TÍTULO: DIRETRIZES PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS EXECUTIVOS DE REDES DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA E COLETORAS DE ESGOTO – LOTEAMENTOS E CONDOMÍNIOS TEMA DO TRABALHO: ABASTECIMENTO DE ÁGUA E ESGOTAMENTO SANITÁRIO Nome dos Autores: Fábia Magali Corrêa – Seção de Projetos Cargo: Engª Civil – Formação: Engenharia Civil - USF – 1999; Pós-graduação Lato Sensu em Engenharia Sanitária e Ambiental – UFRJ – 2001; Especialização em Eng. do Controle da Poluição Ambiental – USP – 2003; Pós-graduada em Gestão Ambiental – Bagozzi – 2005; Nadia Brugnera Silva – Divisão de Planejamento e Projetos Leticia Geraldes Martins – Seção de Planejamento Juliana Silveira Coelho – Seção de Controle Sanitário Endereço para Correspondência: SAAE – Serviço autônomo de Água e Esgoto de Guarulhos [email protected] Av. Tiradentes, 3297 – Bom Clima – Fone: (11) 6472-5464 Cep.: 07196-000 - Guarulhos - SP Declaração: Declaramos que nos submetemos a atender as condições estabelecidas pelo regulamento da 37ª Assembléia Nacional da Assemae a ser realizada de 15 a 20 de julho de 2007 na cidade de Guarulhos – SP. Palavra-Chave: Diretrizes, Aprovação, Projetos, Água, Esgoto Apresentação: Engª Fábia Magali Corrêa TÍTULO: DIRETRIZES PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS EXECUTIVOS DE REDES DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA E COLETORAS DE ESGOTO – LOTEAMENTOS E CONDOMÍNIOS 1) OBJETIVO Pretende-se demonstrar através deste trabalho, as dificuldades encontradas no desenvolvimento de diretrizes para elaboração de projetos bem como a sua importância para a padronização das obras implantadas, tanto de rede de abastecimento de água quanto de rede coletora de esgotamento sanitário com o intuito de melhorar as questões operacionais além de nos certificarmos da qualidade das obras localizadas na cidade de Guarulhos-SP de responsabilidades dos empreendedores, visto que estas obras são futuramente doadas ao SAAE Guarulhos. 2) INTRODUÇÃO A elaboração destas diretrizes iniciou-se pouco menos de cinco anos, através de equipe técnica interna do SAAE. A emissão destas diretrizes é o passo inicial para a aprovação de projetos de empreendimentos que serão operados pela autarquia. Percebemos a necessidade em se padronizar os projetos até então apresentados com pouquíssimos critérios de dimensionamento, visto que muitas obras depois de alguns anos implantadas se apresentavam com vários tipos de problemas que poderiam ser evitados, desde que houvesse uma diretriz específica com exigências tais de forma a se evitar transtornos futuros. 2) DESENVOLVIMENTO Inicialmente, fizemos pesquisas às várias concessionárias de saneamento para um levantamento das diretrizes adotadas por elas. Para a nossa surpresa, nos deparamos com várias empresas que passavam pela mesma dificuldade, ou seja, tratavam cada caso diferenciadamente, sendo a maioria sem critérios, incorrendo em erro também. Temos o intuito de demonstrar passo a passo as seguintes atividades relacionadas abaixo que nos permitiu elaborar as “Diretrizes para Elaboração de Projetos Executivos de Água e Esgoto em Loteamentos” com qualidade, responsabilidade e a certeza de que estamos seguindo às exigências preconizadas nas normas da ABNT reunidas às experiências positivas de diversos outros órgãos de saneamento, assim como compatibilizar qualidade e segurança na execução das obras com sistemas que minimizaram ao máximo problemas operacionais, sendo este o fator mais crítico observado com a implantação de obras sem critérios: Pesquisas às diretrizes existentes nas concessionárias de saneamento de vários estados brasileiros; Avaliação das mesmas, onde nos permitiu verificar os pontos positivos e negativos de cada uma delas; Consulta de várias bibliografias de renomados autores nesta área, nos permitindo aprofundar melhor nas questões pertinentes a projetos; Consulta às normas da ABNT de todos os elementos que formam o sistema como um todo (boosters, elevatórias de esgotos, sifões, VRP’s, reservatórios, materiais, peças, etc.), além das normas de concepção e de projeto de rede de abastecimento de água; Buscamos também uma discussão ampla com os técnicos dos departamentos envolvidos, quais sejam, departamento de obras, manutenção e operação e planejamento e projetos, visando buscar toda e qualquer dificuldade encontrada no decorrer da implantação das obras, bem como da operação das mesmas ; Consulta a diversos fornecedores e montadores de equipamentos, peças com análise dos materiais que nos trariam menores custos com a melhor qualidade possível; Consulta a alguns professores doutores na área de saneamento para auferir conhecimento dos elementos dos quais não se tinha domínio. 3) CONCLUSÃO No decorrer do desenvolvimento das etapas elencadas no tópico anterior, percebemos que este tipo de estudo merece e precisa constantemente ser reavaliado e revisado, visto que todos os dias nos deparamos com novas tecnologias que visam melhorar e facilitar os sistemas implantados para reduzir custos, problemas operacionais, aumentar a vida útil dos mesmos, etc. Além disto, as revisões foram acontecendo a medida em que, após implantada uma obra e, no decorrer destes últimos anos percebemos que alguns critérios poderiam ser melhorados mediante aos problemas que fomos encontrando. Seguem as diretrizes elaborados resultado deste trabalho: 1. Dados do empreendimento: Proprietário; E-mail; Endereço; Processo Administrativo SAAE; Número de unidades; Dados de vazão: Início de Plano/Fim de Plano; Área total:/Setor de abastecimento; Ponto de interligação com a rede pública de abastecimento de água; Dados de pressão (mca): média, máxima e mínima; Cota do terreno; Bacia de esgotamento; Ponto de interligação com a rede pública de coleta de esgoto. 2. Especificação e projeto para rede de abastecimento de água (NBR 12218): 2.1. Documentação necessária: Memorial descritivo e justificativo: deverá constar qual a concepção adotada, método de cálculo, sistema proposto, dimensionamento da rede, material, órgãos acessórios. Planta geral de localização do empreendimento com indicação do bairro e das ruas do entorno. Memória de cálculo: adotar, preferencialmente, fórmula de Hazen-Willians. Especificações dos serviços, materiais e equipamentos. Listas de materiais e equipamentos (incluir especificações de materiais, classe de pressão dos tubos, indicar uso da tubulação). Projeto hidráulico da rede de distribuição: Planta geral da área de projeto com indicação do tipo de pavimento, escoramento e embasamento; Planta de setorização com curvas de nível e articulação; Planta da rede de distribuição de abastecimento de água, constando detalhamento de peças, conexões e acessórios principais (nível executivo); Prever registros de descarga nos pontos baixos; No desenho da rede deverá ser indicado o tipo de tubulação, classe de pressão e diâmetro. Detalhe de interligação com rede existente (considerar registro na interligação). Os projetos apresentados, bem como memória de cálculo, memorial descritivo e justificativo, deverão atender a todos os requisitos preconizados nas normas: NBR 12218. Deverão ser observados e atendidos todos os itens preconizados na NBR 12266/92 – Projeto e Execução de valas para assentamento de tubulação de água, esgoto ou drenagem urbana, destacando-se os seguintes: Atendimento ao item 4.1.3.1 – valas localizadas no leito carroçável: Atendimento ao item 4.1.3.1 – valas localizadas no passeio: 2.2 Apresentação dos projetos Os desenhos deverão ser apresentados em formato ABNT: Apresentação detalhada do caminhamento da rede de distribuição, em planta, contendo as seguintes informações: Nome atualizado da via pública; Caminhamento e posicionamento da rede na rua; Indicação dos blocos de ancoragem nas conexões; Indicação dos dutos de concessionárias que possam interferir no projeto (energia elétrica, gás encanado, telefonia, oleodutos, sistema de drenagem, etc.); Legenda e carimbo; Desenhos em formato dwg. 2.2. Observações: Considerar diâmetro mínimo da rede com 50 mm conforme padrão SAAE; Adotar para os tubos com Ø 50 mm, 75 mm e 100 mm, tubulação PBA classe 20 (100 mca); Nos desenhos deverão constar os números dos lotes e das quadras; Detalhes de assentamento de tubulações e peças especiais (descargas, ventosas, etc.); Considerar caixa de proteção para registros, com espaçamento suficiente para manutenção, no mínimo 50 cm de cada lado; Para as caixas e para os blocos de ancoragens, devem ser elaborados os projetos estruturais, que devem conter: a) Memorial de cálculo; b) Desenho no formato A1 com formas, armações e listas de armaduras; c) O posicionamento das caixas e blocos de ancoragem devem ser estudados com cuidado, verificando se há espaço suficiente para execução nos pontos em que foram locados; d) Para o cálculo do bloco de ancoragem, haverá necessidade de execução de sondagem nos pontos onde serão executados os mesmos, sendo que deverá ser apresentado em conjunto com o cálculo estrutural do mesmo. Sempre que possível evitar pontos de zona morta nas redes. Onde não for possível o fechamento das malhas, prever registros de descarga nas pontas de redes. No caso em que os condutos principais formam anéis ou circuitos, apresentar área de influência e carregamento dos nós. No caso do dimensionamento ser pelo método de seccionamento fictício, apresentar planta do seccionamento adotado, com indicação das cotas em todos os cruzamentos e número do trecho considerado na planilha. Pressões de Projeto: A pressão estática máxima permitida na rede de distribuição deverá ser de 50 mca e a pressão dinâmica mínima de 10 mca. Os valores acima e abaixo dos especificados deverão ser justificados e poderão ser aceitos, a critério do SAAE. As redes deverão ser dimensionadas para a população de saturação e para o dia e hora de maior consumo. Projetar, preferencialmente, as redes de abastecimento de água nos passeios, respeitando a NBR 12266/92, conforme apresentado em item 2.1.13. As ligações prediais serão executadas pelo SAAE. 2.3. Critérios e Parâmetros a serem adotados: Coeficiente de variação de vazão máxima diária e horária - k1 = 1,2 e K2 = 1,5 Cota “per capita” - q = 180 l/habxdia 2.4. Avaliação das Demandas de Água 2.4.1. Metodologia de Cálculo Para verificação da rede de distribuição existente e dimensionamento das obras de setorização do sistema de água de Guarulhos necessárias para sua melhoria, devem ser calculadas as seguintes vazões de projeto: Para o dimensionamento das Redes de Distribuição: Vazões Máximas Horárias. Para o dimensionamento dos projetos, devem ser verificados os índices de perdas para os anos de 2005, 2015 e 2025 respectivamente. 2.4.2. Cálculo das Vazões de Demandas As vazões de demanda correspondem aos consumos urbanos adicionados das perdas de água no setor. a) Vazão média de Consumo (QCM) b) Demanda não medida e ou contabilizado - Perdas (DNM) 2.4.3. Vazões Correspondentes às Demandas de Água a) Vazão da Demanda Média (DME) b) Vazão da Demanda Máxima Diária (DMD) c) Vazão da Demanda Máxima Horária (DMH) 3. Especificação e projeto para rede de esgoto: (NBR 9649): 3.1. Deverão ser apresentados os seguintes documentos: Cálculo hidráulico; Aspectos Construtivos; Definição dos tubos, materiais e respectivas quantidades; Especificação dos serviços; Desenhos em formato dwg. 3.2. Detalhamento dos desenhos a serem apresentados: 3.2.1. Plantas: Planta geral da área de projeto, indicando caminhamento e localização do empreendimento em relação ao mapa de Guarulhos; Planta com o levantamento topográfico feito para o local; Nos desenhos deverão constar o número dos lotes e das quadras; Plantas de elementos hidráulicos da rede com indicação da localização, numeração, tipo e profundidade da singularidade, diâmetro material do tubo, declividade, extensão dos coletores, profundidade de montante e jusante de cada trecho do coletor e indicação de tubo de queda; A distância máxima entre PVs e PIs não deve ultrapassar 60 metros, conforme padrão SAAE. Havendo necessidade de se utilizar distância entre PV´s maior que 60 metros, esta não deverá ultrapassar 10 metros da distância máxima. Adotar PI até a profundidade de 1,50 m e acima disto adotar PV; Os PV’s projetados deverão apresentar profundidades máximas de 3,00 m; Deverão ser indicados em planta, todos os lotes com soleiras negativas e deverão ser indicadas as soluções adotadas visando o atendimento dos mesmos; Deverá ser apresentado a planta do loteamento com todas as informações referentes a topografia e deverá ser a mesma apresentada à Grapohab; Para logradouros públicos, as redes coletoras deverão ser projetadas no terço mais favorável e o deverá ser considerado o atendimento de suas ligações, bem como a execução das mesmas; 3.2.2. Perfis: Escala horizontal 1:1000 e vertical 1:100; O perfil deve reproduzir as condições reais e conter todos os pontos que possam gerar aprofundamentos excessivos ou insuficiência de recobrimento, neste caso deverá ser detalhado assentamento especial para proteção da tubulação; Todo desenho de perfil da rede coletora deverá conter a localização da rua e trecho a que se refere, indicando os PV’s, conforme projeto de caminhamento. Indicação da declividade em metro por metro, com 4 (quatro) casas decimais, e diâmetro em milímetro, ao longo do coletor. Indicação dos tipos e números dos acessórios; Apresentação das interferências, indicando o tipo, dimensões, profundidade e material, de acordo com a legenda; Considerar legenda de conexões, acessórios e interferências; As soleiras negativas, indicando o número, posição do piso mais desfavorável e cota do coletor necessária para o atendimento; Estacas dos PVs e PIs, considerando o estaqueamento de 20 m em 20 m; Extensão de cada trecho entre singularidades e extensão acumulada; Nome da via pública, indicando a posição da rede e tipo de pavimento; Profundidade e cota do coletor na chegada e na saída de cada singularidade, devendo ser indicadas, ainda, as profundidades e cotas de chegada dos demais coletores; Cota do terreno nos pontos referentes às singularidades; 3.3. Observações: Não serão aceitos terminais de limpeza e caixas de passagem. Projetar e executar as ligações prediais na rede coletora de esgoto. 4. Considerações gerais: 4.1. Só existe aprovação de projetos em logradouros públicos, devendo estar em consonância com as diretrizes aqui especificadas; 4.2. É importante lembrar que só poderão ser doadas as redes (água e esgoto) que estiverem atendendo todos os itens desta diretriz, bem como acompanhada sua fiscalização, em logradouros públicos e mesmo assim, ficará a análise do interesse do SAAE no seu recebimento. 4.3. Apresentar ART dos projetos por profissional legalmente habilitado; 4.4. A aprovação de projetos estará condicionada a apresentação do projeto urbanístico vinculado à certidão de diretrizes urbanísticas; 4.5. Todos os materiais e procedimentos a serem utilizados na execução de rede de água e esgoto deverão obedecer às normas brasileiras (ABNT) e às especificações apresentadas nesta diretriz, e inspecionados pelo SAAE antes do início da execução da obra. 4.6. Toda a execução da obra deverá ser acompanhada por uma equipe de fiscalização designada pelo SAAE e chefiada por profissional legalmente habilitado. 4.7. No caso de existirem pontos de travessia de córrego, rodovias, ferrovias, companhias de energia elétrica, etc., deverão ser anexados projetos e memorais descritivos, seguindo as exigências dos órgãos afins, uma vez que a obra deverá estar devidamente regularizada junto aos mesmos quando da doação dos sistemas ao SAAE. 4.8. Todas as unidades dos sistemas projetados deverão ser elaboradas em nível de projeto executivo com todos os detalhamentos necessários. 4.9. Evitar, sempre que possível, o caminhamento das linhas de esgotos através de áreas de recreação ou lazer, áreas verdes ou institucionais. Caso essa passagem seja necessária, nos projetos urbanísticos dos loteamentos ou empreendimentos imobiliários deverão ser incluídas faixas de servidão de passagem ou vielas sanitárias com no mínimo 4 m de largura, destinadas a tal fim. Não serão aceitas faixas "non aedificandi". 4.10. Os terrenos das eventuais estações elevatórias, dos reservatórios e áreas de tratamento, ou outros, deverão ser definidos e com dimensões suficientes. Os acessos a esses terrenos deverão ser livres e desimpedidos. 4.11. Na elaboração dos projetos de sistemas de água e esgotos, levar em consideração a existência de projetos de loteamentos próximos e a possibilidade de execução dos sistemas em conjunto pelos empreendedores destes loteamentos. 4.12. Caso seja necessário, constarão informações na diretriz de quais serão as vazões tanto de água quanto de esgoto (se for o caso) a serem consideradas e incorporadas no sistema do loteamento em estudo. 4.13. Sempre que necessário deverão ser providenciadas as competentes servidões de passagem, as quais deverão estar devidamente regularizadas quando da doação ao SAAE. Em caso de autorizações de passagem em propriedades particulares, fica a cargo do empreendedor do loteamento a responsabilidade pela emissão dos respectivos documentos. 4.14. Deverão ser apresentadas soluções para coleta de esgoto em lotes com soleira negativa. 4.15. Os projetos deverão ser fornecidos em meio digital nos formatos compatíveis com os softwares do SAAE. 4.16. Caso o empreendimento necessite de boosters ou estações elevatórias de esgoto, deverão ser solicitadas diretrizes complementares. 4.17. A aprovação dos projetos deverá ser tratada em processo específico. 4.18. Para abertura do processo de aprovação, consultar os documentos necessários no site eletrônico do SAAE: www.saaeguarulhos.sp.gov.br . 4.19. Para a fiscalização das obras, deverá ser solicitado ao Departamento de Obras do SAAE com antecedência mínima de 30 dias para o início das obras. 4.20. Esta diretriz tem validade de 12 meses a partir da data da sua emissão. Nota: Os casos não previstos neste roteiro deverão ser objeto de consulta específica aos técnicos do SAAE. Temos a certeza que este é um trabalho que estará passando por constantes revisões, sempre com o intuito de melhorar, visando sempre a ética, o cumprimento de normas, a redução de custos e o bom funcionamento do sistema. 4) REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas – Normas citadas neste documento. SAAE Guarulhos. Planos Diretores dos Sistemas de Abastecimento de Água e Esgotamento Sanitário, 2003 e 2004, Guarulhos-SP, Brasil. Tsutiya, M. T., 2004, Abastecimento de água, 1ª edição, Politécnica da Universidade de São Paulo, São Paulo - SP, Brasil. TSUTIYA, Milton Tomoyuki; ALEM SOBRINHO, Pedro.,1999, Coleta e transporte de esgoto sanitário, São Paulo – SP, Brasil. AZEVEDO NETTO, J. M. de; ACOSTA ALVAREZ, Guillermo.1998, Manual de hidráulica. 8.ed. atual.. São Paulo– SP, Brasil.