UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO ESCOLA DE ENGENHARIA DE SÃO CARLOS Núcleo de Engenharia Térmica e Fluidos Mecânica dos Fluidos (SEM5749) – Prof. Oscar M. H. Rodriguez MECÂNICA DOS FLUIDOS ((SEM 5749)) Informação para contato Prof. Dr. Oscar M. Hernandez Rodriguez Núcleo de Engenharia Térmica e Fluidos - NETeF D Departamento t t de d Engenharia E h i Mecânica M â i - SEM Tel. 16-33738026, Fax: 16-33739402 Email: [email protected] http://www.netef.blogspot.com (link: Prof. Oscar) Bibliografia 1. WHITE,F. Viscous Fluid Flow., McGraw-Hill, 2a ed., 1991. 2. SCHILICHTING, H. Boundary Layer Theory. MsGraw Hill, 7 ed., 7a d 1979 1979. 3. BATCHELOR, G.K., Introduction to Fluid Dynamics. Cambridge University Press, 1974. 4. FOX, R.W.; McDONALD, A.T. Introdução à Mecânica dos Fluidos. LTC Editora Guanabara Dois S.A., Rio de Janeiro, 5a Edição 1998 Edição, 1998. 5. POTTER, M.C.; WIGGERT, D.C. Mecânica dos Fluidos. Thomson Learning Ltda, Brasil, Tradução da 3ª edição norteamericana, 2002. 6. BIRD, R.B.; STEWART, W.E.; LIGHTFOOT, E.N. Transport Phenomena Phenomena. John Wiley & Sons Sons, Japan Japan, 1a Edição, Edição 1960. Critério de Avaliação {[( P1 + P2 ) 2] ⋅ 0,6 + [( L1 + L2 + ... + LN ) / N ] ⋅ 0,4} ≥ 5,0 = MF (P – prova, L – lista). UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO ESCOLA DE ENGENHARIA DE SÃO CARLOS Núcleo de Engenharia Térmica e Fluidos Mecânica dos Fluidos (SEM5749) – Prof. Oscar M. H. Rodriguez Escopo da Mecânica dos Fluidos A mecânica dos fluidos é observada em muitas áreas da engenharia: • biomecânica: sangue, fluido cerebral, etc. • meteorologia e eng. oceanográfica: movimentos do ar, correntes marítimas, etc. • eng. química: projeto de equipamentos de processos químicos, modelagem de leitos fluidizados, etc. •Eng. de alimentos: filtração, trocadores de calor, etc. • eng. aeronáutica: sustentação aerodinâmica, resistência, motor a jato, etc. • eng. mecânica: bombas, turbinas, motores de combustão interna, compressores, ar condicionado, usinas de energia, etc. • eng. civil: transporte de sedimentos, erosão, poluição do ar e água, tubulações, represas, etc. • eng. petróleo: produção e transporte de petróleo e gás natural, etc. •eng. mecatrônica: medição, controle e otimização de linhas de transporte multifásicas na industria química, de alimentos e de petróleo; detecção automática de falhas e vazamentos em linhas de distribuição de água, vapor, petróleo, etc. UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO ESCOLA DE ENGENHARIA DE SÃO CARLOS Núcleo de Engenharia Térmica e Fluidos Mecânica dos Fluidos (SEM5749) – Prof. Oscar M. H. Rodriguez Um p pouco de História A Mecânica dos Fluidos pode ser considerada como uma ciência da mecânica clássica, assim como uma ciência da engenharia. • 1687, Sir Isaac Newton devotou um livro inteiro, em sua renomada obra Principia Mathematica, à mecânica dos fluidos; ele desenvolveu um modelo para o coeficiente de sustentação em aerofólios. • 1777, D'Alembert (cientista francês) fez uma série de experimentos com navios em canais e provou que o modelo de Newton estava errado. g suíço) ç ) mostrou teoricamente • 1781, Euler ((engenheiro que a sustentação deveria ser proporcional a senα, e não a sin2α, como atestava Newton. • 1820 -1872, Rankine, Froude, de Laval, Pelton q de p potência, bombas, trabalharam em maquinário moinhos de vento. •1827, Navier apresenta uma primeira dedução da equação da quantidade de movimento para fluido Newtoniano. •1843, Stokes apresenta sua dedução da equação da quantidade de movimento para fluido Newtoniano, finalizando o período de dedução da celebre Equação de Navier-Stokes. • 1890 -1906, Lilienthal e Langley trabalharam no desenvolvimento de aerofólios, planadores e asas UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO ESCOLA DE ENGENHARIA DE SÃO CARLOS Núcleo de Engenharia Térmica e Fluidos Mecânica dos Fluidos (SEM5749) – Prof. Oscar M. H. Rodriguez Definição de Fluido - Os estados físicos da matéria - A hipótese do contínuo -Propriedades P i d d fí físicas i •Conceituação qualitativa da matéria -Sólidos Sólid -Líquidos⎫ fluidos ⎬ -Gases ⎭ • Fluido é uma substância que se deforma continuamente sob a aplicação de uma tensão cisalhante (tangencial) - Sólidos ⇒ deforma até limite elástico do material - Fluidos Fl id ⇒ deforma d f enquanto a força f seja j aplicada li d • Teoria cinética - Sólidos ⇒ oscilam em torno de posições i õ fi fixas - Fluidos ⇒ trocam de posição Sólido Líquido Gás UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO ESCOLA DE ENGENHARIA DE SÃO CARLOS Núcleo de Engenharia Térmica e Fluidos Mecânica dos Fluidos (SEM5749) – Prof. Oscar M. H. Rodriguez Grandezas (ou quantidades) Físicas, Dimensões e Unidades •Grandezas são as quantidades físicas que requerem descrições quantitativas, tais como: comprimento (L) ou massa específica (ρ). • A grandeza física, porém, não necessariamente representa a dimensão fundamental!!!!! •Há nove grandezas que são que são consideradas dimensões fundamentais (básicas) (Tab. 1.1); as dimensões de todas as outras grandezas (derivadas) podem ser expressas em termos das dimensões fundamentais •Unidades são nomes arbitrários (e magnitudes) consignados às dimensões de uma grandeza e adotadas como padrões F = ma , [F] = [m][a] v F = ML / T2 UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO ESCOLA DE ENGENHARIA DE SÃO CARLOS Núcleo de Engenharia Térmica e Fluidos Mecânica dos Fluidos (SEM5749) – Prof. Oscar M. H. Rodriguez Dimensões (cont.) UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO ESCOLA DE ENGENHARIA DE SÃO CARLOS Núcleo de Engenharia Térmica e Fluidos Mecânica dos Fluidos (SEM5749) – Prof. Oscar M. H. Rodriguez Hi ót Hipótese d do C Contínuo tí moléc. do gás nº de moléc. volume volumes cada vez menores Verificação da hipótese do contínuo Considerando um gás qualquer submetido às CNTP, teremos: 1 mol de gás ⇒ 22,4 litros 1 mol de gás ⇒ 6,02 6 02 x 1023 moléculas de gás Tomando um volume pequeno ⇒ dV = 10-9 mm3, podemos calcular o número de moléculas contidas nesta porção: 22,4 l → 6,02 x 1023 moléculas 22 4 l = 22 22,4 22,4 4 dm3 = 22 22,4 4 x 106 mm3 −9 10 7 , ×1023 × = 269 , × 10 nº de moléc = 602 224 , ×106 UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO ESCOLA DE ENGENHARIA DE SÃO CARLOS Núcleo de Engenharia Térmica e Fluidos Mecânica dos Fluidos (SEM5749) – Prof. Oscar M. H. Rodriguez Propriedades p dos Fluidos - Massa Específica ou Densidade Absoluta m ρ = V ρ → massa específica m → massa do fluido V → volume correspondente p - Unidades usuais: Sistema SI Sistema CGS Sistem MKfS Sistema FLUIDO kg/m3 g/cm3 k f.m kg m-44.ss2 ρ (kg/m3) Água destilada a 4º C 1000 Água do mar a 15º C 1022 a 1030 AR à pressão atm. e 0º C 1,29 AR à pressão atm. e 15,6º C 1,22 Mercúrio Tetracloreto de carbono Petróleo 13590 a 13650 1590 a 1594 880 UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO ESCOLA DE ENGENHARIA DE SÃO CARLOS Núcleo de Engenharia Térmica e Fluidos Mecânica dos Fluidos (SEM5749) – Prof. Oscar M. H. Rodriguez Propr. (cont) • Densidade relativa ou densidade ( δ ) ρ δ= ρo ρ = massa específica do fluido; ρo = massa específica adotada como referência. • Peso específico (γ) W γ = V W = peso do fluido V = volume correspondente Sistema S.I. Sistema CGS Sistema MKfS N/m3 dina/cm3 Kgf/m3 W m. g γ = = = ρ. g V V • Volume específico V 1 Vs = = W γ Sistema S.I. Sistema CGS Sistema MKfS m3/N cm3/dina m3/Kgf UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO ESCOLA DE ENGENHARIA DE SÃO CARLOS Núcleo de Engenharia Térmica e Fluidos Mecânica dos Fluidos (SEM5749) – Prof. Oscar M. H. Rodriguez Exemplo Sabendo-se que, nas C.N.P.T., o volume de 1 mol de gás ideal ocupa 22 22,4 4 litros litros, calcular a massa específica do metano (CH4) nestas condições. Adotar o sistema SI. O peso molecular do metano é: CH4: 12,0 x 1 + 1,0 x 4 = 16 • Donde a massa m = 16 g/mol = 0.016 kg/mol Nas CNTP, o volume ocupado por uma molécula-grama (mol) da substância é contante e igual a 22 4 litros = 0.0224 22,4 0 0224 m3/mol • Donde V = 0.0224 m3/mol Da definição: ρ= m V 0,016 kg/mol k / l 3 ρ= = 0 , 714 kg/m 0,0224 m 3 /mol UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO ESCOLA DE ENGENHARIA DE SÃO CARLOS Núcleo de Engenharia Térmica e Fluidos Mecânica dos Fluidos (SEM5749) – Prof. Oscar M. H. Rodriguez Força de Superfície e Força de Campo ΔN ΔF ΔA g Porção de fluido ΔT w •Tensão de Cisalhamento ΔT dT τ = lim = ΔA→ 0 ΔΑ dA •Tensão normal ou pressão ΔN dN σ = lim = ΔA→ 0 ΔΑ dA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO ESCOLA DE ENGENHARIA DE SÃO CARLOS Núcleo de Engenharia Térmica e Fluidos Mecânica dos Fluidos (SEM5749) – Prof. Oscar M. H. Rodriguez Pressão Absoluta e Pressão Manométrica O manômetro mede este valor (a partir da patm) Pressão atmosférica O barômetro mede este t valor l Zero absoluto Manômetros e vacuômetros medem pressões manométricas (patm = 0) O vacuômetro mede este valor (a partir da patm) Se você desejar conhecer a pressão absoluta em dado local, local deverá somar a pressão manométrica, manométrica medida, por exemplo, através de um manômetro, com a pressão atmosférica, medida através de um barômetro. Na Engenharia nos interessa principalmente a pressão manométrica! UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO ESCOLA DE ENGENHARIA DE SÃO CARLOS Núcleo de Engenharia Térmica e Fluidos Mecânica dos Fluidos (SEM5749) – Prof. Oscar M. H. Rodriguez Viscosidade A tensão cisalhante τ yx aplicada ao elemento de fluido é dada por: δFx dFx = → 0 δA dAy y τ yx = Lim δAy Taxa de deformação δα dα = δt →0 δt dt = Lim Problema: como expressar a taxa de deformação em termos facilmente mensuráveis? δl = δuδt ou δl = δyδα δ (para ângulos pequenos) Igualando as expressões acima e aplicando o limite em ambos os lados, tem-se: dα du = dt dy Assim, o elemento de fluido da fig. Acima, quando sujeito à tensão cisalhante,τ yx , experimenta uma taxa de deformação dada por du/dy. UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO ESCOLA DE ENGENHARIA DE SÃO CARLOS Núcleo de Engenharia Térmica e Fluidos Mecânica dos Fluidos (SEM5749) – Prof. Oscar M. H. Rodriguez Fluidos Newtonianos Fluidos nos quais a tensão cisalhante é diretamente proporcional à taxa de deformação são chamados fluidos Newtonianos. Assim: τ yx du ∝ dy A cte. de proporcionalidade é a viscosidade dinâmica, μ. L i de Lei d Newton N t da d viscosidade: i id d τ yyx du =μ dy (escoamento unidimensional)) • A glicerina exibe uma resistência muito maior à deformação por cisalhamento do que a água; diz-se, então, que a glicerina é muito mais viscosa do que a água • A viscosidade pode ser imaginada como sendo a “aderência” interna de um fluido; é uma das propriedades que influência a potência necessária para mover um aerofólio através da atmosfera, é responsável pelas perdas de energia associadas ao transporte de fluidos em dutos, canais e tubulações, e tem um papel primário na geração de turbulência. Pgm3 (00:45) UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO ESCOLA DE ENGENHARIA DE SÃO CARLOS Núcleo de Engenharia Térmica e Fluidos Mecânica dos Fluidos (SEM5749) – Prof. Oscar M. H. Rodriguez Outra interpretação p ç p para a lei de Newton da Viscosidade • Na vizinhança da superfície móvel (y = 0) o fluido adquire uma certa quantidade de quantidade de movimento-x (q.d.m.-x). Este fluido, por sua vez, transmite algo desse impulso à camada adjacente de líquido, fazendo com que este permaneça em movimento na dir. x. Assim, impulso é transmitido através do fluido na dir. y. Conseqüentemente, o efeito viscoso também pode ser interpretado como o fluxo de q.d.m.-x na direção y. q d m vai “ladeira ladeira abaixo abaixo”, de uma região de alta velocidade para • A q.d.m. uma região de baixa velocidade, assim como uma carro de rolimã vai de uma região de alta elevação para uma região de baixa elevação ou o calor flui de uma região quente para uma fria • O gradiente de velocidade pode ser considerado como a força motriz para o transporte de q.d.m. • Lei de Newton da Visc. em termos de forças: natureza essencialmente mecânica • Lei de Newton da Visc. em termos de transporte de q.d.m.: analogias com transporte de energia e massa n = μ/r μ visc. dinâmica visc. cinemática SI Pa.s m2/s CGS poise = g/cm.s g/cm s Stoke = cm2/s UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO ESCOLA DE ENGENHARIA DE SÃO CARLOS Núcleo de Engenharia Térmica e Fluidos Mecânica dos Fluidos (SEM5749) – Prof. Oscar M. H. Rodriguez Fluidos Não-Newtonianos y y = a + bx, onde : Fluido Tan α = b Newtoniano: y = τ yx , a = 0, b = μ e x = α du dy x Reologia “A ciência da deformação e escoamento” Mecânica dos fluidos Newtoniana Deformação e escoamento de todo tipo de materiais gosmentos e grudentos Forma geral da lei de Newton da Viscosidade: τ yyx du , onde : n = =η dy Elasticidade Hookeana ⎛ du ⎞ f ⎜⎜τ yyx , ⎟⎟ dy ⎠ ⎝ Comportamento pseudoplástico :η ↓ se (du dy ) ↑ Comportamento dilatante:η ↑ se (du dy ) ↑ Comportame p nto Newtoniano:η = cte. = μ ((P e T ctes.)) polpa de papel Pasta de dente Suspensões de areia pgm3(02:35) UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO ESCOLA DE ENGENHARIA DE SÃO CARLOS Núcleo de Engenharia Térmica e Fluidos Mecânica dos Fluidos (SEM5749) – Prof. Oscar M. H. Rodriguez Módulo de elasticidade volumétrica EV = − dP dV V = dP dρ ρ T T A água pode ser considerada incompressível. Porém: •Pressão de 1 atm (1kgf/cm2) provoca decréscimo de 5x10-3% no volume Δp = 1kgf/cm2 = 104 kgf/m2 ΔV/V = - 5x10-5 Assim 10 4 kg f / m 2 dP 8 2 =− = 2 × 10 / kg m EV = − f dV − 5 × 10 −5 V O módulo de elasticidade volumétrica também pode ser usado para se calcular a velocidade do som: Δp c= Δρ = T EV ρ pgm6 (00:30) UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO ESCOLA DE ENGENHARIA DE SÃO CARLOS Núcleo de Engenharia Térmica e Fluidos Mecânica dos Fluidos (SEM5749) – Prof. Oscar M. H. Rodriguez Tensão superficial É a tensão que se desenvolve na interface entre um líquido e um gás gás. •A tensão superficial é uma propriedade que resulta de forças atrativas entre moléculas. •As forças entre moléculas no interior do líquido se anulam, porém numa interface as moléculas exercem uma força que tem uma resultante na camada interfacial L dA x Experimentalmente, observa-se que uma força está agindo na haste móvel na direção oposta à seta; a tensão superficial, , é o valor dessa força por unidade de comprimento, L, assim: σ Trabalho = σ Ldx = σ dA Portanto, a tensão superficial pode ser entendida como uma força por unidade de comprimento ou como energia por unidade de área: σ= Força ⎡ N ⎤ trabalho ⎡ J ⎤ ≡ ⎢ ⎥ l ⎣m⎦ dA ⎢⎣ m 2 ⎥⎦ UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO ESCOLA DE ENGENHARIA DE SÃO CARLOS Núcleo de Engenharia Térmica e Fluidos Mecânica dos Fluidos (SEM5749) – Prof. Oscar M. H. Rodriguez Pressão de vapor p Molécula abandonando o líquido q ep passando ao estado de vapor Molécula abandonando o líquido e passando ao estado de vapor e vice-versa vice-versa. Molécula em movimento no interior da porção líquida O líquido entra em ebulição quando a pressão local for igual à sua pressão de vapor naquela temperatura. Duas maneiras D i para provocar ebulição: b li ã → Aumentar a temperatura → Diminuir a pressão - Cavitação • Exemplos de ocorrências da cavitação em Engenharia Civil - Válvulas - Calhas de vertedores - Bombas hidráulicas - Turbinas T bi Hid Hidráulicas á li pgm2 (17:30) UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO ESCOLA DE ENGENHARIA DE SÃO CARLOS Núcleo de Engenharia Térmica e Fluidos Mecânica dos Fluidos (SEM5749) – Prof. Oscar M. H. Rodriguez Equação de estado dos gases P = ρ RT P → pressão absoluta ρ → massa específica R → constante característica de cada gás T → temperatura t t em Kelvin K l i EXEMPLO Consideremos um gás perfeito, a 27º C, aprisionado num cilindro por um êmbolo de peso desprezível, que se move ao longo do cilindro, sem atrito. C l Coloquemos sobre b o êmbolo ê b l um peso W. W Em E seguida, id aquecemos o gás á a 127º C. Observamos, em conseqüência, um aumento de 50% na pressão absoluta do gás. Sendo Vi o volume inicial do gás, qual será seu volume final? →Equação geral dos gases ideais: Pi Vi Pf V f = Ti Tf →Como: Ti = 27 + 273 =300K Tf = 127 + 273 =400K pf = 1,50pi →Então: Vf = pi Vi Tf Ti p f = pi Vi 400 8 = Vi 300 × 150 , pi 9 Pgm 1