A. M. Galopim de Carvalho Do Granito ao Granito | 2014 DO GRANITO AO GRANITO A. M. Galopim de Carvalho Do Granito ao Granito | 2014 Comandada pela energia interna da Terra, a reciclagem das várias rochas na Litosfera, é uma constante desde a sua origem há mais de quatro mil milhões de anos. O Granito é uma das muitas rochas que percorre essa caminhada, com uma periodicidade de escassas centenas de milhões de anos. A. M. Galopim de Carvalho Do Granito ao Granito | 2014 MODELO DE METEORIZAÇÃO Exposto aos agentes atmosféricos, o granito altera-se. Rocha sólida Rocha meteorizada CAOS DE BLOCOS Fracturas Rochas nucleares Três superfícies meteorizadas: cantos arredondados Uma superfície meteorizada Duas superfícies meteorizadas: arestas arredondadas CAOS DE BLOCOS A. M. Galopim de Carvalho Do Granito ao Granito | 2014 CAOS DE BLOCOS O caos de blocos é uma paisagem geológica característica do granito. Ao arrefecer, e devido à pressão, divide-se em cubos quase perfeitos, mas devido aos agentes erosivos (chuva) os cubos vão deformando-se transformando-se então em esferas. Este processo demora muitos anos a acontecer. A. M. Galopim de Carvalho Do Granito ao Granito | 2014 SUPERFÍCIE SERRADA E POLIDA DE GRANITO A. M. Galopim de Carvalho Do Granito ao Granito | 2014 FACES DE GRANITO A. M. Galopim de Carvalho Do Granito ao Granito | 2014 FOTOMICROGRAFIA DE GRANITO AO MICROSCÓPIO No granito, os feldspatos alteram-se, dando origem a argilas que as águas correntes transportam, em simultâneo com detritos muito finos de quartzo (silte ou limo), gerando depósitos continentais explorados como barreiros. A. M. Galopim de Carvalho Do Granito ao Granito | 2014 Durante as cheias, as águas transportam grandes quantidades de argila e silte. A. M. Galopim de Carvalho Do Granito ao Granito | 2014 Os barreiros resultam da deposição desses sedimentos finos. A. M. Galopim de Carvalho Do Granito ao Granito | 2014 Milhões de toneladas de argila e silte, todos os anos, a caminho do mar. A. M. Galopim de Carvalho Do Granito ao Granito | 2014 PLUMAS TÚRBIDAS Carregadas pelos rios para os oceanos, como "plumas túrbidas", as argilas e os siltes geram sedimentos marinhos essencialmente argilosos e silto-argilosos. A. M. Galopim de Carvalho Do Granito ao Granito | 2014 Os argilitos correspondem, na imensa maioria, às rochas sedimentares terrígenas, constituídas por mais de 50% de uma duas ou mais espécies de minerais argilosos, de diâmetro inferior a 0,004 mm, a que se associam partículas de quartzo e outras de espécies minerais pulverizadas à mesma dimensão, impregnações mais ou menos intensas de óxidos e hidróxidos de ferro e, eventualmente, hidróxidos de alumínio, carbonato de cálcio, sulfato de cálcio (gesso, anidrite), entre outras. A. M. Galopim de Carvalho Do Granito ao Granito | 2014 O fecho de um oceano conduz à formação de uma cadeia de montanhas a partir do enrugamento das muitas rochas sedimentares que nele se acumularam ao longo de centenas de milhões de anos. Entre elas, e consoante a profundidade (determinante das pressões e temperaturas) a que ficam sujeitas, as rochas argilosas transformam-se em rochas metamórficas da sequência: Xistos argilosos, Ardósias, Xistos luzentes (filádios), Mecaxistos, Gnaises, Migmatitos e Granitos. A. M. Galopim de Carvalho Do Granito ao Granito | 2014 COLISÃO ENTRE PLACAS CONTINENTAIS Placa A Placa B Magma (Manto) PLACA CONTINENTAL PLACA CONTINENTAL A. M. Galopim de Carvalho Do Granito ao Granito | 2014 XISTO ARGILOSO São rochas essencialmente argilosas, por vezes silto-argilosas, compactas, que, por compressão, adquiriram fissilidade e xistosidade bem marcadas. A. M. Galopim de Carvalho Do Granito ao Granito | 2014 ARDÓSIA A. M. Galopim de Carvalho Do Granito ao Granito | 2014 XISTO LUZENTE Rocha de grão fino, constituído por argilas e micas. Estas conferem brilho acetinado aos planos de xistosidade. A. M. Galopim de Carvalho Do Granito ao Granito | 2014 MICAXISTO Rocha de grão médio a grosseiro, constituída por quartzo e micas, em bandas, onde as micas são bem visíveis. A. M. Galopim de Carvalho Do Granito ao Granito | 2014 Os gnaisses são rochas metamórficas faneríticas que apresentam laminação contínua ou descontínua correspondendo a alternância de bandas mineralogicamente diferenciáveis; tem percentagem de feldspato superior a 20% e geralmente o quartzo é abundante. De um modo geral, há nos gnaisses preponderância dos minerais de hábito granoblástico. A. M. Galopim de Carvalho Do Granito ao Granito | 2014 MIGMATITOS A fusão parcial das rochas argilosas e silto-argilosas (fundem os minerais claros: quartzo e feldspatos) gera os migmatitos. A. M. Galopim de Carvalho Do Granito ao Granito | 2014 A maior profundidade, ganisses e migmatitos fundem totalmente gerando um magma que, ao arrefecer lentamente dá origem a uma nova geração de granitos ditos de anatexia. O termo radica nos étimos gregos aná, de novo, e teptikós, fundir. A. M. Galopim de Carvalho Do Granito ao Granito | 2014 MAGMA Nos milhões de anos que se seguiram, o magma arrefeceu em profundidade, no coração de uma montanha em formação. Solidificou, reconstituindo o granito que a erosão tornou a pôr a descoberto. A. M. Galopim de Carvalho Do Granito ao Granito | 2014 PEDRA DA GALINHA CHOCA, BRASIL A. M. Galopim de Carvalho Do Granito ao Granito | 2014 CASTELO DE SORTELHA A. M. Galopim de Carvalho Do Granito ao Granito | 2014 IMAGENS USADAS NESTE DOCUMENTO Superfície de Granito Erupção vulcânica, Hawaii | © T.J. Takahashi http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/d/db/Limu_o_Pele.jpg Haytor, Dartmoor, Inglaterra | © Herby http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/2/22/Haytor_evening_light.jpg Alteração esferoidal concêntrica de Granito | © PePeEfe Esqueleto de Tarbosaurus | © Jordi Payà http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/4/4b/TarbosaurusP1050352.jpg Himalaias, pelo Satélite Landsat 7 (NASA) http://upload.wikimedia.org/wikipedia/en/2/25/Himalayas_landsat_7.png Xisto argiloso | © Ekko http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/e/ef/Limestone_on_shale.jpg http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/7/73/Concentric_spheroidal_weathering_in_grani te.JPG Alunos escrevem em quadro de ardósia | © Masae Caos de blocos, Côtes-d'Armor, França | © Barbetorte Xistos luzentes | © Siim Sepp Superfícies polidas de Granito Micaxistos http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/2/26/Chaos_du_Corong.JPG Fotomicrografia de Granito | © Siim Sepp http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/5/5f/Granite_pmg_ss_2006.jpg "Raging Nisqually River”| © National Park Service, Mount Rainier National Park http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/8/88/Nisqually_River_2006_flood_raging.jpg Argila do Quartenário (400.000 anos) | © Siim Sepp http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/a/a5/Stegosaurus_0684.JPG Rio Urubamba, Peru http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/6/67/Blackboard_Laos.jpg http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/8/86/Chlorite_schist.jpg http://geology.com/rocks/pictures/muscovite-schist.jpg; Gnaisses | © Huhulenik http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/a/af/Orthogneiss_Geopark.jpg Migmatito | © Siim Sepp http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/8/88/Migmatite_2005.jpg Rio de lava, Hawaii | © Brocken Inaglory http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/8/89/Pāhoehoe_and_Aa_flows_at_Hawaii.jpg http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/e/e8/Atalaya_%28Peru%29_Rios_Tambo%2BUca yali.jpg Pedra da Galinha Choca, Brasil Acacia farnesiana (habitat and silt pouring into ocean) | © Forest & Kim Starr Castelo da Sortelha | © Concierge.2C http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/e/e2/Starr_080207-2310_Acacia_farnesiana.jpg Monte sedimentário de argilite | © puroticorico http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/f/f7/Sedimentary-clay-mountain.jpg http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/3/33/Pedra_galinha_choca_quixada_ce.JPG http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/b/b9/Castelo_de_Sortelha_-_Pátio_do_Castelo.jpg