TOMADA DE DECISÃO ALGUNS DOS ERROS MAIS COMUNS NA TOMADA DE DECISÃO Alexandre Miguel Ferreira Calado Nº 21120544 João Filipe Ferreira Marques Nº21120218 Nuno Miguel Gomes Sá Pinto Nº21120643 Resumo: A tomada de decisão é difícil, mas se tivermos em conta todos os parâmetros, e se não cometermos os erros mais comuns que se cometem nestas situações, estaremos a tomar certamente uma boa decisão. No presente trabalho é abordado o conceito de Utilidade e a forma como o homem num constante paradoxo de valores gere as suas decisões em função daquilo que abdica. A repetente e por vezes quase inconsciente ponderação entre o custo e o benefício é também, algo que fazemos constantemente na altura de decidir, face à conhecida escassez de recursos disponíveis. INSTITUTO POLITÉCNICO DE COIMBRA INSTITUTO SUPERIOR DE ENGENHARIA DE COIMBRA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL MAIO DE 2007 1 1 – ÍNDICE 1 Introdução 3 2 O paradoxo do valor 4 3 Conceito de utilidade 4,5 4 Como as pessoas tomam decisões 5,6 4.1 princípio1: as pessoas enfrentam tradeoffs 6 4.2 princípio2: o custo de alguma coisa é aquilo de que se desiste para a obter. 7 4.3 princípio3: as pessoas racionais pensam na margem 7,8 4.4 princípio4: as pessoas reagem a incentivos 8,9 4.5 – Classificação das decisões 9 5 A regra de ouro na tomada de decisão 9 6 Erros na tomada de decisão 10 6.1 erro1: ignorar os custos de oportunidade 10,11 6.2 erro2: não ignorar os custos irrecuperável 11 6.3 erro3: focar somente alguns custos relevantes 12 7 Conclusão 12 8 Conceitos-chave 13 9 Bibliografia 13 10 Sites 13 2 1 – INTRODUÇÃO Todos os seres humanos tomam decisões, quer tenham a ver com o seu dia a dia, quer com o seu futuro. Essas decisões podem ser tão banais como decidir se abrem a porta ao cão ou se o deixam a ladrar, se vão correr ou ver mais um bocado de televisão , se vão deitar o lixo nesse momento ou mais tarde. Mas nem só as pessoas necessitam de fazer escolhas, as famílias, as empresas e as sociedades (governo) também o fazem. Por exemplo se fossemos a um restaurante em que nos fosse oferecido pudim e um bolo nas quantidades que desejássemos, teríamos sempre que fazer uma escolha, pois se comêssemos muito pudim não teríamos espaço no estômago para comer o bolo. A este tipo de escolha também podemos chamar uma decisão economia, pois isto implica abdicarmos de alguma coisa em detrimento de outra pois todos os recursos são escassos por mais abundantes que pareçam. Toda a escolha envolve considerações importantes de escassez, algumas vezes a escassez mais relevante é a dos recursos monetários, mas, em muitas das nossas decisões mais eminentes, não o é. Conviver com a escassez de uma forma ou de outra é a essência da condição humana. Na verdade, se não fosse esse problema a vida não teria sentido, isto porque assim qualquer decisão não era importante pois os recursos eram inesgotáveis. Neste trabalho iremos abordar alguns aspectos que pessoas, famílias, empresas e sociedades tem em consideração para as suas tomadas de decisão, assim como alguns dos erros mais comuns que por elas são cometidos quando tomam essas decisões 3 2 –O PARADOXO DO VALOR “Nada é mais útil do que a água, mas com ela praticamente nada pode comprar-se, praticamente nada pode obter-se em troca dela. Pelo contrário, um diamante não tem praticamente qualquer valor de uso, no entanto, pode normalmente obter-se grande quantidade de outros bens em troca dele.” (Adam Smith, 1779) Adam Smith, afirmava que a utilidade de um bem é o valor de uso e que a capacidade que tem em ser trocado é o valor de troca, de mercado ou social. Segundo ele, geralmente, os bens que têm maior valor de uso têm um reduzido valor de troca e viceversa. Por exemplo, a água de grande utilidade tem um preço de mercado baixo, enquanto que os metais preciosos ou artigos de luxo com relativo baixo valor de uso possuem um elevado preço de mercado. A resposta a este paradoxo está na formação do preço de equilíbrio. No caso da água o preço de equilíbrio é baixo porque na maior parte do globo a água é abundante pelo que o consumo de mais uma unidade de água não tem um grande valor. Pelo contrário, o preço de equilíbrio dos diamantes forma-se a um nível elevado e o consumo marginal traduz-se numa maior utilidade marginal. 3 – CONCEITO DE UTILIDADE A utilidade caracteriza-se como a propriedade que os bens tangíveis e serviços têm de satisfazer as necessidades e desejos humanos. A caracterização dos bens, requer também que os mesmos sejam escassos, isto é, que estejam disponíveis em quantidades limitadas. No caso de uma empresa que está a estudar a compra de uma apólice de seguros contra incêndios para o seu armazém. Admitindo que o armazém a segurar tem um valor de 1.000.000,00 unidades monetárias (u.m.), que a empresa estima que as hipóteses de ocorrência de incêndio são da ordem de uma em mil, e que a apólice custa 1.500,00 u.m. Embora o custo da apólice seja 500,00 u.m. maior que o valor esperado do prejuízo (valor do armazém vezes a probabilidade do incêndio), a empresa tenderá a comprar a apólice 4 se este prejuízo representar uma ameaça de falência para ela. Caso se verifique, então, para a empresa a utilidade da apólice do armazém é maior que o custo monetário que ela representa. O aluno bolseiro sabe que uma noite a beber uns copos com os amigos, pode ser algo inesquecível, pode até ser a noite em que conhece a sua futura mulher, ou até mesmo, a noite em que bateu o recorde de horas de dança. Mas, também pode representar o chumbo no exame que vai ter dois dias depois e consequentemente, a perda da bolsa de estudo… Cabe ao aluno optar pela hipótese que lhe trará maior beneficio, ou até mesmo uma situação intermédia, como sair e vir cedo para casa para no dia seguinte estudar. Neste caso, menos diversão e mais estudo, poderá ser de maior utilidade. 4 – COMO AS PESSOAS TOMAM DECISÕES As decisões são escolhas tomadas com base em propósitos, são acções orientadas para determinado objectivo e o alcance deste objectivo determina a eficiência do processo de tomada de decisão. A tomada de decisão é uma qualificação essencial da vida que é importante para todos. Grande parte das decisões definem o percurso da carreira profissional assim como o nosso bem estar e dos que nos rodeiam. No entanto, são poucas as pessoas que possuem, ou adquirem, a capacidade de tomar qualquer decisão num abrir e fechar de olhos. A tomada de decisão é um processo complexo e muito abrangente, onde temos de analisar diversos factores e fazer a combinação das mais diversas e variadas possibilidades. Antes de tomarmos qualquer decisão pomos em causa uma infinidade de agentes externos e internos, pois, temos de ter em consideração todos os custos e benefícios dessa mesma tomada de decisão. Em economia os diferentes factores que as pessoas tem em consideração podem ser agrupados em 4 princípios, o principio de que as pessoas enfrentam tradeoffs, o principio de que os custos de alguma coisa e aquilo de que você desiste para obtê-la, o 5 principio de que as pessoas racionais pensam na margem e o principio de que as pessoas reagem a incentivos. 4.1 – Principio 1: As Pessoas Enfrentam Tradeoffs Tradeoffs definem-se como sendo situações de conflito, ou seja, quando optamos por uma coisa que entra em conflito com outra. Por exemplo se nos apetecer comer um bife a as restantes pessoas com quem vou jantar lhes apetecer comida chinesa, temos que optar por uma solução. Neste caso, entra em conflito o convívio durante o jantar e o prazer de se comer o que se deseja. A tomada de decisão implica uma escolha em detrimento de outra. A escassez dos recursos é um aspecto muito importante, visto que nunca temos tudo o que desejamos. Cada vez mais sentimos falta de um dos bens mais preciosos, o tempo. Se o tempo não fosse tão escasso poderíamos fazer muitas das coisas que temos que deixar para trás quando optamos por outra. O Tradeoff mais conhecido em economia é o das “Armas ou Manteiga”, quando gastamos mais em compra de armas para defesa do território, menos recursos sobram para a alimentação da população. Neste caso, temos uma escassez de recursos monetários o que não nos possibilita a compra de tudo o que necessitamos. No entanto é essa falta de recursos que nos faz lutar, e dar valor ao que fazemos. Outro tradeoff que todos enfrentamos é o da eficiência e da equidade. Quando se fala de eficiência compreenda-se que é um conjunto de recursos escassos que se consegue tirar o melhor beneficio. Por seu lado equidade significa que todos os benefícios que se conseguiram dos recursos sejam distribuídos de igual modo por todos. Visto as coisas assim parece que a eficiência e a equidade não entram em conflito, mais isso não e verídico pois quando aumenta a eficiência, diminui a equidade e viceversa. 6 4.2 – Principio 2 – O Custo de alguma coisa é aquilo de que se desiste para a obter Sempre que uma pessoa tem que tomar alguma decisão directa ou indirectamente vai comparar custos e benefícios. Nem sempre a relação custo - beneficio se traduz em moeda, mas também em enriquecimento intelectual ou lazer. Por exemplo, quando saímos de casa para trabalhar podemos ir de carro ou de autocarro. Se optarmos por ir de carro, certamente que os custos de combustível, desgaste e a chatice de condução, se for o caso, são superiores ao bilhete de autocarro. No entanto, temos como benefícios a mobilidade, conforto e por vezes ganhamos tempo. Embora consoante a idade, profissão e “custo de tempo” as relações custo – beneficio variam. O custo de oportunidade de uma coisa, é tudo o que temos de abrir mão para a obter. Se andássemos a estudar e recebêssemos uma proposta milionária de emprego, teríamos que ponderar vários aspectos, “custos” pois mesmo em termos monetários seria melhor deixarmos o curso, a longo prazo poderíamos perder o emprego e não teríamos nenhuma formação. Neste caso poderia ser que embora não aparentemente, mas o ficar a estudar poderia ser a melhor decisão tendo em conta os estudos. 4.3 – Principio 3 - As pessoas racionais pensam na margem Sempre que pensamos fazer alguma coisa o nosso pensamento está nos extremos, ou seja, avaliamos sempre o maior custo e o maior benefício. Normalmente usamos o termo mudança marginal para pequenos ajustes em redor dos extremos do que estamos a fazer. O conceito de utilidade marginal significa também que as escolhas económicas são tipicamente entre quantidades pequenas, ou marginais. O consumidor não escolhe entre comprar uma grande quantidade de carne ou não comprar nada. Em termos mais práticos, interroga-se, com base nesses preços, não seria mais rentável comprar um pouco mais de carne e um pouco menos de fígado? A sua comparação não se dá em termos de 7 quantidades totais, mas de quantidades marginais. Ele pondera as possíveis vantagens de fazer pequenos ajustamentos nas fronteiras de seu padrão de consumo atual. Pelo princípio fundamental da utilidade marginal decrescente, cada unidade sucessiva de um determinado bem adiciona menos satisfação do que aquela proporcionada pela unidade anterior. Pegando no exemplo da descida de slide, para um adepto dos desportos radicais, fazer slide de um monte até ao rio, é fantástico e repleto de adrenalina. A experiência é inigualável. No final da primeira descida, o pensamento que ocorre é inevitavelmente subir o monte e descer novamente no slide. Mas depois disso a descida pode já não compensar o percurso árduo de subir o monte. Por exemplo, supondo que um grupo de quatro amigos foram jantar, e decidem ir de táxi para casa. O taxista cobra 5€ a cada um pela viagem. Acontece que apenas 3 têm os 5€ o outro apenas tem apenas 4€. Será que o taxista deve-o levar a casa por apenas 4€ ou não? À primeira vista diríamos que não. No entanto se pensarmos melhor, o taxista vai ter que fazer a viagem para levar os outros e ainda tem um lugar vago no carro, logo é lhe vantajoso levar o rapaz por 4€. Para tomarmos estas decisões temos que ter em conta os benefícios marginais e os custos marginais, só optando por uma ou por outra quando os benefícios marginais forem superiores aos custos marginais. 4.4 – Principio 4 - As pessoas reagem a incentivos Quando se diz que as pessoas reagem a incentivos, entende-se por mudança de opinião sempre que os custos ou benefícios variam. Por exemplo, num ano em que a cultura da batata seja fraca, faz, faz com que o preço aumente, provavelmente nessa altura as pessoas optam por consumir mais arroz ou massa. Outra situação actual, é o facto de o preço do tabaco ter aumentado significativamente, o que leva as pessoas pouco a pouco ou deixarem de fumar ou reduzirem a quantidade. 8 Também com o aumento dos benefícios as pessoas mudam de opinião. O nosso pais esta a enfrentar o problema da população estar a envelhecer, se as entidades responsáveis derem incentivos as famílias para terem mais filhos, certamente que a pirâmide etária mudaria de figura. 4.5 – Classificação das decisões A maioria das classificações das decisões é baseada em critérios de análise: actividade administrativa a qual se vincula a decisão; nível de importância dentro da organização; estruturação e previsibilidade. ·Vinculação à actividade administrativa: Estratégicas; Tácticas; Operacionais. ·Nível de importância dentro da organização: Altamente importantes; Importantes; Medianamente importantes; Pouco importantes; Não importantes. ·Estruturação: Estruturadas; Não-estruturadas. ·Previsibilidade: Rotineiras ou cíclicas; Não rotineiras ou acíclicas; Inéditas. 5 – A REGRA DE OURO DA DECISÃO DO CONSUMIDOR A regra de ouro presente na segunda lei de Gossen defende que o consumidor, para obter o máximo de satisfação do seu orçamento limitado e das várias necessidades a prover, deve consumir até que a utilidade marginal da última unidade de rendimento - o último cêntimo, por exemplo - gasta em cada bem seja igual em todos os bens (equimarginalidade). 9 6 – ERROS NA TOMADA DE DECISÃO Alguns economistas, ficam embaraçados quando uma pessoa, sem qualquer formação lhes diz que apenas devemos fazer alguma coisa se os benefícios forem superiores aos custos. No entanto, medir custos e benefícios não é tão linear como parece. Muitas vezes pensamos que alguns custos não são relevantes, no entanto são muito importantes, mas o contrario também acontece, ou seja, pensarmos que tem muita importância e no entanto são irrelevantes. A este tipo de confusão, chamamos erros na tomada de decisão 6.1 – Erro 1 – Ignorar o custo de oportunidade O custo de oportunidade é aquele que temos, ao deixar de fazer uma actividade para fazer outra. Se durante a semana de trabalho, decidimos faltar uma dia para ir a praia, não podemos fazer contas apenas ao que vamos gastar, mas também ao que deixamos de receber. Logo, o custo de oportunidade neste caso, é o ordenado de um dia que não recebemos por termos escolhido ir passar o dia a praia. Este custo nunca deve ser ignorado. Pegando no exemplo anterior e dando valor monetário às actividades que realizamos e às que deixamos de realizar, veremos se devemos faltar ao trabalho para ir a praia. Supondo que um dia de trabalho corresponde a 50€, os custos de um dia passado na praia é de 40€ e o prazer de passar os dia na praia e de 60€, podemos concluir que os custos de faltar ao trabalho e de um dia na praia são de 90€ (C(x)). Enquanto os benefícios que temos é apenas de passar o dia na praia, que corresponde neste caso a 60€ (B(x)). Como podemos ver C(x)>B(x), logo não deveríamos passar o dia na praia. Se tivéssemos ignorado o custo de oportunidade, ou seja, o ordenado de um dia de trabalho, 10 tínhamos que B(x)>C(x). Estávamos a tomar a decisão errada. No entanto, o valor atribuído ao prazer de passar o dia na praia pode variar consoante a idade das pessoas, gostos, ou mesmo se vive junto ao mar. Em principio uma pessoas que vive no interior da mais valor a praia do que uma que viva no litoral. Para não nos enganarmos na determinação do custo de oportunidade, devemos contar sempre com o maior valor alternativo que e sacrificado com a realização de uma certa actividade. 6.2 – Erro 2 – Não ignorar os custos irrecuperáveis Os custos irrecuperáveis são aqueles que já foram incorridos no momento da tomada de decisão. Estes custos devem sempre ser ignorados, visto já não os conseguirmos recuperar. Se pretendermos fazer uma viagem para um determinado local e não nos for indiferente ir de carro ou de avião, temos de contabilizar bem os custos. No caso de escolhermos o avião as contas são fáceis de fazer, apenas contamos com o preço do bilhete. No entanto, se optar-mos por ir a conduzir, temos que somar o combustível e os desgastes do carro (óleo, pneus, motor, etc.…). Nesta soma não entramos com o valor do seguro, preço do carro nem com os juros, caso este tenha sido comprado recorrendo a empréstimo. Estes valores, quer vamos de avião ou de carro temos que os pagar, logo, não tem lógica serem contabilizados como custos de viagem. Neste caso apenas comparamos o preço do bilhete de avião com o combustível e desgaste do carro. Certamente que a opção varia de pessoa para pessoa, pois nem todos tem os mesmos gostos. Por exemplo se pusermos a questão a uma pessoa de 25 anos que viva longe de um aeroporto, possivelmente opta por ir de carro, visto ter de se deslocar para apanhar o avião e não se importar de conduzir. Pelo contrário, se perguntarmos a uma pessoa de 60 anos que more perto de um aeroporto certamente que vai de avião. A partir de uma certa idade já e incomodo ir a conduzir, e além do mais não necessita de se deslocar para apanhar o avião. 11 6.3 – Erro 3 - Focar somente alguns dos custos relevantes Como já vimos a trás, a custos que devemos ignorar e outros que nunca devem ser ignorados. Para que sejam feitas sempre as melhores decisões, devemos focar sempre todos os custos. Muitas vezes contamos com custos irrelevantes e não damos importância aos que realmente importantes. Por exemplo um casal, que esteja para comprar casa, e esteja indeciso entre comprar uma casa no centro de uma cidade, perto do local de trabalho, ou nos arredores um pouco afastado do local de trabalho, tem de ter em atenção não só a diferença de custos iniciais na aquisição da mesma, mas também nos custos das deslocações todos os dias para o trabalho. A maioria das pessoas não tem em consideração estes tipos de custo, pensando unicamente no custo inicial da habitação. 7 – CONCLUSÃO É impossível alcançar num processo de decisão a melhor alternativa o que faz com que sejam procuradas as alternativas satisfatórias, ou seja, na prática o que se procura é a alternativa que, mesmo não sendo a melhor, leve para o alcance do objectivo da decisão, em detrimento da melhor alternativa. Tendo em conta tudo o que foi descrito anteriormente, tiramos como conclusão que ao tomarmos uma decisão temos que ponderar os seus custos e benefícios, tendo em atenção os que são relevantes e os que não o são. As pessoas ao tomarem essas mesmas decisões tendem a cometer diversos erros, sendo os principais os referidos anteriormente, por isso ao tomar decisões as pessoas devem pensar como um economista e tentar evitar todos os erros, assim como ponderar bem os custos e benefícios da mesma decisão. 12 8 – CONCEITOS-CHAVE: Paradoxo do valor Utilidade Utilidade marginal Escassez 9 – BIBLIOGRAFIA: [1] Neves, João Luís César. Introdução à Economia, 2ªEdição.Lisboa.Verbo.1996 [2] Neves, João Luís César.O Que É a Economia?, 2ªEdição.s.j.do Estoril-cascais. Principia.1993 [3] Samuelson, P. & Nordhaus. Economia, 16ª Edição. Lisboa: McGraw Hill. 10 – SITES: [1] http://pt.wikipedia.org/wiki/Tomada_de_decis%C3%B5es [2] http://www.rae.com.br/redirect.cfm?ID=2897 [3] http://websig.civil.ist.utl.pt/msig/downloads/io/documentos/200506/MSIG_Modelos_Decisao_I_v10.pdf [4] http://www.geocities.com/rhborges/aulas2006.htm#_Toc160796079 [5] http://www.direitonet.com.br/artigos/x/19/38/1938/ 13