiva •P⇔P – Simétrica • Se P ⇔ Q então Q ⇔ P – Transitiva • Se P ⇔ Q e Q ⇔ R, então P ⇔ R Logica - Professor Renê F Felix 6 Equivalência Lógica - Revisando Algumas das equivalências mais importantes da Lógica: Leis da Comutatividade • P ∧Q ⇔Q ∧ P • P ∨Q ⇔Q ∨ P Obs.: Cada uma das equivalências pode ser provada, simplesmente mostrando que a bi-condicional correspondente é uma tautologia, bastando, para isso, construir sua Tabela Verdade. Logica - Professor Renê F Felix 7 Exemplos As seguintes sentenças são logicamente equivalentes: P(d , f): Se hoje é sábado, então hoje é fim de semana. P(d , f): Se hoje não é fim de semana, então hoje não é sábado. Em símbolos: d : "Hoje é sábado“ f : "Hoje é fim de semana" Sintaticamente, (d) e (f) são equivalentes pela Lei da Contraposição. Semanticamente, (d) e (f) têm os mesmos valores nas mesmas interpretações. Logica - Professor Renê F Felix 8 Exemplos P(p , q): se eu nasci, então papai nasceu p→q é equivalente a: p→q ~q → ~p papai não nasceu, então eu não nasci Logica - Professor Renê F Felix 9 Proposições associadas a uma condicional Definição: Dada a condicional p q, chamam- se PROPOSIÇÕES ASSOCIADAS a p q, as 3 seguintes proposições condicionais que contêm p e q: • Proposição RECÍPROCA de p q: q p • Proposição CONTRÁRIA de p q: ~p ~q • Proposição CONTRAPOSITIVA de p q: ~q ~p Logica - Professor Renê F Felix 10 Proposições associadas a uma condicional As tabelas-verdade dessas 4 proposições: p q p→q q→p Logica - Professor Renê F Felix ~p → ~q ~q → ~p 11 Equivalência Lógica – Leis da Associatividade (P ∧ Q) ∧ R ⇔ P ∧ (Q ∧ R) (P ∨ Q) ∨ R ⇔ P ∨ (Q ∨ R) – Leis da Distributividade • P ∧ (Q ∨ R) ⇔ (P ∧ Q) ∨ (P ∧ R) • P ∨ (Q ∧ R) ⇔ (P ∨ Q) ∧ (P ∨ R) Logica - Professor Renê F Felix 12 Equivalência Lógica – Leis de De Morgan ∀¬ (P ∧ Q) ⇔ ¬ P ∨ ¬ Q ∀¬ (P ∨ Q) ⇔ ¬ P ∧ ¬ Q – Leis da Idempotência •P∧P⇔P •P∨P⇔P Logica - Professor Renê F Felix 13 Equivalência Lógica – Lei da Dupla Negação P ~P ~~P ∀ ¬ (¬ P) ⇔ P – Lei da Condicional • P →Q ⇔¬ P ∨Q – Lei da Bi-condicional • P ↔ Q ⇔ (P → Q) ∧ (Q → P) • P ↔ Q ⇔ (P ∧ Q) ∨ ( ¬ P ∧ ¬ Q) Logica - Professor Renê F Felix 14 Equivalência Lógica – Lei da Contraposição •P→Q⇔¬Q→¬P – Lei de Clavius • Lei de Clavius P ~P ~P→P ∀¬P→P⇔P – Lei da Refutação por Absurdo • (p → q) ∧ (p → ¬ q) ⇔ ¬ p Logica - Professor Renê F Felix 15 Equivalência Lógica – Lei da Absorção •p→p∧q⇔p→q p q p∧q Logica - Professor Renê F Felix p→p∧q p→p 16 Equivalência Lógica – Lei do Dilema • (P → Q) ∧ (¬ P → Q) ⇔ Q – Lei da Demonstração por Absurdo (onde F é uma contradição) •P∧¬Q→F⇔P→Q – Lei de Exportação - Importação • P → (Q → R) ⇔ P ∧ Q → R Logica - Professor Renê F Felix 17 Equivalência Lógica O conceito de equivalência nos permite mostrar que são suficientes as operações de negação e uma das duas, conjunção ou disjunção, para representar qualquer expressão proposicional: – Eliminando o bi-condicional: • P ↔ Q ⇔ (P ∧ Q) ∨ ( ¬ P ∧ ¬ Q) Logica - Professor Renê F Felix 18 Equivalência Lógica – Eliminando o condicional: • P →Q ⇔¬ P ∨Q – Escrevendo a disjunção em termos de conjunção: • P ∨ Q ⇔ ¬ (¬ P ∧ ¬ Q) – Escrevendo a conjunção em termos de disjunção: • P ∧ Q ⇔ ¬ (¬ P ∨ ¬ Q) Logica - Professor Renê F Felix 19 Equivalência Lógica Ex.: Escrever a proposição (P ↔ Q) → ¬ P em termos da negação e disjunção Logica - Professor Renê F Felix 20 Equivalência Lógica Passos: (P ↔ Q) → ~ P Eliminando o condicional ~(P ↔ Q) ∨ ~ P Eliminando o bi-condicional ~( (P ∧ Q) ∨ ( ~ P ∧ ~ Q) ) ∨ ~ P Conjunção em termos de ~ ( ~ (~ P ∨ ~ Q) ∨ ~ (P ∨ Q) ) ∨ ~ P disjunção Logica - Professor Renê F Felix 21 Exemplos A tabela da bicondicional (p → q) ↔ (~q → ~p) será: p q V V V F F V F F ~q ~p p→q ~q → ~p (p → q) ↔ (~q → ~p) Portanto, p → q é equivalente a ~q → ~p, pois estas proposições possuem a mesma tabela-verdade ou a bicondicional (p → q) ↔ (~q → ~p) é uma tautologia. Logica - Professor Renê F Felix 22 Exemplos A tabela da bicondicional (p → q) ↔ (~q → ~p) será: Portanto, p → q é equivalente a ~q → ~p, pois estas proposições possuem a mesma tabela-verdade ou a bicondicional (p → q) ↔ (~q → ~p) é uma tautologia. Logica - Professor Renê F Felix 23 Exemplos A B V V V F F V F F Logica - Professor Renê F Felix A˄B A→A ˄ B A→B 24 Equivalência Lógica Teoremas A proposição P é logicamente equivalente à proposição Q, ou seja, (P Q), sempre que o bicondicional (P Q) é uma tautologia. Logica - Professor Renê F Felix 25 Exemplos Mostrar que (p q) ^ (q p) e (p q) são equivalentes. p q V V F F V F V F p → q q → p (p q) ^ (q p) (p q) Logo, (p q) ^ (q p) (p q) Logica - Professor Renê F Felix Tabelas-verdade idênticas 26 Exemplos Mostrar que (p ^ q) ~(~p v ~q). p q p^q ~p ~q V V F F ~p v ~q ~(~p v ~q) pq V F V F Como (p ^ q) ~(~p v ~q) é uma tautologia, então (p ^ q) ~(~p v ~q), isto é, ocorre a equivalência lógica. Logica - Professor Renê F Felix 27 Implicação Lógica Logica - Professor Renê F Felix 28 Implicação Lógica Definição Diz-se que uma proposição P implica logicamente uma proposição Q, se Q é verdadeira todas as vezes que P é verdadeira: • Dizemos que P implica Q e escrevemos P => Q Logica - Professor Renê F Felix 29 Implicação Lógica modus ponens: (significa modo de afirmar) p ˄ (p → q) => q (forma clássica) (p → q) ˄ p => q (pode ser apresentada nesta outra forma). (p → q) p implica em q, ou seja acontecendo p, q necessariamente ocorrerá. ˄𝒑 . ͘. 𝒒 p aconteceu, então q ocorreu também. Nós tivemos p, então houve q. Logica - Professor Renê F Felix 30 Implicação Lógica modus tollens: (significa modo de negar) ~q ˄ (p → q) => ~p (forma clássica) (p → q) ˄ ~q => ~p (pode ser apresentada nesta outra forma). (p → q) p implica em q, q não ocorreu, então também não ocorreu p. ˄ ~𝐪 . ͘ . ~p q não aconteceu, então p também não ocorreu. Logica - Professor Renê F Felix 31 Implicação Lógica Exemplo: A B V V V F F V F F A˄B A ∧ B => A ∨ B Logica - Professor Renê F Felix AVB A↔B A proposição A ˄ B é verdadeira somente na linha 1 e, nesta linha, as proposições A V B e A ↔ B também são verdadeiras. Logo, a primeira posição implica cada uma das outras posições, isto é: p^q pvq e p^qpq A ∧ B => A ↔ B 32 Implicação Lógica As mesmas tabelas-verdade também demonstram as importantes Regras de Inferência: p q p^q pvq pq (Adição) ppvq e qpvq (Simplificação) p^qp e p^qq Logica - Professor Renê F Felix 33 Implicação Lógica 2. As tabelas-verdade das proposições p q, p q, q p são: p q p q p→ q q→ p A proposição “p q” é verdadeiras nas linhas 1 e 4 e, nestas linhas, as proposições “p q” e “q p” também são verdadeiras. Logo, a primeira posição implica cada uma das outras duas posições, isto é: pq pq e pqqp Logica - Professor Renê F Felix 34 Implicação Lógica 3. As tabelas-verdade das proposições p q p v q ~ p (p v q) ^ ~p “(p v q) ^ ~p” são: Esta proposição é verdadeira somente na linha 3 e, nesta linha, a proposição “q” também é verdadeira. Logo, subsiste a implicação lógica: (p v q) ^ ~p q Logica - Professor Renê F Felix 35 Implicação Lógica 4. A tabelas-verdade da proposições p q pq (p q) ^ p “(p q) ^ p” são: Esta proposição é verdadeira somente na linha 1 e, nesta linha, a proposição “q” também é verdadeira. Logo, subsiste a implicação lógica: (p q) ^ p q denominada Regra Modus ponens. Logica - Professor Renê F Felix 36 Implicação Lógica 5. A tabelas-verdade da proposições “(p q) ^ ~q” e “~p” são: p q p q ~q (p q) ^ ~q ~p Esta proposição é verdadeira somente na linha 4 e, nesta linha, a proposição “~p” também é verdadeira. Logo, subsiste a implicação lógica: (p q) ^ ~q ~p , denominada Regra do Modus tollens. Logica - Professor Renê F Felix As mesmas tabelas-verdade também mostram que “~p” implica “p q”, isto é: ~p p q 37 Implicação Lógica Exemplo: p V q p˄q V pVq p↔q Regras Formulas atômicas Modus Ponens Modus Tollens p ˄ (p → q) => q ~q ˄ (p → q) => ~p Silogismo Hipotético (p → q) ˄ (q → r) =>(p → r) V F F V Simplificação (p V q) ˄ ~p => q p ˄ q => p F F Adição p => p V q Logica - Professor Renê F Felix Silogismo Disjuntivo 38 Implicação Lógica Teorema A proposição P implica a proposição Q, isto é: P => Q se e somente se a condicional: P → Q (1) é tautológica. Logica - Professor Renê F Felix 39 Implicação Lógica • Se P implica Q, então, não ocorre que os valores lógicos simultâneos destas duas proposições sejam respectivamente V e F, e por conseguinte a última coluna da tabela-verdade da condicional (1) apresenta somente a letra V, isto é, esta condicional é tautológica. • Reciprocamente, se a condicional (1) é tautológica, então, não ocorre que os valores lógicos simultâneos das proposições P e Q sejam respectivamente V e F, e por conseguinte a primeira proposição implica a segunda. Logica - Professor Renê F Felix 40 Exemplo A B V V V F F V F F A ∧ B => A ↔ B Logica - Professor Renê F Felix A˄B A↔B (A ˄ B) → (A↔B) (A ∧ B) → (A ↔ B) 41 Implicação Lógica Propriedades Reflexa - P => P Transitiva - Se P => Q e Q => R, então P => R Logica - Professor Renê F Felix 42 Implicação Lógica Algumas das implicações mais importantes da Lógica: – Regra da Adição • P => P ∨ Q Obs.: Cada uma das implicações pode ser provada, bastando para isso construir a Tabela Verdade da condicional correspondente; se a condicional for tautológica, será uma inferência. Logica - Professor Renê F Felix 43 Implicação Lógica – Regra da Simplificação • P ∧ Q => P – Regra da Simplificação Disjuntiva • (P ∨ Q) ∧ (P ∨ ~Q) => P – Regra da Absorção • P → Q => P → (P ∧ Q) Logica - Professor Renê F Felix 44 Implicação Lógica – Regra do Silogismo Hipotético (ou Condicional) • (P → Q) ∧ (Q → R) => P → R – Regra do Silogismo Disjuntivo (ou Alternativo) • (P ∨ Q) ∧ ~P => Q – Regra do Silogismo Incompatibilidade) • ~(P ∧ Q) ∧ Q => ~P Logica - Professor Renê F Felix Conjuntivo (ou 45 Implicação Lógica – Dilema Construtivo • (P → Q) ∧ (R → S) ∧ (P ∨ R) => Q ∨ S – Dilema Destrutivo • (P → Q) ∧ (R → S) ∧ (~Q ∨ ~S) => ~P ∨ ~R – Regra da Inconsistência (de uma contradição se conclui qualquer proposição) • (P ∧ ~P) => Q Logica - Professor Renê F Felix 46 Implicação Lógica – Modus Ponens • (P → Q) ∧ P => Q – Modus Tollens • (P → Q) ∧ ~Q => ~P – Regra da Atenuação • P → Q => P → Q ∨ R – Regra da Retorsão • ~P → P => P Logica - Professor Renê F Felix 47 Implicação Lógica e equivalência Uma diferença importantíssima entre a implicação e equivalência reside no fato de que, na implicação, só há o caminho de ida, não existe o de volta. Ou melhor, toda equivalência é uma implicação lógica por natureza. Diferentemente, a implicação não se trata necessariamente de uma equivalência lógica. Podemos então dizer que toda equivalência é uma implicação lógica, mas nem toda implicação é uma equivalência lógica. Logica - Professor Renê F Felix 48 Implicação Lógica e equivalência Assim: p ^ q p (certo) O caminho de volta pode estar errado se desejado: p p ^ q (errado) Na equivalência, pode-se ir e vir entre duas proposições. Temos: (~p v q) (p → q) O caminho de volta seria perfeitamente válido: (p → q) (~p v q) Logica - Professor Renê F Felix 49 Implicação Lógica e equivalência Em outras palavras: Dizer que p ^ q p é a mesma coisa que afirmar que p ^ q p Porém, p ^ q p não é a mesma coisa de dizer que pp^q Logica - Professor Renê F Felix 50 Equivalência Lógica As proposições P e Q são equivalentes quando apresentam tabelas verdades idênticas. Indicamos que p é equivalente a q do seguinte modo: p q. Exemplos: (p q) ^ ( q p) p q p q ~( p ^ ~ q ) ~p v q Logica - Professor Renê F Felix 51 Equivalência Lógica Exercício: Dizer que “André é artista ou Bernardo não é engenheiro” é logicamente equivalente a dizer que: a) André é artista se e somente Bernardo não é engenheiro. b) Se André é artista, então Bernardo não é engenheiro. c) Se André não é artista, então Bernardo é engenheiro. d) Se Bernardo é engenheiro, então André é artista. e) André não é artista e Bernardo é engenheiro. Resolução: Na expressão temos ~p v q p q ~q ~p Temos duas possibilidades de equivalência p q: Se André não é artista , então Bernardo não é engenheiro. Porém não temos essa opção. ~q ~p: Se Bernardo é engenheiro, então André é artista. Logo reposta letra d). Logica - Professor Renê F Felix 52 Equivalência Lógica Exercício: Dizer que “Pedro não é pedreiro ou Paulo é paulista,” é do ponto de vista lógico, o mesmo que dizer que:: a) Se Pedro é pedreiro, então Paulo é paulista. b) Se Paulo é paulista, então Pedro é pedreiro. c) Se Pedro não é pedreiro, então Paulo é paulista. d) Se Pedro é pedreiro, então Paulo não é paulista. e) Se Pedro não é pedreiro, então Paulo não é paulista. Resolução: Na expressão temos ~p v q p q p q: Se Pedro é pedreiro, então Paulo é paulista. Letra a). Logica - Professor Renê F Felix 53 Equivalência Lógica Exercício: Dizer que não é verdade que Pedro é pobre e Alberto é alto, é logicamente equivalente a dizer que é verdade que: a) Pedro não é pobre ou Alberto não é alto. b) Pedro não é pobre e Alberto não é alto. c) Pedro é pobre ou Alberto não é alto. d) se Pedro não é pobre, então Alberto é alto. e) se Pedro não é pobre, então Alberto não é alto. p: Pedro é pobre q: Alberto é alto A proposição é Pedro é pobre e Alberto é alto. Logica - Professor Renê F Felix (p ^ q) 54 Equivalência Lógica Logo, dizer que não é verdade que Pedro é pobre e Alberto é alto é negar toda a proposição Pedro é pobre e Alberto é alto. Aí, escrevendo a nossa proposição composta em linguagem simbólica: ~(p ^ q) Agora, vamos demonstrar na tabela-verdade... Logica - Professor Renê F Felix 55 Equivalência Lógica Resposta correta: a) ~(p ^ q) ~p v ~q Ou, no bom português, podemos dizer que: Não é verdade que Pedro é pobre e Alberto é alto é logicamente equivalente a dizer que Pedro não é pobre ou Alberto não é alto Logica - Professor Renê F Felix 56 Exercícios - Equivalência Lógica 1. A negação da afirmação condicional chovendo, eu levo o guarda-chuva" é: "se estiver a) se não estiver chovendo, eu levo o guarda-chuva b) não está chovendo e eu levo o guarda-chuva c) não está chovendo e eu não levo o guarda-chuva d) se estiver chovendo, eu não levo o guarda-chuva e) está chovendo e eu não levo o guarda-chuva Logica - Professor Renê F Felix 57 Exercícios - Equivalência Lógica 2.Chama-se tautologia a toda proposição que é sempre verdadeira, independentemente da verdade dos termos que a compõem. Um exemplo de tautologia é: a) se João é alto, então João é alto ou Guilherme é gordo b) se João é alto, então João é alto e Guilherme é gordo c) se João é alto ou Guilherme é gordo, então Guilherme é gordo d) se João é alto ou Guilherme é gordo, então João é alto e Guilherme é gordo e) se João é alto ou não é alto, então Guilherme é gordo Logica - Professor Renê F Felix 58 Exercícios - Equivalência Lógica 3. Considere as afirmações: A) se Patrícia é uma boa amiga, Vítor diz a verdade; B) se Vítor diz a verdade, Helena não é uma boa amiga; C) se Helena não é uma boa amiga, Patrícia é uma boa amiga. A análise do encadeamento lógico dessas três afirmações permite concluir que elas: a) implicam necessariamente que Patrícia é uma boa amiga b) são consistentes entre si, quer Patrícia seja uma boa amiga, quer Patrícia não seja uma boa amiga c) implicam necessariamente que Vítor diz a verdade e que Helena não é uma boa amiga d) são equivalentes a dizer que Patrícia é uma boa amiga e) são inconsistentes entre si Logica - Professor Renê F Felix 59 Exercícios - Equivalência Lógica 4. Se Rodrigo mentiu, então ele é culpado. Logo: a) b) c) d) e) Rodrigo é culpado. se Rodrigo não mentiu, então ele não é culpado. Rodrigo mentiu. se Rodrigo não é culpado, então ele não mentiu. se Rodrigo é culpado, então ele mentiu. Logica - Professor Renê F Felix 60 Exercícios - Equivalência Lógica 4. Se Rodrigo mentiu, então ele é culpado. Logo: a) b) c) d) e) Rodrigo é culpado. se Rodrigo não mentiu, então ele não é culpado. Rodrigo mentiu. se Rodrigo não é culpado, então ele não mentiu. se Rodrigo é culpado, então ele mentiu. Logica - Professor Renê F Felix 61 Exercícios - Equivalência Lógica 5. Se você se esforçar, então irá vencer. Logo: a) b) c) d) e) mesmo que se esforce, você não vencerá. seu esforço é condição necessária para vencer. se você não se esforçar, então não irá vencer. você vencerá só se se esforçar. seu esforço é condição suficiente para vencer. Logica - Professor Renê F Felix 62 Exercícios - Equivalência Lógica 5. Se você se esforçar, então irá vencer. Logo: a) b) c) d) e) mesmo que se esforce, você não vencerá. seu esforço é condição necessária para vencer. se você não se esforçar, então não irá vencer. você vencerá só se se esforçar. seu esforço é condição suficiente para vencer. Logica - Professor Renê F Felix 63 Implicação Lógica Conectivos lógicos Logica - Professor Renê F Felix 64 Dúvidas ? Uma pessoa será tão feliz quanto a sua mente decidir. Abraham Lincoln Logica - Professor Renê F Felix 65