“Se plantarmos para um ano, devemos plantar cereais. Se plantarmos para uma década, devemos plantar árvores. Se planejarmos, entretanto, para uma existência, “devemos educar os homens.” (SUN TZU – 500 a.c.) FACULDADE DE CIÊNCIAS GERENCIAIS DE MANHUAÇU MANTENEDORES Aloísio Teixeira Garcia Ricardo Reis Cordeiro Thales Reis Hannas DIRETOR EXECUTIVO Thales Reis Hannas DIRETORA ACADÊMICA Rita de Cássia Martins de Oliveira Ventura SUMÁRIO APRESENTAÇÃO.............................................................................................. 5 1. Histórico de Implantação e Desenvolvimento da Instituição:.......................... 8 1.1 Responsabilidade Social:........................................................................ 16 1.2 Inserção Regional: .................................................................................. 19 1.2.1 Formação Administrativa: ................................................................. 20 1.2.2 Transferências de sede: ................................................................... 24 1.2.3. Ratificação de grafia: ....................................................................... 24 2. Princípios filosóficos e teórico-metodológicos da FACIG: ............................ 34 3. Objetivos Institucionais:................................................................................ 36 4. Componente Pedagógico da práxis e da produção do conhecimento: ........ 39 5. Políticas e Diretrizes que norteiam a prática acadêmica da Instituição:....... 41 6. Considerações Finais: .................................................................................. 51 7. Referências Bibliográficas: ........................................................................... 53 8. Glossário ...................................................................................................... 54 5 APRESENTAÇÃO Atenta ao ambiente externo, a Faculdade de Ciências Gerenciais de Manhuaçu possui consciência do seu papel como formadora de profissionais do ensino superior em condições de atender ética e profissionalmente às demandas da sociedade. Nestes termos, a instituição apresenta à comunidade acadêmica seu Projeto Pedagógico Institucional (PPI), projetando suas ações futuras com o objetivo de ser reconhecida como instituição de ensino de excelência. O Projeto Pedagógico Institucional (PPI) da Faculdade de Ciências Gerenciais de Manhuaçu (FACIG), aprovado pelo Conselho de Administração, órgão superior de direção acadêmica e disciplinar da FACIG, é o plano institucional global para o desenvolvimento das suas funções como Instituição de Ensino Superior (IES) que é a educação, incentivando a pesquisa e a extensão. É um instrumento definido de forma horizontal buscando materializar as reflexões cotidianas sobre as ações acadêmicas definindo a missão, os objetivos, as políticas e as diretrizes estabelecidas para a gestão acadêmica. Apesar de ser um documento formal, a FACIG tem o PPI como um instrumento político, filosófico e teórico-metodológico, articulado e participativo que, em sua construção, pautou-se em uma compreensão dinâmica do processo de educação que subsidia todo o percurso das práticas acadêmicas da IES e que, necessariamente, permitirá, ao longo de seu período de vigência, ajustes que porventura se tornarem necessários. Um dos principais esteios da Faculdade de Ciências Gerenciais de Manhuaçu é o compromisso em oferecer uma educação qualificada, ética e crítica, capaz de contribuir para as transformações e avanços da sociedade brasileira. Alicerçados por esse compromisso, a Faculdade de Ciências Gerenciais de Manhuaçu é uma instituição que busca permanentemente estimular o progresso econômico e social por meio da formação de cidadãos, valendo-se da educação para a construção de uma sociedade justa, na qual os valores humanos e as oportunidades de ascensão social e profissional sejam direitos de todos. 6 O objetivo de implementar o desenvolvimento educacional e sócio-econômico regional, motivaram a FACIG a se expandir dentro de uma realidade possível, visando melhorias contínuas, inserida em uma perspectiva de uma instituição de ensino superior contemporânea e moderna, respeitando as especificidades e características de cada curso e do ambiente no qual a instituição está situada. Thales Reis Hannas Diretor 7 O Projeto Pedagógico Institucional da Faculdade de Ciências Gerenciais de Manhuaçu, FACIG, está organizado com base na seguinte legislação: I - na Portaria nº 262, de 30 de Janeiro de 2002, que credenciou a Faculdade de Ciências Gerenciais de Manhuaçu; II - na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) Lei 9.394/96; III – no Regimento da Faculdade de Ciências Gerenciais de Manhuaçu; IV - nas Diretrizes Curriculares dos cursos autorizados pelo Ministério da Educação. 8 1. Histórico de Implantação e Desenvolvimento da Instituição: A Faculdade de Ciências Gerenciais de Manhuaçu é mantida pelo Centro Superior de Estudos de Manhuaçu Ltda, entidade privada, com fins lucrativos, inscrita no CNPJ / MF sob o número 03.752.343/0001-09. A instituição possui dois campi: * Campus Ilha de Excelência Avenida Getúlio Vargas, 733 Bairro Coqueiro Manhuaçu / MG CEP 36900-000 * Campus Alfa Sul Rua Darcy César de Oliveira Leite, 600 Bairro Alfa Sul Manhuaçu / MG CEP 36900-000 Sediada em Manhuaçu, município mineiro estrategicamente localizado na interseção de duas importantes rodovias federais, BR 262 e BR 116, além de ser cortada também pela rodovia estadual MG 111, a Faculdade de Ciências Gerenciais de Manhuaçu com a qualidade do seu ensino atrai estudantes de diversas cidades dos estados de Minas Gerais e Espírito Santo. Manhuaçu é uma cidade pólo para comércio, comercialização e produção de café, saúde e, tornou-se nos últimos anos, também referência em educação para toda a região de influência de Manhuaçu, sendo inclusive referenciada pelo Ministério da Saúde como tal. 9 Fundada no ano de 2000, quando teve início o processo de instalação da sua sede e quando foi elaborado o seu primeiro Plano de Desenvolvimento Institucional, com a especificação dos primeiros cursos superiores a serem implantados. Sua fundação foi motivada pelo fato do município ser, na ocasião, o único município de tal porte em todo o Estado de Minas Gerais a não contar com instituição de ensino superior. A constatação veio de uma pesquisa realizada pelo Centro Universitário UNA de Belo Horizonte, cujos mantenedores foram convidados a se instalar no município em parceria com um empresário local. O convite ao Centro Universitário UNA é um indicativo da estratégia da instituição: ser referência de qualidade no ensino superior no país. Esta instituição foi à primeira instituição de ensino superior da América Latina a obter o certificado de qualidade ISO 9000. 10 O credenciamento da instituição ocorreu no ano de 2001, sendo oficializado pela Portaria Ministerial de número 262 de 30 de janeiro de 2002. Juntamente com este credenciamento, foi autorizado pelo Ministério da Educação o funcionamento do primeiro curso superior, Administração, cujas aulas foram iniciadas em 2002. Cursos oferecidos pela instituição: CURSO ATO LEGAL Administração Reconhecido pela portaria 3.831 de 8 de novembro de 2005 Administração formação com em linha Gestão de Reconhecido pela portaria 3.831 de 8 do de novembro de 2005 Agronegócio Análise e Desenvolvimento de Reconhecido pela portaria 214 de 7 Sistemas de março de 2007 Gestão de Turismo Reconhecido pela portaria 276 de 15 de dezembro de 2006 Marketing Reconhecido pela portaria 471 de 22 de novembro de 2011 Construção de Edifícios Reconhecido pela portaria 470 de 22 de novembro de 2011 Gestão Ambiental Reconhecido pela portaria 491 de 20 de dezembro de 2011 Ciências Contábeis Reconhecido pela portaria 467 de 27 de junho de 2008 Serviço Social Autorizado pela portaria 1.119 de 18 de dezembro de 2008 11 Autorizado pela portaria 1.617 de 12 Matemática de novembro de 2009 Autorizado pela portaria 786 de 30 de História junho de 2010 Autorizado pela portaria 1.791 de 27 Engenharia Civil de outubro de 2010 Autorizado pela portaria 2.354 de 22 Arquitetura e Urbanismo de dezembro de 2010 Autorizado pela portaria 54 de 01 de Direito junho de 2011 Evolução da quantidade de cursos em oferta: Novos cursos estão com os projetos pedagógicos prontos ou em desenvolvimento para serem implantados nos próximos anos, conforme o PDI da instituição. 12 Além destes cursos de graduação, a instituição oferece pós-graduação lato sensu em Gestão Empresarial. Desde sua fundação, a instituição tem contribuído para o crescimento de Manhuaçu e sua região de entorno, sendo confirmado pelo Censo 2010 que o município foi um dos que mais cresceu em todo o Estado de Minas Gerais no período de 2000 a 2010. Novos negócios foram implantados no município para atender aos jovens que cessaram de migrar, aos professores contratados de outras regiões do país que se estabeleceram no município e aos estudantes de outras cidades da região de influência de Manhuaçu – há turmas em que apenas 10% dos alunos são residentes de Manhuaçu. Diversos dos seus ex-alunos foram aprovados em concursos públicos, conseguiram promoções e expandiram seus negócios próprios ou de familiares, motivo de orgulho e comprovação da contribuição da instituição ao país. A Faculdade de Ciências Gerenciais de Manhuaçu – Facig – tem como lema “exigente, como a vida!”. Objetiva, com isso, cultivar nos jovens a superação aos obstáculos impostos pela vida, bem como transmitir a seriedade de suas atividades acadêmicas. Por seu posicionamento de mercado, pela qualidade das suas práticas educacionais e pelo amplo emprego de novas tecnologias, em um curto período de tempo, a Faculdade de Ciências Gerenciais de Manhuaçu se consolidou como a mais conceituada instituição de ensino da região. A confirmação é atestada pelo IGC 2009 – Índice Geral de Cursos, calculado pelo Ministério da Educação, onde a FACIG não é apenas a melhor instituição de ensino superior da região, mas superior a 88% das instituições de ensino superior de todo o país. 13 No ENADE de Administração de 2006, a FACIG obteve o mesmo conceito que a Universidade Federal de Viçosa – UFV. No IGC 2009, a instituição obteve a classificação de terceira melhor instituição privada de todo o Estado de Minas Gerais entre aquelas com mais de um curso, atrás somente da PUC de Belo Horizonte e do IBMEC. A FACIG foi classificada como superior a todas as instituições privadas dos Estados do Rio de Janeiro e do Espírito Santo. Em 2010, mais um indicador do Ministério da Educação que comprova a excelência do ensino da instituição: o Curso Superior de Tecnologia em Marketing da instituição é o melhor de todo o Estado de Minas Gerais. Instituição Sigla FACULDADE DE CIÊNCIAS GERENCIAIS DE MANHUAÇU FACIG CENTRO UNIVERSITÁRIO METODISTA IZABELA HENDRIX IMIH CENTRO UNIVERSITÁRIO DE BELO HORIZONTE UNI-BH FACULDADE POLITÉCNICA DE UBERLÂNDIA FPU FACULDADE UNA DE CONTAGEM FUNAC UNIVERSIDADE PRESIDENTE ANTÔNIO CARLOS UNIPAC FACULDADE ESTÁCIO DE SÁ DE BELO HORIZONTE FESBH FACULDADE DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE FACISA CENTRO UNIVERSITÁRIO UMA UNA INSTITUTO BELO HORIZONTE DE ENSINO SUPERIOR IBHES CPC 3,126977 2,991703 2,944301 2,589387 2,554674 2,352281 2,211803 2,189171 2,176189 1,724699 Desde 2009 cursos da instituição constam entre os cursos “estrelados” do Guia do Estudante. Em 2010, a instituição obteve duas grandes conquistas, que lhe conferiram projeção nacional. A FACIG foi a vencedora do Prêmio Nacional de Gestão Educacional na categoria Gestão Administrativa Financeira, prêmio concedido 14 pela Confederação Nacional dos Estabelecimentos de Ensino – CONFENEN em parceria com a Associação Brasileira de Mantenedoras de Ensino Superior – ABMES - e com a Associação Nacional dos Centros Universitários – ANACEU. O prêmio visa estimular a divulgação e a disseminação de boas práticas relacionadas à gestão educacional. A relevância do prêmio pode ser constatada pelas instituições vencedoras. Na categoria Responsabilidade Social, a agraciada foi a Fundação Torino, empresa vinculada à FIAT Automóveis localizado em Belo Horizonte / MG. Outra relevante conquista da instituição foi ser finalista do concurso Choque de Gestão promovido pela Revista Exame PME da Editora Abril, onde após concorrer com cerca de 200 empresas de todo o país, dos mais diversos setores, a FACIG se classificou entre as quatro finalistas, tendo sido apresentada na edição da revista do mês de setembro de 2010. Em 2011, mais uma vez dados do Ministério da Educação confirmaram a qualidade do ensino da Faculdade de Ciências Gerenciais de Manhuaçu. Conforme o resultado do ENADE, o curso de Gestão Ambiental da Facig está no seleto grupo dos 10% melhores do país, junto às renomadas instituições, como a Universidade Federal de Viçosa: 15 CENTRO UNIVERSITÁRIO MÓDULO UNIVERSIDADE LUTERANA DO BRASIL INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO PIAUÍ FACULDADE DE TECNOLOGIA SENAI BLUMENAU INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE MATO GROSSO INSTITUTO SUPERIOR DE CIÊNCIAS DA SAÚDE INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO CEARÁ UNIVERSIDADE DO GRANDE RIO PROFESSOR JOSÉ DE SOUZA HERDY FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA - UFV CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA CELSO SUCKOW DA FONSECA UNIVERSIDADE ESTADUAL DO RIO GRANDE DO SUL INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA GOIANO CENTRO UNIVERSITÁRIO DO SUL DE MINAS FACULDADE PORTAL INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO RIO GRANDE DO NORTE INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE PERNAMBUCO UNIVERSIDADE VEIGA DE ALMEIDA CENTRO UNIVERSITÁRIO UNA INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA SUL-RIOGRANDENSE FACULDADE DE CIÊNCIAS GERENCIAIS DE MANHUAÇU Merece destaque, ainda, de que a instituição é uma das três únicas instituições de ensino superior de todo o Estado de Minas Gerais a possuir parceria com a Microsoft, maior empresa de software do mundo, estando seus produtos instalados em mais de 90% dos computadores utilizados em todo o planeta, o que lhe proporciona o título de instituição Microsoft IT Academy e o acesso por toda a sua comunidade acadêmica ao currículo oficial dos cursos da Microsoft. 16 A visão direcionada à vanguarda do conhecimento foi retratada com a inauguração do Campus “Ilha de Excelência”, quando a instituição passou a oferecer uma estrutura ímpar, com sete laboratórios, salas de aula com excelente iluminação e ventilação, auditório, salas de estudos, sala de áudiovisual, biblioteca, sala de reunião, sala de professores, sala dos coordenadores de cursos, sala do NDE, secretaria, tesouraria, cantina, central de cópias e quadra poli-esportiva. Todas as instalações estão preparadas para atender aos portadores de necessidades especiais, inclusive banheiros. Em 2011, novo marco para a instituição, com a inauguração do novo campus, Campus Alfa Sul, sede própria, cujo projeto foi desenvolvido a partir de técnicas que aliam modernidade, conforto e funcionalidade, fruto da experiência trazida pelos mantenedores da instituição após a visita a instituições de ensino superior da Europa, evento organizado pelo SEMESP – Sindicato das Entidades Mantenedoras de Estabelecimentos de Ensino Superior do Estado de São Paulo. Mais um atestado de qualidade foi obtido no início do ano de 2012, quando o Conselho Federal de Contabilidade divulgou os resultados do Exame de Suficiência, tendo a Facig aprovado 90% dos seus alunos. Contando com número de professores em tempo integral e com titulação que lhe permitem ascender ao patamar de Centro Universitário, a FACIG reafirma seu propósito de contribuir para a consolidação de uma educação que prepare efetivamente para os desafios dos tempos atuais, ensinando a aprender, preparando para a vida, para a carreira e para o exercício da cidadania e da democracia. 1.1 Responsabilidade Social: * Que país queremos ser? * O que desejamos para nosso próprio futuro e para o futuro das próximas gerações? 17 * Onde queremos estar em dez, vinte ou trinta anos? Apesar do Brasil ser um candidato natural a protagonista da economia de baixo carbono devido à abundância de fontes renováveis de energia, água, sol, florestas nativas e uma das mais exuberantes biodiversidades do planeta, estas características naturais não garantem esta posição. Apenas com ações concretas das instituições e dos indivíduos conseguiremos passar do discurso à prática e preservar e preparar o nosso planeta para o futuro. Nossas ações são orientadas por nossa missão e por nossos valores que ressaltam nossa responsabilidade social. Na prática, isso também se traduz em produzir mais com menos recursos e atentar para o desenvolvimento sustentável do país. Temos compromisso com a qualidade, segurança, ética e com o meio ambiente onde estamos inseridos. A população economicamente ativa brasileira vem crescendo significativamente nos últimos anos – de 89 milhões em 2003 para 101 milhões em 2009. Durante esse mesmo período, o número de estabelecimentos comerciais cresceu 50,0% e foram criados mais de 12,5 milhões de novos postos com carteira de trabalho assinada (empregos formais). Apesar desses avanços, o país ainda enfrenta sérios problemas na área trabalhista. Dos seus 92 milhões de trabalhadores inseridos no mercado de trabalho em 2009, cerca de 50% são informais e não usufruem de muitos de seus direitos trabalhistas constitucionais, tornando o trabalho uma atividade arriscada e incerta. Alguns dos empregadores informais, que deveriam pagar impostos, não o fazem, diminuindo a base de arrecadação do Estado de maneira importante. Finalmente, a despeito dos avanços constatados em termos do combate ao trabalho análogo ao de escravo e ao trabalho infantil, estes ainda persistem no país (Organização Internacional do Trabalho – OIT, 2010). 18 Todos os nossos funcionários são contratados seguindo rigorosamente a legislação brasileira. Além disso, oferecemos aos mesmos estacionamento, seguro de vida, auxílio funeral, plano de saúde, descontos para estudar extensivo aos dependentes e lanche pela manhã, à tarde e à noite. Procuramos contratar serviços e produtos de empresas com valores próximos aos nossos. Uma ação de destaque foi realizada pela empresa em 2010 com a troca do software ERP, onde, devido à nossa exigência, uma funcionalidade no novo sistema permitiu a redução de 67% da emissão de papel com os boletos bancários das mensalidades. Instalamos torneiras de fechamento automático em nossos banheiros e implantamos lixeiras para a coleta seletiva de lixo por todo o campus. A aceitação da diversidade, deixada de lado por grande número de organizações, é marco da Faculdade de Ciências Gerenciais de Manhuaçu. Todas as coordenações de cursos da instituição estão a cargo de mulheres! Aplicamos há alguns anos a Olimpíada do Conhecimento, que tem por objetivo enriquecer o acervo bibliográfico das escolas públicas, bem como oferecer bolsas de estudos aos melhores alunos destas escolas, que sem este benefício, dificilmente encontrariam condições de ingressar no ensino superior. Nosso maior compromisso com o desenvolvimento sustentável é a oferta do Curso Superior em Gestão Ambiental, formando profissionais que irão estudar o funcionamento do meio ambiente e das diferentes formas de organismos vivos e sua relação com o ser humano, visando gerir, planejar, desenvolver e executar projetos objetivando a preservação do meio ambiente. Estas são algumas de nossas ações para contribuir visando transformar o mundo em um lugar melhor para se viver! 19 a. Missão da Instituição: Com base em seus elementos históricos constitutivos de sua vocação educativa institucional a Faculdade de Ciências Gerenciais de Manhuaçu estabeleceu como missão: Ensinar com excelência, formando profissionais comprometidos com a ética, competentes e conscientes do seu papel social, visando contribuir para o desenvolvimento do país. 1.2 Inserção Regional: O município de Manhuaçu situa-se na porção leste do Estado de Minas Gerais, próximo à divisa do Estado do Espírito Santo. No contexto da divisão macroregião mineira Manhuaçu insere-se na Região 11, correspondente à Zona da Mata, na micro-região que recebe seu nome e sob sua respectiva influência, sendo constituída por 20 municípios vizinhos. Acredita-se que os primeiros habitantes do atual município de Manhuaçu tenham sido os índios tupis, posteriormente cognominados puris, pioneiros da região. O topônimo originou-se de mayguaçu palavra indígena que significa Rio Grande, usada pelos índios para designar o rio local. Mais tarde, a região ficou conhecida por Sertão do Manhuaçu. Os primeiros desbravadores procedentes do litoral, à procura de ouro e poáia - erva da família das rubiáceas que fornece a ementina - penetram o vale do Manhuaçu através dos rios Doce e Manhuaçu. Na primeira década do século XXI, Domingos Fernandes de Lana, juntamente com índios, estabeleceu comércio de ipecacuanha e abriu caminhos para diversos pontos, recebendo o título de Desbravador de Manhuaçu. Ficando às margens do rio São Luiz, afluente do Rio Manhuaçu, o Guarda-Mor Nunes de Carvalho e o Alferes José Rodrigues de Siqueira Bueno, vindos de 20 Ponte Nova e de Abre Campo, implantaram os primeiros estabelecimentos agrícolas. Em Manhuaçu, contrataram os índios para a abertura das primeiras estradas da região, beneficiando a criação de suínos e o cultivo de café. De 1860 a 1874, a localidade se desenvolveu da colônia de Nova Friburgo e do Vale de Cannã – ES. Como centro de convergência para os posseiros dispersos, havia três povoados: o Arraial de Santa Margarida e as povoações de São Simão e São Lourenço. Em 1872, surgiram os primeiros movimentos de emancipação político-administrativa em São Lourenço, tendo sido criado o distrito de Manhuaçu, com sede no povoado de São Simão. Em 1877, foi estabelecido o município, desmembrando-se de Ponte Nova, ao qual pertencia. Três anos depois, sua sede foi transferida para a Vila de São Lourenço, recebendo foros da cidade em 1871. Os habitantes do município foram envolvidos em questões políticas com o Coronel Serafim Tibúrcio, provocando uma revolta, na qual se fez necessário a interferência dos governadores estadual e federal. O Distrito foi criado em 1º de fevereiro de 1873, pela lei nº 2042, e o Município em 05 de novembro de 1877, pela lei Provincial nº 2662. Gentílico: manhuaçuense 1.2.1 Formação Administrativa: Distrito criado com a denominação de São Lourenço do Manhuassu, pela lei estadual nº 2165, de 20-11-1875, e pela lei estadual nº 2, de 14-09-1891. Elevado à categoria de vila com a denominação de São Simão, pela lei provincial nº 2407, de 05-11-1877, desmembrado de Ponte Nova. Sede na povoação de São Simão. Constituído de 4 distritos: São Simão, São Lourenço, Santa Helena e Santa Margarida. Pela lei provincial nº 2463, de 21-10-1878, e pela lei estadual nº 2, de 14-091891, é criado o distrito de São Sebastião do Sacramento e anexado a vila de São Simão. Pela lei provincial nº 2557, de 03-01-1880, transfere a sede da povoação de São Simão para a de São Lourenço. Instalado em 30-10-1880. 21 Elevado à condição de cidade com a denominação de Manhuassu, pela lei provincial de nº 2766, de 30-09-1881. Pelo decreto estadual nº 78, de 22-05-1890, e pela lei estadual nº 2, de 14-091891, são criados os distritos de Santana do Manhuassu e São João do Manhuassu e anexados ao município de Manhuassu. Pela lei municipal nº 26, de 24 ou 25-10-1901, é criado o distrito de São Luís e anexado ao município de Manhuassu. Pela lei estadual nº 391, de 18-02-1891, o distrito de São Sebastião do Alto Carangola deixa de pertenecer ao município de Manhuassu para ser anexado ao município de Carangola. Pelo decreto estadual nº 418, de 11-03-1891, o município de Manhuassu adquiriu do município de Caratinga o distrito de Santo Antônio do Rio José Pedro. Pela lei estadual nº 556, de 30-08-1911, desmembra do município de Manhuassu os distritos de Santo Antônio do Rio José Pedro. Elevado à categoria de município. Pela lei supracitada são criados os distritos de Alegria e Passagem do Manhuassu e Santana do Rio José Pedro e anexados ao município de Manhuassu. Em divisão administrativa referente ao ano de 1911, o município é constituído de 13 distritos: São Lourenço do Manhuassu (sede), Alegria, Dores do Rio José Pedro, Passagem do Manhuassu, Pirapetinga, Santa Helena, Santa Margarida, Santana do Rio José Pedro, São João do Manhuassu, São Luís, São Sebastião do Sacramento e São Simão. Pela lei estadual nº 590, de 03-09-1912, o distrito de Passagem (ex-Passagem do Munhuassu) deixa de pertencer ao município de Manhuassu para ser 22 anexado ao município de Rio José Pedro (ex-Santo Antônio do Rio José Pedro). Nos quadros de apuração do Recenseamento Geral de 1-IX-1920, o município é constituído de 10 distritos: Manhuassu, Alegria, Dores do Rio José Pedro, Pirapetinga, Santa Helena, Santa Margarida, Santana do Manhuassu, São Luís, São João do Manhuassu, São Sebastião do Sacramento, São Simão. Pela lei estadual nº 843, de 07-09-1923, o distrito de São Lourenço passou a denominar-se Manhuassu. Pela lei supracitada desmembra do município de Manhuassu os distritos de Pirapetinga e Dores do Rio José Pedro, para formar o novo município com a denominação de Manhumirim (ex-Pirapetinga). E, ainda o distrito de São Luís passou a chamar-se Luisburgo e o distrito de Santa Helena tomou a denominação de Amazonita. Pela lei estadual nº 948, de 29-08-1927, o distrito de Amazonita volta a denominar-se Santa Helena. Em divisão administrativa referente ao ano de 1933, o município é constituído de 9 distritos: Manhuassu, Alegria, Luisburgo (ex-São Luís), Santa Helena (exAmazonita), Santa Margarida, Santana do Manhuassu, São João do Manhuassu, São Sebastião do Sacramento e São Simão. Assim permanecendo em divisões territoriais datadas de 31-XII-1936 e 31-XII1937. Pelo decreto-lei estadual nº 148, de 17-12-1938, desmembra do município de Manhuassu os distritos de Santa Helena e Santa Margarida, para formar o novo município de Matipó. No quadro fixado para vigorar no período de 1939-1943, o município é constituído de 7 distritos: Manhuassu, Alegria, Luisburgo, Santana do Manhuassu, São João do Manhuassu, São Sebastião do Sacramento e São Simão. 23 Pelo decreto-lei estadual nº 1058, de 31-12-1943, desmembra do município de Manhuassu, os distritos de São Simão, Alegria e Santana do Manhuassu, para formar o novo município com a denominação de Simonésia (ex-São Simão). No quadro fixado para vigorar no período de 1944-1948, o município é constituído de 4 distritos: Manhuassu, Luisburgo, São João do Manhuassu e São Sebastião do Sacramento. Pela lei estadual nº 336, de 27-12-1948, o município de Manhuassu passa a ser grafado Manhuaçu. Sob a mesma lei acima citado são criados os distritos de Reduto e São Pedro do Avaí e anexados ao município de Manhuaçu. Em divisão territorial datada de 1-VII-1960, o município é constituído de 6 distritos: Manhuaçu ex-Manhuassu, Luisburgo, Reduto, São João do Manhuaçu, São Pedro do Avaí e São Sebastião do Sacramento. Assim permanecendo em divisão territorial datada 1991. Pela lei estadual nº 10704, de 27-04-1992, desmembra do município Manhuaçu o distrito de São João do Manhuaçu. Elevado a categoria de município. Em divisão territorial datada de 1993, o município é constituído de 5 distritos: Manhuaçu, Luisburgo, Reduto, São Pedro do Avaí e São Sebastião do Sacramento. Pela lei municipal nº 1923, de 26-04-1995, é criado o distrito de Realeza e anexado ao município de Manhuaçu. Pela lei municipal nº 1928, de 23-05-1995, é criado o distrito de Palmeiras do Manhuaçu (ex-povoado de Palmeira) e anexado ao município de Manhuaçu. Pela lei estadual nº 12030, de 21-12-1995, desmembra do município Manhuaçu os distritos de Luisburgo e Reduto, ambos elevados á categoria de município. 24 Pela lei municipal nº 1982, de 25-03-1996, é criado o distrito de Dom Corrêa e anexado ao município de Manhuaçu. Em divisão territorial datada de 1999, o município é constituído de 6 distritos: Manhuaçu, Dom Corrêa, Palmeiras do Manhuaçu, Realeza, São Pedro do Avaí e São Sebastião do Sacramento. É criado o distrito de Vilanova e anexado ao município de Manhuaçu. Em divisão territorial datada de 2003, o município é constituído de 7 distritos: Manhuaçu, Dom Corrêa, Palmeiras do Manhuaçu, Realeza, São Pedro do Avaí, São Sebastião do Sacramento e Vilanova. É criado o distrito de Ponte do Silva e anexado ao município de Manhuaçu. Em divisão territorial datada de 2005, o município é constituído de 8 distritos: Manhuaçu, Dom Corrêa, Palmeiras do Manhuaçu, Ponte do Silva, Realeza, São Pedro do Avaí, ao Sebastião do Sacramento e Vilanova. Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2007. 1.2.2 Transferências de sede: Pela lei provincial nº 2557, de 03-10-1880, transfere a sede da vila da vila de São Simão para a de São Lourenço. Pela lei provincial nº 2766, de 30-09-1881, transfere novamente a sede da vila de São Lourenço para o município de Manhuassu. 1.2.3. Ratificação de grafia: Manhuassu para manhuaçu teve sua grafia alterada, pela nº 336, de 27-121948. 25 Manhuaçu localiza-se na micro-região da Vertente Ocidental do Caparaó, no Leste de Minas Gerais. A extensão territorial do município é de 628,43 quilômetros quadrados, sendo a cidade pólo de uma região que abriga vinte e sete municípios do Estado de Minas Gerais, com influência em outros quatro municípios do Estado do Espírito Santo. Esta polarização sócio-econômica da região da Vertente Ocidental do Caparaó deve-se à localização privilegiada, estando na interseção de duas importantes rodovias federais (BR-262 e BR116), além de uma rodovia estadual (MG-111) e intensa comercialização de café, serviços prestados no setor de saúde, comércio, educação e serviços públicos. No município, encontram-se atualmente as seguintes repartições públicas: Superintendência Regional de Ensino; Agência Regional do INSS; 11º Batalhão da Polícia Militar MG; Agência Regional da Receita Federal; Agência Fazendária Regional Estadual; Agência Regional do IPSEMG; Agência Regional do Instituto Estadual de Florestas – IEF; Agência Regional do Instituto Mineiro de Agropecuária – IMA; Junta de Conciliação e Julgamento – Justiça do Trabalho; Fórum da Justiça de 1ª Instância; Ministério Público do Estado de Minas Gerais; Emater; Delegacia de Alistamento Militar e Batalhão do Corpo de Bombeiro. O perfil industrial de Manhuaçu volta-se para indústrias do segmento de café visando ao aproveitamento da matéria prima abundante. Ainda neste segmento, existe um grande mercado para máquinas e implementos agrícolas. O Município de Manhuaçu produz aproximadamente 4,1 milhões de sacas de café por ano, através de 5.893 propriedades agrícolas, conforme registro do Sindicato Rural Patronal. A infra-estrutura de saúde no município é constituída por uma Policlínica, dois Pronto-socorros, um Hemocentro, doze Postos de Saúde, dois Centros de Saúde (vinculados ao Serviço Único de Saúde – SUS), o Hospital César Leite com 220 leitos e os serviços especializados de Hemodiálise, realizados pela Renalclin Ltda. 26 No município de Manhuaçu/MG, a população concentrada é de 79.635 habitantes (IBGE, 2010). Há um baixo índice de escolaridade, em razão da dificuldade de acesso e permanência das crianças em idade regular na escola, além da verificação de uma cultura que se reproduz por gerações e que se refere à freqüência na escola somente até a 4ª série do Ensino Fundamental, haja vista que a maior alternativa de trabalho nesta região é no âmbito rural, que não exige escolarização. Entretanto, a questão da qualificação para o trabalho e a necessidade de estudo sempre aparecem para esses sujeitos como projetos para o futuro de seus filhos, o que se apresenta como requisito para melhores condições de vida, ascensão social e a abertura de novas possibilidades. Outro ponto a ser considerado é que a cidade de Manhuaçu, no estado de Minas Gerais, classifica-se, na análise de Batella e Diniz (2006), como uma cidade de porte médio, considerada centro emergente o que exige uma infraestrutura melhor e, consequentemente, uma melhor qualidade de vida. A tudo isto soma-se o fato de que, segundo os autores, em Minas está havendo um fluxo migratório que “antes eram mais intensos em direção aos grandes centros” e atualmente “se caracterizam pela movimentação intra-regional e de curta distância, principalmente em direção às cidades médias”. Todos esses aspectos denotam uma demanda por uma estrutura educacional, dentre outras questões, mais sólida e de qualidade melhor, uma vez que o aumento da qualidade de vida passa, necessariamente, por um processo educacional mais rigoroso e atualizado com as particularidades da sociedade. Para confirmar essas informações temos que o índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDH-M) de Manhuaçu cresceu 4,64%, passando de 0,776 em 2000 para 0,812 em 2006 (Dados PNUD/2006) o que caracteriza uma melhoria da qualidade de vida da população de uma forma geral. A distribuição da população segundo a faixa etária está contida no quadro abaixo e demonstra que a maioria da população concentra-se na faxia etária de 27 20 a 39 anos o que caracteriza um número expressivo de jovens na respectiva micro-região. População residente por sexo segundo faixa etária Micro-região, Manhuaçu, Minas Gerais 2006. Masculino Feminino Faixa Etária Total nº 0 a 4 anos 5 a 9 anos 10 a 14 anos 15 a 19 anos 20 a 29 anos 30 a 39 anos 40 a 49 anos % nº 16365 15912 9,8 9,5 16312 15756 9,7 9,4 17666 17135 10,5 10,2 18428 17263 11,0 10,3 28333 27041 16,9 16,1 23205 22784 13,8 13,6 18003 17489 10,7 10,4 % 32277 32068 34801 35691 55374 45989 35492 28 50 a 59 anos 60 a 69 anos 70 a 79 anos 80 anos e mais Total 11299 11572 6,7 6,9 8550 8885 5,1 5,3 4724 5119 2,8 3,1 1775 2237 1,1 1,3 164660 161193 98,1 96,1 22871 17435 9843 4012 325853 Fonte: IBGE - MS/ DATASUS/ CMDE/SE/SESMG/SUS Pirâmide populacional (IBGE / 2010): A rede de educação é composta por 39 Escolas Públicas Municipais; 15 Escolas Públicas Estaduais e 22 Escolas Particulares. O total de alunos matriculados é de 22.347, sendo que, na rede pública municipal, estão 5.395 no ensino fundamental; na rede pública estadual, estão 10.350 alunos no 29 ensino fundamental; na rede pública municipal, estão 2.308 alunos no ensino médio; 3.116 alunos na rede pública estadual de ensino médio e 1.178 alunos na rede particular. No campo da educação superior, segundo os dados do IBGE/2007, temos 843 matrículas na rede, todas em instituições particulares, o que denota um gap considerável entre o número de pessoas aptas a cursarem esse nível de estudo e as matrículas efetivas no mesmo. Outro fato que precisa ser lembrado é em relação ao Plano Nacional da Educação (PDE) que possui como meta ter, até 2011, 30% dos jovens, faixa etária de 18 a 24 anos, matriculados no ensino superior. Este fato torna-se desafiador para as instituições que atuam na área do ensino superior. Seja pela quantidade expressiva de egressos do ensino médio ou pela meta do PDE o momento é de expansão do ensino superior. Expansão esta que deverá ser feita com qualidade e com responsabilidade. De uma forma geral, as metas do Plano Nacional de Educação voltam-se para a implantação de um novo modelo educacional no País. Modelo este que propicie a formação de um profissional capaz de gerar um crescimento econômico ao país que o leve a um patamar competitivo dentro da economia mundial. Para tanto, precisa-se oferecer uma educação moderna e atualizada capaz de formar profissionais críticos e sabedores de sua responsabilidade em uma sociedade cada vez mais desafiadora. O novo Plano Nacional de Educação para o novo decênio (PNE 2011-2020) reduz o número de metas para 20. Mais realista que o anterior que tinha mais de 200. Há ênfase na valorização e capacitação dos professores. Entre as metas está também a elaboração de plano de carreira em dois anos e a formação superior para a totalidade dos professores de ensino básico. Está prevista licença para qualificação. Há metas realistas. O aumento do investimento na Educação para 7% do Produto Interno Bruto (PIB) já é visto por alguns como irreal, mas não há outro caminho: é necessário aumentar muito o investimento. Caso contrário, as metas se tornam irreais. O PNE vigente de 2000 a 2010 não conseguiu atingir todas as suas metas. No ensino superior, a meta para a década passada era ter 30% dos jovens entre 18 anos 30 e 24 anos matriculados. Esse percentual é inferior a 15%. O PNE agora prevê 33% até 2020. Existe a possibilidade de legislação permitindo ao Ministério Público acionar prefeitos e governadores que não cumpram as metas educacionais. O fato é que, reduzindo-se as metas, mas não seus objetivos mais amplos, o País pode aplicar o PNE em toda a sua totalidade. Perder mais uma década traria grandes prejuízos ao país. As vinte metas para o PNE 2011-2020 são: • Meta 1: Universalizar, até 2016, o atendimento escolar da população de quatro e cinco anos, e ampliar, até 2020, a oferta de educação infantil de forma a atender a 50% da população de até três anos; • Meta 2: Criar mecanismos para o acompanhamento individual de cada estudante do ensino fundamental; • Meta 3: Universalizar, até 2016, o atendimento escolar para toda a população de 15 a 17 anos e elevar, até 2020, a taxa líquida de matrículas no ensino médio para 85%, nesta faixa etária; • Meta 4: Universalizar, para a população de quatro a 17 anos, o atendimento escolar aos estudantes com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação na rede regular de ensino; • Meta 5: Alfabetizar todas as crianças até, no máximo, os oito anos de idade; • Meta 6: Oferecer educação em tempo integral em 50% das escolas públicas de educação básica; • Meta 7: Atingir as médias nacionais para o Ideb já previstas no Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE); • Meta 8: Elevar a escolaridade média da população de 18 a 24 anos de modo a alcançar mínimo de 12 anos de estudo para as populações do 31 campo, da região de menor escolaridade no país e dos 25% mais pobres, bem como igualar a escolaridade média entre negros e não negros, com vistas à redução da desigualdade educacional; • Meta 9: Elevar a taxa de alfabetização da população com 15 anos ou mais para 93,5% até 2015 e erradicar, até 2020, o analfabetismo absoluto e reduzir em 50% a taxa de analfabetismo funcional; • Meta 10: Oferecer, no mínimo, 25% das matrículas de educação de jovens e adultos na forma integrada à educação profissional nos anos finais do ensino fundamental e no ensino médio; • Meta 11: Duplicar as matrículas da educação profissional técnica de nível médio, assegurando a qualidade da oferta; • Meta 12: Elevar a taxa bruta de matrícula na educação superior para 50% e a taxa líquida para 33% da população de 18 a 24 anos, assegurando a qualidade da oferta; • Meta 13: Elevar a qualidade da educação superior pela ampliação da atuação de mestres e doutores nas instituições de educação superior para 75%, no mínimo, do corpo docente em efetivo exercício, sendo, do total, 35% doutores. • Meta 14: Elevar gradualmente o número de matrículas na pósgraduação stricto sensu de modo a atingir a titulação anual de 60 mil mestres e 25 mil doutores; • Meta 15: Garantir, em regime de colaboração entre a União, os Estados, o Distrito Federal e os municípios, que todos os professores da educação básica possuam formação específica de nível superior, obtida em curso de licenciatura na área de conhecimento em que atuam; • Meta 16: Formar 50% dos professores da educação básica em nível de pós-graduação lato e stricto sensu, e garantir a todos formação continuada em sua área de atuação; 32 • Meta 17: Valorizar o magistério público da educação básica a fim de aproximar o rendimento médio do profissional do magistério com mais de 11 anos de escolaridade do rendimento médio dos demais profissionais com escolaridade equivalente; • Meta 18: Assegurar, no prazo de dois anos, a existência de planos de carreira para os profissionais do magistério em todos os sistemas de ensino; • Meta 19: Garantir, mediante lei específica aprovada no âmbito dos estados, do Distrito Federal e dos municípios, a nomeação comissionada de diretores de escola vinculada a critérios técnicos de mérito e desempenho e à participação da comunidade escolar; • Meta 20: Ampliar progressivamente o investimento público em educação até atingir, no mínimo, o patamar de 7% do Produto Interno Bruto (PIB) do país. Sabedores desta realidade é que a proposta curricular dos nossos cursos é formar profissionais aptos a atuarem, de maneira ética e justa, neste mercado de trabalho cada vez mais acirrado. Com sede no município de Manhuaçu, tendo como cidades vizinhas os municípios de Caputira, Matipó, São João do Manhuaçu, Luisburgo, Manhumirim, Reduto, Santana do Manhuaçu e Simonésia. Entretanto, a área de atuação da FACIG já se expandiu para outros municípios, conseguindo alcançar toda a região da Vertente Ocidental do Caparaó, no leste do Estado de Minas Gerais e também cidades do Estado do Espírito Santo. Como Manhuaçu é uma cidade pólo, para ela convergem cerca de 460.000 habitantes das cidades vizinhas, entre elas Manhumirim, Martins Soares, Mutum, Carangola, Alto Caparaó, Caparaó, Alto Jequitibá, Simonésia, Conceição de Ipanema, Ipanema, Taparuba, São João do Manhuaçu, Lajinha, Divino, Durandé, Espera Feliz, Brejetuba /ES, Irupi / ES, Iúna / ES e Ibatiba / ES. IBGE 2010 Urbano População Homens Mulheres % 33 Minas Gerais Alto Jequitibá Alto Caparaó Caparaó Caputira Chalé Conceição de Ipanema Divino Durandé Espera Feliz Ipanema Lajinha Luisburgo Manhuaçu Manhumirim Martins Soares Matipó Mutum Orizânia Pocrane Raul Soares Reduto Santa Margarida Santana do Manhuaçu São João do Manhuaçu Simonésia Taparuba Vermelho Novo Sub-total 8.323 5.297 5.209 9.033 5.647 4.252 2.726 2.743 4.641 2.868 4.071 2.571 2.466 4.392 2.779 51,69 74,99 38,51 41,87 49,28 4.467 19.131 7.402 22.859 18.169 19.616 6.236 79.635 21.366 7.173 17.639 26.672 7.284 8.998 23.818 6.561 15.011 2.248 9.684 3.761 11.506 8.806 9.830 3.223 39.214 10.509 3.655 8.727 13.477 3.697 4.520 11.732 3.359 7.583 2.219 9.447 3.641 11.353 9.363 9.786 3.013 40.421 10.857 3.518 8.912 13.195 3.587 4.478 12.086 3.202 7.428 34,34 56,43 47,69 62,02 78,18 62,47 29,47 81,45 79,70 40,76 78,42 51,73 30,49 60,10 65,01 55,48 50,80 8.603 4.403 4.200 48,29 10.245 18.302 3.137 4.689 5.214 9.460 1.616 2.428 5.031 8.842 1.521 2.261 46,91 38,87 44,79 39,50 6.217 11.293 6.032 13.649 5.704 11.053 5.697 13.691 28,66 59,78 37,85 57,21 390.522 Espírito Santo Brejetuba Ibatiba Irupi Iúna 11.921 22.346 11.729 27.340 Sub-total 73.336 População sob influência 463.858 34 Devido a essa abrangência, a FACIG conseguiu se consolidar na região, apresentando um ensino modelar em sua prática pedagógica e promovendo o bem-estar da população do município de Manhuaçu e de seu entorno. Tudo isso se faz presente por meio do oferecimento de oportunidades para o desenvolvimento de um processo de ensino-aprendizagem inovador e do estímulo às práticas de extensão acadêmicas, realizadas, conjuntamente, por professores, discentes e empresas conveniadas. 2. Princípios filosóficos e teórico-metodológicos da FACIG: Consolidar uma identidade acadêmica de excelência demanda um árduo trabalho. O desenvolvimento da educação com princípios sólidos e formativos leva-nos a ter o cuidado de subsidiar qualquer ação em diretrizes epistemológicas claramente delineadas, sem esquecer que os valores de uma IES possuem alcance além da educação formal, pautando-se em aspectos sociais, éticos e políticos que devem ser assimilados pelos seus egressos. Para tanto, a FACIG estabeleceu como valores: (1) administrar com transparência e respeito à diversidade; (2) ter compromisso com a excelência; (3) primar pela inovação e criatividade na construção do conhecimento; (4) ter integridade e seriedade; e (5) trabalhar pautada na responsabilidade social. A sociedade contemporânea é afetada por uma revolução tecnológica de velocidade e abrangência cada vez maior, e não podemos deixar que as camadas menos favorecidas sejam excluídas dos benefícios por ela gerados. Tanto no Brasil quanto em outros países do mundo, vemos profissionais cada vez mais qualificados tecnicamente, mas com pouca ou nenhuma preocupação com os aspectos sócio-ambientais, não enxergando claramente o seu papel na sociedade. 35 Todos esses aspectos subsidiam a implantação e a gestão dos cursos, bem como do desenvolvimento da prática educacional instalada na IES. Busca-se, então, organizar e desenvolver o currículo de cada curso oportunizando condições para uma efetiva contribuição cidadã, ancorada nos pilares de um processo educacional ativo onde os corpos docente e discente sejam sujeitos aprendentes. Para tanto, criou-se um contexto educacional baseado em uma preocupação constante com a formação humana de seus profissionais, articulado com a realidade regional. Neste cenário, a FACIG tem como principal eixo filosófico a crença de que a educação é o ponto central da construção de uma vida mais digna e, que a mesma propicia a condução do ser humano para o caminho do bem, solidificando o ser social e moral. Adotam-se, então, práticas metodológicas em que o respeito ao saber é utilizado como meio de transformação dos hábitos educacionais tradicionais em momentos de aprendizagem ativa em que a realidade regional é colocada como base para o desenvolvimento do ensino. O ensino e o incentivo à pesquisa e à extensão, parte do compromisso social da Faculdade de Ciências Gerenciais de Manhuaçu, são cumpridos de forma a enfrentar as barreiras da desigualdade e da injustiça que caracterizaram o país por longo período. Desta forma, pratica-se, em todos os quatro cantos da IES, uma educação inclusiva que, na perspectiva de Sassaki (2003), se traduz no fortalecimento das ações implementadas e efetivadas no atendimento à diversidade nos diferentes níveis de acessibilidade colocados em prática. Baseando-se no referido autor, temos o cumprimento deste aspecto nos diferentes âmbitos: (1) arquitetônico que pode ser comprovado com a preocupação dos dirigentes institucionais em criar ambientes que atendam a todos os requisitos legais de acessibilidade e, principalmente, como contribuição à valorização da educação para todos; (2) atitudinal que centra-se na prevenção e eliminação de quaisquer atos de preconceitos, estigmas, estereótipos e discriminações; (3) metodológicos que se encerra no comprometimento do corpo dirigente e docente na adequação de técnicas e abordagens metodológicas que priorizem a aprendizagem; e (4) comunicacional e instrumental que é a adaptação de 36 códigos, equipamentos, materiais que objetivam facilitar a convivência dentro do ambiente educacional. Então pode-se dizer que a educação atuante e desenvolvida na FACIG está contida em dois pontos principais da vida das pessoas que por aqui passam. O primeiro ponto é no transcorrer do desenvolvimento curricular do curso, que é quando o discente é estimulado a realizar ações que corroboram para o fazer profissional e para a formação de um cidadão consciente de seu papel na sociedade. E o segundo ponto inicia-se quando o mesmo conclui o curso superior, passando a ter a capacidade de assumir o seu papel dentro de uma esfera social de posse das habilidades desenvolvidas dentro do espaço educacional e do conhecimento tácito, valorizado durante a sua formação na IES. 3. Objetivos Institucionais: O Centro Superior de Estudos de Manhuaçu Ltda, mantenedor da Faculdade de Ciências Gerenciais de Manhuaçu - FACIG - tem como objetivo precípuo fornecer recursos humanos, materiais, metodológicos e científicos visando aprimorar o SER HUMANO por meio de sua formação universitária, incentivando-o a manter-se atualizado via educação permanente. Nessa direção, é preciso ter a consciência da necessidade de se manter atento às realidades do momento e cientes do dever para com os objetivos traçados. Diante do seu compromisso com a excelência, o Centro Superior de Estudos de Manhuaçu Ltda sabe que terá que possuir capacidade para autoanálise, o que irá requerer autodisciplina para superar possíveis dificuldades. Rever os conceitos, quebrar paradigmas, reexaminar os ideais selecionando tãosomente aqueles que possam ser transformados em realidade, é o caminho para ativar potencialidades. Pretende-se, assim, implantar um processo de reforma estrutural e funcional, com o propósito de manter a instituição em um nível de desempenho consoante com sua missão educacional. 37 Vale ressaltar que o Projeto Pedagógico da FACIG fundamenta-se: I - numa função política, capaz de colocar a educação como fator de inovação e mudanças na região de Manhuaçu e seu entorno; II - numa função ética, de forma que, ao desenvolver a sua missão, a Faculdade de Ciências Gerenciais de Manhuaçu observe e dissemine os valores positivos que dignificam o homem e a sua vida em sociedade; III - numa proposta de transformação social, voltada para a comunidade; IV - no comprometimento da comunidade acadêmica com o desenvolvimento do País e, em especial, da região em que a Faculdade de Ciências Gerenciais de Manhuaçu está inserida, sua principal área de atuação; V - num modelo de gestão que tem como metas: a relevância da educação, a busca constante da qualidade da educação ofertada e a construção de uma sociedade justa e solidária. Assim, a FACIG concebe o sistema educacional como instrumento eficaz na transformação de ideais e aptidões em realidade. Seus objetivos então, são: (a) estimular a criação cultural e o desenvolvimento do espírito científico e do pensamento reflexivo; (b) formar diplomados nas diferentes áreas de conhecimento, aptos para a inserção em setores profissionais e para a participação no desenvolvimento da sociedade brasileira, e colaborar na sua formação contínua; (c) promover a divulgação de conhecimentos culturais, científicos e técnicos que constituem patrimônio da humanidade e comunicar o saber através do ensino, de publicações e de outras formas de comunicação; (d) suscitar o desejo permanente de aperfeiçoamento cultural e profissional e 38 possibilitar a correspondente concretização, integrando os conhecimentos que vão sendo adquiridos numa estrutura intelectual sistematizadora do conhecimento de cada geração; (e) estimular o conhecimento dos problemas do mundo presente, em particular os nacionais e regionais, prestar serviços especializados à comunidade e estabelecer com esta uma relação de reciprocidade; e (f) promover a extensão, aberta à participação da população, visando à difusão das conquistas e benefícios resultantes da criação cultural geradas na Instituição. Para a consecução de seus objetivos, a Faculdade de Ciências Gerenciais de Manhuaçu buscará: (a) identificar temas que compõem a modernização de seus projetos pedagógicos; (b) enfatizar e incentivar a gerência da qualidade; (c) viabilizar meios para avaliação e aperfeiçoamento de sistemas gerenciais implementados; (d) promover a formação, educando o discente como HOMEM integral; (e) destacar os valores éticos, sociais e ecológicos relacionados com o exercício da profissão; (f) sublinhar que o exercício de qualquer profissão sem a ética profissional é uma exploração do homem pelo homem; (g) enfatizar que a atualização dos estudos deve ser feita pelo professor, porém com a ajuda dos discentes, aos quais cabe identificar o que é significativo, depois do ato reflexivo; 39 (h) promover a conscientização por parte dos discentes de que eles são agentes ativo do processo de aprendizagem e que a participação efetiva é critério essencial a esse processo; e (i) valer-se das mais modernas metodologias educacionais e dos avanços tecnológicos para educação com excelência. Com essas atitudes buscar-se-á oferecer à sociedade recursos humanos com o mais recente pensamento em liderança, gestão, inovação e responsabilidade social, garantindo atualização constante dos projetos pedagógicos dos cursos ofertados, visando levar o estudante a realizar-se responsável e profissionalmente a partir da sua iniciativa na busca do novo e do aprofundamento da verdade e da solidariedade com as pessoas e com a comunidade a qual pertence. 4. Componente Pedagógico da práxis e da produção do conhecimento: Uma das principais missões do Ensino Superior é contribuir para o desvelamento dos fenômenos do mundo real. Para entendermos melhor este desvelamento apropriar-se-á do conceito de desigualdade apontado por Tilly (2006) que tem a desigualdade definida como uma relação entre pessoas ou conjunto de pessoas em que a interação entre elas gera mais vantagens para um dos lados. Ainda na análise do autor um dos critérios que mais contribui para a produção e reprodução dessa desigualdade é o “[...] conhecimento técnico-científico, especialmente o conhecimento que permite intervir, para o bem ou para o mal, no bem-estar humano.” (IBIDEN, p. 53) É baseando-se neste processo que a FACIG estabeleceu como sua práxis pedagógica a educação ativa centrada em atributos ontológicos que ressalte e valorize o sujeito aprendente reconhecendo suas habilidades e competências. Nesse jogo a IES tem como pressuposto pedagógico a busca por desenvolver 40 em seus egressos os seguintes níveis de intelectualidade, que na leitura de Heilborn e Lacombe (2009) centra-se em: (a) Conhecimento cognitivo (ou saber o que): é a busca por desenvolver o domínio básico de uma disciplina. Entendendo aqui que uma disciplina não concentra em um ponto isolado, mas justamente ter a capacidade de criar um elo constitutivo de um saber conjunto; (b) Habilidades avançadas (saber como): é a tradução do aprendizado na execução efetiva. A habilidade para aplicar as regras de uma disciplina aos problemas complexos do mundo real. Reforçando esse aspecto Pereira e Hannas (2001, p. 14) argumentam que é necessário “[...] fazer uma ponte entre o teórico e o prático, procurar dar significado à aprendizagem, mostrar que a formação humana e a cidadania não é privilégio nem responsabilidade apenas de determinadas disciplinas, mas dever de todos os professores, de modo a associar a aprendizagem à vida cotidiana”. (c) Compreensão dos sistemas (saber por que): é o conhecimento mais profundo a respeito das relações de causa e efeito que formam as bases de uma disciplina. Segundo Heilborn e Lacombe (2009) a expressão maior deste nível de conhecimento é a intuição altamente treinada, por exemplo, o insight. (d) Criatividade auto-motivada (importar-se por que): este nível da intelectualidade centra-se na motivação e adaptabilidade para o sucesso e para a alta performance. Decorrentes desta postura, a instituição estabeleceu como espinha dorsal de suas decisões pedagógicas o conhecimento como uma construção em que os atores protagonistas são os professores e os discentes, sujeitos ativos do processo de aprendizagem. O tratamento do conhecimento na FACIG pauta-se na valorização do espiral do conhecimento adaptado de Nonaka e Takeuchi (1997), conforme mostrado abaixo: 41 A postura, então, adotada e praticada no espaço acadêmico da instituição é buscar entrelaçar o conhecimento tácito – decorrente do conhecimento pessoal e incorporado à experiência individual – e o conhecimento explícito – fruto dos aspectos formais do conhecimento que pode ser articulado na linguagem formal. Sendo assim, busca-se criar e manter constantemente um ambiente de aprendizagem em que o conhecimento é valorizado em sua forma total tendo como critério a construção de caminhos interdisciplinares que são combinados com fomento, estímulos e reconstruções constantes do fazer ciência. 5. Políticas e Diretrizes que norteiam a prática acadêmica da Instituição: O ensino é, na leitura de vários autores, uma das formas que possibilita a democratização do conhecimento explícito transformando-o em ações práticas (como o universo do conhecimento tácito) em uma interação constante. Torna- 42 se necessário, porém, considerar que a abordagem do conhecimento dentro desse foco exige uma mudança de postura de educação tradicional em uma educação ativa fundamentada em pontos de aprendizagem em que, de uma forma geral, leva ao aprendizado contínuo. Para tanto, a Faculdade de Ciências Gerenciais de Manhuaçu estabeleceu como políticas e diretrizes de ensino os seguintes pontos: a. Igualdade de acesso; b. Práticas pedagógicas expandidas; c. Processo de educação continuado; e d. Formação de um cidadão crítico e consciente de seu papel social. a. Igualdade de Acesso: Se nos detivermos no processo histórico de nosso país estaremos constatando uma dura realidade: o ensino superior durante todo o seu desenvolvimento foi altamente excludente e, se não lutarmos de forma acirrada pouco ou nada conseguiremos mudar esta realidade histórica. O novo Plano Nacional da Educação (2011- 2020) traz em seu bojo as metas 12, 13 e 14 voltadas para a ampliação das matrículas no ensino superior e, a tão necessária, melhoria da qualidade no âmbito da educação superior. Como forma de contribuir para tais metas a FACIG estabeleceu como uma de suas políticas ampliar e/ou facilitar as formas de acesso à Instituição. Para tanto, adotou-se o pensar sobre novas formas de inclusão e práticas pedagógicas que estimulem e fixem os discentes na instituição diminuindo a evasão. Realiza-se então, uma criteriosa seleção das práticas pedagógicas instaladas na FACIG, haja vista, que os ingressantes em nossa instituição, são em sua maioria, provenientes de escola públicas e que, tradicionalmente, trabalham durante todo o dia e, em alguns casos, possuem famílias. Com esse perfil de discentes a Faculdade de Ciências Gerenciais de Manhuaçu trabalha pautada no respeito à diversidade e na nãodiscriminação das pessoas que nela ingressam, e privilegia a interação entre os níveis de ensino básico e superior. 43 Todas essas ações são decorrentes da crença de que a desigualdade em nosso País tem vínculos com a dificuldade de acesso à educação. Esta análise se faz mais sólida quando realizamos uma releitura do pensamento de Pedro Demo sobre o saber pensar. Segundo o autor “irremediavelmente pobre é quem sequer consegue saber que é pobre. Falta-lhe consciência crítica para, primeiro, “ler” sua realidade, como diria Paulo Freire, e, depois, para enfrentá-la dentro de projeto político alternativo. Faltando-lhe esta consciência crítica, não consegue fazer-se sujeito capaz de história própria, esperando, pois, a solução dos outros”. (DEMO, 2007, p. 147-148) Para colocar em prática essa política estabeleceu-se como diretrizes: (1) a admissão à educação superior da FACIG está baseada em mérito, capacidade, esforços, perseverança e determinação, mostrados pelos jovens que buscam o acesso à educação superior, adquiridos anteriormente no ensino médio via processo seletivo e, também, via ENEM; e (2) o acesso à IES não permite qualquer discriminação com base em raça, sexo, idioma, religião ou em considerações econômicas, culturais e sociais, nem tampouco em incapacidade física. Para a operacionalização da referida política as práticas adotadas são: a. Consolidar e fomentar o projeto da Olimpíada do Conhecimento que visa oferecer bolsa de até 100% para estudantes de escolas da rede pública e municipal tendo em contrapartida a doação dos livros arrecadados na referida Olimpíada para as escolas participantes. Vale ressaltar que as bolsas distribuídas valem até o final do curso escolhido pelo aluno. b. A FACIG realizou e realiza convênios com diversas empresas da cidade de Manhuaçu objetivando oferecer descontos para os diversos funcionários das mesmas buscando tornar acessível o ingresso ao Ensino Superior a um número maior de pessoas; c. Firmou Termo de Adesão com os programas de Políticas Afirmativas do Governo Federal tais como o PROUNI e o FIES que se destinam a incluir o maior número possível de pessoas com limitações financeiras; 44 d. Estabeleceu parceria com a Prefeitura Municipal de Manhuaçu para que pudesse ser viabilizado um convênio de descontos para alunos que a Secretaria de Assistência Social do município selecionasse baseados em critérios específicos da mesma procurando aumentar o fluxo de alunos menos favorecidos ao ambiente escolar; e. A criação e consolidação da Assessoria Pedagógica que visa acompanhar e auxiliar os discentes com dificuldades diversas em seu cotidiano acadêmico. Na impossibilidade de resolução de alguns casos, a FACIG por meio de sua assessora pedagógica faz o encaminhamento do discente para um profissional que seja requerido no caso específico. Esse programa também é extensivo aos docentes no desenvolvimento de seu trabalho; f. O acesso à FACIG ocorre pelo vestibular (em que se valoriza, também o resultado obtido no Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM)), pela transferência externa ou, quando da existência de vagas, pela admissão de portadores de diploma de graduação. Regulamentado pelo Conselho de Graduação, em articulação com o ensino médio e de acordo com os órgãos normativos dos sistemas de ensino, o processo seletivo destinase a avaliar a formação recebida pelos candidatos para o ingresso no nível superior de ensino, no limite das vagas fixadas para cada curso, em consonância com a legislação vigente. O processo seletivo, nos cursos de bacharelado, de Tecnologia e de Licenciatura é aberto a candidatos que tenham concluído o ensino médio ou equivalente; e g. O Campus Ilha de Excelência, bem como o Campus Alfa Sul possui uma estrutura invejável que permite total acesso aos portadores de necessidades especiais (PNE) em todos os sentidos. Possuímos elevadores amplos que permitem a utilização dos mesmos pelos cadeirantes, banheiros e corredores dentro das normas estabelecidas pela legislação. b. Práticas pedagógicas expandidas: 45 Considerar a educação como um processo engessado e unilateral em que a figura do professor é o centro principal dos ditames do saber é na perspectiva de Pereira e Hannas (2001, p. 23) ter uma visão “de mundo e de pessoa mecanicista, racionalista e fragmentada que nos adveio do século XVII com as teorias de Newton e Descartes e outras subseqüentes, nossa educação tornou-se excessivamente acadêmica, um processo pesado, cansativo, gerador de tensão”. Buscando gerar um olhar inovador sobre estas questões é que a FACIG estabeleceu como política de sua prática pedagógica adotar métodos que possibilitem um pensar renovador, um pensar e um repensar constantemente sobre os espaços de aprendizagem e sobre o conteúdo a ser construído. Assim sendo, a Instituição procura e procurará sempre desenvolver uma nova visão e um novo paradigma de educação que tenha foco centrado no discente. Procurar-se-á então, levar os estudantes a aprender para o futuro, dentro de um processo de aprendizagem continuada, organizando a aprendizagem em torno de quatro aprendizagens fundamentais: (a) aprender a conhecer, (b) aprender a fazer, (c) aprender a viver juntos, (d) aprender a viver com os outros, e (e) aprender a ser. Em síntese, não se pode perder o entendimento de que a FACIG tem como papel fundamental formar, baseando-se nos mais altos conceitos de qualidade, educar seus discentes para que sejam cidadãos bem informados, capazes de pensar criticamente e de analisar problemas da sociedade, de procurar soluções aos seus problemas e, sobretudo, de assumir responsabilidade sociais. Para que o cumprimento destas perspectivas sejam factíveis necessário se faz desenvolver uma cultura institucional que conceba o “O sistema de organização e gestão, que é integrante da cultura da escola, constitui-se de um espaço não apenas de relações de poder, mas, também, de todas as relações que derivam das características do grupo social que atua nela. Isso quer dizer que, nas escolas, há uma estrutura administrativas e pedagógica que é visível e outra estrutura não formalizada, não visível, que é o 46 conjunto das relações sociais, maneiras de pensar e agir, interesses, experiências subjetivas etc, obviamente articuladas com a cultura da comunidade e da sociedade como um todo”. (LIBÂNEO, 2008, p. 233) Para que essa cultura seja desenvolvida e consolidada trabalha-se com os todos os funcionários da IES objetivando criar um espaço que se interliguem todos os campos do saber. Os coordenadores, responsáveis pela gestão dos cursos, juntamente com o corpo docente da IES nas reuniões de colegiado de curso e do Núcleo Docente Estruturante estimulam o (re)pensar e a (re)construção do saber que já está consolidado objetivando a adoção de práticas que permita, a cada dia mais, a participação efetiva dos discentes. As ações estabelecidas para a consecução desta política são: a. Organização de um currículo que privilegie o cumprimento de todos os requisitos legais exigidos que facilitem o desenvolvimento dos discentes no curso. Torna-se necessário então que se debruce um olhar crítico sobre os resultados gerados pelos relatórios da autoavaliação, dos relatórios das avaliações externas e pelo ENADE para que sempre seja (re)pensado processos pedagógicos que viabilizem um fazer educação dinâmico e atual concernente às necessidades e vivências de nossos alunos. Diante disto sempre são revisados os projetos pedagógicos de todos os cursos procurando criar um curso atual e significativo para os seus participantes ancorados em metodologias que levem em conta não somente a memorização, mas principalmente, as faculdades de compreensão, a habilidade para o trabalho prático (projetos), a criatividade e o trabalho individual e em equipe; b. Outro ponto que merece atenção nos diversos currículos dos cursos são as atividades complementares, os projetos integradores e interdisciplinares, as atividades de estágios, monografias, trabalhos de conclusão de cursos, as práticas como componente curricular, projetos de extensão aliados às demandas da comunidade local e do entorno, e o estímulo constante à consolidação da Empresa Junior e da Iniciação Científica. O cuidado é de orientar para uma prática que favoreça a 47 aplicação da teoria na prática vivenciada além, é claro, de sempre buscar uma reflexão crítica da prática vivenciada objetivando o reciclar constante da teoria apreendida e um fazer ciência no espaço acadêmico conscientes de que a atividade pedagógica não se concretiza apenas no espaço intra-muros da faculdade mas, também, nos mais diferentes momentos de inserção social promovidos para esta atividade; c. Orientar os coordenadores dos diversos cursos da instituição a buscar informações pertinentes à atualização dos currículos é encontrarem dados que aliem academia e mundo do trabalho propiciando uma interação engajada do perfil do egresso e as demandas ensejadas pelo espaço organizacional no qual o mesmo irá se fixar. Para tanto, a FACIG estimula a participação dos coordenadores e de todo o seu corpo institucional em congressos, seminários e simpósios que evocam o debate e a discussão do campo acadêmico e do trabalho; d. Buscando certificar-se de que estas ações são o caminho para o aumento da empregabilidade e da renda familiar e, também, de como as habilidades desenvolvidas subsidiam as atividades dos egressos é que a FACIG busca acompanhar os seus egressos por meio de um survey aplicado pela CPA com os empregadores e com os egressos para que se possa conhecer mais dos resultados dos profissionais que a mesma formou; e. Para tornar mais efetivo uma produção comum entre docentes e discentes a FACIG busca estimular, cada vez mais, a publicação dos trabalhos realizados por sua comunidade acadêmica objetivando um envolvimento dos mesmos com as várias áreas de conhecimento de seus cursos. Assim, consolidou a publicação da Revista Pens@r Acadêmico, da Noite Acadêmica e do Simpósio de Ciências Gerenciais que são espaços para a difusão do conhecimento e desenvolvimento do que é aprendido no espaço educacional. Tais eventos a cada dia crescem em qualidade e em número de participação dos discentes o que demonstra que estamos no caminho certo. f. A FACIG deve buscar, de forma constante, se atualizar permanentemente em relação à infra-estrutura de laboratórios (de informática e de uso específico dos cursos), equipamentos e o acervo da 48 biblioteca. Esta ação é concretizada de forma arrojada pelos mantenedores o que pode ser comprovado pelas políticas de atualização dos setores de informática e de biblioteca. Exemplo destas ações são a aquisição da Lousa Eletrônica, do sistema Lanschool implantado nos laboratórios de informática e do novo sistema de gestão educacional adquirido pela Instituição; g. Procurando atender a Meta 13 do Plano Nacional de Educação a IES buscará atingir a excelência acadêmica aumentando o número de professores em tempo integral e parcial e, aumentando, paulatinamente, a titulação dos mesmos. Sendo assim, a FACIG estimula seu corpo docente a buscarem titulação cada vez mais por meio de convênios que são assinados com Instituições de ensino (nacionais e internacionais) e da criação de horários alternativos para que os docentes possam se dedicar de forma integral aos seus estudos. c. Processo de Educação Continuada: Decorrente da preocupação com o desenvolvimento da aprendizagem centrado nas figuras do docente e do discente a FACIG estabeleceu também como política pedagógica o processo de educação continuado. O fundamento pedagógico é de que uma comunidade que se preocupa permanentemente com o ciclo de atualização e renovação de seus conhecimentos tende a ser uma comunidade de excelência. Para o corpo docente a preocupação de se ter a cultura de uma educação continuada é engendrar esforços para uma revisão permanente de suas ações. Na perspectiva de Libâneo (2008, p. 228) “a formação continuada pode possibilitar a reflexividade e a mudança nas práticas docentes, ajudando os professores a tomarem consciência das suas dificuldades, compreendendo-as e elaborando formas de enfrentá-las”. Para os egressos da instituição a confirmação de que o aprendizado apreendido na instituição foi merecedor de sua volta o que confirmará todas as ações que foram vivenciadas durante a graduação. 49 Para a Instituição o processo de educação continuada oferecida aos seus egressos favorece o compartilhamento de experiências que irão renovar as perspectivas de formação profissional e humana dos participantes do processo. Cientes deste papel, a FACIG estabeleceu como ações balizadoras desta política: a. A criação e implantação de cursos de pós-graduação lato sensu que propicie o retorno de seus egressos e favoreça a construção de processos formadores mais consolidados. Como a excelência é o eixo norteador da FACIG a mesma implantou no ano de 2005 um Curso de pós-graduação lato sensu em Gestão Empresarial e em 2010 o curso foi totalmente reformulado passando a ter a denominação de Curso de pósgraduação lato sensu MBA em Gestão Empresarial. Almeja-se o desenvolvimento de mais cursos em áreas específicas de atuação da Instituição; b. A consolidação e a assinatura de convênios que favoreçam o acesso dos docentes a estas instituições com o propósito de aumentar a titulação do corpo docente atuante na FACIG; c. Realização de convênio com a UNIP (Universidade Paulista) que oferece cursos de graduação e de pós-graduação à distância. O convênio permite desconto para todos os funcionários da instituição e seus familiares; e d. Estimular, de forma constante, a importância do processo de educação continuada como forma de aumentar a empregabilidade dos diversos profissionais formados pela instituição. d. Formação de um Cidadão Crítico e Consciente de seu Papel Social. Toda a política institucional da FACIG objetiva desenvolver egressos preparados para atuarem em sua área de conhecimento como um bom profissional e como um cidadão crítico e capaz de refletir sobre a sua situação. 50 Tem-se como fundamento a assertiva de Demo (2007, p. 23) “por trás do pensar está à idéia da compreensão do que se diz e faz. Por isso, dizemos “saber” pensar”. Decorrente desta perspectiva a Instituição tem a preocupação de pautar por atitudes que favorecem o envolvimento do discente como participante ativo de sua aprendizagem em que são valorizadas suas potencialidades dentro de um processo de pluralidade cultural. Para possibilitar esta política, a IES estabeleceu como ações: a. Estimular o desenvolvimento de uma política pedagógica em que exista a valorização dos discentes; b. Consolidar e estimular as visitas a Assessoria Pedagógica, tanto dos docentes como dos discentes, objetivando realizar um processo de melhoria constante via o debate das metodologias adotadas; c. Favorecer nas reuniões as participações dos docentes visando o debate das práticas pedagógicas a serem desenvolvidas em cada disciplina; e d. Fortalecer a importância do Núcleo Docente Estruturante como peça fundamental na construção de um Projeto Pedagógico de qualidade e no debate das metodologias adotadas no curso. Para viabilizar a consecução das políticas estabelecidas neste Projeto Pedagógico estabeleceram-se como parte integrante do processo educacional na FACIG os processos de avaliação que buscam consolidar e apontar possíveis lacunas existentes na prática de todo o Projeto Pedagógico Institucional. Partidários da concepção de que os processos avaliativos é o instrumento que propicia conhecer a realidade e buscar formas de intervir objetivando contribuir para uma melhoria constante das ações que norteiam o fazer educação da Faculdade de Ciências Gerenciais de Manhuaçu. Sendo assim, os processos avaliativos que balizarão as práticas pedagógicas da IES são: a. A avaliação escolar dos discentes conforme está prevista no Regimento Interno da FACIG. A análise pelos coordenadores do rendimento escolar 51 dos discentes oportunizará um diagnóstico de como está sendo a atuação do professor e dos alunos na respectiva disciplina o que possibilitará um agir anterior ao final de cada semestre. Para a efetivação desse trabalho os coordenadores contam com a assessoria da pedagógica da Instituição; b. Os processos de ouvidoria da IES que são realizados por cada coordenador, pela Diretora Acadêmica e pela assessoria pedagógica. Os relatos dos discentes e, também, dos docentes são parâmetros para conhecer a prática que está sendo desenvolvida em sala de aula e o que, exatamente, está sendo produzido em sala de aula e no curso; c. A Comissão Própria de Avaliação (CPA) que realiza a cada semestre suas atividades de pesquisa buscando avaliar a IES. Na perspectiva de Libâneo (2008, p 239) tal avaliação “visa à produção de informações sobre os resultados da aprendizagem escolar em função do acompanhamento e revisão das políticas educacionais, do sistema escolar e das escolas, tendo em vista formular indicadores de qualidade dos resultados do ensino”. Vale ressaltar que o processo autoavaliação da IES é feita dentro da concepção 360º graus o que significa dizer que todos os participantes da comunidade FACIG participam do processo inclusive a sociedade civil. Todo esse processo é compreendido como parte inerente do caminhar da Instituição e que todas as informações obtidas em tal processo são utilizadas para a melhoria das ações que são realizadas na instituição; e d. O Centro Superior de Estudos de Manhuaçu, mantenedora da FACIG, reavaliará, com freqüência, a eficiência financeira, administrativa, gerencial e patrimonial da IES, visando seu melhoramento e aperfeiçoamento. A modernização de métodos e processos de trabalho deve levar a um controle de custos e resultados e a uma eficiência no uso dos recursos. 6. Considerações Finais: 52 O processo educacional exige de seus atores consciência suprema que a formação do cidadão necessariamente é fruto de todo o conhecimento adquirido pelo mesmo. Sendo assim, tomar para si a responsabilidade por formar um profissional enseja traçar objetivos e metas que facilitem o desenrolar das atividades acadêmicas de maneira ética e com qualidade. A construção do PPI da Faculdade de Ciências Gerenciais de Manhuaçu (FACIG) foi marcada por momentos de reflexões sobre a educação, sobre as novas formas de educar e, principalmente, sobre o perfil do egresso que desejamos lançar na sociedade. Como resultado destes embates tem-se o PPI construído dentro de uma realidade necessária ao município e ao seu entorno viabilizando a formação de um profissional qualificado, atuante e consciente de seu papel na sociedade. 53 7. Referências Bibliográficas: DEMO, Pedro. Saber pensar. 5 ed. São Paulo: Cortez: Instituto Paulo Freire, 2007. HEILBORN, Gilberto; LACOMBE, Francisco. Administração: princípios e tendências. 2 ed. São Paulo: Saraiva, 2009. LIBÂNEO, J. C. Organização e gestão da escola: teoria e prática. 5 ed. Revista e ampliada. Goiânia: MF Livros, 2008. MORIN, Edgar. A cabeça bem-feita: repensar a reforma, reformar o pensamento. 16ª ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2009. NONAKA, Ikujiro; TAKEUCHI, Hirotaka. Criação de Conhecimento na Empresa. Tradução de Ana Beatriz Rodrigues, Priscila Martins Celeste. Rio de Janeiro: Editora Campus, 1997 PEREIRA, I. L. L.; HANNAS, M. L. Pedagogia na prática: propostas para uma educação integral. São Paulo: Editora Gente, 2001. TILLY, C. O acesso desigual ao conhecimento científico. In: Tempo social: Revista de Sociologia da USP. São Paulo: volume 18, número 2, novembro 2006. 54 8. Glossário FACIG – Faculdade de Ciências Gerenciais de Manhuaçu. PDI – Projeto Pedagógico Institucional. IES – Instituição de Ensino Superior. LDB – Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. IGC – Índice Geral de Cursos. UFV – Universidade Federal de Viçosa. PUC – Pontifícia Universidade Católica. IBMEC – Instituto Brasileiro de Mercado de Capitais. CONFENEN - Confederação Nacional dos Estabelecimentos de Ensino. ABMES - Associação Brasileira de Mantenedoras de Ensino Superior. ANACEU - Associação Nacional dos Centros Universitários. Revista Exame PME – Revista Exame Pequenas e Médias Empresas ENADE – Exame Nacional de Desempenho do Estudante. NDE – Núcleo Docente Estruturante. SEMESP – Sindicato das Entidades Mantenedoras de Estabelecimentos de Ensino Superior do Estado de São Paulo. OIT – Organização Internacional do Trabalho. ERP - Enterprise Resource Planning (Planejamento de Recursos Empresariais) INSS – Instituto Nacional de Seguridade Social. IPSEMG – Instituto de Presidência de Social do Estado de Minas Gerais. IEF – Instituto Estadual de Florestas. IMA – Instituto Mineiro de Agropecuária. EMATER – Empresa Brasileira de Extensão Rural. SUS – Serviço Único de Saúde. RENALCLIN – Clínica de Doenças Renais. IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística IDH – M – Índice Desenvolvimento Humano Municipal PNUD – Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento. PNE – Plano Nacional da Educação. PIB – Produto Interno Bruto ENEM – Exame Nacional do Ensino Médio. 55 PROUNI – Programa Universidade para Todos. FIES – Financiamento Estudantil. MBA – Master in Business Administration. UNIP – Universidade Paulista. CPA – Comissão Própria de Avaliação.