Domingo XXXII do Tempo Comum – Ano B 11 de Novembro de 2012 Série II – Número 343 «Disse Jesus: “Esta pobre viúva deitou na caixa mais que todos os outros. Todos deram do que lhes sobrava, mas ela, da sua pobreza, deu tudo o que tinha para viver”» Marcos 12, 43-44 E-mail: [email protected] | Tel.: 214 937 813 | Telem.: 969 698 125 | www.paroquia-amadora.pt 1 Leituras – Domingo XXXII do Tempo Comum Leitura I – 1 Reis 17, 10-16 Salmo – 145 (146), 7.8-9a.9bc-10 (R. 1 ou Aleluia) Refrão: Ó minha alma, louva o Senhor. Leitura II – Hebr 9, 24-28 Evangelho – Mc 12, 38-44 Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Marcos Naquele tempo, Jesus ensinava a multidão, dizendo: «Acautelai-vos dos escribas, que gostam de exibir longas vestes, de receber cumprimentos nas praças, de ocupar os primeiros assentos nas sinagogas e os primeiros lugares nos banquetes. Devoram as casas das viúvas com pretexto de fazerem longas rezas. Estes receberão uma sentença mais severa». Jesus sentou-Se em frente da arca do tesouro a observar como a multidão deitava o dinheiro na caixa. Muitos ricos deitavam quantias avultadas. Veio uma pobre viúva e deitou duas pequenas moedas, isto é, um quadrante. Jesus chamou os discípulos e disse-lhes: «Em verdade vos digo: Esta pobre viúva deitou na caixa mais do que todos os outros. Eles deitaram do que lhes sobrava, mas ela, na sua pobreza, ofereceu tudo o que tinha, tudo o que possuía para viver». Palavra da salvação 2 Para reflectir… O Ano da Fé na Palavra do nosso Bispo, D. José Policarpo (excertos da entrevista à Agência Ecclesia) O Senhor Patriarca apresentou em dois documentos pastorais de referência (a Introdução ao Programa Diocesano para o Ano Pastoral 2012-2013, a Carta Pastoral à Igreja de Lisboa por ocasião da abertura diocesana do Ano da Fé, com o título de A Peregrinação da Fé), bem como em algumas homilias recentes, a sua visão sobre o que significa vivermos o convite do Papa Bento XVI para celebrarmos um Ano da Fé. Lembramos que a causa próxima desta proposta do Papa é a comemoração dos 50 anos do grande acontecimento que foi o Concílio Vaticano II e da necessidade de tornarmos ainda mais actual nos dias de hoje o impulso renovador que o Espírito Santo deixou na riqueza da doutrina e das perspectivas de nova evangelização contidas nos seus textos. Pelo carácter muito objectivo e pela forma esclarecedora com que o Senhor Patriarca nos define o contexto da nossa prática religiosa e nos lança o desafio a vivermos este Ano, julgamos útil transcrever esta parte da entrevista à Ecclesia em 9 de Outubro deste ano. Ecclesia – Que oportunidade espera que o Ano da Fé constitua para o Patriarcado de Lisboa? D. José Policarpo – Ele inspira todo o programa de pastoral. No último conselho de vigários apresentámos uma síntese de todas as iniciativas que já estão no terreno para o Ano da Fé. (…). Estamos neste momento a lançá-las. O grande desafio deste ano é aprofundar a fé, viver a fé. O Santo Padre foi muito feliz ao dizer-nos que a fé é “uma porta”, porque abre para um caminho difícil, uma espécie de peregrinação dolorosa. Não se trata apenas de uma atitude intelectual, mas de uma mudança de vida. Depois, interessa valorizar os conteúdos da fé (estão pobres no povo de Deus). Quando eu digo “eu creio”, o que é que isso significa? Tomo isso a sério? O Santo Padre sugeriu que, na oração pessoal, as pessoas rezem o credo, 3 e não só a Ave-Maria. Em terceiro lugar, a “Porta da Fé” sugere também que esta fé é a fé de um povo, a fé da Igreja. Tem uma longa tradição. Isso relativiza o que na nossa época, marcada pelos individualismos, pode ser preocupante: dizer “eu acredito como acho que tenho que acreditar”. A fé é um desafio de renovação pessoal da vida – a isso chama-se vocação à santidade – e é um desafio de anúncio, de ser testemunha. Os grandes crentes foram sempre testemunhas, não da fé pessoal, mas da fé da Igreja. Nesta época, depois da pós-modernidade, de criatividade individualista, gostaria de acentuar que cada um de nós não tem a sua fé. Pertence a um povo, tem a fé da Igreja. Depois o anúncio: ter fé é empenhar-se no anúncio. Vamos ver se conseguimos fazer uma espécie de peregrinação, ao longo deste ano, em que a fé seja mais conscientemente vivida. Avisos Semana dos Seminários A semana que hoje começa é a Semana dos Seminários em toda as Igrejas diocesanas portuguesas. Unamo-nos nesta importantíssima intenção da Igreja, tendo os nossos Seminários presentes na oração e no pensamento. Neste Ano da Fé, pensemos que as vocações sacerdotais só podem surgir quando os jovens redescobrirem com alegria o caminho da fé. Pode ser que, nestas circunstâncias, alguns se sintam disponíveis para uma entrega total a Cristo e aos irmãos … Também por estarmos na Semana dos Seminários, realiza-se nesta quinta-feira, das 17 às 19h, o tempo de oração com Exposição do Santíssimo. 4 Oficinas de Oração e Vida Na nossa Paróquia há um pequeno grupo de pessoas que no seguimento da proposta das Oficinas de Oração e Vida vai iniciar um encontro quinzenal às terças-feiras, à noite, às 21h (Porta 29), para reflectir sobre caminhos de oração e para rezar em conjunto. Se mais alguém quiser associar-se a este grupo, deve procurar informar-se no Cartório.