Cosmogênese
Parte III
Argumento e formatação
Mirtzi Lima Ribeiro
João Pessoa – Paraíba – Nordeste – Brasil
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Nas etapas I e II desse trabalho, foram evidenciadas as
simbologias inerentes ao numeral Zero, Um, Dois e Três.
Estas são representações de princípios eternos nos planos
materiais da existência.
No presente trabalho, faremos uma incursão nessas
representações, no trabalho da ascensão pessoal e o que
pode nos auxiliar nesse processo.
Nos ciclos infinitos, o Ouroboro tende a se reciclar, num
continuum morrer e renascer de modelos, que têm
necessidade de se aprimorar e melhorar continuadamente.
Enquanto humanidade, nos recriamos repetidamente, a
partir dos padrões originais ou de arquétipos primordiais.
Nesse processo, agregamos valores melhores e mais
primorosos.
Esse fato se assemelha à parábola dos talentos ensinada na
Bíblia, objeto de reflexão quanto ao exercício e o cultivo de
habilidades, qualidades natas, virtudes, valores e
princípios que devem nortear o ser humano integral.
Esses ciclos também se aplicam à nossa Terra.
Iniciamos nossas fases da pré-história com formas de
vida compatível ao ambiente inóspito e inadequado à
existência do ser humano.
A Terra, num processo ininterrupto foi preparada para
abrigar as primeiras raças humanas.
Mas, isso demandou várias eras, ciclos e processos.
A Teoria do Big Bang, segundo alguns cientistas,
explica a expansão do universo, mas, não a
criação da matéria.
Por isso, cientistas ainda buscam encontrar a tão
falada “partícula de Deus”, a variável que teria
sido responsável pela criação da matéria.
Nas apresentações em power point antecedentes à
essa (Cosmogênese parte I e II), demonstramos
figuras que referem-se à Teoria do Big Bang.
“... falaremos hoje sobre o Período ou Era de Planck, e da sua
importância na abordagem à Teoria do Big Bang.
Um erro comum é assumir-se o Big Bang como o instante em que
o Universo se iniciou, de acordo com a teoria.
No entanto, a teoria do Big Bang nada diz sobre o início do
Universo, pois é incapaz de descrever o Período de Planck”.
Fonte: http://aorigem.wordpress.com/2011/02/11/periodo-de-planck/
“O Período de Planck é um espaço de tempo curtíssimo
(10^-43 segundos) no entanto é crucial no entendimento e
compreensão desta teoria.
A expansão contínua (a chamada inflação cósmica)
abordada na Teoria do Big Bang, começa a ocorrer, como é
possível observar no gráfico, por volta dos 10^-35 segundos.
Antes disso a ciência não consegue descrever o que
ocorreu.
As leis da física são impossíveis de aplicar e é difícil de
explicar de onde veio a matéria.
Na realidade, a Teoria do Big Bang explica a evolução do
Universo e não a sua génese”.
Fonte: http://aorigem.wordpress.com/2011/02/11/periodo-de-planck/
“ (...) o Big Bang ocorreu apenas após esse instante, ou seja, a
teoria do Big Bang não deverá ser abordada como uma teoria que
explique o início do Universo, mas sim a sua evolução”.
Fonte: http://aorigem.wordpress.com/2011/02/11/periodo-de-planck/
“Cosmogênese se refere ao surgimento e evolução do cosmo.
Já foram propostas diversas teorias que tentam explicar a origem
do Universo, tanto no contexto científico (cosmologia e
astrofísica), quanto por parte das religiões e na mitologia.
As primeiras tentativas do homem de explicar a origem do mundo
foram os mitos”.
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Cosmog%C3%AAnese
“Antropogênese refere-se ao surgimento e evolução
da humanidade.
Já foram propostas diversas teorias que tentam explicar a
origem do homem, tanto no contexto científico, quanto por
parte das religiões e na mitologia.
As primeiras tentativas do homem de explicar a origem do
homem foram os mitos. ”.
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Antropog%C3%AAnese
“Segundo a cabala, a tradição
esotérica e mística do judaísmo, a criação do mundo e
do Homem deu-se por emanações de um princípio
chamado de Ain Soph [Todo Supremo, equivalendo ao
conceito de Deus na Cristandade].
Estas emanações são chamadas de Sephiroth, em
número de dez, e o seu conjunto forma a árvore da
vida, que representa esotericamente o Homem
Arquetípico, Homem Primordial, Adam Kadmon.
O mundo material é representado na árvore da vida
por sua base, que é associada a Adonai.”
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Antropog%C3%AAnese
Períodos e Eras da Terra
No lapso entre os entendimentos, retornamos aos mitos,
aos arquétipos e simbologias do inconsciente coletivo em
busca de respostas.
Apesar das conjecturas científicas e religiosas, são esses
elementos (mitos e arquétipos), que nos asseveram
verdades que estão guardadas no éter planetário,
funcionando como chaves eternas para desvendar o
mistério da manifestação no plano material da existência.
A vida do ser humano sobre a Terra é
ínfima se comparada à idade do planeta
e dos tipos de vida que já a habitaram
antecedendo ao gênero humano.
Toda a existência, sem exceção, aprimora-se no tempo, entre erros e
acertos, avanços e retrocessos, luz e trevas.
Todos, experimentam ciclos e oscilações que tendem à mudança
continuada, num eterno fluir e aprender.
A impermanência embora caprichosa, se norteia por leis
estabelecidas a priori, que são imutáveis em sua essência.
Como diz o I Ching:
“Sempre as mesmas estações, porém jamais as
mesmas flores”.
Ou seja, o projeto em termos ‘Macro’ segue
soberano, mas em termos ‘Micro’, sua
conjuntura comporta mudanças e nuances que
se acomodam de modo a que o grande projeto se
cumpra com agregação de aprendizado, valores e
sabedoria.
“A forma humana (mas não sua
natureza divina) é uma herança direta
dos reinos sub-humanos.
Das formas mais baixas da vida,
evoluiu, guiada pelo fluxo contínuo
da água da vida, da ‘Anima Mundi’,
diferenciando-se, compondo por
diferenciações o que chamamos de
‘consciência’: sempre mutável, e que
existe, em graus e natureza diversos
para cada ser concebível.
‘O Livro Tibetano dos Mortos – Bardo Thödol’, Lama Kazi Dawa Samdup, Ed. Hemus, 1983.
“Este impulso, emanado
diretamente do poder criador da
divindade, é simultaneamente um
princípio de: evolução;
continuidade; capaz de adquirir
auto-consciência; um princípio cujo
alvo é a Iluminação, a Liberdade,
ou auto-consciência de sua origem
divina; descobrir suas restrições
originais (seus ‘pecados originais’,
que lhe barram a Liberdade
completa), para poder contemplar
o Criador de sua alma, face a face.”
‘O Livro Tibetano dos Mortos – Bardo Thödol’, Lama Kazi Dawa Samdup, Ed. Hemus, 1983.
“A combinação de
inteligência,
pensamento, sentimento
e vida num único foco
manifesta-se no corpo
físico como aquilo que
de hábito chamamos de
ego pessoal, a
individualidade.”
‘A busca do Eu Superior’ – Paul Brunton, Ed. Pensamento, 1993.
“O eu não é o corpo,
mas uma unidade
consciente que se torna
una com o corpo
quando plenamente
mergulhada nele – tal é
o conceito que um
homem reflexivo
poderia admitir...”
‘A busca do Eu Superior’ – Paul Brunton, Ed. Pensamento, 1993.
Apesar das interrogações entre
cientistas, estudiosos do tema, religião
e filosofia, o homem recorre aos mitos e
arquétipos para entender o significado
da vida e sua origem.
Voltamos ao mesmo ponto de partida.
Mas, nesse aspecto, a matemática e a
filosofia nos dão nortes significativos sobre
a origem da existência do universo e do
próprio ser humano.
A descoberta da “Seqüência Fibonacci”, pelo
matemático Leonardo Pisano (Pisa/Itália),
na Idade Média, não foi preponderante
apenas para a introdução dos algarismos
arábicos na Europa.
É muito importante para nos demonstrar a
assinatura de Deus em toda a sua criação.
Ver vídeo de 3:38 minutos Who is God? – Freqüência Fibonacci, no site da RETRANS:
http://transnet.ning.com/video/who-is-god-a-sequeencia?xg_source=activity
A filosofia – os ensinamentos de
Aristóteles, Platão, Sócrates e outros
expoentes dessa ciência-mãe – nos
conduzem para informações preciosas
quanto à nossa essência e origem.
Eles conseguiram associar cientificamente a
matemática, as figuras planas, geométricas e
espaciais ao ser humano, aos elementos da
natureza, aos números, como variáveis
indissociáveis.
Fogo
Terra
Ar
Água
Éter
O cubo, por exemplo, está associado à densidade, ao mundo da matéria.
O dado e seus 06 lados – cubo – e o número bíblico 666 que está associado
ao anti-cristo, são exemplos do foco na materialidade.
Quando o ser humano começou a moldar suas edificações à semelhança do
cubo, passou a externar o que internamente era o foco no qual deposita
importância, que se circunscreve à vida material em detrimento do que é
espiritual ou que vise ao todo ou ao coletivo.
As figuras que têm oito lados – o octaedro – são exemplo da transcendência
às limitações do mundo material (o balão de São João e as Pirâmides). Seu
símbolo é um 8, que é a representação de dois zeros sobrepostos, ou seja, o
infinito, o eterno, que é atribuído a Deus, o Absoluto.
“Os sólidos e as figuras geométricas são condensados
de energia e se relacionam aos números, aos sons, às
cores, aos fogos e aos Raios.
Concentram grande potencial, especialmente quando
regulares. Atuam como ressonadores e
transformadores de vibrações universais, com as quais
entram em contato segundo a lei da afinidade”.
Glossário Esotérico – Triguerinho – Ed. Pensamento
“Nos níveis elevados da existência, níveis em que
a unidade é vivida em plenitude, a Idéia
correspondente aos sólidos e às figuras geométricas
está sempre presente”.
Glossário Esotérico – Triguerinho – Ed. Pensamento
“... pirâmides estão ocultamente vinculadas ao octaedro, e as
construções modernas ao cubo.
Estas duas formas, inseridas na história das civilizações,
representam a mudança de polarização da consciência humana
do nível abstrato para o concreto (...)”
“As figuras planas exercem influência sobre o ser humano,
sobretudo no nível intuitivo e no mental.
Os sólidos estendem sua influência também sobre o sistema
sensorial. (...)”
Glossário Esotérico – Triguerinho – Ed. Pensamento
Mer ka ba = Corpo de Luz
Acessar o portal da Academia para a Ciência Futura para adquirir literatura e DVDs nessa temática:
http://www.chavesdeenoch.org/html/catalogo.html
Influência na Ascensão
Uso em meditações
Figura Geométrica
Figura
Influência na Ascesse
Ponto
Síntese, unidade, integração
Círculo
Abrangência, universalidade
Triângulo
Equilíbrio transcendente,
entrega, divinização da vida
Quadrado
Equilíbrio na forma,
materialização
Pentágono
Hexágono
Discernimento
Harmonia entre opostos,
androginia
Glossário Esotérico – Triguerinho – Ed. Pensamento
Trabalho das Escolas de Mistério
Para aqueles dispostos ao aprimoramento continuado:
 Treinar a personalidade;
 Desenvolvimento de capacidades, dons e talentos;
 Selecionar quem está preparado para serviço altruísta à
humanidade;
 Fomentar o treinamento e o alinhamento dos corpos da
personalidade (equilíbrio em todos os aspectos);
 Desenvolver Super-consciência (elevação);
 Divinização do propósito da vida (viver no Eu Superior);
 Ascesse ou ascensão espiritual continuada;
Adaptação ao texto do livro: “As Ordens Esotéricas e Seu Trabalho”, Dion Fortune, Editora Pensamento.
Exercício do EU SOU (Afirmação):
Auxilia a compreender o estado de ser Keter [coroa – o centro mais profundo do ser]
A consciência sem qualidades
Tenho um corpo,
mas não sou o meu corpo.
Tenho sentimentos,
mas não sou os meus sentimentos.
Tenho medos,
mas não sou os meus medos.
Tenho esperanças,
mas não sou as minhas esperanças.
Tenho pensamentos,
mas não sou os meus pensamentos.
Tenho ansiedades,
mas não sou as minhas ansiedades.
Tenho idéias,
mas não sou as minhas idéias.
Tenho anseios,
mas não sou os meus anseios.
Tenho desejos,
mas não sou os meus desejos.
Eu sou Aquele
que percebe todas essas coisas,
Mas não é essas coisas.
EU SOU EU.
Eu era no início,
Eu serei no fim,
Eu hei de ser para sempre,
Eu hei de ser,
EU SOU.
Viviane Crowley, Cabala, um enfoque feminino. Editora Pensamento, pg. 32/33
Cosmogênese
Final – Parte III
Música: Edelweiss
Argumento e formatação
Mirtzi Lima Ribeiro
João Pessoa – Paraíba – Nordeste – Brasil
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Mirtzi Lima Ribeiro
João Pessoa – Paraíba – Nordeste – Brasil
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Título Honorífico de Cidadã Planetária outorgado pela Faculdade FAPAF/TO em 2010
Membro do Conselho Administrativo do Comitê Mundial de Cidadania Planetária - a partir de 2010
Representante em João Pessoa/Pb do Grupo de Estudos da Academia para a Ciência Futura - ACF Brasil
Reiki Master - Método Usui/Osho - Nível III-A
Estudiosa da Meditação Filosófica desde 1980
Palestrante e Escritora Transdisciplinar pela Expansão da Consciência e da Ética Viva
Auditora de Contas Públicas do Tribunal de Contas do Estado da Paraíba desde 1987
Assessora Técnica do Presidente do Tribunal de Contas do Estado da Paraíba/Pb gestão-2007/2008
Conselheira do Conselho Regional de Contabilidade/Pb no Quadriênio 2006/2009
Presidente da Comissão da Mulher Contabilista na Paraíba em 2005
Professora em nível superior de Gestão Governamental
Auditora Interna da Qualidade - pela INDG - Instituto de Desenvolvimento Gerencial/MG
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Mirtzi – 31/Maio/2011
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