Lição 02
14 de Abril de 2013
A parábola das dez virgens e a necessidade de
vigilância
Texto Áureo
“As loucas, tomando as suas lâmpadas, não levaram azeite consigo”. Mt 25.3
Verdade Aplicada
Sem a vigilância e a santificação os cristãos se tornam vulneráveis e despreparados para
se encontrar com Cristo.
Objetivos da Lição
►
Explicar que para a caminhada cristã precisa-se de mais azeite do que pensamos,
pois a jornada é longa e a espera poderá ser demorada;
►
Orientar que a reposição de azeite deve ser continuada e a prudência exige levar
azeite de reserva;
►
Conscientizar de que ninguém poderá adquirir azeite depois que a trombeta soar
anunciando a chegada do Noivo.
Textos de Referência
Mt 25.2
E cinco delas eram prudentes, e cinco, loucas.
Mt 25.3
As loucas, tomando as suas lâmpadas, não levaram azeite consigo.
Mt 25.4
Mas as prudentes levaram azeite em suas vasilhas, com as suas lâmpadas.
Mt 25.8
E as loucas disseram às prudentes: Dai-nos do vosso azeite, porque as
nossas lâmpadas se apagam.
Mt 25.9
Mas as prudentes responderam, dizendo: Não seja caso que nos falte a nós
e a vós; ide, antes, aos que o vendem e comprai-o para vós.
Mt 25.10
E, tendo elas ido comprá-lo, chegou o esposo, e as que estavam preparadas
entraram com ele para as bodas, e fechou-se a porta.
Ajuda Versículos
Ajuda 1
A Estultice de Não Estar Pronto Mt 25.1-13
A parábola das dez virgens é geralmente considerada de difícil interpretação.
Melhor nos seria lembrar o princípio citado que cada parábola tem um
pensamento central e dominante, que é a chave da parábola. Muitas
perplexidades, confusões e contendas têm surgido quando se procura um sentido
especial em cada detalhe.
O pensamento central desta parábola é a exclusão de alto privilégio por falta de
preparo. A lição principal: necessidade de preparação espiritual para quando
Cristo vier. Quem é a figura central da parábola? Num casamento, dá-se destaque
aos noivos, mas aqui as dez virgens, representando a Igreja professa em geral,
ocupam o centro da narrativa. De tal maneira é a Igreja ilustrada que facilmente
distinguimos duas classes de crentes: os que estão prontos, e os despreparados.
O casamento. A parábola baseia-se no cortejo nupcial observado entre os judeus:
“O noivo, acompanhado pelos amigos, ia até a casa da noiva e a trazia, com
pompa e júbilo, ao seu próprio lar, ou a um lugar especialmente preparado para a
ocasião. A noiva fazia-se acompanhar por suas jovens amigas e companheiras,
enquanto outras tantas [as virgens desta parábola] ajuntavam-se ao grupo
nalgum ponto estratégico, e entravam todos no salão da festa”. Na parábola, dez
dessas damas de honra aguardavam o cortejo no local do encontro.
As lâmpadas e o azeite. O azeite deve ter aqui o mesmo significado que em
outras partes das Escrituras: representa o Espírito de Deus que inspira fé, produz
vida espiritual e conduta santa (Zc 4.2,6; At 10.38; 1 Jo 2.20,27). As lâmpadas
representam a profissão do discipulado cristão; o azeite, a vida espiritual no
íntimo; e a luz, a santidade de caráter produzida pelo Espírito invisível (Mt5.1416).
As virgens loucas. “As loucas, tomando as suas lâmpadas, não levaram azeite
consigo”. Havia azeite nas lâmpadas, mas não uma reserva em vasilhas. Por que
são chamadas “loucas”? Para mostrar quão absurdo, além de pecaminoso, é não
estar preparado para a vinda de Cristo. São chamadas loucas porque: 1)
representam a classe negligente na oração e boas obras, e cuja vida religiosa é
planejada para agradar aos homens, não a Deus, que tudo vê em segredo; têm
experiência espiritual pouco profunda; 2) não providenciaram nada para os
imprevistos: tinham azeite nas lâmpadas para uso imediato, mas não para o caso
de o noivo tardar (as lâmpadas continuavam a queimar enquanto dormiam).
As virgens prudentes. “Mas as prudentes levaram azeite em suas vasilhas, com
as suas lâmpadas”. As virgens prudentes representam aqueles crentes que,
reconhecendo possível demora do Noivo, não somente o aguardam pacientemente,
como conservam-se diligentemente num estado espiritual apropriado a qualquer
chamada repentina. Estão cientes de que algumas emoções não bastarão para
levá-los ao triunfo, mas que precisam ser fortalecidos, reavivados e purificados
pelo contato ininterrupto do Espírito de Deus. Por isso, zelam pela sua vida
espiritual. Crentes “prudentes” têm previdência, sinceridade e profundidade na fé.
Os “loucos” que professam a fé não têm consideração nem sinceridade e são
superficiais.
A vida cristã consiste em contínua dependência de Deus. Necessárias são, no
entanto, as reservas de forças espirituais. Não se pode discernir, mediante análise
superficial, a diferença entre o crente que possui profunda experiência espiritual
e aquele cuja profissão de fé não vai além da superfície. Um teste repentino,
porém, mostrará a diferença: pegos de surpresa, não temos como preparar-nos. A
súbita tentação, tristeza, decepção ou apelo inesperado revelam a profundidade
do caráter e o alcance do preparo espiritual. A revelação da força ou fraqueza
espiritual pode ser repentina, mas o processo que leva até esse ponto é paulatino.
Em outras palavras, as crises revelam a quantidade das nossas reservas
espirituais. Aplica-se isto à vida diária e não somente à vinda de nosso Senhor.
Durante a emergência, revela-se o líder, mas suas qualidades não foram
adquiridas num repente; são resultado de longos anos de disciplina e oração.
Enquanto outros descansavam ou dormiam, dedicava-se ele ao estudo e trabalho.
A revelação da sua capacidade foi repentina; o preparo, demorado.
Preparemo-nos hoje para as exigências, possibilidades e oportunidades futuras. A
reserva de poder é resultado de disciplina diária.
O Noivo se Demorou (Mt 25.5)
a. A espera. “E, tardando o esposo, tosquenejaram todas, e adormeceram”. Indica o
Senhor com estas palavras que haverá, na sua volta, demora suficiente para ser
um teste de fé. Ver a expressão: “O meu Senhor tarde virá” (Mt 24.48). Ver
também Lucas 18.7,8. Alguém disse que o último dia é desconhecido a fim de que
cada dia seja considerado de máxima importância.
b. O sono. Enquanto esperavam o noivo, as dez virgens começaram a sentir
cansaço, e adormeceram profundamente. O que representa este sono? Em
primeiro lugar, não é condenável, porque tanto as prudentes como as loucas
dormiram. Não era incompatível com a sabedoria das prudentes, e não interferiu
em sua prontidão. O segredo estava aqui: as prudentes muito bem podiam dormir,
porque tudo já estava pronto. As loucas, porém, deveriam ter-se ocupado em
procurar azeite. Não tinham o direito de dormir naquela condição de despreparo.
Em segundo lugar, o sono representa nossos deveres diários, aos quais não pede
o Senhor que negligenciemos. Também não nos exige estado de tensão no aguardo
de sua vinda. Deseja apenas estejamos preparados enquanto ocupados nos deveres seculares.
A Separação (Mt 25.6-11)
a. O grito à meia-noite. “Mas à meia-noite ouviu-se um clamor: Aí vem o esposo, saílhe ao encontro”. O grito teria partido ou dos empregados do noivo ou da multidão
jubilosa. Por que à meia-noite? Porque era o horário do sono, quando menos se
esperaria a passagem de um cortejo nupcial. Ilustra-se deste modo a segunda
vinda de Cristo como evento repentino. Tudo acontece num momento, num piscar
de olhos. A impressão é de rapidez que não permite preparativos tardios. O
mesmo se conclui dos outros versículos alusivos à vinda de Cristo. Que
insensatez, adiar os preparativos quando se sabe próximos o grito e a chegada!
Entre o grito da meia-noite e a chegada do noivo não haverá tempo para
demorados preparativos.
b. A descoberta desconcertante. “Então todas aquelas virgens se levantaram, e
prepararam as suas lâmpadas”. As palavras do verso 8 dão a entender que as
lâmpadas queimavam enquanto as damas de honra dormiam. Ouvindo o grito,
levantaram-se as moças apressadamente para preparar os pavios das lâmpadas.
As sábias colocaram mais azeite da sua reserva; as néscias descobriram que as
suas lâmpadas estavam se apagando, e não tinham mais azeite para repor.
Verificaram tarde demais as condições de suas lâmpadas. Quando Cristo vier,
será impossível a qualquer pessoa ignorar seu estado espiritual. Serão reveladas
todas as coisas escondidas, a verdadeira condição espiritual de cada um.
Ninguém poderá mais enganar-se a si mesmo.
Até esse momento, não parecia haver diferença entre as moças. Eram todas
virgens, damas de honra, indo para o mesmo lugar; todas esperavam o noivo e
tinham as suas lâmpadas. Porém, ao grito repentino, manifestou-se a diferença.
Mera profissão externa do Cristianismo não aguentará o teste da vinda de Cristo.
O inesperado revela a profundidade e qualidade do nosso preparo.
As palavras deste verso sugerem uma atitude em todo tempo necessária ao crente
que deseja aprimorar-se para servir a Deus. Preparar a lâmpada é remover o pavio
queimado que impede à luz seu brilho maior. Espiritualmente, significa a remoção
de coisas tais como indiferença, frieza, mundanismo, autoconfiança e tudo o que
impede à pessoa desenvolver-se diante de Deus.
O passado, tudo quanto éramos e fazíamos para Deus, também é pavio morto, que
precisa ser removido para brilhar com o azeite novo.
c. O pedido desesperado. “E as loucas disseram às prudentes: Dai-nos do vosso
azeite, porque as nossas lâmpadas se apagam. Mas as prudentes responderam,
dizendo: Não seja caso que nos falte anós e a vós”. Não recusaram as prudentes
emprestar azeite por egoísmo; era-lhes impossível atender àquele pedido. Não
podemos dar a outra pessoa parte da nossa vida espiritual nem a graça que
possuímos. Não podemos emprestar virtudes. Note as palavras: “Não seja caso
que nos falte a nós e a vós”. As prudentes não estão certas de terem mais que o
suficiente, de modo a emprestar às outras; consideram-se afortunadas de
possuírem o bastante para a sua necessidade pessoal. Confira 1 Pedro 4.18.
Outra lição: ouvido o grito, será tarde para o despreparado pedir: “Por favor, ore
por mim!” Deveria ter pedido azeite quando era possível preparar-se.
“Ide antes aos que o vendem, e comprai-o para vós”. As circunstâncias não
permitiam fosse o azeite emprestado; era preciso comprá-lo. Traduzindo: há
coisas que podemos obter mediante a oração e os esforços dos companheiros
cristãos; há, porém, bênçãos somente obtidas por sincera oração pessoal e esforço
diligente. Se desejamos a vida sobrenatural, a graça preparadora para a vinda de
Cristo, devemos buscá-la em Deus.
A Entrada e a Exclusão (Mt 25.11-13)
a. A busca vã. “E, tendo elas ido comprá-lo, chegou o esposo, e as que estavam
preparadas entraram com ele para as bodas”. Quando os que professavam o
Cristianismo, surpresos e sem preparo, procuravam orar até chegar a Cristo,
confessar os seus pecados e endireitar o passado, veio o Senhor e levou os que
estavam prontos. Os demais ficaram para
“preparadas” dá o pensamento central da parábola.
trás.
“E fechou-se a porta”.
oportunidade perdida.
descrevem
Palavras
terríveis
que
No versículo
a
dor
acima,
de
uma
b. Implorando em vão. Desnecessário é debater se as virgens loucas acharam azeite
ou não. Importa que era tarde demais, e perderam a oportunidade. Pelo costume
oriental, nos banquetes formais os convidados apresentavam seus cartões a um
empregado, que vigiava a porta para manter do lado de fora os curiosos. Tudo
pronto, e o chefe da casa fechava a porta; o empregado não deixava mais entrar
pessoa alguma, sob qualquer pretexto.
“E depois chegaram também outras virgens, dizendo: senhor, senhor, abre-nos. E
ele respondendo, disse: Em verdade vos digo que vos não conheço”. Chamando o
noivo de “senhor” demonstram as virgens algum relacionamento com ele. A
resposta: “Não vos conheço” significa: “Não reconheço o seu direito de entrar”.
Não reconhece o noivo a participação delas, que diligentemente se prepararam
para a festa. Confira Oséias 13.5; Amós 3.2; Naum 1.7; João 10.14; 2 Timóteo
2.19.
Qual o destino das virgens loucas? Dizem alguns que o negado direito de entrada
indica sua perdição (Mt 7.21-23). Outros afirmam que, tendo perdido o
arrebatamento,
teriam
de
passar
pela
tribulação.
Seja
qual
interpretação aceitemos, certamente a exclusão das loucas representa algo
terrível, o julgamento daqueles não preparados para Cristo.
“Vigiai, pois, porque não sabeis o dia nem a hora”. Nestas palavras, o próprio
Senhor descreve a lição central e o propósito da parábola.
Como podemos vigiar, enquanto aguardamos a vinda de Cristo? Agindo como
aquelas pessoas que, há anos, venderam tudo quanto possuíam e, vestindo roupas brancas, subiram no alto de um edifício para aguardar o Senhor? Imitando a
igreja de Tessalônica que encerrou seus trabalhos porque o Senhor poderia chegar
a qualquer momento (2 Ts 2.1-3; 3.10,11)? Ou vivendo em ansiedade?
Não devemos viver aflitos por causa da vinda do Senhor. Porque Ele deu a cada
um o seu trabalho com que se ocupasse até à sua volta. A melhor preparação é
uma vida de fidelidade na sua obra. Em maio de 1780, o famoso Dia Escuro
desceu sobre a Nova Inglaterra. Muitos sentiram chegada a hora do juízo, e os
senadores teriam saído correndo do Senado, não tivesse alguém os persuadido a
trazer as luzes, a fim de que fossem achados cumprindo seus deveres diários.
Bibliografia M. Pearlman
Fonte:
Site: EBD Areia Branca
Naquele tempo, o casamento era realizado em duas etapas. Primeiro, o noivo e seus amigos
iriam até à casa da noiva buscá-la. Em seguida, noiva e noivo voltavam para a casa do noivo
onde era realizada a festa de casamento. O texto aqui sugere que o noivo já havia buscado
sua esposa e estava voltando para sua casa. No entanto, não devemos forçar a imagem da
Igreja como noiva prematuramente, pois a maior parte desse conceito só foi revelada durante
o ministério de Paulo (Ef5:22ss).
A Igreja sabe, há dois mil anos, que Jesus voltará, mesmo assim, muitos cristãos continuam
letárgicos e sonolentos. Não estão mais empolgados com a vinda iminente do Senhor. Como
resultado, dão pouco testemunho eficaz de que o Senhor está voltando.
O óleo usado para combustível lembra o óleo especial usado nos cultos do tabernáculo
(Êx27:20, 21). O óleo costuma simbolizar o Espírito de Deus, mas, a meu ver, esse óleo em
particular também parece simbolizar a Palavra de Deus. A Igreja deveria estar "preservando a
Palavra da vida" neste mundo cruel e tenebroso (Fp2:12-16). Cabe a nós manter a palavra da
perseverança (Ap 3:10) e continuar testemunhando sobre a volta de Jesus Cristo.
Quando o noivo e a noiva apareceram, metade das damas de honra não pôde acender suas
lâmpadas, porque não tinha óleo. "Nossas lâmpadas estão se apagando!" disseram. Mas as
damas de honra que tinham óleo conseguiram acender suas lâmpadas e mantê-las
resplandecentes. Foram elas que entraram na festa de casamento, não as insensatas que
ficaram sem óleo. Essa imagem parece indicar que nem todos os cristãos professos entrarão
no céu, pois alguns não creram de todo coração no Senhor Jesus Cristo. Sem o Espírito de
Deus e sem a Palavra de Deus, não há salvação verdadeira.
Jesus termina essa parábola com uma advertência que havia dado anteriormente: "Vigiai" (Mt
24:42; 25:13). Isso não significa ficar em pé no alto de uma montanha olhando para o céu
(At 1:9-11), mas sim estar desperto e atento (Mt 26:38-41).
Introdução
A parábola das dez virgens é a continuação de uma série de mensagens escatológicas sobre a
expectativa do retorno de Cristo a esse mundo. Também aponta para a necessidade de
estarem prontos os cristãos para esse dia, pois na hora da vinda de Cristo, serão revelados
quais crentes estarão preparados para o encontro com o Senhor nos ares. Por isso, todos os
cristãos devem constantemente examinar sua vida de peregrinação, tendo em vista que o dia
e a hora do retorno triunfal de Cristo ninguém sabe, senão o Pai celestial.
1. A vigilância dos cristãos
A parábola não é dirigida a quem nunca se preparou, mas àqueles que não se prepararam o
suficiente. Não foram vigilantes nas disciplinas espirituais. Deixaram acabar o azeite na
jornada rumo ao Noivo. A responsabilidade é individual, não há divisão de azeite, não se
empresta e não se vende. O azeite é intransferível (Mt 25.9). Enquanto o noivo estava indo
para a casa da noiva, a fim de trazê-la para a sua casa; as moças ficavam esperando à porta
da casa do pai dele, onde seria realizada a festa do casamento. Mas o azeite acabou.
Deixaram de vigiar a quantidade de azeite em suas lamparinas e ficaram de fora da festa.
1.1. Vigilância e a santidade
A vigilância é um dos sustentáculos na vida cristã (Mt 25.13; 26.41; lPe5.8). Pois ela aponta
para uma vida de santificação. A santificação é tão fundamental na vida cristã, que sem ela
ninguém jamais verá o Senhor (Hb 12.14). Ser santo implica em ser distinto, separado, para
um relacionamento com Deus. Por isso, pecamos se procedemos de modo contrário à
santidade que devemos manter, quando utilizamos a mente, o corpo ou as posses de maneira
diferente a vontade de nosso Senhor. No entanto, é preciso aprender que se o crente
depender apenas de seus esforços para santificar-se, fatalmente falhará (Rm 8.2,3;
7.14,22,23). Deve se lembrar de que a lei do instinto domina, mesmo depois de ficar
convencido do erro. Por isso, é determinante a assistência do Espírito (Ef 5.18).
»Vigiai, pois...». A parábola inteira tem esse ponto como lição central. O preparo e a
vigilância, fazem parte necessária do fato de alguém ser verdadeiro discípulo. Falta-nos o
conhecimento exato acerca do tempo da «parousia» ou segunda vinda de Cristo, e por isso
mesmo se faz necessária uma preparação contínua. A base de tal prontidão consiste do
recebimento das graças do Espírito, porquanto isso cria em nós uma verdadeira inquirição
espiritual, uma intensa expressão de espiritualidade. Essa mesma prontidão é útil para
enfrentarmos galhardamente a morte, pois de certa maneira é através da morte que o crente
vai ter com Cristo; e essa prontidão também é útil para as nações e as comunidades
religiosas, em sua espera pela chegada do rei. Ora, a nação de Israel não demonstrou tais
qualidades, pelo que não reconheceu o Messias e teve de ficar do lado de fora do salão do
banquete.
ESSA ordem para que vigiemos, isto é, para que nos mantenhamos despertos, é inserida aqui
pelo autor deste evangelho a fim de ligar a parábola com o vs. 42 do capitulo, anterior, que
expressa uma conclusão similar da ideia da «parousia», que ocorrerá logo em seguida à
tribulação. É verdade que todas as dez virgens sucumbiram ao sono e isso parece mostrar a
falta de vigilância da parte de todas; no entanto, a vigilância de espírito foi a característica
das cinco virgens prudentes; por isso, quando se fez ouvir o grito, elas estavam de fato
«preparadas» para participar do cortejo nupcial. Talvez alguns tenham dado importância
demasiada ao fato de que todas as virgens dormiram, posto que a parábola apresenta as
prudentes como «preparadas».
Também aprendemos, por esta parábola, que a ignorância acerca do tempo da segunda vinda
de Cristo, não é desculpa ou justificação aceitável para a negligência, mas é razão ainda
maior para que haja vigilância. Adam Clarke(in loc.) diz: «...infelizmente! Quão poucos
daqueles que se chamam cristãos realmente vigiam! A maioria dormita! Quantos estão
toscanejando! Quantos estão presos à letargia! Quantos estão praticamente mortos!»
Essa parábola, naturalmente, fala da «parousia», embora alguns estudiosos acreditem que,
em sua forma original, não tinha essa intenção. Mas, é perfeitamente claro que o uso da
parábola em Mateus faz referência definida à segunda vinda de Cristo, e que para isso
precisamos estar prontos e vigilantes.
1.2. O azeite representa a presença do Espírito Santo
O azeite, nessa parábola, representa a presença constante do Espírito Santo na vida do
cristão. Ele garante uma vida de iluminação permanente. Ele representa o passaporte para a
entrada das virgens no casamento. O Espírito Santo é o agente da santificação, pois há no
cristão, duas naturezas: a carnal, que continua mantendo seus interesses, e a que é
promovida pelo Espírito. Mesmo após a conversão, trava-se uma feroz batalha no coração do
crente, entre a carne e o Espírito (G1 5.17 PARTE 1). Por isso, quando cedemos às
tentações, realizamos as obras da carne, mas, se permanecemos iluminados pelo Espírito,
somos aperfeiçoados no temor do Senhor (2Co 7.1 PARTE 2).
PARTE 1
G1 5.17 Pois a carne deseja o que é contrário ao Espírito, e o Espírito o que é contrário à
carne. Estes opõem-se um ao outro, para que não façais o que quereis.
A velha natureza é como o porco e o corvo, sempre procurando algo imundo para se
alimentar. Nossa nova natureza é como a ovelha e a pomba, ansiando por aquilo que é limpo
e santo. Não é de se admirar que ocorra tamanho conflito dentro da vida do cristão! A pessoa
não salva não experimenta essa batalha, pois não tem o Espírito Santo (Rm 8:9).
Convém observar que o cristão não é capaz de vencer a carne simplesmente pela força de
vontade: "porque são opostos entre si; para que não façais o que, porventura, seja do vosso
querer" (Gl5:17). É justamente desse problema que Paulo trata em Romanos: "Porque nem
mesmo compreendo o meu próprio modo de agir, pois não faço o que prefiro, e sim o que
detesto. Porque não faço o bem que prefiro, mas o mal que não quero, esse faço" (Rm7:15,
19). Paulo não nega que há vitória. Simplesmente ressalta que não se pode alcançá-la com as
próprias forças e pela própria vontade.
PARTE 2
2Co 7.1 Ora, amados, visto que temos tais promessas, purifiquemo-nos de toda a impureza
tanto da carne, como do espírito, aperfeiçoando a nossa santificação no temor de Deus.
Nossa purificação é apenas metade da responsabilidade; também devemos “(aperfeiçoar) a
nossa santidade no temor de Deus" (2Co 7:1). Trata-se de um processo constante, à medida
que crescemos na graça e no conhecimento (2Pe 3:18). É importante ser equilibrados. Os
fariseus eram zelosos quanto à purificação, mas não se dedicavam a aperfeiçoar sua
santidade. Mas é tolice tentarmos aperfeiçoar a santidade, se ainda há pecados manifestos
em nossa vida.
Paulo pediu apreciação e separação e, agora, faz um último apelo em sua tentativa de
recuperar o amor e a devoção dos cristãos de Corinto.
1.3. Vigilância, mas com muito azeite
Paulo disse: “E não vos embriagueis com vinho, em que há contenda, mas enchei-vos do
Espírito” (Ef 5.18). Para ser cheio do Espírito, é necessário purificação de todas as coisas que
entristece ou apaga o Espírito (Ef 4.30). Quem alimenta o próprio ego, certamente ficará
vazio de Deus. Deus resiste ao soberbo (lPe 5.5). A comunhão com o mundo e a participação
do crente nos prazeres efêmeros impede a atuação do Espírito Santo (2Co 6.14-7.1). E
preciso prudência na maneira de andar (Ef 5.15). O incoerente, pelo prazer de alguns
minutos, perde tudo que vale a pena possuir, mas o sábio procura se sacrificar por valores
eternos.
Precisamos estar preparados não só para o arrebatamento, mas para a chamada individual ao
descanso eterno. A morte chega quando menos se esperar (Mt 25.13). Muitos querem viver
aqui eternamente ou escolhem quanto tempo querem viver de acordo com os desejos de seus
corações, mas se esquecem de que Deus é soberano sobre nós, Ele está no comando das
nossas vidas. Observe um detalhe: ninguém ficará aqui para semente. Portanto, preparemos
o suficiente, renunciemos a ganância por bens materiais, prazeres mundanos e vaidade
excessiva (Lc12.15,20,21; 14.33).
2. As aparências podem enganar
A vida de aparências é uma vida vazia. Em todos os aspectos, não faz sentido representar
uma pessoa que não existe. As moças da parábola eram parecidas, mas diferentes em seu
caráter. Um grupo delas tinha a prudência a seu favor, enquanto que as outras eram
insensatas. A vida cristã é impactante pela sua autenticidade, e não pela hipocrisia.
Dissimular os verdadeiros sentimentos, camuflar o caráter só causará escândalos contra o
evangelho. E determinará o futuro condenatório para o hipócrita (Lc 11.44).
2.1. Todas as moças eram virgens
Virgem como sinal de pureza, ou seja, a Igreja de Cristo, sem mancha e sem mácula (Ef
5.27). Paulo diz: “Porque vos tenho preparado para vos apresentar como uma virgem pura a
um marido, a saber, a Cristo” (2Co 11.2). Dentro das igrejas, todos parecem virgens, mas
alguns vivem em namoro com as coisas mundanas, amando o mundo, o presente século com
os seus prazeres, participando da igreja e do mundo como se fosse normal (l Jo 2.15-17).
Que comunhão têm os dois? (2Co 6.14).
Ef 5.27 O casamento é uma experiência de crescimento constante quando Cristo é o Senhor
do lar. O amor sempre cresce e enriquece, enquanto o egoísmo faz justamente o contrário.
A Igreja de hoje não é perfeita; tem máculas e rugas. As máculas são causadas pela
contaminação exterior, enquanto as rugas vêm da deterioração interior. Uma vez que a Igreja
é contaminada pelo mundo, precisa ser sempre purificada, e o agente dessa purificação é a
Palavra de Deus. "E a si mesmo guardar-se incontaminado do mundo" (Tg1:27). Estritamente
falando, não deve haver rugas na Igreja, pois elas são evidência de envelhecimento e de
deterioração interior. À medida que a Igreja é nutrida pela Palavra, essas rugas devem
desaparecer. Como uma linda noiva, a Igreja deve ser pura e jovem, o que é possível por
meio do Espírito de Deus aplicando a Palavra de Deus. Um dia, quando Cristo voltar, a igreja
será apresentada no céu como uma noiva imaculada (Jd 24).
2Co 11.2 O zelo que tenho por vocês é um zelo que vem de Deus. Eu os prometi a um único
marido, Cristo, querendo apresentá-los a ele como uma virgem pura.
Semelhantemente, um pai (ou mãe) zela pelos filhos procura protegê-los de qualquer coisa
que possa lhes fazer mal.
Vemos aqui a imagem de um pai amoroso, cuja filha está noiva e prestes a se casar. Sente
que é seu privilégio e dever mantê-la pura, a fim de poder apresentá-la a seu marido com
alegria, não com pesar. Paulo vê a igreja local como essa noiva, prestes a se casar com Jesus
Cristo (ver Ef 5:22ss e Rm 7:4). Esse casamento só ocorrerá quando Cristo voltar para buscar
sua noiva (Ap 19:1-9). Enquanto isso, a igreja - e isso significa os cristãos como indivíduos deve manter-se pura e se preparar para o encontro com seu Amado.
l Jo 2.15-17 Não se Deve Amar o Mundo
As coisas do mundo podem desejar-se e possuir-se para os usos e propósitos que Deus
concebeu, e devemos usá-las por sua graça e para sua Glória; mas os crentes não devem
buscá-las nem valorizá-las para propósitos em que o pecado abusa delas. O mundo afasta de
Deus o coração e quanto mais prevaleça o amor pelo mundo, mais decai o amor a Deus. As
coisas do mundo se classificam conforme com as três inclinações reinantes da natureza
depravada:
1) A concupiscência da carne, do corpo: os maus desejos do coração, o apetite de dar-se o
gosto com todas as coisas que excitam e inflamam os prazeres sensuais.
2) A concupiscência dos olhos: os olhos deleitam-se com as riquezas e as possessões ricas;
esta é a concupiscência da cobiça.
3) A soberba da vida: o homem vão anseia a grandeza e a pompa de uma vida de vanglória,
o qual compreende uma sede de honras e aplausos. As coisas do mundo esvaecem
rapidamente e morrem; o mesmo desejo desfalecerá e cessará daqui a pouco, mas o santo
afeto não é como a luxúria passageira. O amor de Deus nunca desfalecerá.
Muitos vãos esforços foram feitos para esquivar a força desta passagem com limitações,
distinções e exceções. Muitos têm tratado de mostrar quão longe podemos ir estando
orientados carnalmente e amando o mundo; mas não resulta fácil errar a respeito do
significado evidente destes versículos. A menos que esta vitória sobre o mundo comece no
coração, o homem não tem raízes em si mesmo e cairá ou, no melhor dos casos, será um
professante estéril. De todos modos, estas vaidades são tão sedutoras para a corrupção de
nossos corações que, sem vigiar e orar sem cessar, não podemos escapar do mundo nem
conseguir a vitória sobre seu deus e príncipe.
2.2. Todas as moças tinham lâmpadas
Possuir dons espirituais, talentos, ministérios não qualifica as pessoas para o encontro com o
Noivo. Tudo isso é para servir à igreja enquanto estivermos aqui na terra. Não adianta ter a
lâmpada que simboliza a Palavra e não ser praticante e, sim, ouvinte esquecido (Tg 1.22-27).
Não podemos ser trapos embrulhados em papel de presente nem uma bela lâmpada faltando
azeite.
Se ouvíssemos um sermão a cada dia da semana e um anjo do céu for o pregador, não nos
conduziria nunca para o céu se nos apoiarmos somente no ouvir. Os que são somente
ouvidores enganam-se a si mesmos; e o engano de si mesmo será achado, afinal, como o
pior engano. Se nos elogiarmos a nós mesmos é nossa própria falta. A verdade não lisonjeia a
ninguém, tal como está em Jesus, a palavra da verdade deve ser cuidadosamente ouvida,
com atenção, e exporá diante de nós a corrupção de nossa natureza, as desordens de nossos
corações e de nossa vida; nos dirá claramente o que somos. Nossos pecados são as manchas
que a lei deixa ao descoberto; o sangue de Cristo é o lavamento que ensina o evangelho, mas
ouvimos em vão a Palavra de Deus e em vão olhamos para o espelho do Evangelho se vamos
embora e esquecemos nossas manchas em lugar de tirá-las lavando-as, e esquecemos nosso
remédio em vez de recorrer a ele. isso acontece com os que não escutam a palavra como
deveriam. Ao ouvir a palavra, olhamos dentro dela em procura de conselho e guia, e quando
a estudamos, torna-se nossa vida espiritual. Os que se mantêm na lei e na palavra de Deus
são e serão abençoados em todos seus caminhos. Sua recompensa de graça no além estará
relacionada com sua paz e consolo presentes.
Cada parte da revelação divina tem seu uso, levando o pecador a Cristo para salvação, e
guindo-o e exortando-o a andar em liberdade pelo Espírito de adoção, conforme aos santos
mandamentos de Deus. Note-se a distinção: o homem não é abençoado por suas obras,
senão em sua obra. Não é falar senão andar o que nos levará ao céu. Cristo se tornará mais
precioso para a alma do crente que, por Sua graça, se tornará mais idônea para a herança
dos santos em luz.
Quando os homens se esforçam por parecer mais religiosos do que realmente são, é um sinal
de que sua religião é vã. Não refrear a língua, a prontidão para falar das faltas do próximo, ou
para diminuir sua sabedoria e piedade, são sinais de religião vã. O homem que tem uma
língua caluniadora não pode ter um coração verdadeiramente humilde e bondoso.
As religiões falsas podem conhecer-se por suas impurezas e falta de caridade. A religião
verdadeira nos ensina a realizar cada coisa como estando na presença de Deus. uma vida
imaculada deve ir unida ao amor e a caridade não fingidas. Nossa religião verdadeira é igual a
medida em que estas coisas ganhem lugar em nosso coração e conduta. Lembremo-nos que
nada presta em Cristo Jesus salvo a fé que opera pelo amor, que purifica o coração, que
submete as luxúrias carnais e que obedece aos mandamentos de Deus.
2.3. Todas as moças estavam esperando o noivo
A grande diferença entre elas era internamente, azeite dentro da vasilha. Não basta esperar o
noivo sem se preparar, escondendo a real situação diante de Deus e não se preocupando com
a própria vida interior. Muitos esperam o Noivo, mas as coisas temporais, efêmeras e
passageiras ainda os fascinam. Carregar a Bíblia, ir à igreja, entregar os dízimos,
cumprimentar com saudação cristã, estar em cima do púlpito e até pastorear igreja não
garante sucesso na chegada do Noivo (Mt 7.21-23). O importante é conservar a vida no altar
e ter intimidade e comunhão com o Senhor.
Esconder a verdadeira identidade confunde muita gente, mas não a Deus. As aparências
enganam, pode ter tudo parecido, mas se não tiver o azeite não adianta. O azeite simboliza o
Espírito Santo; não o deixe faltar na sua vida (Ef 4.30). A salvação é individual. Portanto,
não confie no azeite dos outros, pois pais não levarão filhos; filhos não levarão pais; ovelhas
não levarão pastores; pastores não levarão ovelhas; nem ninguém levará os amigos (Jo 14.6;
At 4.12; Rm 14.12).
3. A vida pessoal e o trabalho executado
A preocupação não está no trabalho desenvolvido, pois muitos servem incansavelmente,
fazem muitas obras, dedicam-se de corpo e alma, mas a vida pessoal não condiz com aquilo
que fazem. O trabalho eclesiástico não substitui a preparação da vida de integridade diante
de Deus.
3.1. Esta parábola diz de arrebatamento e não de galardão
As obras só servem para quem já estiver salvo, só quem for salvo chegará ao Tribunal de
Cristo para receber a recompensa (2Co 5.10 Pois todos nós devemos comparecer perante o
tribunal de Cristo, para que cada um receba de acordo com as obras praticadas por meio do
corpo, quer sejam boas quer sejam más.). A chamada é para o arrebatamento, para receber
o passaporte para a festa de casamento. A passagem para as bodas precisa estar carimbada
com o azeite da preparação. O convite está formulado só não sabemos o dia nem a hora (Mt
24.36).
Aqui a ênfase é sobre o fato de que o povo não sabia o dia em que viria o julgamento. Noé e
sua família na arca ilustram o milagre de Deus em preservar Israel durante esse tempo
terrível de tribulação (Enoque representa o arrebatamento antes da tribulação - Gn5:21-24;
Hb 11:5; 1 Ts 1:10; 5:1-10).
O que impediu as pessoas de ouvir a mensagem de Noé e obedecer? Os interesses comuns da
vida: comer, beber, casar e dar-se em casamento. Ao viver em função das coisas boas da
vida, perderam o melhor. É perigoso tornar-se tão absortos com as coisas da vida a ponto de
esquecer que Jesus está voltando.
3.2. Esta parábola diz quando a punição será feita
A revelação de quem é quem só será feita quando se ouvir: “Aí vem o esposo” (Mt 25.6). O
grande problema é que, após a chamada, não haverá tempo para se preparar. Mas Ele
respondeu em verdade vos digo que não vos conheço (Mt 25.12). Servir a Deus tanto tempo
e ter a porta fechada em sua frente será grande surpresa e decepção. Muitos dirão naquele
dia: “Fiz isto no teu Nome. Senhor”, e receberão a resposta: “Nunca vos conheci" (Mt 7.2123). Mas o que perseverar fiel até o fim será salvo (Mt 10.22; 24.13).
3.3. Esta parábola diz que ainda há tempo de adquirir azeite
Hoje é dia oportuno, a chamada está feita, a porta ainda está aberta, o vendedor é o Senhor
Jesus, Ele ainda oferece: “Vinde e comprai-o sem dinheiro e sem preço” (Is 55.1). Depois que
a porta da graça se fechar, não adiantará bater, chorar ou espernear, esta é a única porta
que não se abrirá mais. Portanto vigiai, porque não sabeis o dia nem a hora em que o Filho
do homem há de vir (Mt 25.13).
Não compensa aceitar os “pratos” oferecidos pelo mundo. Não podemos deixar prevalecer a
vontade da carne, precisamos mortificá-la. Esperar sem desvanecer é necessário, mesmo que
alguns tenham a volta de Cristo por tardia, mas o Senhor não tarda, Ele virá na hora certa
(2Pe 3.9). Evitar as iguarias como Daniel propôs em seu coração é o papel do crente que
espera ansiosamente a vinda do seu Senhor (Dn 1.8). Não adianta ser crente só de aparência
ou de conveniência, há necessidade de buscar a santificação, lavar as vestes no sangue do
Cordeiro para eliminar o pecado e não deixar faltar o óleo sobre a cabeça que é o símbolo do
Espírito presente em cada momento da vida cristã (Ec 9.8).
Conclusão
“Vigiai, pois, porque não sabeis quando virá o senhor da casa; se à tarde, se à meia-noite, se
ao cantar do galo, se pela manhã, para que vindo de improviso, não vos ache dormindo. E as
coisas que vos digo, digo-as a todos: Vigiai!” (Mc 13.35-37). “Porque, assim como o
relâmpago sai do oriente e se mostra até ao ocidente, assim será também a vinda do Filho do
Homem” (Mt 24.27).
QUESTIONÁRIO
PARTE 1
1. O que as insensatas esqueceram?
R. De levar azeite suficiente para esperar o noivo.
PARTE 2
PARTE 3
2. Qual o perigo de não se preparar o suficiente?
R: A porta das bodas se fechar na nossa frente.
3. Cite três semelhanças das virgens entre si.
R: Todas eram virgens, todas tinham lâmpadas, todas estavam esperando o noivo.
4. Qual é a ênfase da parábola?
R: A vida de integridade diante de Deus.
5. Qual o prêmio dado às virgens prudentes?
R: O passaporte para a festa de casamento.
REFERÊCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
Editora Betel 2º Trimestre de 2013, ano 23 nº 87 – Jovens e Adultos - “Dominical” Professor Pontos salientes da nossa fé, doutrinas essenciais para a prática de uma vida cristã sadia e
equilibrada.
Comentário Bíblico Expositivo – Warrem W. Wiersbe
O Novo Testamento Interpretado Versículo Por Versículo - Russell Norman Champlin
Comentário Esperança - Novo Testamento
Comentário Bíblico Matthew Henry - Novo Testamento
Comentário Bíblico - F. B. Meyer
Bíblia – THOMPSON (Digital)
Bíblia de Estudo Pentecostal – BEP (Digital)
Dicionário Teológico – Edição revista e ampliada e um Suplemento Biográfico dos Grandes
Teólogos e Pensadores – CPAD - Claudionor Corrêa de Andrade
http://www.revistaebd.com
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A parábola das dez virgens e a necessidade de