Carlos André Vaz Junior [email protected] http://www.eq.ufrj.br/links/h2cin/carlosandre EQ/UFRJ O mundo MATLAB Mais de 1 milhão de resultados EQ/UFRJ Ajuda ? http://newsreader.mathworks.com EQ/UFRJ Livros EQ/UFRJ Exemplo 1 Exemplo 1 EQ/UFRJ Exemplo 1 No processo de compra de um equipamento de pesquisa, o preço final é a soma do custo do equipamento (A), frete (B) e impostos (C). Elaborar uma function que execute o somatório e retorne o resultado. EQ/UFRJ Exemplo 1 EQ/UFRJ Exemplo 2 Exemplo 2 EQ/UFRJ Exemplo 2 Tenho uma matriz 2x6 e devo encontrar o elemento de menor valor. Como se faz? EQ/UFRJ Exemplo 2 Achando a posição do menor valor de uma matriz: x=[1 2 3 4 5 6 ; 2 10 3 3 2 25]; %Forma linear: xmin=min(x); xmin=min(xmin); [i,j]=find(x==xmin); %Forma condensada: [i,j]=find(x==(min(min(x)))); EQ/UFRJ Exemplo 3 Exemplo 3 EQ/UFRJ Exemplo 3 Para que possamos continuar um projeto é necessário analisar o comportamento do parâmetro Z diante das variáveis X e Y. A equação é: Z=exp(-0.5*(X2 + Y2)) Elabore um gráfico de Z(x,y). EQ/UFRJ Exemplo 3 xx=0:0.01:1; yy=0:0.01:1; [X,Y]=meshgrid(xx,yy); Z=exp(-0.5*(X.^2+Y.^2)); colormap jet figure(1);surf(X,Y,Z); rotate3d on; shading interp; EQ/UFRJ Exemplo 3 EQ/UFRJ Exemplo 4 Exemplo 4 EQ/UFRJ Exemplo 4 Nesse exemplo desejamos elaborar um gráfico de superfície que uma propriedade termodinâmica. O valor dessa propriedade é função da composição (X1, X2 e K) da mistura. Assim, a base do gráfico será X e Y, e o eixo vertical representa o valor da propriedade dado por: Z=(X.*log(X))+(Y.*log(Y))+(K.*log(K)); Restrição: K refere-se a concentração do terceiro componente. Desse modo, K= 1 – X – Y E K não pode ser negativo! EQ/UFRJ Exemplo 4 %Malha triangular da base %malha da base xx=0:0.01:1; yy=0:0.01:1; [X,Y]=meshgrid(xx,yy); K=1-X-Y; %aplica a restrição para usar só a base do triangulo %onde existe consistência física (o que nao tem vira "Not a Number") iz=find(K<0);K(iz)=nan; Z=(X.*log(X))+(Y.*log(Y))+(K.*log(K)); %gráfico da superfície colormap jet figure(1);surf(X,Y,Z); rotate3d on; shading interp; xlabel('X1');ylabel('X2');zlabel('DeltaGi/RT'); EQ/UFRJ Exemplo 4 EQ/UFRJ Exemplo 5 Exemplo 5a EQ/UFRJ Exemplo 5 EQ/UFRJ Exemplo 5 Modelagem & Dinâmica de Processos Modelos simples - o tanque de nível pode-se escrever o balanço de massa do sistema Ainda, dmt FE F dt (2) dmt dht A dt dt (3) dht 1 FE F dt A (4) e, portanto, 1 EQ/UFRJ Exemplo 5 Modelagem & Dinâmica de Processos Modelos simples - o tanque de nível Freqüentemente, considera-se a vazão de saída do tanque proporcional à altura da coluna de líquido é inversamente proporcional a uma resistência ao escoamento (R): F h R (5) Logo, dht 1 h FE dt A R (6) 1 EQ/UFRJ Exemplo 5 Modelagem & Dinâmica de Processos Modelos simples - o tanque de nível Este modelo simples de um tanque de nível, sem balanço de energia, possui uma solução analítica: t ht RFE 1 e RA (7) Para simular este modelo, basta escolher os valores das constantes R, A e FE, das condições iniciais h0 e t0. A simulação da solução analítica do modelo do tanque de nível é mostrada a seguir. 1 EQ/UFRJ Exemplo 5 % Definição das constantes do modelo R = 1; % h/m2 A = 2; % m2 Fe = 10; % m3/h % Tempo de simulação t = 0.0 : 0.01 : 10.0; %h % Simulação da altura de líquido h = R*Fe*(1 - exp(-t/(R*A))); %m % Visualização da simulação plot(t,h); title('Simulação do tanque de nível'); xlabel('Tempo (h)'); ylabel('Altura (m)'); EQ/UFRJ Exemplo 5 Verifique a consistência do calculo: a matriz “h” gerada também deve ser 1x1000, já que cada instante “t” gerou um valor “h”. É sempre útil conferir a dimensão das variáveis, principalmente a medida que as rotinas forem tornando-se complexas. Dica! EQ/UFRJ Exemplo 5 Exemplo 5b EQ/UFRJ Exemplo 5 Modelagem & Dinâmica de Processos Modelos - o tanque de nível Muitas vezessimples é muito trabalhoso, ou mesmo impossível, encontrar a solução analítica para o conjunto de Freqüentemente, considera-se a vazão de saída do tanque equações diferenciais. Nesse caso temos que simular proporcional à altura da coluna de líquido é inversamente usando solução numérica das equações diferenciais. proporcional a uma resistência ao escoamento (R): 1 não tivesse Vamos assumir que o modelo do exemplo solução analítica, e então usar o Matlab para estudar o h do nível com o tempo. A (5) comportamento da Faltura R equação diferencial será: Logo, dht 1 h FE dt A R (6) 1 EQ/UFRJ Exemplo 5 % Definição das constantes do modelo R = 1; % h/m2 A = 2; % m2 Fe = 10; % m3/h % Tempo de simulação t = 0.0 : 0.01 : 10.0; % h % Simulação da altura de líquido [t,h] = ode45('dhdt',t, 0,[],[R A Fe]); % Visualização da simulação plot(t,h); title('Simulação do tanque de nível'); xlabel('Tempo (h)'); ylabel('Altura (m)'); EQ/UFRJ function dh = dhdt(t,h,flag,par) R = par(1); A = par(2); Fe = par(3); dh = (Fe-(h/R))/A; Exemplo 5 Nesse caso temos uma equação diferencial, então deveremos usar uma função Matlab específica para a resolução de eq. diferenciais. No caso temos a ODE45. A função ODE45 implementa um esquema de solução de sistemas de EDO’s por método de Runge-Kutta de ordem média (consulte o help sobre ODE45 para maiores detalhes). [t,h] = ode45('dhdt',t, 0,[],[R A Fe]); EQ/UFRJ Exemplo 5 Os parâmetros enviados entre parênteses são aqueles que devemos passar para a ODE45: -1º argumento de ode45 é uma string contendo o nome do arquivo .m com as equações diferenciais. Neste caso, o arquivo chama-se dhdt.m. -2º argumento é um vetor que pode conter (i) dois elementos: os tempos inicial e final da integração, ou (ii) todos os valores de tempo para os quais deseja-se conhecer o valor da variável integrada. -3º argumento é o vetor contendo as condições iniciais das variáveis dependentes das EDO’s. Os valores dos elementos do vetor de condições iniciais precisam estar na mesma ordem em que as variáveis correspondentes são calculadas na função passada como 1º argumento para ode45 (neste caso, dhdt.m). Nesse caso em particular só temos uma variável dependente, assim temos uma única condição inicial. EQ/UFRJ Exemplo 5 -4º argumento é o vetor de opções de ode45. Há várias opções do método que podem ser ajustadas. Entretanto, não deseja-se alterar os valores-padrão. Neste caso, é passado um vetor vazio, apenas para marcar o lugar das opções. -5º argumento é um vetor contendo parâmetros de entrada para a função dhdt.m. Observe que a função .m deve ler esses parâmetros na ordem correta (recebe como variável local “par”). Os resultados da simulação são obtidos nos dois parâmetros entre colchetes (t , h). EQ/UFRJ Exemplo 5 A codificação do arquivo .m segue o mesmo formato já explicado para funções porém com algumas particularidades. No caso específico de um arquivo .m que deve ser chamado por uma função de solução EDO’s (todas as ODExx), a declaração deste arquivo deve seguir a sintaxe: function dy = nomefun(t, y, flag, arg1, ..., argN) onde •dy é o valor da(s) derivada(s) retornadas •t e y são as variáveis independente e dependente, respectivamente. •Opcional: caso deseje-se receber outros parâmetros, a função deve receber um argumento marcador de lugar chamado flag. Após este, ela recebe quaisquer outros parâmetros. EQ/UFRJ Exemplo 5 Exemplo 5c EQ/UFRJ Exemplo 5 É necessário agora guardar alguns termos intermediários realizados no cálculo da function. Por exemplo: function dh = dhdt(t,h,flag,par) global Y tvetor R = par(1); A = par(2); Fe = par(3); dh = (Fe-(h/R))/A; Quero guardar: Y=Fe+A+dh; Como se faz? EQ/UFRJ Exemplo 5 O programa principal ganhou apenas três linhas novas. O comando global vai estabelecer comunicação com a function e os comandos figure e plot fazem o gráfico do novo parâmetro. EQ/UFRJ % Definição das constantes do modelo clear all global Y tvetor R = 1; % h/m2 A = 2; % m2 Fe = 10; % m3/h % Tempo de simulação t = 0.0 : 0.01 : 10.0; % h % Simulação da altura de líquido [t,h] = ode45('dhdt',t, 0,[],[R A Fe]); % Visualização da simulação plot(t,h); title('Simulação do tanque de nível'); xlabel('Tempo (h)'); ylabel('Altura (m)'); figure(2) plot(tvetor,Y,'*b') Exemplo 5 Dentro da function é necessário usar o comando global para estabelecer a troca dos novos dados. O novo dado é: Ylinha=Fe+A+dh; Para acumular usamos a matriz Y. O vetor “tvetor” guarda o tempo referente para cada valor de Y calculado. EQ/UFRJ function dh = dhdt(t,h,flag,par) global Y tvetor R = par(1); A = par(2); Fe = par(3); dh = (Fe-(h/R))/A; Ylinha=Fe+A+dh; Y=[Y Ylinha]; tvetor=[tvetor t]; Exemplo 5 EQ/UFRJ Exemplo 6 Exemplo 6 EQ/UFRJ Exemplo 6 EQ/UFRJ Exemplo 6 Modelagem & Dinâmica de Processos Modelagem & Dinâmica de Processos Modelos simples - tanque de aquecimento Modelos simples - tanque de aquecimento Como no caso anterior, o balanço de massa pode ser escrito V dT d :VT como dt dt T dV dh dT A h T dt dt h dt 1 dht FE dt A R dT T h C p A h FE FE HE FH Q dt A R como: O balanço de energia é escrito UTFh H FH dT C1 d FVT FE Q U E TE p E E T A dt h dtA C p C p (9) (6) (10) (8) (11) 1 EQ/UFRJ 1 Exemplo 6 Traduzindo as equações diferenciais para o Matlab: EQ/UFRJ Matlab Real dy(1) dh/dt y(1) h dy(2) dT/dt y(2) T Exemplo 6 % Definição das constantes do modelo R = 1; % h/m2 A = 2; % m2 Fe = 10; % m3/h Cp = 0.75; % kJ/(kg . K) Ro = 1000; % kg/m3 U = 150; % kJ/(m2 . s . K) Te = 530; %K Th = 540; %K % Tempo de simulação t = 0.0 : 0.01 : 10.0; % h % Simulação do modelo [t,y]=ode45('dydt',t,[(5/A) Th],[],[U A Ro Cp Fe R Te Th]); EQ/UFRJ Exemplo 6 % Visualização da simulação figure(1); plot(t,y(:,1)); title('Tanque de aquecimento'); xlabel('Tempo (h)'); ylabel('Altura (m)'); figure(2); plot(t,y(:,2)); title('Tanque de aquecimento'); xlabel('Tempo (h)'); ylabel('Temperatura (K)'); EQ/UFRJ Exemplo 6 A única modificação em relação ao exemplo anterior é que estamos passando duas condições iniciais (pois existem duas variáveis dependentes): [t,y]=ode45('dydt',t,[(5/A) Th],[],[U A Ro Cp Fe R Te Th]); EQ/UFRJ Exemplo 6 A função .m tem o código apresentado a seguir: function dy = dydt(t,y,flag,par); U = par(1); A = par(2); Ro = par(3); Cp = par(4); Fe = par(5); R = par(6); Te = par(7); Th = par(8); dy(1) = (Fe-(y(1)/R))/A; dy(2) = (1/y(1))* ( ((Fe*Te/A)+(U*Th/(Ro*Cp)))... - ( y(2)*((Fe/A)+(U/(Ro*Cp)))) ); dy = dy(:); EQ/UFRJ Exemplo 6 O vetor dy é criado como vetor linha (dy(1)) e (dy(2)). Porém temos que retornar como vetor coluna. Use o comando: matriz coluna = matriz linha (:) Dica! EQ/UFRJ Exemplo 6 Quando for fazer os gráficos no programa principal lembre-se que a primeira coluna de “dy” refere-se a “h” e a segunda a “T”. Então para graficar h vs. tempo faça: figure(1); plot(t,y(:,1)); title('Tanque de aquecimento'); xlabel('Tempo (h)'); ylabel('Altura (m)'); Dica! EQ/UFRJ Exemplo 7 Exemplo 7 EQ/UFRJ Exemplo 7 Em uma amostragem experimental obtivemos o seguinte conjunto de pontos: xexp=[0 1 2 3 4 5]; yexp=[-25 -10 7 6.7 -5 -15]; Ajuste um polinômio de 2ª ordem para os dados EQ/UFRJ Exemplo 7 Programa principal: close all % chute inicial: A=4; B=2; C=3; X0=[A;B;C]; options = optimset('display','iter'); X = fminsearch('UUm',X0,options); disp('Resultado (A, B, C)') disp(X) figure(2) xexp=[0 1 2 3 4 5]; yexp=[-25 -10 7 6.7 -5 -15]; x=0:0.01:5; y=(X(1)*(x.^2))+(X(2).*x)+X(3); plot(x,y,'-b') hold on plot(xexp,yexp,'*r') EQ/UFRJ Exemplo 7 Função UUm: function [erro] = UUm(entra) A=entra(1); B=entra(2); C=entra(3); xexp=[0 1 2 3 4 5]; yexp=[-25 -10 7 6.7 -5 -15]; ymod=(A*(xexp.^2))+(B.*xexp)+C; erro=(yexp-ymod).^2; erro=sum(erro); plot(xexp,yexp,'*r') hold on plot(xexp,ymod,'-b') pause(0.1) EQ/UFRJ Exemplo 8 Exemplo 8 EQ/UFRJ Exemplo 8 A seguinte malha de controle foi elaborada no Simulink. Usar o Matlab para ajustar o controlador. degrau unitário no instante 5 EQ/UFRJ P I D Exemplo 8 Programa principal: clear all close all warning off options = optimset('display','iter'); global P I D erro Pmin = fminsearch('custo', [1 5 1],options) EQ/UFRJ Exemplo 8 Função “custo”: function [erro] = custo(x) global P I D erro P=x(1); I=x(2); D=x(3); [T]=sim('malha',[0 65]); erro=sum(erro.^2); EQ/UFRJ Exemplo 8 Solução encontrada para degrau unitário no SP: Pmin = 4.5075 2.6329 -0.0000 EQ/UFRJ Exemplo 8 Arquitetura Simulink usada para gerar o gráfico do slide anterior: EQ/UFRJ Exemplo 8b Exemplo 8b EQ/UFRJ Exemplo 8b Ao invés de minimizar o somatório quadrático do erro, posso minimizar o somatório quadrático ponderado com o tempo. Ou seja, erros em tempos mais elevados são mais significativos. EQ/UFRJ Exemplo 8b EQ/UFRJ Exemplo 8b Programa principal: clear all close all warning off options = optimset('display','iter'); global P I D erro tempo Pmin = fminsearch('custo', [10 5 1],options) EQ/UFRJ Exemplo 8b Função custo: function [erro] = custo(x) global P I D erro tempo P=x(1); I=x(2); D=x(3); [T]=sim('malha',[0 65]); %erro=sum(erro.^2); % somatorio quadratico do erro erro=sum((erro.*tempo).^2); % somatorio quadratico do erro ponderado com o tempo EQ/UFRJ Exemplo 8b Resultado obtido: Pmin = 25.8333 5.3333 -0.0000 Chute inicial usado: 10 5 1 EQ/UFRJ Exemplo 9 Exemplo 9 EQ/UFRJ Exemplo 9 Um sistema de detecção de falhas retorna em seu relatório o índice de confiança de cada um dos sensores disponíveis. O resultado está na forma de texto: SVI-D sensor 1:0.87514 SVI-D sensor 2:0.96246 SVI-D sensor 3:0.99978 SVI-D sensor 4:0.942 SVI-D sensor 5:0.86938 SVI-D sensor 6:0.98819 SVI-D sensor 7:0.94546 SVI-D sensor 8:0.82448 SVI-D sensor 9:0.99934 SVI-D sensor 10:0.91721 SVI-D sensor 11:0.99358 SVI-D sensor 12:0.96833 SVI-D sensor 13:0.92814 SVI-D sensor 14:0.83297 SVI-D sensor 15:0.97261 SVI-D sensor 16:0.98094 EQ/UFRJ SVI: índice de validade do sensor Exemplo 9 A questão então é achar o sensor que apresenta o menor índice de validade. Ou seja, achar o menor SVI. Como fazer isso sem precisar digitar tudo de novo? EQ/UFRJ Exemplo 9 celula=importdata('texto.m'); texto=char(celula); resultado=[]; sensores=[]; for i=1:16, posicao=find(texto(i,:)==':'); valor=texto(i,posicao+1:end); valor=str2num(valor); resultado=[resultado;valor]; end for i=1:16, sensor=find(ordenado(i,:)==resultado); % Ordena do menor para o maior: ordenado=sort(resultado); sensores=[sensores;sensor]; end disp('Valores ordenados') ordenado disp(' ') disp('Em ordem de sensores:') sensores EQ/UFRJ Exemplo 10 Exemplo 10 EQ/UFRJ EQ/UFRJ EQ/UFRJ EQ/UFRJ EQ/UFRJ EQ/UFRJ EQ/UFRJ EQ/UFRJ EQ/UFRJ Exemplo 11 Exemplo 11 EQ/UFRJ Exemplo 11 Na compra de uma calculadora gráfica, a loja ofereceu duas propostas de financiamento – proposta “A” e “B”. A proposta A é composta por 7 parcelas mensais iguais de 114 reais cada. Já a proposta B prevê 10 parcelas mensais iguais de 98 reais cada. Qual é a melhor opção de compra considerando a taxa de juros oferecida em investimentos denominados “renda fixa”? A princípio poderia resolver o problema simplesmente multiplicado 114 x 7 e 10 x 98, achando o valor final pago. Os valores encontrados seriam 798 e 980. Logo, a Proposta A parece mais favorável para o comprador. EQ/UFRJ Exemplo 11 É importante lembrar, porém, que essa forma de resolução não considera que o dinheiro desvaloriza-se ao longo dos meses. Ou seja, o poder de compra de 100 reais hoje, é superior ao poder de compra de 100 reais daqui a 10 meses. Outra forma de pensar é considerar o “custo de oportunidade” – a taxa de retorno livre de que conseguiria para o meu dinheiro caso, ao invés de pagar agora, investisse. De uma forma ou de outra o que precisamos é do VALOR PRESENTE (VP) de cada série de pagamentos, sendo os pagamentos descontados a dada taxa de juros. Para trazer VALOR FUTURO (VF) para valor presente usa-se a fórmula: EQ/UFRJ Exemplo 11 Onde “i” é a taxa de juros mensal e “n” o número de meses entre o VF e o VP. O código MATLAB abaixo representa os valores presentes para cada taxa de juros implementada. O programa aponta ainda o valor de juros que o VP de ambas as séries tornam-se iguais. Depois, apresenta-se detalhadamente a explicação do código implementado. EQ/UFRJ Exemplo 11 clc close all clear all ivetor=0:0.01:0.50; VPvetor114=[]; VPvetor98=[]; prompt{1}='Número de meses do pagamento da serie A:'; prompt{2}='Número de meses do pagamento da serie B:'; prompt{3}='Valor de cada parcela da serie A:'; prompt{4}='Valor de cada parcela da serie B:'; resposta=inputdlg(prompt,'Calculo da taxa de equilibrio'); nummeses114=str2num(char(resposta(1))); nummeses98=str2num(char(resposta(2))); v114=str2num(char(resposta(3))); v98=str2num(char(resposta(4))); EQ/UFRJ Exemplo 11 for J = 1:length(ivetor), i=ivetor(J); VP=[]; for K = 1:nummeses114, VP(K)=v114/(1+i)^K; end VPfinal=sum(VP); VPvetor114=[VPvetor114, VPfinal]; VP=[]; for K = 1:nummeses98, VP(K)=v98/(1+i)^K; end VPfinal=sum(VP); VPvetor98=[VPvetor98, VPfinal]; end EQ/UFRJ Exemplo 11 plot(ivetor*100,VPvetor114,'-b') hold on plot(ivetor*100,VPvetor98,'-r') title('Valor presente das parcelas a serem pagas') legend( [ num2str(nummeses114), ' parc de ', num2str(v114) ,' reais cada'] , ... [ num2str(nummeses98), ' parc de ', num2str(v98) ,' reais cada' ] ) xlabel('Taxa de juros mensal') ylabel('Valor presente em Reais') if (VPvetor114(1)<VPvetor98(1)), posicoes=VPvetor114<VPvetor98; achaZero=find(posicoes==0); achaPrimeiroZero=min(achaZero); plot(100*ivetor(achaPrimeiroZero),VPvetor114(achaPrimeiroZero),'ok') else posicoes=VPvetor98<VPvetor114; achaZero=find(posicoes==0); achaPrimeiroZero=min(achaZero); plot(100*ivetor(achaPrimeiroZero),VPvetor114(achaPrimeiroZero),'ok') end EQ/UFRJ text(100*ivetor(achaPrimeiroZero),50+VPvetor114(achaPrimeiroZero), ... ['Juros de equilibrio (a.m.) = ',num2str(100*ivetor(achaPrimeiroZero)),' %'] ) Exemplo 11 EQ/UFRJ Carlos André Vaz Junior [email protected] http://www.eq.ufrj.br/links/h2cin/carlosandre EQ/UFRJ