MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO, INDÚSTRIA E COMÉRCIO EXTERIOR - MDIC Secretaria de Comércio e Serviços - SCS Departamento de Políticas de Comércio e Serviços – DECOS Oportunidade de Negócios em Serviços – estudo disponível em: www.desenvolvimento.gov.br (Comércio e Serviços) Maio/2009 Índice 1 - Macroambiente de Negócios ..........................................................................................4 1.1. Território e População...............................................................................................4 1.2.1. PIB .............................................................................................................................4 1.2.2. Outros índices............................................................................................................7 2. Quadro Atual para Negócios em Serviços ....................................................................12 2.1. Comércio Exterior e Investimentos .............................................................................12 2.2. Principais Empresas ...................................................................................................13 2.3. Caracterização do Setor de Serviços..........................................................................14 3. Estatísticas de Comércio Exterior e Outras Informações...............................................19 3.1. Estatísticas .................................................................................................................19 3.1.1. Fluxo Comercial Exterior de Serviços ......................................................................20 3.1.2. Investimentos Recíprocos 2001-2009......................................................................24 3.2. Principais Acordos Firmados entre o Brasil e a Federação Russa .............................28 2 MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO, INDÚSTRIA E COMÉRCIO EXTERIOR - MDIC Secretaria de Comércio e Serviços - SCS Departamento de Políticas de Comércio e Serviços – DECOS Oportunidade de Negócios em Serviços – estudo disponível em: www.desenvolvimento.gov.br (Comércio e Serviços) Maio/2009 3 MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO, INDÚSTRIA E COMÉRCIO EXTERIOR - MDIC Secretaria de Comércio e Serviços - SCS Departamento de Políticas de Comércio e Serviços – DECOS Oportunidade de Negócios em Serviços – estudo disponível em: www.desenvolvimento.gov.br (Comércio e Serviços) Maio/2009 1 - Macroambiente de Negócios 1.1. Território e População A Rússia estende-se por 17.075.400 km² (maior território do mundo), é uma nação transcontinental cujo território ocupa uma vasta área da Ásia e da Europa. Em termos populacionais, o país tem a sétima maior população do mundo, com cerca de 142 milhões de habitantes, apresentando uma baixa densidade populacional. A capital da federação é a cidade de Moscou. Além da capital, outras cidades importantes são São Petersburgo, Vladivostok, Rostov, Novosibirsk, entre outras. 1.2. Economia 1.2.1. PIB Considerada a equivalência do poder de compra, o PIB da Rússia é da ordem de US$ 2.260 bilhões, para efeito comparativo, pelo mesmo critério, o PIB do Brasil é de US$ 1.981 bilhões 1. 1 FMI. O PIB calculado pela equivalência de poder de compra retrata o tamanho do mercado potencial pela comparação dos custos relativos de produtos e serviços nos EUA, informação relevante para o investidor estrangeiro que deseje estabelecer presença comercial direta e atender o mercado local. 4 MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO, INDÚSTRIA E COMÉRCIO EXTERIOR - MDIC Secretaria de Comércio e Serviços - SCS Departamento de Políticas de Comércio e Serviços – DECOS Oportunidade de Negócios em Serviços – estudo disponível em: www.desenvolvimento.gov.br (Comércio e Serviços) Maio/2009 PIB pelo Câmbio Oficial e pela Paridade de Poder de Compra US$ Trilhões (2008) Fonte: Fundo Monetário Internacional, World Econom ic Outlook Database, Outubro 2008 14 12 10 8 6 4 2 Estados Unidos China Reino Unido PIB pelo Câm bio Oficial Rússia Brasil Índia PIB pela Paridade de Poder de Com pra Após longo e acentuado declínio na década de 90, nos últimos anos, a economia russa tem crescido a taxas significativamente maiores do que a média mundial (números pertinentes ao Brasil entre parênteses): 4,7 % em 2002 (2,7%), 7,3% em 2003 (1,2%), 7,2 % em 2004 (5,7%), 6,4 % em 2005 (3,2%) e 7,4 % em 2006 (3,8%), 8,1 % em 2007 (5,4%) e 6,2% em 2008 (5,2%) 2. No entanto, é de se ressaltar que, em virtude do forte declínio do preço do petróleo e da retração da demanda por outras matérias-primas exportadas pela Rússia, é improvável que a economia russa ostente números tão expressivos enquanto perdurar o presente quadro recessivo global. Para 2009 é previsto pouco ou nenhum crescimento do PIB. A tabela abaixo apresenta estimativas para os próximos anos: Indicadores Econômicos – Rússia (Valores Estimados) Crescimento Real do PIB (%) Inflação de Preços ao Consumidor (%) Balanço Orçamentário (%PIB) Balança de Conta Corrente (% do PIB) 2008 2009 2010 2011 2012 2013 5,6 -3,0 2,0 4,1 4,4 4,7 14,1 13,8 10,2 8,4 7,4 7,0 3,6 -8,0 -3,1 -1,3 -0,9 -0,7 5,9 -1,1 0,1 0,3 -0,1 -0,5 Fonte: Economist Intelligence Unit 2 Fonte: Australian Department of Foreign Affairs and Trade (DFAT). 5 MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO, INDÚSTRIA E COMÉRCIO EXTERIOR - MDIC Secretaria de Comércio e Serviços - SCS Departamento de Políticas de Comércio e Serviços – DECOS Oportunidade de Negócios em Serviços – estudo disponível em: www.desenvolvimento.gov.br (Comércio e Serviços) Maio/2009 Nas tabelas abaixo, observa-se o crescimento do PIB Russo (calculados pelo câmbio oficial e pela Paridade do Poder de Compra): PIB Rússia (US$ bilhões) Câmbio Oficial Fonte: Fundo Monetário Internacional 1.779 1.290 989 764 592 431 2003 2004 2005 2006 2007 2008 PIB Rússia (US$ bilhões) Paridade de Poder de Compra Fonte: Fundo Monetário Internacional 2.285 2.089 1.882 1.407 2003 1.548 2004 1.698 2005 2006 2007 2008 6 MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO, INDÚSTRIA E COMÉRCIO EXTERIOR - MDIC Secretaria de Comércio e Serviços - SCS Departamento de Políticas de Comércio e Serviços – DECOS Oportunidade de Negócios em Serviços – estudo disponível em: www.desenvolvimento.gov.br (Comércio e Serviços) Maio/2009 O PIB per capita da Rússia é consideravelmente superior ao dos demais BRICs, mas, a despeito de estar crescendo aceleradamente, ainda está longe de equiparar-se ao PIB per capita dos países mais desenvolvidos, como evidencia o gráfico a seguir: PIB per capita pela Paridade de Poder de Compra (PPC) Rússia e Países selecionados - US$ 2008 Fonte: Fundo Monetário Internacional, World Economic Outlook Database, Outubro 2008 47.025 50.000 40.000 30.000 16.161 20.000 10.298 10.000 5.943 2.787 Estados Unidos Rússia Brasil China Índia 1.2.2. Outros índices O Índice de Competitividade Global3 do Fórum Econômico Mundial classifica a Rússia em 51ª posição, entre Índia e Malta (para efeito comparativo, o Brasil ocupa a 64ª posição, entre Turquia e Montenegro). Índice de Competitividade Global (GCI) Rússia e Países selecionados: (Fonte: World Econom ic Forum - 2008) 7 6 5 4 3 2 1 0 5,74 4,70 Estados Unidos (1º) China (30º) 4,33 4,31 4,13 Índia (50º) Rússia (51º) Brasil (64º) 3 Esse índice avalia o ambiente de negócios de cada país considerando vários fatores como efetividade das instituições públicas, qualidade da mão-deobra, eficiência dos mercados favorecimento à inovação etc. “Global Competitiveness Report”. 7 MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO, INDÚSTRIA E COMÉRCIO EXTERIOR - MDIC Secretaria de Comércio e Serviços - SCS Departamento de Políticas de Comércio e Serviços – DECOS Oportunidade de Negócios em Serviços – estudo disponível em: www.desenvolvimento.gov.br (Comércio e Serviços) Maio/2009 Pelos critérios do Fórum Econômico Mundial, assim como o Brasil, a Rússia é uma economia cuja competitividade deriva essencialmente da eficiência no uso de fatores de produção. Sob esse aspecto, a Rússia está em descompasso com as economias mais avançadas do mundo, cuja competitividade decorre da aplicação intensiva de tecnologias inovadoras à produção de bens e serviços. 8 MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO, INDÚSTRIA E COMÉRCIO EXTERIOR - MDIC Secretaria de Comércio e Serviços - SCS Departamento de Políticas de Comércio e Serviços – DECOS Oportunidade de Negócios em Serviços – estudo disponível em: www.desenvolvimento.gov.br (Comércio e Serviços) Maio/2009 Segundo a agência oficial russa para a promoção do investimento direto4, a Rússia, relativamente a outros países, se destaca como opção atrativa para o investidor estrangeiro por estar entre as economias que mais crescem no mundo, possuir um mercado interno grande, em franca expansão e de poder aquisitivo crescente, em função da expressiva elevação da renda per capita. De acordo com a agência, a aquisição de participação no capital social nas empresas russas está relativamente barata, além do que, o estoque de investimento estrangeiro recebido ainda é baixo, proporcionalmente ao PIB do país. Esse cenário implica em um diminuído grau de competição na aquisição de ativos de empresas russas, entre investidores intencionados a explorar determinados segmentos de mercado. Por último, a agência destaca que há oportunidades para incrementar substancialmente a lucratividade das empresas por meio de transferência de know-how, ademais os investimentos no país apresentam retorno acima da média. A estrutura básica da alocação do investimento estrangeiro na Rússia apresenta-se como segue: A tabela abaixo retrata a alocação do investimento estrangeiro direto na Rússia por setor de atividade. Em 2007, o setor de vendas no atacado e no varejo foi o que mais recebeu investimentos estrangeiros. 4 NAPI – National Agency for Direct Investment (www.napi.ru). 9 MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO, INDÚSTRIA E COMÉRCIO EXTERIOR - MDIC Secretaria de Comércio e Serviços - SCS Departamento de Políticas de Comércio e Serviços – DECOS Oportunidade de Negócios em Serviços – estudo disponível em: www.desenvolvimento.gov.br (Comércio e Serviços) Maio/2009 A origem do investimento estrangeiro alocado na Rússia em 2007 está identificada na tabela abaixo: A Rússia, comparativamente a outros países europeus, não figura entre os mercados mais seguros, transparentes e previsíveis para alocação do investimento estrangeiro. A taxa de retorno, no entanto, tem se mostrado superior ao investimento feito em outros países. Apesar disso, o retorno do capital estrangeiro investido fica na contingência da identificação de nichos de mercado em que a empresa estrangeira possa atuar com um diferencial de competitividade em relação às empresas locais, ou da identificação de parcerias com empresas locais com potencial para projeção internacional da empresa estrangeira que venha a estabelecer presença comercial na Rússia. Existem ainda outros fatores determinantes da decisão de investimento a ser considerados pelo empresário brasileiro (possibilidade de triangulações, posicionamento estratégico visando retornos de longo prazo, deslocamento de competidores etc.). 10 MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO, INDÚSTRIA E COMÉRCIO EXTERIOR - MDIC Secretaria de Comércio e Serviços - SCS Departamento de Políticas de Comércio e Serviços – DECOS Oportunidade de Negócios em Serviços – estudo disponível em: www.desenvolvimento.gov.br (Comércio e Serviços) Maio/2009 11 MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO, INDÚSTRIA E COMÉRCIO EXTERIOR - MDIC Secretaria de Comércio e Serviços - SCS Departamento de Políticas de Comércio e Serviços – DECOS Oportunidade de Negócios em Serviços – estudo disponível em: www.desenvolvimento.gov.br (Comércio e Serviços) Maio/2009 2. Quadro Atual para Negócios em Serviços 2.1. Comércio Exterior e Investimentos Algumas poucas cidades, notadamente Moscou e São Petersburgo, onde se tem concentrado o investimento estrangeiro, ostentam padrões de consumo comparáveis aos da União Européia, enquanto a maior parte das regiões está mais próxima dos padrões dos países menos desenvolvidos. Em 2007, segundo a UNCTAD, o estoque de investimento direto estrangeiro correspondia a cerca de 25,1% do PIB russo. A maior parte dos fluxos de comércio e investimentos entre a Rússia e terceiros países ocorre com ex-repúblicas da extinta URSS, a China e principalmente a União Européia. Com os países outrora integrantes da União Soviética, a Rússia mantém intensas relações econômicas e é possível que, no longo prazo, o país venha a ingressar na União Européia, ou pelo menos, como já ocorre no caso da Turquia, estabelecer estreitos vínculos. No entanto, diferentemente do que ocorre com esse último país, a Rússia procura manter e ampliar uma esfera própria de influência econômica (a zona do rublo) e se colocar no mundo como um pólo econômico autônomo, estreitando relações com outras grandes economias da Ásia (em particular Irã, Índia, China, Coréia e Japão). O país ensaia ainda uma projeção econômica em outros continentes, situação em que se insere a ampliação do comércio com o Brasil e um possível fluxo de investimentos recíprocos Brasil-Rússia. O setor de serviços ainda representa apenas 56,3% da economia russa (Brasil 64%)5, mas está crescendo a uma taxa bem superior ao setor industrial. Na tabela abaixo é possível verificar os dados do comércio exterior de serviços da Federação Russa: Fluxo de Comércio Exterior de Serviços da Rússia (Milhões US$) Serviços Exportação de serviços Importação de serviços Transporte 2008 Não Países Total Membros Membros CEI CEI -25,043 -28,839 3,796 51,306 -76,349 2,071 40,073 -68,912 51 11,233 -7,437 2,020 Exportação Importação Viagens 15,024 -12,953 -12,946 11,107 -11,056 -15,528 3,917 -1,897 2,581 Exportação Importação 11,944 -24,890 6,776 -22,304 5,168 -2,587 Serviços de Comunicação Exportação Importação Serviços de Construção Exportação Importação Serviços de Seguro -386 -156 -230 1,493 -1,879 -4,053 1,253 -1,409 -4,098 240 -470 45 4,806 4,316 490 -8,858 -574 -8,414 -610 -444 36 5 Fonte: Central Intelligence Agency (www.cia.gov). Para informações gerais sobre o setor de serviços na Rússia, ver estudo do UniCredit Group New Europe Research Network intitulado “Outlook 2008-2009 – Sectoral Analyses”. Para informações sobre subsetores de serviços específicos, ver estudos de empresas especializadas tais como a consultoria polonesa PMR (www.pmrpublicatios.com) ou a consultoria americana International Market Research Reports (http://www.internationalbusinessstrategies.com). Para notícias relacionadas a oportunidades de negócios na Rússia, ver portal “Russia News Service” (http://www.einnews.com/russia/). 12 MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO, INDÚSTRIA E COMÉRCIO EXTERIOR - MDIC Secretaria de Comércio e Serviços - SCS Departamento de Políticas de Comércio e Serviços – DECOS Oportunidade de Negócios em Serviços – estudo disponível em: www.desenvolvimento.gov.br (Comércio e Serviços) Maio/2009 Exportação Importação 500 -1,073 411 -1,021 88 -52 -760 -766 6 1,320 -2,080 1,275 -2,041 44 -39 Serviços de Tecnologia da Informação Exportação Importação 220 1,644 -1,424 157 1,527 -1,370 63 116 -54 Royalties e taxas de licença Exportação Importação -4,141 453 -4,595 -4,198 361 -4,559 57 92 -35 Outros serviços relacionados a negócios Exportação -2,854 13,122 -2,698 12,148 -156 973 -15,975 -14,846 -1,129 -449 389 -838 -480 329 -809 31 60 -29 -1,172 -515 -657 612 -1,784 568 -1,083 44 -701 Serviços Financeiros Exportação Importação Importação Serviços pessoais, culturais e lazer Exportação Importação Serviços Governamentais Exportação Importação Fonte: Banco da Rússia 2.2. Principais Empresas As maiores holdings e grupos empresariais russos são os que seguem: Gazpromneft, UES (RAO Unified Energy Systems), Lukoil Holding, Alrosa, Evraz Holding, Yukos, Sberbank of Russia, Sistema, Surgutneftegaz, Tatneft, Avtovaz, Mosenergo, Sibneft (Siberian Oil Co), Norilsk Nickel, Severstal, OAK, VTB Vneshtorbank, Euroset, Mobile TeleSystems. Em parte como herança da era soviética, em parte como conseqüência do tumultuado processo de liquidação do sistema socialista e transição para a economia de mercado dos anos Yeltsin e em parte ainda como resultado de políticas praticadas durante o governo Putin, o setor empresarial russo é fortemente concentrado em poucas empresas. De fato, a despeito de ter uma economia relativamente menor que a do G 8, há um número expressivo de mega-corporações russas listadas entre as maiores do mundo pela Forbes6, a maioria, do setor de petróleo e gás e do setor siderúrgico e de metais não-ferrosos, como evidenciado no quadro a seguir: Rank Company Country Industry Sales ($bil) Profits ($bil) Assets ($bil) Market Vaue ($bil) 43 Gazprom Russia Oil & Gas Operations 48.13 10.82 151.18 216.14 114 Lukoil Holding Russia Oil & Gas Operations 54.95 6.35 40.16 65.99 192 Rosneft Russia Oil & Gas Operations 17.67 4.16 30.01 76.56 214 Sberbank Russia Banking 10.85 2.29 87.43 67.92 226 Surgutneftegas Russia Oil & Gas Operations 14.92 3.98 27.95 42.51 6 O Forbes 2000 é um ranking atualizado anualmente abarcando as 2000 maiores empresas do mundo organizado pela revista Forbes (http://www.forbes.com/2007/03/29/forbes-global-2000-biz-07forbes2000-cz_sd_0329global_land.html). O Forbes 2000 é relevante para a identificação das empresas de cada país que, pelas suas dimensões, têm efetiva capacidade de transnacionalização, nesse processo induzindo a internacionalização de toda a cadeia de fornecedores e clientes e potencializando a inserção global da economia. 13 MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO, INDÚSTRIA E COMÉRCIO EXTERIOR - MDIC Secretaria de Comércio e Serviços - SCS Departamento de Políticas de Comércio e Serviços – DECOS Oportunidade de Negócios em Serviços – estudo disponível em: www.desenvolvimento.gov.br (Comércio e Serviços) Maio/2009 278 UES of Russia Russia Utilities 26.60 0.64 42.05 47.68 282 TNK-BP Holding Russia Oil & Gas Operations 24.45 2.06 17.01 35.34 468 Norilsk Nickel Russia Materials 7.17 2.28 11.43 38.12 715 Sistema JSFC Russia Telecommunications Services 7.59 0.53 13.06 12.01 723 Tatneft Russia Oil & Gas Operations 8.28 0.98 9.82 8.60 726 Severstal Russia Materials 7.86 1.27 10.75 7.09 818 Novolipetsk Iron & Steel Russia Materials 4.40 1.36 6.05 15.58 935 Magnitogorsk Iron & Steel Russia Materials 5.38 0.95 4.85 10.05 1015 VimpelCom Russia Telecommunications Services 3.16 0.61 6.30 14.29 1246 Novatek Russia Oil & Gas Operations 1.34 0.48 2.74 16.40 1313 Ural-Siberian Bank Russia Banking 1.18 0.39 8.35 6.47 1398 Slavneft Megioneft Russia Oil & Gas Operations 3.78 0.75 1.95 4.18 1652 Mechel Russia Materials 3.75 0.38 3.58 4.03 1687 TMK Russia Materials 2.94 0.25 2.45 6.98 1918 Polyus Gold Russia Materials 0.47 0.11 3.58 9.63 Total 705,57 O quadro a seguir permite algumas comparações interessantes sobre o nível de inserção externa das economias brasileira e russa7: País PIB 2007 (US$ bi) Participação % do IED/PIB 2006 Recebido Enviado Empresas listadas no Forbes 2000 nº de empresas valor de mercado (US$ bi) Brasil 1.314 20,8 8,2 19 319 Rússia 1.228 20,2 16,0 20 706 2.3. Caracterização do Setor de Serviços Listam-se abaixo, de forma não exaustiva, os setores de serviço nos quais a complementaridade de interesses é mais evidente e a viabilidade de comércio e investimentos imediata. Os setores foram identificados tendo por base as características da economia russa face às capacidades empresariais existentes no Brasil com provável interesse de inserção no mercado russo e viceversa. 7 Fonte: FMI (2007), Forbes (2008) e Unctad (2006). Pelos dados do quadro fica evidenciado que a Rússia tem sido atrativa ou receptiva ao IDE em grau equivalente ao Brasil. Por outro lado, é patente que a Rússia tem realizado investimentos no exterior que representam o dobro do Brasil em termos de percentagem do PIB. Quanto ao tamanho das grandes corporações relativamente ao PIB, enquanto o valor de mercado das empresas brasileiras corresponde acerca de 27% do PIB de 2007 (US$ 1.314), o valor correspondente à Rússia é de 57 %, indicando um grau de transnacionalização do meio empresarial muito superior. No entanto, cabe lembrar que os investimentos russos no exterior são fortemente concentrados na indústria de petróleo e gás, enquanto os investimentos brasileiros estão distribuídos em vários setores. 14 MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO, INDÚSTRIA E COMÉRCIO EXTERIOR - MDIC Secretaria de Comércio e Serviços - SCS Departamento de Políticas de Comércio e Serviços – DECOS Oportunidade de Negócios em Serviços – estudo disponível em: www.desenvolvimento.gov.br (Comércio e Serviços) Maio/2009 Engenharia, construção civil e arquitetura Serviços pertinentes a atividades fabris em geral (design industrial, reparo e manutenção de maquinário, serviços afeitos à pesquisa e desenvolvimento de novos produtos e processos etc) Serviços pertinentes à indústria de material de transporte (aeronáutico, automobilístico, ferroviário e naval) Serviços de distribuição e vendas (atacado e varejo) Serviços pertinentes à geração e à distribuição de eletricidade e gás Serviços de consultoria a empresas (jurídica, marketing e prospecção de mercados etc) Offshore outsourcing de serviços de alta tecnologia (tecnologia da informação, biotecnologia, química fina, farma, diagnósticos médicos etc) Transporte transoceânico (marítimo e aéreo) Serviços financeiros, bancários e seguros Construção Civil: O setor de construção civil e engenharia na Rússia é visto como um dos mais atrativos do mundo, em função do atual tamanho do mercado e do potencial de expansão decorrente, entre outros fatores, da elevação do poder aquisitivo da população e do aumento da demanda por imóveis de alto padrão, shopping malls, aeroportos modernos, construção residencial e comercial. O setor cresceu a uma taxa média de 10 a 15% ao longo de 2008, também com forte contribuição do setor de infraestrutura. A necessidade de expansão e renovação da infra-estrutura de transportes de um país duas vezes maior que o Brasil, que transporta commodities para exportação ao longo de milhares de quilômetros de ferrovias, rodovias e dutos, constitui fonte de oportunidades para as empresas brasileiras atuantes no setor. Antes dos efeitos da diminuição do crescimento econômico provocados pela crise internacional, que se tornou evidente no fim de 2008, especialistas previam que o boom da construção no país seguiria pelos anos de 2009 e 2010. Projetos que estavam previstos, estão sendo adiados em virtude dos efeitos da crise. Apesar disso, ainda é esperado crescimento para o setor, em especial devido à realização dos Jogos Olímpicos de inverno de 2014, que serão organizados pelo país. Distribuição e Vendas: O setor de distribuição e vendas na Rússia está em forte expansão e tem recebido massivos investimentos estrangeiros. Segundo o Serviço Federal de Estatísticas da Rússia, em 2007, os investidores estrangeiros alocaram a cifra de US$ 37, 2 bilhões em serviços de vendas no atacado e no varejo, mais que o total de investimento estrangeiro recebido pelo Brasil no mesmo período. Nas grandes cidades da Rússia (especialmente Moscou e São Petersburgo), os canais de distribuição e vendas evoluem rapidamente para o modelo encontrado nas economias mais desenvolvidas, isto é, há crescente participação de grandes empresas articuladoras de redes de fornecimento e pontos de vendas com abrangência nacional, além de vínculos com cadeias produtivas globais. O mercado é dominado por empresas russas como Cherkizovo, Magnit, Mosmart, Nostos, Perekryostok (supermercados), Piaterotchka (supermercados), Hyper Vester (supermercados), O’Key (supermercados), Arbat Prestige (cosméticos e artigos de higiene pessoal), Eldorado (eletrônicos), mas há várias empresas estrangeiras importantes estabelecidas no país (Carrefour, Le Roy Merlin, Castorama). O investimento estrangeiro no mercado russo de distribuição e vendas no varejo é considerado ainda distante dos níveis de saturação encontrados em mercados maduros. A afirmativa acima é 15 MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO, INDÚSTRIA E COMÉRCIO EXTERIOR - MDIC Secretaria de Comércio e Serviços - SCS Departamento de Políticas de Comércio e Serviços – DECOS Oportunidade de Negócios em Serviços – estudo disponível em: www.desenvolvimento.gov.br (Comércio e Serviços) Maio/2009 válida mesmo quando em comparação a mercados da Europa Central e do Leste de recente adesão à economia de mercado e integração à União Européia. Há, portanto, vários nichos de mercado com potencial para exploração. As empresas estrangeiras encontrarão melhores oportunidades de negócios em segmentos de mercado voltados para consumidores de alto poder aquisitivo, em que a competição com as empresas locais é menor. Em vista da elevação do poder aquisitivo e do interesse do consumidor russo por produtos e serviços diferenciados, há oportunidades de negócios para franquias brasileiras de produtos de consumo pessoal de alto valor agregado como cosméticos ditos naturais ou orgânicos na linha dos produtos da Natura, O Boticário, Farmaervas, Phitoervas e outros, além de gemas e jóias, artigos de couro etc. O setor de franquias tem tido forte crescimento desde 2000, no entanto, há dificuldades de ordem legal e decorrentes da falta de transparência nos procedimentos a que o segmento está sujeito, que tornam o processo de investir no país mais complicado. As empresas estrangeiras do setor de distribuição e vendas podem utilizar a Rússia como base para alcançar mercados de vários países que outrora integraram a extinta URSS, com os quais o país ainda mantém estreitos vínculos econômicos e comerciais: Ásia Central, Bielo-Rússia, Casaquistão, Cáucaso (exceto Geórgia), Ucrânia e Moldávia. O mapa abaixo evidencia a relativa proximidade desses mercados da porção européia da Rússia: Tecnologias da Informação: Estima-se que o mercado russo de tecnologias da informação8 tenha sido da ordem de US$ 16,3 bilhões em 2007 (equipamentos, programas e serviços de informática), o que representa um crescimento de 18% em relação a 2006. Para 2008, estima-se 8 Fonte: “IT market in Russia: constant growth and consolidation” e “IT market in Russia 2008 – Development forecasts for 2008-2010”, ambos da consultoria polonesa PMR (www.pmrpublications.com). 16 MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO, INDÚSTRIA E COMÉRCIO EXTERIOR - MDIC Secretaria de Comércio e Serviços - SCS Departamento de Políticas de Comércio e Serviços – DECOS Oportunidade de Negócios em Serviços – estudo disponível em: www.desenvolvimento.gov.br (Comércio e Serviços) Maio/2009 que esse mercado tenha alcançado US$ 20 bilhões, do qual, cerca de 25% correspondeu a serviços ligados ao setor. Esse é o subsetor que mais tem crescido no segmento de TI, compreendendo: consultoria (60%), desenvolvimento e customização (29%), educação e treinamento (30%), outsourcing (24%), suporte técnico (23%) e integração (34%). O setor de software conjugado a serviços tem também apresentado uma dinâmica positiva, tendo o nicho de produtos especializados crescido 60%. Uma das principais tendências relativas ao desenvolvimento do mercado russo de tecnologias da informação é uma mudança na sua estrutura. A maior parte do mercado de tecnologias da informação é ainda representada por equipamento de informática (hardware), mas a participação dos serviços de informática, de 2000 a 2007, cresceu de 9,5% para 28%, enquanto a participação dos programas de computador (software), no mesmo período, cresceu de 10 para 18%. O principal fator condicionante do robusto crescimento do mercado russo de tecnologias da informação nos últimos anos tem sido as condições macroeconômicas do país muito favoráveis e taxas de crescimento econômico entre as mais altas da Europa. As empresas de tecnologias da informação russas têm sido objeto de substanciais investimentos estrangeiros, tanto em função das oportunidades proporcionadas pelo mercado russo, quanto pela crescente participação no mercado internacional de softwares customizados. Cabe lembrar que as empresas russas têm larga margem competitiva em função da alta qualificação da mão-de-obra, disponível a custos significativamente mais baixos que em outros países do mesmo nível tecnológico. Nesse contexto, tendo em vista que também as empresas brasileiras de tecnologia de informação de maior capacidade financeira e tecnológica estão numa fase de ampliação de exportação de serviços e de realização de investimentos no exterior, e que há evidentes complementaridades entre as capacidades das empresas brasileiras e russas em termos de especialização e conhecimento de mercados, pode-se cogitar que existam oportunidades para o estabelecimento de negócios entre empresas dos dois países sob a forma de parcerias, consórcios ou jointventures, seja para atuação nos mercados brasileiros e russo, seja para atuação em terceiros mercados. Transportes: Na era soviética, a Rússia dispunha de um sistema de transporte e logística que operava de maneira independente das empresas de países fora do bloco soviético, servindo preferencialmente grande parte da Europa Central e do Leste, além de países com as quais a extinta URSS mantinha estritos vínculos econômicos na Ásia, África e Caribe. Atualmente, as empresas russas procuram restabelecer antigas rotas e serviços, podendo ser instrumentais para os exportadores brasileiros com foco naquelas regiões e países. Biocombustíveis: A Rússia é um dos poucos países europeus onde seria possível ampliar significativamente a área plantada com culturas próprias à produção de biodiesel, não obstante as limitações climáticas. Caso isso venha a ocorrer, eventualmente poderão ser identificadas oportunidades de negócios para empresas brasileiras fornecedoras de serviços nessa área (consultoria, assistência técnica, aluguel de equipamentos etc.) ou constituídas parcerias entre empresas brasileiras e russas para atuação em terceiros mercados. 17 MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO, INDÚSTRIA E COMÉRCIO EXTERIOR - MDIC Secretaria de Comércio e Serviços - SCS Departamento de Políticas de Comércio e Serviços – DECOS Oportunidade de Negócios em Serviços – estudo disponível em: www.desenvolvimento.gov.br (Comércio e Serviços) Maio/2009 18 MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO, INDÚSTRIA E COMÉRCIO EXTERIOR - MDIC Secretaria de Comércio e Serviços - SCS Departamento de Políticas de Comércio e Serviços – DECOS Oportunidade de Negócios em Serviços – estudo disponível em: www.desenvolvimento.gov.br (Comércio e Serviços) Maio/2009 3. Estatísticas de Comércio Exterior e Outras Informações 3.1. Estatísticas Conhecer as características específicas do setor terciário é fundamental para a proposição de políticas públicas e o planejamento do setor empresarial brasileiro. No Brasil, atualmente, o setor terciário representa aproximadamente 60% do PIB, é o principal receptor de investimentos diretos e emprega a maior parte da população economicamente ativa. Com esse propósito, a Secretaria de Comércio e Serviços do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior está empenhada em organizar, em estreita colaboração com outros órgãos, os principais dados de comércio exterior disponíveis para o setor, captados diretamente de fontes oficiais no País e no exterior9. Para auxiliar a produção de estatísticas brasileiras em comércio exterior de serviços, em 2009 entrará em funcionamento o Sistema Integrado do Comércio Exterior de Serviços, Intangíveis e Outras Operações que Produzem Variações no Patrimônio das Entidades -SISCOSERV. Esse sistema irá constituir uma base de dados com informações relativas à exportação e importação de serviços e vem sendo estruturado por técnicos de diversas áreas do Governo Federal. O intuito é mensurar, de forma informatizada, esse comércio. Trata-se de uma iniciativa pioneira no mundo. Por meio do SISCOSERV, a Administração Pública terá acesso a relatórios gerenciais capazes de oferecer condições seguras para a definição de políticas públicas e gestão de mecanismos de apoio ao comércio de serviços no mercado externo e o setor privado poderá realizar com mais eficiência seus projetos de planejamento empresarial. O sistema será implementado pela Secretaria de Comércio e Serviços do MDIC e deverá ser lançado, inicialmente, o módulo de venda, e posteriormente o de aquisição. O SISCOSERV permitirá diversos cruzamentos de dados, inclusive comércio bilateral por setor de atividade10. 9 A publicação “Panorama do Comércio Internacional de Serviços” faz parte desse esforço e traz nesse novo número informações inéditas sobre os principais parceiros comerciais brasileiros, o perfil das empresas exportadoras e importadoras de serviços, dados do comércio exterior por Unidade da Federação e os principais serviços brasileiros prestados no exterior. Disponibiliza-se versão eletrônica do “Panorama” em http://www.desenvolvimento.gov.br/arquivos/dwnl_1215192979.pdf 10 O SISCOSERV é referenciado à Nomenclatura Brasileira de Serviços (NBS). A NBS será um classificador brasileiro que englobará o setor de serviços, intangíveis e outras operações que produzem variações no patrimônio das entidades, composto de nove dígitos, iniciando pelo número 1, para distinguir a nomenclatura de serviços da nomenclatura de bens. A construção da NBS tem como referência a Central Product Classification (CPC), classificador internacional das Nações Unidas e a sua estrutura será idêntica a da Nomenclatura Comum do Mercosul (NCM) http://www.desenvolvimento.gov.br/arquivos/dwnl_1230120634.pdf . 19 MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO, INDÚSTRIA E COMÉRCIO EXTERIOR - MDIC Secretaria de Comércio e Serviços - SCS Departamento de Políticas de Comércio e Serviços – DECOS Oportunidade de Negócios em Serviços – estudo disponível em: www.desenvolvimento.gov.br (Comércio e Serviços) Maio/2009 3.1.1. Fluxo Comercial Exterior de Serviços Quadro 1 - Intercâmbio Comercial de Serviços- Brasil e Rússia (US$ milhões) EXPORTAÇÃO DE SERVIÇOS CORRENTE DE COMÉRCIO ENTRE O BRASIL E A RÚSSIA IMPORTAÇÃO DE SERVIÇOS SALDO PERÍODO 2003 2004 2005 2006 2007 2008 P/ Rússia Var.% (1) Total Brasil 0,55 0,52 0,46 0,98 1,83 14,09 -5,5 -11,5 113,0 86,7 669,9 9.570 11.615 14.901 17.921 22.614 28.817 Total Brasil Part. % Valor Var.% (1) Valor 14.350 16.111 22.296 26.880 33.600 44.373 0,00 0,00 0,00 0,01 0,01 0,01 1,07 0,54 0,89 3,34 3,94 18,46 -49,5 64,8 518,5 342,7 368,5 0,03 0,50 0,03 -1,38 -0,28 9,72 Part. % Da Rússia Var.% (1) 0,01 0,00 0,00 0,01 0,01 0,05 0,52 0,02 0,43 2,36 2,11 4,37 -96,2 2.050,0 448,8 -10,6 107,1 OBS: Os valores excluem os serviços governamentais FONTE: BACEN ELABORAÇÃO: DECOS/SCS Quadro 2 – Fluxo de Comércio Exterior de Serviços da Rússia (US$ bilhões) EXPORTAÇÃO DE SERVIÇOS IMPORTAÇÃO DE SERVIÇOS Rússia Saldo PERÍODO 2004 2005 2006 2007 2008 FONTE: OMC Rússia Var.% (1) Total Mundo Part. % Rússia Var.% (1) Total Mundo Part. % Valor Var.% (1) Valor 20,47 24,74 30,87 39,12 50,30 20,9 24,8 26,7 28,6 2.209,9 2.482,9 2.809,9 3.351,5 3.731,3 0,9 1,0 1,1 1,2 1,3 32,22 37,91 43,80 57,81 74,81 17,7 15,5 32,0 29,4 2.123,3 2.352,8 2.632,7 3.119,5 3.469,0 1,5 1,6 1,7 1,9 2,2 52,7 62,7 74,7 96,9 125,1 18,9 19,2 29,8 29,1 -11,8 -13,2 -12,9 -18,7 -24,5 ELABORAÇÃO: DECOS/SCS Quadro 3 – Fluxo de Comércio Exterior de Serviços do Brasil (US$ bilhões) EXPORTAÇÃO DE SERVIÇOS IMPORTAÇÃO DE SERVIÇOS Corr. Comércio do Brasil Saldo Var.% (1) Valor PERÍODO 2004 2005 2006 2007 2008 Brasil Var.% (1) Total Mundo Part. % Brasil 11,61 14,86 17,95 22,61 28,82 28,0 20,8 26,0 27,5 2.209,9 2.482,9 2.809,9 3.351,5 3.731,3 0,5 0,6 0,6 0,7 0,8 16,11 22,41 34,70 33,63 44,37 Var.% (1) Total Mundo Part. % Valor 39,1 54,8 -3,1 2.123,3 2.352,8 2.632,7 3.119,5 3.469,0 0,8 1,0 1,3 1,1 1,3 27,7 37,3 52,7 56,2 73,2 34,5 41,3 6,8 -4,5 -7,6 -16,8 -11,0 -15,6 FONTE: OMC ELABORAÇÃO: DECOS/SCS 20 MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO, INDÚSTRIA E COMÉRCIO EXTERIOR - MDIC Secretaria de Comércio e Serviços - SCS Departamento de Políticas de Comércio e Serviços – DECOS Oportunidade de Negócios em Serviços – estudo disponível em: www.desenvolvimento.gov.br (Comércio e Serviços) Maio/2009 Fluxo Comercial de Serviços de Brasil e Rússia (em US$ bilhões) Var. % 2008/07 2006 2007 2008 Exportações de serviços do Brasil (A) Exportação de bens do Brasil (B) Relação (A / B) 17,95 137,81 13,03 22,61 160,65 14,07 28,82 197,94 14,56 27,47 23,21 Exportações de serviços da Rússia (A) Exportação de bens da Rússia (B) Relação (A / B) 30,87 303,55 10,17 39,12 354,40 11,04 50,3 471,76 10,66 28,58 33,12 27,15 95,85 28,33 34,70 126,57 27,42 44,37 182,81 24,27 27,87 44,43 43,80 164,28 26,66 57,81 223,49 25,87 74,81 291,97 25,62 29,41 30,64 Importações de serviços do Brasil (A) Importação de bens do Brasil (B) Relação (A / B) Importações de serviços da Rússia (A) Importação de bens da Rússia (B) Relação (A / B) Fonte: OMC e SECEX/MDIC. Elaboração: DECOS/SCS Conta de Serviços Brasil e Rússia (valores em US$ mil) por atividade CNAE – 2008 Não se Aplica AGRICULTURA, PECUÁRIA E SERVIÇOS RELACIONADOS PRODUÇÃO FLORESTAL EXTRAÇÃO DE MINERAIS METÁLICOS FABRICAÇÃO DE PRODUTOS ALIMENTÍCIOS FABRICAÇÃO DE BEBIDAS FABRICAÇÃO DE PRODUTOS DO FUMO FABRICAÇÃO DE PRODUTOS TÊXTEIS PREPARAÇÃO DE COUROS E FABRICAÇÃO DE ARTEFATOS DE COURO, ARTIGOS PARA VIAGEM E CALÇADOS FABRICAÇÃO DE CELULOSE, PAPEL E PRODUTOS DE PAPEL IMPRESSÃO E REPRODUÇÃO DE GRAVAÇÕES FABRICAÇÃO DE COQUE, DE PRODUTOS DERIVADOS DO PETRÓLEO E DE BIOCOMBUSTÍVEIS FABRICAÇÃO DE PRODUTOS QUÍMICOS FABRICAÇÃO DE PRODUTOS FARMOQUÍMICOS E FARMACÊUTICOS FABRICAÇÃO DE PRODUTOS DE MINERAIS NÃO-METÁLICOS METALURGIA Receitas 1.470,0 Despesas 87,4 0,0 0,3 0,0 0,0 0,0 13,7 61,5 1.230,3 0,0 77,5 5,1 14,8 0,0 8,3 0,0 3,3 Saldo 1382,6 -0,3 0,0 -13,7 -1168,8 -14,8 77,5 -3,2 -3,3 0,0 1,1 0,0 16,4 0,0 14,1 4,1 29,9 2,4 0,0 0,0 7,2 31,4 23,9 -1,1 -16,4 -14,1 -25,8 2,4 -7,2 7,5 21 MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO, INDÚSTRIA E COMÉRCIO EXTERIOR - MDIC Secretaria de Comércio e Serviços - SCS Departamento de Políticas de Comércio e Serviços – DECOS Oportunidade de Negócios em Serviços – estudo disponível em: www.desenvolvimento.gov.br (Comércio e Serviços) Maio/2009 FABRICAÇÃO DE PRODUTOS DE METAL, EXCETO MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS FABRICAÇÃO DE EQUIPAMENTOS DE INFORMÁTICA, PRODUTOS ELETRÔNICOS E ÓPTICOS FABRICAÇÃO DE MÁQUINAS, APARELHOS E MATERIAIS ELÉTRICOS FABRICAÇÃO DE MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS FABRICAÇÃO DE VEÍCULOS AUTOMOTORES, REBOQUES E CARROCERIAS FABRICAÇÃO DE OUTROS EQUIPAMENTOS DE TRANSPORTE, EXCETO VEÍCULOS AUTOMOTORES FABRICAÇÃO DE PRODUTOS DIVERSOS MANUTENÇÃO, REPARAÇÃO E INSTALAÇÃO DE MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS CONSTRUÇÃO DE EDIFÍCIOS COMÉRCIO POR ATACADO, EXCETO VEÍCULOS AUTOMOTORES E MOTOCICLETAS COMÉRCIO VAREJISTA ARMAZENAMENTO E ATIVIDADES AUXILIARES DOS TRANSPORTES CORREIO E OUTRAS ATIVIDADES DE ENTREGA ALOJAMENTO EDIÇÃO E EDIÇÃO INTEGRADA À IMPRESSÃO ATIVIDADES CINEMATOGRÁFICAS, PRODUÇÃO DE VÍDEOS E DE PROGRAMAS DE TELEVISÃO; GRAVAÇÃO DE SOM E EDIÇÃO DE MÚSICA ATIVIDADES DE RÁDIO E DE TELEVISÃO TELECOMUNICAÇÕES ATIVIDADES DOS SERVIÇOS DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO ATIVIDADES DE SERVIÇOS FINANCEIROS ATIVIDADES IMOBILIÁRIAS ATIVIDADES JURÍDICAS, DE CONTABILIDADE E DE AUDITORIA ATIVIDADES DE SEDES DE EMPRESAS E DE CONSULTORIA EM GESTÃO EMPRESARIAL SERVIÇOS DE ARQUITETURA E ENGENHARIA; TESTES E ANÁLISES TÉCNICAS PESQUISA E DESENVOLVIMENTO CIENTÍFICO PUBLICIDADE E PESQUISA DE MERCADO 33,3 34,3 0,0 46,9 -1,0 -46,9 0,0 6,9 184,8 110,9 216,8 725,8 -6,9 73,9 -509,0 0,0 64,3 0,0 2,1 895,4 0,0 50,9 0,0 -64,3 -2,1 895,4 50,9 213,6 87,3 4,3 21,4 0,3 22,1 0,0 21,3 42,4 4,9 11,0 15,8 -126,3 -17,1 -21,8 -21,3 37,5 -4,8 1,9 568,9 40,0 29,3 767,9 0,0 230,1 161,7 129,7 4,1 2,6 0,0 135,9 65,1 567,0 40,0 -200,8 606,2 125,6 2,6 70,8 74,6 1.005,1 930,5 0,9 103,2 102,3 29,8 0,2 14,4 27,5 29,6 -13,1 22 MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO, INDÚSTRIA E COMÉRCIO EXTERIOR - MDIC Secretaria de Comércio e Serviços - SCS Departamento de Políticas de Comércio e Serviços – DECOS Oportunidade de Negócios em Serviços – estudo disponível em: www.desenvolvimento.gov.br (Comércio e Serviços) Maio/2009 OUTRAS ATIVIDADES PROFISSIONAIS, CIENTÍFICAS E TÉCNICAS AGÊNCIAS DE VIAGENS, OPERADORES TURÍSTICOS E SERVIÇOS DE RESERVAS SERVIÇOS PARA EDIFÍCIOS E ATIVIDADES PAISAGÍSTICAS SERVIÇOS DE ESCRITÓRIO, DE APOIO ADMINISTRATIVO E OUTROS SERVIÇOS PRESTADOS ÀS EMPRESAS ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA, DEFESA E SEGURIDADE SOCIAL EDUCAÇÃO SERVIÇOS DE ASSISTÊNCIA SOCIAL SEM ALOJAMENTO ATIVIDADES ARTÍSTICAS, CRIATIVAS E DE ESPETÁCULOS ATIVIDADES ESPORTIVAS E DE RECREAÇÃO E LAZER ATIVIDADES DE ORGANIZAÇÕES ASSOCIATIVAS OUTRAS ATIVIDADES DE SERVIÇOS PESSOAIS TOTAL Fonte: BACEN/CNAE 239,4 99,2 720,5 424,5 10,0 0,0 140,2 296,0 10,0 76,7 731,6 654,9 0,0 7,6 0,0 56,8 0,0 12,9 90,5 3,3 9.145,8 73,0 21,3 310,4 7,0 2,5 16.971,4 -7,6 -56,8 -12,9 87,2 9072,8 -289,1 4,5 4.374,0 12597,4 Elaboração: DECOS/SCS 23 MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO, INDÚSTRIA E COMÉRCIO EXTERIOR - MDIC Secretaria de Comércio e Serviços - SCS Departamento de Políticas de Comércio e Serviços – DECOS Oportunidade de Negócios em Serviços – estudo disponível em: www.desenvolvimento.gov.br (Comércio e Serviços) Maio/2009 3.1.2. Investimentos Recíprocos11 2001-2009 Fonte: Bacen Elaboração: DECOS/SCS Fluxo e estoque de IDE - US$ milhões Da: Rússia Para: Brasil 7 6 5 4 3 2 1 0 5,85 2,42 0,02 0,210,23 0 2003 2004 0,66 0,43 1,34 0,68 2005 Fluxo 3,43 1,08 2006 6,16 0,31 2007 2008 2009 (janm ar) Estoque Do: Brasil Para: Rússia 5,0 3,87 4,0 3,0 1,87 2,0 2,0 1,0 0,0 n.d. n.d. 2001 n.d. n.d. 2002 n.d. n.d. n.d. n.d. 2003 n.d. 2004 Fluxo n.d. 2005 n.d. 2006 2007 Estoque 11 Segundo o Glossário da OCDE sobre termos e definições do IDE, Investimento Direto Estrangeiro “é uma categoria de investimento internacional realizado por uma entidade residente em uma economia (investidor direto) com o objetivo de estabelecer uma relação econômica duradoura em uma empresa residente em uma economia que não a do investidor direto (empresa receptora do investimento direto). Essa relação econômica duradoura compreende a existência de uma relação de longo prazo entre o investidor direto e a empresa receptora e um significativo grau de influência na administração da empresa receptora do investimento. O investimento direto envolve, além do investimento inicial realizado pelo investidor na empresa receptora do investimento, todos as subseqüentes transações de capitais realizadas entre os mesmos e entre empresas afiliadas (subsidiárias ou filiais). 24 MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO, INDÚSTRIA E COMÉRCIO EXTERIOR - MDIC Secretaria de Comércio e Serviços - SCS Departamento de Políticas de Comércio e Serviços – DECOS Oportunidade de Negócios em Serviços – estudo disponível em: www.desenvolvimento.gov.br (Comércio e Serviços) Maio/2009 Fluxo de Investimentos Recebidos e Enviados pelo Brasil e pela Rússia US$ milhões Fonte: UNCTAD De: Mundo Para: Brasil e Rússia 60.000 52.475 50.000 40.000 32.387 30.000 20.000 10.144 7.958 10.000 34.585 18.146 18.822 15.444 15.06612.886 0 2003 2004 2005 Fluxo recebido pelo Brasil 2006 2007 Fluxo recebido pela Rússia De: Brasil e Rússia Para: Mundo 45.652 50.000 40.000 28.202 30.000 20.000 10.000 23.151 9.727 13.782 9.807 249 12.767 7.067 2.517 0 2003 2004 2005 Fluxo enviado pelo Brasil 2006 2007 Fluxo enviado pela Rússia 25 MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO, INDÚSTRIA E COMÉRCIO EXTERIOR - MDIC Secretaria de Comércio e Serviços - SCS Departamento de Políticas de Comércio e Serviços – DECOS Oportunidade de Negócios em Serviços – estudo disponível em: www.desenvolvimento.gov.br (Comércio e Serviços) Maio/2009 Estoque de Investimentos Recebidos e Enviados pelo Brasil e Rússia US$ milhões Fonte: UNCTAD Do: Mundo Para: Rússia e Brasil 328.455 324.065 350.000 271.590 236.186 300.000 250.000 200.000 150.000 100.000 50.000 122.250 37.243 n.d 195.562 168.950 32.204 0 1990 2000 2005 Estoque recebido pelo Brasil 2006 2007 Estoque recebido pela Rússia De: Brasil e Rússia Para: Mundo 300.000 255.211 250.000 209.559 200.000 138.845 150.000 100.000 50.000 113.925 41.044 n.d 129.840 79.259 51.946 20.141 0 1990 2000 2005 Estoque enviado pelo Brasil 2006 2007 Estoque enviado pela Rússia 26 MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO, INDÚSTRIA E COMÉRCIO EXTERIOR - MDIC Secretaria de Comércio e Serviços - SCS Departamento de Políticas de Comércio e Serviços – DECOS Oportunidade de Negócios em Serviços – estudo disponível em: www.desenvolvimento.gov.br (Comércio e Serviços) Maio/2009 O investimento direto estrangeiro da Rússia no Brasil, de 2008 até março de 2009, concentrou-se nos seguintes setores: Ano de 2008: US$ milhões Atividade Econômica Fabricação de malte, cervejas e chopes Incorporação de empreendimentos imobiliários Representantes comerciais e agentes do comércio especializado em produtos não especificados anteriormente Desenvolvimento de programas de computador sob encomenda Holdings de instituições não-financeiras Outras sociedades de participação, exceto holdings Gestão e administração da propriedade imobiliária Serviços de engenharia Atividades técnicas relacionadas à arquitetura e engenharia Agências de viagens Ensino de idiomas Ingressos 2,25 0,22 0,05 0,25 0,05 0,00 0,07 0,14 0,28 0,05 0,07 TOTAL 3,43 Notas: 1/ Ingressos de investimentos e conversões de empréstimos e de financiamentos em investimento direto com base nos registros constantes, no módulo IED, do sistema RDE (Registro Declaratório Eletrônico). Conversões em dólares às paridades históricas. 2/ Conforme a tabela de Classificação Nacional de Atividades Econômicas - CNAE-2.0, do IBGE. De janeiro a março de 2009 US$ milhões Atividade Econômica Ingressos Agências de viagens Atividades de museus e de exploração, restauração artística e conservação de lugares e prédios históricos e atrações similares Comércio atacadista de bebidas Construção de edifícios Fabricação de artigos do vestuário, produzidos em malharias e tricotagens, exceto meias Gestão e administração da propriedade imobiliária TOTAL 0,03 0,05 0,01 0,05 0,10 0,07 0,31 Notas: 1/ Ingressos de investimentos e conversões de empréstimos e de financiamentos em investimento direto com base nos registros constantes, no módulo IED, do sistema RDE (Registro Declaratório Eletrônico). Conversões em dólares às paridades históricas. 2/ Conforme a tabela de Classificação Nacional de Atividades Econômicas - CNAE-2.0, do IBGE. 27 MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO, INDÚSTRIA E COMÉRCIO EXTERIOR - MDIC Secretaria de Comércio e Serviços - SCS Departamento de Políticas de Comércio e Serviços – DECOS Oportunidade de Negócios em Serviços – estudo disponível em: www.desenvolvimento.gov.br (Comércio e Serviços) Maio/2009 3.2. Principais Acordos Firmados entre o Brasil e a Federação Russa Título Data de celebração Entrada em vigor Promulgação Decreto nº Data 72676 22/08/1973 97361 21/12/1988 97379 22/12/1988 Acordo, por troca de Notas, sobre o Restabelecimento de Relações Diplomáticas com a 23/11/1961 23/11/1961 União das Repúblicas Socialistas Soviéticas. Acordo, ptn., para a instalação e funcionamento das respectivas Embaixadas 23/11/1961 23/11/1961 Ajuste sobre a Transferência de Emolumentos Consulares. 20/04/1963 20/04/1963 Ajuste sobre Lotação de Funcionários no Escritório Comercial no Brasil na URSS e na Representação 20/04/1963 20/04/1963 Comercial da URSS no Brasil. Ajuste sobre o Envio e Recepção de Malas Diplomáticas. 20/04/1963 20/04/1963 Ajuste sobre Promoção de Vendas e Viagens de Natureza Comercial. 20/04/1963 20/04/1963 Protocolo Relativo ao Escritório de Expansão Comercial do Brasil na URSS e à Representação Comercial da URSS no Brasil. 20/04/1963 20/04/1963 Acordo sobre o Estabelecimento de um Escritório, para Fins Comerciais, no Rio de Janeiro. 22/09/1972 22/09/1972 Acordo sobre Transportes Marítimos. 20/10/1972 29/07/1973 Acordo pelo qual fica Estabelecida a Comissão Intergovernamental Brasileiro-Soviética de Cooperação Comercial e Econômica, Científica e Tecnológica. 16/04/1981 16/04/1981 Acordo Relativo à Fixação do Limite de Pessoal Lotado na Embaixada do Brasil em Moscou e na Embaixada da União Soviética em Brasília. 20/07/1981 20/07/1981 Acordo, por troca de Notas, sobre a "Instalação de um Escritório Comercial da URSS em São Paulo", poderá funcionar com Jurisdição sobre o Estado de 26/01/1983 26/01/1983 São Paulo, uma Seção Consular da Embaixada da URSS. Memorandum de Entendimento Relativo à 10/12/1985 10/12/1985 Consultas sobre Assuntos de Interesse Comum. Acordo de Cooperação Econômica e Técnica. 10/12/1985 19/10/1988 Ajuste, por Troca de Notas, sobre o Envio e Recepção de Malas Diplomáticas. 20/02/1987 20/02/1987 Acordo sobre Programa a Longo Prazo de Cooperação Econômica, Comercial, Científica e Tecnológica. 30/09/1987 19/10/1988 Acordo, por Troca de Notas, a Respeito da Instalação de Consulados-Gerais na Cidade do Rio 19/10/1988 19/10/1988 de Janeiro e na Cidade de Leningrad. Acordo, por Troca de Notas, sobre Edições de 19/10/1988 19/10/1988 28 MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO, INDÚSTRIA E COMÉRCIO EXTERIOR - MDIC Secretaria de Comércio e Serviços - SCS Departamento de Políticas de Comércio e Serviços – DECOS Oportunidade de Negócios em Serviços – estudo disponível em: www.desenvolvimento.gov.br (Comércio e Serviços) Maio/2009 Obras Bilingües de Documentos a Respeito da História das Relações Diplomáticas. Acordo por Troca de Notas, sobre o Aumento do Quadro de Funcionários Diplomáticos à Base de Reciprocidade. 30/10/1989 30/10/1989 Acordo, ptn., Referente ao Funcionamento do Consulado-Geral da União das Repúblicas Socialistas no Rio de Janeiro. 04/10/1990 04/10/1990 Acordo, ptn., para a Supressão de Vistos em Passaportes Diplomáticos e de Serviço. 16/04/1991 16/04/1991 Acordo, por troca de Notas, para a Criação de Consulados-Gerais 20/11/1992 20/11/1992 228 27/11/1992 Acordo sobre Serviços Aéreos. 22/01/1993 07/09/1995 1690 07/11/1995 Protocolo de Intenções sobre Cooperação Econômico-Comercial. 03/12/1993 03/12/1993 Acordo, por Troca de Notas, Relativo à Criação de Adidâncias Militares. 06/06/1994 06/06/1994 Acordo, por Troca de Notas, Relativo à Lotação de Pessoal das Respectivas Missões Diplomáticas, Repartições Consulares e Representações Comerciais. 27/07/1994 27/07/1994 Acordo de Cooperação nos Usos Pacíficos da Energia Nuclear. 15/09/1994 27/03/1996 2750 26/08/1998 1856 10/04/1996 Acordo Básico de Cooperação Científica, Técnica e 21/11/1997 30/09/1999 Tecnológica. 3340 18/01/2000 Acordo sobre a Cooperação na Pesquisa e nos 4423 14/10/2002 Acordo, ptn., sobre a Revogação das Quotas do Pessoal das Missões Diplomáticas, Repartições 07/10/1994 11/10/1994 Consulares e Escritórios Comerciais da Federação da Rússia. Acordo de Cooperação para a Prevenção ao Uso e Combate à Produção e ao Tráfico Ilícito de 11/10/1994 29/02/1996 Entorpecentes e Substâncias Psicotrópicas. Memorando de Intenções sobre o Desenvolvimento da Cooperação no Domínio da Defesa do Meio 11/10/1994 11/10/1994 Ambiente entre a República Federativa do Brasil e a Federação da Rússia. Protocolo sobre Consultas entre o Ministério das Relações Exteriores da República Federativa do Brasil e o Ministério dos Negócios Estrangeiros da Federação da Rússia. 11/10/1994 11/10/1994 Acordo, por Troca de Notas, sobre a Instalação de Consulado-Geral na Cidade de São Paulo. 14/07/1995 14/07/1995 Declaração Conjunta sobre os Princípios de Interação com Vistas ao Século XXI. 21/11/1997 21/11/1997 Declaração Conjunta sobre a Constituição da Comissão Mista Brasileiro Russa de Alto Nível de Cooperação a ser Presidida pelo Vice-Presidente da Rep. do Brasil e pelo Pres. do Gov. da Fed. da Rússia. 21/11/1997 21/11/1997 21/11/1997 13/08/2002 29 MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO, INDÚSTRIA E COMÉRCIO EXTERIOR - MDIC Secretaria de Comércio e Serviços - SCS Departamento de Políticas de Comércio e Serviços – DECOS Oportunidade de Negócios em Serviços – estudo disponível em: www.desenvolvimento.gov.br (Comércio e Serviços) Maio/2009 Usos do Espaço Exterior para Fins Pacíficos. Acordo sobre Cooperação Cultural e Educacional. 21/11/1997 25/07/1999 3163 02/09/1999 Acordo sobre Cooperação na Área da Proteção da Saúde Animal 23/04/1999 19/10/2000 3.666 20/11/2000 Tratado sobre Relações de Parceria. 22/06/2000 22/06/2000 4379 17/09/2002 Acordo sobre Cooperação na Área da Quarentena Vegetal. 22/06/2000 12/06/2002 4282 25/06/2002 Entendimento, ptn, sobre a Alienação Única de Veículos de Propriedade das Embaixadas e de 04/07/2001 04/07/2001 seus Funcionários no Território da Outra Parte sem a Cobrança de Taxas Alfandegárias e de Impostos. Declaração da República Federativa do Brasil e da 12/12/2001 12/12/2001 Federação da Rússia sobre o Combate ao Terrorismo. Acordo sobre Cooperação na Área da Política de Concorrência. 12/12/2001 12/12/2001 Acordo de Assistência Mútua para a Prevenção, Investigação e Combate as Infrações Aduaneiras 12/12/2001 01/08/2004 5.237 08/10/2004 Acordo sobre Cooperação na Área do Turismo Protocolo de Cooperação entre o MRE e Universidade Estatal de Moscou- Lomonossov na Área de Preparação de Especialistas em Língua Portuguesa e Cultural Brasileira. 12/12/2001 12/12/2007 6.404 19/3/2008 Tratado de Extradição 14/01/2002 6.056 6/3/2007 5.666 10/02/2006 14/01/2002 14/01/2002 1/1/2007 Memorando de entendimento sobre Cooperação no 09/04/2002 16/11/2005 Domínio de Tecnologias Militares de Interesse Mútuo Acordo de Cooperação na Área da Cultura Física e 22/11/2004 22/11/2004 Esporte Programa de Cooperação em Ciência e Tecnologia 22/11/2004 22/11/2004 para o período de 2004 a 2006 Memorando de Entendimento a Respeito do Programa de Cooperação sobre Atividades Espaciais 22/11/2004 22/11/2004 Programa de Intercâmbio Cultural, Educacional e Esportivo para o Período de 2005 a 2007 22/11/2004 01/01/2005 Protocolo de Intenções entre o Instituto Rio Branco do Ministério das Relações Exteriores da República Federativa do Brasil e a Academia Diplomática do 04/04/2006 04/04/2006 Ministério dos Negócios Estrangeiros da Federação da Rússia Declaração Conjunta 26/11/2008 26/11/2008 Fonte: MRE 30