celia
ribeiro
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Segunda: Etiqueta
Terça: Viagem
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SEGUNDA-FEIRA, 10 DE NOVEMBRO DE 2014
Quarta: Casa&Cia
l&PM, divulgação
Etiqueta
de bolso
Na quartafeira, dia
12, terei
sessão de
autógrafos
do livro
lançado
pela L&PM
Pocket, às
19h, na Feira
do Livro de
Porto Alegre.
O guia de boas maneiras de A
a Z tem forma de dicionário
com verbetes, alguns
com subtítulos e, ao final,
chamada para outros verbetes
relacionados ao tema. Ficarei
muito feliz com o abraço de
leitores desta coluna.
ELEGÂNCIA – É harmonizar
o visual em conjunto; beleza
é um dote natural para o qual
a pessoa contribui quando
sabe realçá-la. A palavra se
origina do verbo eligere, do
latim “selecionar”. É vestir-se
de acordo com o tipo físico
e a ocasião, mas ninguém é
elegante se tiver má postura
corporal e de boas maneiras.
Os valores estéticos e as
atitudes estão interligados.
Sexta: Gastronomia
Fotos Jonas Adriano, divulgação
Ajuda à
anfitriã
“Se a anfitriã, sem
copeiro(a), diz que não
precisa de ajuda, só ela
levanta-se da mesa e recolhe
os pratos usados, enquanto
o companheiro serve as
bebidas, mantém a conversa
e também ajuda a mulher.
Mas também pode se valer
do apoio de um familiar ou
de uma amiga mais íntima.
Ninguém sabe, entre os
convidados, o que se passa
naquela cozinha. Pode haver
na mesa um cesto para
recolher os talheres, sobre
guardanapos de papel. Os
convidados não se levantam
da mesa enquanto a dona da
casa não voltar da cozinha
e convidá-los a passar para
a sala, onde são servidos
cafezinho e licores.”
Este conselho é de Isabel de
Brito e Cunha, que trabalhou
no departamento de Protocolo
do Palácio das Necessidades,
em Lisboa, autora do livro
Saber Ser, Saber Estar, Saber
Viver (editora Bertrand) sobre
comportamento social.
Quinta: Games
Sábado: estilo
Etiqueta
na prática
Envie sua pergunta para a Celia:
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Festa privada
na internet
Juliana tem a moda no DNA
O
início do projeto
surgiu durante uma
conversa informal
entre a estilista
Juliana Pereira e a empresária
Viviana Hauck, sempre sensível
a tudo o que se refere a design.
Viviana convidou Juliana para
criar as estampas exclusivas da
coleção de cerâmica, porcelana
e vidro da loja Cafezinho, no
Shopping Iguatemi, em Porto
Alegre.
A designer se inspirou no
romantismo das rendas para
elaborar os modelos, e três
bustos de manequins vestidos
com trajes de renda pontuavam
o espírito do ambiente no
lançamento. Juliana tem a
moda em seu DNA.
No final do curso de
Turismo, decidiu ser uma
profissional de moda e pediu
à mãe, Neuzinha Pereira,
prestigiada costureira na
Capital, para fazer um estágio
em seu ateliê. Queria desenhar
modelos, cortar e costurá-los.
Ela tinha então 22 anos e,
pouco tempo depois, criou
uma coleção e abriu com
uma amiga uma boutique de
modelos prontos para vestir.
Quando viu as clientes fazendo
encomendas sob medida,
partiu para o voo solo.
O ateliê amplo de seus
sonhos (www.julianapereira.
com) foi concretizado pelo
marido André Kessler no início
deste ano, uma propriedade de
três lofts próxima ao Country
Club, ao lado da sua residência.
Eles já tinham a filha Olívia,
5 anos, e Hugo dava seus
primeiros passos. André é
administrador de empresas
e troca as fraldas de Hugo
enquanto a mulher atende
no ateliê. Pode-se imaginar
uma tensão permanente, mas
a família está feliz – e a filha
Olívia já participando de tudo.
verde e de morango.
O diálogo de Juliana
Pereira com a mãe, Neuzinha,
é permanente – numa troca
do olhar clínico, mas cada
uma com estilo próprio. O
vestido de noiva exposto está
inserido em uma história: a
mãe fez o traje de noiva do
primeiro casamento de uma
cliente. Vinte anos depois,
quando a mesma noiva
partiu para uma segunda
união, quem criou o vestido
foi Juliana.
Convite pessoal
não é extensivo
“Organizei uma festa para
uma empresa e fiquei admirada
com alguns convidados que, ao
confirmar presença, disseram
que levariam outras pessoas.
Como dizer que não pode?”
VERÔNICA
– A circunstância permite
o uso de franqueza. Trata-se
de um evento em que cada
convidado tem relação pessoal
com a empresa. Todo convite
pessoal é intransferível. Só se
estende a outra pessoa dirigido
a acompanhante ou família
com o mesmo endereço.
Donativo em
vez de presente
Sob o signo da renda
No vestido de noiva da
foto acima, pode-se avaliar o
trabalho artesanal de Juliana
Pereira, na mescla de corte
despojado de tecido leve
com aplicações de recortes
de renda francesa rebordada
com pérolas e discretos
brilhos, e as nuanças de
tonalidades, unindo o visual
de antigo com o sofisticado.
Além dos apliques de renda,
Juliana tinge os materiais,
inclusive as pérolas, em chás
de vários tons, como preto,
“Dei um jantar, e a reunião
íntima acabou divulgada por
alguns convidados com fotos
e comentários. Percebi que
alguns deixavam de interagir
com o grupo para usar o
celular, mas não pensei que
estivessem postando. Pode-se
pedir para um evento não ser
assim exposto?” FLÁVIA
– Pode, sim. Só não sei se vai
adiantar. Quanto a deixar de
interagir com o grupo, não quer
dizer que estejam registrando
no celular a festa, pois muita
gente fica até conversando com
outros amigos. Não avaliam
que tal atitude faz pensar que
eles não estão interessados no
que acontece a sua volta. É uma
falta de cortesia.
A renda marcou presença
também na ambientação do
encontro. Entre os objetos
produzidos por Viviana
Hauck, com desenhos de
moda de Juliana Pereira, há
xícaras e canecas de louça
branca.
“Fui a uma festa em que
o aniversariante pedia de
presente doações a uma
instituição, incluindo no
convite o número da conta
bancária. Como se divulga o
valor do presente?” JOÃO
– Pode-se pedir o recibo
do depósito e mandar ao
aniversariante pelo correio
– afinal, quem recebe um
presente deve saber o que é.
Mas o anfitrião deve receber
da instituição beneficiada os
comprovantes dos depósitos
feitos na conta para este fim.
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Juliana tem a moda no Dna