INTERVENÇÃO PÚBLICA
DISCURSO PROFERIDO NA CERIMÓNIA DE TOMADA DE POSSE DOS NOVOS
ÓRGÃOS SOCIAIS DA ASSOCIAÇÃO LUCHAPA, PELO SENHOR PRESIDENTE DA
ASSOCIAÇÃO, DR. ARMANDO CARDOSO SOARES
Boa noite a todos,
Gostaria de começar por um especial cumprimento a uma amiga de há muitos e bons
anos, que por sua vez já era amiga do meu falecido Pai e que nos dá o grato prazer e
honra, de presidir a esta cerimónia: a minha querida amiga Vereadora Elisabete Oliveira.
Em ti, cumprimento todos os autarcas aqui presentes – com um cumprimento também
ao Vereador Ricardo Lino, meu amigo – e demais técnicos e dirigentes da Câmara
Municipal de Oeiras, meus ex-colegas. Agradeço uma vez mais, o apoio que culminou
com o ofício exarado pelo Senhor Presidente da Câmara, concedendo-nos a título de
empréstimo os acervos do Palácio, que utilizamos para muitas das nossas actividades.
Destaco também com um particular abraço, o Senhor Presidente da Junta de Freguesia
de Oeiras, Carlos Morgado. Também ele é um bom amigo que muito nos tem
incentivado na medida da sua disponibilidade, para mais num momento difícil para todas
as autarquias.
Saúdo igualmente de forma muito especial, os dirigentes associativos dos mais variados
sectores, que são as forças vivas do nosso município que aqui vieram hoje dar o seu
apoio e com alguns dos quais temos inclusivamente colaborado.
Alguns são rostos conhecidos da nossa população… outros menos.
Mas TODOS abraçam a causa associativa com paixão, sacrificando horas de lazer,
períodos dedicados à família e tantas horas e dias – muitas vezes anos! – na crença de
que é unidos e sabendo que pertencemos a uma comunidade global, que iniciamos a
mudança urgente na nossa sociedade.
Não esquecerei pois a vossa vinda aqui hoje e a Luchapa toma boa nota da vossa
presença, que é também um grande incentivo para nós.
Armando Agria Cardoso Soares, Presidente da Associação Luchapa
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Mas tenho que destacar – e julgo que me perdoarão por fazê-lo – os meus colegas da
Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários do Dafundo, onde também
desempenho funções de Presidente da Direcção.
Lá no Dafundo, mais precisamente na semana que aí vem, faremos 101 anos de idade a
salvar vidas todos os dias!
Já o motivo que nos traz hoje aqui – a Associação Luchapa – fez apenas 1 ano e há
pouco tempo…Todavia: o Presidente é o mesmo!
Mudam as equipas e por ventura as tarefas, mas é também com espírito de missão que
aqui iniciámos este novo caminho nesta jovem associação, trabalhando afincadamente e
de forma dedicada em prol da nossa comunidade.
Lá chegará o tempo, em que também alguém comemorará o centenário da Luchapa ou
melhor ainda mesmo seria, se a Luchapa não tiver já motivos para existir nessa altura,
caso o mundo entretanto se tivesse sabido organizar como verdadeira comunidade
global à qual todos desde sempre pertencemos…
Caras associadas e associados,
Minhas senhoras e meus senhores,
Todos quantos me conhecem, sabem que tenho por hábito falar de improviso.
Dá-me inclusivamente mais prazer falar sem a “rede” dos papéis.
Mas nestes peculiares tempos em que vivemos, as palavras são usadas vezes sem
conta, como uma capa que por sua vez a todos embriaga e a todos nos adormece,
convidando-nos à inacção, à estagnação, à letargia e ao medo.
É por isso, por vezes importante deixar através da palavra dita, mas também da palavra
escrita: uma marca no tempo. Um sinal! Um caminho.
E essa responsabilidade, implica necessariamente um discurso escrito, que possa
depois ser lido e relido por quem nele tiver interesse.
Armando Agria Cardoso Soares, Presidente da Associação Luchapa
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Entendo pois, ser aqui e agora o preciso momento ideal para o fazer!
O dia de hoje, não foi como nada nesta Associação, escolhido ao acaso.
É como todos sabemos: Dia da Mulher!
E achei por bem, numa altura em que ainda tanto se fala da necessidade de afirmação
das mulheres numa sociedade cada vez menos (mas ainda liderada e dominada por
homens) dar exactamente um forte e claro sinal, de que aqui na Luchapa isso não
acontece!
Temos, ao contrário do que é habitual, maioritariamente mulheres nos órgãos sociais,
que estão não por uma questão de quotas femininas, mas sim porque são as melhores e
as mais capazes para desenvolver as tarefas que lhes estão designadas.
Também nessa matéria aqui iniciámos um caminho diferente, onde todas são chamadas
e todos somos chamados a contribuir para uma sociedade melhor.
Aqui, não só convivemos bem com as diferenças como as enaltecemos!Porque estamos
absolutamente certos de que é pois na diversidade, que nos complementamos!
E há um ano sensivelmente, nascia pois, mais uma Associação.
Dias assim… que surgem sem sabermos bem quando, no coração de Oeiras e em pleno
Centro Histórico desta vila maravilhosa.
O nome desse sonho? LUCHAPA – LUGARES COM CHÁ E PASSADO.
Começou por um conjunto de vontades e fruto da ambição de querer mais arte e mais
cultura no Palácio do Egipto e ainda mais VIDA neste centro histórico da sede de
concelho.
Tínhamos em 2011, em 2012 e mesmo agora em 2013: um país deprimido.
Todos com o “fantasma da crise nos lábios”.E pensámos… porque não realizarmos as
actividades que nós próprios gostaríamos de frequentar? E possibilitarmos à população
a um custo reduzido ou mesmo gratuitamente, uma programação cultural de qualidade?
Começámos sem dinheiro. Sem os tais subsídios que tanta falta nos fazem, mas sem os
quais vivemos até aos dias de hoje.
E já lá vai um ano sem verbas, mas com a história que vos irei contar.
Armando Agria Cardoso Soares, Presidente da Associação Luchapa
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No momento da criação da Luchapa e do seu necessário enquadramento teórico, a
reflexão conduziu-nos à projecção de um triângulo imaginário, composto pela Galeria
Verney, pelo Auditório Eunice Munoz e precisamente pelo próprio Palácio do Egipto
onde hoje nos encontramos.
Concluía pois, um grupo de pessoas – entre os quais diversos artistas e das mais
variadas áreas, onde eu próprio me incluí como músico que sou há cerca de 20 anos –
que aqui se concentrava por ventura, um elevadíssimo potencial cultural do nosso
município, concentrado num raio de escassos metros quadrados.
Aqui, na vila de Oeiras sob a inspiração de Sebastião José de Carvalho e Melo, Conde
de Oeiras e Marquês de Pombal: nasceu a LUCHAPA.
Aproveitando toda a boa energia deste local verdadeiramente mágico e de braço dado
com a Casa de Chá aqui situada e que per si já tinha um histórico na realização de
eventos culturais de qualidade assinalável – cujo rosto sempre foi a Raquel Costa –
minha Vice-Presidente que aproveito para saudar por todo o seu empenho – mas dizia
eu, com todo este manancial: era impossível não dar um salto qualitativo!
E se assim o quisemos, do rascunho da ideia até colocar mãos à obra: foi um instante.
Começámos a nossa primeira actividade no dia 8 de Janeiro de 2012 com uma edição
do ciclo “Manhãs de EnContar” dedicado às crianças, pois nelas está o futuro. E nunca
mais parámos…
Milhares de visitantes ao longo de 2012 visitaram as nossas humildes exposições de
fotografia e pintura na Casa de Chá do piso inferior, dando a oportunidade a novos
talentos como Isabel Vilhena ou Josefina Gonçalves, de se darem a conhecer, exporem
e venderem algumas das suas obras.
Aqui na Luchapa, somos visitados diariamente por vários artistas oeirenses e de outras
partes do país, tendo inclusivamente fixado mesmo “residência artística” cantoras como:
Dady ou Maria Morbey.
Fizeram também daqui a sua casa, multi-instrumentistas talentosos como o professor de
guitarra Pedro de Faro – aqui presente e membro do nosso Conselho Consultivo, esse
meu e nosso bom amigo – que cumprimento e que faz inclusivamente anos hoje.
Parabéns Pedro!
Armando Agria Cardoso Soares, Presidente da Associação Luchapa
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Mas também grandes fotógrafos e desenhadores como o talentoso Gonçalo Afonso Dias
ou declamadores de poesia como José Proença também ele membro do referido
conselho e que organiza o nosso Ciclo de Poesia, que é já uma das nossas imagens de
marca.
Por aqui vão ainda ficando designers incríveis como o Hugo Dias que é igualmente
nosso bom amigo e “pau para toda a obra”.
Nasceu aqui entre nós, um Grupo de Teatro oriundo de pessoas sem qualquer
experiência.
Em poucos meses estreou num palco improvisado a sua peça e viajou mesmo até mais
a sul do país, a convite do Presidente da Câmara de Viana do Alentejo, para estarmos
em cena no seu auditório municipal.
Já ganhou asas e voou, tal foi a dinâmica incutida por sócias fundadoras da nossa
Associação que também aqui cumprimento e formulo votos das maiores felicidades nos
seus novos projectos, uma vez que deixaram de fazer parte dos nossos órgãos sociais.
Aqui na Luchapa, passaram em conferências por nós organizadas, nomes como Salvato
Teles de Menezes, Francisco Moita Flores, Ruy Figueiredo, Pedro Rangel ou mesmo
verdadeiras “lendas vivas” como Luis Miguel Rosa Dias o sobrinho vivo de nada mais
nada menos que o seu incontornável tio: o grande Fernando Pessoa.
No nosso ciclo denominado “Cinamar“, convidámos cineastas como Luis Filipe Rocha ou
José Carlos Oliveira, numa rara oportunidade em apetecíveis sessões de cinema ao ar
livre durante o Verão, os munícipes de Oeiras visionarem filmes portugueses, com a
presença dos próprios realizadores disponíveis para responder a todas as perguntas!
Mas fizemos mais!
Iniciámos entretanto aulas de ritmos latinos, de ritmos africanos, de expressão
dramática, de guitarra, workshops vários… eu sei lá!
Debatemos temas pouco convencionais como o reiki, a astrologia, a meditação
transcendental ou geometria sagrada, com pessoas idóneas e de créditos firmados, a
fim de contribuir para o que entendemos como um salto qualitativo na nossa sociedade.
Esse salto, implica necessariamente possuirmos informação credível sobre todos os
temas e depois decidir em liberdade.
Armando Agria Cardoso Soares, Presidente da Associação Luchapa
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Proporcionámos num fim de semana aberto à população de forma totalmente gratuita
em cooperação com a Clínica Holística, o contacto com terapias não convencionais
como o shiatsu ou a massagem ayurvédica, ou mesmo medicina quântica ou
hipnoterapia…
Encurtámos as diferenças, oferecendo algumas aulas de iniciação à língua gestual
numa colaboração com a Associação de Surdos da Linha de Cascais, ou através da Rita
Pereira Pinto ensinando meditação aos sábados de manhã, despertando novas
abordagens ao nosso interior mais profundo e convidando à reflexão.
Estimulámos o trabalho em rede, desenvolvendo parcerias como a que temos com a
Organização Não Governamental Estímulo e já chegamos hoje a países africanos,
preparando candidaturas conjuntas e projectos para fora de Portugal.
Mas não esquecemos o nosso país e juntámo-nos ao Zé, à Susana, à Carmo, à Célia, à
Ju, à Vanda, à Sofia, à Gina, à Eulália, à Leonor, à Clarinda e a cada vez mais pessoas,
iniciando grandes campanhas de recolha de alimentos, de roupas e de mantas todas as
semanas…
E com isso, temos conseguido levar cada vez mais vezes um sorriso às famílias
carenciadas dentro e fora do nosso concelho, indo mesmo até à cidade de Lisboa
levando uma sopa quente, uma manta ou uma palavra amiga a um número cada vez
mais assustador de sem abrigo.
Porque meus amigos e amigas – e permitam-me tratar-vos assim - a solidariedade não
pode ter nunca barreiras geográficas. Os limites não podem ser nunca a nossa
rua, nem o nosso concelho, nem sequer o nosso país.
Nesse capítulo especificamente, convido-vos pois a juntarem-se a esse grande projecto
em crescimento que é a: Brigada em Solidariedade da Luchapa.
Mas contribuímos também – para terminar com alguns tabus – abordando temas como a
sexualidade feminina, faz precisamente hoje um ano a 8 de Março de 2012, convidando
a terapeuta e mestre em sexologia, a Dra. Vânia Beliz, presença assídua em programas
televisivos.
Recebemos poetas como Fátima Guimarães, João Morgado, José Gabriel, José Luis
Outono, Paulo Eduardo Campos, São Reis ou mesmo: José Luis Peixoto.
Armando Agria Cardoso Soares, Presidente da Associação Luchapa
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Mas permitam-me deter uns instantes naquele que foi o primeiro poeta que esteve entre
nós e que conjuntamente comigo, com a minha vice-Presidente Raquel Costa e com o
nosso Presidente da Assembleia Geral Dr. Pedro Roque, assinou a constituição da
nossa Associação… falo-vos para quem o conheceu, do saudoso Mário Domingos.
Membro fundador da primeira direcção, apresentou o seu primeiro livro de poemas
precisamente aqui na Luchapa, mas faleceu pouco tempo depois, partindo para outras
paragens, para esse Oriente que é eterno.
Era advogado, homem de meia idade e vivia isto como ninguém.
A ele se deve por exemplo: a criação do ciclo “POESIA COM CHÁ”.
E o Mário, (aquele quem chamávamos de “o melhor poeta do mundo” porque era o
nosso), antes de partir dedicou-nos um poema, intitulado: UTOPIA.
E antes mesmo ainda de prosseguir e terminar a minha intervenção, nada como pedir ao
brilhante actor e também nosso grande amigo Jorge Sequerra, para mais uma vez recite
um poema, nomeadamente agora este e que o partilhe connosco:
UTOPIA
Porque é a Ideia que transforma o mundo
E em nós vivendo nos torna melhores,
Mais criadores, mais fortes e mais sábios,
Porque não há oceano mais profundo
Nem arco-íris de mais belas cores
Que o bater do coração nos nossos lábios,
Porque a Perfeição é só um caminho
Que devemos procurar enquanto somos,
… Sabendo que a viagem não tem fim,
Que ao dar as mãos ninguém fica sozinho,
Que a sonhadora sombra do que fomos
Beija o futuro num banco de jardim,
Porque sorrindo tecemos a vida
Com o amor que damos e colhemos
Em cada gesto que abre um novo dia,
Porque a alma da esperança renascida
É carne e sangue de quanto fazemos,
Armando Agria Cardoso Soares, Presidente da Associação Luchapa
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NÃO HÁ NADA MAIS REAL QUE A UTOPIA.
Mário Domingos
Cascais, 15.01.2012
DEPOIS DISTO, SÓ VOS POSSO DIZER QUE
…ainda vamos a tempo!
De nos ajudarmos uns aos outros. De deixarmos de encarar as diferenças como
separações, mas sim como complementos…
Ainda vamos a tempo!
…de esquecer a etnia que cada um tem, o partido em que cada um vota, a religião que
cada um professa, ou mesmo a opção sexual de cada um.
Ainda vamos a tempo!
…de olhar e tratar com elevado respeito: brancos e pretos. Ricos e pobres. Gordos e
magros. Velhos e novos. Homens e mulheres! E isso não implica que não possamos
querer crescer, ou premiar o mérito de cada um!
Ainda vamos a tempo!
De lutar com todas as nossas forças, para que todos tenham as mesmas oportunidades.
E que ninguém passe fome, ou que não tenha um teto.
Como pode ser possível andarmos por aí totalmente felizes, sem fazermos nada por
aqueles que morrem diariamente por falta dos mais básicos cuidados de saúde?
Aqui e a partir de Oeiras, eu tenho a certeza de que ainda vamos a tempo,
de nos lembrarmos finalmente, que é em cada diferença que encontramos no outro e em
nós: a MAGIA… esse lado mais puro e mais genuíno do ser humano.
Aceitemos que é normal não gostarmos das mesmas coisas! É normal não sentirmos
tudo da mesma forma! É normal uns não gostarem das regras estabelecidas, como é
também normal outros se sentirem confortáveis com as que existem.
Como seria o mundo se todos fôssemos iguais?
Armando Agria Cardoso Soares, Presidente da Associação Luchapa
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O que aprenderíamos uns com os outros?
Como saberíamos o valor da partilha?
Como nos poderíamos apaixonar e encontrar no(a) outro(a) o pedaço que nos falta?
Haveria assim “o amor” tal qual o concebemos? Poderia ser tão forte?
A LUCHAPA nasceu de pessoas diferentes. Com idades diferentes e de trajectórias
diferentes…
Mas
com
vida:
C O M P
a
L E
mesma
M
E N
T A R
perspectiva
I
da
D A D E
Aqui, as mãos diferentes são dadas num aperto tão sólido que se torna indestrutível e
que estou certo continuará para além da morte meramente física…
Sim, porque um dia, voltaremos a estar todos juntos, os que aqui estão hoje e os que já
partiram, como se de uma cadeia de união inquebrantável se tratasse… TODOS.”
“ATÉ PORQUE SOMOS AFINAL, TODOS E CADA UM: VERDADEIROS MESTRES
UNS DOS OUTROS.
Há pois dias assim. Que surgem… sem sabermos quando. Dias em que os velhos
pensamentos se transformam em decisões firmes e inabaláveis.
Dias, em que as obras inacabadas ao longo da vida decidem gritar alto para seguir o
seu caminho.
Decidamos em liberdade, sempre no respeito fraterno pelo nosso semelhante, o
caminho que queremos seguir!
Nessa verdadeira paz de espírito que só começa quando nos conhecemos
verdadeiramente e com o menor número de limitações.
A Associação Luchapa minhas amigas e meus amigos… numa só palavra, é afinal
apenas mais um caminho assente na certeza de que somos todos uma família e só
Armando Agria Cardoso Soares, Presidente da Associação Luchapa
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juntos podemos caminhar verdadeiramente para esse grande desígnio, que afinal todos
chamamos de…
FELICIDADE
MUITO OBRIGADO pela vossa presença. Contem sempre connosco.
Oeiras, Palácio do Egipto 8 de Março de 2013
Armando Soares, Presidente
Armando Agria Cardoso Soares, Presidente da Associação Luchapa
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