O Valor da Educação Trampolim para o Sucesso Relatório do Brasil Conteúdo Prefácio do HSBC Principais conclusões Sumário executivo Parte 1: O papel da educação Parte 2: Preparação para uma educação de sucesso Parte 3: Pagar ou não pagar? Parte 4: No próprio país ou no exterior? Parte 5: Etapas práticas para o planejamento da educação do seu filho A pesquisa Definições Prefácio do HSBC A educação pode mudar a vida das pessoas. Nós do HSBC estamos bem cientes disso, e é por isso que queremos ajudar nossos clientes a realizar os sonhos que têm para si e suas famílias. Fazemos isso, possibilitando a gestão de suas finanças hoje e colocando os planos de longo prazo em prática para o futuro dos seus filhos. Tenho, portanto, o prazer de apresentar o primeiro relatório "O Valor da Educação", uma nova pesquisa de consumo global encomendada pelo HSBC. O "Trampolim para o Sucesso" examina desejos e aspirações de pais ao redor do mundo sobre a educação, com ênfase especial no valor da educação como força transformadora. Podemos ver neste relatório que as opiniões dos pais sobre o que faz uma boa educação variam ao redor do mundo. Para alguns, o papel da educação é criar autoconfiança e independência nas crianças desde a mais tenra idade. Outros estão mais focados na proficiência nas disciplinas básicas como matemática, ciências, línguas e conhecimentos de informática que se mantêm úteis por toda a vida. Há também opiniões fortes sobre quando as crianças devem aprender essas habilidades e matérias. O Ensino Fundamental é quando a confiança e a autodisciplina devem ser estabelecidas, em equilíbrio com uma iniciação sólida nesses temas centrais. No Ensino Médio, a proficiência acadêmica deve andar lado a lado com o pensamento analítico e, para alguns, com línguas estrangeiras. Quando os filhos ingressam na Universidade, a preparação para uma carreira de sucesso é a principal prioridade dos pais. Os pais acreditam que uma boa educação universitária pode melhorar as oportunidades dos filhos em um mundo cada vez mais competitivo. Consideram a educação de qualidade uma porta de entrada para uma vida melhor. No entanto, os pais também estão cientes de que tudo isso pode ser colocado em risco por uma preparação inadequada. Há escolhas a serem feitas – entre diferentes escolas, faculdades ou Universidades, estudar ou não no exterior – muitas vezes envolvendo implicações financeiras. Essas decisões pesam sobre os pais, e muitos lamentam não terem iniciado o seu planejamento mais cedo. Espero que as conclusões deste relatório permitam que os pais cheguem a um entendimento mais claro sobre os benefícios dos diferentes caminhos da educação e sobre os passos práticos necessários para fornecer uma educação gratificante e capaz de mudar a vida de seus filhos. Simon Williams Diretor de Gestão de Patrimônio do Grupo HSBC 4 Principais conclusões Quase nove em dez pais (89%) querem que seus filhos frequentem uma Universidade. 62% querem que seus filhos estudem em um nível de pós-graduação. Mais de dois em cinco pais (43%) afirmam que a capacidade de competir no mercado de trabalho é uma das principais expectativas resultantes da boa formação universitária. Mais de metade dos pais (58%) acredita que pagar pela educação de um filho é o melhor investimento que podem fazer. Podendo optar entre as diferentes opções de suporte financeiro para seus filhos, os pais preferencialmente destinariam 42% de seus recursos para a educação, muito mais do que para qualquer outro item. Apenas 18% dos pais considerariam o Ensino Fundamental privado para seus filhos. Para o Ensino Médio, esse percentual sobe para 33%. A consideração pelo Ensino Fundamental e médio privado é mais forte nos países em desenvolvimento e na Ásia. Entre os pais que pagam pela educação de seus filhos, a maioria (91%) financia a educação parcial ou totalmente sozinhos. A maioria depende da sua própria renda (82%), e poupança (42%), investimentos (19%) e planos de educação específicos (13%) são menos comuns. Mais de dois terços (51%) acreditam que deveriam ter começado a poupar ou planejar a educação de seus filhos mais cedo. Essa visão é muito forte na Malásia (84%) e na China (78%). Quase dois em cada cinco pais (38%) dizem que consideram a tomada de decisões sobre a educação de seus filhos algo difícil, sendo que os pais em Taiwan (69%) e Hong Kong (60%) acham muito difícil. Os EUA é considerado o lugar que oferece a educação da mais alta qualidade no mundo, com 51% dos pais classificando o país dentre os três primeiros. Na sequência aparecem Reino Unido (38%), Alemanha (27%), Austrália (25%) e Japão (25%). Em países onde o inglês não é o primeiro idioma, a maioria dos pais considera as competências em línguas estrangeiras como o principal benefício de uma educação no exterior. Este ponto de vista é muito forte na Turquia (82%), Hong Kong (77%), Brasil (76%) e Taiwan (75%). Além deste relatório global, estão disponíveis relatórios cada um dos 15 países pesquisados, destacando os principais resultados em cada um deles. 5 Sumário executivo O papel da educação Preparação para uma A educação é um elemento educação de sucesso crucial no mundo moderno, fornecendo habilidades essenciais para a vida adulta. Os pais esperam que estas habilidades sejam aprendidas em diferentes fases da educação com confiança (47%) e competência nas habilidades fundamentais de matemática, ciências e inglês (43%), os resultados mais importantes de um bom Ensino Fundamental. No Ensino Médio, os pais querem uma boa educação para desenvolver habilidades em disciplinas básicas (40%) e áreas principais, como resolução de problemas (35%), conhecimentos de informática (32%) e pensamento analítico (32%). A Universidade é considerada o trampolim para o sucesso. Mais de dois em cinco pais (43%) ao redor do mundo afirmam que a capacidade de competir no mercado de trabalho é uma das principais expectativas resultantes da boa formação universitária. No entanto, os pais estão unidos nas aspirações para com seus filhos. Quase nove em dez pais (89%) querem que seus filhos frequentem uma Universidade. Um pouco mais de três em cada cinco (62%) gostariam que seus filhos cursassem uma pósgraduação. Existem diferenças significativas no momento em que os pais de todo o mundo começam a planejar a educação de seus filhos. Em geral, pais de renda mais alta começam mais cedo. Mais da metade (59%) começa a planejar o Ensino Fundamental de seu filho com mais de três anos de antecedência, em comparação a 54% dos pais de baixa renda. No entanto, muitos pais acham difícil planejar a educação de seus filhos. Quase dois em cada cinco (38%) em todo o mundo dizem que consideram a tomada de decisões sobre a educação de seus filhos algo difícil. Mais de dois terços (51%) acreditam que deveriam ter começado a poupar ou planejar a educação de seus filhos mais cedo. Essa visão é muito forte na Malásia (84%) e na China (78%). Por outro lado, apenas 14% dos pais na França e 27% dos pais britânicos gostariam de ter começado a planejar e poupar mais cedo. dos pais acreditam que deveriam ter começado a poupar ou planejar a educação de seus filhos mais cedo 6 dos pais considerariam enviar seus filhos para o exterior tendo em vista uma melhor educação universitária O papel da educação Ao redor do mundo, mais de três quartos dos pais (58%) acreditam que pagar pela educação de um filho é o melhor investimento que podem fazer. Este pensamento é maior no Brasil (79%), China (77%), Indonésia (75%) e Turquia (75%), mas menos comum no Reino Unido (35%), França (36%) e Austrália (37%). Podendo optar entre as diferentes opções de suporte financeiro para seus filhos, os pais preferencialmente destinariam 42% de seus recursos para a educação, muito mais do que para qualquer outro item. As prioridades são, em ordem de importância, fundos de investimentos de longo prazo (11%) e depósito para casa própria (10%). A maioria dos pais não está disposta a pagar pela educação no Ensino Fundamental. Menos de um em cada cinco (18%) consideraria enviar seus filhos para uma escola particular de Ensino Fundamental, em comparação a um terço (33%) que consideraria o Ensino Médio privado para seus filhos. Dentre os pais que pagam pela educação de seus filhos, a maioria (91%) financia parcial ou totalmente sozinhos. A maior parte depende da sua própria renda (82%), enquanto poupança (42%), investimentos (19%) e planos de educação específicos (13%) são fontes menos comuns. No próprio país ou no exterior? Quase três quartos dos pais (74%) considerariam enviar seus filhos para o exterior para uma melhor educação universitária. Os pais da Indonésia gostam muito desta ideia – mais de nove em cada 10 (92%) considerariam – com proporção igualmente elevada na Malásia (88%), Turquia (87%), Hong Kong (86%) e México (86%). Para mais da metade dos pais ao redor do mundo, conhecimentos de línguas estrangeiras (59%) e experiência internacional (52%) são os principais benefícios de estudar no exterior. Os EUA são considerados o lugar que oferece a educação da mais alta qualidade no mundo, com 51% dos pais classificando o país entre os três primeiros. Na sequência aparecem Reino Unido (38%), Alemanha (27%), Austrália (25%) e Japão (25%). Os pais de Cingapura são os mais positivos em relação à qualidade de seu próprio sistema de ensino, com três quartos (75%) o considerando melhor que em qualquer outro lugar. Mais da metade dos pais indianos (55%) dizem o mesmo sobre o seu sistema de ensino. No entanto, apenas 6% dos pais brasileiros e 9% dos pais franceses acreditam que a qualidade do ensino é melhor em seu país que em outro lugar, com uma classificação comparativamente baixa entre os pais na Turquia (12%) e México (12%). 7 Parte 1 O papel da educação O que os pais querem que a educação forneça para seus filhos? Não há uma única resposta. O que os pais querem que seus filhos adquiram no Ensino Fundamental é diferente daquilo que esperam do Ensino Médio e universitário. As expectativas também variam ao redor do mundo. Apesar dessas diferenças, os pais concordam com os benefícios a longo prazo de uma boa educação. A educação é um facilitador importante em um mercado de trabalho competitivo e cada vez mais globalizado. Os pais acreditam que uma boa educação deve ajudar os filhos a se tornarem independentes e a construírem uma carreira de valor. Diferentes papéis do Ensino Fundamental e Ensino Médio No Ensino Fundamental, as habilidades 'soft' são vistas como prioridade. Para quase a metade dos pais (47%) , a confiança é o resultado mais importante de uma boa educação infantil, juntamente com a autodisciplina (43%) e a felicidade (37%). Habilidades acadêmicas também são prioridade no Ensino Fundamental, sendo que competências nas disciplinas básicas de matemática, ciências e inglês são importantes para 43% dos pais. A importância de criar autodisciplina é vista de forma diferente pelos pais em todo o mundo. Pais asiáticos focam especialmente na autodisciplina no Ensino Fundamental, com 69% dos pais da Indonésia, 64% dos pais da Malásia e 62% dos pais de Hong Kong afirmando que essa é uma prioridade. Em outros países, a autodisciplina é vista como uma parte menos importante de uma boa educação básica. Pouco mais de um quarto dos pais no Reino Unido e na Austrália (27%) acreditam que criar autodisciplina é importante no Ensino Fundamental. Isso também tem menos prioridade na França (30%) e EUA (32%). A importância da felicidade e da autodisciplina no Ensino Fundamental Felicidade Autodisciplina Média Indonésia Malásia Hong Kong Cingapura Taiwan Índia Brasil Turquia México China Canadá EUA França Austrália Reino Unido P: Qual dos itens abaixo é mais importante durante o Ensino Fundamental? (Base: todos os pais) 8 No Reino Unido, a felicidade é tão importante no Ensino Fundamental quanto competências em habilidades básicas, ambas mencionados por mais da metade dos pais (54%). Isto contrasta com a Malásia e com o Brasil, onde apenas um em cada cinco (20%) e um quarto dos pais (25%) respectivamente, acreditam que a felicidade é prioridade para o Ensino Fundamental. No Ensino Médio, os pais querem uma boa educação para desenvolver habilidades em disciplinas básicas (40%) e principais habilidades, como resolução de problemas (35%), conhecimentos de informática (32%) e pensamento analítico (32%). Em todos os países, os pais divergem em suas expectativas sobre o que o Ensino Médio deve oferecer. Em países com grande população chinesa, a habilidade de resolução de problemas é considerada particularmente importante na escola secundária, tendo sido mencionada por quase metade dos pais de Cingapura (48%) e Hong Kong (46%). Além disso, 46% dos pais em Hong Kong esperam que as escolas de Ensino Médio ensinem como pensar analiticamente. Esta também é uma prioridade para mais de dois em cada cinco pais na China (42%) e Taiwan (41%). Aprendizagem de línguas estrangeiras e independência Competências em línguas estrangeiras são prioridade no Ensino Médio para os pais de países que não falam o inglês. É a prioridade número um no México (42%) e Turquia (37%), e também está no topo da lista dos pais na França (45%), Hong Kong (40%) e Indonésia (42%). Essas habilidades são consideradas menos importante para os pais na Austrália (12%), Canadá (20%), EUA (23%) e Reino Unido (28%), onde o inglês, língua globalmente reconhecida para negócios e política, é a língua principal. É também menos importante para os pais da Índia (18%) e Cingapura (15%) – países com forte herança da língua inglesa. A expectativa dos alunos do Ensino Médio aprenderem a se tornar independentes na escola também aparece fortemente na Ásia. Na China, por exemplo, a independência é a segunda prioridade para o Ensino Médio, citada por mais de um terço (37%) dos entrevistados e em Taiwan é a terceira (37%). 9 Preparação para o trabalho na Universidade Na Universidade, a ênfase passa a ser a preparação para as futuras carreiras dos alunos. Mais de dois entre cinco pais (43%) afirmam que a capacidade de competir no mercado de trabalho é uma das principais expectativas resultantes da boa formação universitária. Da mesma forma, mais de um terço (37%) dos pais acredita que a formação universitária deve contribuir para o potencial de geração de renda na vida adulta, e uma proporção similar acredita que a Universidade deve proporcionar formação vocacional ou profissional (34%) e acesso a oportunidades na vida (34%). Para os pais do México (57%) e da Malásia (52%), a expectativa mais forte em relação a uma boa formação universitária é proporcionar às crianças a capacidade de competir no mercado de trabalho. Na Índia, o potencial de geração de renda é a maior prioridade dos pais, sendo que mais de dois em cada cinco (41%) esperam isso de uma boa formação universitária. Por outro lado, apenas um quarto dos pais franceses (24%) espera que a Universidade desenvolva o potencial de geração de renda. Dentre os pais franceses, um terço (33%) acredita que a Universidade deve oferecer treinamento vocacional e profissional, e um número comparável (31%) acha que a Universidade deve ensinar competências de língua estrangeira. Principais expectativas de uma boa formação universitária Capacidade de competir no mercado de trabalho Potencial de ganhos Treinamento vocacional e profissional Acesso a oportunidades na vida P: Qual dos itens abaixo você acredita que uma boa formação universitária precisa oferecer? (Base: todos os pais) A capacidade de competir no mercado de trabalho é uma expectativa considerável de uma boa formação universitária. Média México Malásia Canadá Indonésia Brasil China EUA Taiwan Austrália Hong Kong Cingapura Turquia Reino Unido França Índia P: Qual dos itens abaixo você acredita que uma boa formação universitária precisa oferecer? R: Capacidade de competir no mercado de trabalho. (Base: todos os pais) 10 dos pais querem que seus filhos frequentem a Universidade Expectativas elevadas Graduação ou pós-graduação? Embora os pais de todo o mundo tenham opiniões diferentes sobre o que uma boa educação deve oferecer em diferentes estágios, concordam em suas elevadas aspirações educacionais para seus filhos, sendo que cerca de nove em cada 10 pais (89%) querem que seus filhos frequentem a Universidade. Mais de três em cada cinco (62%) gostaria que seus filhos cursassem uma pós-graduação. A maioria dos pais também quer que seus filhos atinjam um nível de educação mais elevado do que eles próprios alcançaram; quase quatro em cada cinco (79%) pais que não foram para a Universidade querem que seus filhos o façam, enquanto quase metade (47%) quer que seus filhos avancem em estudos de pós-graduação. Os pais que alcançaram um nível superior de educação estão mais propensos a querer que seus filhos façam o mesmo. Mais de nove em cada dez pais (91%) que foram para a Universidade querem que seu filhos pelo menos tenham o nível da graduação. Os pais com renda familiar mais alta querem que seus filhos concluam uma pós-graduação (69%), em comparação aos pais com rendimento familiar mais baixo (59%). Pais com filhos no ensino privado estão mais propensos (68%) a querer que seus filhos tenham um nível de pós-graduação, em comparação aos pais com filhos no ensino público (58%). Em muitos países, há um forte desejo pela educação em nível de pós-graduação. Por exemplo, na Malásia, 91% dos pais querem que seus filhos obtenham um nível de pósgraduação, seguido pela Turquia (86%), Brasil (84%), Índia (83%) e China (74%). Em comparação, em Hong Kong (19%), Austrália (37%) e Reino Unido (38%) percebe-se um desejo menor em relação ao ensino de pós-graduação, talvez refletindo a visão desses pais de que não vale a pena o investimento de tempo ou dinheiro, ou que o ensino de graduação é suficiente. A maioria dos pais deseja que seus filhos obtenham um nível de pós-graduação Média Malásia Turquia Brasil Índia China México Cingapura Indonésia França EUA Taiwan Canadá Reino Unido Austrália Hong Kong P: Que nível de educação você deseja que o seu filho obtenha? R: Pós-graduação. (Base: todos os pais) 11 Parte 2 Preparação para uma educação de sucesso Há muitas escolhas importantes a serem feitas conforme os filhos trilham seus caminhos pela educação. Por exemplo, pode haver a escolha entre as diferentes escolas que uma criança pode frequentar, e se os pais estão preocupados com a qualidade da educação pública em seu país, eles terão de pesar os benefícios das escolas particulares em relação ao seu custo. No momento em que a Universidade se torna realidade, a escolha de instituições e cursos pode ser angustiante. Há também a opção de procurar no exterior para poder proporcionar aos filhos uma ampla gama de habilidades e experiências. Todas essas decisões requerem planejamento para ajudar a garantir que os pais façam as escolhas certas para a sua família e proporcionem as melhores oportunidades possíveis para seus filhos. Planejamento adiantado Em todo o mundo, pouco mais da metade dos pais começa a se planejar com três anos ou mais de antecedência para o Ensino Fundamental (55%), para o Ensino Médio (52%) e para a Universidade (55%). No entanto, uma proporção semelhante planeja com dois anos ou menos de antecedência (45%, 48% e 45%). A propensão dos pais para o planejamento varia de acordo com a renda familiar em todas as etapas da educação. Pais com renda mais alta começam a planejar a educação de seus filhos mais cedo; mais da metade (59%) começa a planejar o Ensino Fundamental de seus filhos com mais de três anos de antecedência, em comparação a 54% dos pais com renda mais baixa. Número médio de anos gastos no planejamento de cada etapa da educação Média Brasil México Indonésia EUA Canadá Malásia Índia Turquia Taiwan Cingapura Hong Kong França Reino Unido Austrália China Ensino Fundamental Ensino Médio Universidade P: Quando você começou a planejar cada etapa da educação do seu filho? (Base: todos os pais) 12 Da mesma forma, 56% dos pais com renda mais alta começam a planejar com mais de três anos de antecedência para o Ensino Médio, em comparação a 51% dos pais com renda mais baixa. Em relação à Universidade, em particular, uma maior proporção de pais com renda mais alta (60%) começa a planejar com pelo menos três anos de antecedência, em comparação a 54% dos pais com renda mais baixa. O planejamento de longo prazo da educação dos filhos é mais comum nas economias de rápido crescimento da Ásia e da América Latina. Quase três em cada quatro pais brasileiros começam a planejar cada etapa da educação de seus filhos com três ou mais anos de antecedência – 73% dos pais para o Ensino Fundamental, 69% para o médio e 73% para a Universidade. Os pais na Indonésia são similarmente voltados para o futuro – quase sete em cada 10 (69%) começam a planejar com três anos ou mais de antecedência para o Ensino Fundamental, 66% para o Ensino Médio e 73% para a Universidade. Na Índia, dois terços (66%) dos pais começam a planejar com mais de três anos de antecedência para o Ensino Fundamental e 61% para o nível médio e universitário. Na Malásia, 63% planejam com mais de três anos de antecedência para o Ensino Fundamental, 59% para o médio e 62% para a Universidade. Os pais de Cingapura estão menos preocupados com o planejamento do que alguns de seus companheiros da Ásia. Menos da metade dos pais de Cingapura começam a planejar com três anos ou mais de antecedência para cada fase (45% fundamental, 43% médio e 46% superior). Isso reflete a percepção positiva entre os pais de Cingapura da qualidade do seu sistema de ensino público, o que significa menos pressão para fazer planos com antecedência. Os pais australianos adotam uma abordagem semelhante em relação ao planejamento. Pouco mais de um terço (37%) dos pais australianos começa a planejar com três anos ou mais de antecedência para o Ensino Fundamental, chegando a 42% para o Ensino Médio, e apenas 36% para a Universidade. Os pais franceses são os menos propensos a planejar com antecedência para nível médio e universitário, apenas 33% começam a planejar com mais de três anos de antecedência para cada etapa. Eles também estão entre os menos propensos (47%) a planejar com mais de três anos de antecedência para o Ensino Fundamental. 13 Decisões difíceis Pensar a respeito e planejar a educação dos filhos pode ser estressante; 38% dos pais acham difícil tomar decisões sobre a educação de seus filhos. Além disso, mais de dois terços (51%) acreditam que deveriam ter começado a poupar ou planejar a educação de seus filhos mais cedo. Os pais levam a educação de seus filhos a sério, e em partes da Ásia, isso pode ser uma fonte de especial ansiedade. Em Taiwan, 69% dos pais afirmam considerar a tomada de decisões sobre a educação de seus filhos algo difícil, sentimento este compartilhado por pais em Hong Kong (60%), Malásia (47%), Índia (46%) e China (44%). Em outros lugares, os pais são menos ansiosos. Na França, 17% dos pais consideram tomar decisões sobre a educação de seus filhos algo difícil. Pais brasileiros (23%) e mexicanos (24%) também consideram as escolhas sobre a educação de seus filhos menos difíceis. Os pais consideram tomar decisões sobre a educação de seus filhos algo difícil. P: Até que ponto você concorda ou discorda da afirmação a seguir? Considero difícil tomar decisões sobre a educação do meu filho. R: Concordar plenamente ou apenas concordar. (Base: Todos os pais.) dos pais consideram tomar decisões sobre a educação de seus filhos algo difícil. 14 Começar mais cedo Muitos pais, principalmente na Ásia, acreditam que deveriam ter começado a poupar ou planejar a educação de seus filhos mais cedo. Os pais na Malásia (84%), China (78%) e Indonésia (66%) estão muito preocupados com isso. Fora da Ásia, mais de dois terços (67%) dos pais brasileiros gostariam de ter começado a planejar e poupar mais cedo. Por outro lado, os pais do Reino Unido e da França estão, em geral, menos preocupados. Apenas 14% dos pais na França e 27% dos pais britânicos gostariam de ter começado a planejar e poupar mais cedo para a educação de seus filhos. A maioria dos pais acredita que deveriam ter começado a poupar ou planejar a educação de seus filhos mais cedo Concordam Discordam Malásia China França Média Brasil Indonésia Índia Turquia Reino Unido Austrália Concordam Discordam Canadá Hong Kong Cingapura Taiwan México EUA P: Até que ponto você concorda ou discorda da afirmação a seguir? Deveria ter começado a planejar a educação do meu filho mais cedo. (Base: todos os pais) 15 Parte 3 Pagar ou não pagar? Em todo o mundo, mais de dois terços dos pais (67%) dizem que entendem por que as pessoas pagariam pela educação de seus filhos. Isso varia em cada país. Quatro em cada cinco pais na China (80%) entendem por que as pessoas pagariam pela educação, assim como mais de três quartos dos pais no Brasil (77%), Indonésia (77%) e EUA (75%). Na França, no entanto, poucos pais (50%) dizem que entendem por que as pessoas pagariam pela educação de seus filhos. O melhor investimento? Mais de três quartos dos pais (58%) acreditam que pagar pela educação de um filho é o melhor investimento que podem fazer. Este ponto de vista é mais forte no Brasil (79%), China (77%), Indonésia (75%) e Turquia (75%). Por outro lado, cerca de um terço dos pais do Reino Unido (35%), França (36%) e Austrália (37%) dizem que pagar pela educação é o melhor investimento que se pode fazer para um filho. Este pensamento também se confirma pela experiência. Mais de dois terços dos pais que já têm filhos no ensino privado (69%) acreditam que pagar pela educação de uma criança é o melhor investimento que se pode fazer, em comparação a pouco mais da metade dos pais com filhos no ensino público (51%). Muitos pais acreditam que pagar pela educação de um filho é o melhor investimento que podem fazer. P: Até que ponto você concorda ou discorda da afirmação a seguir? Pagar pela educação de um filho é o melhor investimento que você pode fazer. R: Concordar plenamente ou apenas concordar. (Base: Todos os pais.) Escolas públicas X privadas Em todo o mundo, as opiniões se dividem em relação às escolas privadas serem melhores que as públicas. Dois em cada cinco entrevistados (40%) acreditam que as escolas públicas proporcionam uma educação tão boa quanto as escolas particulares, mas pouco menos de um terço (32%) discorda deste ponto. Em todo o país, existem diferentes pontos de vista. Os pais do Brasil são os mais pessimistas sobre o sistema público de ensino, com dois terços (66%) discordando que as escolas públicas proporcionam uma educação tão boa quanto as escolas privadas. Em contrapartida, os pais da Austrália e Cingapura são os mais positivos. Pouco mais da metade (52% e 51%, respectivamente) acredita que as escolas públicas proporcionam uma educação tão boa quanto as escolas particulares. Apesar das opiniões sobre as escolas particulares diferirem em todo o mundo, muitos pais reconhecem os benefícios que uma educação privada pode oferecer em comparação às escolas públicas. Quase metade (45%) diz que as instalações e equipamentos são melhores nas escolas particulares, e mais de um terço (34%) considera turmas menores uma vantagem. Mais de um quarto dos pais também acha que as escolas particulares têm melhores professores que as escolas públicas, e que alcançam melhores resultados (27% cada). Muitos pais acreditam que o ensino privado também tem suas desvantagens em relação ao ensino público. A maior preocupação, com destaque para 38% dos pais ao redor do mundo, é que as escolas privadas são muito elitistas. Mais de um terço dos pais (34%) sente que há uma pressão nociva pelo sucesso em escolas particulares, e mais de um quarto (29%) acredita que elas não valem o investimento. 16 Quando pagar? Apenas 18% dos pais ao redor do mundo considerariam pagar pelo Ensino Fundamental de seus filhos. Para o Ensino Médio, esse montante sobe para 33%. O suporte do ensino privado é mais forte nos países em desenvolvimento e na Ásia, onde as aspirações são fortes e a crença na educação como um meio de mobilidade social está profundamente enraizada. Mais de dois em cada cinco pais na Indonésia (41%) considerariam o Ensino Fundamental privado, assim como um quarto dos pais no Brasil (25%), Índia (24%), México (23%) e Cingapura (23%). No Ensino Médio, cerca de metade dos pais na Indonésia (55%), Índia (48%) e China (45%) considerariam o ensino privado para seus filhos. Os pais no Reino Unido são os menos propensos ao Ensino Fundamental e médio pagos – apenas 6% dos pais britânicos considerariam o Ensino Fundamental privado e 17% o Ensino Médio privado. Outros países onde os pais são menos propensos a considerar pagar pelo Ensino Fundamental ou médio são Taiwan (7% fundamental, 22% médio) e França (8% fundamental, 22% médio). dos pais ao redor do mundo considerariam pagar pelo Ensino Médio de seus filhos 17 Um bom investimento? Dado o grau de interesse pelo ensino privado, o financiamento da educação dos filhos cresce na mente dos pais ao redor do mundo. Tendo diferentes opções para sustentar seus filhos financeiramente, os pais dizem que preferencialmente destinariam 42% de seus recursos para a educação. As prioridades são, em ordem de importância, fundos de investimentos de longo prazo (11%) e depósito para casa própria (10%). Os pais do Canadá destinariam mais recursos para a educação de seus filhos (54%), estando os pais de Cingapura (53%) e México (50%) logo atrás. Em contraste, os pais do Reino Unido (24%), Índia (33%) e Indonésia (35%) são os que destinariam menos recursos para a educação. No Reino Unido, os pais estão mais propensos a destinar recursos para um depósito para casa própria (20%) em comparação aos outros países (10% em média), enquanto na França os pais estão mais propensos a pagar pelo primeiro carro do filho (13%) que em outros lugares (6% em média). Os pais em economias emergentes estão mais propensos a dar apoio financeiro aos seus filhos para iniciar um negócio; por exemplo, os pais da Turquia destinariam 15% de seus recursos, da Indonésia 12% e do México, 12%, em comparação com 9%, em média, em todos os outros países. Como os pais deveriam destinar recursos para sustentar seus filhos financeiramente Fundo de investimentos de longo prazo Depósito para casa própria Começar um negócio Casamento Educação O primeiro carro Viagem para o exterior Plano de aposentadoria Nenhuma das opções acima Os pais franceses são os mais propensos a destinar recursos para o primeiro carro (13%). Os pais britânicos são os mais propensos a destinar recursos para o depósito da casa própria (20%). Os pais são mais propensos a oferecer auxílio financeiro para começar um negócio na Indonésia (12%), México (12%) e Turquia (15%). P: Há uma lista abaixo demonstrando as maneiras como as pessoas ajudam seus filhos financeiramente. Pensando no seu filho, indique para onde você preferencialmente destinaria o seu dinheiro. (Base: todos os pais) 18 Como pagar? Em relação aos pais que consideram pagar pela educação de seus filhos, a maioria (86%) espera que este financiamento saia de seu próprio bolso, embora mais de um terço (38%) conta com o auxílio de uma bolsa de estudos. A maioria desses pais acredita que os recursos sairão de suas economias ou renda atual (64%), investimentos (33%) ou de plano específico de educação (25%). Na realidade, os pais contam com sua renda própria mais do que seria de se esperar e menos de outras fontes. A maioria dos pais que está atualmente financiando a educação privada de seus filhos usa sua renda própria (82%), e uma proporção menor usa poupança (42%), investimentos (19%) e planos de educação específicos (13%). Uma proporção relativamente grande de pais com filhos em escolas particulares em Taiwan (28%), EUA (25%), Reino Unido (19%) e Canadá (18%) fazem com que estes contribuam com o financiamento da sua própria educação, por exemplo, através de um emprego de meio período. Isso está em contraste com a Índia, França, Turquia, Malásia, Indonésia e China, onde menos de 5% fazem com que os filhos trabalhem para ajudar a financiar sua educação. 19 Parte 4 No próprio país ou fora? Interesse na educação no exterior Benefícios de estudar em outro país Embora haja pouco interesse por parte dos pais ao redor do mundo em enviar um filho para o exterior para receber um melhor Ensino Fundamental (11%), os pais estão bem mais propensos a considerar a ideia no Ensino Médio (30%). Os pais estão ainda mais entusiasmados com a ideia de enviar seus filhos para o exterior para um melhor ensino universitário – quase três quartos (74%) consideram isso. Os pais da Indonésia gostam muito da ideia dos filhos terem uma melhor educação no exterior. Mais de nove em cada 10 (92%) considerariam isso, com proporção igualmente elevada na Malásia (88%), Turquia (87%), Hong Kong (86%) e México (86%). Outros países estão menos propensos a considerar enviar seus filhos para o exterior tendo em vista uma melhor educação universitária. Cerca de metade dos pais do Canadá (51%) consideraria enviar seus filhos para cursar uma Universidade no exterior, semelhante aos pais do Reino Unido (50%) e Austrália (41%). Os pais têm ideias claras sobre os benefícios a serem obtidos pelos filhos que estudam no exterior. Para mais da metade, conhecimentos de línguas estrangeiras (59%) e experiência internacional (52%) são os principais benefícios, enquanto uma proporção similar (48%) considera o ganho de maior independência como um grande benefício. Em contrapartida, apenas cerca de um terço (33%) dos pais brasileiros, 27% dos pais indianos e menos de um quarto dos franceses (21%) e turcos (20%) pensam na independência como um benefício de estudar no exterior. Competências em línguas estrangeiras são vistas como o principal benefício de uma educação no exterior pelos pais dos países que não falam o inglês como Turquia (82%), Hong Kong (77%), Brasil (76%) e Taiwan (75%). Mesmo no Reino Unido e nos EUA, conhecimentos de línguas estrangeiras são considerados um benefício do estudo no exterior, aparecendo em mais da metade dos pais de ambos os países (58% do Reino Unido, 56% dos EUA), talvez refletindo uma consciência de que outras economias e culturas estão crescendo rapidamente – por exemplo, a China sendo a segunda maior economia do mundo, ou o grande número de falantes de espanhol nos EUA. Os pais indianos dão muito menos importância na competências em línguas estrangeiras, talvez porque há uma forte tradição do idioma inglês – menos de um terço (31%) vê isso como um dos principais benefícios de estudar no exterior, em comparação a 62% que querem que seus filhos ganhem experiência de trabalho internacional. A independência é um dos principais benefícios da educação no exterior na Ásia, destacada por mais de dois terços dos pais em Hong Kong e Cingapura (69%), e mais da metade dos pais na Malásia (58%), Taiwan (58%), China (57%) e Indonésia (55%). A maioria dos pais consideraria enviar seus filhos para o exterior tendo em vista uma melhor educação universitária P: Você consideraria enviar o seu filho para o exterior (sozinho) para receber uma melhor educação universitária? R: Certamente ou provavelmente. (Base: todos os pais) 20 Países mais bem considerados Países vistos como aqueles que, em geral, oferecem a educação de mais alta qualidade Apesar do rápido crescimento da China e da Índia nos últimos anos, os pais ainda têm uma alta consideração pelo sistema de educação ocidental. Metade dos pais ao redor do mundo (51%) colocam os EUA entre os três países que oferecem a melhor qualidade de educação, com mais de um terço dos pais (38%) avaliando o Reino Unido da mesma forma, e mais de um quarto (27%) colocando a Alemanha entre os três primeiros. Alemanha Brasil Japão México Alemanha Malásia Austrália China Canadá EUA Malásia Reino Unido China EUA Hong Kong Austrália Reino Unido Reino Unido Austrália EUA Alemanha Turquia EUA Japão EUA Reino Unido Alemanha Reino Unido EUA Taiwan Alemanha EUA França Reino Unido Austrália Alemanha Indonésia Índia Reino Unido Cingapura UK Cingapura Canadá Alemanha Japão EUA Austrália Reino Unido P: Que países você diria que oferecem a educação de mais alta qualidade? Os três países mais bem classificados. (Base: todos os pais) 21 Localização, localização Há diferenças regionais no que se refere à classificação dos sistemas educacionais dos diferentes países, e a geografia tem um papel especial a desempenhar. Por exemplo, alguns pais asiáticos avaliam o sistema de ensino australiano muito positivamente, sem dúvida, em parte devido à sua localização relativamente perto. Mais da metade dos pais em Hong Kong (56%) colocam a Austrália entre os três países que fornecem a mais alta qualidade de ensino, opinião compartilhada por muitos pais em Cingapura, Índia e Malásia (50%, 47% e 40% respectivamente). Há uma preferência semelhante em outras partes do mundo de classificar positivamente países vizinhos, com cerca de dois terços dos pais no México (66%) e Brasil (62%), citando os EUA entre os três principais países com a melhor qualidade de ensino. Os pais dos EUA e China a avaliam positivamente os sistemas educacionais uns dos outros. Ambos os países colocam o outro entre os três primeiros em relação à qualidade do ensino que oferecem. Mais de sete em cada dez pais chineses (73%) colocam os EUA entre os três primeiros, com 39% dos pais nos EUA pensando o mesmo sobre a educação chinesa. dos pais colocam os EUA entre os três principais países com a oferta de educação da mais alta qualidade 22 Orgulho da educação do país de origem Quando se trata do ensino ministrado no próprio país dos pais, os naturais de Cingapura são os mais positivos. Três quartos (75%) acreditam que a qualidade da educação em seu país é melhor do que em qualquer outro lugar. Mais da metade dos pais indianos (55%) acreditam que a Índia tem um sistema de educação de melhor qualidade do que o melhor disponível no exterior. No entanto, seu orgulho local não é compartilhado pelos pais em outros países; poucos pais em todo o mundo colocam a Índia (5%) e Cingapura (10%) entre os três países que fornecem a educação de mais alta qualidade. Os pais no Brasil e na França são menos positivos sobre seus próprios sistemas de ensino. Apenas 6% dos pais brasileiros e 9% dos pais franceses acreditam que a qualidade do ensino é melhor em casa do que em outro lugar, com uma classificação relativamente baixa entre os pais na Turquia (12%) e México (12%). Como os pais classificam o seu próprio país quanto à qualidade da educação comparada à melhor educação oferecida em outro lugar Pior Melhor Média Cingapura Índia Malásia Canadá Austrália Reino Unido EUA China Indonésia Hong Kong Taiwan Turquia México França Brasil P: Como você classificaria o seu próprio país quanto à qualidade da educação comparada à melhor educação oferecida em outros países? (Base: todos os pais) 23 Parte 5 Etapas práticas de planejamento da educação dos filhos Com base nos resultados da pesquisa, aqui estão algumas informações importantes e ações práticas para os pais considerarem ao panejar a educação de seus filhos. Comece a poupar cedo 89% dos pais querem que seus filhos frequentem a Universidade. Porém, mais da metade dos pais (51%) gostaria de ter começado a poupar para a educação de seus filhos mais cedo. Nunca é cedo demais para começar a planejar para o futuro. Saiba o que está disponível 38% dos pais consideram tomar decisões sobre a educação de seus filhos algo difícil. Os pais devem ter informação suficiente para fazer escolhas adequadas e os recursos para ajudar no caminho que querem que seus filhos sigam. Avalie as opções 37% dos pais considerariam o ensino privado. Quase metade (45%) diz que as instalações e equipamentos são melhores nas escolas particulares, e mais de um terço (34%) consideram turmas menores uma vantagem. Por outro lado, 38% veem as escolas privadas como muito elitistas. É uma boa ideia pensar adiante e pesquisar todas as opções para você e sua família. Entenda os benefícios da Universidade 43% dos pais afirmam que a capacidade de competir no mercado de trabalho é uma das principais expectativas resultantes da boa formação universitária. Em um ambiente de trabalho cada vez mais competitivo, isso pode ser um facilitador. Considerar o custo total e como ele será financiado. Considere oportunidades no exterior 74% dos pais considerariam enviar seus filhos para o exterior tendo em vista uma melhor educação universitária. Os pais consideram mais positivamente o sistema de educação ocidental; 51% classificam os EUA entre os três países que fornecem a mais alta qualidade de ensino. Embora existam muitos benefícios de estudar em uma Universidade no exterior, lembre-se de planejar custos adicionais, tais como viagens e taxas de câmbio. 24 25 A pesquisa O Valor da Educação é uma nova pesquisa de consumo global que explora as atitudes e comportamentos dos pais em relação à educação dos filhos. Este relatório, Trampolim para o Sucesso, representa as opiniões de 4.592 pais em 15 países em todo o mundo: • • • Austrália Brasil Canadá • • China França • Hong Kong • • Índia Indonésia • Malásia • México • • Cingapura Taiwan • Turquia • Reino Unido • Estados Unidos A pesquisa foi realizada online entre dezembro de 2013 e janeiro de 2014, com pais que têm pelo menos um filho com menos de 23 anos de idade atualmente na escola (ou prestes a entrar) e são exclusiva ou parcialmente responsáveis pelas tomadas de decisões sobre a educação deste filho. Salvo disposição em contrário, os valores são calculados em todos os 15 países. Os números são arredondados para o número inteiro mais próximo. Esta pesquisa independente foi encomenda pelo HSBC e realizada pela Ipsos. 26 Definições Aqui estão as nossas definições de algumas das palavras e frases usadas neste relatório: Escola pública. Também conhecida como escola estadual ou financiada pelo governo. São escolas de Ensino Fundamental ou médio, financiadas total ou parcialmente pela tributação, onde as vagas são oferecidas para a maioria/todas as crianças sem custo adicional. Escola particular. Também conhecida como escola particular ou não estatal. São escolas de Ensino Fundamental ou médio, financiadas total ou parcialmente pela cobrança de mensalidades, onde as vagas são oferecidas através de um sistema de seleção. Ensino Fundamental. Também conhecido como primeiro grau. Renda familiar mensal Mais alta (acima de) Mais baixa (abaixo de) Brasil BRL 5.000 2.500 China RMB 15.000 8.000 Hong Kong HKD 50.000 25.000 Indonésia IDR 10.000.000 3.000.000 Malásia MYR 5.000 2.000 México MXN 20.000 9.000 Taiwan NTD 80.000 50.000 Renda familiar anual Mais alta (acima de) Mais baixa (abaixo de) Austrália AUD 110.000 65.000 Canadá CAD 110.000 65.000 França EUR 48.000 30.000 Índia INR 425.000 250.000 Cingapura SGD 100.000 50.000 Turquia TKL 10.000 4.000 Reino Unido EUA GBP 50.000 110,00 35.000 65.000 USD Ensino Médio. Também conhecido como segundo grau. Universidade. Também conhecida como Ensino Superior ou Faculdade. HSBC Holdings plc, controladora do HSBC Group, está sediada em Londres. O Grupo atende a clientes no mundo todo em cerca de 6.300 escritórios em 75 países e territórios na Europa, Hong Kong, restante da Ásia-Pacífico, América do Norte e Latina, Oriente Médio e Norte da África. Com ativos de 2.671 bilhões de dólares em 31 de dezembro de 2013, o Grupo HSBC é uma das maiores organizações de serviços bancários e financeiros do mundo. 27 © HSBC Holdings plc 2014 Todos os direito reservados. Trechos deste relatório podem ser utilizado ou citados, desde que sejam acompanhados da seguinte declaração: “Reproduzido com permissão de "O Valor da Educação", publicado em 2014 por HSBC Holdings plc.” HSBC é marca registrada da HSBC Holdings plc e todos os seus direitos pertencem à HSBC Holdings plc. Além do caso acima mencionado, não é permitido usar ou reproduzir a marca, logotipo ou nome HSBC. Publicado pela HSBC Holdings plc, London www.hsbc.com > Retail Banking and Wealth Management HSBC Holdings plc 8 Canada Square, London E14 5 HQ