O Valor da Educação
Trampolim para o Sucesso
Relatório do Brasil
Conteúdo
Prefácio do HSBC
Principais conclusões
Sumário executivo
Parte 1: O papel da educação
Parte 2: Preparação para uma educação de sucesso
Parte 3: Pagar ou não pagar?
Parte 4: No próprio país ou no exterior?
Parte 5: Etapas práticas para o planejamento da educação do seu filho
A pesquisa
Definições
Prefácio do HSBC
A educação pode mudar a vida das pessoas. Nós do HSBC estamos bem
cientes disso, e é por isso que queremos ajudar nossos clientes a realizar
os sonhos que têm para si e suas famílias. Fazemos isso, possibilitando a
gestão de suas finanças hoje e colocando os planos de longo prazo em
prática para o futuro dos seus filhos.
Tenho, portanto, o prazer de apresentar o primeiro relatório "O Valor da Educação", uma nova
pesquisa de consumo global encomendada pelo HSBC. O "Trampolim para o Sucesso" examina
desejos e aspirações de pais ao redor do mundo sobre a educação, com ênfase especial no valor
da educação como força transformadora.
Podemos ver neste relatório que as opiniões dos pais sobre o que faz uma boa educação variam ao
redor do mundo. Para alguns, o papel da educação é criar autoconfiança e independência nas
crianças desde a mais tenra idade. Outros estão mais focados na proficiência nas disciplinas
básicas como matemática, ciências, línguas e conhecimentos de informática que se mantêm úteis
por toda a vida.
Há também opiniões fortes sobre quando as crianças devem aprender essas habilidades e
matérias. O Ensino Fundamental é quando a confiança e a autodisciplina devem ser estabelecidas,
em equilíbrio com uma iniciação sólida nesses temas centrais. No Ensino Médio, a proficiência
acadêmica deve andar lado a lado com o pensamento analítico e, para alguns, com línguas
estrangeiras. Quando os filhos ingressam na Universidade, a preparação para uma carreira de
sucesso é a principal prioridade dos pais.
Os pais acreditam que uma boa educação universitária pode melhorar as oportunidades dos filhos
em um mundo cada vez mais competitivo. Consideram a educação de qualidade uma porta de
entrada para uma vida melhor.
No entanto, os pais também estão cientes de que tudo isso pode ser colocado em risco por uma
preparação inadequada. Há escolhas a serem feitas – entre diferentes escolas, faculdades ou
Universidades, estudar ou não no exterior – muitas vezes envolvendo implicações financeiras.
Essas decisões pesam sobre os pais, e muitos lamentam não terem iniciado o seu planejamento
mais cedo.
Espero que as conclusões deste relatório permitam que os pais cheguem a um entendimento mais
claro sobre os benefícios dos diferentes caminhos da educação e sobre os passos práticos
necessários para fornecer uma educação gratificante e capaz de mudar a vida de seus filhos.
Simon Williams
Diretor de Gestão de Patrimônio do Grupo HSBC
4
Principais conclusões
Quase nove em dez pais (89%) querem que seus filhos frequentem uma Universidade.
62% querem que seus filhos estudem em um nível de pós-graduação.
Mais de dois em cinco pais (43%) afirmam que a capacidade de competir no mercado
de trabalho é uma das principais expectativas resultantes da boa formação universitária.
Mais de metade dos pais (58%) acredita que pagar pela educação de um filho é o
melhor investimento que podem fazer.
Podendo optar entre as diferentes opções de suporte financeiro para seus filhos, os pais
preferencialmente destinariam 42% de seus recursos para a educação, muito mais do
que para qualquer outro item.
Apenas 18% dos pais considerariam o Ensino Fundamental privado para seus filhos.
Para o Ensino Médio, esse percentual sobe para 33%. A consideração pelo Ensino
Fundamental e médio privado é mais forte nos países em desenvolvimento e na Ásia.
Entre os pais que pagam pela educação de seus filhos, a maioria (91%) financia a educação
parcial ou totalmente sozinhos. A maioria depende da sua própria renda (82%), e poupança
(42%), investimentos (19%) e planos de educação específicos (13%) são menos comuns.
Mais de dois terços (51%) acreditam que deveriam ter começado a poupar ou planejar a
educação de seus filhos mais cedo. Essa visão é muito forte na Malásia (84%) e na
China (78%).
Quase dois em cada cinco pais (38%) dizem que consideram a tomada de decisões
sobre a educação de seus filhos algo difícil, sendo que os pais em Taiwan (69%) e
Hong Kong (60%) acham muito difícil.
Os EUA é considerado o lugar que oferece a educação da mais alta qualidade no
mundo, com 51% dos pais classificando o país dentre os três primeiros. Na sequência
aparecem Reino Unido (38%), Alemanha (27%), Austrália (25%) e Japão (25%).
Em países onde o inglês não é o primeiro idioma, a maioria dos pais considera as
competências em línguas estrangeiras como o principal benefício de uma educação no
exterior. Este ponto de vista é muito forte na Turquia (82%), Hong Kong (77%), Brasil
(76%) e Taiwan (75%).
Além deste relatório global, estão disponíveis relatórios cada um dos 15 países pesquisados,
destacando os principais resultados em cada um deles.
5
Sumário executivo
O papel da educação Preparação para uma
A educação é um elemento
educação de sucesso
crucial no mundo moderno,
fornecendo habilidades
essenciais para a vida adulta.
Os pais esperam que estas
habilidades sejam aprendidas
em diferentes fases da
educação com confiança
(47%) e competência nas
habilidades fundamentais de
matemática, ciências e inglês
(43%), os resultados mais
importantes de um bom
Ensino Fundamental.
No Ensino Médio, os pais
querem uma boa educação
para desenvolver habilidades
em disciplinas básicas (40%)
e áreas principais, como
resolução de problemas
(35%), conhecimentos de
informática (32%) e
pensamento analítico (32%).
A Universidade é considerada
o trampolim para o sucesso.
Mais de dois em cinco pais
(43%) ao redor do mundo
afirmam que a capacidade de
competir no mercado de
trabalho é uma das principais
expectativas resultantes da
boa formação universitária.
No entanto, os pais estão
unidos nas aspirações para
com seus filhos. Quase nove
em dez pais (89%) querem
que seus filhos frequentem
uma Universidade. Um pouco
mais de três em cada cinco
(62%) gostariam que seus
filhos cursassem uma pósgraduação.
Existem diferenças
significativas no momento em
que os pais de todo o mundo
começam a planejar a
educação de seus filhos.
Em geral, pais de renda mais
alta começam mais cedo.
Mais da metade (59%)
começa a planejar o Ensino
Fundamental de seu filho
com mais de três anos de
antecedência, em
comparação a 54% dos pais
de baixa renda.
No entanto, muitos pais
acham difícil planejar a
educação de seus filhos.
Quase dois em cada cinco
(38%) em todo o mundo
dizem que consideram a
tomada de decisões sobre a
educação de seus filhos algo
difícil.
Mais de dois terços (51%)
acreditam que deveriam ter
começado a poupar ou
planejar a educação de seus
filhos mais cedo. Essa visão é
muito forte na Malásia (84%)
e na China (78%).
Por outro lado, apenas 14%
dos pais na França e 27%
dos pais britânicos gostariam
de ter começado a planejar e
poupar mais cedo.
dos pais acreditam que
deveriam ter começado a
poupar ou planejar a
educação de seus filhos
mais cedo
6
dos pais considerariam enviar
seus filhos para o exterior
tendo em vista uma melhor
educação universitária
O papel da educação
Ao redor do mundo, mais de três
quartos dos pais (58%)
acreditam que pagar pela
educação de um filho é o melhor
investimento que podem fazer.
Este pensamento é maior no
Brasil (79%), China (77%),
Indonésia (75%) e Turquia
(75%), mas menos comum no
Reino Unido (35%), França
(36%) e Austrália (37%).
Podendo optar entre as
diferentes opções de suporte
financeiro para seus filhos, os
pais preferencialmente
destinariam 42% de seus
recursos para a educação, muito
mais do que para qualquer outro
item. As prioridades são, em
ordem de importância, fundos
de investimentos de longo prazo
(11%) e depósito para casa
própria (10%).
A maioria dos pais não está
disposta a pagar pela educação no
Ensino Fundamental. Menos de um
em cada cinco (18%) consideraria
enviar seus filhos para uma escola
particular de Ensino Fundamental,
em comparação a um terço (33%)
que consideraria o Ensino Médio
privado para seus filhos.
Dentre os pais que pagam pela
educação de seus filhos, a maioria
(91%) financia parcial ou totalmente
sozinhos. A maior parte depende da
sua própria renda (82%), enquanto
poupança (42%), investimentos
(19%) e planos de educação
específicos (13%) são fontes menos
comuns.
No próprio país
ou no exterior?
Quase três quartos dos pais (74%)
considerariam enviar seus filhos
para o exterior para uma melhor
educação universitária. Os pais da
Indonésia gostam muito desta ideia
– mais de nove em cada 10 (92%)
considerariam – com proporção
igualmente elevada na Malásia
(88%), Turquia (87%), Hong Kong
(86%) e México (86%).
Para mais da metade dos pais ao
redor do mundo, conhecimentos de
línguas estrangeiras (59%) e
experiência internacional (52%) são
os principais benefícios de estudar
no exterior.
Os EUA são considerados o lugar
que oferece a educação da mais
alta qualidade no mundo, com 51%
dos pais classificando o país entre
os três primeiros. Na sequência
aparecem Reino Unido (38%),
Alemanha (27%), Austrália (25%) e
Japão (25%).
Os pais de Cingapura são os mais
positivos em relação à qualidade de
seu próprio sistema de ensino, com
três quartos (75%) o considerando
melhor que em qualquer outro lugar.
Mais da metade dos pais indianos
(55%) dizem o mesmo sobre o seu
sistema de ensino.
No entanto, apenas 6% dos pais
brasileiros e 9% dos pais franceses
acreditam que a qualidade do
ensino é melhor em seu país que
em outro lugar, com uma
classificação comparativamente
baixa entre os pais na Turquia
(12%) e México (12%).
7
Parte 1
O papel da educação
O que os pais querem que a
educação forneça para seus
filhos? Não há uma única
resposta. O que os pais querem
que seus filhos adquiram no
Ensino Fundamental é diferente
daquilo que esperam do Ensino
Médio e universitário. As
expectativas também variam ao
redor do mundo.
Apesar dessas diferenças, os
pais concordam com os
benefícios a longo prazo de uma
boa educação. A educação é um
facilitador importante em um
mercado de trabalho competitivo
e cada vez mais globalizado. Os
pais acreditam que uma boa
educação deve ajudar os filhos a
se tornarem independentes e a
construírem uma carreira de
valor.
Diferentes papéis do
Ensino Fundamental
e Ensino Médio
No Ensino Fundamental, as
habilidades 'soft' são vistas como
prioridade. Para quase a metade
dos pais (47%) , a confiança é o
resultado mais importante de
uma boa educação infantil,
juntamente com a autodisciplina
(43%) e a felicidade (37%).
Habilidades acadêmicas também
são prioridade no Ensino
Fundamental, sendo que
competências nas disciplinas
básicas de matemática, ciências
e inglês são importantes para
43% dos pais.
A importância de criar
autodisciplina é vista de forma
diferente pelos pais em todo o
mundo. Pais asiáticos focam
especialmente na autodisciplina
no Ensino Fundamental, com
69% dos pais da Indonésia, 64%
dos pais da Malásia e 62% dos
pais de Hong Kong afirmando
que essa é uma prioridade.
Em outros países, a
autodisciplina é vista como uma
parte menos importante de uma
boa educação básica. Pouco
mais de um quarto dos pais no
Reino Unido e na Austrália (27%)
acreditam que criar autodisciplina
é importante no Ensino
Fundamental. Isso também tem
menos prioridade na França
(30%) e EUA (32%).
A importância da felicidade e da autodisciplina no Ensino Fundamental
Felicidade
Autodisciplina
Média
Indonésia
Malásia
Hong Kong
Cingapura
Taiwan
Índia
Brasil
Turquia
México
China
Canadá
EUA
França
Austrália
Reino
Unido
P: Qual dos itens abaixo é mais importante durante o Ensino Fundamental? (Base: todos os pais)
8
No Reino Unido, a felicidade é
tão importante no Ensino
Fundamental quanto
competências em habilidades
básicas, ambas mencionados
por mais da metade dos pais
(54%). Isto contrasta com a
Malásia e com o Brasil, onde
apenas um em cada cinco (20%)
e um quarto dos pais (25%)
respectivamente, acreditam que
a felicidade é prioridade para o
Ensino Fundamental.
No Ensino Médio, os pais
querem uma boa educação para
desenvolver habilidades em
disciplinas básicas (40%) e
principais habilidades, como
resolução de problemas (35%),
conhecimentos de informática
(32%) e pensamento analítico
(32%).
Em todos os países, os pais
divergem em suas expectativas
sobre o que o Ensino Médio deve
oferecer. Em países com grande
população chinesa, a habilidade de
resolução de problemas é
considerada particularmente
importante na escola secundária,
tendo sido mencionada por quase
metade dos pais de Cingapura
(48%) e Hong Kong (46%).
Além disso, 46% dos pais em
Hong Kong esperam que as
escolas de Ensino Médio
ensinem como pensar
analiticamente. Esta também é
uma prioridade para mais de dois
em cada cinco pais na China
(42%) e Taiwan (41%).
Aprendizagem de
línguas estrangeiras
e independência
Competências em línguas
estrangeiras são prioridade no
Ensino Médio para os pais de
países que não falam o inglês. É
a prioridade número um no
México (42%) e Turquia (37%), e
também está no topo da lista dos
pais na França (45%), Hong
Kong (40%) e Indonésia (42%).
Essas habilidades são
consideradas menos importante
para os pais na Austrália (12%),
Canadá (20%), EUA (23%) e
Reino Unido (28%), onde o
inglês, língua globalmente
reconhecida para negócios e
política, é a língua principal. É
também menos importante para
os pais da Índia (18%) e
Cingapura (15%) – países com
forte herança da língua inglesa.
A expectativa dos alunos do
Ensino Médio aprenderem a se
tornar independentes na escola
também aparece fortemente na
Ásia. Na China, por exemplo, a
independência é a segunda
prioridade para o Ensino Médio,
citada por mais de um terço
(37%) dos entrevistados e em
Taiwan é a terceira (37%).
9
Preparação para
o trabalho na
Universidade
Na Universidade, a ênfase
passa a ser a preparação para
as futuras carreiras dos alunos.
Mais de dois entre cinco pais
(43%) afirmam que a
capacidade de competir no
mercado de trabalho é uma das
principais expectativas
resultantes da boa formação
universitária.
Da mesma forma, mais de um
terço (37%) dos pais acredita
que a formação universitária
deve contribuir para o potencial
de geração de renda na vida
adulta, e uma proporção similar
acredita que a Universidade
deve proporcionar formação
vocacional ou profissional (34%)
e acesso a oportunidades na
vida (34%).
Para os pais do México (57%) e
da Malásia (52%), a expectativa
mais forte em relação a uma boa
formação universitária é
proporcionar às crianças a
capacidade de competir no
mercado de trabalho.
Na Índia, o potencial de geração
de renda é a maior prioridade
dos pais, sendo que mais de dois
em cada cinco (41%) esperam
isso de uma boa formação
universitária.
Por outro lado, apenas um
quarto dos pais franceses (24%)
espera que a Universidade
desenvolva o potencial de
geração de renda. Dentre os
pais franceses, um terço (33%)
acredita que a Universidade
deve oferecer treinamento
vocacional e profissional, e um
número comparável (31%) acha
que a Universidade deve
ensinar competências de língua
estrangeira.
Principais expectativas de uma boa formação universitária
Capacidade de
competir no
mercado de
trabalho
Potencial
de
ganhos
Treinamento
vocacional e
profissional
Acesso a
oportunidades
na vida
P: Qual dos itens abaixo você acredita que uma boa formação universitária precisa
oferecer? (Base: todos os pais)
A capacidade de competir no mercado de trabalho é uma
expectativa considerável de uma boa formação universitária.
Média
México
Malásia
Canadá
Indonésia
Brasil
China
EUA
Taiwan
Austrália
Hong Kong
Cingapura
Turquia
Reino
Unido
França
Índia
P: Qual dos itens abaixo você acredita que uma boa formação universitária precisa
oferecer? R: Capacidade de competir no mercado de trabalho. (Base: todos os pais)
10
dos pais querem que seus
filhos frequentem a
Universidade
Expectativas
elevadas
Graduação ou
pós-graduação?
Embora os pais de todo o mundo
tenham opiniões diferentes sobre
o que uma boa educação deve
oferecer em diferentes estágios,
concordam em suas elevadas
aspirações educacionais para
seus filhos, sendo que cerca de
nove em cada 10 pais (89%)
querem que seus filhos
frequentem a Universidade. Mais
de três em cada cinco (62%)
gostaria que seus filhos
cursassem uma pós-graduação.
A maioria dos pais também quer
que seus filhos atinjam um nível
de educação mais elevado do
que eles próprios alcançaram;
quase quatro em cada cinco
(79%) pais que não foram para a
Universidade querem que seus
filhos o façam, enquanto quase
metade (47%) quer que seus
filhos avancem em estudos de
pós-graduação.
Os pais que alcançaram um nível
superior de educação estão mais
propensos a querer que seus
filhos façam o mesmo. Mais de
nove em cada dez pais (91%)
que foram para a Universidade
querem que seu filhos pelo
menos tenham o nível da
graduação.
Os pais com renda familiar mais
alta querem que seus filhos
concluam uma pós-graduação
(69%), em comparação aos pais
com rendimento familiar mais
baixo (59%). Pais com filhos no
ensino privado estão mais
propensos (68%) a querer que
seus filhos tenham um nível de
pós-graduação, em comparação
aos pais com filhos no ensino
público (58%).
Em muitos países, há um forte
desejo pela educação em nível
de pós-graduação. Por
exemplo, na Malásia, 91% dos
pais querem que seus filhos
obtenham um nível de pósgraduação, seguido pela
Turquia (86%), Brasil (84%),
Índia (83%) e China (74%).
Em comparação, em Hong Kong
(19%), Austrália (37%) e Reino
Unido (38%) percebe-se um
desejo menor em relação ao
ensino de pós-graduação, talvez
refletindo a visão desses pais de
que não vale a pena o
investimento de tempo ou
dinheiro, ou que o ensino de
graduação é suficiente.
A maioria dos pais deseja que seus filhos obtenham um nível de
pós-graduação
Média
Malásia
Turquia
Brasil
Índia
China
México
Cingapura
Indonésia
França
EUA
Taiwan
Canadá
Reino Unido
Austrália
Hong Kong
P: Que nível de educação você deseja que o seu filho obtenha?
R: Pós-graduação. (Base: todos os pais)
11
Parte 2
Preparação para uma
educação de sucesso
Há muitas escolhas importantes a
serem feitas conforme os filhos
trilham seus caminhos pela
educação. Por exemplo, pode
haver a escolha entre as diferentes
escolas que uma criança pode
frequentar, e se os pais estão
preocupados com a qualidade da
educação pública em seu país, eles
terão de pesar os benefícios das
escolas particulares em relação ao
seu custo.
No momento em que a
Universidade se torna realidade, a
escolha de instituições e cursos
pode ser angustiante. Há também a
opção de procurar no exterior para
poder proporcionar aos filhos uma
ampla gama de habilidades e
experiências.
Todas essas decisões requerem
planejamento para ajudar a garantir
que os pais façam as escolhas
certas para a sua família e
proporcionem as melhores
oportunidades possíveis para seus
filhos.
Planejamento
adiantado
Em todo o mundo, pouco mais da
metade dos pais começa a se
planejar com três anos ou mais de
antecedência para o Ensino
Fundamental (55%), para o Ensino
Médio (52%) e para a Universidade
(55%). No entanto, uma proporção
semelhante planeja com dois anos
ou menos de antecedência (45%,
48% e 45%).
A propensão dos pais para o
planejamento varia de acordo com
a renda familiar em todas as etapas
da educação. Pais com renda mais
alta começam a planejar a
educação de seus filhos mais cedo;
mais da metade (59%) começa a
planejar o Ensino Fundamental de
seus filhos com mais de três anos
de antecedência, em comparação
a 54% dos pais com renda mais
baixa.
Número médio de anos gastos no planejamento de
cada etapa da educação
Média
Brasil
México
Indonésia
EUA
Canadá
Malásia
Índia
Turquia
Taiwan
Cingapura
Hong Kong
França
Reino Unido
Austrália
China
Ensino
Fundamental
Ensino
Médio
Universidade
P: Quando você começou a planejar cada etapa da educação do seu filho?
(Base: todos os pais)
12
Da mesma forma, 56% dos pais
com renda mais alta começam a
planejar com mais de três anos de
antecedência para o Ensino Médio,
em comparação a 51% dos pais
com renda mais baixa.
Em relação à Universidade, em
particular, uma maior proporção de
pais com renda mais alta (60%)
começa a planejar com pelo menos
três anos de antecedência, em
comparação a 54% dos pais com
renda mais baixa.
O planejamento de longo prazo da
educação dos filhos é mais comum
nas economias de rápido
crescimento da Ásia e da América
Latina. Quase três em cada quatro
pais brasileiros começam a planejar
cada etapa da educação de seus
filhos com três ou mais anos de
antecedência – 73% dos pais para
o Ensino Fundamental, 69% para o
médio e 73% para a Universidade.
Os pais na Indonésia são
similarmente voltados para o futuro –
quase sete em cada 10 (69%)
começam a planejar com três anos
ou mais de antecedência para o
Ensino Fundamental, 66% para o
Ensino Médio e 73% para a
Universidade.
Na Índia, dois terços (66%) dos pais
começam a planejar com mais de
três anos de antecedência para o
Ensino Fundamental e 61% para o
nível médio e universitário. Na
Malásia, 63% planejam com mais de
três anos de antecedência para o
Ensino Fundamental, 59% para o
médio e 62% para a Universidade.
Os pais de Cingapura estão menos
preocupados com o planejamento do
que alguns de seus companheiros da
Ásia. Menos da metade dos pais de
Cingapura começam a planejar com
três anos ou mais de antecedência
para cada fase (45% fundamental,
43% médio e 46% superior).
Isso reflete a percepção positiva entre
os pais de Cingapura da qualidade
do seu sistema de ensino público, o
que significa menos pressão para
fazer planos com antecedência.
Os pais australianos adotam uma
abordagem semelhante em relação
ao planejamento. Pouco mais de um
terço (37%) dos pais australianos
começa a planejar com três anos ou
mais de antecedência para o Ensino
Fundamental, chegando a 42% para
o Ensino Médio, e apenas 36% para
a Universidade.
Os pais franceses são os menos
propensos a planejar com
antecedência para nível médio e
universitário, apenas 33% começam
a planejar com mais de três anos de
antecedência para cada etapa. Eles
também estão entre os menos
propensos (47%) a planejar com
mais de três anos de antecedência
para o Ensino Fundamental.
13
Decisões difíceis
Pensar a respeito e planejar a
educação dos filhos pode ser
estressante; 38% dos pais acham
difícil tomar decisões sobre a
educação de seus filhos. Além
disso, mais de dois terços (51%)
acreditam que deveriam ter
começado a poupar ou planejar a
educação de seus filhos mais cedo.
Os pais levam a educação de seus
filhos a sério, e em partes da Ásia,
isso pode ser uma fonte de especial
ansiedade. Em Taiwan, 69% dos
pais afirmam considerar a tomada
de decisões sobre a educação de
seus filhos algo difícil, sentimento
este compartilhado por pais em
Hong Kong (60%), Malásia (47%),
Índia (46%) e China (44%).
Em outros lugares, os pais são
menos ansiosos. Na França, 17%
dos pais consideram tomar
decisões sobre a educação de seus
filhos algo difícil. Pais brasileiros
(23%) e mexicanos (24%) também
consideram as escolhas sobre a
educação de seus filhos menos
difíceis.
Os pais consideram tomar decisões sobre a educação de seus filhos algo difícil.
P: Até que ponto você concorda ou discorda da afirmação a seguir? Considero difícil tomar decisões sobre a educação do meu filho.
R: Concordar plenamente ou apenas concordar. (Base: Todos os pais.)
dos pais consideram tomar
decisões sobre a educação de
seus filhos algo difícil.
14
Começar mais cedo
Muitos pais, principalmente na
Ásia, acreditam que deveriam
ter começado a poupar ou
planejar a educação de seus
filhos mais cedo. Os pais na
Malásia (84%), China (78%) e
Indonésia (66%) estão muito
preocupados com isso.
Fora da Ásia, mais de dois
terços (67%) dos pais
brasileiros gostariam de ter
começado a planejar e poupar
mais cedo.
Por outro lado, os pais do
Reino Unido e da França
estão, em geral, menos
preocupados. Apenas 14%
dos pais na França e 27% dos
pais britânicos gostariam de
ter começado a planejar e
poupar mais cedo para a
educação de seus filhos.
A maioria dos pais acredita que deveriam ter começado a poupar ou planejar a educação de seus
filhos mais cedo
Concordam
Discordam
Malásia
China
França
Média
Brasil
Indonésia
Índia
Turquia
Reino Unido
Austrália
Concordam
Discordam
Canadá
Hong Kong
Cingapura
Taiwan
México
EUA
P: Até que ponto você concorda ou discorda da afirmação a seguir? Deveria ter começado a planejar a educação do meu
filho mais cedo. (Base: todos os pais)
15
Parte 3
Pagar ou não pagar?
Em todo o mundo, mais de dois
terços dos pais (67%) dizem que
entendem por que as pessoas
pagariam pela educação de seus
filhos.
Isso varia em cada país. Quatro
em cada cinco pais na China
(80%) entendem por que as
pessoas pagariam pela
educação, assim como mais de
três quartos dos pais no Brasil
(77%), Indonésia (77%) e EUA
(75%). Na França, no entanto,
poucos pais (50%) dizem que
entendem por que as pessoas
pagariam pela educação de seus
filhos.
O melhor
investimento?
Mais de três quartos dos pais
(58%) acreditam que pagar pela
educação de um filho é o melhor
investimento que podem fazer.
Este ponto de vista é mais forte
no Brasil (79%), China (77%),
Indonésia (75%) e Turquia
(75%). Por outro lado, cerca de
um terço dos pais do Reino
Unido (35%), França (36%) e
Austrália (37%) dizem que pagar
pela educação é o melhor
investimento que se pode fazer
para um filho.
Este pensamento também se
confirma pela experiência. Mais
de dois terços dos pais que já
têm filhos no ensino privado
(69%) acreditam que pagar pela
educação de uma criança é o
melhor investimento que se pode
fazer, em comparação a pouco
mais da metade dos pais com
filhos no ensino público (51%).
Muitos pais acreditam que pagar pela
educação de um filho é o melhor
investimento que podem fazer.
P: Até que ponto você concorda ou discorda da afirmação a seguir? Pagar pela
educação de um filho é o melhor investimento que você pode fazer. R: Concordar
plenamente ou apenas concordar. (Base: Todos os pais.)
Escolas públicas
X privadas
Em todo o mundo, as opiniões
se dividem em relação às
escolas privadas serem
melhores que as públicas. Dois
em cada cinco entrevistados
(40%) acreditam que as escolas
públicas proporcionam uma
educação tão boa quanto as
escolas particulares, mas pouco
menos de um terço (32%)
discorda deste ponto.
Em todo o país, existem
diferentes pontos de vista. Os
pais do Brasil são os mais
pessimistas sobre o sistema
público de ensino, com dois
terços (66%) discordando que
as escolas públicas
proporcionam uma educação
tão boa quanto as escolas
privadas. Em contrapartida, os
pais da Austrália e Cingapura
são os mais positivos. Pouco
mais da metade (52% e 51%,
respectivamente) acredita que
as escolas públicas
proporcionam uma educação
tão boa quanto as escolas
particulares.
Apesar das opiniões sobre as
escolas particulares diferirem em
todo o mundo, muitos pais
reconhecem os benefícios que
uma educação privada pode
oferecer em comparação às
escolas públicas. Quase metade
(45%) diz que as instalações e
equipamentos são melhores nas
escolas particulares, e mais de
um terço (34%) considera turmas
menores uma vantagem. Mais de
um quarto dos pais também acha
que as escolas particulares têm
melhores professores que as
escolas públicas, e que alcançam
melhores resultados (27% cada).
Muitos pais acreditam que o
ensino privado também tem suas
desvantagens em relação ao
ensino público. A maior
preocupação, com destaque
para 38% dos pais ao redor do
mundo, é que as escolas
privadas são muito elitistas. Mais
de um terço dos pais (34%)
sente que há uma pressão
nociva pelo sucesso em escolas
particulares, e mais de um
quarto (29%) acredita que elas
não valem o investimento.
16
Quando pagar?
Apenas 18% dos pais ao redor
do mundo considerariam pagar
pelo Ensino Fundamental de
seus filhos. Para o Ensino
Médio, esse montante sobe
para 33%.
O suporte do ensino privado é
mais forte nos países em
desenvolvimento e na Ásia,
onde as aspirações são fortes e
a crença na educação como um
meio de mobilidade social está
profundamente enraizada. Mais
de dois em cada cinco pais na
Indonésia (41%) considerariam
o Ensino Fundamental privado,
assim como um quarto dos pais
no Brasil (25%), Índia (24%),
México (23%) e Cingapura
(23%).
No Ensino Médio, cerca de
metade dos pais na Indonésia
(55%), Índia (48%) e China
(45%) considerariam o ensino
privado para seus filhos.
Os pais no Reino Unido são os
menos propensos ao Ensino
Fundamental e médio pagos –
apenas 6% dos pais britânicos
considerariam o Ensino
Fundamental privado e 17% o
Ensino Médio privado. Outros
países onde os pais são menos
propensos a considerar pagar
pelo Ensino Fundamental ou
médio são Taiwan (7%
fundamental, 22% médio) e
França (8% fundamental, 22%
médio).
dos pais ao redor do mundo
considerariam pagar pelo Ensino
Médio de seus filhos
17
Um bom
investimento?
Dado o grau de interesse pelo
ensino privado, o financiamento da
educação dos filhos cresce na
mente dos pais ao redor do mundo.
Tendo diferentes opções para
sustentar seus filhos
financeiramente, os pais dizem que
preferencialmente destinariam 42%
de seus recursos para a educação.
As prioridades são, em ordem de
importância, fundos de
investimentos de longo prazo (11%)
e depósito para casa própria (10%).
Os pais do Canadá destinariam
mais recursos para a educação
de seus filhos (54%), estando os
pais de Cingapura (53%) e
México (50%) logo atrás. Em
contraste, os pais do Reino
Unido (24%), Índia (33%) e
Indonésia (35%) são os que
destinariam menos recursos
para a educação.
No Reino Unido, os pais estão
mais propensos a destinar recursos
para um depósito para casa própria
(20%) em comparação aos outros
países (10% em média), enquanto
na França os pais estão mais
propensos a pagar pelo primeiro
carro do filho (13%) que em
outros lugares (6% em
média).
Os pais em economias
emergentes estão mais
propensos a dar apoio
financeiro aos seus filhos
para iniciar um negócio; por
exemplo, os pais da Turquia
destinariam 15% de seus
recursos, da Indonésia 12%
e do México, 12%, em
comparação com 9%, em
média, em todos os outros
países.
Como os pais deveriam destinar recursos para sustentar seus filhos financeiramente
Fundo de investimentos
de longo prazo
Depósito para
casa própria
Começar um
negócio
Casamento
Educação
O primeiro carro
Viagem para o
exterior
Plano de
aposentadoria
Nenhuma das
opções acima
Os pais franceses são os
mais propensos a destinar
recursos para o primeiro
carro (13%).
Os pais britânicos são os
mais propensos a destinar
recursos para o depósito da
casa própria (20%).
Os pais são mais propensos
a oferecer auxílio financeiro
para começar um negócio
na Indonésia (12%), México
(12%) e Turquia (15%).
P: Há uma lista abaixo demonstrando as maneiras como as pessoas ajudam seus filhos financeiramente. Pensando no seu filho,
indique para onde você preferencialmente destinaria o seu dinheiro. (Base: todos os pais)
18
Como pagar?
Em relação aos pais que
consideram pagar pela educação
de seus filhos, a maioria (86%)
espera que este financiamento saia
de seu próprio bolso, embora mais
de um terço (38%) conta com o
auxílio de uma bolsa de estudos.
A maioria desses pais acredita que
os recursos sairão de suas
economias ou renda atual (64%),
investimentos (33%) ou de plano
específico de educação (25%).
Na realidade, os pais contam
com sua renda própria mais do
que seria de se esperar e
menos de outras fontes.
A maioria dos pais que está
atualmente financiando a educação
privada de seus filhos usa sua renda
própria (82%), e uma proporção
menor usa poupança (42%),
investimentos (19%) e planos de
educação específicos (13%).
Uma proporção relativamente grande
de pais com filhos em escolas
particulares em Taiwan (28%),
EUA (25%), Reino Unido
(19%) e Canadá (18%) fazem
com que estes contribuam
com o financiamento da sua
própria educação, por
exemplo, através de um
emprego de meio período.
Isso está em contraste com a
Índia, França, Turquia,
Malásia, Indonésia e China,
onde menos de 5% fazem
com que os filhos trabalhem
para ajudar a financiar sua
educação.
19
Parte 4
No próprio país ou fora?
Interesse na
educação no
exterior
Benefícios de
estudar em outro
país
Embora haja pouco interesse por
parte dos pais ao redor do mundo
em enviar um filho para o exterior
para receber um melhor Ensino
Fundamental (11%), os pais estão
bem mais propensos a considerar a
ideia no Ensino Médio (30%).
Os pais estão ainda mais
entusiasmados com a ideia de enviar
seus filhos para o exterior para um
melhor ensino universitário – quase
três quartos (74%) consideram isso.
Os pais da Indonésia gostam muito
da ideia dos filhos terem uma melhor
educação no exterior. Mais de nove
em cada 10 (92%) considerariam
isso, com proporção igualmente
elevada na Malásia (88%), Turquia
(87%), Hong Kong (86%) e México
(86%).
Outros países estão menos
propensos a considerar enviar seus
filhos para o exterior tendo em vista
uma melhor educação universitária.
Cerca de metade dos pais do Canadá
(51%) consideraria enviar seus filhos
para cursar uma Universidade no
exterior, semelhante aos pais do
Reino Unido (50%) e Austrália (41%).
Os pais têm ideias claras sobre
os benefícios a serem obtidos
pelos filhos que estudam no
exterior. Para mais da metade,
conhecimentos de línguas
estrangeiras (59%) e experiência
internacional (52%) são os
principais benefícios, enquanto
uma proporção similar (48%)
considera o ganho de maior
independência como um grande
benefício.
Em contrapartida, apenas cerca
de um terço (33%) dos pais
brasileiros, 27% dos pais
indianos e menos de um quarto
dos franceses (21%) e turcos
(20%) pensam na
independência como um
benefício de estudar no exterior.
Competências em línguas
estrangeiras são vistas como
o principal benefício de uma
educação no exterior pelos
pais dos países que não
falam o inglês como Turquia
(82%), Hong Kong (77%),
Brasil (76%) e Taiwan (75%).
Mesmo no Reino Unido e nos
EUA, conhecimentos de línguas
estrangeiras são considerados um
benefício do estudo no exterior,
aparecendo em mais da metade
dos pais de ambos os países
(58% do Reino Unido, 56% dos
EUA), talvez refletindo uma
consciência de que outras
economias e culturas estão
crescendo rapidamente – por
exemplo, a China sendo a
segunda maior economia do
mundo, ou o grande número de
falantes de espanhol nos EUA.
Os pais indianos dão muito menos
importância na competências em
línguas estrangeiras, talvez
porque há uma forte tradição do
idioma inglês – menos de um
terço (31%) vê isso como um dos
principais benefícios de estudar no
exterior, em comparação a 62%
que querem que seus filhos
ganhem experiência de trabalho
internacional.
A independência é um dos
principais benefícios da educação
no exterior na Ásia, destacada por
mais de dois terços dos pais em
Hong Kong e Cingapura (69%), e
mais da metade dos pais na
Malásia (58%), Taiwan (58%),
China (57%) e Indonésia (55%).
A maioria dos pais consideraria enviar seus filhos para o exterior tendo em vista uma melhor
educação universitária
P: Você consideraria enviar o seu filho para o exterior (sozinho) para receber uma melhor
educação universitária? R: Certamente ou provavelmente. (Base: todos os pais)
20
Países mais bem
considerados
Países vistos como aqueles que, em geral, oferecem a
educação de mais alta qualidade
Apesar do rápido crescimento
da China e da Índia nos últimos
anos, os pais ainda têm uma
alta consideração pelo sistema
de educação ocidental. Metade
dos pais ao redor do mundo
(51%) colocam os EUA entre
os três países que oferecem a
melhor qualidade de educação,
com mais de um terço dos pais
(38%) avaliando o Reino Unido
da mesma forma, e mais de um
quarto (27%) colocando a
Alemanha entre os três
primeiros.
Alemanha
Brasil
Japão
México
Alemanha
Malásia
Austrália
China
Canadá
EUA
Malásia
Reino
Unido
China
EUA
Hong Kong
Austrália
Reino
Unido
Reino
Unido
Austrália
EUA
Alemanha
Turquia
EUA
Japão
EUA
Reino Unido
Alemanha
Reino
Unido
EUA
Taiwan
Alemanha
EUA
França
Reino
Unido
Austrália
Alemanha
Indonésia
Índia
Reino
Unido
Cingapura
UK
Cingapura
Canadá
Alemanha
Japão
EUA
Austrália
Reino Unido
P: Que países você diria que oferecem a educação de mais alta qualidade? Os três países mais bem classificados.
(Base: todos os pais)
21
Localização,
localização
Há diferenças regionais no que
se refere à classificação dos
sistemas educacionais dos
diferentes países, e a geografia
tem um papel especial a
desempenhar. Por exemplo,
alguns pais asiáticos avaliam o
sistema de ensino australiano
muito positivamente, sem dúvida,
em parte devido à sua
localização relativamente perto.
Mais da metade dos pais em
Hong Kong (56%) colocam a
Austrália entre os três países que
fornecem a mais alta qualidade de
ensino, opinião compartilhada por
muitos pais em Cingapura, Índia e
Malásia (50%, 47% e 40%
respectivamente).
Há uma preferência semelhante
em outras partes do mundo de
classificar positivamente países
vizinhos, com cerca de dois
terços dos pais no México (66%)
e Brasil (62%), citando os EUA
entre os três principais países
com a melhor qualidade de
ensino.
Os pais dos EUA e China a
avaliam positivamente os
sistemas educacionais uns dos
outros. Ambos os países
colocam o outro entre os três
primeiros em relação à qualidade
do ensino que oferecem. Mais
de sete em cada dez pais
chineses (73%) colocam os EUA
entre os três primeiros, com 39%
dos pais nos EUA pensando o
mesmo sobre a educação
chinesa.
dos pais colocam os EUA entre
os três principais países com a
oferta de educação da mais alta
qualidade
22
Orgulho da
educação do país
de origem
Quando se trata do ensino
ministrado no próprio país dos
pais, os naturais de Cingapura
são os mais positivos. Três
quartos (75%) acreditam que a
qualidade da educação em seu
país é melhor do que em
qualquer outro lugar.
Mais da metade dos pais
indianos (55%) acreditam que a
Índia tem um sistema de
educação de melhor qualidade
do que o melhor disponível no
exterior.
No entanto, seu orgulho local não
é compartilhado pelos pais em
outros países; poucos pais em
todo o mundo colocam a Índia
(5%) e Cingapura (10%) entre os
três países que fornecem a
educação de mais alta qualidade.
Os pais no Brasil e na França
são menos positivos sobre
seus próprios sistemas de
ensino. Apenas 6% dos pais
brasileiros e 9% dos pais
franceses acreditam que a
qualidade do ensino é melhor
em casa do que em outro
lugar, com uma classificação
relativamente baixa entre os
pais na Turquia (12%) e
México (12%).
Como os pais classificam o seu próprio país quanto à qualidade da educação
comparada à melhor educação oferecida em outro lugar
Pior
Melhor
Média
Cingapura
Índia
Malásia
Canadá
Austrália
Reino
Unido
EUA
China
Indonésia
Hong Kong
Taiwan
Turquia
México
França
Brasil
P: Como você classificaria o seu próprio país quanto à qualidade da educação comparada à melhor educação oferecida em
outros países? (Base: todos os pais)
23
Parte 5
Etapas práticas de
planejamento da educação
dos filhos
Com base nos resultados da pesquisa, aqui estão algumas informações importantes e ações práticas
para os pais considerarem ao panejar a educação de seus filhos.
Comece a poupar cedo
89% dos pais querem que seus filhos frequentem a Universidade. Porém, mais da metade
dos pais (51%) gostaria de ter começado a poupar para a educação de seus filhos mais cedo.
Nunca é cedo demais para começar a planejar para o futuro.
Saiba o que está disponível
38% dos pais consideram tomar decisões sobre a educação de seus filhos algo difícil. Os pais
devem ter informação suficiente para fazer escolhas adequadas e os recursos para ajudar no
caminho que querem que seus filhos sigam.
Avalie as opções
37% dos pais considerariam o ensino privado. Quase metade (45%) diz que as instalações e
equipamentos são melhores nas escolas particulares, e mais de um terço (34%) consideram
turmas menores uma vantagem. Por outro lado, 38% veem as escolas privadas como muito
elitistas. É uma boa ideia pensar adiante e pesquisar todas as opções para você e sua
família.
Entenda os benefícios da Universidade
43% dos pais afirmam que a capacidade de competir no mercado de trabalho é uma das
principais expectativas resultantes da boa formação universitária. Em um ambiente de
trabalho cada vez mais competitivo, isso pode ser um facilitador. Considerar o custo total e
como ele será financiado.
Considere oportunidades no exterior
74% dos pais considerariam enviar seus filhos para o exterior tendo em vista uma melhor
educação universitária. Os pais consideram mais positivamente o sistema de educação
ocidental; 51% classificam os EUA entre os três países que fornecem a mais alta qualidade de
ensino. Embora existam muitos benefícios de estudar em uma Universidade no exterior,
lembre-se de planejar custos adicionais, tais como viagens e taxas de câmbio.
24
25
A pesquisa
O Valor da Educação é uma nova pesquisa de consumo global que explora as atitudes e
comportamentos dos pais em relação à educação dos filhos.
Este relatório, Trampolim para o Sucesso, representa as opiniões de 4.592 pais em 15 países
em todo o mundo:
•
•
•
Austrália
Brasil
Canadá
•
•
China
França
•
Hong Kong
•
•
Índia
Indonésia
•
Malásia
•
México
•
•
Cingapura
Taiwan
•
Turquia
•
Reino Unido
•
Estados Unidos
A pesquisa foi realizada online entre dezembro de 2013 e janeiro de 2014, com pais que têm pelo
menos um filho com menos de 23 anos de idade atualmente na escola (ou prestes a entrar) e são
exclusiva ou parcialmente responsáveis pelas tomadas de decisões sobre a educação deste filho.
Salvo disposição em contrário, os valores são calculados em todos os 15 países. Os números são
arredondados para o número inteiro mais próximo.
Esta pesquisa independente foi encomenda pelo HSBC e realizada pela Ipsos.
26
Definições
Aqui estão as nossas definições de algumas das palavras e frases usadas neste relatório:
Escola pública. Também
conhecida como escola estadual
ou financiada pelo governo. São
escolas de Ensino Fundamental
ou médio, financiadas total ou
parcialmente pela tributação,
onde as vagas são oferecidas
para a maioria/todas as crianças
sem custo adicional.
Escola particular. Também
conhecida como escola
particular ou não estatal. São
escolas de Ensino Fundamental
ou médio, financiadas total ou
parcialmente pela cobrança de
mensalidades, onde as vagas são
oferecidas através de um
sistema de seleção.
Ensino Fundamental. Também
conhecido como primeiro grau.
Renda familiar mensal
Mais alta (acima de) Mais baixa (abaixo de)
Brasil
BRL
5.000
2.500
China
RMB
15.000
8.000
Hong Kong
HKD
50.000
25.000
Indonésia
IDR
10.000.000
3.000.000
Malásia
MYR
5.000
2.000
México
MXN
20.000
9.000
Taiwan
NTD
80.000
50.000
Renda familiar anual
Mais alta (acima de) Mais baixa (abaixo de)
Austrália
AUD
110.000
65.000
Canadá
CAD
110.000
65.000
França
EUR
48.000
30.000
Índia
INR
425.000
250.000
Cingapura
SGD
100.000
50.000
Turquia
TKL
10.000
4.000
Reino Unido
EUA
GBP
50.000
110,00
35.000
65.000
USD
Ensino Médio. Também
conhecido como segundo grau.
Universidade. Também
conhecida como Ensino
Superior ou Faculdade.
HSBC Holdings plc, controladora do HSBC Group, está sediada em Londres. O Grupo atende a clientes no mundo
todo em cerca de 6.300 escritórios em 75 países e territórios na Europa, Hong Kong, restante da Ásia-Pacífico,
América do Norte e Latina, Oriente Médio e Norte da África. Com ativos de 2.671 bilhões de dólares em 31 de
dezembro de 2013, o Grupo HSBC é uma das maiores organizações de serviços bancários e financeiros do
mundo.
27
© HSBC Holdings plc 2014
Todos os direito reservados.
Trechos deste relatório podem ser utilizado ou citados, desde que sejam acompanhados da seguinte declaração:
“Reproduzido com permissão de "O Valor da Educação", publicado em 2014 por HSBC Holdings plc.”
HSBC é marca registrada da HSBC Holdings plc e todos os seus direitos pertencem à HSBC Holdings plc. Além
do caso acima mencionado, não é permitido usar ou reproduzir a marca, logotipo ou nome HSBC.
Publicado pela HSBC Holdings plc, London
www.hsbc.com > Retail Banking and Wealth Management
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8 Canada Square, London E14 5 HQ
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