Pró-Reitoria de Graduação Curso de Educação Física Trabalho de Conclusão de Curso MOTIVAÇÃO PARA A PRÁTICA DA EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR Autor: Rafael Silva Soares Orientador: MSc. Ronaldo Pacheco de O. Filho RAFAEL SILVA SOARES Brasília – DF 2011 RAFAEL SILVA SOARES MOTIVAÇÃO PARA A PRÁTICA DA EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR Projeto de Trabalho de Conclusão de Curso (TCC II) apresentado ao curso de Educação Física da Universidade Católica de Brasília, como requisito parcial para obtenção do Título de Licenciatura em Educação Física. Orientador: Ronaldo Pacheco de O. Filho Brasília 2011 RESUMO A proposta do presente estudo é destacar os principais aspectos pelos quais os alunos são motivados, tanto extrínseca como intrinsecamente, para a prática das aulas de Educação Física na escola. O estudo do seguinte artigo foi realizado através de uma pesquisa quantitativa, com uma amostra de 73 alunos, de ambos os sexos, do 2º ano do ensino médio, praticantes das aulas de educação física escolar, do Centro Educacional 11 de Ceilândia - DF, que responderam a um questionário adaptado de Kobal, onde continham 16 questões sobre motivação extrínseca e 16 questões de motivação intrínseca. Os resultados mostram que os alunos têm consciência sobre a importância da disciplina e sobre seus benefícios e têm motivação intrínseca suficiente para praticá-la, mas o trabalho do professor influencia diretamente na simpatia deles pelas aulas e, consequentemente, na prática efetiva desses adolescentes na disciplina. Conclui-se que a motivação dos alunos está em um nível intrinsecamente aceitável, mas o professor deve ter criatividade pra variar suas aulas e saber lidar com as dificuldades encontradas nelas, para que não se tornem enfadonhas e tirem a motivação dos alunos em praticar as atividades da educação física escolar. Palavras-chave: motivação, educação física escolar, educação física. INTRODUÇÃO A história da Educação Física no Brasil data desde os tempos do império, quando a relação dos esportes era mais ligada com a classe militar e área médica. Passando por muitos os momentos importantes e significativos da história do país, a Educação Física foi tratada com visões diferenciadas das atuais, pois em sua antiga essência o objetivo principal visava criar um modelo de homem ideal. A Educação Física no Brasil tem sua história baseada em contextos de transformações educacionais, sendo sempre afetada pelas mudanças políticas e sociais. Desde a década de 1980, a Educação Física tem passado por uma renovação nos seus conhecimentos científicos, produzidos por referenciais das ciências naturais e das ciências humanas, o que proporcionou novos significados para o âmbito escolar e acadêmico da área. Soler (2003.p.31) cita que, enfim, chegamos aos anos oitenta, que acredito ser um marco para a Educação Física Escolar, pois várias pessoas começaram a escrever, falar, e discutir uma nova Educação Física: uma Educação Física para todos, o gordinho, o portador de necessidades especiais, o menos hábil, o mais hábil, a menina, afinal todas as diferenças, presentes e importantes dentro da aula que trata do corpo em movimento. A partir desse período pode ser notada uma grande transformação nessa disciplina, deixando ser apenas área voltada para o treinamento de indivíduos, para a formação de um corpo perfeito, passando agora a ser parte de um processo transformador de pessoas, de um ser humano integral. Essas mudanças podem ser observadas dentro da escola. A LDB diz, no Artigo 26, parágrafo 3º, que a educação física, integrada à proposta pedagógica da escola, é componente curricular da Educação Básica, ajustando-se às faixas etárias e às condições da população escolar, sendo facultativa nos cursos noturnos. O profissional atuante no âmbito escolar necessita, em seu processo de formação, ter acesso às diversas formas de tratar o ensino escolar, assim como ter olhar clínico sobre todos os aspectos que envolvem seus alunos e escola, para entender e saber compensar e contornar as peculiaridades existentes. Ainda em Soler (2003.p.37), percebe-se que a orientação para o bom ensino da educação física escolar e consequentemente a motivação para a prática encontra-se no fato de que a Educação Física Escolar tem como objeto de estudo o corpo e o movimento, só que sem enxergar outros aspectos do ser humano, como o cultural, o social, o político, e o afetivo, ela (Educação Física) reduz todo o seu trabalho a um só aspecto, fazendo com que o motor se tornasse extremamente pobre. A Educação Física escolar geralmente tem seu foco nos desportos, como por exemplo, o futebol, o vôlei, a queimada e o basquete, sendo esquecido em sua essência teórica, dentro de sala, levando o aluno a exaustão da disciplina por não haverem estímulos diferenciados em sua estrutura apresentada, geralmente o mesmo conteúdo é exposto do ensino fundamental ao médio, como constata Facco (citado por MARZINEK, A. 2004). Com toda essa visão, é claro e evidente que a educação física, como componente curricular, tem um papel importante na formação do cidadão, mas esse mesmo currículo falha nesse ato, juntamente com profissionais que se omitem em colocar na prática a verdadeira essência da disciplina, o que acarreta em outro aspecto importante: a motivação dos alunos em praticá-la. Sage (citado por WEINBERG, R S.; GOULD, D., 2004) define motivação simplesmente como a direção e intensidade de nossos esforços. Segundo Cratty, B J (citado por MALAVASI, L M.; BOTH, J.,2005) a motivação é o processo que leva as pessoas a uma ação ou à inércia em diversas situações, sendo ainda o exame das razões pelas quais se escolhe fazer algo, executar algumas tarefas com maior empenho do que outras, ou persistir numa atividade por longo período de tempo. Já Samulski (1995) descreve a motivação como um processo ativo, intencional e dirigido a uma meta, p qual depende da interação de fatores pessoais (intrínsecos) e ambientais (extrínsecos), ou seja, escolhe-se determinada atividade por satisfação própria ou por algo que nos force a continuar fazendo-a. “A motivação depende da interação entre fatores pessoais e situacionais. Neste sistema de motivação, distinguimos determinantes internos e externos, ou seja, a motivação pode ser concebida como conjunto de condições responsáveis pela variação na intensidade, qualidade e direção do comportamento humano. Essas condições são denominadas condições intrínsecas e extrínsecas do indivíduo.” Moscovici (1985). Podemos observar que os alunos, adolescentes ou crianças, são guiados pela motivação, pelo estímulo oferecido, e se estes não encontram objetivos em suas ações, que os satisfaçam na prática da Educação Física escolar, deixam de fazê-la. A proposta do presente estudo é destacar os principais aspectos pelos quais os alunos são motivados, tanto extrínseca como intrinsecamente, para a prática das aulas de Educação Física na escola. METODOLOGIA O estudo do seguinte artigo foi realizado através de uma pesquisa quantitativa, pelo questionário adaptado de Kobal (1996), onde continham 16 questões sobre motivação extrínseca e 16 questões de motivação intrínseca. A amostra foi de 73 alunos do 2º ano do ensino médio, de ambos os sexos, do Centro Educacional 11 de Ceilândia, praticantes das aulas de educação física escolar. RESULTADOS E DISCUSSÕES TABELA 1 – MOTIVAÇÃO EXTRÍNSECA (em %) ESCALA Participo das aulas de educação física por quê? 1 2 3 4 5 Faz parte do currículo da escola 8.22 10.96 6.85 56.16 17.81 Estou com meus amigos 15.07 13.70 8.22 45.21 17.81 Meu rendimento é melhor que o de meus amigos 19.18 47.95 15.07 8.22 9.59 Preciso tirar notas boas 2.74 9.59 8.22 35.62 43.84 Percebe-se nesse primeiro quadro de motivação extrínseca que o aspecto social de estar com os amigos na aula conta muito, e que fatores relevantes no âmbito escolar, como tirar notas boas, é essencial também na prática dos alunos nas aulas, ajudado obviamente pelo fato da disciplina estar inserida no currículo escolar. Mostrar que se é melhor em determinada atividade não é algo mostrado por eles nessa amostra. A Educação Física enquanto componente curricular da Educação básica deve assumir então uma outra tarefa: introduzir e integrar o aluno na cultura corporal de movimento, formando o cidadão que vai produzi-la, reproduzi-la e transformá-la, instrumentalizando-o para usufruir do jogo, do esporte, das atividades rítmicas e dança, das ginásticas e práticas de aptidão física, em benefício da qualidade da vida. “A integração que possibilitará o usufruto da cultura corporal de movimento há de ser plena – é afetiva, social, cognitiva e motora. Vale dizer, é a integração de sua personalidade” (Betti, 1992, 1994a). TABELA 2 – MOTIVAÇÃO EXTRÍNSECA (em %) ESCALA Eu gosto de aulas de Educação Física quando? 1 2 3 4 5 Esqueço das outras aulas 19.18 28.77 13.70 20.55 17.81 O professor e os meus colegas reconhecem minha atuação 5.48 21.92 13.70 38.36 20.55 Sinto-me intregado ao grupo 2.74 5.48 6.85 49.32 35.62 Minhas opiniões são aceitas 6.85 10.96 26.03 45.21 10.96 Saio-me melhor que meus colegas 24.66 41.10 17.81 9.59 6.85 Estar integrado ao grupo é o fato que mais deu aos alunos o prazer de fazer as aulas de educação física, seguido de perto por suas opiniões serem aceitas dentro do grupo e que professor e colegas reconhecem suas atuações. Se sair melhor que os outros e esquecer das outras aulas não são fatores determinantes no gosto pela disciplina. TABELA 3 – MOTIVAÇÃO EXTRÍNSECA (em %) ESCALA Não gosto das aulas de educação Física quando? 1 2 3 4 5 Não me sinto intregada ao grupo 19.18 23.29 5.48 32.88 19.18 Não simpatizo com o professor 26.03 20.55 9.59 26.03 17.81 O professor compara meu rendimento com o de outro 20.55 24.66 10.96 19.18 24.66 Meus colegas zombam de minhas falhas 17.81 19.81 10.96 34.25 17.81 Alguns colegas querem demostrar que são melhores que os outros 8.22 8.22 10.96 43.84 28.77 Tira nota ou conceito baixo 19.18 32.88 9.59 26.03 12.33 Minhas falhas fazem com que eu não pareça bom para o professor 28.77 35.62 13.70 16.44 5.48 A questão social mais uma vez é mostrada como fator relevante , onde os alunos se motivam quando estão integrados ao grupo. As opiniões ficaram divididas quanto ao gosto pelas aulas virem pela simpatia pelo professor e quando ele compara o rendimento dos alunos. Não há gosto pela disciplina quando os alunos se sentem zombados ou quando algum colega quer mostrar que é melhor que os outros. Tirar notas baixas ou quando falhas fazem com que eles não pareçam bom para os professor não foram itens que fazem os alunos gostarem menos das aulas. Zombaria de alunos sobre outros alunos pode gerar algo que está em constante discussão atualmente: bullying. Segundo Fante (citado por OLIVEIRA, F. F.; VOTRE, S.J., 2007), bullying é “um comportamento cruel, intrínseco nas relações interpessoais, em que os mais fortes convertem os mais frágeis em objetos de diversão e prazer, através de brincadeiras que disfarçam o propósito de maltratar e intimidar”. TABELA 1 – MOTIVAÇÃO INTRÍNSECA (em %) ESCALA Participo das aulas de educação física por quê? 1 2 3 4 5 Gosto de atividades físicas 5.48 6.85 8.22 35.62 43.84 As aulas me dão prazer 6.85 21.92 31.51 30.14 2.74 5.48 5.48 49.32 36.99 Acho importante aumentar meus conhecimentos sobre esportes e outros conteudos 2.74 5.48 4.11 47.95 39.73 Sinto-me saudável com as aulas 1.37 4.11 12.33 43.84 38.36 9.59 Gosto de aprender novas habilidades Nessa primeira visão de motivação intrínseca, percebe-se nitidamente o alto nível de interesse e simpatia que os alunos têm por educação física, onde o gosto por atividades físicas, o prazer que a aula lhes proporciona, a vontade de aprender habilidades novas e aumentar o conhecimento sobre os conteúdos, além de terem consciência de que a aula proporciona saúde, aparecem com elevada diferença entre os fatores que fazem os alunos praticarem essa aula. TABELA 2 – MOTIVAÇÃO INTRÍNSECA (em %) ESCALA Eu gosto de aulas de educação Física quando? 1 2 3 4 5 Aprendo uma nova habilidade 4.11 2.74 5.48 54.80 32.88 Dedico-me ao máximo à atividade 2.74 9.59 17.81 43.84 26.03 Compreendo os beneficios das atividades propostas em aula 2.74 0 9.59 58.91 28.77 As atividades me dão prazer 2.74 10.96 13.70 35.62 36.99 O que eu aprendo me faz querer praticar mais 5.48 6.85 15.07 42.47 30.14 Movimento meu corpo 2.74 5.48 6.85 50.68 34.25 Todas as opções no presente quadro foram consideradas muito importantes pelos alunos quando perguntados quando gostam das aulas de educação física, com uma relevância maior à compreensão dos benefícios que as atividades propostas nas aulas dão a eles. TABELA 3 – MOTIVAÇÃO INTRÍNSECA (em %) ESCALA Não gosto das aulas de educação Física quando? 1 2 3 4 5 Não consigo realizar bem as atividades 19.18 24.66 10.96 34.25 10.96 Não sinto prazer na atividade Proposta 19.18 27.40 13.70 24.66 15.07 20.55 35.62 10.96 26.03 6.85 20.55 39.73 9.59 21.92 8.22 16.44 13.70 12.33 34.25 23.29 Quase não tenho oportunidade de jogar Exercito pouco o meu corpo Não há tempo para praticar tudo o que gostaria Os alunos concordaram que a repulsa pelas aulas de educação física se dá por não conseguirem realizar bem as atividades e quando não há tempo para praticar tudo que gostariam. Já não há uma concordância quando perguntados se não sentem prazer na atividade proposta, quando não têm oportunidade de jogar e quando exercitam pouco o corpo. CONCLUSÃO Quanto às questões de natureza extrínseca do questionário, a tabela 1 (participo das aulas de educação física quando?) mostra que fatores sociais de amizade (estou com meus amigos) e de necessidades para aprovação (faz parte do currículo da escola e preciso tirar notas boas) foram itens relevantes na motivação dos alunos. Já na tabela 2 (eu gosto de aula de aulas de educação física quando?) mostra mais uma vez a importância social que as aulas de educação física exercem sobre os alunos, onde o item “sinto-me integrado ao grupo” foi o que obteve maior percentagem dentre todos. O item “o professor e os meus colegas reconhecem minha atuação” também foi de concordância maior entre os alunos, e o item “saio-me melhor que meus colegas” foi fortemente renegado, mostrando que rendimento na aula não é um fator importante para eles. Dos 7 itens da tabela 3 (não gosto das aulas de educação física quando?), dois apareceram com opiniões divididas (“não simpatizo com o professor’” e “o professor compara meu rendimento com o de outro”), mostrando estreita relação entre o gostar e não-gostar da disciplina advindo da conduta do professor. A forte concordância dos alunos nos itens “meus colegas zombam de minhas falhas” e “alguns colegas querem demonstrar que são melhores que os outros” mostram aversão dos alunos quando colegas que têm melhores habilidades querem “se mostrar” nas aulas e até praticar bullying por isso. A tabela 1 de motivação intrínseca (participo das aulas de educação física por quê?), mostra o quanto os alunos se sentem bem com esta disciplina, quando o item “sinto-me saudável com as aulas” aparece com muita aceitação, e também mostrou o interesse deles na aquisição de conhecimento sobre os conteúdos das aulas (“gosto de aprender novas habilidades” e “acho importante aumentar meus conhecimentos sobre esportes e outros conteúdos”). Na tabela 2 (eu gosto de aulas de educação física quando?) mostram que os alunos têm consciência dos benefícios que a disciplina oferece à eles (“compreendo os benefícios das atividades propostas em aula”), além de todos os outros itens serem considerados pela grande maioria deles como fatores que os fazem gostar das aulas. A tabela 3 (não gosto das aulas de educação física quando?) mostra que, quando os alunos não conseguem realizar uma atividade, e quando não têm tempo suficiente para realizarem tudo o que desejam, tendem a ficar desmotivados (itens “não consigo realizar bem as atividades” e “não há tempo para praticar tudo o que gostaria”), Os fatos de não sentirem prazer na aula, de não terem oportunidade para jogar e de exercitar pouco o corpo, de acordo com eles, não são contribuintes para a antipatia com a disciplina. Nesses resultados, percebe-se a importância da dimensão social como um forte fator motivacional extrínseco, o que leva o professor a ter uma responsabilidade maior em mãos, estando sempre atento aos relacionamentos interpessoais dos alunos nas aulas. Concluindo, os alunos têm consciência de que precisam tirar notas para obter aprovação ao fim do ano em educação física, assim como qualquer outra disciplina inclusa no currículo escolar. Mas ela provoca neles uma outra sensação, de liberdade, de maior envolvimento com os amigos que outras disciplinas, por estar num ambiente mais descontraído e “livre”. A motivação para praticá-la depende muito do trabalho do professor na turma, de não fazer da educação física uma matéria engessada e previsível, driblando as dificuldades quando existirem e intervindo em situações que possam vir a acontecer nas aulas, como o bullying. REFERÊNCIAS BETTI, M.; ZULIANI, L.R. Educação Física Escolar: uma proposta de diretrizes pedagógicas. Disponível em: <http://www3.mackenzie.br/editora/i.php/remef/article/viewFile/1363/1065.htm> Acessado em: 02 de novembro de 2011. BRASIL. Lei LDB: de diretrizes e bases da educação: lei n. 9.394/96. Apresentação Esther Grossi. 3. Ed. Brasília: DP&A, 2000 KOBAL, M. C. Motivação Intrínseca e Extrínseca nas aulas de educação física. Disponível em: <http://www.bibliotecadigital.unicamp.br/document/?code=vtls000111825&fd=y > Acessado em 05 de novembro de 2011. MALAVASI, L. M.; BOTH, J. Motivação: uma breve revisão de conceitos e aplicações. Disponível em: <http://www.efdeportes.com/efd89/motivac.htm> Acessado em: 25 de maio de 2011. MARZINEK, Adriano; FERES NETO, Alfredo (Orient.). A motivação de adolescentes nas aulas de educação física. 2004. MOSCOVICI, F. Desenvolvimento Interpessoal. 3ª ed. Rio de Janeiro: livros técnicos e científicos editora, 1985. OLIVEIRA, F. F.; VOTRE, S. J. Bullying nas aulas de educação física. Disponível em: < http://seer.ufrgs.br/Movimento/article/view/2900/1536> Acessado em: 5 de novembro de 2011. SAMULSKI, Dietmar Martin. Psicologia do esporte: conceitos e novas perspectivas . 2. ed, rev. e ampl. Barueri, SP: Editora Manole, 2009. SOLER, Reinaldo. Educação física escolar. Petrópolis, RJ: Sprint, 2003. WEINBERG, Robert S.; GOULD, Daniel. Fundamentos da psicologia do esporte e do exercício. 4. ed. Porto Alegre, RS: Artmed, 2008. ANEXOS ESCALA 1 = DISCORDO MUITO 2 = DISCORDO 3 = ESTOU EM DÚVIDA 4 = CONCORDO 5 = CONCORDO MUITO OBSERVAÇÃO: Evite deixar resposta em branco. Para cada item, assinale um “X”apenas em uma alternativa. Não é necessário que você se identifique. MOTIVAÇÃO EXTRINSECA QUESTÃO 1 PARTICIPO DAS AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA POR QUÊ? QUESTÃO 2 EU GOSTO DE AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA QUANDO? QUESTÃO 3 NÃO GOSTO DAS AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA QUANDO? ESCALA FAZ PARTE DO CURRÍCULO DA ESCOLA 1 2 3 4 5 ESTOU COM MEUS AMIGOS 1 2 3 4 5 MEU RENDIMENTO É MELHOR QUE O DE MEUS AMIGOS 1 2 3 4 5 PRECISO TIRAR NOTAS BOAS 1 2 3 4 5 ESQUEÇO DAS OUTRAS AULAS 1 2 3 4 5 O PROFESSOR E OS MEUS COLEGAS RECONHECEM MINHA ATUAÇÃO SINTO-ME INTREGADO AO GRUPO 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5 MINHAS OPNIÕES SÃO ACEITAS 1 2 3 4 5 SAIO-ME MELHOR QUE MEUS COLEGAS 1 2 3 4 5 NÃO ME SINTO INTREGADA AO GRUPO NÃO SIMPATIZO COM O PROFESSOR 1 1 2 2 3 3 4 4 5 5 O PROFESSOR COMPARA MEU RENDIMENTO COM O DE OUTRO MEUS COLEGAS ZOMBAM DE MINHAS FALHAS ALGUNS COLEGAS QUEREM DEMOSTRAR QUE SÃO MELHORES QUE OS OUTROS 1 2 3 4 5 1 1 2 2 3 3 4 4 5 5 TIRA NOTA OU CONCEITO BAIXO 1 2 3 4 5 MINHAS FALHAS FAZEM COM QUE EU NÃO PAREÇA BOM PARA O PROFESSOR 1 2 3 4 5 Dados pessoais: Sexo: () Masculino () Feminino Idade: ______ anos MOTIVAÇÃO INTRINSECA QUESTÃO 1 PARTICIPO DAS AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA POR QUÊ? QUESTÃO 2 EU GOSTO DE AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA QUANDO? QUESTÃO 3 NÃO GOSTO DAS AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA QUANDO? ESCALA GOSTO DE ATIVIDADES FISICAS 1 2 3 4 5 AS AULAS ME DÃO PRAZER 1 2 3 4 5 GOSTO DE APRENDER NOVAS HABILIDADES 1 2 3 4 5 ACHO IMPORTANTE AUMENTAR MEUS CONHECIMENTOS 1 2 3 4 5 SINTO-ME SAUDAVEL COM AS AULAS 1 2 3 4 5 APRENDO UMA NOVA HABILIDADE 1 2 3 4 5 DEDICO-ME AO MÁXIMO À ATIVIDADE 1 2 3 4 5 COMPREENDO OS BENEFICIOS DAS ATIVIDADES 1 2 3 4 5 AS ATIVIDADES ME DÃO PRAZER 1 2 3 4 5 O QUE EU APRENDO ME FAZ QUERER PRATICAR MAIS 1 2 3 4 5 MOVIMENTO MEU CORPO 1 2 3 4 5 NÃO CONSIGO REALIZAR BEM AS ATIVIDADES 1 2 3 4 5 NÃO SINTO PRAZER NA ATIVIDADE PROPOSTA 1 2 3 4 5 QUASE NÃO TENHO OPORTUNIDADE DE JOGAR 1 2 3 4 5 EXERCITO POUCO O MEU CORPO 1 2 3 4 5 NÃO HÁ TEMPO PARA PRATICAR TUDO O QUE GOSTARIA 1 2 3 4 5 SOBRE ESPORTES E OUTROS CONTEUDOS PROPOSTAS EM AULA Dados pessoais: Sexo: () Masculino () Feminino Idade: ______ anos