Faculdade de Tecnologia Senac Pelotas Curso Superior de Tecnologia em Redes de Computadores Prof. Eduardo Maroñas Monks Unidade Curricular - Redes I Ethernet (IEEE 802.3) Redes I – Ethernet 1 Sumário • Camada de Enlace de Dados • Redes Ethernet • Referências Redes I – Ethernet 2 Camada de enlace: introdução Algumas terminologias: Hospedeiros e roteadores são nós Canais de comunicação que conectam nós adjacentes ao longo do caminho de comunicação são enlaces Enlaces com fio Enlaces sem fio LANs Pacote de camada-2 é um quadro, encapsula o datagrama A camada de enlace tem a responsabilidade de transferir um datagrama de um nó para o nó adjacente sobre um enlace. Redes I – Ethernet 3 Serviços da camada de enlace Enquadramento, acesso ao enlace: Encapsula datagramas em quadros acrescentando cabeçalhos e trailer Implementa acesso ao canal se o meio é compartilhado “Endereços físicos” usados nos cabeçalhos dos quadros para identificar a fonte e o destino dos quadros Diferente do endereço IP! Entrega confiável entre dois equipamentos fisicamente conectados: Já aprendemos como isso deve ser feito (Capítulo 3)! Raramente usado em enlaces com baixa taxa de erro (fibra, alguns tipos de par de fios trançados de cobre) Enlaces sem fio (wireless): altas taxas de erro Redes I – Ethernet 4 Serviços da camada de enlace Controle de fluxo: Limitação da transmissão entre transmissor e receptor Detecção de erros: Erros causados pela atenuação do sinal e por ruídos O receptor detecta a presença de erros: Avisa o transmissor para reenviar o quadro perdido Correção de erros: O receptor identifica e corrige o bit com erro(s) sem recorrer à retransmissão Half-duplex e full-duplex • Com half-duplex, os nós em ambas as extremidades do enlace podem transmitir, mas não ao mesmo tempo • Full-Duplex, ambos os nós podem transmitir simultaneamente Redes I – Ethernet 5 Comunicação de adaptadores Camada de rede implementada no “adaptador” (isto é, NIC) Cartão Ethernet, cartão PCMCI, cartão 802.11 Lado transmissor: Encapsula o datagrama em um quadro Adiciona bits de verificação de erro, rdt, controle de fluxo etc. Lado receptor Procura erros, rdt, controle de fluxo etc. Extrai o datagrama, passa para o lado receptor Adaptador é semi-autônomo Camadas de enlace e física Redes I – Ethernet 6 Checksum da Internet Objetivo: detectar “erros” (ex.: bits trocados) num segmento transmitido (nota: usado apenas na camada de transporte) Transmissor: Trata o conteúdo de segmentos como seqüências de números inteiros de 16 bits Checksum: adição (soma em complemento de um) do conteúdo do segmento Transmissor coloca o valor do checksum no campo checksum do UDP Receptor: Computa o checksum do segmento recebido Verifica se o checksum calculado é igual ao valor do campo checksum: Exemplo de utilitário para verificação de integridade http://192.168.200.3/software/fsum.zip NÃO — erro detectado SIM — não detectou erro. Mas talvez haja erros apesar disso? Depois…. Redes I – Ethernet 7 Enlaces de acesso múltiplo e protocolos Dois tipos de enlaces: Ponto-a-ponto (fio único, ex.: PPP, SLIP) Broadcast (fio ou meio compartilhado); Ethernet tradicional Upstream HFC 802.11 LAN sem fio The Point-to-Point Protocol (PPP) – RFC 1661 http://www.ietf.org/rfc/rfc1661.txt Redes I – Ethernet 8 Protocolos de acesso múltiplo Canal de comunicação único e compartilhado Duas ou mais transmissões simultâneas pelos nós: interferência Colisão se um nó receber dois ou mais sinais ao mesmo tempo Protocolo de múltiplo acesso: Algoritmo distribuído que determina como as estações compartilham o canal, isto é, determinam quando cada estação pode transmitir Comunicação sobre o compartilhamento do canal deve utilizar o próprio canal! Nenhum canal fora-de-banda para coordenação Redes I – Ethernet 9 Protocolos de acesso aleatório Quando o nó tem um pacote a enviar: Transmite com toda a taxa do canal R. Não há uma regra de coordenação a priori entre os nós Dois ou mais nós transmitindo -> “colisão”, Protocolo MAC de acesso aleatório determina: Como detectar colisões Como as estações se recuperam das colisões (ex., via retransmissões atrasadas) Exemplos de protocolos MAC de acesso aleatório: slotted ALOHA ALOHA CSMA e CSMA/CD Redes I – Ethernet 10 CSMA: Carrier Sense Multiple Access CSMA: escuta antes de transmitir: Se o canal parece vazio: transmite o pacote Se o canal está ocupado, adia a transmissão Analogia humana: não interrompa os outros! Redes I – Ethernet 11 CSMA/CD (detecção de colisão) CSMA/CD: detecção de portadora, deferência como no CSMA Colisões detectadas num tempo mais curto Transmissões com colisões são interrompidas, reduzindo o desperdício do canal Detecção de colisão: Fácil em LANs cabeadas: medição da intensidade do sinal, comparação dos sinais transmitidos e recebidos Difícil em LANs sem fio: receptor desligado enquanto transmitindo Analogia humana: o “bom de papo” educado Em transmissão full-duplex, o CSMA/CD não é necessário! Redes I – Ethernet 12 Endereços de LAN e ARP Endereços IP de 32-bit: Endereços da camada de rede Usados para levar o datagrama até a rede de destino (lembre-se da definição de rede IP) Endereço de LAN (ou MAC ou físico): Usado para levar o datagrama de uma interface física a outra fisicamente conectada com a primeira (isto é, na mesma rede) Endereços MAC com 48 bits (na maioria das LANs) gravados na memória fixa (ROM) do adaptador de rede Redes I – Ethernet 13 Endereços de LAN (mais) A alocação de endereços MAC é administrada pelo IEEE O fabricante compra porções do espaço de endereço MAC (para assegurar a unicidade) Analogia: (a) endereço MAC: semelhante ao número do RG (b) endereço IP: semelhante a um endereço postal Endereçamento MAC é “flat” => portabilidade É possível mover uma placa de LAN de uma rede para outra sem reconfiguração de endereço MAC Endereçamento IP “hierárquico” => NÃO portável Depende da rede na qual se está ligado Redes I – Ethernet 14 ARP: Address Resolution Protocol (Protocolo de resolução de endereços) Questão: como determinar o endereço MAC de B, dado o endereço IP de B? Cada nó IP (hospedeiro, roteador) numa LAN tem um módulo e uma tabela ARP Tabela ARP: mapeamento de endereços IP/MAC para alguns nós da LAN < endereço IP; endereço MAC; TTL> < IP address; MAC address; TTL> TTL (Time To Live): tempo depois do qual o mapeamento de endereços será esquecido (tipicamente 20 min) Redes I – Ethernet 15 ARP: Address Resolution Protocol (Protocolo de resolução de endereços) • ARP (Address Resolution Protocol) • Protocolo responsável por encontrar o endereço MAC correspondente ao endereços IP • Utiliza transmissões em broadcast •Necessário na comunicação de hosts locais (diretamente conectados) e entre hosts em diferentes redes (gateway) Redes I – Ethernet 16 Protocolo ARP Destino na mesma LAN Destino em outra LAN Redes I – Ethernet 17 Ethernet (padrão IEEE 802.3) Tecnologia de rede local “dominante” : Barato R$20 por 100 Mbit/s! Primeira tecnologia de LAN largamente usada Mais simples e mais barata que LANs com token e ATM Velocidade crescente: 10 Mbit/s – 10 Gbit/s (40Gbit/s e 100Gbit/s) esboço da Ethernet por Bob Metcalfe Redes I – Ethernet 18 Ethernet - Exemplo Redes I – Ethernet 19 Ethernet – Histórico dos padrões Padrão Ano Função Exp. Ethernet 1972 2,94 Mbit/s - barramento de cabo coaxial Ethernet II (DIX V.2.0) 1982 10 Mbit Ethernet – cabo coaxial fino (DIX – Digital, Intel, Xerox) IEEE 802.3 1983 10BASE5 (10Mbit/s) cabo coaxial grosso (cabeçalho 802.2 LLC, segue ao cabeçalho 802.3) IEEE 802.3a 1985 10BASE2 - Chipernet IEEE 802.3b 1985 10BROAD36 IEEE 802.3c 1985 10Mbit/s repeater specification IEEE 802.3d 1987 FIORL (Fiber Optic Inter-Repeater Link) IEEE 802.3e 1987 1BASE5 Star LAN IEEE 802.3i 1990 10BASE-T – 10Mbit/sover twisted pair IEEE 802.3j 1993 10BASE-F – 10Mbit/s over Fiber-Optic IEEE 802.3u 1995 100BASE-TX, 100BASE-T4, 100BASE-FX, Fast Ethernet, Auto sense IEEE 802.3x 1997 Full Duplex and Flow control (também acaba com frames DIX) IEEE 802.3y 1998 100BASE-T2, 100Mbit/s over low quality twisted pair IEEE 802.3z 1998 1000Base-X, 1Gbit/s Ethernet over Fiber-Optic IEEE 802.3 - 1998 1998 Revisão do Padrão incorporando todas atualizações e erros acima Redes I – Ethernet 20 Ethernet - – Histórico dos padrões IEEE 802.3ab 1998 1000BASE-T, 1Gbit/s sobre par trançado IEEE 802.3ac 1999 Tamanho máximo do Frame estendido para 1522 para permitir Qtag que inclui informação do 802.1Q VLAN e prioridade do 802.1p IEEE 802.3ad 2000 Agregação paralela de enlaces (Link aggregation) IEEE 802.3 - 2002 2002 Revisão do Padrão incorporando todas atualizações e erros acima IEEE 802.3ae 2003 10Gbit/s Ethernet over Fibre, 10BASE-SR (-LR, -ER, –SW, -LW, EW) IEEE 802.3af 2003 Power over Ethernet IEEE 802.3ah 2004 Ethernet in the First (or last) mile IEEE 802.3ak 2004 10BASE-CX4, 10Gbit/s over twin coaxial cable IEEE 802.3 - 2005 2005 Revisão do Padrão incorporando todas atualizações e erros acima IEEE 802.3an 2006 10GBASE-T, 10Gbit/s over UTP (unshielded twisted pair) IEEE 802.3ap Exp. Backplane Ethernet over printed circuit boards (1 ou 10 Gbit/s) IEEE 802.3aq Exp. 10GBASE-LRM, 10 Gbit/s Ethernet over multimode fiber IEEE 802.3ar Exp. Congestion Management IEEE 802.3as Exp. Frame Expansion IEEE 802.3at Exp. Power over Ethernet enhancements IEEE 802.3au Exp. Isolation Requeriments for power over Ethernet IEEE 802.3av Estdo. Redes I – Ethernet 10 Gbit/s EPON (Ethernet Passive Optical Network) 21 Topologia em estrela Topologia de bus popular em meados dos anos 90 Agora a topologia em estrela prevalece Opções de conexão: hub ou switch (mais adiante) Redes I – Ethernet 22 Estrutura do quadro Ethernet Adaptador do transmissor encapsula o datagrama IP (ou outro pacote de protocolo da camada de rede) num quadro Ethernet Preâmbulo: • 7 bytes com padrão 10101010 seguido por um byte com padrão 10101011 • usado para sincronizar as taxas de relógio do transmissor e do receptor Redes I – Ethernet 23 Estrutura do quadro Ethernet Endereços: 6 bytes Se o adaptador recebe um quadro com endereço de destino coincidente ou com endereço de broadcast (ex., pacote ARP), ele passa o dado no quadro para o protocolo da camada de rede Tipo: indica o protocolo da camada superior; geralmente é o protocolo IP, mas outros podem ser suportados, tais como Novell IPX e AppleTalk) CRC: verificado no receptor; se um erro é detectado, o quadro é simplesmente descartado Lista de OUI (IETF) - http://standards.ieee.org/develop/regauth/oui/public.html Busca por fabricante de MAC - http://www.coffer.com/mac_find/ Redes I – Ethernet 24 Estrutura do quadro Ethernet • Quadro Ethernet Tamanho mínimo de quadro: 64 Bytes Tamanho máximo de quadro: 1518 Bytes O tamanho máximo do quadro pode chegar a 1522 Bytes com o uso de VLANs Redes I – Ethernet 25 Estrutura do quadro Ethernet • Tipos de quadros – Unicast •1 para 1 – Broadcast •1 para todos – Multicast •1 para um grupo • Distribuição de tamanhos – Máximo: 1518 Bytes – Mínimo: 64 Bytes Redes I – Ethernet 26 Tipos de Transmissão •Broadcast –Todos os hosts ligados na mesma rede (mesmo domínio de broadcast) receberão o quadro. • Endereço MAC: FFFF-FF-FF-FF-FF Redes I – Ethernet 27 Tipos de Transmissão • Multicast – Permite o envio de pacotes para um grupo de hosts –Representação na camada de rede: 224.0.0.0 até 239.255.255.255 • Usa um endereço MAC especial que começa com 01-00-5E • O final do valor é montado usando os últimos 23 bits do IP 1112 do grupo de extensions multicast for IP Multicasting RFC – Host (RFC 1112) http://www.ietf.org/rfc/rfc1112.txt • OIPúltimo do endereço é – MACbit Calculator sempre 0 http://www.aqwnet.com/index.php/tools/ip-mac-calculator Redes I – Ethernet 28 Ethernet usa CSMA/CD Sem slots Adaptador não transmite se ele detectar algum outro adaptador transmitindo, isto é, carrier sense O adaptador transmissor aborta quando detecta outro adaptador transmitindo, isto é, collision detection Antes de tentar uma retransmissão, o adaptador espera um período aleatório, isto é, random access Redes I – Ethernet 29 Algoritmo CSMA/CD da Ethernet 1. O adaptador recebe um datagrama da camada de rede e cria um quadro. 2. Se o adaptador detecta um canal livre, ele começa a transmitir o quadro. Se ele detecta o canal ocupado, espera até ele ficar livre e então transmite. 3. Se o adaptador transmite o quadro todo sem detectar outra transmissão, sua missão com esse quadro está cumprida! 4. Se o adaptador detecta outra transmissão enquanto transmite, ele aborta e envia um jam signal. 5. Após abortar, o adaptador entra em exponential backoff: após a mésima colisão, o adaptador escolhe um K aleatório de {0,1,2,…,2m-1}. O adaptador espera K·512 tempos de bit e retorna ao passo 2. Redes I – Ethernet 30 Ethernet CSMA/CD Jam signal: garante que todos os outros transmissores estão cientes da colisão; 48 bits; Bit time: 0,1 microsseg para Ethernet de 10 Mbps; para K = 1023, o tempo de espera é cerca de 50 mseg Exponential backoff: Objetivo: adaptar tentativas de retransmissão para carga atual da rede Carga pesada: espera aleatória será mais longa Primeira colisão: escolha K entre {0,1}; espera é K x 512 tempos de transmissão de bit Após a segunda colisão: escolha K entre {0, 1, 2, 3}… Após 10 ou mais colisões, escolha K entre {0, 1, 2, 3, 4,…,1023} Applet CSMA/CD: http://media.pearsoncmg.com/aw/aw_kurose_network_2/appl ets/csmacd/csmacd.html Redes I – Ethernet 31 Autonegociação (NWay) • • • • Negocia parâmetros tais como velocidade, tipo de transmissão e controle de fluxo Reside na camada física Utiliza o protocolo NLP (Normal Link Pulses) para a negociação de parâmetros Prioridade das configurações negociadas: 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. 1000BASE-T full duplex 1000BASE-T half duplex 100BASE-T2 full duplex 100BASE-TX full duplex 100BASE-T2 half duplex 100BASE-T4 100BASE-TX half duplex 10BASE-T full duplex 10BASE-T half duplex • Podem ocorrer problemas de ajustes entre Halfduplex e Full-Duplex (Duplex Mismatch) Redes I – Ethernet 32 Auto MDI/MDI-X • • • • Por meio de detecção automática, a interface descobre se o cabo remoto é reto ou cruzado É o padrão atualmente em switches, roteadores, access points e etc. Se não houver o auto MDI/MDI-X, deverá ser feito o ajuste manual com um cabo crossover ou reto Nos primeiros hubs e switches, haviam portas especiais chamadas de uplink para fazer o cascateamento devido a não existir o recurso do Auto MDI/MDI-X Redes I – Ethernet 33 Camada Física • As diferenças entre os padrões Ethernet, Fast Ethernet, Gigabit Ethernet e 10 Gigabit Ethernet ocorrem na camada física • O Ethernet é coberto pelo padrões IEEE 802.3 • São 4 taxas de transmissão de dados definidas para uso com fibra ótica e para trançado: –10 Mbps - 10Base-T –100 Mbps - Fast Ethernet –1000 Mbps - Gigabit Ethernet –10 Gbps - 10 Gigabit Ethernet Redes I – Ethernet 34 10 Mbps Ethernet • Implementações principais: –10BASE5 usando cabo coaxial grosso (Thicknet) em topologia de barramento –10BASE2 usando cabo coaxial fino (Thinnet) em topologia de barramento –10BASE-T usando cabeamento par trançado em topologia estrela • 10 Mbps Ethernet - 10BASE-T –As primeiras implementações usavam cabeamento categoria 3 –Utiliza dois pares, dos quatro existentes, para a comunicação •Par 1 e 2 para transmissão •Par 3 e 6 para recepção –Utiliza a codificação Manchester para a representação dos bits – Alcance de 100 metros, que podem ser aumentados com o uso de switches, hubs ou repetidores. –Quando conectado a um switch pode operar em full-duplex ou half-duplex •Em hubs somente em half-duplex Simulador da codificação Manchester http://www.frontiernet.net/~prof_tcarr/Encodings/Encodings.html Redes I – Ethernet 35 100 Mbps Fast Ethernet • As implementações mais comuns são: –100BASE-TX (Cat5 ou superior) •Utiliza dois pares em cabos trançados ou duas fibras óticas formando um par (TX/RX) •Usa a mesma pinagem do 10BASE-T •Os bits são representados com a codificação 4B/5B •Usa uma topologia estrela, tal como o 10BASE-T –100BASE-FX (fibra ótica) •Usa o mesmo tipo de sinalização do 100BASE-TX em fibra ótica ao invés de par trançado – A forma de transmissão na fibra se dá por pulsos Simulador da codificação luminosos ao invés de 4B/5B elétricos http://www.frontiernet.net/~prof_tcarr/4B-5B/applet.html •São utilizados conversores para adaptar a fibra ótica a rede em par trançado Redes I – Ethernet 36 1000BASE-T Ethernet • Utiliza os 4 pares para prover comunicação em full-duplex com cabeamento categoria 5e ou superior –Transmite 125 Mbit/s por par, chegando a 500 Mbit/s em 4 pares –Cada par é sinalizado em full-duplex, chegando ao 1000Mbit/s –Utiliza a codificação 4D-PAM5 para a representação de bits Dell Power Connect 8100 - http://en.community.dell.com/techcenter/networking/w/wiki/3980.dell-powerconnect8100.aspx Redes I – Ethernet 37 1000BASE-T Ethernet • Cabo crossover em 1000BASE-T Redes I – Ethernet 38 1000BASE-SX e 1000BASE-LX • Todas as versões do 1000BASE-SX e 1000BASE-LX possuem: –A representação dos bits se dá pelo uso da codificação 8B/10B –As principais diferenças entre o SX e LX estão no tipo de mídia, conectores e o tamanho de onda do sinal ótico • O padrão LX alcança distâncias maiores sem repetição de sinal –Faz uso de conversores padrão GBIC (miniGBIC) Redes I – Ethernet 39 Ethernet – Opções Futuras • O padrão IEEE 802.3ae foi adaptado para incluir 10 Gbit/s em fibra ótica –O uso é para rede do tipo WAN e MAN • Em comparação com os demais tipos de redes ethernet, o 10Gbit/s possui: –O formato do quadro é o mesmo –Houveram adptações para o uso de fibras de 40 Km e interoperabilidade com outros tipos de tecnologias de fibra • Velocidades futuras –O IEEE e a 10-Gigabit Ethernet Alliance estão trabalhando na padronização do 40, 100 e 160 Gbit/s Redes I – Ethernet 40 Hubs Hubs são essencialmente repetidores de camada física: Bits que chegam de um enlace se propagam para todos os outros enlaces Com a mesma taxa de transmissão em todas as portas (10 ou 100 Mbit/s) Transmissões em Half-Duplex Não possuem armazenagem de quadros Não há CSMA/CD no hub: adaptadores detectam colisões Redes I – Ethernet 41 Interconexão com hubs Hub de backbone interconecta segmentos de LAN Estende a distância máxima entre os nós No entanto, domínios de colisão individuais tornam-se um único e grande domínio de colisão Não pode interconectar 10BaseT e 100BaseT Redes I – Ethernet 42 Switch Dispositivo de camada de enlace Armazena e encaminha quadros Ethernet Examina o cabeçalho do quadro e seletivamente encaminha o quadro baseado no endereço MAC de destino Quando um quadro está para ser encaminhado no segmento, usa CSMA/CD para acessar o segmento Transparente Hospedeiros são inconscientes da presença dos switches Plug-and-play, self-learning (auto-aprendizado) Switches não precisam ser configurados Redes I – Ethernet 43 Encaminhamento Como determinar para qual segmento da LAN encaminhar o quadro? Parece um problema de roteamento... Redes I – Ethernet 44 Self learning (auto-aprendizado) Um switch possui uma tabela de switch Entrada na tabela do switch: (endereço MAC, interface, marca de tempo) Entradas expiradas na tabela são descartadas (TTL pode ser 60 min) Switch aprende quais hospedeiros podem ser alcançados através de suas interfaces Quando recebe um quadro, o switch “aprende” a localização do transmissor: segmento da LAN que chega Registra o par transmissor/localização na tabela Redes I – Ethernet 45 Filtragem/encaminhamento Quando um switch recebe um quadro: indexa a tabela do switch usando end. MAC de destino if entrada for encontrada para o destino then{ if dest. no segmento deste quadro chegou then descarta o quadro else encaminha o quadro na interface indicada } Encaminha para todas as interfaces, else flood exceto para aquela em que o quadro chegou Redes I – Ethernet 46 Switch: exemplo Suponha que C envia um quadro para D 1 B C A B E G 3 2 hub hub hub A endereço switch interface 1 1 2 3 I D E F G H Switch recebe o quadro de C Anota na tabela que C está na interface 1 Como D não está na tabela, o switch encaminha o quadro para as interfaces 2 e 3 Quadro recebido por D Redes I – Ethernet 47 Switch: exemplo Suponha que D responde com um quadro para C. endereço switch B C hub hub hub A I D E F G A B E G C interface 1 1 2 3 1 H Switch recebe quadro de D Anota na tabela que D está na interface 2 Como C está na tabela, o switch encaminha o quadro apenas para a interface 1 Quadro recebido por C Redes I – Ethernet 48 Switch: isolamento de tráfego A instalação do switch quebra as sub-redes em segmentos de LAN Switch filtra pacotes: Alguns quadros do mesmo segmento de LAN não são usualmente encaminhados para outros segmento de LAN Segmentos se tornam separados em domínios de colisão switch domínio de colisão hub domínio de colisão Redes I – Ethernet hub domínio de colisão hub 49 Switches: acesso dedicado Switch com muitas interfaces Hospedeiros possuem conexão direta ao switch Sem colisões; full-duplex Switching: A-para-A’ e B-para-B’, simultaneamente, sem colisões Redes I – Ethernet 50 Mais sobre switches Cut-through switching: quadro encaminhado da porta de entrada até a porta de saída sem ter de primeiro coletar o quadro todo Ligeira redução na latência Combinações de interfaces 10/100/1000 Mbps compartilhadas/dedicadas Comparativo de Switches cut-through de 10G: http://www.networkworld.com/reviews/2010/011810-ethernet-switch-test-latency.html Redes I – Ethernet 51 IEEE 802.3af (Power over Ethernet) Permite transmissão de energia elétrica juntamente com os dados para um dispositivo remoto, através do cabo de par trançado padrão Usado com injetores ou switches com portas PoE Dispositivos de baixa potência (48V e 350mA) Access points Rádios Telefones VoIP Câmeras Redes I – Ethernet 52 Redes corporativas Redes I – Ethernet 53 Switches vs. roteadores Ambos são dispositivos store-and-forward Roteadores: dispositivos de camada de rede (examinam cabeçalhos da camada de rede) Switches são dispositivos da camada de enlace Roteadores mantêm tabelas de roteamento, implementam algoritmos de roteamento Switches mantêm tabelas de switch, implementam filtragem, algoritmos de aprendizagem Redes I – Ethernet 54 Resumo: comparação hubs roteadores switches Isolamento de tráfego não sim sim plug & play sim não sim roteamento ótimo não sim não cut through sim não sim Redes I – Ethernet 55 Referências • Charles Spurgeon's Ethernet (IEEE 802.3) Site http://www.ethermanage.com/ethernet/ • The Ethernets: Evolution from 10 to 10000 Mbps - ftp://ftp.iol.unh.edu/pub/gec/training/ethernet_evolution.pdf • PETERSON, L; DAVIE, B. Redes de Computadores – Uma Abordagem de Sistemas. 3ª Ed. Campus, 2004. • KUROSE, J; ROSS, K. Redes de Computadores e a Internet – Uma Abordagem top-down. 3ª Ed. Pearson, 2006. • TANENBAUM, A. Redes de Computadores. 4ª Ed. Campus, 2003. • CISCO, Curso Oficial CCNA – Módulo 1 Redes I – Ethernet 56 Referências • Evolution of Ethernet http://www.networkworld.com/slideshows/2009/042009terabit-ethernet.html • Linha do tempo – Ethernet – http://timeline.ethernethistory.com • Ethernet History http://ethernethistory.typepad.com/ • Computer History Museum - Networking http://www.computerhistory.org/revolution/networking/1 9/381 • Evolution of Ethernet http://www.youtube.com/watch?v=q42kuK126z8 Redes I – Ethernet 57