ORGANIZAÇÃO Maria do Socorro Simões REVISITANDO CULTURA E BIODIVERSIDADE: ENTRE O RIO E A FLORESTA: DO GUAMÁ AO TAPAJÓS Realização: UFPA/UFOPA/UEPA BELÉM 2011 UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ Reitor Prof. Dr. Carlos Edilson de Almeida Maneschy Vice-reitor Prof. Dr. Horácio Shneider Projeto IFNOPAP O imaginário nas formas narrativas orais populares da amazônia paraense Programa de Estudos Geo-Bioculturais da Amazônia AO MÉDIO AMAZONAS! São todos bem vindos à Amazônia paraense e a mais uma realização IFNOPAP. O presente libreto dá conta da rica programação organizada para acontecer nesta décima quinta edição do seminário embarcado IFNOPAP/CAMPUS FLUTUANTE. De certo, que os resumos aqui publicados reafirmarão alguns detalhes das exposições a serem feitas pela comunidade acadêmico-científica, partícipe do evento. Rumo ao Médio Amazonas, mais precisamente a Monte Alegre, Santarém, Òbidos, Alenquer e Oriximiná, com um grande número de atividades que ocuparão cinco dias de profícua difusão de informações, com foco particular em “Cultura e Biodiversidade”: entre o rio e a floresta. Não temos dúvida de que será de grande proveito cada momento a ser vivenciado na maratona que nos aguarda entre 13 a 22 de outubro, próximo. Quando o tempo passar e estivermos distantes das circunstâncias deste evento, estou certa de que além dos conhecimentos adquiridos, das experiências trocadas e do conteúdo repassado para as comunidades, duas lembranças ficarão, para sempre: a da inesquecível paisagem amazônica e a da riqueza de convivência com uma paisagem humana multifacetada, porque formada de representantes tão diversos quanto singulares pela origem, formação e particularidades irrepetíveis. Nada substitui, na nossa experiência acadêmica de encontros científicos, a vivência ifnopapiana de dias, dentro de um barco, “navegando entre o rio e a floresta”, da Amazônia paraense, numa convivência diuturna, sobremodo, enriquecedora do ponto de vista humano. Obrigada, a todos, pela presença, sem a qual este evento não aconteceria. Um agradecimento particular aos que tornaram factível o XV IFNOPAP: UFPA, minha instituição mais que crédula nas minhas propostas, Governo do Estado, que me surpreendeu com um recurso indispensável à realização do evento; UEPA, uma parceira que acabo de descobrir, entre as melhores que já se avizinharam da nossa mega organização; UFOPA que, à distância, fez a sua parte para o evento acontecer. Banco da Amazônia, um parceiro de sempre; FADESP, um apoio necessário para as nossas realizações; SERPRO, nas pessoas de Ricardo e Jussara, tão solícitos; SECTI, nem poderia ser diferente o apoio desta secretaria, hoje dirigida pelo ex-Reitor da UFPA, Alex Bolonha Fiúza de Melo, um dos sustentáculos da minha proposta de trabalho, ao longo de oito anos; SECOM, pelo profissionalismo com que tratou a divulgação, tão importante e eficaz para conhecimento e realização do encontro. Além destes importantes patrocínios e apoios, um agradecimento especial a HILÈIA, PAULINAS, BELÉM IMPORTADOS, Escritório José Raimundo Canto. O melhor evento, para todos! Maria do Socorro Simões Programação I. PROGRAMAÇÃO DE BELÉM A SANTARÉM EMBARQUE: 8h30 às 9:30 CAFÉ DA MANHÃ: 9h30 10h30 PARTIDA: 10h Dia 13/10 - BARCO 1ª. Sessão – manhã - 10h Pronunciamento dos Reitores da UFPA, UEPA e da UFOPA. Conferência de Abertura: O Histórico das Expedições IFNOPAP e o Programa Universidades Flutuantes – Profª. Maria do Socorro Simões/UFPA 2ª. Sessão: tarde – Encontros de Culturas 14h: Conferência “Cultura e Miscigenação na América Latina” – Dr. José Amálio de Branco Pinheiro – (PUC/SP) 15h às 16h30min – Mesa-Redonda: “Língua e Cultura: uma experiência de pesquisa com povos Assurini” Debatedores : Dra. Ana Suely Arruda Câmara Cabral (UnB), Dra. Betty Mindlin (USP); Dra. Carmen Junqueira (PUC/SP) 16h30min: Intervalo para Café 17h: Palestra “Softwares Livres Educacionais” – Francival Rodrigues Lima (SERPRO) 18h - Palestra “O desafio das enfermidades emergentes na região amazônica, sob a ótica da saúde pública” – Dr. Claudio Mafra 19h – Palestra “As expedições que ocorreram na região Tapajós” – Profª. Dra. Raimunda Monteiro (UFOPA/ICS) 20h às 21h - Jantar Noite 21h – Conferência: “A Amazônia de José Veríssimo – Dr. Antônio Dimas (USP) PROGRAMAÇÃO SÓCIO - CULTURA Dia 14/10 BARCO 3ª. Sessão: manhã – Arqueologia Amazônica 8:30 – 10:00h – Mesa – Redonda: “Origem do homem amazônico” – Dra. Ândrea Santos(UFPA), Dr. Sidney Santos(UFPA) 10h – 10:30h - Intervalo para Café 10:30h às 11:30 – Palestra “Fazendo Estatísticas com LibreOffice-CALC(planilha) – Francival Rodrigues de Lima (SERPRO) 11:30h às 12:30 – Palestra “ O Conceito da Amazônia a partir das representações nos mapas antigos Dr. Neil Safier – Universidade da Columbia Britânica/ Canadá 12h30min – Almoço 4ª. Sessão - Tarde: Mudanças Climáticas 14h – Mesa redonda: “ O imaginário de imagens amazônicas” Sérgio Péo- cineasta paraense que mora no Rio de Janeiro - Filme MARAJÓ Luiz Arnaldo Campos- cineasta carioca /paraense tendo dirigido vários filmes em Belém, entre outros o CHAMA VEREQUETE - Filme. - A Descoberta da Amazônia pelos Turcos Encantados Jorge Bodanski- cineasta paulista, realizou o clássico IRACEMA e desenvolve um projeto chamado NAVEGAR AMAZONIA Roberto Moura cineasta paraense morando atualmente no Rio de Janeiro – Prof. Dr. em Cinema Brasileiro e ministra aulas na UFRJ. Frederic Letang- cineasta Frances, tendo já filmado na Transamazonica - Filme - A Terra, conta a saga dos que lutam pela terra Atividade concomitante: Oficina de Xadrez Escolar – Profº./Ms. Mário de Nazaré Moreira Cardoso/Prof. Jorge Paulo da Silva/ Prof./Ms. Desmóstenes Dantas. 16h - Palestra : “A Geofísica e as mudanças ambientais” – Dr. Pedro Andreas Chira de Oliva (UFPA - Bragança) 17h - Intervalo para Café 17:30h às 18:30 - Palestra “Mudanças Climáticas: Efeitos no Baixo Amazonas”. Prof. João Feitosa (ICED/UFOPA) 5ª. Sessão: Noite – O Oeste do Pará 19h - Mesa-Redonda - “Características geo - ambientais e históricas do Oeste do Pará:” Debatedores - Professores Dra. Fátima CFI/UFOPA) e Doutoranda Ednéa Carvalho (CFI/UFOPA) 20h30min às 21h30min - Jantar 21h30min – Palestra – Biodiversidade da Região Oeste do Pará” - Prof. Dr. João Ricardo Gama (IBEF) Dia 15/10 – MONTE ALEGRE 6ª sessão: Manhã e Tarde - Monte Alegre 8h00 – Navio – Palestra – “Arqueologia da Região de Monte Alegre – Profª. Dra. Denise Gomes (ICS) 09h30min. – Visita ao Parque Nacional de Monte Alegre (Serra da Lua ou Paytuna) que abrigam sítios arqueológicos com impressões da arte rupreste. Guias acadêmicos/Professores UFOPA: João Ricardo, João Feitosa e Soraia Lameirão Almoço no Barco 7ª sessão: Sessão Livre dos expedicionários com a comunidade local. 17h30min. – 19h00min. – Apresentação dos trabalhos de IBR/PARFOR/UFOPA – Exposição no barco 19h30min - Jantar – BARCO – Partida para Santarém 8ª. Sessão: noite - Santarém 20h30min – “A cidade de Santarém” – Profª. Msc. Terezinha Pacheco (ICED/UFOPA) 21h30min – Encanto – Oficina de Dança – Teatro – Prof./Msc. Éder Jastes (EAUFPA) DIA 16/10 – CHEGADA A SANTARÉM 9ª. Sessão: manhã - Cultura 9h - Recepção à Expedição: Reitor Seixas Lourenço (UFOPA) – AUDITÓRIO DA UEPA 10 h. – Conferência de Abertura – “Viagens IFNOPAP: reflexões sobre o passado de línguas indígenas na Amazônia” – Dr. Aryon Rodrigues 10ª. Sessão: tarde – Variedades Culturais 14h - Mesa-Redonda: O problema da poesia oral Debatedores: Dr. Frederico Fernandes (UEL), Dr. José Guilherme Fernandes (UFPA), Dra. Josebel Akel Fares (UEPA); Dra. Maria do Socorro Simões (UFPA). 15h30min – Mesa-Redonda: “Transformações Sociais E Culturais Na Amazônia Venezuelana” – Leonor C. Osório Granado (Consulesa da Venezuela) e “Políticas Ambientais Na Amazônia Venezuelana” – Deputada Venezuelana - Ana Elisa Osório Granado . 16h30min – Intervalo para Café 17 h - Palestra: ”Reinado do Horror: Métodos de Tortura na Amazônia durante o Ciclo da Borracha”. Dr. Leopoldo Bernucci (UC Davis – Califórnia) 18h – Em tempo real: “A Expedição online – vídeo percurso blogado” Coordenação dos trabalhos: Prof. Doriedson e estagiários (CFI/UFOPA) 20h - Jantar no barco e noite livre Dia 17/10 – SANTARÉM Visita à Alter do Chão. Coordenação Geral: Profª. Sandra Silva (CFI/UFOPA) 11ª. Sessão – Manhã: Escola de Floresta e Alter do Chão Visita a Escola da Floresta para conhecer os projetos desenvolvidos (criação de abelhas, trilhas, hortas, casa de farinha, etc.), relacionando a biodiversidade amazônica. Antes de chegar a Escola parada em área de savana para conhecer as características deste ecossistema amazônico. Guia Acadêmico: Profª Rosa Mourão (IBEF/UFOPA) Final de manhã: City tour na Vila de Alter do Chão Almoço em Alter do Chão – Restaurante do Belo Alter e/ou barracas da Ilha do Amor/Cajueiro - adesão 12ª. Sessão: Tarde: Educação 15h30min: PAINEL "O SÉCULO XXI, A EDUCAÇÃO E A C&T NO PAÍS E NO PARÁ". Auditório do Hotel Belo Alter Coordenação: Reitor da UFOPA Prof. Dr. Seixas Lourenço Relator: Prof. Aldo Queiróz (UFOPA) Debatedores : Mário Ribeiro (FADESPA) e Fátima Lima (ICED/UFOPA) 13ª. Sessão: Biodiversidade e Cultura 17h00min – PAINEL: "RECURSOS HÍDRICOS E MINERAIS, CLIMA, BIODIVERSIDADE E DIVERSIDADE CULTURAL NA REGIÃO OESTE DO PARÁ: INTERAÇÃO ESSENCIAL" Auditório do Hotel Belo Alter Relatora: Prof. Dra. Dóris Faria (CFI/UFOPA) Debatedores: Professores da UFOPA Reinaldo Peleja (ICTA), Perigovitch (IEG), Lauro Barata (IBEF), João Feitosa (ICED) OBS: Nesta noite do dia 17 três (3) grupos partirão para os outros municípios. III. ATIVIDADES NOS (4) MUNICÍPIOS Dia 18/10: Expedição às outras localidades Serão (4) grupos, sendo que (1) um grupo ficará em Santarém e os outros (3) grupos partem para os (3) municípios (noite de 17/10). Atividades em todos os locais. 1. ORIXIMINÁ Coordenação Geral: Sieni/Leina* (UFOPA) 14ª. Sessão: Manhã Breve Excursão local: Atividade para identificação de áreas desmatadas no município de Oriximiná onde podem ser identificados castanhais remanescentes a beira de estrada 12h - Almoço 15ª. Sessão – Tarde 14h30min: Mesa Redonda: Biodiversidade, Povos e Culturas locais Moderador: Prof. Dr. Domingos*, Diretor do Campus Oriximiná 1º Debatedor: Território, Biodiversidade e Cultura Ribeirinhos (Profa.Jane Beltrão/UFPA*) 2º Debatedor: Povos Quilombolas (Prof. Zair/ICED-UFOPA*) 3º Debatedor: Povos Indígenas (Profª Myrian/CFI-UFOPA*) 16h30min – Apresentação dos trabalhos do IBR/PARFOR/UFOPA 18h00m: Encerramento das atividades: com lideranças locais do município de Oriximiná Apresentação cultural – dança quilombola e/ou indígena 20h: Jantar local e pernoite em Oriximiná Dia 19/10 - Atividades de Extensão: UEPA-PARFOR/UFOPA 16ª. Sessão – Manhã e Tarde Várias Atividades serão desenvolvidas concomitantemente pelos participantes da Expedição no município. Serão oficinas, palestras, conferências, mesas-redondas, minicursos, etc. ENCANTO OFICINA DE DANÇA-TEATRO 20 20 SECOM SECOM MICROFONE; CAIXA AMPLIFICADA SALA AMPLA LIMPA E AREJADA; CAIXA AMPLIFICADA COM MICROFONE E CABO PARA CONEXÃO AO NOTBOOK/CD PLAY; SAIAS RODADAS; CHAPÉUS DE PALHA PARA OS PARTICIPANTES; ÁGUA PARA O MINISTRANTE RECURSOS NECESSÁRIOS 3º DEBATEDOR: POVOS INDÍGENAS (PROFª MYRIAN/CFI-UFOPA) 2º DEBATEDOR: POVOS QUILOMBOLAS (PROF. ZAIR/ICEDUFOPA) 1º DEBATEDOR: TERRITÓRIO, BIODIVERSIDADE E CULTURA RIBEIRINHOS (PROFA. EDNA ALENCAR/UFPA) MODERADOR: PROF. DR. DOMINGOS, DIRETOR DO CAMPUS ORIXIMINÁ. RECURSOS NECESSÁRIOS ORIXIMINÁ - Mesa Redonda DEBATEDORES 30 PARTICIPANTES PROF º. MSC. ÉDER JASTES MINISTRANTES BIODIVERSIDADE, POVOS E CULTURAS LOCAIS TÍTULO 3. DESENHO 2. RÁDIO 1. TÍTULO ORIXIMINÁ - Oficinas DIA/HORA 18/10/11 MANHÃ - 11H00-12H30M DIA/HORA 19/10/11 MANHÃ - 11H00-12H30M TARDE - 16H30M-17H30M 19/10/11 MANHÃ - 11H00-12H30M TARDE - 16H30M-17H30M TARDE 16H30M-17H30M MANHÃ 11H00-12H30M 19/10/11 O CINEMA E A CONSTRUÇÃO DAS IDENTIDADES NO COMBATE AO PRECONCEITO E A INTOLERÂNCIA O CINEMA E AS PRÁTICAS IDENTITÁRIAS 4. UMA EXPERIÊNCIA PARA FICAR NA MEMÓRIA: CONSTRUÇÃO COMPARTILHADA E A PERSPECITIVA JOVEM EM AÇÃO NO BAIXO AMAZONAS, JURUTI-PA. 2. 3. O DISCURSO DOS ADOLESCENTES SOBRE O PATRIMÔNIO CULTURAL E SEUS INDICADORES 1. TÍTULO 1. APRENDENDO A SUBMETER PROJETOS EM PLATAFORMA ON LINE PARA AGÊNCIAS DE FOMENTO TÍTULO 20 a 30 DIRCE LÉIA PAULA PADILHA (UFPA) ALEX DAX DE SOUSA (UFPA) VICTOR HUGO PADILHA FERREIRA (UFPA) ELIZANGELA DO SOCORRO OLIVEIRA FERREIRA LOBATO (UFPA) GISELE LOPES MOREIRA GREYCE PEREIRA DE OLIVEIRA E SOUSA GUERRA RONDELLY SOARES CAVULLA (SC) JANICE NASCIMENTO FARIAS (UFPA) MINISTRANTE RECURSOS NECESSÁRIOS DATA SHOW; CPU DATA SHOW; CPU DATA SHOW; CPU DATA SHOW; CPU RECURSOS NECESSÁRIOS PARTICIPANTES ORIXIMINÁ – Comunicações DR. ALEXANDRE DINIZ MINISTRANTE ORIXIMINÁ - Workshop 19/10/11 14h30 - 15h30 19/10/11 14h30 - 15h30 19/10/11 14h30 - 15h30 19/10/11 14h30 - 15h30 DIA/HORA DIA/HORA 1. SEXO SEGURO: PREVINA -SE CONTRA DST/AIDS TÍTULO MALLONE LOPES DA SILVA (UFPA) ANNA CAROLINA AVELAR DE ARAÚJO PONTES (UFPA) MINISTRANTES 20 a 30 PARTICIPANTES ORIXIMINÁ - Mini-Cursos RECURSOS NECESSÁRIOS 14h30 - 16h30 (TARDE) 08h30 - 10h30 (MANHÃ) 19/10/11 DIA/HORA 17h: Encerramento e partida para Santarém 2. ÓBIDOS Coordenação Geral: Prof. João Tristan (CFI/UFOPA) - confirmado Dia 18/10: 17ª. Sessão – Manhã: Turismo Local City Tour com visita alternada ao Museu, Quartel, Fortes, Serra da Escama, Igreja de Sant'ana e demais prédios históricos do Município. 12h - Almoço 18ª. Sessão: Tarde 15h: Mesa-Redonda “Memórias e identidades Obidense” 1º debatedor: Registro da memória cultural quilombola (Profª. Aldenira Scalabrin – CFI/UFOPA) - confirmado 2º debatedor: Culturas Literárias de Óbidos (Prof. Itamar Rodrigues Paulino – CFI/UFOPA) - confirmado 3º debatedor: 17 h – Apresentação dos trabalhos do IBR/PARFOR/UFOPA 18h30minMomento Cultural: Apresentação musical de artistas locais, folclore da cultura quilombola, apresentação teatral 20h: Jantar e pe rnoite em Óbidos Dia 19/10 - Atividades de Extensão: UEPA - PARFOR/UFOPA 19ª. Sessão – Manhã e Tarde: Várias Atividades serão desenvolvidas concomitantemente pelos participantes da Expedição no município. Serão oficinas, palestras, conferências, mesas-redondas, mini-cursos, etc. 1. ENTRE O PARKATÊJÊ E O PORTUGUÊS BRASILEIRO: QUAIS AS CONSEQUÊNCIAS DESSE CONTATO LINGÜÍSTICO? 2. MEMÓRIAS E IDENTIDADES OBIDENSE TÍTULO IDENTIDADE E CULTURA: UM PASSEIO NOS TEXTOS CANTADOS PARKATÊJÊ 1. TÍTULO 4º DEBATEDOR: PROF. RAFAEL SANZIO UNB 3º DEBATEDOR: A CABANAGEM NA REGIÃO OESTE DO PARÁ (PROF. RAINÉRIO – ICED/UFOPA) 2º DEBATEDOR: CULTURAS LITERÁRIAS DE ÓBIDOS (PROF. ITAMAR RODRIGUES PAULINO – CFI/UFOPA) 1º DEBATEDOR: REGISTRO DA MEMÓRIA CULTURAL QUILOMBOLA (PROFª. ALDENIRA SCALABRIN – CFI/UFOPA) DEBATEDORES ÓBIDOS - Mesa Redonda 18/10/11-MANHÃ 11H00-12H30M DIA/HORA 19/10/11-TARDE 15H30M-17H00M 19/10/11-TARDE 15H30M-17H00M DIA/HORA RECURSOS NECESSÁRIOS CPU; DATA SHOW CPU; DATA SHOW LAÍSE MACIEL BARROS PIBIC/CNPQ (UFPA LORENA MENDES (UFPA) RECURSOS NECESSÁRIOS MINISTRANTE ÓBIDOS - Comunicações FABÍOLA SOARES DA SILVA (UFPA) RENAN ROBERTO LOUCHARDE LEAL 3. CONSTRUINDO UMA NOVA MANEIRA DE ENSINO E APRENDIZAGEM COM JOGOS E BRINCADEIRAS EM SALA AULA. 1. PROJETO GINCANA NA ESCOLA TÍTULO 2. SOMOS PROFISSIONAIS ACESSÍVEIS? 1. PUXIRUM: POR UMA EDUCAÇÃO PARA TODOS TÍTULO 20 20 20 PÚBLICO ALVO: ALUNOS DO ENSINO FUNDAMENTAL II CICLO 20 PARTICIPANTES 20 20 PARTICIPANTES PROFº. LIBÓRIO BARRETO (COORDENADOR)PROFª. ANA LOBO BARRETOFABRÍCIO BARRETO MINISTRANTES PARTICIPANTES ÓBIDOS - Gincana escolar REJANE MANUELA FAVACHO CRUZ (UFPA) GISELE LOPES MOREIRA (UFPA) GREYCE PEREIRA DE OLIVEIRA E SOUSA GUERRA (UFPA) MINISTRANTES ÓBIDOS - Mini - cursos DANIA MARIA MOREIRA DA SILVA HÉLIO PENA BAIA PROFº. MÁRIO BENJAMIM (EAUFPA) WELLINGTON AUGUSTO ANDRADE FERNANDES (UFPA) WALTER LUIZ JARDIM RODRIGUES (UFPA) AMANDA GONÇALVES (UFPA) 2. ECO-BRINQUEDO/AQUILO DEU NISSO: UMA ALTERNATIVA DE REAPROVEITAMENTO DAS GARRAFAS PET 4. OFICINA DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL PARA PROFESSORES DO 1º AO 5º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL ANA GLAUCE DO NASCIMENTO FAVACHO (UFPA) MINISTRANTES 1. OS GÊNEROS DA TRADIÇÃO ORAL E O PROCESSO DE ALFABETIZAÇÃO TÍTULO ÓBIDOS - Oficinas ÁREA LIVRE E COBERTA DA ESCOLA RECURSOS NECESSÁRIOS DATA SHOW RECURSOS NECESSÁRIOS DATA SHOW, CAIXA AMPLIFICADA E ESPAÇO FÍSICO ADEQUADO (SALA DE AULA, AUDITÓRIO). DATA SHOW; PAPEL A4 RECURSOS NECESSÁRIOS 08H -12H DIA/HORA 19/10/11 14H00 19/10/11 14H00 DIA/HORA 19/10/11 14H00 19/10/11 14H00 19/10/11 14H00 19/10/11 14H00 DIA/HORA 17h: Encerramento e partida para Santarém 3. ALENQUER Coordenação Geral: Profª Andréa Leão (CFI/UFOPA) - confirmado Dia 18/10: Visitas 20ª. Sessão – Manhã: Visita a comunidade de Bacabal (projeto mamangava) 12h – Almoço (Comunidade de Bacabal) 21ª. Sessão – Tarde: 15 h: Mesa redonda “Cultura Popular e Folclore de Alenquer” (a definir especialista local) 17h – Apresentação dos trabalhos do IBR/PARFOR/UFOPA 18h30min - Momento Cultural 19h30min - Encerramento das atividades com as autoridades locais 20h: Jantar e pernoite em Alenquer Dia 19/10 - Atividades de Extensão: UEPA - PARFOR/UFOPA 22ª. Sessão – Manhã e Tarde: Várias Atividades serão desenvolvidas concomitantemente pelos participantes da Expedição no município. Serão oficinas, palestras, conferências, mesas-redondas, mini-cursos, etc. 2. PROJETO GINCANA NA ESCOLA TÍTULO FABRÍCIO BARRETO MINISTRANTES 20 a 30 DJANE CLARYS BAÍA DA SILVA (UFPA) 2. AUTOMEDICAÇÃO E SEUS PERIGOS PARTICIPANTES ALENQUER - Gincana escolar 20 PARTICIPANTES ALENQUER - Mini - cursos 20 20 20 20 PARTICIPANTES JANE BITENCOURT DE LEÃO (UFPA) MINISTRANTE RAIMUNDO DAS GRAÇAS LIMA XAVIER SERPRO SECOM SECOM PROFª. GLÓRIA CRISTINO (UFPA) MINISTRANTE EDUCAÇÃO INCLUSIVA: ACESSO E QUALIDADE 1. TÍTULO 4. DESVENDEANDO COM UTILIDADES A INTERNET 3. VÍDEO 2. FOTO 1. RECICLAGEM COM GARRAFAS PET – PRODUÇÃO DE PUFS TÍTULO ALENQUER - Oficinas DIA/HORA ÁREA LIVRE E COBERTA DA ESCOLA RECURSOS NECESSÁRIOS DATA SHOW RECURSOS NECESSÁRIOS DATA SHOW DIA/HORA 19/10/11 08h-12h 14h – 17h DIA/HORA 19/10/11 14h–17h 19/10/11 14h–17h 19/10/11 14h–17h GARRAFAS PETS DE 2L 19/10/11 14h–17h VAZIAS (BASTANTES)(3L)/ FITA CREPE 20 ROLOS / ESPUMA PARA FORRAR OS PUFS , ESTILETE (20) RECURSOS NECESSÁRIOS 17h: Encerramento e partida para Santarém 4. SANTARÉM Dia 18/10: 23ª. Sessão: Manhã 8h - Palestra “Espécies exóticas, uma ameaça aos ambientes costeiros”. 9h – Palestra “Biodiversidade como indicador de mudanças climáticas”. Dr. Alexandre Aleixo (MPEG) 10h – Mesa Redonda “Homem, rio e floresta: os ciclos da vida” Palestrante 1:Dr. Claudio Lisias Mafra ”Carrapatos e Homens” (UFV-MG) Palestrante 2: Dra. Elane Guerreiro “Peixes, macacos e homens” (UFRA) Palestrante 3: Dra. Jeannie Nascimento dos Santos “Cão, o melhor amigo do homem, ou não.” (UFPA) 11h - Palestra “O homem pré-colombiano – é possível inferir sobre o clima da época?”. Dra. Ândrea Kely Ribeiro dos Santos (UFPA). 12h: Almoço 24ª. Sessão: Tarde 15h às 18h: MINI-CURSOS - Programação concomitante “Literatura o quê? e pra quê?” - Dr. Frederico Fernandes (UEL) ”Literatura Oral e interdisciplinaridade” - Dr. Mário César Leite (UFMT) "Utopia e Distopia na Representação da Floresta em Euclides da Cunha" - Dr. Leopoldo Bernucci (UC Davis – Califórnia). 19h – Lançamento de livros 20h30min - Jantar Dia 19/10: Atividades de Extensão 25ª. Sessão – Manhã e Tarde: Várias Atividades serão desenvolvidas concomitantemente pelos participantes da Expedição no município. Serão oficinas, palestras, conferências, mesas-redondas, minicursos, etc. ROMANCE FOLHETIM DE MARQUES DE CARVALHO JOICE DO SOCORRO ALVES MONTEIRO (UFPA/PIBIC/CNPQ) ANNA LETÍCIA PEREIRA DE CARVALHO (FCL) 9. A REPRESENTAÇÃO DO BRASIL NO SITE BOSTON.COM/BIGPICTURE 10. A LEVIANA: HISTORIA DE UM CORAÇÃO – LORENA MENDES TAVARES (UFPA) DATA SHOW; CPU COMPUTADOR COM ACESSO À INTERNET E CONECTADO A UM PROJETOR DE SLIDES DATA SHOW; CPU DATA SHOW; CPU DATA SHOW; CPU; MOUSE; TECLADO ANTONIO ALAN DANTAS DE MENESES (UFPA) DÉLCIA PEREIRA POMBO (UFPA) DATA SHOW; CPU DATA SHOW; CPU DATA SHOW; CPU DATA SHOW; CPU DATA SHOW; NOTEBOOK; PINCEL E QUADRO BRANCO RECURSOS NECESSÁRIOS CAMILA ROBERTA DOS SANTOS BRITO ROSA MARIA RAMOS BENTES DANIEL PRESTES BITHIAN MOTA DA CRUZ CYNTHIA DE SOUSA GODINHO MINISTRANTE 8. ENTRE O PARKATÊJÊ E O PORTUGUÊS BRASILEIRO: QUAIS AS CONSEQUENCIAS DESSE CONTATO LINGUÍSTICO? 7. LÉXICO DO VAQUEIRO MARAJOARA: UM ESTUDO PRELIMINAR 5. ATLAS PROSÓDICO MULTIMÉDIA DA ZONA URBANA DA CIDADE DE BELÉM/PA: UMA VISÃO GERAL 6. A REPRESENTAÇÃO DO CANGACEIRO COMO HERÓI-BANDIDO NO ROMANCE FOGO MORTO 4. A LENDA CUSTÓDIO: A COBRA PROTETORA DO LAGO ARARI 3. A DUALIDADE EM A CONFISSÃO DE LÚCIO DE SÁ CARNEIRO 2. MULTILINGUÍSMO NO BRASIL, HERANÇAS DA LÍNGUA INDÍGENA E DA GLOBALIZAÇÃO 1. OCLUSIVAS ALVEOLARES: VARIAÇÃO LINGUÍSTICA NO TÍTULO SANTARÉM - Comunicações 18/10/11 15h30 – 17h30 18/10/11 15h30 – 17h30 18/10/11 15h30 – 17h30 18/10/11 15h30 – 17h30 18/10/11 15h30 – 17h30 18/10/11 15h30 – 17h30 18/10/11 15h30 – 17h30 18/10/11 15h30 – 17h30 18/10/11 15h30 – 17h30 18/10/11 15h30 – 17h30 DIA/HORA DO TEXTO LITERÁRIO NA PERSPECTIVA DE EZEQUIEL THEODORO 21. A ESCOLA E A IMPORTÂNCIA DA LEITURA ANDREZA RAQUEL VILELA MÁRIO DA SILVA SANTOS NETO (UFPA) 20. A REALIZAÇÃO DO PROJETO LITERÁRIO DE DALCÍDIO JURANDIR MARIA DE NAZARÉ BARRETO TRINDADE (UFPA) JOSÉ SENA FILHO RÉGIA CARMEM FAVACHO DA CRUZ (UFPA) PROFª. MARIA ODAISA ESPINHEIRO DE OLIVEIRA (FABIB/ICSA/UFPA) REINALDO SILVA SANTANA (UFPA) DIRCE LEIA PAULA PADILHA (UFPA) FLÁVIA ROBERTA MENEZES DE SOUZA (UFPA) FILIPE CORRÊA DE ALMEIDA ( UFPA) ANA CAROLINA REIS DA SILVA (UFPA) ÉRICA DO SOCORRO BARBOSA REIS (UFPA) 19. MEMÓRIA E PAISAGEM DA CIDADE EM ARUANDA 18. HISTÓRIA LOCAL, FONTES VISUAIS: O FILME ETNOGRÁFICO NA CONSTRUÇÃO DE CONHECIMENTO SOBRE A AMAZÔNIA PARAENSE DIREITOS HUMANOS 17. A LITERATURA SOB A PERSPECTIVA DOS 16. A IDENTIDADE CULTURAL DOS TOPÔNIMOS DOS MUNICÍPIOS DO BAIXO - PA AMAZONAS 15. QUANDO A RUÍNA É A VITÓRIA: O HERÓI TRÁGICO E SUAS ESCOLHAS ANTE AS GRANDES QUESTÕES DA VIDA 14. LITERATURA E CINEMA: ESTUDO DA OBRA “CARAMURU” 13. VOZES E TEMPOS NO ROMANCE OS HABITANTES DE DALCÍDIO JURANDIR 12. UMA MARCA PARA CADA BOI: INSERÇÃO DAS MARCAS NO UNIVERSO DOS BUMBÁS 11. O SISTEMA VOCÁLICO DO PORTUGUÊS FALADO EM BELÉM DO PARÁ: ANÁLISE QUALITATIVA DATA SHOW; CPU DATA SHOW; CPU DATA SHOW; CPU DATA SHOW; CPU DATA SHOW; CPU DATA SHOW; CPU DATA SHOW; CPU DATA SHOW; CPU DATA SHOW; CPU DATA SHOW; CPU DATA SHOW; CPU 17/10/11 15h30 – 17h30 18/10/11 15h30 – 17h30 18/10/11 15h30 – 17h30 18/10/11 15h30 – 17h30 17/10/11 15h30 – 17h30 18/10/11 15h30 – 17h30 18/10/11 15h30 – 17h30 18/10/11 15h30 – 17h30 PROFª. CARMENA FERREIRA DE FRANÇA 5. CONTEÚDOS DE GEOGRAFIA FÍSICA DO ENEM 25 25 PROFª. CARMENA FERREIRA DE FRANÇA 4. ELABORAÇÃO DE PROJETOS DIDÁTICOS INTER DISCIPLINARES 25 ROSA MARIA RAMOS BENTES (UFPA) 25 15 PARTICIPANTES ANDERSON JOSÉ DA COSTA MINISTRANTE DR. ALEXANDRE DINIZ 3. USANDO O MOODLE NAS ATIVIDADES DE ENSINO A DISTÂNCIA 2. O GÊNERO LENDA E O ESTUDO DO VERBO 1. ESCREVER COM A LUZ: IMAGENS ATRAVÉS DA FOTOGRAFIA ARTESANAL TÍTULO SANTARÉM - Oficinas DIA/HORA 18/10/11: 08h – 12h 19/10/11: 08h – 12h 18/10/11: 08h – 12h 19/10/11: 08h – 12h 19/10/11: 08h – 12h 18/10/11: 08h – 12h COMPUTADOR E DATA SHOW 19/10/11: 08h – 12h COMPUTADOR E DATA SHOW 18/10/11: 08h – 12h 19/10/11: 08h – 12h 20 CXS. DE FÓSFORO ESTILO “FIAT LUX” / 01 FURADOR DE PAPEL / PAPEL ALUMÍNIO / 03 FLS. DE PAPEL CARTÃO PRETO OU DOURADO(PRATA) 20 FILMES DE FOTOGRAFIA ISO/ASA 400 (KODAK OU FUJI) 2º. DIA 1º. DIA 18/10/11: 08h – 12h 30 FLS. DE PAPEL CARTÃO / 10 a 15 TESOURAS ESCOLARES PRETO / SEM PONTA / 01 VIDRO DE COLA (GRANDE) / 01 ROLO DE PAPEL ALUMÍNIO / 15 FLS. DE PAPEL VEGETAL / 01 ROLO DE FITA DUREX (GRANDE) / AGULHAS. RECURSOS NECESSÁRIOS PROFº. WALTER SILVA JÚNIOR PROFª. GLÓRIA CRISTINO (EUFPA) PROFº. CARLOS CHAGAS (EUFPA) MAYCON, MARCOS LOPES DRA. ELANE GUERREIRO GIESE (UFPA) DRA. JEANNIE NASCIMENTO DOS SANTOS (UFPA) PROFº. MSC. ÉDER JASTES 6. ALFABETIZAÇÃO CARTOGRÁFICA 7. RECICLAGEM COM GARRAFAS PET PRODUÇÃO DE PUFS 8. IDENTIFICANDO E COLECIONANDO DIVERSIDADE DE HELMINTOS 9. ENCANTO-OFICINA DE DANÇA-TEATRO 30 15 20 25 18/10/11: 08h – 12h 19/10/11: 08h – 12h 18/10/11: 08h – 12h SALA AMPLA LIMPA E 19/10/11: 08h – 12h AREJADA / CAIXA AMPLIFICADA COM MICROFONE E CABO PARA CONEXÃO AO NOTBOOK/CD PLAY SAIAS RODADAS; CHAPÉUS DE PALHA PARA OS PARTICIPANTES; ÁGUA PARA O MINISTRANTE PROJETOR DE MULTIMÍDIA / 18/10/11: 08h – 12h QUADRO BRANCO / EXTENSÃO 19/10/11: 08h – 12h ELÉTRICA / FILTRO DE LINHA / 01 RESMA DE PAPELA4 / SALA (LABORATÓRIO) / COM BALCÃO OU MESA COMPRIDA / PIA COM TORNEIRA / PAPEL TOALHA / HIPOCLORITO / ESPONJA / SABÃO DETERGENTE GARRAFAS PETS DE 2L VAZIAS 18/10/11: 08h – 12h (BASTANTE), (3L), 19/10/11: 08h – 12h FITA CREPE 20 ROLOS, ESPUMA PARA FORRAR OS PUFS , ESTILETE (20). COMPUTADOR E DATA SHOW 15.1.TECNOLOGIA EDUCACIONAL APLICADA À GEOGRAFIA PELAS NOVAS TECNOLOGIAS PROFª DRª MARIA DE JESUS BENJAMIN DA SILVA (SEMEC) PROFº DR. MÁRIO BENJAMIN DIAS (EAUFPA) DRA. MARILUCIA BARROS DE OLIVEIRA (UFPA) DRA. MARIA AUXILIADORA CUNHA GROSSI 13.POESIA E MÚSICA: RECEPÇÃO E EXPERIÊNCIAS DE LEITURA 14. O NOVO ENEM: MATRIZ DE REFERÊNCIA, LIMITES E ALCANCE PROFª. MARIA CÉLIA CHAGAS UEPA DULCE MAZER 12.A BIBLIOTECA EM CONEXÃO COM O MUNDO: INTERCÂMBIO DE INFORMAÇÕES E CONHECIMENTOS 11. PROGRAMA PREXT: SAÚDE DAS POPULAÇÕES NEGRAS: AÇÕES EDUCATIVAS PREVENTIVAS EM COMUNIDADES QUILOMBOLAS 10. CAMPOS MINADOS: IMAGENS DE HUMANIZAÇÃO DAS VÍTIMAS DE MINAS TERRESTRES NO CONFLITO COLOMBIANO 20 20 20 25 12 ESPAÇO PARA ENCONTRO ENTRE OS PARTICIPANTES / 12 COMPUTADORES / CÓPIAS DE TEXTOS QUE SERÃO UTILIZADOS NA OFICINA 18/10/11: 08h – 12h 19/10/11: 08h – 12h 18/10/11: 08h – 12h 19/10/11: 08h – 12h 18/10/11: 08h – 12h 19/10/11: 08h – 12h 18/10/11: 08h – 12h 19/10/11: 08h – 12h 18/10/11: 08h – 12h 19/10/11: 08h – 12h 18/10/11: 08h – 12h 19/10/11: 08h – 12h 20 20 20 20 ADAILTON SILVA SANTOS JOSÉ DENIS DE OLIVEIRA BEZERRA (UFPA/UEPA) DRA. EDNA GALVÃO DR. JOSÉ GUILHERME FERNANDES (UFPA) 2. PROPOSTA PARA ABORDAGEM DE EXPERIMENTOS DE HIDROSTÁTICA, HIDRODINÂMICA E ELETRICIDADE EM AULAS DE FÍSICA NO ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO 3. TEATRO BRASILEIRO DE EXPRESSÃO AMAZÔNICA 4. CULTURA LÚDICA E IDENTIDADE AMAZÔNIDA 5. METODOLOGIA DA PESQUISA EM NARRATIVAS ORAIS 20 PARTICIPANTES GISELE LOPES MOREIRA, GREYCE PEREIRA DE OLIVEIRA E SOUSA GUERRA (SC.) ORIENTADORA: LILIAN PANACHUK SÁ (SC) MINISTRANTE 1. EDUCAÇÃO PATRIMONIAL NO ENSINO FUNDAMENTAL: A VARIAÇÃO DE RECURSOS NO PROCESSO DE ENSINO-APRENDIZAGEM EM JURUTI-PA TÍTULO SANTARÉM - Mini-cursos DATA SHOW; CAIXA DE SOM; NOTEBOOK DATA SHOW; CAIXA DE SOM; NOTEBOOK MATERIAL IMPRESSO / DATA SHOW SOM / CAIXAS DE SOM RECURSO DE MULTIMÍDIA / 01 RESMA DE PAPEL A4 / MASSA DE MODELAR; GARRAFAS PET / 04 PCTS. DE BALÕES / 02 SACOS DE CANUDINHO; LENÇOS DE PAPEL / 08 LÂMPADAS INCANDESCENTES / ESTILETES. RECURSOS NECESSÁRIOS 17/10/11 15hoo - 18h00 19/10/11 15hoo - 18h00. 19/10/11 15hoo - 18h00 19/10/11 15hoo - 18h00 ESTILETES. 17.10.11 DIA/HORA 20 20 DR. FREDERICO FERNANDES (UEL) PROF. DR. MÁRIO CÉSAR LEITE (UFMT) PROF. DR. ANTÔNIO BISMARK DR. LEOPOLDO BERNUCCI (UC DAVIS – CALIFÓNIA) DR. RONALDO MARCOS DOS SANTOS AGUINALDO BARROS (UFPA) 8. ELEMENTOS INTRODUTÓRIOS DA POESIA VISUAL E SONORA 9. LITERATURA ORAL E INTERDISCIPLINARIDADE 10. UTOPIA E DISTOPIA NA REPRESENTAÇÃO DA FLORESTA EM EUCLIDES DA CUNHA 11. A ATUALIDADE DE SÉRGIO BUARQUE DE HOLLANDA 12. EMBRAILIZANDO A NOSSA CIDADE 20 20 20 20 DR. FREDERICO FERNANDES (UEL) 7. LITERATURA O QUE? E PRA QUÊ? 20 PROF. DR. ERNANI CHAVES (UFPA) 6. JUDEUS NA LITERATURA AMAZÔNICA 19/10/11 15h00 – 18h00 DATA SHOW; CAIXA DE SOM; NOTEBOOK DATA SHOW; CAIXA DE SOM; NOTEBOOK 18/10/11 15h00 – 18h00 18/10/11 15h00 – 18h00 18/10/11 15h00 – 18h00 DATA SHOW; CAIXA DE SOM; NOTEBOOK DATA SHOW; CAIXA DE SOM; NOTEBOOK DATA SHOW; CAIXA DE SOM; NOTEBOOK DATA SHOW; CAIXA DE SOM; NOTEBOOK DATA SHOW; CAIXA DE SOM; NOTEBOOK 4. POÉTICA DA ORALIDADE E AÇÕES EXTENCIONISTA NO ÂMBITO DA EDUCAÇÃO E SAÚDE NA AMAZÔNIA 3. POPULAÇÕES TRADICIONAIS 2. POÉTICAS DE EXPRESSÃO AMAZÔNICAS: ESCRITURAS E ORATURAS 1. POR AMOR ÀS CIDADES: PRÁTICAS CULTURAIS EM ESPAÇOS AMAZÔNICOS TÍTULO PROFª./MS. ELIANA CUTRIM (UEPA) PROFª. DRª. JOSEBEL AKEL FARES (UEPA) PROFª./MS. ELIANA CUTRIM (UEPA) A CIDADE APREGOADA POR VENDEDORES DE BELÉM MARAJÓ NA VOZ DE VAQUEIROS BRUNO BATUQUE: UMA POÉTICA MUSICAL AFRO-AMAZÔNICA 19/10/11 08h – 12h DRA. JOSEBEL AKEL FARES (UEPA) 19/10/11 08h – 12h 19/10/11 08h – 12h 19/10/11 08h – 12h 19/10/11 08h – 12h 19/10/11 08h – 12h 19/10/11 08h – 12h DIA/HORA 19/10/11 08h – 12h RECURSOS NECESSÁRIOS UEPA PROFª./MS. VASTI DA SILVA ARAÚJO (UEPA) DRA. RENILDA DO ROSÁRIO RODRIGUES BASTOS (UEPA) BAIRRO ALTO DA CIDADE DE CURUÇÁ: HISTÓRIAS DE ORIGEM ABGUAR BASTOS E MÁRIO DE ANDRADE: DESENCONTROS E ENCONTROS PROFª.MSc. VENIZE NAZARÉ RAMOS RODRIGUES (UEPA) Debatedor ESPAÇO URBANO E MEMÓRIA DO TRABALHO BELÉM NOS MEADOS DO SÉCULO XX Título COMUNICAÇÃO SANTARÉM - Mesas Redondas NÚCLEO DO TURISMO DA UFPA PROF. DR. ANTÔNIO DIMAS (USP) PROFA. DRA. ELIZABETH VIDAL PROF. DR. CLAUDIO MAFRA (UFV) DR. SIMONE MAFRA (UFV) 4. DINAMIZAÇÃO DO TURISMO NA REGIÃO 5. A AMAZÔNIA DE JOSÉ VERÍSSIMO 6. MEMÓRIAS DE RIOS E DE LAGOS MARAJOARAS NAS VOZES DA HISTÓRIA: CÂMARA MUNICIPAL DE SOURE (1950 -1960) 7. DOENÇAS VEÍCULADAS POR ANIMAIS E SEUS RISCOS PARA OS HUMANOS 8. A IMPORTÂNCIA DE SE PREPARAR O CUIDADOR DO IDOSO 1. APRENDENDO A SUBMETER PROJETOS EM PLATAFORMA ON LINE PARA AGÊNCIAS DE FOMENTO TÍTULO PROFA. DRA. CARMEM JUNQUEIRA (PUC) 3. MITOS E RITOS: MÚLTIPLOS ASPECTOS E ENTRELAÇAMENTOS DR. ALEXANDRE DINIZ MINISTRANTE 20 a 30 PARTICIPANTES SANTARÉM - Workshop PROFA. DRA. ANA SUELY ARRUDA (UNB) DR. ARYON RODRIGUES CONFERENCISTA 2. LÍNGUA E CULTURA ZoÉ LÍNGUAS INDÍGENAS NA AMAZÔNIA 1. VIAGENS IFNOPAP: REFLEXÕES SOBRE O PASSADO DE TÍTULO SANTARÉM - Conferências RECURSOS NECESSÁRIOS RECURSOS NECESSÁRIOS 19/10/11 MANHÃ11H00-12H30M DIA/HORA 18/10/11 08h00min. – 12h00min. 17/10/11 08h00min. – 12h00min. 18/10/11 08h00min. – 12h00min. 17/10/11 08h00min. – 12h00min. 18/10/11 08h00min. – 12h00min. 18/10/11 08h00min. – 12h00min. 18/10/11 08h00min. – 12h00min. 16/10/11 10h00min. DIA/HORA Encerramento: Noite livre Dia 20/10 – para todos os participantes 27ª. Sessão: Manhã 8h – 9h - Conferência: “Língua e Cultura Zoé” – Dra. Ana Suely Arruda (UNB) 9h – 10h – “Elementos introdutórios da poesia visual e sonora” – Dr. Frederico Fernandes (UEL) 10h – 11h – “ Bosquímanos, Coca-Colane Osame Bin Laden: Globalização, Violência e o (DES)Encontros culturais- Dr. Mário César Leite (UFMT), Bismark 8h – 10h – “Utopias e distopias da Amazônia em Euclides da Cunha” – Dr. Leopoldo Bernucci (Davis – Califórnia) 11h – 12h – Conferência: “Mitos e Ritos: múltiplos aspectos e entrelaçamentos” - Dra. Carmem Junqueira (PUC-SP) 28ª Sessão Final: Encerramento da Expedição em Santarém 114h30min – O Modelo do Projeto Acadêmico da UFOPA: Interdisciplinaridade, Integração dos institutos Temáticos e Indissociabilidade Ensino-Pesquisa-Extensão. Prof. Aquino/Pro Reitor de Ensino 15h30min: “Reaproveitamento dos resíduos sólidos do pescado”- Gislane Fernanda de Oliveira (USM-SP) 16h30min: A Expedição do Guamá ao Tapajós, com apresentação de imagens e próximas realizações nas duas Instituições. Coordenadoras Profª. Maria do Socorro Simões (UFPA) e Profª. Dóris Faria (UFOPA)- confirmado 20 h: NOITE: Encerramento Sócio Cultural no barco Dia 21/10: Volta direta para Belém com chegada no final do dia 22/10 Comunicação A REPRESENTAÇÃO DO CANGACEIRO COMO HERÓI-BANDIDO NO ROMANCE FOGO MORTO Antonio Alan Dantas de Meneses (UFPA) Orientadora: Profª. Dra. Marli Tereza Furtado (UFPA) O cangaço foi um fenômeno social e histórico que ocorreu no Nordeste brasileiro e teve seu ápice no período conhecido como Primeira República, extinguindo-se em 1940. Os cangaceiros foram bandos armados, chefiados por um líder, que percorreram o Sertão, promovendo assaltos e desafiando as forças policiais de vários Estados, denominadas volantes. A origem do cangaço está associada, dentre outros, às constantes e impiedosas secas que assolam o Nordeste brasileiro desde a Colônia e às disputas políticas entre famílias locais. Não obstante o seu comportamento agressivo e as inúmeras arbitrariedades atribuídas aos cangaceiros, o cangaço auferiu entre uma significativa parcela da população sertaneja o respeito e a admiração, sobretudo em relação à coragem e ousadia dos bandos. Cantado inicialmente nas trovas dos poetas populares do Sertão, a famosa literatura de cordel, o cangaço alcançou expressão também na literatura consagrada pelo cânone, sobretudo a partir do chamado romance de 30. Esse fenômeno foi abordado pelo escritor paraibano José Lins do Rego em seu romance Fogo Morto, publicado em 1943. Por meio do personagem José Amaro, um velho seleiro que mora no decadente engenho Santa Fé, o romancista apresenta uma das faces do cangaço, que foi a admiração, por vezes ingênua e apaixonada, que o fenômeno despertou entre a população sertaneja, sobretudo a pertencente às classes sociais menos favorecidas. Neste trabalho constituem referenciais para a compreensão dos aspectos históricos concernentes ao cangaço autores como Rui Facó, Maria Isaura Pereira de Queiroz e Luiz Bernardo Pericás. O historiador britânico Eric Hobsbawm esclarece de forma contundente o chamado banditismo social, que está na raiz da imagem de bandido-herói que cerca a figura de cangaceiros como Lampião e Antonio Silvino, os dois principais chefes de bandos do cangaço. Finalmente, não foi prescindida a valiosa contribuição do ilustre folclorista potiguar Luís da Câmara Cascudo, que pesquisou a vasta produção poética produzida pelos cantadores de feira sobre o cangaço e fornece elementos importantes para entender a presença do fenômeno no imaginário popular sertanejo e as razões pelas quais a figura do cangaceiro foi convertida em símbolo de coragem e valentia na mentalidade nordestina. A DUALIDADE EM A CONFISSÃO DE LÚCIO, DE SÁ-CARNEIRO Daniel Prestes da Silva (Graduação/UFPA) Orientador: Fernando Maués (UFPA) A Confissão de Lúcio, do escritor português Mário de Sá-Carneiro (1890-1916), narrativa de matiz simbolista publicada pela primeira vez em 1914, suscita inúmeras possibilidades de leitura. Uma interpretação possível para os acontecimentos narrados por Lúcio - seu envolvimento com Ricardo de Loureiro e a esposa deste, Marta, que culmina com a morte daquele e o desaparecimento desta - focaliza o aspecto da dualidade presente desde a estruturação morfológica do texto, passando pela caracterização das personagens e situações e até a organização geral da narrativa. É justamente sobre esse aspecto dual da obra que nos deteremos neste trabalho, valendo-nos não só de excertos da narrativa propriamente dita como, também, dos aspectos da estética literário-filosófica vivida pelo homem da modernidade. Buscaremos evidenciar, assim, que tal dualismo é fruto da fragmentação do sujeito, de sua crise de identidade, e que leva a uma subversão dos conceitos instituídos socialmente, principalmente no que se refere à imagem da mulher como representação única do feminino, assim como a do homem como representação absoluta do masculino, em relação aos desejos sexuais. No caso de Lúcio, o mal estar causado pela inadequação social dos desejos ocasiona a necessidade de sublimação destes e o isolamento do convívio com outras pessoas, ou seja, uma morte vivida, oriunda de uma abulia permanente e mesmo intencional deste sujeito inadequado. VARIAÇÃO E PRECONCEITO LINGUÍSTICO EM TEXTOS HUMORÍSTICOS Nandra Ribeiro Silva (Bolsista PROEG – UFPA) E-mail: [email protected] Adna Maely dos Santos Oliveira (Bolsista PET- UFPA) E-mail: [email protected] Profª Dr ª. Marília Ferreira ( Orientadora- UFPA) E-mail: [email protected] Trabalhar com textos humorísticos no contexto escolar pode apresentar diversas utilidades, tanto para atrair o interesse dos alunos em relação à aula, refletindo sobre os preconceitos e problemas sociais, que, muitas vezes, servem de base para a construção desses textos, como, também, para elucidar os aspectos lingüísticos que ajudam a provocar o humor. Possenti (2005) recomenda em seu livro “Aprendendo a escrever (re) escrevendo” que o uso desse material (textos humorísticos) em sala de aula pode explicitar os recursos lingüísticos que eles utilizam, esclarecendo em que situações ocorrem e porque ocorrem. Portanto, o presente trabalho pretende discutir o preconceito lingüístico existente em torno de variações lingüísticas encontradas em tirinhas de humor e piadas, abordando as relações de linguagens utilizadas pelos personagens, apontando através delas, o preconceito lingüístico em relação ao dialeto caipira e a valorização da gíria entre os falantes. Além de Possenti (2005), utilizarei também materiais teóricos como os de: Marcos Bagno (1997, 2004), Beline (2004), Chagas (2004), Scherre (2005). ATLAS PROSÓDICO MULTIMÉDIA DA ZONA URBANA DA CIDADE DE BELÉM (PA): UMA VISÃO GERAL. Regina Célia Fernandes Cruz (UFPA/CNPq) Camila Roberta dos Santos Brito (Aluna da Graduação/ FALE-UFPA) O presente trabalho intitulado Atlas Prosódico Multimédia da Cidade de Belém (PA): uma visão geral tem como objetivo principal apresentar os principais resultados alcançados até o presente momento com a execução do projeto de pesquisa Atlas Prosódico Multimédia do Norte do Brasil – AMPER Norte, vinculado diretamente ao Projeto internacional AMPERPOR. Mais precisamente apresentaremos os resultados obtidos sobre o mapeamento prosódico e dialetal da cidade de Belém (PA), a primeira a ter seu corpus formado dentro do projeto AMPER-POR (SANTO JR., 2008). Sendo vinculado ao projeto AMPER, para a formação do corpus, tratamento e análise dos dados, seguimos toda a metodologia determinada pela coordenação geral do AMPER. O Atlas da cidade de Belém (PA) conta com um corpus de seis locutores nativos, com idade acima de 25 anos e estratificados socialmente segundo o nível de escolaridade (fundamental, médio e superior). O corpus total contem seis sinais de áudio que totalizam mais de 3 horas de gravação. As análises dos dados têm demonstrado que a freqüência fundamental é determinante para a oposição das modalidades declarativa e interrogativa no português falado na capital paraense, que as principais variações de F0 ocorrem nas silabas tônicas dos núcleos dos sintagmas, com variação mais acentuada na silaba do ultimo sintagma da frase. Demonstrando, portanto, uma forte correlação entre F0 e acento lexical na variedade do português em questão. Outra característica relevante depreendida das análises diz respeito ao parâmetro da duração, tendo também a silaba tônica registrado as variações mais importante nas duas modalidades estudadas, entretanto as declarativas apresentam medidas de duração bem maior do que as frases interrogativas. Com relação ao parâmetro de intensidade, o mesmo não se mostrou relevante para estabelecer a distinção entre as modalidades declarativa e interrogativa na variedade do português falada em Belém (PA). SIMBOLISMOS DO FOGO NO “INVERNO” DE VIDAS SECAS Salim Jorge Almeida Santos (UFPA) O fogo pode ser tido como um elemento universal, reconhecível e presente em inumeráveis culturas como objeto de encanto e culto. De forte teor simbólico, é comumente associado ao sol, mas pode ser, ainda, segundo J. E. Cirlot (1971), símbolo de poder, vitalidade, purificação ou sublimação, erotismo, símbolo do calor solar, de energia física, misticismo e energia espiritual. Assumindo caráter simbólico, o fogo se mostra presente em vários momentos na literatura ocidental, em prosa e em verso, desde o mito de Prometeu até experimentações literárias mais recentes. Na literatura do modernismo brasileiro, pode-se notar a presença do fogo enquanto símbolo – ainda que discretamente – na obra Vidas Secas (1938), de Graciliano Ramos. É no sétimo capítulo, intitulado “Inverno”, que o fogo aparece mais envolto em uma relação de imagens, idéias, crenças e emoções, que são inerentes ao símbolo, segundo Chevalier (2002). Dessa maneira, pretende-se apresentar possibilidades de interpretação deste símbolo no referido capítulo da obra de Graciliano Ramos, destacando-se aquela interpretação mais significativa para a obra. Dentre as possibilidades encontradas, a mais coerente e que parece se sobressair no contexto do capítulo, é aquela que vê o fogo como um símbolo da família, posto que é em torno do fogo que Fabiano, sinha Vitória, o menino mais novo, o menino mais velho e a cadela Baleia se encontram; é o fogo (latim focus, -i, lar, lareira, braseiro, casa, chama, pira) enquanto focus que (re)une, aproxima, em certa medida, os personagens, possibilitandolhes o momento do mais íntimo relacionamento familiar na obra e conferindo ao fogo o caráter de um elemento fundamental da narrativa. (RE) CONHECER O CLAMOR DO AFRODESCENDENTE NA LITERATURA DA AMAZÔNIA CONTEMPORÂNEA Auliam da Silva (UFPA) Nas discussões contemporâneas, no que diz respeito à identidade, cultura e grupos minoritários, muito se tem discutido sobre os afrodescendentes e sua participação na constituição da sociedade brasileira, seja política, cultural ou economicamente. Todavia, ainda existem discursos racistas, eurocêntricos que rechaçam o negro. Por conta disso, nosso objetivo com este trabalho é expor o clamor do afrodescendente no romance Ponciá Vicêncio (2003) da escritora mineira Conceição Evaristo e fazer uma proposta para a produção literária na e/ou da Amazônia: a necessidade de se produzir discursos que destaquem a voz do deslocado, marginalizado, silenciado, ou seja, um discurso que esteja na margem, para que assim seja reconhecida voz e o papel do negro na constituição identitária da Amazônia. Através de Ponciá Vicêncio, evidenciaremos a aquisição da linguagem escrita como um elemento essencial para a formação/reconhecimento da identidade do afrodescendente, visto que a partir dessa linguagem, no romance analisado, os personagens negros compreendem-se como seres humanos portadores de identidade (s). Como suporte teórico, utilizamos algumas ideias de Frantz Fanon (2008), Octavio Ianni (2010), Eduardo Duarte (2005) e Homi K. Bhabha (1998). CAMPOS MINADOS: IMAGENS DE HUMANIZAÇÃO DAS VÍTIMAS DE MINAS TERRESTRES NO CONFLITO COLOMBIANO Dulce Mazer. Jornalista e mestranda em Comunicação Visual (UEL). A partir da contextualização do conflito armado colombiano, analisamos a fotorreportagem publicada na revista SoHo em 2008 sobre os campos minados na região de Antioquia (Colômbia) e a contribuição desse registro para a cultura visual da guerrilha naquele país. Por meio da tentativa de desconstrução técnica de quatro fotografias do repórter bogotano Camilo Rozo, investigamos a existência de elementos estéticos característicos em seu trabalho de produção fotonarrativa. Utilizamos, para tanto, a teoria da intencionalidade fotográfica proposta por Paulo Boni. Consideramos o fotodocumentarismo e, mais especificamente a crônica fotográfica, um importante gênero informativo e julgamos a intencionalidade do fotógrafo como uma interpretação estética do tema narrado. Concluímos que Rozo apresenta as personagens em seu ambiente natural, sempre descrevendo planos repletos de detalhes, mostrando também ao leitor a dimensão corpórea da vítima da guerra. Essa opção carrega a narrativa de humanização e confere ao leitor interesse pela reportagem. Avaliamos que as capacidades técnicas e de linguagem podem ser fatores de interferência no resultado imagético da cobertura jornalística. Não ignoramos, porém, o pressuposto flusseriano que assevera que as possibilidades de exploração do aparelho sejam infinitas. CONSIDERAÇÕES SOBRE O ENSINO DA VARIAÇÃO LINGUÍSTICA NAS PRÁTICAS DOCENTES Adna Maely dos Santos Oliveira (Bolsista PET/ Letras UFPA) Nandra Ribeiro (Bolsista PROEG/ UFPA) Prof. Dr. Fátima Cristina Pessoa( UFPA) Prof. Dr. Marília de Nazaré Ferreira(UFPA) Nos últimos anos, estudiosos da linguagem, têm realizado investigações científicas tentando apontar o lugar da inserção de uma postura de respeito à diversidade linguística na prática docente. Tais pesquisas têm demonstrado que embora qualquer falante tenha consciência da grande variação que há nos usos da língua, em sala de aula, as práticas de ensino ainda tendem a desconsiderar a diversidade sociolinguística dos educandos. Como forma de conscientização, já consta nos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN), quando são apresentados os objetivos do Ensino de Língua Portuguesa, a instrução devida de como deve ser trabalhada a variação linguística em sala de aula. Ainda diante desta conscientização, muitas dificuldades têm sido encontradas no cenário escolar atual para a efetivação de práticas de ensino que estabeleçam uma perfeita integração com a proposta para o ensino de língua disposta nos PCN. Considerando essa realidade, o presente trabalho pretende fazer um levantamento de referências na área de estudos sociolinguísticos, com o objetivo primeiro de avaliar de que forma estudiosos têm orientado sobre a postura do educador frente ao fenômeno da variação linguística no ambiente. O CINEMA E AS PRÁTICAS IDENTITÁRIAS Alex Dax de Sousa (UFPA/PROINT) Dirce Léia Paula Padilha (UFPA/PROINT) Prof. Dr. Fernando de Moraes Gebra (Orientador/UNILA) O projeto Cinescrevendo: o cinema e as práticas identitárias centra-se na perspectiva de que o texto cinematográfico apresenta uma dupla concepção: ser, ao mesmo tempo, um objeto artístico e um objeto cultural. Com base nessa concepção, podemos verificar, por meio dos recursos expressivos encontrados em cada filme, as relações interculturais que o leitor pode estabelecer ao confrontar sua identidade cultural com outras identidades, promovendo, assim, a discussão das políticas identitárias de diversidade cultural. O projeto, dada sua natureza extensionista, visa capacitar alunos do Ensino Médio na formação da competência discursiva, por meio de atividades sociointeracionistas e interdisciplinares com base na leitura analítica e crítica do texto fílmico e da produção escrita acerca das práticas identitárias presentes nos ciclos de cinema. O projeto justificase por considerar a necessidade de novas políticas identitárias inclusivas, que agreguem pessoas e valores e que, sobretudo, respeitem as diversidades raciais, étnicas, religiosas, políticas, sociais, de gênero e de orientação sexual. Nesse contexto, a proposta deste trabalho visa apresentar os resultados parciais alcançados pelo projeto que se refletem nas práticas discursivas e produções textuais a partir de situações problema sugeridas no texto fílmico aos alunos da rede pública de ensino que, durante o projeto, por meio das intervenções didáticas realizadas, mostraram maior proficiência nas suas produções orais e escritas e despertaram o pensamento crítico e a sensibilidade às relações dialéticas em sociedades por meio das práticas identitárias. EDUCAÇÃO INTERCULTURAL DE ONTEM A HOJE: REFLEXÕES SOBRE SUA EVOLUÇÃO E UTILIZAÇÃO DE MATERIAIS DIDÁTICOS ADEQUADOS PARA O ENSINO. Bianca Castro Rodrigues (UFPA) Orientadora: Profa. Dra. Marília Ferreira (UFPA) Atualmente nos deparamos com a situação de risco que muitas línguas indígenas se encontram, esse estado se deve por vários motivos, inclusive pela redução do número de seus falantes, chegando ao ponto de alguns idiomas nativos desaparecerem. Estima-se que cerca de 1.300 línguas fossem faladas em todo o território brasileiro e que mais ou menos 75% delas tenham se perdido ao longo desses 500 anos, a maioria existente hoje concentra-se na região amazônica que abriga em média mais de dois terços das línguas indígenas faladas no país, sendo que o estado do Pará possui em média 25 idiomas nativos, um valor semelhante ao de línguas faladas em toda a Europa ocidental. É importante pensarmos em medidas que mantenham essas línguas e que possam revitaliza-las, como por exemplo, um meio muito eficaz, a educação. Desde a chegada dos portugueses ao Brasil que a educação indígena enfrenta muitos percalços, era ensinado ao indígena o valor da língua dominante e a importância de aprendê-la desvalorizando, muitas vezes, toda a carga cultural que a língua deles possuía. Nos dias de hoje várias medidas são tomadas para se chegar a uma educação igualitária, que possa ser de fato direito de todos, na qual não se desvalorize a cultura, a língua e os saberes que os alunos indígenas tragam consigo. Para tanto é necessário algumas modificações quanto a educação regular, e esta comunicação oral propõe uma reflexão sobre a educação indígena, tendo em vista a formação dos professores e a utilização de materiais didáticos adequados para assim obtermos a tão desejada educação igualitária e de qualidade para todos. UMA EXPERIÊNCIA PARA FICAR NA MEMÓRIA: CONSTRUÇÃO COMPARTILHADA E A PERSPECTIVA JOVEM EM AÇÃO NO BAIXO AMAZONAS, JURUTI-PARÁ. Greyce Pereira de Oliveira e Sousa Guerra; Gisele Lopes Moreira (Sc.) Lilian Panachuk Sá (Sc.) Para se compreender a historicidade de um grupo social, elementos como suas ruas e edificações são objetos cotidianos que devem ser observados e entendidos dentro da percepção daqueles que habitam o local. Estes ambientes culturais devem ser explorados em busca do significado que inspiram na comunidade. Para tanto, organizamos em Juruti um grupo de jovens para encabeçar a pesquisa local sobre as ruas, suas memórias e histórias, em uma pesquisa intitulada “Memórias de Rua”. O resultado deste trabalho visa o maior entendimento sobre a política urbana e a história que esta política revela sobre o passado, os personagens e os eventos de Juruti. Neste trabalho, todos nós que participamos percebemos como várias facetas do conhecimento estão conectadas: geografia e urbanismo, política, formas de vida e geografia, conhecimento local, a própria arqueologia e a arquitetura, poder econômico e social, dentre outros. Além disto, nos fez perceber de maneira tangente a ação cidadã como responsável pela mudança positiva das sociedades, através da participação e entendimento do nosso entorno, do meio em que vivemos e sobre o qual somos coresponsáveis. O desenvolvimento desta pesquisa levada a cabo por jovens jurutienses tem como base os trabalhos de campo, onde são feitas entrevistas e fotografias junto aos moradores antigos das ruas estudadas, para a coleta de informações primárias. Foram feitos também registros áudios-visuais em que vários entrevistados permitiram a realização de filmagens para retratar alguns pontos da história em um pequeno vídeo. Finalmente, eles construíram, dentro de seu ponto de vista, o histórico das ruas, suas memórias e lendas, pincelando sobre o passado colonial da comunidade. Neste projeto pretende-se demonstrar como foi entrelaçada a demanda social e local, no contexto específico da cidade de Juruti. É necessário que esta memória local mais contemporânea seja registrada por seus agentes locais, servindo de pano de fundo para discussões históricas mais antigas. AS METAMORFOSES DE CUNHO SEXUAL EM NARRATIVAS MÍTICAS DE BELÉM E DA GRÉCIA Natasha de Queiroz Almeida (UFPa/CAPES) Estudar os mitos gregos significa entender a organização social de outro cosmo, compreender a articulação de certas instituições criadas pelo próprio homem, e perceber como os deuses do imaginário sustentam essa ordem social. Destes esclarecimentos, pode-se partir para a investigação das interseções entre os temas de mitos gregos e amazônicos, desde o pressuposto de que o sistema religioso/mítico do mundo grego conhecido apresenta notórias correspondências com outras sociedades. Nesse ínterim, o estudo prévio ratifica que tanto as narrativas míticas do grego, quanto às narrativas orais do amazônico natural de Belém, estão permeadas de transformações na morfologia de pessoas em animais e vice-versa, que sofrem mudanças físicas geralmente com caráter de punição por alguma entidade de poder mágico. No caso das narrativas de Belém, o fator citadino ambienta as contações em foco de outra forma, pois as transformações ocorriam geralmente em ambiente urbano figurado por festas e por aparelhos cívicos, como delegacias, policiais e investigadores. Quanto aos mitos gregos, a presença latente dos deuses assegura o poder da metamorfose sobre humanos. A presente comunicação busca verificar o homem como agente autônomo de transformação de sua realidade em ambos os contextos, mesmo que contra ele atue um poder mágico. Em outros casos analisados, a metamorfose pode assumir também motivações sexuais, a exemplo de deuses e animais que mudam suas formas objetivando o intercurso sexual com os humanos. O DISCURSO DOS ADOLESCENTES SOBRE O PATRIMÔNIO CULTURAL E SEUS INDICADORES Janice Nascimento Farias (UFPA) e Rondelly Soares Cavulla (Sc.) Lilian Panachuk Sá (Sc.) A elaboração de atividades de educação patrimonial está intimamente ligada ao contexto local, ao público e ao tipo de abordagem. Ao direcionar as atividades para o público jovem devem-se propor ações que atendam aos anseios e necessidades desta faixa etária. Ao mesmo tempo, é justo salientar, que esta faixa etária é alvo de poucas pesquisas e ações sociais, dentro do licenciamento ambiental, mesmo sendo um público potencial para o repasse de informações, pois dentro de uma comunidade são os que, em menor tempo, serão os formadores de opinião/ líderes da ou na comunidade. Sendo assim, esta pesquisa se propõe a analisar o entendimento de adolescentes sobre patrimônio cultural e avaliar a intervenção da equipe de educação patrimonial com os mesmos. O cenário da pesquisa é o Programa de Educação Patrimonial desenvolvido para o licenciamento ambiental da ALPA (Aços Laminados do Pará), atuante no município de Marabá, no sudoeste do Pará. Neste trabalho iremos analisar o discurso dos adolescentes sobre a temática já mencionada e avaliar a interferência da equipe de educação patrimonial envolvida no licenciamento. O intento é aplicar um questionário piloto com cerca de 50% do contingente total de adolescentes de um assentamento/comunidade, localizado na área de influência direta do projeto, para analisar conceitos e avaliar os resultados obtidos. A pesquisa piloto será utilizada para nortear futuramente uma pesquisa de maior abrangência, além de servir de indicador para futuras ações. Este grupo de controle irá responder aos questionários antes e depois de participar da ação proposta, e suas respostas serão vistas sob o ponto de vista da análise do discurso. Acreditamos que a utilização do questionário antes e depois da atividade e a análise de discurso são procedimentos eficazes, conforme é o foco deste trabalho, para organizar os indicadores de entendimento do tema, perfil do grupo e interferência da equipe. OCLUSIVAS ALVEOLARES: VARIAÇÃO LINGUÍSTICA NO FALAR PARAENSE. Cyntia de Sousa Godinho (UFPA) Orientadora: Marilucia Barros de Oliveira (UFPA) O presente trabalho se insere na linha de pesquisa documentação, descrição do Português da Amazônia e se propõe a analisar o comportamento variável das oclusivas alveolares /t/ e /d/ seguidas de [i] no falar de 44 informantes paraenses, a partir de dados coletados pelo projeto ALiB – Atlas Linguístico do Brasil, Regional Norte, em dez cidades do Pará (Almerim, Altamira, Belém, Bragança, Conceição do Araguaia, Itaituba, Jacareacanga, Marabá, Óbidos e Soure), segundo os pressupostos metodológicos da Variação Linguística, de Labov (1972, 2008). A variável pesquisada ocorre em várias regiões brasileiras em que as oclusivas alveolares /t/ e /d/ diante de [i] sofrem um processo de africação, palatalização ou fricativização passando a serem pronunciadas como africadas alveopalatais [t] e [d], oclusivas palatalizadas [t] e [d] ou africadas alveolares [ts] e [dz]. A palatalização que ocorre nas africadas alveolares [t] e [d] no Pará é bastante marcada, porém, mesmo com a forte ocorrência desse fenômeno não foram muitos os trabalhos realizados sobre esse processo linguístico na região. Dias (2009) enumera sob quais realizações fonéticas de [i] é possível a ocorrência dessa mudança, ela pode ocorrer diante da realização fonológica do [i]; do produto da elevação da vogal [e]; através da realização do glide em processo de ditongação, através do [i] epentético e do [i] nasalizado. Ainda com base na pesquisa realizada por Dias (Ibid) o processo de palatalização das oclusivas dentais /t/ e /d/ podem ocorrer em sílabas: átonas, tônicas, sílabas iniciais e sílaba final, desde que condicionadas ao elemento que favorece esse processo, no caso, a vogal alta [i]. A análise dos dados foi fundamentada nos pressupostos metodológicos da Variação Linguística, de Labov (1972); em que foram retirados, dos questionários QFF e QSL, do ALiB, todos os contextos de /t/ e /d/, que depois de codificados foram submetidos ao tratamento estatístico com o uso do programa de análise multivariada Goldvarb X, a fim de determinar os fatores favorecedores dessa variante no Estado, as variáveis extralinguísticas selecionadas foram: sexo, localidade e faixa etária. Não foi levado em conta aspectos, relacionados à escolaridade, uma vez que os informantes para esta pesquisa possuíam apenas o fundamental incompleto. ENTRE O PARKATÊJÊ E O PORTUGUÊS BRASILEIRO: QUAIS S CONSEQUENCIAS DESSE CONTATO LINGUÍSTICO? Lorena Mendes Tavares (UFPA) Orientadora Profa. Dra. Marília de Nazaré de Oliveira Ferreira (UFPA) Toda língua é complexa, com regras e funcionalidades próprias e seu funcionamento gera uma identidade que passa a caracterizar a cada indivíduo, tornando-se um traço cultural do grupo a qual pertence. Nesse sentido, quando duas culturas diferentes entram em contato, também se estabelece um contato entre as línguas com as quais se comunicam. Essa situação é o que ocorre na aldeia indígena Mãe Maria, localizada no município do Bom Jesus do Tocantins, próximo a cidade de Marabá tem, aproximadamente, cerca de quatrocentos indivíduos e segundo FERREIRA (2003) a língua Parkatêjê é falada apenas por uma pequena parte de sua comunidade, visto que, como acrescenta ARAÚJO (1988), o que se observa nas aldeias Parkatêjê é a coexistência de dois sistemas linguísticos distintos (Parkatêjê e o português) que em algum período dividiram a preferencia dos falantes. A língua Parkatêjê, por sua vez está em perigo de desaparecer, por vários motivos, entre eles está o fato de não ser ensinada e falada por crianças indígenas das gerações atuais que passam a não utilizá-la como o seu idioma materno (L1), o que acarretou uma série de consequências para a cultura desse povo. O objetivo deste trabalho é, além de citar à respeito de peculiaridades culturais, refletir sobre quais as consequências linguísticas surgidas em decorrencia desse fenômeno do bilinguismo vivenciado pelo povo Parkatêjê. OFICINA DE LEITURA E CONTAÇÃO DE HISTÓRIA Adna Maely dos Santos Oliveira (UFPA) Bianca Castro Rodriguês (UFPA) Lorena Mendes Tavares (UFPA) Nandra Ribeiro Silva (UFPA) Salim Jorge Almeida Santos (UFPA) Orientadora: Marilia de Nazaré Ferreira (UFPA) O contato com textos é algo muito comum no dia-a-dia dos habitantes de várias localidades Amazônia a fora. Ainda assim, compreender certos textos/gêneros, sobretudo escritos, é algo que nem todo falante consegue fazer, em razão do nível de competências que o texto/gênero pode vir a exigir, por vezes, superar a formação deste. Dessa maneira, percebe-se que o domínio tanto da leitura quanto da escrita assemelha-se a um bem, com um caráter político, ideológico e social, que inclui ou exclui pessoas em determinados meios. A leitura é, assim, uma maneira de o cidadão participar da sociedade, compreendendo o mundo que lhe cerca por meio da escuta e compreensão da voz dos outros, enquanto que a escrita seria uma maneira deste cidadão se manifestar no mundo, de se fazer ouvido e de propagar a sua voz para além dos limites do seu corpo. Por vezes insuficiente no combate a exclusões que limitam a compreensão e expressão dos indivíduos no meio social, há que se reforçar o papel da escola rumo a um processo de mudança positiva neste cenário. Nesse intuito, pretende-se com esta Oficina estimular a capacidade de compreensão de textos/gêneros, sobretudo literários, dos participantes, em direção ao desenvolvimento de competências lingüístico-textuais, intermediando um contato com gêneros (sobretudo fábula), explorados em sua ludicidade, que serão analisados em grupo, de modo a tornar o aprendizado de características de gêneros textuais mais divertida, e, ainda, incentivar os participantes a criarem maneiras de se expressarem, ensinando-lhes uma forma alternativa de veicularem e fazerem as suas idéias serem ouvidas: a confecção de livrinhos artesanais, que será o suporte para histórias criadas pelos próprios participantes, e se constituirá no produto final desta Oficina. A lenda Custódio: a cobra protetora do Lago Arari Rosa Maria Ramos Bentes (UFPA) Maria do Socorro Simões (UFPA) Este estudo, que faz parte da dissertação de mestrado “As narrativas orais do caboclo do Arari” (Literatura, Cultura e História/ UFPA), apresenta uma proposta de análise da narrativa “Custódio” do município de Santa Cruz do Arari – Marajó. A narrativa traz uma explicação mítica que os moradores usam para justificar a estiagem do maior lago da região, no ano de 2009. A análise dela pretende mostrar que, na ausência do conhecimento científico, o mítico explica os fenômenos que fogem à compreensão do homem arariense. A relação direta entre o imaginário e o cotidiano demonstra como os moradores da região reconstroem a realidade que circunda o homem ribeirinho, além de revelar o valor simbólico inerente aos elementos presentes nas suas narrativas orais. Para um embasamento teórico com vistas à análise, foram utilizadas as propostas teóricas desenvolvidas por ELIADE (1986), à medida que se focalizam a relação mito e realidade identificada na narrativa em questão. Resumo Mini curso: metodologia da pesquisa em narrativas orais Ministrante: prof. José Guilherme Fernandes EMENTA: este curso objetiva refletir sobre conceitos e práticas da pesquisa de campo de narrativas orais. Partindo-se dos conceitos de memória e narrativa, e da relação entre texto oral e texto escrito (FERNANDES, 2011; POLLAK, 1989), adentraremos na reflexão sobre a prática da pesquisa de campo, discutindo-se sobre entrevista e ética da pesquisa, transcrição, formação de acervos e utilização de narrativas como corpus de trabalho (FERNANDES, 2005; PORTELLI, 1981;THOMSON, 1997;THOMPSON, 1992). ENCANTO – Oficina de Dança -Teatro PROF. Msc. Éder Jastes A oficina de Dança-teatro visa instigar a criação através de estímulos proporcionados pela diversidade e riqueza da cultura amazônica e instigar o fortalecimento da identificação com os elementos que a representam, possibilitando a ressignificação destes através das linguagens artísticas da dança, do teatro, da música e do canto. O uso de elementos como o gestual do cotidiano e extra-cotidiano, a linguagem cabocla, obras de autores regionais da literatura e de músicas aguçarão a criatividade e a construção da obra coletiva exercício de espetáculo cênico, estimulando o respeito à diversidade cultural, auto-estima e a criação autoral. A identidade cultural dos topônimos dos municípios do Baixo Amazonas – Pa Maria Odaisa Espinheiro de Oliveira (FABIB/ICSA/UFPA) RESUMO: O trabalho parte da reflexão teórica sobre o posicionamento de vários autores e da compreensão de que a memória coletiva representa a identidade cultural de um povo por meio de um levantamento do conhecimento histórico que implica, também, em reconstruir tradições de nomes de municípios. Esses nomes de lugares são conhecidos como topônimos ou identificadores geográficos, estudados para um conhecimento sobre os termos do espaço. Dessa maneira, o objetivo é identificar e registrar as origens dos topônimos que aparecer na área definida. Como metodologia foi determinada a região do Baixo Amazonas no Pará que abrange uma área de 317.273,50 Km², composta pelos municípios de Alenquer, Almerim, Belterra, Curuá, Faro, Juruti, Monte Alegre, Óbidos, Oriximiná, Prainha, Santarém eTerra Santa onde foram levantadas as origens de cada termo. Como resultado tem-se a informação da identidade desses nomes de lugares para a classificação por origem, preservando a memória dos mesmos. MESA REDONDA 1: POR AMOR ÀS CIDADES: PRÁTICAS CULTURAIS EM ESPAÇOS AMAZÔNICOS A proposta agrupa pesquisadores das áreas da História, Letras, Música, que realizam investigações sobre cidade, vista não apenas como um lócus de produção ou da ação social, mas, sobretudo, como objeto de reflexão e como representações, o que implica compreender os processos de constituições da memória, do imaginário, lidar com discursos. Os lugares das cidades-espaço estão carregados de memórias individuais e coletivas que se constroem e se reconstroem no cruzamento entre experiências vividas e as múltiplas práticas sociais. Dessa forma, os “lugares da cidade”, por se constituírem em espaços das experiências humanas, com suas singularidades, expressam na memória das pessoas que deles se apropriam e ressignificam o vivido. Propomos, então, perceber o encadeamento das experiências de vida que dão contornos às percepções de mundo expressas nas atitudes humanas, com as quais diversos grupos sociais fundam lugares e os assinalam como lugar comum da história. Todos os participantes desta mesa fazem parte do Grupo de Pesquisa Culturas e Memórias Amazônicas, ligado ao centro de Ciências Sociais e Educação, da Universidade do Estado do Pará (UEPA). Componentes e temas da mesa: Espaço urbano e memória de trabalho: Belém nos meados do XX - Profa. Ms Venize Nazaré Ramos Rodrigues; Bairro Alto da Cidade de Curuçá: histórias de origem – Profa. Dra. Renilda do Rosário Rodrigues Bastos A cidade apregoada por vendedores de Belém - Profa. Ms. Eliana Cutrim Marajó na voz de vaqueiros - Profa. Dra Josebel Akel Fares; Comunicações: Espaço urbano e memória do trabalho: Belém nos meados do xx. Venize Nazaré Ramos Rodrigues O mundo do trabalho em Belém dos meados dos anos 50 do século XX foi marcado pela presença do comércio em domicílio e pela visibilidade de trabalhadores exercendo seus ofícios nos espaços públicos das ruas, avenidas e logradouros públicos, onde construíram espaços de sobrevivência e sociabilidade e igualmente interagiram, desvendaram e apoderaram-se familiarmente da cidade através de experiências, saberes e práticas sociais que seus diferentes ofícios possibilitaram, reiterando a rua como lugar de todos. O mundo dinâmico do trabalho informal com suas peculiaridades, seus instrumentos, suas práticas e seu ritual revelam a constante disputa pelos espaços da cidade, onde trabalhadores, praticantes ordinários da cidade, conferem novos significados ao viver e conviver na urbe, alargando a noção do espaço como lugar praticado. As narrativas orais em encontro com outras fontes fazem perceber a cidade barulhenta e movimentada, onde pregões de vendedores se misturavam às conversas da gente da casa e da rua e à algazarra das crianças, numa mescla polifônica de sons, visualidades, odores e sabores que fazem da rua uma extensão do lar. Esta apresentação trata de revelar a intrincada teia de relações que o mundo do trabalho de rua ensejou na Belém dos meados do século passado, revelando múltiplas faces da cidade. Palavras - chave: Memória. Trabalho. História Oral. Bairro Alto da Cidade de Curuçá: histórias de origem Renilda do Rosário Rodrigues Bastos A história de cada lugar, de cada grupo é sempre singular, mas também tem motivos bastante parecidos com histórias de outros lugares, e a do Bairro Alto da Cidade de Curuçá em sua singularidade, tem traços parecidos com lugares fundados por pretos no território brasileiro. O cenário de sua fundação é pintado como um povoamento chamado Barro Alto, que mais tarde entrou para o mapa da cidade como um Bairro, com o nome de Bairro Alto (em virtude de suas terras serem mais alta do que o relevo da cidade). O bairro que era povoamento e ainda hoje é carinhosamente tratado de comunidade. No sentido de sua formação, há uma pluralidade de vozes que guardam uma coerência em torno da qual a prática comunicativa de narrar as origens do Bairro. Uma origem mítica tecida pelas narrativas de seus moradores. Palavras- chave: Narrativas. Cidade. Mito. Origem A cidade apregoada por vendedores de Belém. Eliana Cutrim Os pregões estão presentes em todas as culturas e consistem na forma de expressão dos vendedores ambulantes existentes nas ruas, mercados e feiras livres. Esta comunicação apresentará o registro e análise deste saber, a partir de uma pesquisa realizada em Belém. O estudo considera o objeto a partir da história, exemplificados por meio de documentos originados de musicólogos e historiadores registraram a manifestação, e dos pregões inscritos pela autora, nas feiras livres da cidade. Os pregões de Belém grafados dentro do código musical, durante o trabalho de campo, tiveram a sua aplicação dentro de algumas disciplinas do Curso de Licenciatura em Música da Universidade do Estado do Pará. Palavras- chave: Pregões. Cultura. História. Resgate. Registro. O Marajó na voz de vaqueiros Josebel Akel Fares A comunicação pretende apresentar uma pesquisa em andamento sobre o vaqueiro marajoara e o vaqueiro Juvêncio Amador (1908 ? – 2009). O estudo inscreve-se na constituição de histórias de vidas de personagens relevantes à história da Amazônia, de forma a compreender os processos socioculturais das comunidades. Sendo assim, pretendo elaborar de um estudo sobre a memória do vaqueiro marajoara, centrado na história de vida de Juvêncio Amador, a partir de uma cartografia de saberes do cotidiano marajoara, região da Amazônia paraense, por meio de relatos de vida sobre vaqueiros, nas narrativas de/sobre o biografado, concebida por meio da memória individual e social de moradores do Soure e da própria voz do personagem-sujeito em entrevistas concedidas em vida e outras possíveis fontes histórias. Palavras- chave: Performance. Vaqueiros. Narrativas. Marajó. MESA REDONDA 2: POÉTICAS DE EXPRESSÃO AMAZÔNICAS: ESCRITURAS E ORATURAS A mesa apresenta trabalhos sobre autores e temas a respeito do que convencionamos chamar de Literatura Brasileira de Expressão Amazônica, na forma escrita ou oral. Não serão abordadas, especialmente, as discussões sobre regional/universal, cânone/borda, literatura da letra e da voz, tão comuns em temas desta natureza, mas se trará experiências de pesquisa em que a questão encontra-se em alguma forma latente. Por outro lado, entende-se também que as dobradinhas dicotômicas, muitas vezes, podem ser entendidas como “falsas”, uma vez que o trânsito entre esses saberes está cada vez mais intenso e as bifurcações, no sentido dos contrastes, começam a ser superadas. Assim, os textos poéticos fazem passagem entre os gêneros orais e escritos e apresentam leituras de textos sobre Abguar Bastos & Mário de Andrade; Bruno de Menezes; narrativas de Colares; dramaturgia amazônica. Todos os participantes desta mesa fazem parte do Grupo de Pesquisa Culturas e Memórias Amazônicas, ligado ao centro de Ciências Sociais e Educação, da Universidade do Estado do Pará (UEPA). Componentes e temas da mesa: Bruno Batuque: uma poética musical afro-amazônica – Prof. Ms. Urubatan Ferreira de Castro Abguar Bastos e Mário de Andrade: desencontros e encontros – Profa. Ms. Vasti da Silva Araújo Modernidade, modernização e modernismo na dramaturgia de Nazareno Tourinho Prof. Ms. José Denis de Oliveira Bezerra Saberes poéticos: diálogos interdisciplinares em Colares/Pa – Profa. Dra. Josebel Akel Fares e Mestranda Danieli dos Santos Pimentel Comunicações: Bruno Batuque: uma poética musical afro-amazônica Urubatan Ferreira de Castro A presente pesquisa busca dar enfoque a respeito das abordagens musicais a luz da poética do livro Batuque de Bruno de Menezes, discorrendo sobre conceitos, gêneros, formas, estilos e instrumentos musicais, com embasamentos teóricos e/ou práticos, como um arejar na (re)leitura e (re)escrita de acontecimentos sonoros, onde, a partir da exploração do olhar, do ler, do perceber e do analisar, criteriosamente, sobre a temática proposta, possamos apontar fundamentações teóricas que venham contribuir diretamente com investigações futuras a respeito da cultura musical paraense. Nesta obra, Bruno reproduz alguns textos e melodias de tradição oral, sem subterfúgios ou adaptações pessoais, portanto, de grande valor no que diz respeito à autenticidade e funcionalidade, visíveis nas melodias de músicas coletadas e guardadas de memória por ele. Abguar Bastos e Mário de Andrade: desencontros e encontros Vasti da Silva Araújo Esta comunicação tem por objetivo apresentar um dos temas da minha pesquisa de mestrado desenvolvida no Programa de Pós-Graduação em Letras da Universidade Federal do Pará. A estadia de Mário de Andrade, em Belém, em 1927, seria uma excelente oportunidade para a tão esperada aproximação entre o escritor de Macunaíma e aquele que ajudara solidificar o Modernismo no Pará, Abguar Bastos. No entanto, tal encontro não aconteceu, apesar de Mário de Andrade ter permanecido exatos setes dias em Belém. Este encontro apesar de não ter acontecido fisicamente realizou-se na ficção, nas páginas do romance Safra, e em uma crônica, de Abguar Bastos. Palavras - chave: Modernismo. Encontro. Amazônia Modernidade, modernização e modernismo na dramaturgia de Nazareno Tourinho. José Denis de Oliveira Bezerra O presente trabalho tem por objetivo tecer uma discussão dos temas modernidade, modernização e modernismo na relação com o signo cidade, a partir do texto dramático “Lei é lei e está acabado”, de Nazareno Tourinho. A modernidade, na Amazônia, assim, como em toda a América Latina, deu-se na relação antitética entre o processo da modernização e o Modernismo. Essa questão se relaciona com a dramaturgia no Pará, no século XX, pois se acredita, segundo Canclini (1998), que, a produção dramatúrgica, assim como toda manifestação artística na região amazônica, constituiu-se a partir de um processo que buscou na relação do homem amazônico com o espaço híbrido e com as várias sociedades que aqui se constituíram instrumentos e matéria para a produção artística. Por isso, busca-se esse debate acerca da arte dramática na Amazônia, no que tange as dicotomias tradição/modernidade, centro/periferia em um espaço urbano na América Latina do século XX, a cidade de Belém. Palavras-chave: modernidade, cidade, Belém, dramaturgia, Nazareno Tourinho Saberes poéticos: diálogos interdisciplinares em Colares/Pa Josebel Akel Fares Danieli dos Santos Pimentel O Projeto Diálogo de saberes: processos educativos cotidianos e práticas docentes (UEPA/PUC-RS) faz parte do Programa Nacional de Cooperação Acadêmica, financiado pela Capes/MEC, entre os Programas de Pós-graduação em Educação da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul e da Universidade do Estado do Pará. A pesquisa, em andamento, objetiva conhecer os saberes vivenciados no cotidiano das populações da Região do Salgado e, posteriormente, verificar como esses saberes do cotidiano cartografados estão presentes nas práticas educativas das escolas formais de ensino. A primeira etapa do trabalho desenvolvido nos municípios de Vigia, Colares e São Caetano de Odivelas, localizados na PA140, realiza-se o levantamento dos saberes no campo do Brincar, Meio Ambiente, Religiosidade, Poéticos. Esta comunicação analisa os saberes poéticos, que importa em temas, repertórios, narradores, performances no município de Colares. As memórias de alunos-professores daquela região, a par com pesquisas de fontes primárias e secundárias, permitiram construir mosaicos de uma história cultural que deixou entrever sentidos, vivências e valores de uma cultura híbrida onde índios, negros e brancos marcaram indelevelmente aqueles espaços culturais e as vidas individuais e coletivas de seus moradores, em diversas temporalidades sócio históricas. Palavras - chave: Cidades, Cultura,Tradições, Memórias. Maria Celia Chagas IFNOPAP – 2011 Oficina: A BIBLIOTECA EM CONEXÃO COM O MUNDO; INTERCÂMBIO DE INFORMAÇÕES E CONHECIMENTOS Profº. Dr. Antonio Dimas de Moraes (USP) “A Amazônia de José Veríssimo. Aos 34 anos, José Veríssimo (1857-1916) mudava-se, definitivamente, de Belém para o Rio de Janeiro, onde iria dar início a uma nova etapa em sua carreira intelectual e pedagógica. Já com bagagem bibliográfica respeitável, na qual se incluíam Primeiras páginas (1878), Cenas da vida amazônica (1886), Estudos brasileiros-1 (1889) e A educação nacional (1890), Veríssimo manteria vivo seu empenho intelectual, no Rio de Janeiro, no sentido de avaliar nossa produção cultural, cujos primeiros resultados já apareciam nessa fase paraense, ainda que de forma diversificada”. Resumo de Betty Mindlin:Participação na mesa-redonda de Carmen Junqueira e Ana Suelly Cabral Antropologia e Lingüística: cooperação com povos indígenas na pesquisa de campo. Pretende-se relatar alguns resultados de um projeto amplo, de iniciativa do LALIUnB, envolvendo a cooperação entre profissionais das duas áreas. Oficinas com representantes indígenas, em particular os Asurini do Trocará e os Suruí de Rondônia, foram realizadas para apoiar o registro de mitos e tradições e a análise das mudanças econômicas e culturais que os atingiram. Profº. Dr. Leopoldo Bernucci Department of Spanish and Portuguese UC Davis MINI CURSO: TEATRO BRASILEIRO DE EXPRESSÃO AMAZÔNICA José Denis De Oliveira Bezerra (UFPA/UEPA) Pesquisar sobre as práticas teatrais no Pará é fundamental para compreender as representações sociais, políticas, ideológicas e estéticas na Amazônia. Estudar como se constituiu a história do teatro na região ajuda a perceber a formação do pensamento artístico-cultural no e sobre o espaço amazônico. É interessante que na construção de uma história do teatro brasileiro proposta por críticos como Sábato Magaldi e Décio de Almeida Prado, não há espaço para o norte brasileiro, porque há o desconhecimento e muitas vezes a desvalorização de uma arte feita fora do eixo Centro-Sul do país. No entanto, essa postura contraria pesquisas como a do historiador Vicente Salles, que se preocupou com o teatro paraense e produziu um longo trabalho que visa discutir o fenômeno teatral ligado aos aspectos econômico e sócio-político na região amazônica. Como se sabe, segundo Salles (1994) as práticas cênicas na Amazônia se iniciaram com a colonização e vem ao longo da história construindo suas bases. Surge, portanto, nesse contexto a posição da Amazônia na história do teatro Brasileiro: há uma marginalização clara nos discursos oficias desse fazer teatral amazônico. Além disso, este mini-curso tem por objetivos, apresentar a produção teatral na cidade de Belém entre 1957 a 1990, partindo dos grupos Norte Teatro Escola do Pará e Cena Aberta; e mostrar que a produção desses grupos se pautou na relação moderna, na querela entre uma dramaturgia clássica e as novas linguagens, experimentações no campo das artes dramáticas. Palavras - chave: Artes Cênicas. História. Moderno PALESTRA: TERRITÓRIOS CULTURAIS AMAZONICOS: FESTAS, LOUVORES E NATUREZA NO OESTE DO PARÁ. Venize Nazaré Rampos Rodrigues O presente trabalho aponta para a construção de painéis culturais de cidades ribeirinhas situadas na região do Baixo Amazonas, Oeste do Pará, onde passado e presente se entrecruzam e dialogam através das tradições herdadas e renovadas naqueles chãos culturais, possibilitando uma reflexão teórico-metodológica sobre cidades, culturas e ancestralidades. "Utopias e Distopias da Amazônia em Euclides da Cunha". Profº. Dr.: Bismarck Duarte Diniz (UFMT) Profº. Dr.: Mário Cezar Silva Leite (UFMT) Este trabalho procura investigar o como e o porquê das imagens utópicas e distópicas criadas por Euclides ao se aproximar criticamente do universo amazônico. Longe de pensá-las como contraditórias ou antinômicas, tais imagens servem para ocupar um espaço privilegiado no discurso do autor sobre a Amazônia, no qual as dificuldades de descrever e representar a natureza e a paisagem, respectivamente, tornam-se um dos grandes desafios científicos e literários para Euclides da Cunha. Além disso, por sua natureza dialética, essas imagens são complementares, já que são produtos de uma síntese criada pela linguagem do autor. Quanto à aula que eu poderia dar, sugiro o seguinte: falar sobre o ciclo da borracha na Amazônia, da perspectiva mais nefasta e grotesca possível (o regime de tortura e escravidão nos seringais), usando o romance mais recente de Mario Vargas Llosa: O sonho do celta. Esta aula possibilitará adentrar-nos no problema social dos seringais e ressuscitar um capítulo da história da indústria do látex praticamente esquecido pelas novas gerações. Bem, podemos depois refinar melhor essa ideia. Bosquímanos, coca-cola e Osama Bin Laden: globalização, violência e os (Des)encontros culturais. Profº. Frederico Fernandes Ementa:O curso, num entroncamento teórico interdisciplinar, tem como base a reflexão sobre a globalização, e seus efeitos, nas assimetrias centro(s)-periferia(s) /global-local, a partir da idéia de violência, em seus variados níveis, nos encontros ou desencontros culturais contemporâneos. Curso: ELEMENTOS INTRODUTÓRIOS DA POESIA VISUAL E SONORA Profº. Frederico Fernandes Este curso destina-se a estudantes de Letras e professores da rede de Ensino interessados na discussão sobre as vanguardas poéticas, sobretudo, no que diz respeito a expressões poéticas visuais e sonoras. Ele se divide em dois momentos: no primeiro, serão tratados alguns conceitos de poesia visual, indo da poesia figurativa à obra de Mallarmé, passando pela poesia concreta brasileira e pelo poema processo. Num segundo momento, serão abordados poemas sonoros, levando-se em conta a poesia fonética dadaísta, o Letrismo de Isou, a poesia concreta do sueco Oyvind Fahlström, a poesia sonora de Chopin e a polipoesia de Enzo Minarelli. Palestra:A POESIA MULTIMIDIÁTICA DE ENZO MINARELLI Essa palestra versará sobre os conceitos de performance, oralidade e “vocoralidade” do polipoeta italiano Enzo Minarelli. Nascido em 1951, o poeta, ensaísta e tradutor foi autor do importante “Manifesto da Polipoesia” (Valência, 1987), no qual busca refletir sobre a importância da tecnologia no fazer poético da segunda metade do século XX. Seu trabalho artístico-conceitual recai sobre a voz em performance e pressupõe uma reflexão sobre o espetáculo e a poesia sonora, dialogando com nomes como Isodore Isou, Pierre Garnier, Mimo Rotella, Henri Chopin, entre outros. AS CATEGORIAS DO PENSAMENTO GEOGRÁFICO NA EDUCAÇÃO BÁSICA Mário Benjamin Dias, Maria de Jesus Benjamin da Silva, Marcos Jonatas Damasceno da Silva, Luzair Antonio Mendonça Pereira Jr. A geografia enquanto ciência e disciplina escolar têm suas categorias, conceitos e definições que lhe dão estatuto de ciência. Nesse sentido, os professores de forma geral e da educação básica em particular, devem utilizá-las de maneiras teóricas e prática, levando seus alunos a lerem e interpretar o mundo por meio delas. A oficina tem por objetivo instrumentalizar professores da educação básica a utilizarem as categorias de forma clara e objetiva em suas aulas. Mitos e Ritos Profª. Dra. Carmem Junqueira (PUC/SP) É cada vez mais comum ouvir-se as expressões “guardar a tradição”, “resgatar a tradição”, “salvar a tradição”, sem que nunca fique claramente explicitato o que seja Tradição. É possível supor que ela faça parte de um fenômeno social maior, denominado Cultura. Pode-se ainda inferir que a referida cultura esteja experimentando um processo de mudança, que para os membros do grupo pareceria ameaçador. Tais suposições ajudam a delinear aspectos da tradição, sem contudo defini-la com clareza: Nesse sentido, a palestra Mitos e Ritos pretende, como primeiro desafio, indagar se o horizonte da cultura coincide com o horizonte da tradição, para em seguida introduzir o recurso de estudar aspectos do significado mais profundo de mitos e ritos, abrindo assim espaço para a compreensão do núcleo que sustenta uma tradição. OFICINA: TECNOLOGIA EDUCACIONAL APLICADA À GEOGRAFIA PELAS NOVAS TECNOLOGIAS Profª Drª Maria de Jesus Benjamin da Silva Profº dr. Mário benjamin dias. Esta oficina trata a temática tecnologia educacional aplicada à geografia, sabe-se que o ensino da geografia é hoje fruto de significativas reflexões desencadeadas em diversos debates realizados pelos geógrafos brasileiros. Dessa forma busca-se sugerir metodologias que promova promover avanços no processo d e mudanças no ensino desta disciplina em sala de aula, na premissa de fortalecer o trabalho pedagógico das escolas. As mudanças sociais que vem ocorrendo na sociedade exigem que o ser humano acompanhe essas transformações que alertam para a necessidade de repensar a educação na perspectiva de mudanças, uma vez que o processo educativo deve contribuir para a formação de pessoas capazes de posicionarem-se crítica, responsável e construtivamente diante da vida. Oficina: Usando o Moodle nas atividades de Ensino a Distância Profº. Alexandre Diniz Instrumentalizar professores das Escolas Públicas da Rede Estadual e Municipal e alunos de graduação a distãncia a aprtir de conceitos teóricos e práticos junto a plataforma moodle, extraimdo proveito da experiência e da força interativa das comunidades virtuais de aprendizagem. Workshop: Aprendendo a submeter e capacitar professores da Escolas Públicas da Rede Estadual e Tecnologia a partir de conceitos práticos para submissão de projetos em plataforma on line Prof. Alexandre Dinis PROJETO GINCANA NA ESCOLA ·Professor Especialista Libório Barreto (Coordenador) ·Professora Especialista Ana Lôbo Barreto ·Acadêmico Fabrício Barreto Promover através da competição saudável e respeitosa uma maior integração entre os alunos das escolas envolvidas, buscando a percepção de que juntos podemos superar obstáculos e alcançar uma meta. PALESTRAS E CURSOS – SERPRO Palestra I: Fazendo Estatísticas com LibreOffice-CALC(Planilha) – Francival Rodrigues Lima Palestra II: Softwers Livres Educacionais – Francival Rodrigues Lima Oficina: Desvendando com utilidades a internet Raimundo das Graças Lima Xavier Oficina: Origem do homem amazônico Dr. Sidney Santos Dr. Ândrea Ribeiro santos MESA REDONDA: “HOMEM, RIO E FLORESTA: OS CICLOS DA VIDA” Palestrante I: Prof. Dr. Cláudio Lísias Mafra de Siqueira (UFV-MG) Título: “Carrapatos e Homens” Palestrante II: Profª. Dra. Elane Guerreiro Giese (UFRA-Belém) Título: “Peixes, macacos e homens” Palestrante III: Profª. Dra. Jeannie nascimento dos Santos (UFPA-Belém) Título: “Cão, o melhor amigo do homem, ou não” Oficina: “Identificando e colecionando diversidade de helmintos” Profª. Dra. Elane Guerreiro Giese (UFRA-Belém) Profª. Dra. Jeannie nascimento dos Santos (UFPA-Belém) Mini-curso: “Automedicação e seus perigos” Djane Clarys Baia da Silva Xadrez Ecolar Profº./ Ms. Mário de Nazaré Moreira Cardoso Profº. Jorge Paulo da Silva Profº./Ms. Desmóstenes Dantas GOVERNO DO ESTADO DO PARÁ UNIVERSIDADE DO ESTADO DO PARÁ PRÓ-REITORIA DE EXTENSÃO CAMPUS XII – SANTARÉM UEPA NAS COMUNIDADES: MUNICÍPIO DE BELTERRA EDUCAÇÃO FÍSICA: Atividades com a Brinquedoteca Atividades de esporte e lazer na praça (jogos lúdicos e esportivos) CURSO DE FISIOTERAPIA: PÚBLICO ALVO: Comunidade de Belterra em Geral: ambos os sexos, crianças, adolescentes, jovens, adultos, idosos. NÚMERO DE DISCENTES ENVOLVIDOS: 15 alunos do curso de Fisioterapia (5 alunos do 5º ano; 5 alunos do 4º ano; 5 alunos do 3º ano) serão transportados pelos ônibus da UEPA; Os demais alunos das referidas séries que queiram ir, em torno de 43 alunos, irão de transporte próprio ou com os referidos docentes; 4 docentes (John Vale, Fabíola Monte, Sabina Lima, Pedro Odimar) 2 docentes coordenadoras: Richelma Barbosa e Silvânia Takanashi. ATIVIDADES A SEREM DESENVOLVIDAS: Avaliação e atendimento da comunidade em geral visando os seguintes aspectos: 1. Avaliação postural e orientações ergonômicas laborais e nas atividades de vida diária: - Os docentes responsáveis orientarão os referidos alunos a executarem a avaliação cinética e funcional completa dos indivíduos através de testes específicos; - A partir da identificação dos sinais e sintomas prevalentes na população, os pacientes receberão orientações posturais e ergonômicas; - Os alunos entregarão uma cartilha informativa sobre as posturas adequadas no dia-adia; - Os dados coletados durante as avaliações, através de fichas padronizadas, serão tabulados e analisados estatisticamente para posteriormente serem publicados em eventos científicos. 2. Avaliação e orientações ginecológicas, urológicas e obstétricas da saúde da mulher: - Os docentes orientarão os alunos a executarem a avaliação ginecológica e obstétrica das mulheres; - Serão realizadas orientações de exercícios específicos para a gravidez, para fortalecimento do assoalho pélvico visando um bom parto; - Serão realizadas orientações de exercícios visando a prevenção da incontinência urinária, prolapso do útero e da bexiga e diástase do músculo reto abdominal. - Serão entregues cartilhas informativas sobre os exercícios a serem realizados no diaa-dia; - Os dados coletados durante as avaliações, através de fichas padronizadas, serão tabulados e analisados estatisticamente para posteriormente serem publicados em eventos científicos. 3. Avaliação da independência funcional e do risco de queda em idosos: - Os docentes orientarão os alunos a aplicarem testes específicos que avaliam o risco de queda e a independência funcional em idosos; - Serão identificadas a presença de co-morbidades; - Serão identificados os fatores de risco que predispõem a quedas. - Serão realizadas orientações acerca de exercícios que previnem a queda através de demonstrações e entrega de cartilhas; - Os dados coletados durante as avaliações, através de fichas padronizadas, serão tabulados e analisados estatisticamente para posteriormente serem publicados em eventos científicos. 4. Levantamento das morbidades mais prevalentes na população como: Hipertensão Arterial; Diabetes Melitus, Cardiopatias, Obesidade, Hanseníase e etc. - Será realizada uma entrevista por um inquérito epidemiológico com a população em geral; - Diante das queixas clínicas e funcionais dos pacientes, serão realizadas as devidas orientações que visem a prevenção, promoção e reabilitação em saúde; - Os dados coletados durante as avaliações, através de fichas padronizadas, serão tabulados e analisados estatisticamente para posteriormente serem publicados em eventos científicos. CURSO DE ENFERMAGEM: SAÚDE DA MULHER: Promoção e Prevenção à Saúde da Mulher. Atividades: 1. Educação em Saúde sobre Prevenção do Câncer de Colo Uterino e Mama 2. Realização do Exame de Papanicolau e Exame das Mamas. Meta: 100 Mulheres. Materiais necessários: 100 Kits para PCCU (Tam. P; M), Formulário de SISCOLO, Lâminas, Fixador, Mesa Ginecológica, Foco. SAÚDE DO HOMEM: Divulgação da Política Nacional de Saúde do Homem. 1. Apresentação da Política Nacional de Saúde do Homem; 2. Verificação de Peso, Estatura, IMC e Pressão Arterial e Glicemia; 3. Educação em Saúde sobre Câncer de Próstata, Alcoolismo, Tabagismo. Meta: 100 Homens Materiais Necessários: Cartazes e Folhetos sobre a Política Nacional de Saúde do Homem liberado pela SEMSA, Balança Antropométrica, Aparelho de PA, Aparelho Glicêmico (acompanhado de tiras, lancetas, álcool, algodão, Caixa para Descarte –Liberado pela SEMSA), Data Show Completo. SAÚDE DO IDOSO: Divulgação da Política Nacional de Saúde do Idoso. 1. Acompanhamento do Programa HiperDia- Liberação de Medicamentos dos Programas com apoio da SEMSA. 2. Distribuição da Carteira do Idoso liberada pela SEMSA. 3. Consulta de Enfermagem Geriátrica com Verificação de Peso, Estatura, Pressão Arterial, Glicemia. 4. Educação em Saúde sobre Prevenção de Quedas e Cuidados Gerais. Meta: 40 idosos. Materiais Necessários: 01 Sala, 06 Mesas Pequenas com respectivas Carteiras, 40 carteiras para acomodação dos Idosos, 40 Carteiras de Idosos, Medicamentos para distribuição conforme prescrição médica dos Programas HiperDia liberado pela SEMSA, Data Show Completo, Balança Antropométrica, Aparelho de PA, Aparelho Glicêmico (acompanhado de tiras, lancetas, álcool, algodão, Caixa para Descarte –Liberado pela SEMSA) Observação: 40 Lanches para Idosos. SAÚDE DA CRIANÇA: Promoção e Prevenção á Saúde da Criança. 1. Verificação de Peso, Estatura em Crianças de 0 a 4 anos de idade; 2. Vacinação Básica com apoio da SEMSA; 3. Educação em Saúde sobre Amamentação, Higiene Geral. Meta: Estipulado pela SEMSA conforme área de abrangência, cobertura vacinal. Materiais Necessários: Vacinas do Esquema Básico, Isopor, Gelox, Agulhas e Seringas apropriadas de acordo com a vacina, Caixa para Descarte de seringas e agulhas já utilizadas, Carteiras de Vacina para meninos e meninas. SAÚDE DO ADOLESCENTE: Promoção e Prevenção á Saúde do Adolescente. 1. Educação em Saúde sobre Sexualidade; 2. Educação em Saúde sobre DST e Métodos Contraceptivos 3. Consulta de Enfermagem ao Adolescente com distribuição da Carteira do Adolescente liberada pela SEMSA. Meta: 30 meninas e 30 meninos em salas separadas. Materiais Necessários: 02 salas, 04 mesas pequenas com respectivas carteiras, 30 carteiras em cada sala para acomodação dos adolescentes, 60 carteiras de adolescentes para distribuição, liberadas pela SEMSA, Balança Antropométrica. RECURSOS HUMANOS: 30 acadêmicos de enfermagem. MESA REDONDA: POPULAÇÕES TRADICIONAIS E AÇÕES EXTENSIONISTA NO ÂMBITO DA EDUCAÇÃO E SAÚDE NA AMAZÔNIA Profª Drª Edna Ferreira Coelho Galvão i Profª Ms. Silvania Yukiko Lins Takanashi ii Prof. Ms. Juarez de Souza iii O objetivo desta mesa redonda é apresentar/debater as diferentes ações extensionistas que vem sendo implementadas nas comunidades tradicionais, no âmbito da educação e da saúde, pelas Instituições de Ensino Superior e ONG's que atuam na Região Oeste do Pará. Este debate faz-se necessário tendo em vista a diversidade cultural e regional que dá o tom para os saberes e práticas que habitam nestas comunidades. Por outro lado, o difícil acesso dos povos da Amazônia aos serviços públicos de qualidade põe na agenda regional a importância do envolvendo das diferentes instituições que assumem o desafio de fazer extensão sem desconsiderar ou descaracterizar a cultura local. Desenvolver ações extensionistas no âmbito da educação e da saúde na Amazônia configura desafios que passa pelo entendimento do significado de povos tradicionais e da diversidade cultural que os rodeiam. Neste trabalho vamos assumir o conceito ambientalista que os caracterizam como grupos que historicamente estabelece uma relação de baixo impacto com o ambiente, utilizando e ao mesmo tempo preservando os recursos naturais. São grupos sociais que estabeleceram sua territorialidade num espaço específico, apossandose da terra de forma peculiar reproduzindo uma relação de tradicionalidade no seu manejo e cultivo, assegurando assim sua identidade cultural e seu modo de viver em comunidade. Neste sentido, faz-se necessário socializarmos nossas ações nestes espaços e ao mesmo tempo debater princípios, formas e estratégias que viabilizem aproximação entre Instituições e Comunidades de forma cooperativa e dialógica. Palavras Chave: PopulaçõesTradicionais; Identidade cultural; Educação e Saúde. i Docente da Universidade do Estado do Pará. Líder do Grupo de Estudos e Pesquisas em Educação e Saúde de Populações Amazônidas – GEPESPA. ii Docente da Universidade do Estado do Pará. Fisioterapia. Doutoranda no Programa de Pós Graduação em DoençasTropicais. iii Docente da Universidade do Estado do Pará. Farmacêutico. Doutorando no Programa de Pós Graduação em DoençasTropicais. MINI CURSO: CULTURA LÚDICA E IDENTIDADE AMAZÔNIDA Profª Drª Edna Ferreira Coelho Galvão i Nalme Rayanna Campos Vianna ii O mini curso tem a intenção de discutir as práticas lúdicas como forma de reconhecer/potencializar a identidade de povos/grupos da Amazônia, assim como socializar/vivenciar algumas atividades lúdicas que habitam o universo das comunidades tradicionais. Se por cultura consideramos todo o produto do trabalho do homem, ou seja, conjunto de costumes, regras, saberes, práticas sociais e significações que circulam as coisas e as relações que estabelece com o meio, a cultura lúdica transita o universo das produções humanas de caráter lúdico, brincante como os jogos, as brincadeiras, as festas, danças etc. O lúdico habita aquele espaço irreal, ou melhor, distante da realidade, do dia-adia e por isso mesmo, o espaço dos sonhos, das utopias, da suspensão. Ao conhecer/apropriar-se da cultura lúdica de um povo nos aproximamos da possibilidade de apreender sua identidade. Identidade aqui entendida como processo dinâmico, conseqüência de múltiplos fatores que fazem o homem ser o que é, agir, apresentar-se e perceber-se de determinada forma a partir do meio que habita. O ser humano, naturalmente busca e cria formas diversas de (sobre)viver associado-as ao lúdico, pois a existência humana, independe do consumo e da ânsia de prosperidade, cria a prazerosidade, o riso, o divertimento. Na Amazônia as inúmeras festas, a musicalidade, a dança, os jogos caracterizam esta realidade, relembrando ora sua origem indígena, ora sua origem afrodescendente, num cruzamento de discursos tecidos a partir da trama sócio-cultural engendrada em cada momento histórico. O amazônida está amarrado na teia de relações e significados que ele construiu e que está visível em sua corporeidade garantindo o reconhecimento de sua identidade cultural. Palavras Chave: Identidade; Cultura Lúdica; Amazônia i Docente da Universidade do Estado do Pará. Líder do Grupo de Estudos e Pesquisas em Educação e Saúde de Populações Amazônidas – GEPESPA. ii Acadêmica do Curso de Educação Física da Universidade do Estado do Pará. OFICINA: PROGRAMA PROEXT: AÇÕES EXTENSIONISTAS DE EDUCAÇÃO E SAÚDE Profª Drª Edna Ferreira Coelho Galvão i Profº Ms. Luiz Fernando Gouvêa e Silva ii Essa oficina tem por objetivo discutir a importância cultural e política dos programas de extensão universitária no campo da educação e saúde em meio à realidade Amazônica. A Universidade pública vem ampliando, nos últimos anos, seus braços no interior do Estado do Pará possibilitando o acesso de milhares de pessoas à formação universitária, gerando grande expectativa quanto à produção e disseminação de novos conhecimentos. Com isso, amplia-se também a responsabilidade desta com a pesquisa e extensão. Se no passado as atividades de extensão eram pensadas de forma verticalizada, com princípios assistencialistas hoje a realidade exige outra postura, faz-se necessário a aproximação com a realidade numa perspectiva dialógica, reconhecendo as pessoas como sujeitos históricos e culturais, com capacidade de construir relações valorativas como os outros e com o mundo. Neste sentido, a extensão Universitária assume uma forma mais horizontalizada, aproximando-se mais dos diferentes setores sociais com o compromisso de parceiro no processo de mudança. Amazônida. E é pensando desta forma que a Universidade do Estado do Pará – Campus de Santarém propõe-se a fazer extensão no campo da educação e saúde, acreditando que através do ensinar e aprender é possível estabelecer relação com as diferentes culturas presentes na Amazônia, criando espaço e ambiência para processos de mudanças sem imposição, mas respeitando o direito de opção de cada um ou grupo. Nestes termos, julgamos importante criar momentos de reflexões/discussões capazes de fortalecer a definição de extensão estabelecida pelo Fórum de Pró-Reitores (1987) como processo educativo, cultural e científico, direcionado a democratizar as relações e possibilitar uma visão ampla e integrada da realidade social. Palavras Chave: Extensão Universitária; Processo educativo, cultural e científico; Cultura i Docente da Universidade do Estado do Pará. Líder do Grupo de Estudos e Pesquisas em Educação e Saúde de Populações Amazônidas – GEPESPA. ii Docente e Coordenador do Núcleo de Santarém da Universidade do Estado do Pará.