Certificado Energético
Edifício de Habitação
SCE78373836
Válido até 24/02/2024
IDENTIFICAÇÃO POSTAL
Morada VALE DO PEREIRO, ,
Localidade ALJEZUR
Freguesia ALJEZUR
Concelho ALJEZUR
GPS 37.314942, -8.773983
IDENTIFICAÇÃO PREDIAL/FISCAL
Conservatória do Registo Predial de ALJEZUR
Nº de Inscrição na Conservatória 2665/19930609
Artigo Matricial nº 2665
Fração Autónoma
INFORMAÇÃO ADICIONAL
Área útil de Pavimento 184,11 m²
Este certificado apresenta a classificação energética deste edifício ou fração. Esta classificação é calculada comparando o desempenho
energético deste edifício nas condições atuais, com o desempenho que este obteria nas condições mínimas (com base em valores de referência)
a que estão obrigados os edifícios novos. Obtenha mais informação sobre a certificação energética no site da ADENE em www.adene.pt
INDICADORES DE DESEMPENHO
CLASSE ENERGÉTICA
Determinam a classe energética do edifício e a eficiência na
utilização de energia, incluindo o contributo de fontes
renováveis. São apresentados comparativamente a um valor
de referência e calculados em condições padrão.
Aquecimento
Ambiente
Referência:
Edifício:
Renovável
46 kWh/m².ano
113 kWh/m².ano
0,0 %
Arrefecimento
Ambiente
Referência:
19 kWh/m².ano
Edifício:
Renovável
63 kWh/m².ano
0,0 %
Mais eficiente
145%
MENOS
eficiente
que a referência
232%
MENOS
eficiente
que a referência
239%
Água Quente
Sanitária
Referência:
15 kWh/m².ano
Edifício:
Renovável
16 kWh/m².ano
0,0 %
4%
MENOS
eficiente
Menos eficiente
ENERGIA RENOVÁVEL
EMISSÕES DE CO2
que a referência
Contributo de energia renovável no consumo
de energia deste edifício.
0%
Emissões de CO2 estimadas devido ao
consumo de energia.
1
toneladas/ano
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Edifício de Habitação
SCE78373836
DESCRIÇÃO SUCINTA DO EDIFÍCIO OU FRAÇÃO
Moradia unifamiliar, localizada no sítio do Vale do Pereiro, composto por uma cave semi-enterrada, rés-do-chão e 1ºandar, constituído em regime de
propriedade total sem andares nem divisões susceptíveis de utilização independente, encontra-se situado numa zona muito exposta do concelho de
Aljezur (zona climática I1, V3), a uma altitude de 73 m e a uma distância à costa superior a 5 km. O edifício tem as principais fachadas nas orientações
NO/SE/NE/SO. Não existem obstáculos/edifícios que provoquem sombreamento significativo no edifício.
O presente edifício unifamiliar tem pavimento térreo e em contacto com espaço não útil (adega/lavandaria) e está sob coberturas exteriores inclinadas,
destinada a habitação, tipologia T3, composto na cave por uma adega/lavandaria não útil. O rés-do-chão é composto por uma sala comum, uma cozinha,
uma circulação, uma sala de estar, uma despensa e duas instalações sanitárias. Apresenta inércia térmica forte e a ventilação processa-se de forma
natural. O sistema de produção de águas quentes sanitárias é um esquentador a gás propano e dispõe de um sistema de aquecimento ambiente através
de radiadores elétricos na maioria das divisões, bem como de um sistema de aquecimento/arrefecimento ambiente na sala de estar através de bomba de
calor do tipo split.
COMPORTAMENTO TÉRMICO DOS ELEMENTOS CONSTRUTIVOS DA HABITAÇÃO
Descreve e classifica o comportamento térmico dos elementos construtivos mais representativos desta habitação. Uma classificação de 5 estrelas, expressa
a referência adequada para esses elementos, tendo em conta, entre outros factores, as condições climáticas onde o edifício se localiza.
Tipo
Descrição das Principais Soluções
Classificação
PAREDES
Parede simples ou duplas rebocadas (posterior a 1960)
COBERTURAS
Cobertura inclinada sem isolamento térmico
Pavimento sem isolamento térmico
PAVIMENTOS
Pavimento sem isolamento térmico
Janela Simples com Caixilharia metálica sem corte térmico com vidro duplo
JANELAS
Janela Simples com Caixilharia metálica sem corte térmico com vidro simples
Pior
Melhor
PERDAS E GANHOS DE CALOR DA HABITAÇÃO
Os elementos construtivos contribuem para o consumo de energia associado à climatização e para o conforto na habitação. A informação apresentada,
indica o contributo desses elementos, bem como, os locais onde ocorrem perdas e ganhos de calor.
11%
36%
61%
Ventilação
Cobertura
Cobertura
INVERNO
145%
PIOR
VERÃO
23%
17%
Paredes
e portas
Janelas
que a referência
232%
PIOR
que a referência
6%
20%
Janelas
13%
Paredes
e portas
Internos
13%
Pavimento
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PROPOSTAS DE MEDIDAS DE MELHORIA
As medidas propostas foram identificadas pelo Perito Qualificado e têm como objectivo a melhoria do desempenho energético do edifício. A
implementação destas medidas, para além de reduzir a fatura energética anual, poderá contribuir para uma melhoria na classificação energética.
Nº da
Medida
Aplicação
Custo Estimado
do Investimento
Redução Anual
Estimada da
Fatura Energética
Instalação de sistema solar térmico individual
2.500€
até 350€
Substituição do equipamento atual e/ou instalação
de caldeira de condensação para aquecimento
ambiente
3.600€
até 2.400€
Descrição da Medida de Melhoria Proposta
Classe
Energética
(após medida)
CONJUNTO DE MEDIDAS DE MELHORIA
+
Representa o impacto a nível financeiro e do desempenho energético na habitação, que este conjunto de medidas de melhoria terá, se for
implementado.
6.100€
CUSTO TOTAL ESTIMADO
DO INVESTIMENTO
até
2.750€
REDUÇÃO ANUAL
ESTIMADA DA FATURA
CLASSE ENERGÉTICA
APÓS MEDIDA
RECOMENDAÇÕES SOBRE SISTEMAS TÉCNICOS
Os sistemas técnicos dos edifícios de habitação, com especial relevância para os equipamentos responsáveis pela produção de águas
quentes sanitárias,aquecimento e arrefecimento são determinantes no consumo de energia. Face a essa importância é essencial que
sejam promovidas, com regularidade, ações que assegurem o correto funcionamento desses equipamentos, especialmente em sistemas
com caldeiras que produzam água quente sanitária e/ou aquecimento, bem como sistemas de ar condicionado. Neste sentido, é
recomendável que sejam realizadas ações de manutenção e inspeção regulares a esses sistemas, por técnicos qualificados. Estas ações
contribuem para manter os sistemas regulados de acordo com as suas especificações, garantir a segurança e o funcionamento otimizado
do ponto de vista energético e ambiental.
Nas situações de aquisição de novos equipamentos ou de substituição dos atuais, deverá obter, através um técnico qualificado,
informação sobre o dimensionamento e características adequadas em função das necessidades. A escolha correta de um equipamento
permitirá otimizar os custos energéticos e de manutenção durante a vida útil do mesmo.
Estas recomendações foram produzidas pela ADENE - Agência para a energia. Caso necessite de obter mais informações sobre como
melhorar o desempenho dos seus equipamentos, contacte esta agência ou um técnico qualificado.
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DEFINIÇÕES
Energia Renovável - Energia proveniente de recursos naturais renováveis como o sol, vento, água, biomassa, geotermia entre outras, cuja utilização para
suprimento dos diversos usos no edifício contribui para a redução do consumo de energia fóssil deste.
Emissões CO2 - Indicador que traduz a quantidade de gases de efeito de estufa libertados para a atmosfera em resultado do consumo de energia nos
diversos usos considerados no edifício.
Valores de Referência - Valores que expressam o desempenho energético dos elementos construtivos ou sistemas técnicos e que conduzem ao cenário
de referência determinado para efeito de comparação com o edifício real.
Condições Padrão - Condições consideradas na avaliação do desempenho energético do edifício, admitindo-se para este efeito, uma temperatura interior
de 18ºC na estacão de aquecimento e 25ºC na estação de arrefecimento, bem como o aquecimento de uma determinada quantidade de água quente
sanitária, em função da tipologia da habitação.
INFORMAÇÃO ADICIONAL
Tipo de Certificado Existente
Nome do PQ CLAUDIO ZACARIAS PINHEIRO CORREIA
Número do PQ PQ00483
Data de Emissão 24/02/2014
Data da Visita ao Edifício 05/12/2013
Código do Ponto de Entrega de Consumo
NOTAS E OBSERVAÇÕES
A classe energética foi determinada com base na comparação do desempenho energético do edifício nas condições em que este se encontra, face ao
desempenho que o mesmo teria com uma envolvente e sistemas técnicos de referência. Considera-se que os edifícios devem garantir as condições de
conforto dos ocupantes, pelo que, caso não existam sistemas de climatização no edifício/fração, assume-se a sua existência por forma a permitir
comparações objetivas entre edifícios.
Os consumos efetivos do edifício/fração podem divergir dos consumos previstos neste certificado, pois dependem da ocupação e padrões de
comportamento dos utilizadores.
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SCE78373836
Esta secção do certificado energético apresenta, em detalhe, os elementos considerados pelo Perito Qualificado no processo de certificação do
edifício/fração. Esta informação encontra-se desagregada entre os principais indicadores energéticos e dados climáticos relativos ao local do edifício, bem
como as soluções construtivas e sistemas técnicos identificados em projeto e/ou durante a visita ao imóvel. As soluções construtivas e sistemas técnicos
encontram-se caracterizados tendo por base a melhor informação recolhida pelo Perito Qualificado e apresentam uma indicação dos valores referenciais ou
limites admissíveis (quando aplicáveis).
RESUMO DOS PRINCIPAIS INDICADORES
Sigla
Descrição
DADOS CLIMÁTICOS
Valor / Referência
Descrição
Valor
Nic
Necessidades nominais anuais de energia útil para aquecimento (kWh/m².ano)
113 / 46.2
Altitude
Nvc
Necessidades nominais anuais de energia útil para arrefecimento (kWh/m².ano)
63.4 / 19.1
Graus-dia (18º C)
Qa
Energia útil para preparação de água quente sanitária (kWh/ano)
2931 / 2830
Temperatura média exterior ( l / V)
Wvm
Energia elétrica necessária ao funcionamento dos ventiladores (kWh/ano)
Eren
Energia produzida a partir de fontes renováveis (kWh/ano)
0
0 / 0*
Eren, ext Energia exportada proveniente de fontes renováveis (kWh/ano)
Ntc
Necessidades nominais anuais globais de energia primária (kWhep/m².ano)
73 m
987
11,3 / 23,1 °C
Zona Climática de inverno
I1
Zona Climática de verão
V3
0
Duração da estação de aquecimento
4,8 meses
332.4 / 139.1
Duração da estação de arrefecimento
4,0 meses
* respeitante à contribuição mínima a que estão sujeitos os edifícios novos ou grandes intervenções, quando aplicável
PAREDES, COBERTURAS, PAVIMENTOS E PONTES TÉRMICAS PLANAS
Coeficiente de Transmissão Térmica*
Descrição dos Elementos Identificados
[W/m².ºC]
Área Total
e Orientação
Solução
[m²]
Referência
Máximo
Paredes
Parede exterior simples, de 30.0 cm, de cor clara, sem isolamento,
composta por: 1) descrição genérica (cálculo simplificado) com 30 cm de
espessura, coeficiente de condutibilidade térmica de 0.447 W/m°C e
resistência térmica de 0.671 m²°C/W.
41
40
1,10
0,50
-
184,0
3,80
0,40
-
29,0
2,21
0,40
-
Pavimento térreo de composição desconhecida, com revestimento interior
em mosaico cerâmico.
47,1
0,60
0,50
-
Pavimento térreo de composição desconhecida, com revestimento interior
em mosaico cerâmico.
101,0
0,55
0,50
-
6.7
27
49
Coberturas
Cobertura inclinada, de cor intermédia, composta por: 1) descrição
genérica (cálculo simplificado) com 30 cm de espessura, coeficiente de
condutibilidade térmica de 1.14 W/m°C e resistência térmica de 0.263
m²°C/W.
Pavimentos
Pavimento sobre espaço interior não aquecido composto por: 1) descrição
genérica (cálculo simplificado) com 30 cm de espessura, coeficiente de
condutibilidade térmica de 0.663 W/m°C e resistência térmica de 0.452
m²°C/W.
* Menores valores representam soluções mais eficientes.
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SCE78373836
VÃOS ENVIDRAÇADOS
Descrição dos Elementos Identificados
Área Total
e Orientação
[m²]
Coef. de Transmissão
Térmica*[W/m².ºC]
Solução
Vão envidraçado simples exterior com caixilharia de alumínio, de correr,
sem corte térmico, com classe 2 de permeabilidade ao ar, com vidro duplo
incolor com 4 mm + 4 mm, com 8 mm de caixa de ar, sem protecção solar
interior, protecção solar exterior na forma de estore de réguas plásticas de
cor clara, com coeficiente de transmissão térmica (U) igual a 3,1 W/m².
8.9
7.2
14
Vão envidraçado simples exterior com caixilharia de alumínio, de correr,
sem corte térmico, com classe 2 de permeabilidade ao ar, com vidro simples
incolor com 12 mm, sem protecção solar exterior, protecção solar interior na
forma de cortina opaca de cor clara, com coeficiente de transmissão térmica
(U) igual a 5,2 W/m².
9.7
0.8
3.6
Referência
Fator Solar
Solução
Máximo
3,10
2,90
0,42
0,50
5,20
2,90
0,59
0,50
5.7
* Menores valores representam soluções mais eficientes.
SISTEMAS TÉCNICOS E VENTILAÇÃO
Descrição dos Elementos Identificados
Uso
Desempenho
Nominal*
Consumo
de Energia
Potência
Nominal
[kWh/ano]
[kW]
Solução
2931,00
19,20
0,73
Ref.
Esquentador
Instalado um esquentador a gás propano, marca Vulcano (WR14) de 14 litros,
com 19,2 kW de potência nominal. Visto que não foi possível aferir a
especificação técnica do equipamento, considerou-se a eficiência definida no
DL118/2013 , para um esquentador a gás. As redes de tubagem de
distribuição de águas quentes sanitárias não são isoladas termicamente,
desta forma é efectuada a conversão da eficiência para 73%.
0,84
*Valores maiores representam soluções mais eficientes.
Descrição dos Elementos Identificados
Uso
Desempenho
Nominal*
Consumo
de Energia
Potência
Nominal
[kWh/ano]
[kW]
Solução
673,00
3,81
3,40
3,20
398,00
3,55
3,23
2,80
Ref.
Split
Instalado um sistema do tipo split, reversível (bomba de calor), marca LG,
modelo S12AHP, na sala de estar da fracção autónoma em análise,
composto por uma unidade exterior e uma unidade interior tipo mural. O
controlo do equipamento é realizado através de termóstato instalado na
divisão abrangida.
*Valores maiores representam soluções mais eficientes.
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SCE78373836
Descrição dos Elementos Identificados
Uso
Taxa nominal de renovação de ar (h-1)
Solução
Mínimo
Ventilação
A ventilação é processada de forma natural, não existem aberturas de
admissão de ar na fachada. É possível efetuar arrefecimento noturno a partir
de janelas.
Aquecimento
Ambiente
Arrefecimento
Ambiente
Água Quente
Sanitária
Produção
de Energia
0,19
0,40
Ventilação
e Extração
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