ORGANIZAÇÃO
Maria do Socorro Simões
REVISITANDO CULTURA E BIODIVERSIDADE:
ENTRE O RIO E A FLORESTA: DO GUAMÁ AO TAPAJÓS
Realização: UFPA/UFOPA/UEPA
BELÉM
2011
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ
Reitor
Prof. Dr. Carlos Edilson de Almeida Maneschy
Vice-reitor
Prof. Dr. Horácio Shneider
Projeto IFNOPAP
O imaginário nas formas narrativas orais populares
da amazônia paraense
Programa de Estudos Geo-Bioculturais da Amazônia
AO MÉDIO AMAZONAS!
São todos bem vindos à Amazônia paraense e a mais uma realização
IFNOPAP.
O presente libreto dá conta da rica programação organizada para acontecer
nesta décima quinta edição do seminário embarcado IFNOPAP/CAMPUS FLUTUANTE. De
certo, que os resumos aqui publicados reafirmarão alguns detalhes das exposições a
serem feitas pela comunidade acadêmico-científica, partícipe do evento.
Rumo ao Médio Amazonas, mais precisamente a Monte Alegre, Santarém,
Òbidos, Alenquer e Oriximiná, com um grande número de atividades que ocuparão cinco
dias de profícua difusão de informações, com foco particular em “Cultura e
Biodiversidade”: entre o rio e a floresta.
Não temos dúvida de que será de grande proveito cada momento a ser
vivenciado na maratona que nos aguarda entre 13 a 22 de outubro, próximo.
Quando o tempo passar e estivermos distantes das circunstâncias deste
evento, estou certa de que além dos conhecimentos adquiridos, das experiências trocadas
e do conteúdo repassado para as comunidades, duas lembranças ficarão, para sempre: a
da inesquecível paisagem amazônica e a da riqueza de convivência com uma paisagem
humana multifacetada, porque formada de representantes tão diversos quanto singulares
pela origem, formação e particularidades irrepetíveis. Nada substitui, na nossa experiência
acadêmica de encontros científicos, a vivência ifnopapiana de dias, dentro de um barco,
“navegando entre o rio e a floresta”, da Amazônia paraense, numa convivência diuturna,
sobremodo, enriquecedora do ponto de vista humano.
Obrigada, a todos, pela presença, sem a qual este evento não aconteceria.
Um agradecimento particular aos que tornaram factível o XV IFNOPAP: UFPA,
minha instituição mais que crédula nas minhas propostas, Governo do Estado, que me
surpreendeu com um recurso indispensável à realização do evento; UEPA, uma parceira
que acabo de descobrir, entre as melhores que já se avizinharam da nossa mega
organização; UFOPA que, à distância, fez a sua parte para o evento acontecer. Banco da
Amazônia, um parceiro de sempre; FADESP, um apoio necessário para as nossas
realizações; SERPRO, nas pessoas de Ricardo e Jussara, tão solícitos; SECTI, nem poderia
ser diferente o apoio desta secretaria, hoje dirigida pelo ex-Reitor da UFPA, Alex Bolonha
Fiúza de Melo, um dos sustentáculos da minha proposta de trabalho, ao longo de oito anos;
SECOM, pelo profissionalismo com que tratou a divulgação, tão importante e eficaz para
conhecimento e realização do encontro. Além destes importantes patrocínios e apoios,
um agradecimento especial a HILÈIA, PAULINAS, BELÉM IMPORTADOS, Escritório José
Raimundo Canto.
O melhor evento, para todos!
Maria do Socorro Simões
Programação
I.
PROGRAMAÇÃO DE BELÉM A SANTARÉM
EMBARQUE: 8h30 às 9:30
CAFÉ DA MANHÃ: 9h30 10h30
PARTIDA: 10h
Dia 13/10 - BARCO
1ª. Sessão – manhã - 10h
Pronunciamento dos Reitores da UFPA, UEPA e da UFOPA.
Conferência de Abertura: O Histórico das Expedições IFNOPAP e o Programa
Universidades Flutuantes – Profª. Maria do Socorro Simões/UFPA
2ª. Sessão: tarde – Encontros de Culturas
14h: Conferência “Cultura e Miscigenação na América Latina” – Dr. José Amálio de
Branco Pinheiro – (PUC/SP)
15h às 16h30min – Mesa-Redonda: “Língua e Cultura: uma experiência de pesquisa com
povos Assurini”
Debatedores : Dra. Ana Suely Arruda Câmara Cabral (UnB), Dra. Betty Mindlin (USP);
Dra. Carmen Junqueira (PUC/SP)
16h30min: Intervalo para Café
17h: Palestra “Softwares Livres Educacionais” – Francival Rodrigues Lima (SERPRO)
18h - Palestra “O desafio das enfermidades emergentes na região amazônica, sob a
ótica da saúde pública” – Dr. Claudio Mafra
19h – Palestra “As expedições que ocorreram na região Tapajós” – Profª. Dra. Raimunda
Monteiro (UFOPA/ICS)
20h às 21h - Jantar
Noite
21h – Conferência: “A Amazônia de José Veríssimo – Dr. Antônio Dimas (USP)
PROGRAMAÇÃO SÓCIO - CULTURA
Dia 14/10 BARCO
3ª. Sessão: manhã – Arqueologia Amazônica
8:30 – 10:00h – Mesa – Redonda: “Origem do homem amazônico” – Dra. Ândrea
Santos(UFPA), Dr. Sidney Santos(UFPA)
10h – 10:30h - Intervalo para Café
10:30h às 11:30 – Palestra “Fazendo Estatísticas com LibreOffice-CALC(planilha) –
Francival Rodrigues de Lima (SERPRO)
11:30h às 12:30 – Palestra “ O Conceito da Amazônia a partir das representações nos
mapas antigos Dr. Neil Safier – Universidade da Columbia Britânica/ Canadá
12h30min – Almoço
4ª. Sessão - Tarde: Mudanças Climáticas
14h – Mesa redonda: “ O imaginário de imagens amazônicas”
Sérgio Péo- cineasta paraense que mora no Rio de Janeiro - Filme MARAJÓ
Luiz Arnaldo Campos- cineasta carioca /paraense tendo dirigido vários filmes em
Belém, entre outros o CHAMA VEREQUETE - Filme. - A Descoberta da Amazônia
pelos Turcos Encantados
Jorge Bodanski- cineasta paulista, realizou o clássico IRACEMA e desenvolve um
projeto chamado NAVEGAR AMAZONIA
Roberto Moura cineasta paraense morando atualmente no Rio de Janeiro – Prof. Dr.
em Cinema Brasileiro e ministra aulas na UFRJ.
Frederic Letang- cineasta Frances, tendo já filmado na Transamazonica - Filme - A Terra,
conta a saga dos que lutam pela terra
Atividade concomitante: Oficina de Xadrez Escolar – Profº./Ms. Mário de Nazaré
Moreira Cardoso/Prof. Jorge Paulo da Silva/ Prof./Ms. Desmóstenes Dantas.
16h - Palestra : “A Geofísica e as mudanças ambientais” – Dr. Pedro Andreas Chira de
Oliva (UFPA - Bragança)
17h - Intervalo para Café
17:30h às 18:30 - Palestra “Mudanças Climáticas: Efeitos no Baixo Amazonas”.
Prof. João Feitosa (ICED/UFOPA)
5ª. Sessão: Noite – O Oeste do Pará
19h - Mesa-Redonda - “Características geo - ambientais e históricas do Oeste do Pará:”
Debatedores - Professores Dra. Fátima CFI/UFOPA) e Doutoranda Ednéa Carvalho
(CFI/UFOPA)
20h30min às 21h30min - Jantar
21h30min – Palestra – Biodiversidade da Região Oeste do Pará” - Prof. Dr. João Ricardo
Gama (IBEF)
Dia 15/10 – MONTE ALEGRE
6ª sessão: Manhã e Tarde - Monte Alegre
8h00 – Navio – Palestra – “Arqueologia da Região de Monte Alegre – Profª. Dra. Denise
Gomes (ICS)
09h30min. – Visita ao Parque Nacional de Monte Alegre (Serra da Lua ou Paytuna) que
abrigam sítios arqueológicos com impressões da arte rupreste. Guias
acadêmicos/Professores UFOPA: João Ricardo, João Feitosa e Soraia Lameirão
Almoço no Barco
7ª sessão: Sessão Livre dos expedicionários com a comunidade
local.
17h30min. – 19h00min. – Apresentação dos trabalhos de IBR/PARFOR/UFOPA –
Exposição no barco
19h30min - Jantar – BARCO – Partida para Santarém
8ª. Sessão: noite - Santarém
20h30min – “A cidade de Santarém” – Profª. Msc. Terezinha Pacheco (ICED/UFOPA)
21h30min – Encanto – Oficina de Dança – Teatro – Prof./Msc. Éder Jastes (EAUFPA)
DIA 16/10 – CHEGADA A SANTARÉM
9ª. Sessão: manhã - Cultura
9h - Recepção à Expedição: Reitor Seixas Lourenço (UFOPA) – AUDITÓRIO DA UEPA
10 h. – Conferência de Abertura – “Viagens IFNOPAP: reflexões sobre o passado de
línguas indígenas na Amazônia” – Dr. Aryon Rodrigues
10ª. Sessão: tarde – Variedades Culturais
14h - Mesa-Redonda: O problema da poesia oral
Debatedores: Dr. Frederico Fernandes (UEL), Dr. José Guilherme Fernandes (UFPA), Dra.
Josebel Akel Fares (UEPA); Dra. Maria do Socorro Simões (UFPA).
15h30min – Mesa-Redonda: “Transformações Sociais E Culturais Na Amazônia
Venezuelana” – Leonor C. Osório Granado (Consulesa da Venezuela) e “Políticas
Ambientais Na Amazônia Venezuelana” – Deputada Venezuelana - Ana Elisa Osório
Granado .
16h30min – Intervalo para Café
17 h - Palestra: ”Reinado do Horror: Métodos de Tortura na Amazônia durante o Ciclo da
Borracha”. Dr. Leopoldo Bernucci (UC Davis – Califórnia)
18h – Em tempo real: “A Expedição online – vídeo percurso blogado”
Coordenação dos trabalhos: Prof. Doriedson e estagiários (CFI/UFOPA)
20h - Jantar no barco e noite livre
Dia 17/10 – SANTARÉM
Visita à Alter do Chão.
Coordenação Geral: Profª. Sandra Silva (CFI/UFOPA)
11ª. Sessão – Manhã: Escola de Floresta e Alter do Chão
Visita a Escola da Floresta para conhecer os projetos desenvolvidos (criação de abelhas,
trilhas, hortas, casa de farinha, etc.), relacionando a biodiversidade amazônica. Antes de
chegar a Escola parada em área de savana para conhecer as características deste
ecossistema amazônico.
Guia Acadêmico: Profª Rosa Mourão (IBEF/UFOPA)
Final de manhã: City tour na Vila de Alter do Chão
Almoço em Alter do Chão – Restaurante do Belo Alter e/ou barracas da Ilha do
Amor/Cajueiro - adesão
12ª. Sessão: Tarde: Educação
15h30min: PAINEL "O SÉCULO XXI, A EDUCAÇÃO E A C&T NO PAÍS E NO PARÁ".
Auditório do Hotel Belo Alter
Coordenação: Reitor da UFOPA Prof. Dr. Seixas Lourenço
Relator: Prof. Aldo Queiróz (UFOPA)
Debatedores : Mário Ribeiro (FADESPA) e Fátima Lima (ICED/UFOPA)
13ª. Sessão: Biodiversidade e Cultura
17h00min – PAINEL: "RECURSOS HÍDRICOS E MINERAIS, CLIMA, BIODIVERSIDADE E
DIVERSIDADE CULTURAL NA REGIÃO OESTE DO PARÁ: INTERAÇÃO ESSENCIAL"
Auditório do Hotel Belo Alter
Relatora: Prof. Dra. Dóris Faria (CFI/UFOPA)
Debatedores: Professores da UFOPA Reinaldo Peleja (ICTA), Perigovitch (IEG), Lauro
Barata (IBEF), João Feitosa (ICED)
OBS: Nesta noite do dia 17 três (3) grupos partirão para os outros municípios.
III. ATIVIDADES NOS (4) MUNICÍPIOS
Dia 18/10: Expedição às outras localidades
Serão (4) grupos, sendo que (1) um grupo ficará em Santarém e os outros (3) grupos
partem para os (3) municípios (noite de 17/10).
Atividades em todos os locais.
1. ORIXIMINÁ
Coordenação Geral: Sieni/Leina* (UFOPA)
14ª. Sessão: Manhã
Breve Excursão local: Atividade para identificação de áreas desmatadas no município
de Oriximiná onde podem ser identificados castanhais remanescentes a beira de
estrada
12h - Almoço
15ª. Sessão – Tarde
14h30min: Mesa Redonda: Biodiversidade, Povos e Culturas locais
Moderador: Prof. Dr. Domingos*, Diretor do Campus Oriximiná
1º Debatedor: Território, Biodiversidade e Cultura Ribeirinhos (Profa.Jane
Beltrão/UFPA*)
2º Debatedor: Povos Quilombolas (Prof. Zair/ICED-UFOPA*)
3º Debatedor: Povos Indígenas (Profª Myrian/CFI-UFOPA*)
16h30min – Apresentação dos trabalhos do IBR/PARFOR/UFOPA
18h00m: Encerramento das atividades: com lideranças locais do município de Oriximiná
Apresentação cultural – dança quilombola e/ou indígena
20h: Jantar local e pernoite em Oriximiná
Dia 19/10 - Atividades de Extensão: UEPA-PARFOR/UFOPA
16ª. Sessão – Manhã e Tarde
Várias Atividades serão desenvolvidas concomitantemente pelos participantes da
Expedição no município. Serão oficinas, palestras, conferências, mesas-redondas, minicursos, etc.
ENCANTO OFICINA DE
DANÇA-TEATRO
20
20
SECOM
SECOM
MICROFONE; CAIXA AMPLIFICADA
SALA AMPLA LIMPA E AREJADA; CAIXA
AMPLIFICADA COM MICROFONE E CABO
PARA CONEXÃO AO NOTBOOK/CD PLAY;
SAIAS RODADAS; CHAPÉUS DE PALHA
PARA OS PARTICIPANTES; ÁGUA PARA
O MINISTRANTE
RECURSOS NECESSÁRIOS
3º DEBATEDOR: POVOS INDÍGENAS
(PROFª MYRIAN/CFI-UFOPA)
2º DEBATEDOR: POVOS
QUILOMBOLAS (PROF. ZAIR/ICEDUFOPA)
1º DEBATEDOR: TERRITÓRIO,
BIODIVERSIDADE E CULTURA
RIBEIRINHOS (PROFA. EDNA
ALENCAR/UFPA)
MODERADOR: PROF. DR.
DOMINGOS, DIRETOR DO CAMPUS
ORIXIMINÁ.
RECURSOS NECESSÁRIOS
ORIXIMINÁ - Mesa Redonda
DEBATEDORES
30
PARTICIPANTES
PROF º. MSC.
ÉDER
JASTES
MINISTRANTES
BIODIVERSIDADE, POVOS E
CULTURAS LOCAIS
TÍTULO
3. DESENHO
2. RÁDIO
1.
TÍTULO
ORIXIMINÁ - Oficinas
DIA/HORA
18/10/11
MANHÃ - 11H00-12H30M
DIA/HORA
19/10/11
MANHÃ - 11H00-12H30M
TARDE - 16H30M-17H30M
19/10/11
MANHÃ - 11H00-12H30M
TARDE - 16H30M-17H30M
TARDE
16H30M-17H30M
MANHÃ
11H00-12H30M
19/10/11
O CINEMA E A CONSTRUÇÃO DAS IDENTIDADES
NO COMBATE AO PRECONCEITO E
A INTOLERÂNCIA
O CINEMA E AS PRÁTICAS IDENTITÁRIAS
4.
UMA EXPERIÊNCIA PARA FICAR NA MEMÓRIA:
CONSTRUÇÃO COMPARTILHADA E A
PERSPECITIVA JOVEM EM AÇÃO NO BAIXO
AMAZONAS, JURUTI-PA.
2.
3.
O DISCURSO DOS ADOLESCENTES SOBRE O
PATRIMÔNIO CULTURAL E SEUS INDICADORES
1.
TÍTULO
1. APRENDENDO A SUBMETER PROJETOS EM
PLATAFORMA ON LINE PARA AGÊNCIAS DE
FOMENTO
TÍTULO
20 a 30
DIRCE LÉIA PAULA
PADILHA (UFPA)
ALEX DAX DE SOUSA (UFPA)
VICTOR HUGO PADILHA
FERREIRA (UFPA)
ELIZANGELA DO SOCORRO
OLIVEIRA FERREIRA LOBATO
(UFPA)
GISELE LOPES MOREIRA
GREYCE PEREIRA DE
OLIVEIRA E SOUSA GUERRA
RONDELLY SOARES CAVULLA
(SC)
JANICE NASCIMENTO FARIAS
(UFPA)
MINISTRANTE
RECURSOS
NECESSÁRIOS
DATA SHOW; CPU
DATA SHOW; CPU
DATA SHOW; CPU
DATA SHOW; CPU
RECURSOS
NECESSÁRIOS
PARTICIPANTES
ORIXIMINÁ – Comunicações
DR. ALEXANDRE
DINIZ
MINISTRANTE
ORIXIMINÁ - Workshop
19/10/11
14h30 - 15h30
19/10/11
14h30 - 15h30
19/10/11
14h30 - 15h30
19/10/11
14h30 - 15h30
DIA/HORA
DIA/HORA
1. SEXO SEGURO:
PREVINA -SE CONTRA
DST/AIDS
TÍTULO
MALLONE LOPES DA SILVA (UFPA)
ANNA CAROLINA AVELAR DE
ARAÚJO PONTES (UFPA)
MINISTRANTES
20 a 30
PARTICIPANTES
ORIXIMINÁ - Mini-Cursos
RECURSOS
NECESSÁRIOS
14h30 - 16h30 (TARDE)
08h30 - 10h30 (MANHÃ)
19/10/11
DIA/HORA
17h: Encerramento e partida para Santarém
2. ÓBIDOS
Coordenação Geral: Prof. João Tristan (CFI/UFOPA) - confirmado
Dia 18/10:
17ª. Sessão – Manhã: Turismo Local
City Tour com visita alternada ao Museu, Quartel, Fortes, Serra da Escama, Igreja de
Sant'ana e demais prédios históricos do Município.
12h - Almoço
18ª. Sessão: Tarde
15h: Mesa-Redonda “Memórias e identidades Obidense”
1º debatedor: Registro da memória cultural quilombola
(Profª. Aldenira Scalabrin – CFI/UFOPA) - confirmado
2º debatedor: Culturas Literárias de Óbidos
(Prof. Itamar Rodrigues Paulino – CFI/UFOPA) - confirmado
3º debatedor:
17 h – Apresentação dos trabalhos do IBR/PARFOR/UFOPA
18h30minMomento Cultural: Apresentação musical de artistas locais, folclore da
cultura quilombola, apresentação teatral
20h: Jantar e pe rnoite em Óbidos
Dia 19/10 - Atividades de Extensão: UEPA - PARFOR/UFOPA
19ª. Sessão – Manhã e Tarde:
Várias Atividades serão desenvolvidas concomitantemente pelos participantes da
Expedição no município. Serão oficinas, palestras, conferências, mesas-redondas,
mini-cursos, etc.
1.
ENTRE O PARKATÊJÊ E O
PORTUGUÊS BRASILEIRO: QUAIS
AS CONSEQUÊNCIAS DESSE
CONTATO LINGÜÍSTICO?
2.
MEMÓRIAS E IDENTIDADES
OBIDENSE
TÍTULO
IDENTIDADE E CULTURA: UM
PASSEIO NOS TEXTOS CANTADOS
PARKATÊJÊ
1.
TÍTULO
4º DEBATEDOR: PROF. RAFAEL SANZIO UNB
3º DEBATEDOR: A CABANAGEM NA REGIÃO
OESTE DO PARÁ (PROF. RAINÉRIO –
ICED/UFOPA)
2º DEBATEDOR: CULTURAS LITERÁRIAS DE
ÓBIDOS (PROF. ITAMAR
RODRIGUES PAULINO – CFI/UFOPA)
1º DEBATEDOR: REGISTRO DA MEMÓRIA
CULTURAL QUILOMBOLA
(PROFª. ALDENIRA SCALABRIN – CFI/UFOPA)
DEBATEDORES
ÓBIDOS - Mesa Redonda
18/10/11-MANHÃ
11H00-12H30M
DIA/HORA
19/10/11-TARDE
15H30M-17H00M
19/10/11-TARDE
15H30M-17H00M
DIA/HORA
RECURSOS
NECESSÁRIOS
CPU; DATA SHOW
CPU; DATA SHOW
LAÍSE MACIEL BARROS
PIBIC/CNPQ (UFPA
LORENA MENDES (UFPA)
RECURSOS
NECESSÁRIOS
MINISTRANTE
ÓBIDOS - Comunicações
FABÍOLA SOARES DA SILVA (UFPA)
RENAN ROBERTO LOUCHARDE
LEAL
3. CONSTRUINDO UMA NOVA
MANEIRA DE ENSINO E
APRENDIZAGEM COM
JOGOS E BRINCADEIRAS
EM SALA AULA.
1. PROJETO GINCANA NA
ESCOLA
TÍTULO
2. SOMOS PROFISSIONAIS
ACESSÍVEIS?
1. PUXIRUM: POR UMA
EDUCAÇÃO PARA
TODOS
TÍTULO
20
20
20
PÚBLICO ALVO:
ALUNOS DO ENSINO
FUNDAMENTAL II CICLO
20
PARTICIPANTES
20
20
PARTICIPANTES
PROFº. LIBÓRIO BARRETO
(COORDENADOR)PROFª. ANA LOBO
BARRETOFABRÍCIO BARRETO
MINISTRANTES
PARTICIPANTES
ÓBIDOS - Gincana escolar
REJANE MANUELA FAVACHO
CRUZ (UFPA)
GISELE LOPES MOREIRA (UFPA)
GREYCE PEREIRA DE OLIVEIRA
E SOUSA GUERRA (UFPA)
MINISTRANTES
ÓBIDOS - Mini - cursos
DANIA MARIA MOREIRA DA SILVA
HÉLIO PENA BAIA
PROFº. MÁRIO BENJAMIM (EAUFPA)
WELLINGTON AUGUSTO
ANDRADE FERNANDES (UFPA)
WALTER LUIZ JARDIM RODRIGUES
(UFPA)
AMANDA GONÇALVES (UFPA)
2. ECO-BRINQUEDO/AQUILO
DEU NISSO: UMA
ALTERNATIVA DE
REAPROVEITAMENTO DAS
GARRAFAS PET
4. OFICINA DE EDUCAÇÃO
AMBIENTAL PARA
PROFESSORES DO
1º AO 5º ANO DO ENSINO
FUNDAMENTAL
ANA GLAUCE DO NASCIMENTO
FAVACHO (UFPA)
MINISTRANTES
1. OS GÊNEROS DA TRADIÇÃO
ORAL E O PROCESSO DE
ALFABETIZAÇÃO
TÍTULO
ÓBIDOS - Oficinas
ÁREA LIVRE E COBERTA
DA ESCOLA
RECURSOS
NECESSÁRIOS
DATA SHOW
RECURSOS
NECESSÁRIOS
DATA SHOW, CAIXA
AMPLIFICADA E
ESPAÇO FÍSICO
ADEQUADO (SALA DE
AULA, AUDITÓRIO).
DATA SHOW; PAPEL
A4
RECURSOS
NECESSÁRIOS
08H -12H
DIA/HORA
19/10/11
14H00
19/10/11
14H00
DIA/HORA
19/10/11
14H00
19/10/11
14H00
19/10/11
14H00
19/10/11
14H00
DIA/HORA
17h: Encerramento e partida para Santarém
3. ALENQUER
Coordenação Geral: Profª Andréa Leão (CFI/UFOPA) - confirmado
Dia 18/10: Visitas
20ª. Sessão – Manhã: Visita a comunidade de Bacabal (projeto
mamangava)
12h – Almoço (Comunidade de Bacabal)
21ª. Sessão – Tarde:
15 h: Mesa redonda “Cultura Popular e Folclore de Alenquer” (a definir especialista
local)
17h – Apresentação dos trabalhos do IBR/PARFOR/UFOPA
18h30min - Momento Cultural
19h30min - Encerramento das atividades com as autoridades locais
20h: Jantar e pernoite em Alenquer
Dia 19/10 - Atividades de Extensão: UEPA - PARFOR/UFOPA
22ª. Sessão – Manhã e Tarde:
Várias Atividades serão desenvolvidas concomitantemente pelos participantes da
Expedição no município. Serão oficinas, palestras, conferências, mesas-redondas,
mini-cursos, etc.
2. PROJETO GINCANA
NA ESCOLA
TÍTULO
FABRÍCIO BARRETO
MINISTRANTES
20 a 30
DJANE CLARYS BAÍA DA SILVA
(UFPA)
2. AUTOMEDICAÇÃO E SEUS
PERIGOS
PARTICIPANTES
ALENQUER - Gincana escolar
20
PARTICIPANTES
ALENQUER - Mini - cursos
20
20
20
20
PARTICIPANTES
JANE BITENCOURT DE LEÃO
(UFPA)
MINISTRANTE
RAIMUNDO DAS GRAÇAS LIMA
XAVIER SERPRO
SECOM
SECOM
PROFª. GLÓRIA CRISTINO (UFPA)
MINISTRANTE
EDUCAÇÃO INCLUSIVA:
ACESSO E QUALIDADE
1.
TÍTULO
4. DESVENDEANDO COM
UTILIDADES A INTERNET
3. VÍDEO
2. FOTO
1. RECICLAGEM COM
GARRAFAS PET –
PRODUÇÃO DE PUFS
TÍTULO
ALENQUER - Oficinas
DIA/HORA
ÁREA LIVRE E COBERTA
DA ESCOLA
RECURSOS NECESSÁRIOS
DATA SHOW
RECURSOS NECESSÁRIOS
DATA SHOW
DIA/HORA
19/10/11
08h-12h
14h – 17h
DIA/HORA
19/10/11 14h–17h
19/10/11 14h–17h
19/10/11 14h–17h
GARRAFAS PETS DE 2L
19/10/11 14h–17h
VAZIAS (BASTANTES)(3L)/
FITA CREPE 20 ROLOS /
ESPUMA PARA FORRAR
OS PUFS , ESTILETE (20)
RECURSOS
NECESSÁRIOS
17h: Encerramento e partida para Santarém
4. SANTARÉM
Dia 18/10:
23ª. Sessão: Manhã
8h - Palestra “Espécies exóticas, uma ameaça aos ambientes costeiros”.
9h – Palestra “Biodiversidade como indicador de mudanças climáticas”. Dr. Alexandre
Aleixo (MPEG)
10h – Mesa Redonda “Homem, rio e floresta: os ciclos da vida”
Palestrante 1:Dr. Claudio Lisias Mafra ”Carrapatos e Homens” (UFV-MG)
Palestrante 2: Dra. Elane Guerreiro “Peixes, macacos e homens” (UFRA)
Palestrante 3: Dra. Jeannie Nascimento dos Santos “Cão, o melhor amigo do homem,
ou não.” (UFPA)
11h - Palestra “O homem pré-colombiano – é possível inferir sobre o clima da época?”.
Dra. Ândrea Kely Ribeiro dos Santos (UFPA).
12h: Almoço
24ª. Sessão: Tarde
15h às 18h: MINI-CURSOS - Programação concomitante
“Literatura o quê? e pra quê?” - Dr. Frederico Fernandes (UEL)
”Literatura Oral e interdisciplinaridade” - Dr. Mário César Leite (UFMT)
"Utopia e Distopia na Representação da Floresta em Euclides da Cunha" - Dr. Leopoldo
Bernucci (UC Davis – Califórnia).
19h – Lançamento de livros
20h30min - Jantar
Dia 19/10: Atividades de Extensão
25ª. Sessão – Manhã e Tarde:
Várias Atividades serão desenvolvidas concomitantemente pelos participantes da
Expedição no município. Serão oficinas, palestras, conferências, mesas-redondas, minicursos, etc.
ROMANCE FOLHETIM DE MARQUES
DE CARVALHO
JOICE DO SOCORRO ALVES MONTEIRO
(UFPA/PIBIC/CNPQ)
ANNA LETÍCIA PEREIRA DE CARVALHO (FCL)
9. A REPRESENTAÇÃO DO BRASIL NO
SITE BOSTON.COM/BIGPICTURE
10. A LEVIANA: HISTORIA DE UM CORAÇÃO –
LORENA MENDES TAVARES (UFPA)
DATA SHOW; CPU
COMPUTADOR COM
ACESSO À INTERNET E
CONECTADO A UM
PROJETOR DE SLIDES
DATA SHOW; CPU
DATA SHOW; CPU
DATA SHOW; CPU;
MOUSE; TECLADO
ANTONIO ALAN DANTAS DE MENESES
(UFPA)
DÉLCIA PEREIRA POMBO (UFPA)
DATA SHOW; CPU
DATA SHOW; CPU
DATA SHOW; CPU
DATA SHOW; CPU
DATA SHOW; NOTEBOOK;
PINCEL E QUADRO
BRANCO
RECURSOS
NECESSÁRIOS
CAMILA ROBERTA DOS SANTOS BRITO
ROSA MARIA RAMOS BENTES
DANIEL PRESTES
BITHIAN MOTA DA CRUZ
CYNTHIA DE SOUSA GODINHO
MINISTRANTE
8. ENTRE O PARKATÊJÊ E O PORTUGUÊS
BRASILEIRO: QUAIS AS CONSEQUENCIAS
DESSE CONTATO LINGUÍSTICO?
7. LÉXICO DO VAQUEIRO MARAJOARA:
UM ESTUDO PRELIMINAR
5. ATLAS PROSÓDICO MULTIMÉDIA DA ZONA
URBANA DA CIDADE DE BELÉM/PA:
UMA VISÃO GERAL
6. A REPRESENTAÇÃO DO CANGACEIRO
COMO HERÓI-BANDIDO NO ROMANCE
FOGO MORTO
4. A LENDA CUSTÓDIO: A COBRA
PROTETORA DO LAGO ARARI
3. A DUALIDADE EM A CONFISSÃO DE
LÚCIO DE SÁ CARNEIRO
2. MULTILINGUÍSMO NO BRASIL,
HERANÇAS DA LÍNGUA
INDÍGENA E DA GLOBALIZAÇÃO
1. OCLUSIVAS ALVEOLARES:
VARIAÇÃO LINGUÍSTICA NO
TÍTULO
SANTARÉM - Comunicações
18/10/11
15h30 – 17h30
18/10/11
15h30 – 17h30
18/10/11
15h30 – 17h30
18/10/11
15h30 – 17h30
18/10/11
15h30 – 17h30
18/10/11
15h30 – 17h30
18/10/11
15h30 – 17h30
18/10/11
15h30 – 17h30
18/10/11
15h30 – 17h30
18/10/11
15h30 – 17h30
DIA/HORA
DO TEXTO LITERÁRIO NA PERSPECTIVA
DE EZEQUIEL THEODORO
21. A ESCOLA E A IMPORTÂNCIA DA LEITURA
ANDREZA RAQUEL VILELA
MÁRIO DA SILVA SANTOS NETO (UFPA)
20. A REALIZAÇÃO DO PROJETO LITERÁRIO
DE DALCÍDIO JURANDIR
MARIA DE NAZARÉ BARRETO TRINDADE
(UFPA)
JOSÉ SENA FILHO
RÉGIA CARMEM FAVACHO DA CRUZ (UFPA)
PROFª. MARIA ODAISA ESPINHEIRO DE
OLIVEIRA (FABIB/ICSA/UFPA)
REINALDO SILVA SANTANA (UFPA)
DIRCE LEIA PAULA PADILHA (UFPA)
FLÁVIA ROBERTA MENEZES DE SOUZA (UFPA)
FILIPE CORRÊA DE ALMEIDA ( UFPA)
ANA CAROLINA REIS DA SILVA (UFPA)
ÉRICA DO SOCORRO BARBOSA REIS (UFPA)
19. MEMÓRIA E PAISAGEM DA CIDADE
EM ARUANDA
18. HISTÓRIA LOCAL, FONTES VISUAIS:
O FILME ETNOGRÁFICO NA CONSTRUÇÃO
DE CONHECIMENTO SOBRE A
AMAZÔNIA PARAENSE
DIREITOS HUMANOS
17. A LITERATURA SOB A PERSPECTIVA DOS
16. A IDENTIDADE CULTURAL DOS
TOPÔNIMOS DOS MUNICÍPIOS DO
BAIXO - PA AMAZONAS
15. QUANDO A RUÍNA É A VITÓRIA:
O HERÓI TRÁGICO E SUAS ESCOLHAS
ANTE AS GRANDES QUESTÕES DA VIDA
14. LITERATURA E CINEMA: ESTUDO DA
OBRA “CARAMURU”
13. VOZES E TEMPOS NO ROMANCE OS
HABITANTES DE DALCÍDIO JURANDIR
12. UMA MARCA PARA CADA BOI: INSERÇÃO
DAS MARCAS NO UNIVERSO
DOS BUMBÁS
11. O SISTEMA VOCÁLICO DO PORTUGUÊS
FALADO EM BELÉM DO PARÁ: ANÁLISE
QUALITATIVA
DATA SHOW; CPU
DATA SHOW; CPU
DATA SHOW; CPU
DATA SHOW; CPU
DATA SHOW; CPU
DATA SHOW; CPU
DATA SHOW; CPU
DATA SHOW; CPU
DATA SHOW; CPU
DATA SHOW; CPU
DATA SHOW; CPU
17/10/11
15h30 – 17h30
18/10/11
15h30 – 17h30
18/10/11
15h30 – 17h30
18/10/11
15h30 – 17h30
17/10/11
15h30 – 17h30
18/10/11
15h30 – 17h30
18/10/11
15h30 – 17h30
18/10/11
15h30 – 17h30
PROFª. CARMENA FERREIRA
DE FRANÇA
5. CONTEÚDOS DE GEOGRAFIA
FÍSICA DO ENEM
25
25
PROFª. CARMENA FERREIRA
DE FRANÇA
4. ELABORAÇÃO DE PROJETOS
DIDÁTICOS INTER DISCIPLINARES
25
ROSA MARIA RAMOS
BENTES (UFPA)
25
15
PARTICIPANTES
ANDERSON JOSÉ DA COSTA
MINISTRANTE
DR. ALEXANDRE DINIZ
3. USANDO O MOODLE NAS
ATIVIDADES DE ENSINO A
DISTÂNCIA
2. O GÊNERO LENDA E O ESTUDO DO
VERBO
1. ESCREVER COM A LUZ: IMAGENS
ATRAVÉS DA FOTOGRAFIA
ARTESANAL
TÍTULO
SANTARÉM - Oficinas
DIA/HORA
18/10/11: 08h – 12h
19/10/11: 08h – 12h
18/10/11: 08h – 12h
19/10/11: 08h – 12h
19/10/11: 08h – 12h
18/10/11: 08h – 12h
COMPUTADOR E DATA SHOW 19/10/11: 08h – 12h
COMPUTADOR E DATA SHOW 18/10/11: 08h – 12h
19/10/11: 08h – 12h
20 CXS. DE FÓSFORO ESTILO
“FIAT LUX” / 01 FURADOR DE
PAPEL / PAPEL ALUMÍNIO /
03 FLS. DE PAPEL CARTÃO
PRETO OU DOURADO(PRATA)
20 FILMES DE FOTOGRAFIA
ISO/ASA 400 (KODAK OU FUJI)
2º. DIA
1º. DIA
18/10/11: 08h – 12h
30 FLS. DE PAPEL CARTÃO /
10 a 15 TESOURAS ESCOLARES
PRETO / SEM PONTA / 01 VIDRO
DE COLA (GRANDE) / 01 ROLO
DE PAPEL ALUMÍNIO / 15 FLS.
DE PAPEL VEGETAL / 01 ROLO
DE FITA DUREX (GRANDE) /
AGULHAS.
RECURSOS
NECESSÁRIOS
PROFº. WALTER SILVA JÚNIOR
PROFª. GLÓRIA CRISTINO (EUFPA)
PROFº. CARLOS CHAGAS (EUFPA)
MAYCON, MARCOS LOPES
DRA. ELANE GUERREIRO GIESE
(UFPA)
DRA. JEANNIE NASCIMENTO
DOS SANTOS (UFPA)
PROFº. MSC. ÉDER JASTES
6. ALFABETIZAÇÃO CARTOGRÁFICA
7. RECICLAGEM COM GARRAFAS PET
PRODUÇÃO DE PUFS
8. IDENTIFICANDO E COLECIONANDO
DIVERSIDADE DE HELMINTOS
9. ENCANTO-OFICINA DE
DANÇA-TEATRO
30
15
20
25
18/10/11: 08h – 12h
19/10/11: 08h – 12h
18/10/11: 08h – 12h
SALA AMPLA LIMPA E
19/10/11: 08h – 12h
AREJADA / CAIXA
AMPLIFICADA COM
MICROFONE E CABO PARA
CONEXÃO AO NOTBOOK/CD
PLAY SAIAS RODADAS;
CHAPÉUS DE PALHA PARA OS
PARTICIPANTES; ÁGUA PARA
O MINISTRANTE
PROJETOR DE MULTIMÍDIA /
18/10/11: 08h – 12h
QUADRO BRANCO / EXTENSÃO 19/10/11: 08h – 12h
ELÉTRICA / FILTRO DE LINHA /
01 RESMA DE PAPELA4 / SALA
(LABORATÓRIO) / COM
BALCÃO OU MESA COMPRIDA /
PIA COM TORNEIRA / PAPEL
TOALHA / HIPOCLORITO /
ESPONJA / SABÃO
DETERGENTE
GARRAFAS PETS DE 2L VAZIAS 18/10/11: 08h – 12h
(BASTANTE), (3L),
19/10/11: 08h – 12h
FITA CREPE 20 ROLOS,
ESPUMA PARA FORRAR
OS PUFS , ESTILETE (20).
COMPUTADOR E DATA SHOW
15.1.TECNOLOGIA EDUCACIONAL
APLICADA À GEOGRAFIA PELAS
NOVAS TECNOLOGIAS
PROFª DRª MARIA DE JESUS
BENJAMIN DA SILVA (SEMEC)
PROFº DR. MÁRIO BENJAMIN
DIAS (EAUFPA)
DRA. MARILUCIA BARROS
DE OLIVEIRA (UFPA)
DRA. MARIA AUXILIADORA
CUNHA GROSSI
13.POESIA E MÚSICA: RECEPÇÃO
E EXPERIÊNCIAS DE LEITURA
14. O NOVO ENEM: MATRIZ DE
REFERÊNCIA, LIMITES E ALCANCE
PROFª. MARIA CÉLIA CHAGAS
UEPA
DULCE MAZER
12.A BIBLIOTECA EM CONEXÃO COM
O MUNDO: INTERCÂMBIO DE
INFORMAÇÕES E CONHECIMENTOS
11. PROGRAMA PREXT: SAÚDE DAS
POPULAÇÕES NEGRAS: AÇÕES
EDUCATIVAS PREVENTIVAS EM
COMUNIDADES QUILOMBOLAS
10. CAMPOS MINADOS: IMAGENS DE
HUMANIZAÇÃO DAS VÍTIMAS DE
MINAS TERRESTRES NO CONFLITO
COLOMBIANO
20
20
20
25
12
ESPAÇO PARA ENCONTRO
ENTRE OS PARTICIPANTES /
12 COMPUTADORES / CÓPIAS
DE TEXTOS QUE SERÃO
UTILIZADOS NA OFICINA
18/10/11: 08h – 12h
19/10/11: 08h – 12h
18/10/11: 08h – 12h
19/10/11: 08h – 12h
18/10/11: 08h – 12h
19/10/11: 08h – 12h
18/10/11: 08h – 12h
19/10/11: 08h – 12h
18/10/11: 08h – 12h
19/10/11: 08h – 12h
18/10/11: 08h – 12h
19/10/11: 08h – 12h
20
20
20
20
ADAILTON SILVA SANTOS
JOSÉ DENIS DE OLIVEIRA
BEZERRA (UFPA/UEPA)
DRA. EDNA GALVÃO
DR. JOSÉ GUILHERME
FERNANDES (UFPA)
2. PROPOSTA PARA ABORDAGEM DE
EXPERIMENTOS DE HIDROSTÁTICA,
HIDRODINÂMICA E ELETRICIDADE
EM AULAS DE FÍSICA NO ENSINO
FUNDAMENTAL E MÉDIO
3. TEATRO BRASILEIRO DE
EXPRESSÃO AMAZÔNICA
4. CULTURA LÚDICA E IDENTIDADE
AMAZÔNIDA
5. METODOLOGIA DA PESQUISA EM
NARRATIVAS ORAIS
20
PARTICIPANTES
GISELE LOPES MOREIRA,
GREYCE PEREIRA DE OLIVEIRA
E SOUSA GUERRA (SC.)
ORIENTADORA:
LILIAN PANACHUK SÁ (SC)
MINISTRANTE
1. EDUCAÇÃO PATRIMONIAL NO
ENSINO FUNDAMENTAL:
A VARIAÇÃO DE RECURSOS NO
PROCESSO DE
ENSINO-APRENDIZAGEM
EM JURUTI-PA
TÍTULO
SANTARÉM - Mini-cursos
DATA SHOW; CAIXA DE SOM;
NOTEBOOK
DATA SHOW; CAIXA DE SOM;
NOTEBOOK
MATERIAL IMPRESSO /
DATA SHOW SOM / CAIXAS
DE SOM
RECURSO DE MULTIMÍDIA /
01 RESMA DE PAPEL A4 /
MASSA DE MODELAR;
GARRAFAS PET / 04 PCTS. DE
BALÕES / 02 SACOS DE
CANUDINHO; LENÇOS DE
PAPEL / 08 LÂMPADAS
INCANDESCENTES / ESTILETES.
RECURSOS
NECESSÁRIOS
17/10/11
15hoo - 18h00
19/10/11
15hoo - 18h00.
19/10/11
15hoo - 18h00
19/10/11
15hoo - 18h00
ESTILETES.
17.10.11
DIA/HORA
20
20
DR. FREDERICO FERNANDES
(UEL)
PROF. DR. MÁRIO CÉSAR LEITE
(UFMT)
PROF. DR. ANTÔNIO BISMARK
DR. LEOPOLDO BERNUCCI
(UC DAVIS – CALIFÓNIA)
DR. RONALDO MARCOS
DOS SANTOS
AGUINALDO BARROS (UFPA)
8. ELEMENTOS INTRODUTÓRIOS DA
POESIA VISUAL E SONORA
9. LITERATURA ORAL E
INTERDISCIPLINARIDADE
10. UTOPIA E DISTOPIA NA
REPRESENTAÇÃO DA FLORESTA
EM EUCLIDES DA CUNHA
11. A ATUALIDADE DE SÉRGIO
BUARQUE DE HOLLANDA
12. EMBRAILIZANDO A NOSSA CIDADE
20
20
20
20
DR. FREDERICO FERNANDES
(UEL)
7. LITERATURA O QUE? E PRA QUÊ?
20
PROF. DR. ERNANI CHAVES
(UFPA)
6. JUDEUS NA LITERATURA
AMAZÔNICA
19/10/11
15h00 – 18h00
DATA SHOW; CAIXA DE SOM;
NOTEBOOK
DATA SHOW; CAIXA DE SOM;
NOTEBOOK
18/10/11
15h00 – 18h00
18/10/11
15h00 – 18h00
18/10/11
15h00 – 18h00
DATA SHOW; CAIXA DE SOM;
NOTEBOOK
DATA SHOW; CAIXA DE SOM;
NOTEBOOK
DATA SHOW; CAIXA DE SOM;
NOTEBOOK
DATA SHOW; CAIXA DE SOM;
NOTEBOOK
DATA SHOW; CAIXA DE SOM;
NOTEBOOK
4. POÉTICA DA ORALIDADE
E AÇÕES EXTENCIONISTA NO
ÂMBITO DA EDUCAÇÃO E SAÚDE
NA AMAZÔNIA
3. POPULAÇÕES TRADICIONAIS
2. POÉTICAS DE EXPRESSÃO
AMAZÔNICAS: ESCRITURAS E
ORATURAS
1. POR AMOR ÀS CIDADES:
PRÁTICAS CULTURAIS EM
ESPAÇOS AMAZÔNICOS
TÍTULO
PROFª./MS. ELIANA CUTRIM
(UEPA)
PROFª. DRª. JOSEBEL AKEL
FARES (UEPA)
PROFª./MS. ELIANA CUTRIM
(UEPA)
A CIDADE APREGOADA POR
VENDEDORES DE BELÉM
MARAJÓ NA VOZ DE
VAQUEIROS
BRUNO BATUQUE: UMA
POÉTICA MUSICAL
AFRO-AMAZÔNICA
19/10/11
08h – 12h
DRA. JOSEBEL AKEL FARES (UEPA)
19/10/11
08h – 12h
19/10/11
08h – 12h
19/10/11
08h – 12h
19/10/11
08h – 12h
19/10/11
08h – 12h
19/10/11
08h – 12h
DIA/HORA
19/10/11
08h – 12h
RECURSOS
NECESSÁRIOS
UEPA
PROFª./MS. VASTI DA SILVA
ARAÚJO (UEPA)
DRA. RENILDA DO ROSÁRIO
RODRIGUES BASTOS (UEPA)
BAIRRO ALTO DA CIDADE
DE CURUÇÁ: HISTÓRIAS
DE ORIGEM
ABGUAR BASTOS E MÁRIO
DE ANDRADE:
DESENCONTROS E
ENCONTROS
PROFª.MSc. VENIZE NAZARÉ
RAMOS RODRIGUES (UEPA)
Debatedor
ESPAÇO URBANO E
MEMÓRIA DO TRABALHO
BELÉM NOS MEADOS DO
SÉCULO XX
Título
COMUNICAÇÃO
SANTARÉM - Mesas Redondas
NÚCLEO DO TURISMO DA UFPA
PROF. DR. ANTÔNIO DIMAS (USP)
PROFA. DRA. ELIZABETH VIDAL
PROF. DR. CLAUDIO MAFRA (UFV)
DR. SIMONE MAFRA (UFV)
4. DINAMIZAÇÃO DO TURISMO NA REGIÃO
5. A AMAZÔNIA DE JOSÉ VERÍSSIMO
6. MEMÓRIAS DE RIOS E DE LAGOS MARAJOARAS
NAS VOZES DA HISTÓRIA: CÂMARA MUNICIPAL
DE SOURE (1950 -1960)
7. DOENÇAS VEÍCULADAS POR ANIMAIS E SEUS RISCOS
PARA OS HUMANOS
8. A IMPORTÂNCIA DE SE PREPARAR O CUIDADOR
DO IDOSO
1. APRENDENDO A SUBMETER
PROJETOS EM PLATAFORMA
ON LINE PARA AGÊNCIAS
DE FOMENTO
TÍTULO
PROFA. DRA. CARMEM JUNQUEIRA
(PUC)
3. MITOS E RITOS: MÚLTIPLOS ASPECTOS E
ENTRELAÇAMENTOS
DR. ALEXANDRE DINIZ
MINISTRANTE
20 a 30
PARTICIPANTES
SANTARÉM - Workshop
PROFA. DRA. ANA SUELY ARRUDA
(UNB)
DR. ARYON RODRIGUES
CONFERENCISTA
2. LÍNGUA E CULTURA ZoÉ
LÍNGUAS INDÍGENAS NA AMAZÔNIA
1. VIAGENS IFNOPAP: REFLEXÕES SOBRE O PASSADO DE
TÍTULO
SANTARÉM - Conferências
RECURSOS
NECESSÁRIOS
RECURSOS
NECESSÁRIOS
19/10/11
MANHÃ11H00-12H30M
DIA/HORA
18/10/11
08h00min. – 12h00min.
17/10/11
08h00min. – 12h00min.
18/10/11
08h00min. – 12h00min.
17/10/11
08h00min. – 12h00min.
18/10/11
08h00min. – 12h00min.
18/10/11
08h00min. – 12h00min.
18/10/11
08h00min. – 12h00min.
16/10/11
10h00min.
DIA/HORA
Encerramento: Noite livre
Dia 20/10 – para todos os participantes
27ª. Sessão: Manhã
8h – 9h - Conferência: “Língua e Cultura Zoé” – Dra. Ana Suely Arruda (UNB)
9h – 10h – “Elementos introdutórios da poesia visual e sonora” – Dr. Frederico
Fernandes (UEL)
10h – 11h – “ Bosquímanos, Coca-Colane Osame Bin Laden: Globalização, Violência e o
(DES)Encontros culturais- Dr. Mário César Leite (UFMT), Bismark
8h – 10h – “Utopias e distopias da Amazônia em Euclides da Cunha” – Dr. Leopoldo
Bernucci (Davis – Califórnia)
11h – 12h – Conferência: “Mitos e Ritos: múltiplos aspectos e entrelaçamentos” - Dra.
Carmem Junqueira (PUC-SP)
28ª Sessão Final: Encerramento da Expedição em Santarém
114h30min – O Modelo do Projeto Acadêmico da UFOPA: Interdisciplinaridade,
Integração dos institutos Temáticos e Indissociabilidade Ensino-Pesquisa-Extensão. Prof.
Aquino/Pro Reitor de Ensino
15h30min: “Reaproveitamento dos resíduos sólidos do pescado”- Gislane Fernanda de
Oliveira (USM-SP)
16h30min: A Expedição do Guamá ao Tapajós, com apresentação de imagens e
próximas realizações nas duas Instituições. Coordenadoras Profª. Maria do Socorro
Simões (UFPA) e Profª. Dóris Faria (UFOPA)- confirmado
20 h: NOITE: Encerramento Sócio Cultural no barco
Dia 21/10: Volta direta para Belém
com chegada no final do dia 22/10
Comunicação
A REPRESENTAÇÃO DO CANGACEIRO COMO HERÓI-BANDIDO
NO ROMANCE FOGO MORTO
Antonio Alan Dantas de Meneses (UFPA)
Orientadora: Profª. Dra. Marli Tereza Furtado (UFPA)
O cangaço foi um fenômeno social e histórico que ocorreu no Nordeste brasileiro e teve
seu ápice no período conhecido como Primeira República, extinguindo-se em 1940. Os
cangaceiros foram bandos armados, chefiados por um líder, que percorreram o Sertão,
promovendo assaltos e desafiando as forças policiais de vários Estados, denominadas
volantes. A origem do cangaço está associada, dentre outros, às constantes e impiedosas
secas que assolam o Nordeste brasileiro desde a Colônia e às disputas políticas entre
famílias locais. Não obstante o seu comportamento agressivo e as inúmeras
arbitrariedades atribuídas aos cangaceiros, o cangaço auferiu entre uma significativa
parcela da população sertaneja o respeito e a admiração, sobretudo em relação à coragem
e ousadia dos bandos. Cantado inicialmente nas trovas dos poetas populares do Sertão, a
famosa literatura de cordel, o cangaço alcançou expressão também na literatura
consagrada pelo cânone, sobretudo a partir do chamado romance de 30. Esse fenômeno
foi abordado pelo escritor paraibano José Lins do Rego em seu romance Fogo Morto,
publicado em 1943. Por meio do personagem José Amaro, um velho seleiro que mora no
decadente engenho Santa Fé, o romancista apresenta uma das faces do cangaço, que foi a
admiração, por vezes ingênua e apaixonada, que o fenômeno despertou entre a população
sertaneja, sobretudo a pertencente às classes sociais menos favorecidas. Neste trabalho
constituem referenciais para a compreensão dos aspectos históricos concernentes ao
cangaço autores como Rui Facó, Maria Isaura Pereira de Queiroz e Luiz Bernardo Pericás.
O historiador britânico Eric Hobsbawm esclarece de forma contundente o chamado
banditismo social, que está na raiz da imagem de bandido-herói que cerca a figura de
cangaceiros como Lampião e Antonio Silvino, os dois principais chefes de bandos do
cangaço. Finalmente, não foi prescindida a valiosa contribuição do ilustre folclorista
potiguar Luís da Câmara Cascudo, que pesquisou a vasta produção poética produzida
pelos cantadores de feira sobre o cangaço e fornece elementos importantes para entender
a presença do fenômeno no imaginário popular sertanejo e as razões pelas quais a figura
do cangaceiro foi convertida em símbolo de coragem e valentia na mentalidade
nordestina.
A DUALIDADE EM A CONFISSÃO DE LÚCIO, DE SÁ-CARNEIRO
Daniel Prestes da Silva (Graduação/UFPA)
Orientador: Fernando Maués (UFPA)
A Confissão de Lúcio, do escritor português Mário de Sá-Carneiro (1890-1916), narrativa de
matiz simbolista publicada pela primeira vez em 1914, suscita inúmeras possibilidades de
leitura. Uma interpretação possível para os acontecimentos narrados por Lúcio - seu
envolvimento com Ricardo de Loureiro e a esposa deste, Marta, que culmina com a morte
daquele e o desaparecimento desta - focaliza o aspecto da dualidade presente desde a
estruturação morfológica do texto, passando pela caracterização das personagens e
situações e até a organização geral da narrativa. É justamente sobre esse aspecto dual da
obra que nos deteremos neste trabalho, valendo-nos não só de excertos da narrativa
propriamente dita como, também, dos aspectos da estética literário-filosófica vivida pelo
homem da modernidade. Buscaremos evidenciar, assim, que tal dualismo é fruto da
fragmentação do sujeito, de sua crise de identidade, e que leva a uma subversão dos
conceitos instituídos socialmente, principalmente no que se refere à imagem da mulher
como representação única do feminino, assim como a do homem como representação
absoluta do masculino, em relação aos desejos sexuais. No caso de Lúcio, o mal estar
causado pela inadequação social dos desejos ocasiona a necessidade de sublimação
destes e o isolamento do convívio com outras pessoas, ou seja, uma morte vivida, oriunda
de uma abulia permanente e mesmo intencional deste sujeito inadequado.
VARIAÇÃO E PRECONCEITO LINGUÍSTICO EM TEXTOS
HUMORÍSTICOS
Nandra Ribeiro Silva (Bolsista PROEG – UFPA)
E-mail: [email protected]
Adna Maely dos Santos Oliveira (Bolsista PET- UFPA)
E-mail: [email protected]
Profª Dr ª. Marília Ferreira ( Orientadora- UFPA)
E-mail: [email protected]
Trabalhar com textos humorísticos no contexto escolar pode apresentar diversas
utilidades, tanto para atrair o interesse dos alunos em relação à aula, refletindo sobre os
preconceitos e problemas sociais, que, muitas vezes, servem de base para a construção
desses textos, como, também, para elucidar os aspectos lingüísticos que ajudam a
provocar o humor. Possenti (2005) recomenda em seu livro “Aprendendo a escrever (re)
escrevendo” que o uso desse material (textos humorísticos) em sala de aula pode
explicitar os recursos lingüísticos que eles utilizam, esclarecendo em que situações
ocorrem e porque ocorrem. Portanto, o presente trabalho pretende discutir o preconceito
lingüístico existente em torno de variações lingüísticas encontradas em tirinhas de humor
e piadas, abordando as relações de linguagens utilizadas pelos personagens, apontando
através delas, o preconceito lingüístico em relação ao dialeto caipira e a valorização da
gíria entre os falantes. Além de Possenti (2005), utilizarei também materiais teóricos como
os de: Marcos Bagno (1997, 2004), Beline (2004), Chagas (2004), Scherre (2005).
ATLAS PROSÓDICO MULTIMÉDIA DA ZONA URBANA DA CIDADE
DE BELÉM (PA): UMA VISÃO GERAL.
Regina Célia Fernandes Cruz (UFPA/CNPq)
Camila Roberta dos Santos Brito (Aluna da Graduação/ FALE-UFPA)
O presente trabalho intitulado Atlas Prosódico Multimédia da Cidade de Belém (PA): uma
visão geral tem como objetivo principal apresentar os principais resultados alcançados até
o presente momento com a execução do projeto de pesquisa Atlas Prosódico Multimédia
do Norte do Brasil – AMPER Norte, vinculado diretamente ao Projeto internacional AMPERPOR. Mais precisamente apresentaremos os resultados obtidos sobre o mapeamento
prosódico e dialetal da cidade de Belém (PA), a primeira a ter seu corpus formado dentro do
projeto AMPER-POR (SANTO JR., 2008). Sendo vinculado ao projeto AMPER, para a
formação do corpus, tratamento e análise dos dados, seguimos toda a metodologia
determinada pela coordenação geral do AMPER. O Atlas da cidade de Belém (PA) conta
com um corpus de seis locutores nativos, com idade acima de 25 anos e estratificados
socialmente segundo o nível de escolaridade (fundamental, médio e superior). O corpus
total contem seis sinais de áudio que totalizam mais de 3 horas de gravação. As análises
dos dados têm demonstrado que a freqüência fundamental é determinante para a
oposição das modalidades declarativa e interrogativa no português falado na capital
paraense, que as principais variações de F0 ocorrem nas silabas tônicas dos núcleos dos
sintagmas, com variação mais acentuada na silaba do ultimo sintagma da frase.
Demonstrando, portanto, uma forte correlação entre F0 e acento lexical na variedade do
português em questão.
Outra característica relevante depreendida das análises diz respeito ao parâmetro da
duração, tendo também a silaba tônica registrado as variações mais importante nas duas
modalidades estudadas, entretanto as declarativas apresentam medidas de duração bem
maior do que as frases interrogativas. Com relação ao parâmetro de intensidade, o mesmo
não se mostrou relevante para estabelecer a distinção entre as modalidades declarativa e
interrogativa na variedade do português falada em Belém (PA).
SIMBOLISMOS DO FOGO NO “INVERNO” DE VIDAS SECAS
Salim Jorge Almeida Santos (UFPA)
O fogo pode ser tido como um elemento universal, reconhecível e presente em
inumeráveis culturas como objeto de encanto e culto. De forte teor simbólico, é
comumente associado ao sol, mas pode ser, ainda, segundo J. E. Cirlot (1971), símbolo de
poder, vitalidade, purificação ou sublimação, erotismo, símbolo do calor solar, de energia
física, misticismo e energia espiritual. Assumindo caráter simbólico, o fogo se mostra
presente em vários momentos na literatura ocidental, em prosa e em verso, desde o mito
de Prometeu até experimentações literárias mais recentes. Na literatura do modernismo
brasileiro, pode-se notar a presença do fogo enquanto símbolo – ainda que discretamente
– na obra Vidas Secas (1938), de Graciliano Ramos. É no sétimo capítulo, intitulado
“Inverno”, que o fogo aparece mais envolto em uma relação de imagens, idéias, crenças e
emoções, que são inerentes ao símbolo, segundo Chevalier (2002). Dessa maneira,
pretende-se apresentar possibilidades de interpretação deste símbolo no referido capítulo
da obra de Graciliano Ramos, destacando-se aquela interpretação mais significativa para a
obra. Dentre as possibilidades encontradas, a mais coerente e que parece se sobressair no
contexto do capítulo, é aquela que vê o fogo como um símbolo da família, posto que é em
torno do fogo que Fabiano, sinha Vitória, o menino mais novo, o menino mais velho e a
cadela Baleia se encontram; é o fogo (latim focus, -i, lar, lareira, braseiro, casa, chama, pira)
enquanto focus que (re)une, aproxima, em certa medida, os personagens, possibilitandolhes o momento do mais íntimo relacionamento familiar na obra e conferindo ao fogo o
caráter de um elemento fundamental da narrativa.
(RE) CONHECER O CLAMOR DO AFRODESCENDENTE NA
LITERATURA DA AMAZÔNIA CONTEMPORÂNEA
Auliam da Silva (UFPA)
Nas discussões contemporâneas, no que diz respeito à identidade, cultura e grupos
minoritários, muito se tem discutido sobre os afrodescendentes e sua participação na
constituição da sociedade brasileira, seja política, cultural ou economicamente. Todavia,
ainda existem discursos racistas, eurocêntricos que rechaçam o negro. Por conta disso,
nosso objetivo com este trabalho é expor o clamor do afrodescendente no romance Ponciá
Vicêncio (2003) da escritora mineira Conceição Evaristo e fazer uma proposta para a
produção literária na e/ou da Amazônia: a necessidade de se produzir discursos que
destaquem a voz do deslocado, marginalizado, silenciado, ou seja, um discurso que esteja
na margem, para que assim seja reconhecida voz e o papel do negro na constituição
identitária da Amazônia. Através de Ponciá Vicêncio, evidenciaremos a aquisição da
linguagem escrita como um elemento essencial para a formação/reconhecimento da
identidade do afrodescendente, visto que a partir dessa linguagem, no romance analisado,
os personagens negros compreendem-se como seres humanos portadores de identidade
(s). Como suporte teórico, utilizamos algumas ideias de Frantz Fanon (2008), Octavio Ianni
(2010), Eduardo Duarte (2005) e Homi K. Bhabha (1998).
CAMPOS MINADOS: IMAGENS DE HUMANIZAÇÃO DAS VÍTIMAS
DE MINAS TERRESTRES NO CONFLITO COLOMBIANO
Dulce Mazer. Jornalista e mestranda em Comunicação Visual (UEL).
A partir da contextualização do conflito armado colombiano, analisamos a
fotorreportagem publicada na revista SoHo em 2008 sobre os campos minados na região
de Antioquia (Colômbia) e a contribuição desse registro para a cultura visual da guerrilha
naquele país. Por meio da tentativa de desconstrução técnica de quatro fotografias do
repórter bogotano Camilo Rozo, investigamos a existência de elementos estéticos
característicos em seu trabalho de produção fotonarrativa. Utilizamos, para tanto, a teoria
da intencionalidade fotográfica proposta por Paulo Boni. Consideramos o
fotodocumentarismo e, mais especificamente a crônica fotográfica, um importante gênero
informativo e julgamos a intencionalidade do fotógrafo como uma interpretação estética
do tema narrado. Concluímos que Rozo apresenta as personagens em seu ambiente
natural, sempre descrevendo planos repletos de detalhes, mostrando também ao leitor a
dimensão corpórea da vítima da guerra. Essa opção carrega a narrativa de humanização e
confere ao leitor interesse pela reportagem. Avaliamos que as capacidades técnicas e de
linguagem podem ser fatores de interferência no resultado imagético da cobertura
jornalística. Não ignoramos, porém, o pressuposto flusseriano que assevera que as
possibilidades de exploração do aparelho sejam infinitas.
CONSIDERAÇÕES SOBRE O ENSINO DA VARIAÇÃO LINGUÍSTICA
NAS PRÁTICAS DOCENTES
Adna Maely dos Santos Oliveira (Bolsista PET/ Letras UFPA)
Nandra Ribeiro (Bolsista PROEG/ UFPA)
Prof. Dr. Fátima Cristina Pessoa( UFPA)
Prof. Dr. Marília de Nazaré Ferreira(UFPA)
Nos últimos anos, estudiosos da linguagem, têm realizado investigações científicas
tentando apontar o lugar da inserção de uma postura de respeito à diversidade linguística
na prática docente. Tais pesquisas têm demonstrado que embora qualquer falante tenha
consciência da grande variação que há nos usos da língua, em sala de aula, as práticas de
ensino ainda tendem a desconsiderar a diversidade sociolinguística dos educandos. Como
forma de conscientização, já consta nos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN), quando
são apresentados os objetivos do Ensino de Língua Portuguesa, a instrução devida de
como deve ser trabalhada a variação linguística em sala de aula. Ainda diante desta
conscientização, muitas dificuldades têm sido encontradas no cenário escolar atual para a
efetivação de práticas de ensino que estabeleçam uma perfeita integração com a proposta
para o ensino de língua disposta nos PCN. Considerando essa realidade, o presente
trabalho pretende fazer um levantamento de referências na área de estudos
sociolinguísticos, com o objetivo primeiro de avaliar de que forma estudiosos têm
orientado sobre a postura do educador frente ao fenômeno da variação linguística no
ambiente.
O CINEMA E AS PRÁTICAS IDENTITÁRIAS
Alex Dax de Sousa (UFPA/PROINT)
Dirce Léia Paula Padilha (UFPA/PROINT)
Prof. Dr. Fernando de Moraes Gebra (Orientador/UNILA)
O projeto Cinescrevendo: o cinema e as práticas identitárias centra-se na perspectiva de
que o texto cinematográfico apresenta uma dupla concepção: ser, ao mesmo tempo, um
objeto artístico e um objeto cultural. Com base nessa concepção, podemos verificar, por
meio dos recursos expressivos encontrados em cada filme, as relações interculturais que o
leitor pode estabelecer ao confrontar sua identidade cultural com outras identidades,
promovendo, assim, a discussão das políticas identitárias de diversidade cultural. O
projeto, dada sua natureza extensionista, visa capacitar alunos do Ensino Médio na
formação da competência discursiva, por meio de atividades sociointeracionistas e
interdisciplinares com base na leitura analítica e crítica do texto fílmico e da produção
escrita acerca das práticas identitárias presentes nos ciclos de cinema. O projeto justificase por considerar a necessidade de novas políticas identitárias inclusivas, que agreguem
pessoas e valores e que, sobretudo, respeitem as diversidades raciais, étnicas, religiosas,
políticas, sociais, de gênero e de orientação sexual. Nesse contexto, a proposta deste
trabalho visa apresentar os resultados parciais alcançados pelo projeto que se refletem nas
práticas discursivas e produções textuais a partir de situações problema sugeridas no texto
fílmico aos alunos da rede pública de ensino que, durante o projeto, por meio das
intervenções didáticas realizadas, mostraram maior proficiência nas suas produções orais
e escritas e despertaram o pensamento crítico e a sensibilidade às relações dialéticas em
sociedades por meio das práticas identitárias.
EDUCAÇÃO INTERCULTURAL DE ONTEM A HOJE: REFLEXÕES
SOBRE SUA EVOLUÇÃO E UTILIZAÇÃO DE MATERIAIS
DIDÁTICOS ADEQUADOS PARA O ENSINO.
Bianca Castro Rodrigues (UFPA)
Orientadora: Profa. Dra. Marília Ferreira (UFPA)
Atualmente nos deparamos com a situação de risco que muitas línguas indígenas se
encontram, esse estado se deve por vários motivos, inclusive pela redução do número de
seus falantes, chegando ao ponto de alguns idiomas nativos desaparecerem. Estima-se
que cerca de 1.300 línguas fossem faladas em todo o território brasileiro e que mais ou
menos 75% delas tenham se perdido ao longo desses 500 anos, a maioria existente hoje
concentra-se na região amazônica que abriga em média mais de dois terços das línguas
indígenas faladas no país, sendo que o estado do Pará possui em média 25 idiomas
nativos, um valor semelhante ao de línguas faladas em toda a Europa ocidental. É
importante pensarmos em medidas que mantenham essas línguas e que possam
revitaliza-las, como por exemplo, um meio muito eficaz, a educação. Desde a chegada dos
portugueses ao Brasil que a educação indígena enfrenta muitos percalços, era ensinado ao
indígena o valor da língua dominante e a importância de aprendê-la desvalorizando,
muitas vezes, toda a carga cultural que a língua deles possuía. Nos dias de hoje várias
medidas são tomadas para se chegar a uma educação igualitária, que possa ser de fato
direito de todos, na qual não se desvalorize a cultura, a língua e os saberes que os alunos
indígenas tragam consigo. Para tanto é necessário algumas modificações quanto a
educação regular, e esta comunicação oral propõe uma reflexão sobre a educação
indígena, tendo em vista a formação dos professores e a utilização de materiais didáticos
adequados para assim obtermos a tão desejada educação igualitária e de qualidade para
todos.
UMA EXPERIÊNCIA PARA FICAR NA MEMÓRIA: CONSTRUÇÃO
COMPARTILHADA E A PERSPECTIVA JOVEM EM AÇÃO NO
BAIXO AMAZONAS, JURUTI-PARÁ.
Greyce Pereira de Oliveira e Sousa Guerra; Gisele Lopes Moreira (Sc.)
Lilian Panachuk Sá (Sc.)
Para se compreender a historicidade de um grupo social, elementos como suas ruas e
edificações são objetos cotidianos que devem ser observados e entendidos dentro da
percepção daqueles que habitam o local. Estes ambientes culturais devem ser explorados
em busca do significado que inspiram na comunidade. Para tanto, organizamos em Juruti
um grupo de jovens para encabeçar a pesquisa local sobre as ruas, suas memórias e
histórias, em uma pesquisa intitulada “Memórias de Rua”.
O resultado deste trabalho visa o maior entendimento sobre a política urbana e a história
que esta política revela sobre o passado, os personagens e os eventos de Juruti. Neste
trabalho, todos nós que participamos percebemos como várias facetas do conhecimento
estão conectadas: geografia e urbanismo, política, formas de vida e geografia,
conhecimento local, a própria arqueologia e a arquitetura, poder econômico e social,
dentre outros. Além disto, nos fez perceber de maneira tangente a ação cidadã como
responsável pela mudança positiva das sociedades, através da participação e
entendimento do nosso entorno, do meio em que vivemos e sobre o qual somos coresponsáveis.
O desenvolvimento desta pesquisa levada a cabo por jovens jurutienses tem como base os
trabalhos de campo, onde são feitas entrevistas e fotografias junto aos moradores antigos
das ruas estudadas, para a coleta de informações primárias. Foram feitos também
registros áudios-visuais em que vários entrevistados permitiram a realização de filmagens
para retratar alguns pontos da história em um pequeno vídeo.
Finalmente, eles construíram, dentro de seu ponto de vista, o histórico das ruas, suas
memórias e lendas, pincelando sobre o passado colonial da comunidade.
Neste projeto pretende-se demonstrar como foi entrelaçada a demanda social e local, no
contexto específico da cidade de Juruti. É necessário que esta memória local mais
contemporânea seja registrada por seus agentes locais, servindo de pano de fundo para
discussões históricas mais antigas.
AS METAMORFOSES DE CUNHO SEXUAL EM NARRATIVAS
MÍTICAS DE BELÉM E DA GRÉCIA
Natasha de Queiroz Almeida (UFPa/CAPES)
Estudar os mitos gregos significa entender a organização social de outro cosmo,
compreender a articulação de certas instituições criadas pelo próprio homem, e perceber
como os deuses do imaginário sustentam essa ordem social. Destes esclarecimentos,
pode-se partir para a investigação das interseções entre os temas de mitos gregos e
amazônicos, desde o pressuposto de que o sistema religioso/mítico do mundo grego
conhecido apresenta notórias correspondências com outras sociedades. Nesse ínterim, o
estudo prévio ratifica que tanto as narrativas míticas do grego, quanto às narrativas orais
do amazônico natural de Belém, estão permeadas de transformações na morfologia de
pessoas em animais e vice-versa, que sofrem mudanças físicas geralmente com caráter de
punição por alguma entidade de poder mágico. No caso das narrativas de Belém, o fator
citadino ambienta as contações em foco de outra forma, pois as transformações ocorriam
geralmente em ambiente urbano figurado por festas e por aparelhos cívicos, como
delegacias, policiais e investigadores. Quanto aos mitos gregos, a presença latente dos
deuses assegura o poder da metamorfose sobre humanos. A presente comunicação busca
verificar o homem como agente autônomo de transformação de sua realidade em ambos
os contextos, mesmo que contra ele atue um poder mágico. Em outros casos analisados, a
metamorfose pode assumir também motivações sexuais, a exemplo de deuses e animais
que mudam suas formas objetivando o intercurso sexual com os humanos.
O DISCURSO DOS ADOLESCENTES SOBRE O PATRIMÔNIO
CULTURAL E SEUS INDICADORES
Janice Nascimento Farias (UFPA) e Rondelly Soares Cavulla (Sc.)
Lilian Panachuk Sá (Sc.)
A elaboração de atividades de educação patrimonial está intimamente ligada ao contexto
local, ao público e ao tipo de abordagem. Ao direcionar as atividades para o público jovem
devem-se propor ações que atendam aos anseios e necessidades desta faixa etária. Ao
mesmo tempo, é justo salientar, que esta faixa etária é alvo de poucas pesquisas e ações
sociais, dentro do licenciamento ambiental, mesmo sendo um público potencial para o
repasse de informações, pois dentro de uma comunidade são os que, em menor tempo,
serão os formadores de opinião/ líderes da ou na comunidade. Sendo assim, esta pesquisa
se propõe a analisar o entendimento de adolescentes sobre patrimônio cultural e avaliar a
intervenção da equipe de educação patrimonial com os mesmos. O cenário da pesquisa é o
Programa de Educação Patrimonial desenvolvido para o licenciamento ambiental da ALPA
(Aços Laminados do Pará), atuante no município de Marabá, no sudoeste do Pará. Neste
trabalho iremos analisar o discurso dos adolescentes sobre a temática já mencionada e
avaliar a interferência da equipe de educação patrimonial envolvida no licenciamento. O
intento é aplicar um questionário piloto com cerca de 50% do contingente total de
adolescentes de um assentamento/comunidade, localizado na área de influência direta do
projeto, para analisar conceitos e avaliar os resultados obtidos. A pesquisa piloto será
utilizada para nortear futuramente uma pesquisa de maior abrangência, além de servir de
indicador para futuras ações. Este grupo de controle irá responder aos questionários antes
e depois de participar da ação proposta, e suas respostas serão vistas sob o ponto de vista
da análise do discurso. Acreditamos que a utilização do questionário antes e depois da
atividade e a análise de discurso são procedimentos eficazes, conforme é o foco deste
trabalho, para organizar os indicadores de entendimento do tema, perfil do grupo e
interferência da equipe.
OCLUSIVAS ALVEOLARES: VARIAÇÃO LINGUÍSTICA NO FALAR
PARAENSE.
Cyntia de Sousa Godinho (UFPA)
Orientadora: Marilucia Barros de Oliveira (UFPA)
O presente trabalho se insere na linha de pesquisa documentação, descrição do Português
da Amazônia e se propõe a analisar o comportamento variável das oclusivas alveolares /t/ e
/d/ seguidas de [i] no falar de 44 informantes paraenses, a partir de dados coletados pelo
projeto ALiB – Atlas Linguístico do Brasil, Regional Norte, em dez cidades do Pará
(Almerim, Altamira, Belém, Bragança, Conceição do Araguaia, Itaituba, Jacareacanga,
Marabá, Óbidos e Soure), segundo os pressupostos metodológicos da Variação
Linguística, de Labov (1972, 2008). A variável pesquisada ocorre em várias regiões
brasileiras em que as oclusivas alveolares /t/ e /d/ diante de [i] sofrem um processo de
africação, palatalização ou fricativização passando a serem pronunciadas como africadas
alveopalatais [t] e [d], oclusivas palatalizadas [t] e [d] ou africadas alveolares [ts] e [dz]. A
palatalização que ocorre nas africadas alveolares [t] e [d] no Pará é bastante marcada,
porém, mesmo com a forte ocorrência desse fenômeno não foram muitos os trabalhos
realizados sobre esse processo linguístico na região. Dias (2009) enumera sob quais
realizações fonéticas de [i] é possível a ocorrência dessa mudança, ela pode ocorrer diante
da realização fonológica do [i]; do produto da elevação da vogal [e]; através da realização
do glide em processo de ditongação, através do [i] epentético e do [i] nasalizado. Ainda
com base na pesquisa realizada por Dias (Ibid) o processo de palatalização das oclusivas
dentais /t/ e /d/ podem ocorrer em sílabas: átonas, tônicas, sílabas iniciais e sílaba final,
desde que condicionadas ao elemento que favorece esse processo, no caso, a vogal alta [i].
A análise dos dados foi fundamentada nos pressupostos metodológicos da Variação
Linguística, de Labov (1972); em que foram retirados, dos questionários QFF e QSL, do
ALiB, todos os contextos de /t/ e /d/, que depois de codificados foram submetidos ao
tratamento estatístico com o uso do programa de análise multivariada Goldvarb X, a fim
de determinar os fatores favorecedores dessa variante no Estado, as variáveis
extralinguísticas selecionadas foram: sexo, localidade e faixa etária. Não foi levado em
conta aspectos, relacionados à escolaridade, uma vez que os informantes para esta
pesquisa possuíam apenas o fundamental incompleto.
ENTRE O PARKATÊJÊ E O PORTUGUÊS BRASILEIRO: QUAIS S
CONSEQUENCIAS DESSE CONTATO LINGUÍSTICO?
Lorena Mendes Tavares (UFPA)
Orientadora Profa. Dra. Marília de Nazaré de Oliveira Ferreira (UFPA)
Toda língua é complexa, com regras e funcionalidades próprias e seu funcionamento gera
uma identidade que passa a caracterizar a cada indivíduo, tornando-se um traço cultural
do grupo a qual pertence. Nesse sentido, quando duas culturas diferentes entram em
contato, também se estabelece um contato entre as línguas com as quais se comunicam.
Essa situação é o que ocorre na aldeia indígena Mãe Maria, localizada no município do
Bom Jesus do Tocantins, próximo a cidade de Marabá tem, aproximadamente, cerca de
quatrocentos indivíduos e segundo FERREIRA (2003) a língua Parkatêjê é falada apenas
por uma pequena parte de sua comunidade, visto que, como acrescenta ARAÚJO (1988), o
que se observa nas aldeias Parkatêjê é a coexistência de dois sistemas linguísticos
distintos (Parkatêjê e o português) que em algum período dividiram a preferencia dos
falantes. A língua Parkatêjê, por sua vez está em perigo de desaparecer, por vários motivos,
entre eles está o fato de não ser ensinada e falada por crianças indígenas das gerações
atuais que passam a não utilizá-la como o seu idioma materno (L1), o que acarretou uma
série de consequências para a cultura desse povo. O objetivo deste trabalho é, além de
citar à respeito
de peculiaridades culturais, refletir sobre quais as consequências
linguísticas surgidas em decorrencia desse fenômeno do bilinguismo vivenciado pelo
povo Parkatêjê.
OFICINA DE LEITURA E CONTAÇÃO DE HISTÓRIA
Adna Maely dos Santos Oliveira (UFPA)
Bianca Castro Rodriguês (UFPA)
Lorena Mendes Tavares (UFPA)
Nandra Ribeiro Silva (UFPA)
Salim Jorge Almeida Santos (UFPA)
Orientadora: Marilia de Nazaré Ferreira (UFPA)
O contato com textos é algo muito comum no dia-a-dia dos habitantes de várias
localidades Amazônia a fora. Ainda assim, compreender certos textos/gêneros, sobretudo
escritos, é algo que nem todo falante consegue fazer, em razão do nível de competências
que o texto/gênero pode vir a exigir, por vezes, superar a formação deste. Dessa maneira,
percebe-se que o domínio tanto da leitura quanto da escrita assemelha-se a um bem, com
um caráter político, ideológico e social, que inclui ou exclui pessoas em determinados
meios. A leitura é, assim, uma maneira de o cidadão participar da sociedade,
compreendendo o mundo que lhe cerca por meio da escuta e compreensão da voz dos
outros, enquanto que a escrita seria uma maneira deste cidadão se manifestar no mundo,
de se fazer ouvido e de propagar a sua voz para além dos limites do seu corpo. Por vezes
insuficiente no combate a exclusões que limitam a compreensão e expressão dos
indivíduos no meio social, há que se reforçar o papel da escola rumo a um processo de
mudança positiva neste cenário. Nesse intuito, pretende-se com esta Oficina estimular a
capacidade de compreensão de textos/gêneros, sobretudo literários, dos participantes,
em direção ao desenvolvimento de competências lingüístico-textuais, intermediando um
contato com gêneros (sobretudo fábula), explorados em sua ludicidade, que serão
analisados em grupo, de modo a tornar o aprendizado de características de gêneros
textuais mais divertida, e, ainda, incentivar os participantes a criarem maneiras de se
expressarem, ensinando-lhes uma forma alternativa de veicularem e fazerem as suas
idéias serem ouvidas: a confecção de livrinhos artesanais, que será o suporte para
histórias criadas pelos próprios participantes, e se constituirá no produto final desta
Oficina.
A lenda Custódio: a cobra protetora do Lago Arari
Rosa Maria Ramos Bentes (UFPA)
Maria do Socorro Simões (UFPA)
Este estudo, que faz parte da dissertação de mestrado “As narrativas orais do caboclo do
Arari” (Literatura, Cultura e História/ UFPA), apresenta uma proposta de
análise da
narrativa “Custódio” do município de Santa Cruz do Arari – Marajó. A narrativa traz uma
explicação mítica que os moradores usam para justificar a estiagem do maior lago da
região, no ano de 2009. A análise dela pretende mostrar que, na ausência do conhecimento
científico, o mítico explica os fenômenos que fogem à compreensão do homem arariense.
A relação direta entre o imaginário e o cotidiano demonstra como os moradores da região
reconstroem a realidade que circunda o homem ribeirinho, além de revelar o valor
simbólico inerente aos elementos presentes nas suas narrativas orais. Para um
embasamento teórico com vistas à análise, foram utilizadas
as propostas teóricas
desenvolvidas por ELIADE (1986), à medida que se focalizam a relação mito e realidade
identificada na narrativa em questão.
Resumo
Mini curso: metodologia da pesquisa em narrativas orais
Ministrante: prof. José Guilherme Fernandes
EMENTA: este curso objetiva refletir sobre conceitos e práticas da pesquisa de campo de
narrativas orais. Partindo-se dos conceitos de memória e narrativa, e da relação entre texto
oral e texto escrito (FERNANDES, 2011; POLLAK, 1989), adentraremos na reflexão sobre a
prática da pesquisa de campo, discutindo-se sobre entrevista e ética da pesquisa,
transcrição, formação de acervos e utilização de narrativas como corpus de trabalho
(FERNANDES, 2005; PORTELLI, 1981;THOMSON, 1997;THOMPSON, 1992).
ENCANTO – Oficina de Dança -Teatro
PROF. Msc. Éder Jastes
A oficina de Dança-teatro visa instigar a criação através de estímulos proporcionados pela
diversidade e riqueza da cultura amazônica e instigar o fortalecimento da identificação
com os elementos que a representam, possibilitando a ressignificação destes através das
linguagens artísticas da dança, do teatro, da música e do canto. O uso de elementos como
o gestual do cotidiano e extra-cotidiano, a linguagem cabocla, obras de autores regionais
da literatura e de músicas aguçarão a criatividade e a construção da obra coletiva exercício
de espetáculo cênico, estimulando o respeito à diversidade cultural, auto-estima e a
criação autoral.
A identidade cultural dos topônimos dos municípios do Baixo
Amazonas – Pa
Maria Odaisa Espinheiro de Oliveira (FABIB/ICSA/UFPA)
RESUMO: O trabalho parte da reflexão teórica sobre o posicionamento de vários autores e
da compreensão de que a memória coletiva representa a identidade cultural de um povo
por meio de um levantamento do conhecimento histórico que implica, também, em
reconstruir tradições de nomes de municípios. Esses nomes de lugares são conhecidos
como topônimos ou identificadores geográficos, estudados para um conhecimento sobre
os termos do espaço.
Dessa maneira, o objetivo é identificar e registrar as origens dos topônimos que aparecer
na área definida. Como metodologia foi determinada a região do Baixo Amazonas no Pará
que abrange uma área de 317.273,50 Km², composta pelos municípios de Alenquer,
Almerim,
Belterra, Curuá, Faro, Juruti, Monte Alegre, Óbidos, Oriximiná, Prainha,
Santarém eTerra Santa onde foram levantadas as origens de cada termo. Como resultado
tem-se a informação da identidade desses nomes de lugares para a classificação por
origem, preservando a memória dos mesmos.
MESA REDONDA 1: POR AMOR ÀS CIDADES: PRÁTICAS
CULTURAIS EM ESPAÇOS AMAZÔNICOS
A proposta agrupa pesquisadores das áreas da História, Letras, Música, que realizam
investigações sobre cidade, vista não apenas como um lócus de produção ou da ação
social, mas, sobretudo, como objeto de reflexão e como representações, o que implica
compreender os processos de constituições da memória, do imaginário, lidar com
discursos. Os lugares das cidades-espaço estão carregados de memórias individuais e
coletivas que se constroem e se reconstroem no cruzamento entre experiências vividas e
as múltiplas práticas sociais. Dessa forma, os “lugares da cidade”, por se constituírem em
espaços das experiências humanas, com suas singularidades, expressam na memória das
pessoas que deles se apropriam e ressignificam o vivido. Propomos, então, perceber o
encadeamento das experiências de vida que dão contornos às percepções de mundo
expressas nas atitudes humanas, com as quais diversos grupos sociais fundam lugares e
os assinalam como lugar comum da história. Todos os participantes desta mesa fazem
parte do Grupo de Pesquisa Culturas e Memórias Amazônicas, ligado ao centro de Ciências
Sociais e Educação, da Universidade do Estado do Pará (UEPA).
Componentes e temas da mesa:
Espaço urbano e memória de trabalho: Belém nos meados do XX - Profa. Ms Venize
Nazaré Ramos Rodrigues;
Bairro Alto da Cidade de Curuçá: histórias de origem – Profa. Dra. Renilda do Rosário
Rodrigues Bastos
A cidade apregoada por vendedores de Belém - Profa. Ms. Eliana Cutrim
Marajó na voz de vaqueiros - Profa. Dra Josebel Akel Fares;
Comunicações:
Espaço urbano e memória do trabalho: Belém nos meados do xx.
Venize Nazaré Ramos Rodrigues
O mundo do trabalho em Belém dos meados dos anos 50 do século XX foi marcado pela
presença do comércio em domicílio e pela visibilidade de trabalhadores exercendo seus
ofícios nos espaços públicos das ruas, avenidas e logradouros públicos, onde construíram
espaços de sobrevivência e sociabilidade e igualmente interagiram, desvendaram e
apoderaram-se familiarmente da cidade através de experiências, saberes e práticas sociais
que seus diferentes ofícios possibilitaram, reiterando a rua como lugar de todos. O mundo
dinâmico do trabalho informal com suas peculiaridades, seus instrumentos, suas práticas
e seu ritual revelam a constante disputa pelos espaços da cidade, onde trabalhadores,
praticantes ordinários da cidade, conferem novos significados ao viver e conviver na urbe,
alargando a noção do espaço como lugar praticado. As narrativas orais em encontro com
outras fontes fazem perceber a cidade barulhenta e movimentada, onde pregões de
vendedores se misturavam às conversas da gente da casa e da rua e à algazarra das
crianças, numa mescla polifônica de sons, visualidades, odores e sabores que fazem da
rua uma extensão do lar. Esta apresentação trata de revelar a intrincada teia de relações
que o mundo do trabalho de rua ensejou na Belém dos meados do século passado,
revelando múltiplas faces da cidade.
Palavras - chave: Memória. Trabalho. História Oral.
Bairro Alto da Cidade de Curuçá: histórias de origem
Renilda do Rosário Rodrigues Bastos
A história de cada lugar, de cada grupo é sempre singular, mas também tem motivos
bastante parecidos com histórias de outros lugares, e a do Bairro Alto da Cidade de Curuçá
em sua singularidade, tem traços parecidos com lugares fundados por pretos no território
brasileiro. O cenário de sua fundação é pintado como um povoamento chamado Barro
Alto, que mais tarde entrou para o mapa da cidade como um Bairro, com o nome de Bairro
Alto (em virtude de suas terras serem mais alta do que o relevo da cidade).
O bairro que era povoamento e ainda hoje é carinhosamente tratado de comunidade. No
sentido de sua formação, há uma pluralidade de vozes que guardam uma coerência em
torno da qual a prática comunicativa de narrar as origens do Bairro. Uma origem mítica
tecida pelas narrativas de seus moradores.
Palavras- chave: Narrativas. Cidade. Mito. Origem
A cidade apregoada por vendedores de Belém.
Eliana Cutrim
Os pregões estão presentes em todas as culturas e consistem na forma de expressão dos
vendedores ambulantes existentes nas ruas, mercados e feiras livres. Esta comunicação
apresentará o registro e análise deste saber, a partir de uma pesquisa realizada em Belém.
O estudo considera o objeto a partir da história, exemplificados por meio de documentos
originados de musicólogos e historiadores registraram a manifestação, e dos pregões
inscritos pela autora, nas feiras livres da cidade. Os pregões de Belém grafados dentro do
código musical, durante o trabalho de campo, tiveram a sua aplicação dentro de algumas
disciplinas do Curso de Licenciatura em Música da Universidade do Estado do Pará.
Palavras- chave: Pregões. Cultura. História. Resgate. Registro.
O Marajó na voz de vaqueiros
Josebel Akel Fares
A comunicação pretende apresentar uma pesquisa em andamento sobre o vaqueiro
marajoara e o vaqueiro Juvêncio Amador (1908 ? – 2009). O estudo inscreve-se na
constituição de histórias de vidas de personagens relevantes à história da Amazônia, de
forma a compreender os processos socioculturais das comunidades. Sendo assim,
pretendo elaborar de um estudo sobre a memória do vaqueiro marajoara, centrado na
história de vida de Juvêncio Amador, a partir de uma cartografia de saberes do cotidiano
marajoara, região da Amazônia paraense, por meio de relatos de vida sobre vaqueiros, nas
narrativas de/sobre o biografado, concebida por meio da memória individual e social de
moradores do Soure e da própria voz do personagem-sujeito em entrevistas concedidas
em vida e outras possíveis fontes histórias.
Palavras- chave: Performance. Vaqueiros. Narrativas. Marajó.
MESA REDONDA 2: POÉTICAS DE EXPRESSÃO AMAZÔNICAS:
ESCRITURAS E ORATURAS
A mesa apresenta trabalhos sobre autores e temas a respeito do que convencionamos
chamar de Literatura Brasileira de Expressão Amazônica, na forma escrita ou oral. Não
serão abordadas, especialmente, as discussões sobre regional/universal, cânone/borda,
literatura da letra e da voz, tão comuns em temas desta natureza, mas se trará experiências
de pesquisa em que a questão encontra-se em alguma forma latente. Por outro lado,
entende-se também que as dobradinhas dicotômicas, muitas vezes, podem ser entendidas
como “falsas”, uma vez que o trânsito entre esses saberes está cada vez mais intenso e as
bifurcações, no sentido dos contrastes, começam a ser superadas. Assim, os textos
poéticos fazem passagem entre os gêneros orais e escritos e apresentam leituras de textos
sobre Abguar Bastos & Mário de Andrade; Bruno de Menezes; narrativas de Colares;
dramaturgia amazônica. Todos os participantes desta mesa fazem parte do Grupo de
Pesquisa Culturas e Memórias Amazônicas, ligado ao centro de Ciências Sociais e
Educação, da Universidade do Estado do Pará (UEPA).
Componentes e temas da mesa:
Bruno Batuque: uma poética musical afro-amazônica –
Prof. Ms. Urubatan Ferreira de Castro
Abguar Bastos e Mário de Andrade: desencontros e encontros –
Profa. Ms. Vasti da Silva Araújo
Modernidade, modernização e modernismo na dramaturgia de Nazareno Tourinho Prof. Ms. José Denis de Oliveira Bezerra
Saberes poéticos: diálogos interdisciplinares em Colares/Pa –
Profa. Dra. Josebel Akel Fares e Mestranda Danieli dos Santos Pimentel
Comunicações:
Bruno Batuque: uma poética musical afro-amazônica
Urubatan Ferreira de Castro
A presente pesquisa busca dar enfoque a respeito das abordagens musicais a luz da
poética do livro Batuque de Bruno de Menezes, discorrendo sobre conceitos, gêneros,
formas, estilos e instrumentos musicais, com embasamentos teóricos e/ou práticos, como
um arejar na (re)leitura e (re)escrita de acontecimentos sonoros, onde, a partir da
exploração do olhar, do ler, do perceber e do analisar, criteriosamente, sobre a temática
proposta, possamos apontar fundamentações teóricas que venham contribuir
diretamente com investigações futuras a respeito da cultura musical paraense. Nesta obra,
Bruno reproduz alguns textos e melodias de tradição oral, sem subterfúgios ou adaptações
pessoais, portanto, de grande valor no que diz respeito à autenticidade e funcionalidade,
visíveis nas melodias de músicas coletadas e guardadas de memória por ele.
Abguar Bastos e Mário de Andrade: desencontros e encontros
Vasti da Silva Araújo
Esta comunicação tem por objetivo apresentar um dos temas da minha pesquisa de
mestrado desenvolvida no Programa de Pós-Graduação em Letras da Universidade
Federal do Pará. A estadia de Mário de Andrade, em Belém, em 1927, seria uma excelente
oportunidade para a tão esperada aproximação entre o escritor de Macunaíma e aquele
que ajudara solidificar o Modernismo no Pará, Abguar Bastos. No entanto, tal encontro não
aconteceu, apesar de Mário de Andrade ter permanecido exatos setes dias em Belém. Este
encontro apesar de não ter acontecido fisicamente realizou-se na ficção, nas páginas do
romance Safra, e em uma crônica, de Abguar Bastos.
Palavras - chave: Modernismo. Encontro. Amazônia
Modernidade, modernização e modernismo na dramaturgia de
Nazareno Tourinho.
José Denis de Oliveira Bezerra
O presente trabalho tem por objetivo tecer uma discussão dos temas modernidade,
modernização e modernismo na relação com o signo cidade, a partir do texto dramático
“Lei é lei e está acabado”, de Nazareno Tourinho. A modernidade, na Amazônia, assim,
como em toda a América Latina, deu-se na relação antitética entre o processo da
modernização e o Modernismo. Essa questão se relaciona com a dramaturgia no Pará, no
século XX, pois se acredita, segundo Canclini (1998), que, a produção dramatúrgica, assim
como toda manifestação artística na região amazônica, constituiu-se a partir de um
processo que buscou na relação do homem amazônico com o espaço híbrido e com as
várias sociedades que aqui se constituíram instrumentos e matéria para a produção
artística. Por isso, busca-se esse debate acerca da arte dramática na Amazônia, no que
tange as dicotomias tradição/modernidade, centro/periferia em um espaço urbano na
América Latina do século XX, a cidade de Belém.
Palavras-chave: modernidade, cidade, Belém, dramaturgia, Nazareno Tourinho
Saberes poéticos: diálogos interdisciplinares em Colares/Pa
Josebel Akel Fares
Danieli dos Santos Pimentel
O Projeto Diálogo de saberes: processos educativos cotidianos e práticas docentes
(UEPA/PUC-RS) faz parte do Programa Nacional de Cooperação Acadêmica, financiado
pela Capes/MEC, entre os Programas de Pós-graduação em Educação da Pontifícia
Universidade Católica do Rio Grande do Sul e da Universidade do Estado do Pará. A
pesquisa, em andamento, objetiva conhecer os saberes vivenciados no cotidiano das
populações da Região do Salgado e, posteriormente, verificar como esses saberes do
cotidiano cartografados estão presentes nas práticas educativas das escolas formais de
ensino. A primeira etapa do trabalho desenvolvido nos municípios de Vigia, Colares e São
Caetano de Odivelas, localizados na PA140, realiza-se o levantamento dos saberes no
campo do Brincar, Meio Ambiente, Religiosidade, Poéticos. Esta comunicação analisa os
saberes poéticos, que importa em temas, repertórios, narradores, performances no
município de Colares.
As memórias de alunos-professores daquela região, a par com pesquisas de fontes
primárias e secundárias, permitiram construir mosaicos de uma história cultural que
deixou entrever sentidos, vivências e valores de uma cultura híbrida onde índios, negros e
brancos marcaram indelevelmente aqueles espaços culturais e as vidas individuais e
coletivas de seus moradores, em diversas temporalidades sócio históricas.
Palavras - chave: Cidades, Cultura,Tradições, Memórias.
Maria Celia Chagas IFNOPAP – 2011
Oficina: A BIBLIOTECA EM CONEXÃO COM O MUNDO;
INTERCÂMBIO DE INFORMAÇÕES E CONHECIMENTOS
Profº. Dr. Antonio Dimas de Moraes (USP)
“A Amazônia de José Veríssimo. Aos 34 anos, José Veríssimo (1857-1916) mudava-se,
definitivamente, de Belém para o Rio de Janeiro, onde iria dar início a uma nova etapa em
sua carreira intelectual e pedagógica. Já com bagagem bibliográfica respeitável, na qual se
incluíam Primeiras páginas (1878), Cenas da vida amazônica (1886), Estudos brasileiros-1
(1889) e A educação nacional (1890), Veríssimo manteria vivo seu empenho intelectual, no
Rio de Janeiro, no sentido de avaliar nossa produção cultural, cujos primeiros resultados já
apareciam nessa fase paraense, ainda que de forma diversificada”.
Resumo de Betty Mindlin:Participação na mesa-redonda de Carmen Junqueira e Ana
Suelly Cabral Antropologia e Lingüística: cooperação com povos indígenas na pesquisa de
campo. Pretende-se relatar alguns resultados de um projeto amplo, de iniciativa do LALIUnB, envolvendo a cooperação entre profissionais das duas áreas. Oficinas com
representantes indígenas, em particular os Asurini do Trocará e os Suruí de Rondônia,
foram realizadas para apoiar o registro de mitos e tradições e a análise das mudanças
econômicas e culturais que os atingiram.
Profº. Dr. Leopoldo Bernucci Department of Spanish and Portuguese
UC Davis
MINI CURSO: TEATRO BRASILEIRO DE EXPRESSÃO AMAZÔNICA
José Denis De Oliveira Bezerra (UFPA/UEPA)
Pesquisar sobre as práticas teatrais no Pará é fundamental para compreender as
representações sociais, políticas, ideológicas e estéticas na Amazônia. Estudar como se
constituiu a história do teatro na região ajuda a perceber a formação do pensamento
artístico-cultural no e sobre o espaço amazônico. É interessante que na construção de uma
história do teatro brasileiro proposta por críticos como Sábato Magaldi e Décio de Almeida
Prado, não há espaço para o norte brasileiro, porque há o desconhecimento e muitas vezes
a desvalorização de uma arte feita fora do eixo Centro-Sul do país. No entanto, essa
postura contraria pesquisas como a do historiador Vicente Salles, que se preocupou com o
teatro paraense e produziu um longo trabalho que visa discutir o fenômeno teatral ligado
aos aspectos econômico e sócio-político na região amazônica. Como se sabe, segundo
Salles (1994) as práticas cênicas na Amazônia se iniciaram com a colonização e vem ao
longo da história construindo suas bases. Surge, portanto, nesse contexto a posição da
Amazônia na história do teatro Brasileiro: há uma marginalização clara nos discursos
oficias desse fazer teatral amazônico. Além disso, este mini-curso tem por objetivos,
apresentar a produção teatral na cidade de Belém entre 1957 a 1990, partindo dos grupos
Norte Teatro Escola do Pará e Cena Aberta; e mostrar que a produção desses grupos se
pautou na relação moderna, na querela entre uma dramaturgia clássica e as novas
linguagens, experimentações no campo das artes dramáticas.
Palavras - chave: Artes Cênicas. História. Moderno
PALESTRA: TERRITÓRIOS CULTURAIS AMAZONICOS: FESTAS,
LOUVORES E NATUREZA NO OESTE DO PARÁ.
Venize Nazaré Rampos Rodrigues
O presente trabalho aponta para a construção de painéis culturais de cidades ribeirinhas
situadas na região do Baixo Amazonas, Oeste do Pará, onde passado e presente se
entrecruzam e dialogam através das tradições herdadas e renovadas naqueles chãos
culturais, possibilitando uma reflexão teórico-metodológica sobre cidades, culturas e
ancestralidades.
"Utopias e Distopias da Amazônia em Euclides da Cunha".
Profº. Dr.: Bismarck Duarte Diniz (UFMT)
Profº. Dr.: Mário Cezar Silva Leite (UFMT)
Este trabalho procura investigar o como e o porquê das imagens utópicas e distópicas
criadas por Euclides ao se aproximar criticamente do universo amazônico.
Longe de pensá-las como contraditórias ou antinômicas, tais imagens servem para ocupar
um espaço privilegiado no discurso do autor sobre a Amazônia, no qual as dificuldades de
descrever e representar a natureza e a paisagem, respectivamente, tornam-se um dos
grandes desafios científicos e literários para Euclides da Cunha. Além disso, por sua
natureza dialética, essas imagens são complementares, já que são produtos de uma
síntese criada pela linguagem do autor.
Quanto à aula que eu poderia dar, sugiro o seguinte: falar sobre o ciclo da borracha na
Amazônia, da perspectiva mais nefasta e grotesca possível (o regime de tortura e
escravidão nos seringais), usando o romance mais recente de Mario Vargas Llosa: O sonho
do celta. Esta aula possibilitará adentrar-nos no problema social dos seringais e ressuscitar
um capítulo da história da indústria do látex praticamente esquecido pelas novas
gerações. Bem, podemos depois refinar melhor essa ideia.
Bosquímanos, coca-cola e Osama Bin Laden: globalização,
violência e os (Des)encontros culturais.
Profº. Frederico Fernandes
Ementa:O curso, num entroncamento teórico interdisciplinar, tem como base a reflexão
sobre a globalização, e seus efeitos, nas assimetrias centro(s)-periferia(s) /global-local, a
partir da idéia de violência, em seus variados níveis, nos encontros ou desencontros
culturais contemporâneos.
Curso: ELEMENTOS INTRODUTÓRIOS DA POESIA VISUAL E
SONORA
Profº. Frederico Fernandes
Este curso destina-se a estudantes de Letras e professores da rede de Ensino interessados
na discussão sobre as vanguardas poéticas, sobretudo, no que diz respeito a expressões
poéticas visuais e sonoras. Ele se divide em dois momentos: no primeiro, serão tratados
alguns conceitos de poesia visual, indo da poesia figurativa à obra de Mallarmé, passando
pela poesia concreta brasileira e pelo poema processo. Num segundo momento, serão
abordados poemas sonoros, levando-se em conta a poesia fonética dadaísta, o Letrismo
de Isou, a poesia concreta do sueco Oyvind Fahlström, a poesia sonora de Chopin e a
polipoesia de Enzo Minarelli.
Palestra:A POESIA MULTIMIDIÁTICA DE ENZO MINARELLI
Essa palestra versará sobre os conceitos de performance, oralidade e “vocoralidade”
do polipoeta italiano Enzo Minarelli. Nascido em 1951, o poeta, ensaísta e tradutor foi
autor do importante “Manifesto da Polipoesia” (Valência, 1987), no qual busca refletir
sobre a importância da tecnologia no fazer poético da segunda metade do século XX.
Seu trabalho artístico-conceitual recai sobre a voz em performance e pressupõe uma
reflexão sobre o espetáculo e a poesia sonora, dialogando com nomes como Isodore
Isou, Pierre Garnier, Mimo Rotella, Henri Chopin, entre outros.
AS CATEGORIAS DO PENSAMENTO GEOGRÁFICO NA
EDUCAÇÃO BÁSICA
Mário Benjamin Dias, Maria de Jesus Benjamin da Silva, Marcos Jonatas Damasceno
da Silva, Luzair Antonio Mendonça Pereira Jr.
A geografia enquanto ciência e disciplina escolar têm suas categorias, conceitos e
definições que lhe dão estatuto de ciência. Nesse sentido, os professores de forma
geral e da educação básica em particular, devem utilizá-las de maneiras teóricas e
prática, levando seus alunos a lerem e interpretar o mundo por meio delas. A oficina
tem por objetivo instrumentalizar professores da educação básica a utilizarem as
categorias de forma clara e objetiva em suas aulas.
Mitos e Ritos
Profª. Dra. Carmem Junqueira (PUC/SP)
É cada vez mais comum ouvir-se as expressões “guardar a tradição”, “resgatar a tradição”,
“salvar a tradição”, sem que nunca fique claramente explicitato o que seja Tradição. É
possível supor que ela faça parte de um fenômeno social maior, denominado Cultura.
Pode-se ainda inferir que a referida cultura esteja experimentando um processo de
mudança, que para os membros do grupo pareceria ameaçador. Tais suposições ajudam a
delinear aspectos da tradição, sem contudo defini-la com clareza: Nesse sentido, a palestra
Mitos e Ritos pretende, como primeiro desafio, indagar se o horizonte da cultura coincide
com o horizonte da tradição, para em seguida introduzir o recurso de estudar aspectos do
significado mais profundo de mitos e ritos, abrindo assim espaço para a compreensão do
núcleo que sustenta uma tradição.
OFICINA: TECNOLOGIA EDUCACIONAL APLICADA À GEOGRAFIA
PELAS NOVAS TECNOLOGIAS
Profª Drª Maria de Jesus Benjamin da Silva
Profº dr. Mário benjamin dias.
Esta oficina trata a temática tecnologia educacional aplicada à geografia, sabe-se que o
ensino da geografia é hoje fruto de significativas reflexões desencadeadas em diversos
debates realizados pelos geógrafos brasileiros. Dessa forma busca-se sugerir
metodologias que promova promover avanços no processo d e mudanças no ensino
desta disciplina em sala de aula, na premissa de fortalecer o trabalho pedagógico das
escolas. As mudanças sociais que vem ocorrendo na sociedade exigem que o ser humano
acompanhe
essas transformações que alertam para a necessidade de repensar a
educação na perspectiva de mudanças, uma vez que o processo educativo deve contribuir
para a formação de pessoas capazes de posicionarem-se crítica, responsável e
construtivamente diante da vida.
Oficina: Usando o Moodle nas atividades de Ensino a Distância
Profº. Alexandre Diniz
Instrumentalizar professores das Escolas Públicas da Rede Estadual e Municipal e alunos
de graduação a distãncia a aprtir de conceitos teóricos e práticos junto a plataforma
moodle, extraimdo proveito da experiência e da força interativa das comunidades virtuais
de aprendizagem.
Workshop: Aprendendo a submeter e capacitar professores da
Escolas Públicas da Rede Estadual e Tecnologia a partir de
conceitos práticos para submissão de projetos em plataforma on
line
Prof. Alexandre Dinis
PROJETO GINCANA NA ESCOLA
·Professor Especialista Libório Barreto (Coordenador)
·Professora Especialista Ana Lôbo Barreto
·Acadêmico Fabrício Barreto
Promover através da competição saudável e respeitosa uma maior integração entre os
alunos das escolas envolvidas, buscando a percepção de que juntos podemos superar
obstáculos e alcançar uma meta.
PALESTRAS E CURSOS – SERPRO
Palestra I:
Fazendo Estatísticas com LibreOffice-CALC(Planilha) – Francival Rodrigues Lima
Palestra II:
Softwers Livres Educacionais – Francival Rodrigues Lima
Oficina: Desvendando com utilidades a internet
Raimundo das Graças Lima Xavier
Oficina: Origem do homem amazônico
Dr. Sidney Santos
Dr. Ândrea Ribeiro santos
MESA REDONDA:
“HOMEM, RIO E FLORESTA: OS CICLOS DA VIDA”
Palestrante I: Prof. Dr. Cláudio Lísias Mafra de Siqueira (UFV-MG)
Título: “Carrapatos e Homens”
Palestrante II: Profª. Dra. Elane Guerreiro Giese (UFRA-Belém)
Título: “Peixes, macacos e homens”
Palestrante III: Profª. Dra. Jeannie nascimento dos Santos (UFPA-Belém)
Título: “Cão, o melhor amigo do homem, ou não”
Oficina: “Identificando e colecionando diversidade de helmintos”
Profª. Dra. Elane Guerreiro Giese (UFRA-Belém)
Profª. Dra. Jeannie nascimento dos Santos (UFPA-Belém)
Mini-curso: “Automedicação e seus perigos”
Djane Clarys Baia da Silva
Xadrez Ecolar
Profº./ Ms. Mário de Nazaré Moreira Cardoso
Profº. Jorge Paulo da Silva
Profº./Ms. Desmóstenes Dantas
GOVERNO DO ESTADO DO PARÁ
UNIVERSIDADE DO ESTADO DO PARÁ
PRÓ-REITORIA DE EXTENSÃO
CAMPUS XII – SANTARÉM
UEPA NAS COMUNIDADES: MUNICÍPIO DE BELTERRA
EDUCAÇÃO FÍSICA:
Atividades com a Brinquedoteca
Atividades de esporte e lazer na praça (jogos lúdicos e esportivos)
CURSO DE FISIOTERAPIA:
PÚBLICO ALVO:
Comunidade de Belterra em Geral: ambos os sexos, crianças, adolescentes, jovens,
adultos, idosos.
NÚMERO DE DISCENTES ENVOLVIDOS:
15 alunos do curso de Fisioterapia (5 alunos do 5º ano; 5 alunos do 4º ano; 5 alunos do
3º ano) serão transportados pelos ônibus da UEPA;
Os demais alunos das referidas séries que queiram ir, em torno de 43 alunos, irão de
transporte próprio ou com os referidos docentes;
4 docentes (John Vale, Fabíola Monte, Sabina Lima, Pedro Odimar)
2 docentes coordenadoras: Richelma Barbosa e Silvânia Takanashi.
ATIVIDADES A SEREM DESENVOLVIDAS:
Avaliação e atendimento da comunidade em geral visando os seguintes aspectos:
1. Avaliação postural e orientações ergonômicas laborais e nas
atividades de vida diária:
- Os docentes responsáveis orientarão os referidos alunos a executarem a avaliação
cinética e funcional completa dos indivíduos através de testes específicos;
- A partir da identificação dos sinais e sintomas prevalentes na população, os pacientes
receberão orientações posturais e ergonômicas;
- Os alunos entregarão uma cartilha informativa sobre as posturas adequadas no dia-adia;
- Os dados coletados durante as avaliações, através de fichas padronizadas, serão
tabulados e analisados estatisticamente para posteriormente serem publicados em
eventos científicos.
2. Avaliação e orientações ginecológicas, urológicas e
obstétricas da saúde da mulher:
- Os docentes orientarão os alunos a executarem a avaliação ginecológica e obstétrica
das mulheres;
- Serão realizadas orientações de exercícios específicos para a gravidez, para
fortalecimento do assoalho pélvico visando um bom parto;
- Serão realizadas orientações de exercícios visando a prevenção da incontinência
urinária, prolapso do útero e da bexiga e diástase do músculo reto abdominal.
- Serão entregues cartilhas informativas sobre os exercícios a serem realizados no diaa-dia;
- Os dados coletados durante as avaliações, através de fichas padronizadas, serão
tabulados e analisados estatisticamente para posteriormente serem publicados em
eventos científicos.
3. Avaliação da independência funcional e do risco de queda em
idosos:
- Os docentes orientarão os alunos a aplicarem testes específicos que avaliam o risco de
queda e a independência funcional em idosos;
- Serão identificadas a presença de co-morbidades;
- Serão identificados os fatores de risco que predispõem a quedas.
- Serão realizadas orientações acerca de exercícios que previnem a queda através de
demonstrações e entrega de cartilhas;
- Os dados coletados durante as avaliações, através de fichas padronizadas, serão
tabulados e analisados estatisticamente para posteriormente serem publicados em
eventos científicos.
4. Levantamento das morbidades mais prevalentes na população
como: Hipertensão Arterial; Diabetes Melitus, Cardiopatias,
Obesidade, Hanseníase e etc.
- Será realizada uma entrevista por um inquérito epidemiológico com a população
em geral;
- Diante das queixas clínicas e funcionais dos pacientes, serão realizadas as devidas
orientações que visem a prevenção, promoção e reabilitação em saúde;
- Os dados coletados durante as avaliações, através de fichas padronizadas, serão
tabulados e analisados estatisticamente para posteriormente serem publicados em
eventos científicos.
CURSO DE ENFERMAGEM:
SAÚDE DA MULHER: Promoção e Prevenção à Saúde da Mulher.
Atividades:
1. Educação em Saúde sobre Prevenção do Câncer de Colo Uterino e Mama
2. Realização do Exame de Papanicolau e Exame das Mamas.
Meta: 100 Mulheres.
Materiais necessários: 100 Kits para PCCU (Tam. P; M), Formulário de SISCOLO,
Lâminas, Fixador, Mesa Ginecológica, Foco.
SAÚDE DO HOMEM: Divulgação da Política Nacional de Saúde do
Homem.
1. Apresentação da Política Nacional de Saúde do Homem;
2. Verificação de Peso, Estatura, IMC e Pressão Arterial e Glicemia;
3. Educação em Saúde sobre Câncer de Próstata, Alcoolismo, Tabagismo.
Meta: 100 Homens
Materiais Necessários: Cartazes e Folhetos sobre a Política Nacional de Saúde do
Homem liberado pela SEMSA, Balança Antropométrica, Aparelho de PA, Aparelho
Glicêmico (acompanhado de tiras, lancetas, álcool, algodão, Caixa para Descarte
–Liberado pela SEMSA), Data Show Completo.
SAÚDE DO IDOSO: Divulgação da Política Nacional de Saúde do
Idoso.
1. Acompanhamento do Programa HiperDia- Liberação de Medicamentos dos
Programas com apoio da SEMSA.
2. Distribuição da Carteira do Idoso liberada pela SEMSA.
3. Consulta de Enfermagem Geriátrica com Verificação de Peso, Estatura, Pressão
Arterial, Glicemia.
4. Educação em Saúde sobre Prevenção de Quedas e Cuidados Gerais.
Meta: 40 idosos.
Materiais Necessários: 01 Sala, 06 Mesas Pequenas com respectivas Carteiras, 40
carteiras para acomodação dos Idosos, 40 Carteiras de Idosos, Medicamentos para
distribuição conforme prescrição médica dos Programas HiperDia liberado pela SEMSA,
Data Show Completo, Balança Antropométrica, Aparelho de PA, Aparelho Glicêmico
(acompanhado de tiras, lancetas, álcool, algodão, Caixa para Descarte –Liberado pela
SEMSA)
Observação: 40 Lanches para Idosos.
SAÚDE DA CRIANÇA: Promoção e Prevenção á Saúde da Criança.
1. Verificação de Peso, Estatura em Crianças de 0 a 4 anos de idade;
2. Vacinação Básica com apoio da SEMSA;
3. Educação em Saúde sobre Amamentação, Higiene Geral.
Meta: Estipulado pela SEMSA conforme área de abrangência, cobertura vacinal.
Materiais Necessários: Vacinas do Esquema Básico, Isopor, Gelox, Agulhas e Seringas
apropriadas de acordo com a vacina, Caixa para Descarte de seringas e agulhas já
utilizadas, Carteiras de Vacina para meninos e meninas.
SAÚDE DO ADOLESCENTE: Promoção e Prevenção á Saúde do
Adolescente.
1. Educação em Saúde sobre Sexualidade;
2. Educação em Saúde sobre DST e Métodos Contraceptivos
3. Consulta de Enfermagem ao Adolescente com distribuição da Carteira do
Adolescente liberada pela SEMSA.
Meta: 30 meninas e 30 meninos em salas separadas.
Materiais Necessários: 02 salas, 04 mesas pequenas com respectivas carteiras, 30
carteiras em cada sala para acomodação dos adolescentes, 60 carteiras de adolescentes
para distribuição, liberadas pela SEMSA, Balança Antropométrica.
RECURSOS HUMANOS: 30 acadêmicos de enfermagem.
MESA REDONDA: POPULAÇÕES TRADICIONAIS E AÇÕES
EXTENSIONISTA NO ÂMBITO DA EDUCAÇÃO E SAÚDE NA
AMAZÔNIA
Profª Drª Edna Ferreira Coelho Galvão i
Profª Ms. Silvania Yukiko Lins Takanashi ii
Prof. Ms. Juarez de Souza iii
O objetivo desta mesa redonda é apresentar/debater as diferentes ações extensionistas
que vem sendo implementadas nas comunidades tradicionais, no âmbito da educação e
da saúde, pelas Instituições de Ensino Superior e ONG's que atuam na Região Oeste do
Pará. Este debate faz-se necessário tendo em vista a diversidade cultural e regional que dá
o tom para os saberes e práticas que habitam nestas comunidades. Por outro lado, o difícil
acesso dos povos da Amazônia aos serviços públicos de qualidade põe na agenda regional
a importância do envolvendo das diferentes instituições que assumem o desafio de fazer
extensão sem desconsiderar ou descaracterizar a cultura local. Desenvolver ações
extensionistas no âmbito da educação e da saúde na Amazônia configura desafios que
passa pelo entendimento do significado de povos tradicionais e da diversidade cultural
que os rodeiam. Neste trabalho vamos assumir o conceito ambientalista que os
caracterizam como grupos que historicamente estabelece uma relação de baixo impacto
com o ambiente, utilizando e ao mesmo tempo preservando os recursos naturais. São
grupos sociais que estabeleceram sua territorialidade num espaço específico, apossandose da terra de forma peculiar reproduzindo uma relação de tradicionalidade no seu manejo
e cultivo, assegurando assim sua identidade cultural e seu modo de viver em comunidade.
Neste sentido, faz-se necessário socializarmos nossas ações nestes espaços e ao mesmo
tempo debater princípios, formas e estratégias que viabilizem aproximação entre
Instituições e Comunidades de forma cooperativa e dialógica.
Palavras Chave: PopulaçõesTradicionais; Identidade cultural; Educação e Saúde.
i
Docente da Universidade do Estado do Pará. Líder do Grupo de Estudos e Pesquisas em
Educação e Saúde de Populações Amazônidas – GEPESPA.
ii
Docente da Universidade do Estado do Pará. Fisioterapia. Doutoranda no Programa de
Pós Graduação em DoençasTropicais.
iii
Docente da Universidade do Estado do Pará. Farmacêutico. Doutorando no Programa de
Pós Graduação em DoençasTropicais.
MINI CURSO: CULTURA LÚDICA E IDENTIDADE AMAZÔNIDA
Profª Drª Edna Ferreira Coelho Galvão i
Nalme Rayanna Campos Vianna ii
O mini curso tem a intenção de discutir as práticas lúdicas como forma de
reconhecer/potencializar a identidade de povos/grupos da Amazônia, assim como
socializar/vivenciar algumas atividades lúdicas que habitam o universo das comunidades
tradicionais. Se por cultura consideramos todo o produto do trabalho do homem, ou seja,
conjunto de costumes, regras, saberes, práticas sociais e significações que circulam as
coisas e as relações que estabelece com o meio, a cultura lúdica transita o universo das
produções humanas de caráter lúdico, brincante como os jogos, as brincadeiras, as festas,
danças etc. O lúdico habita aquele espaço irreal, ou melhor, distante da realidade, do dia-adia e por isso mesmo, o espaço dos sonhos, das utopias, da suspensão. Ao
conhecer/apropriar-se da cultura lúdica de um povo nos aproximamos da possibilidade de
apreender sua identidade. Identidade aqui entendida como processo dinâmico,
conseqüência de múltiplos fatores que fazem o homem ser o que é, agir, apresentar-se e
perceber-se de determinada forma a partir do meio que habita. O ser humano,
naturalmente busca e cria formas diversas de (sobre)viver associado-as ao lúdico, pois a
existência humana, independe do consumo e da ânsia de prosperidade, cria a
prazerosidade, o riso, o divertimento.
Na Amazônia as inúmeras festas, a musicalidade, a dança, os jogos caracterizam esta
realidade, relembrando ora sua origem indígena, ora sua origem afrodescendente, num
cruzamento de discursos tecidos a partir da trama sócio-cultural engendrada em cada
momento histórico. O amazônida está amarrado na teia de relações e significados que ele
construiu e que está visível em sua corporeidade garantindo o reconhecimento de sua
identidade cultural.
Palavras Chave: Identidade; Cultura Lúdica; Amazônia
i
Docente da Universidade do Estado do Pará. Líder do Grupo de Estudos e Pesquisas em
Educação e Saúde de Populações Amazônidas – GEPESPA.
ii
Acadêmica do Curso de Educação Física da Universidade do Estado do Pará.
OFICINA: PROGRAMA PROEXT: AÇÕES EXTENSIONISTAS DE
EDUCAÇÃO E SAÚDE
Profª Drª Edna Ferreira Coelho Galvão i
Profº Ms. Luiz Fernando Gouvêa e Silva ii
Essa oficina tem por objetivo discutir a importância cultural e política dos programas de
extensão universitária no campo da educação e saúde em meio à realidade Amazônica. A
Universidade pública vem ampliando, nos últimos anos, seus braços no interior do Estado
do Pará possibilitando o acesso de milhares de pessoas à formação universitária, gerando
grande expectativa quanto à produção e disseminação de novos conhecimentos. Com
isso, amplia-se também a responsabilidade desta com a pesquisa e extensão. Se no
passado as atividades de extensão eram pensadas de forma verticalizada, com princípios
assistencialistas hoje a realidade exige outra postura, faz-se necessário a aproximação
com a realidade numa perspectiva dialógica, reconhecendo as pessoas como sujeitos
históricos e culturais, com capacidade de construir relações valorativas como os outros e
com o mundo. Neste sentido, a extensão Universitária assume uma forma mais
horizontalizada, aproximando-se mais dos diferentes setores sociais com o compromisso
de parceiro no processo de mudança. Amazônida.
E é pensando desta forma que a Universidade do Estado do Pará – Campus de Santarém
propõe-se a fazer extensão no campo da educação e saúde, acreditando que através do
ensinar e aprender é possível estabelecer relação com as diferentes culturas presentes na
Amazônia, criando espaço e ambiência para processos de mudanças sem imposição, mas
respeitando o direito de opção de cada um ou grupo. Nestes termos, julgamos importante
criar momentos de reflexões/discussões capazes de fortalecer a definição de extensão
estabelecida pelo Fórum de Pró-Reitores (1987) como processo educativo, cultural e
científico, direcionado a democratizar as relações e possibilitar uma visão ampla e
integrada da realidade social.
Palavras Chave: Extensão Universitária; Processo educativo, cultural e científico; Cultura
i
Docente da Universidade do Estado do Pará. Líder do Grupo de Estudos e Pesquisas em
Educação e Saúde de Populações Amazônidas – GEPESPA.
ii
Docente e Coordenador do Núcleo de Santarém da Universidade do Estado do Pará.
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