IESP - INSTITUTO EDUCACIONAL
DO ESTADO DE SÃO PAULO
FABI - FACULDADE BIRIGUI
PPI – PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL
Birigui, novembro de 2009
ESTADO DE SÃO PAULO
BRASIL
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PPI – PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL
1. Introdução
O Projeto Pedagógico Institucional da FABI – Faculdade Birigui define as
diretrizes e as ações preferenciais para a tríplice função: pesquisa, ensino e
extensão.
Continuamos a olhar para o futuro com novas maneiras de pensar, novos
olhos e ouvidos para sabermos o que precisa ser feito, de modo a tornar a FABI
uma faculdade solidária na construção de uma sociedade mais justa e fraterna.
Olhar para o futuro significa ainda voltar-se para o social por meio de nossos
projetos sociais. Olhar para o futuro significa formar recursos humanos com o
mais recente pensamento em liderança, gestão e inovação. Olhar para o futuro
significa fazer as mudanças necessárias para levar o discente a realizar-se
responsavelmente, a partir de sua liberdade, na busca da descoberta e
aprofundamento da verdade e da solidariedade com as pessoas e comunidades.
2. Identificação da Instituição
2.1. Denominação e Informações de Identificação da Instituição
Mantenedora: – Instituto Educacional Tereza Martin
Mantida: FABI - Faculdade de Birigui
Endereço: Rua João Escanhuela, 133 – Jardim Capuano - Birigui
Fone/Fax: (18) 3642- 7544
Home page: www.uniesp.edu.br/birigui
Dependência Administrativa: Particular.
Personalidade Jurídica: Sociedade Civil de Direito Privado
Rua João Escanhuela, nº 133, Birigui (SP), CEP 16204-142. site: [email protected]
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2.2. Histórico
Histórico de implantação e desenvolvimento da instituição
Faculdade Birigui – FABI, mantida pelo Centro de Ensino Superior de
Birigui foi credenciada pela portaria Ministerial nº2414, de nove de novembro de
2001. Iniciou suas atividades em 19 de fevereiro de 2002, sediada na Rua Nove
de Julho, Centro – Birigui.
Um projeto arrojado, moderno, que teria sua importância reconhecida em
toda a Região Noroeste do Estado num curto espaço de tempo. Dois cursos foram
implantados: Pedagogia e Administração com habilitação em Gestão Estratégica
de Negócios.
Em 2003, mais dois cursos Ciências Contábeis e Letras, com habilitação em
Língua Portuguesa, Inglesa e respectivas Literaturas foram implantados. No
segundo semestre a Instituição mudou-se para prédio próprio localizado na Rua
João Escanhuela, nº 133, Jardim Capuano.
Em 2006, veio
o Curso de Direito. Em 2007 mais quatro cursos de
licenciatura foram autorizados, sendo: História, Geografia, Matemática e Artes
Visuais. Atualmente a Instituição oferece duas habilitações no curso de
Pedagogia, “Habilitação em Magistério das Séries Iniciais do Ensino Fundamental
e Habilitação no Magistério em Educação Infantil”.
Importante ressaltar que ainda no ano de 2007, atendendo a Portaria nº
889 – houve a transferência de Centro de Ensino Superior para Sociedade
Brasileira de Educação Renascentista.
Ao longo destes nove anos de experiência de atividades no ensino superior,
Opção de Birigui, a Faculdade Birigui vem primando pelo desenvolvimento de
trabalho sério, dedicado, competente e de qualidade, materializado nas ações da
Diretoria, Coordenações de Cursos, Corpo Docente e Técnico-administrativos,
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objetivando consolidar-se como uma das melhores instituições de ensino superior
da região.
A Faculdade Birigui, a partir de 16/11/2009 atendendo a Portaria nº 1620
acontece a transferência de Sociedade Brasileira de Educação Renascentista para
Instituto Educacional Teresa Martin, tem se preocupado em promover a formação
de profissionais competentes, centrando esforços na busca do aperfeiçoamento
humano, científico e tecnológico, e no cumprimento da sua missão de fomentar
soluções inovadoras para o desenvolvimento da sociedade por meio de um
ambiente de aprendizado ético, crítico e empreendedor. Nesse sentido, a
Instituição tem direcionado suas atividades de ensino e extensão e, de forma
ainda tímida, a pesquisa, buscando manter uma sintonia com a tradição e os
novos paradigmas da modernidade.
A organização técnico-administrativa da FABI abrange:
I – Núcleo da Direção
Diretor Geral
II - Núcleo Técnico- Pedagógico
Coordenação Pedagógica
Coordenador de Estágio
Empresa FABI Júnior
Coordenador do Núcleo de Prática Jurídica
Coordenador de Monografia
Coordenador do ISE
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III – Núcleo Administrativo
Secretária Acadêmica
Tesouraria
Bibliotecária
Técnico em Informática
Coordenador de Projetos Sociais
IV – Núcleo Operacional
Vigilância e Atendimento
Limpeza, manutenção e controle.
V – Corpo Docente
VI – Corpo Discente
VII – Colegiados
Diretório Acadêmico.
Conselho Superior - CONSU
Chefe de Departamento
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2.3. Estrutura Organizacional
2.3.1. Dirigentes da Instituição
Diretor-Presidente: José Fernando Pinto da Costa
Brasileiro,
casado,
residente
e
domiciliado
em
Presidente
Prudente-SP.
Engenheiro Civil, pela UNESP/Ilha Solteira. Especializado em Administração
Financeira e Curso de Especialização em Análise de Demonstrações Financeiras.
Diretora Geral: Vera Márcia Saes Coghi
Brasileira, casada, residente e domiciliada em Birigui. Pedagoga. Especialista em
Psicopedagogia.
Secretário Acadêmico: Antonio Zerbatto
Brasileiro, casado, residente e domiciliado em Birigui. Graduado em Ciências
Contábeis.
Tesouraria: Sandra Escudeiro
Brasileira,
solteira,
residente
e
domiciliada
em
Birigui,
Graduada
Administração com ênfase em comércio Exterior.
2.3.2. Composição dos órgãos da instituição
I - Conselho Superior: de caráter deliberativo;
II - Diretoria Geral: de caráter executivo;
III – Instituto Superior de Educação: de caráter executivo;
IV - Colegiado de Curso: de caráter deliberativo;
V - Coordenadoria de Curso: de caráter executivo;
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em
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2.3.2.1. Organograma da instituição
Consu
história
Matemática
Direção Geral
Geografia
Coordenação
Tesouraria
Artes
atendimento
Secretaria
Compras
Ciencias
Contábeis
Biblioteca
Administraç
atendimento
atendimento
atendimento
atendimento
Dep. Pessoal
Empresa
Júnior
Pedagogia
Prog. sociais
Letras
atendimento
Marketing
Direito
Manutenção
auxiliar
auxiliar
CPD
Telefonia
Limpeza
técnico
telefonist
auxiliar
auxiliar
telefonist
auxiliar
auxiliar
auxiliar
auxiliar
auxiliar
auxiliar
Audio Visual
Técnico
auxiliar
auxiliar
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Núcleo
Prática
Coordenação
Secretaria
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2.3.3. Normas sobre o funcionamento dos órgãos deliberativos

As reuniões realizam-se no início e no final de cada semestre e,
extraordinariamente, por convocação do Presidente ou a requerimento de
1/3 (um terço) dos membros do respectivo órgão;

As reuniões realizam-se com a presença de metade mais um dos membros
do respectivo órgão;

As reuniões de caráter solene são públicas e realizam-se com qualquer
número;

Nas votações são observadas as seguintes regras:
1. As decisões são tomadas por maioria dos presentes;
2. As votações são feitas por aclamação ou por voto secreto, segundo
decisão do plenário;
3. As decisões que envolvem direitos pessoais são tomadas mediante voto
secreto;
4. O Presidente do colegiado participa da votação e no caso de empate,
terá o voto de qualidade;
5. Nenhum membro do colegiado pode participar de sessão em que se
aprecie matéria de seu interesse particular;
6. Cada membro do respectivo colegiado terá direito a apenas um voto.

Da reunião de cada órgão é lavrada ata, que é lida e aprovada ao final da
própria reunião ou início da reunião subsequente;

Os membros dos órgãos, quando ausentes ou impedidos de comparecer às
reuniões, são representados por seus substitutos;

As reuniões que não se realizarem em datas pré-fixadas no calendário
acadêmico, aprovado pelo Colegiado, são convocadas com antecedência
mínima de 48 (quarenta e oito) horas, salvo em caso de urgência,
constando da convocação, a pauta dos assuntos.
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É obrigatório e preferencial a qualquer outra atividade na Instituição o
comparecimento dos membros dos órgãos deliberativos às reuniões de que
façam parte.
2.3.4. Composição do Conselho Superior
O
Conselho
Superior,
órgão
máximo
deliberativo
em
matéria
administrativa, didático-científica e disciplinar, é constituído:
I – pelo Diretor Geral, seu Presidente;
II – pelos Coordenadores de Curso;
III – pelo Coordenador do Instituto Superior de Educação – ISE;
IV - por 2 (dois) representantes dos professores;
V – por 1 (um) representante da mantenedora, por ela indicado;
VII – por 1 (um) representante do corpo discente, indicado na forma da
legislação vigente;
Os representantes do corpo docente serão eleitos por seus pares, para
mandato de 1 (um) ano, podendo ser renovado e os representantes da
Mantenedora e o do corpo discente terão mandato de 1 (um) ano, permitida a
recondução.
O Conselho Superior da faculdade reúne-se, ordinariamente, duas vezes
em cada ano civil, nos meses de março e dezembro e, extraordinariamente,
quantas vezes forem necessárias por convocação do Diretor Geral, quando julgar
necessário ou conveniente, ou por deliberação escrita que lhe for feita por, no
mínimo, 2/3 (dois terços) de seus membros.
A convocação de todos os seus membros é feita pelo diretor mediante aviso
expedido pela Secretaria Geral da Faculdade, pelo menos 48 (quarenta e oito)
horas antes da hora marcada para início da sessão e, sempre que possível, com a
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"Ordem do Dia" da reunião. Somente em casos de extrema urgência poderá ser
reduzido o referido prazo, desde que todos os membros do Conselho Superior
tenham conhecimento da convocação e ciência das causas determinantes de
urgência dos assuntos a serem tratados.
Todo membro do Conselho Superior tem direito à voz e voto, cabendo ao
Presidente o voto de qualidade.
O Conselho Superior observará, em suas votações, as seguintes normas:

Nos casos atinentes a pessoas, a votação é por estímulo secreto;

Nos demais casos a votação é simbólica;

Qualquer
membro
do
Conselho
pode
fazer
consignar
em
ata
expressamente o seu voto;

Nenhum membro do Conselho deve votar ou deliberar em assuntos que lhe
interesse pessoalmente;

Não serão aceitos votos por procuração.
2.3.4.1. Competências do Conselho Superior

Aprovar, na sua instância, o Regimento da Faculdade e suas alterações,
submetendo-o à aprovação do Órgão Competente do Ministério da
Educação;

Aprovar o calendário acadêmico e o horário de funcionamento dos cursos
da Faculdade;

Aprovar o plano semestral de atividades e a proposta orçamentária da
Faculdade, elaborados pelo Diretor Geral;

Deliberar sobre a criação, organização, modificação, suspensão ou extinção
de cursos de graduação, pós-graduação e sequenciais, suas vagas, planos
curriculares e questões sobre sua aplicabilidade, na forma da lei;
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
Apurar responsabilidades do Diretor Geral e dos Coordenadores de Curso,
quando, por omissão ou tolerância, permitirem ou favorecerem o não
cumprimento da legislação do ensino ou deste Regimento;

Decidir os recursos interpostos de decisões dos demais órgãos, em matéria
didático-científica e disciplinar;

Apreciar o relatório semestral da Diretoria;

Superintender
e
coordenar
em
nível
superior
todas
as
atividades
acadêmicas desenvolvidas pela Faculdade;

Fixar normas gerais e complementares ao Regimento, sobre processo
seletivo de ingresso aos cursos de graduação, currículos, planos de ensino,
programas de pesquisa e extensão, matrículas, transferências, adaptações,
aproveitamento de estudos, avaliação escolar e de curso, planos de
estudos
especiais,
e
outros
que
se
incluam
no
âmbito
de
suas
competências;

Decidir sobre a concessão de dignidades acadêmicas;

Deliberar sobre providências destinadas a prevenir ou corrigir atos de
indisciplina coletiva e individual;

Deliberar quanto à paralisação total das atividades da Faculdade;

Apreciar atos do Diretor Geral, praticados ad referendum do Colegiado;

Praticar todos os demais atos de sua competência, como instância de
recursos, segundo os dispositivos regimentais;

Respeitar e executar as decisões do Conselho Nacional de Educação, na
qualidade de instância recursal superior em matéria educacional.
2.3.5. Direção Geral
A
Diretoria
Geral
é
o
órgão
de
superintendência,
administração,
coordenação e fiscalização executiva das atividades da Faculdade. O Diretor
Geral é designado pela Mantenedora, conforme disposto no Regimento, para
mandato de quatro anos, permitida a recondução.
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2.3.5.1. Atribuições do Diretor Geral

Supervisionar, superintender, dirigir e coordenar todas as atividades da
Faculdade;

Representar a Faculdade, interna e externamente, ativa e passivamente,
no âmbito de suas atribuições;

Convocar e presidir as reuniões do Conselho Superior, com direito a voz e
voto;

Elaborar o plano semestral de atividades da faculdade e encaminhá-lo à
aprovação do Conselho Superior;

Submeter à apreciação e aprovação do Conselho Superior, a prestação de
contas e o relatório de atividades do exercício anterior;

Designar e dar posse aos Coordenadores de Curso, respeitadas as
condições estabelecidas no Regimento;

Designar e dar posse aos responsáveis pela Secretaria, pela Biblioteca,
Tesouraria e Contabilidade;

Dar
posse
aos
membros
do
corpo
docente
e
do
corpo
técnico-
administrativo;

Propor a admissão de pessoal docente e técnico-administrativo para
contratação pela Mantenedora;

Apresentar propostas orçamentárias para apreciação e aprovação da
Mantenedora;

Designar
comissões
para
proceder
aos
processos
administrativos
disciplinares;

Fiscalizar o cumprimento do regime escolar e execução dos programas e
horários;

Aplicar o regime disciplinar, conforme os dispositivos expressos no
Regimento;

Zelar pela manutenção da ordem e disciplina no âmbito da faculdade,
respondendo por abuso ou omissão;
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
Propor ao Conselho Superior, a concessão de títulos honoríficos ou
benemerência;

Conferir graus, expedir diplomas, títulos e certificados escolares;

Encaminhar
aos
órgãos
competentes
da
Faculdade,
recursos
de
professores, funcionários e alunos;

Decidir os casos de natureza urgente ou que impliquem matéria omissa ou
duvidosa no Regimento, ad referendum do Conselho Superior;

Autorizar pronunciamentos públicos que envolvam o nome da Faculdade;

Cumprir e fazer cumprir as disposições Regimentais e da legislação em
vigor.
2.3.6. Instituto Superior de Educação - ISE
Em virtude dos cursos de licenciatura implantados pela Faculdade, está
presente em sua estrutura organizacional, o Instituto Superior de Educação ISE, que possui uma Coordenação formalmente constituída, a qual será
responsável
por
articular
a
formação,
execução
e
avaliação
do
projeto
institucional de formação de professores.
O coordenador do ISE será designado pela Mantenedora, por indicação do
Diretor Geral, devendo ter titulação compatível com aquela prevista na
Legislação. O corpo docente do Instituto Superior de educação participará, em
seu conjunto, da elaboração, execução e avaliação dos projetos pedagógicos
específicos.
2.3.6.1. Competências do Colegiado do Instituto Superior de educação

Fixar o perfil dos cursos e as diretrizes gerais das disciplinas, com suas
ementas e respectivos programas;
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Elaborar o currículo dos cursos e suas alterações com a indicação das
disciplinas e respectiva carga horária, de acordo com as diretrizes
curriculares emanadas do Poder Público;

Promover a avaliação dos cursos;

Decidir sobre aproveitamento de estudos e de adaptações, mediante
requerimento dos interessados;

Colaborar com os demais órgãos acadêmicos no âmbito de sua atuação;

Articular a formulação, execução e avaliação do projeto institucional de
formação de professores, base para os projetos pedagógicos específicos
dos cursos; e,

Exercer outras atribuições de sua competência, na forma da legislação
vigente específica para o ISE, ou que lhes forem delegadas pelos demais
órgãos colegiados superiores.
2.3.6.2. Objetivos do Instituto Superior de Educação

Formação de profissionais para a educação infantil;

Promoção de práticas educativas que considere o desenvolvimento integral
da criança até seis anos, em seus aspectos, físico, psicossocial e cognitivolinguístico;

Formação de profissionais para o magistério dos anos iniciais do ensino
fundamental;

Formação de profissionais destinados à docência nos anos finais do ensino
fundamental e no ensino médio; e,

Adequação dos conteúdos da língua portuguesa, da matemática, de outras
linguagens e códigos, do mundo físico e natural e da realidade social e
política, de modo a assegurar sua aprendizagem pelos alunos a partir dos
seis anos.
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O curso de pedagogia e os demais cursos de licenciatura incluirão
obrigatoriamente prática de formação, estágio curricular e atividades acadêmicocientífico-culturais, na forma da legislação vigente, oferecidos ao longo dos
estudos, vedados a sua oferta exclusivamente ao final do curso.
A parte prática da formação desenvolvida em escolas de educação básica
compreenderá a participação do estudante na preparação de aulas e no trabalho
de classe em geral e o acompanhamento da proposta pedagógica da escola,
incluindo a relação com a família dos alunos e a comunidade.
Os alunos que exerçam atividade docente regular na educação básica
poderão ter redução da carga horária do estágio curricular supervisionado, nos
termos da legislação em vigor.
A duração da carga horária dos cursos de formação de professores,
obedecidos aos 200 (duzentos) dias letivos anuais dispostos na LDB, será
integralizada em, no mínimo, 03 (três) anos letivos.
2.3.7 - Coordenação dos Cursos
A coordenação didática de cada curso está a cargo de um Colegiado,
constituído por 5 (cinco) docentes que ministram disciplinas de matérias distintas
do currículo do curso, pelo coordenador do curso e um representante do corpo
discente.
2.3.7.1. Competências do Colegiado de Curso

Fixar o perfil do curso e as diretrizes gerais das disciplinas, com suas
ementas e respectivos programas;
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
Elaborar o currículo do curso e suas alterações com a indicação das
disciplinas e respectiva carga horária, de acordo com as diretrizes
curriculares emanadas do Poder Público;

Promover a avaliação do curso;

Decidir sobre aproveitamento de estudos e de adaptações, mediante
requerimento dos interessados;

Colaborar com os demais órgãos acadêmicos no âmbito de sua atuação;

Exercer outras atribuições de sua competência ou que lhe forem delegadas
pelos demais órgãos colegiados.
O Colegiado é presidido por um Coordenador de Curso, designado pelo
Diretor Geral, dentre os professores do curso. Em suas faltas ou impedimentos, o
Coordenador
de
Curso
será
substituído
por
professor
de
disciplina
profissionalizante do curso, designado pelo Diretor Geral.
2.3.7.2. Competências do Coordenador de Curso

Convocar e presidir as reuniões do Colegiado de Curso;

Representar a Coordenadoria de Curso perante as autoridades e órgãos da
Faculdade;

Elaborar o horário escolar do curso e fornecer à Diretoria os subsídios para
a organização do calendário acadêmico;
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
Orientar, coordenar e supervisionar as atividades do curso;

Fiscalizar a observância do regime escolar e o cumprimento dos programas
e planos de ensino, bem como a execução dos demais projetos da
Coordenadoria;

Acompanhar e autorizar estágios curriculares e extracurriculares no âmbito
de seu curso;

Homologar aproveitamento de estudos e propostas de adaptações de
curso;

Exercer o poder disciplinar no âmbito do curso;

Executar e fazer cumprir as decisões do Colegiado de Curso e as normas
dos demais órgãos da Faculdade;

Exercer as demais atribuições previstas no Regimento Geral e aquelas que
lhe forem atribuídas pelo Diretor Geral e demais órgãos superiores da
Faculdade.
2.3.8. Órgãos de Apoio
2.3.8.1. Secretaria Acadêmica
A Secretaria Acadêmica é o órgão de apoio ao qual compete centralizar
todo o movimento escolar e administrativo da Faculdade, dirigido por um
Secretário Geral, sob a orientação do Diretor Geral. O Secretário Geral terá sob
sua guarda todos os livros de escrituração escolar, arquivos, prontuários dos
alunos e demais assentamentos em livros fixados por regulamentação interna e
pela legislação vigente.
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2.3.8.1.1 Competências do Secretário Geral

Chefiar a Secretaria fazendo a distribuição equitativa dos trabalhos aos
seus auxiliares, para o bom andamento dos serviços;

Comparecer às reuniões do Conselho Superior, secretariando-as e lavrando
as respectivas atas;

Abrir e encerrar os termos referentes aos atos escolares, submetendo-os à
assinatura do Diretor Geral;

Organizar os arquivos e prontuários dos alunos, de modo que se atenda,
prontamente, a qualquer pedido de informação ou esclarecimentos de
interessados ou direção da Faculdade;

Redigir editais de processo seletivo e elaborar as listas de chamadas para
exames e matrículas;

Publicar, de acordo com as normas regimentais, o quadro de notas de
aproveitamento de provas, dos exames e a relação de faltas, para o
conhecimento de todos os interessados;

Manter atualizados os prontuários dos alunos e professores;

Organizar as informações da direção da faculdade e exercer as demais
funções que lhe forem confiadas.
2.3.8.2. Biblioteca
A Faculdade dispõe de uma biblioteca especializada para uso do corpo
docente e discente e da comunidade da região, sob a responsabilidade de um
profissional legalmente habilitado. A biblioteca, organizada de acordo com os
princípios
internacionalmente
aceitos
em
biblioteconomia,
rege-se
regulamento próprio.
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2.3.8.3. Tesouraria e Contabilidade
A Tesouraria e a Contabilidade são organizadas e coordenadas por
profissional qualificado, contratado pela Mantenedora. Ao Contador compete
apresentar, para o exercício letivo, balanço das atividades financeiras da
Faculdade
e
cooperar
com
o
Diretor
Geral
na
elaboração
da
proposta
orçamentária para exercício seguinte.
2.3.8.4. Demais Serviços
Os serviços de manutenção e limpeza, de vigilância e de portaria, realizamse sob a responsabilidade da Mantenedora.
2.4. Elenco dos Cursos da Instituição

Curso: Letras - Habilitação em: Língua Português e Língua Inglesa e
Respectivas Literaturas
Autorizado com conceito B, Portaria Ministerial nº 3363 de 05/12/2002 – DOU de
06/12/2002. - Processo – nº 23.000.006884/2000-10
Regime - Semestral
Vagas – 100
Período – Noturno

Curso: Pedagogia - Habilitação em Magistério da Educação Infantil,
Magistério
das
Séries
Iniciais
do
Ensino
Fundamental,
Administração.
Autorizado com conceito A, Portaria Ministerial nº 2415 de 09/11/2001 – DOU de 13/11/2001- Processo – nº 23.000.006886/2000-17 – Portaria Ministerial
Regime - Semestral
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Vagas – 100
Período – Noturno
Reconhecido pela Portaria nº 58, de 19/01/2007 – D.O.U de 23/01/2007
Processos
nº
23000.001904/2006-51
e
20050013199,I
do
Ministério
da
Educação.

Curso de Administração - Habilitação em Gestão de Negócios
Autorizado com conceito B, Portaria Ministral nº 2879 de 14/12/2001 – DOU - de
18/12/2001
Processo – nº 23.000.006885/2000-64 Ministério da Educação
Regime – Semestral
Vagas – 100
Período – Noturno
Reconhecido pela Portaria nº 660, de 11/07/2007 – D.O.U de 12/07/2007
Processo nº 20050013204 e 20050013205, do Ministério da Educação.

Curso: Direito - Bacharelado
Autorizado com conceito B, Portaria Ministerial nº 1335 de 18/07/2006 – DOU de
19/07/2006
Regime – Semestral
Vagas – 200
Período – Noturno e Diurno
Processo nº 23000.010434/2003-74 –Registro SAPIENS nº 20031006803,
Ministério da Educação.

Curso de Ciências Contábeis
Autorizado com conceito B, Portaria Ministral nº 2641, de 19/09/2002 – DOU - de
20/09/2002
Processo – nº 23.000.008830/2000-99 Ministério da Educação.
Regime – Semestral
Vagas – 100 anuais
Rua João Escanhuela, nº 133, Birigui (SP), CEP 16204-142. site: [email protected]
Projeto Pedagógico Institucional da Faculdade Birigui -
Página21
Período – Noturno
Reconhecido pela Portaria nº 1134, de 21/12/2006 – D.O.U de 26/12/2006
Processo nº 23000.001910-17 e Registro SAPIENS nº 20050013204, do
Ministério da Educação.

Curso de História
Autorizado com conceito B, Portaria Ministral nº 554, de 26/06/2007 – DOU - de
27/06/2007
Processo – nº 23.000.003174/2006-23 e Registro SAPIENS nº 20050014873 Ministério da Educação.
Regime – Semestral
Vagas – 100 anuais
Período – Noturno

Curso de Geografia
Autorizado com conceito B, Portaria Ministral nº 560, de 26/06/2007 – DOU - de
27/06/2007
Processo – nº 23.000.003175/2006-78 e Registro SAPIENS nº 20050014874 Ministério da Educação.
Regime – Semestral
Vagas – 100 anuais
Período – Noturno

Curso de Artes Visuais
Autorizado com conceito B, Portaria Ministral nº 562, de 26/06/2007 – DOU - de
27/06/2007
Processo – nº 23.000.003176/2006-12 e Registro SAPIENS nº 20050014875 Ministério da Educação.
Regime – Semestral
Vagas – 100 anuais
Período – Noturno
Rua João Escanhuela, nº 133, Birigui (SP), CEP 16204-142. site: [email protected]
Projeto Pedagógico Institucional da Faculdade Birigui -

Página22
Curso de Matemática
Autorizado com conceito B, Portaria Ministral nº 561, de 26/06/2007 – DOU - de
27/06/2007
Processo – nº 23.000.003177/2006-67 e Registro SAPIENS nº 20050014876 Ministério da Educação.
Regime – Semestral
Vagas – 200 anuais
Período – Noturno
2.5. Inserção Regional e Responsabilidade Social.
A Instituição de Ensino Superior de Birigui – FABI - foi criada na região da
Alta Noroeste com a finalidade de se tornar um centro educacional da região. A
FABI foi autorizada para funcionamento no dia 13/11/2001, nos termos do
Decreto 3860/2001 e Portaria MEC nº 1679 de 02 de dezembro de 1999.
A FABI atende a uma clientela de mais de 1.000 alunos oriundos do próprio
município e de diversos municípios vizinhos, ministrando cursos de graduação,de
complementação de estudos,de atualização, aperfeiçoamento, extensão .
A Faculdade Birigui foi criado com o objetivo de oferecer à região Noroeste
do Estado mais uma Instituição de Ensino Superior, já que quase a totalidade dos
concluintes do Ensino Médio, moradores da região, encontrava-se, praticamente,
sem acesso às faculdades, tanto por sua localização, acarretando despesas de
locomoção, quanto, e, sobretudo, pelos preços das mensalidades, inacessíveis
para essa clientela. A filosofia que norteou a criação da Faculdade foi exatamente
a de possibilitar a população carente o ensino superior. Propositadamente, cobrase uma das menores mensalidades dessa região e o resultado tem sido
excelente, pois a FABI vem formando profissionais que, em sua maioria atua na
própria comunidade.
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Página23
A Faculdade de Birigui entende a educação como uma necessidade e
prioridade à formação do indivíduo, uma vez que contribui basicamente para
garantir a continuidade e a própria renovação de sua cultura. A sociedade, por
sua vez, carece cada vez mais de uma educação integral e qualificada, imposta
pelo desenvolvimento num contexto globalizado. Por isso, a FABI tem como
princípio formar profissionais competentes e gerar desenvolvimento regional pela
valorização da ciência, tecnologia e educação, bem como a difusão e preservação
da cultura e a promoção do bem comum. O cumprimento dessa missão obedece
ao princípio da indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão.
A FABI é uma sociedade civil de atuação local em Birigui e em todo o
território nacional, por tempo indeterminado, sem fins lucrativos, com sede e
foro na cidade de Presidente Epitácio, Estado de São Paulo, protocolada no
Cartório de Registro Civil de Pessoas Jurídicas de Presidente Epitácio, sob nº
5.390 às fls. 040, no livro A nº 2 de Pessoas Jurídicas em 1º de novembro de
1995.
2.6. Cenário do município de Birigui.
Localizada a noroeste do Estado de São Paulo, Birigui é um dos 16
municípios que integram a microrregião da Alta Noroeste de Penápolis. Pertence
a 9ª região administrativa e de governo de Araçatuba, da qual outros 42
municípios fazem parte. Birigui tem relevo suave, oferecendo excelentes
condições para lavoura motomecanizada e traçados rodoviários. Seu solo é fértil
e a água abundante.
Seu acesso se dá pelas rodovias Marechal Cândido Rondon, Engenheiro
Gabriel Melhado Filho e Senador Teotônio Vilela. Outras importantes vias são :
Ferrovia Noroeste e Hidrovia Tietê- Paraná, facilitando e barateando muito o
transporte de cargas, principalmente para o MERCOSUL. O gasoduto Brasil-
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Página24
Bolívia passa por Birigui, oferecendo fonte de energia barata, limpa e
ecologicamente correta.
Dados gerais da cidade:
1. Aniversário da cidade: 8 de dezembro
2. Fundação : 7 de dezembro de 1911
3. Fundador : Nicolau da Silva Nunes
4. Data de emancipação: 08/12/1921
5. “Latitude: 21°16´53”
6. “Longitude : 50º19’35”
7. Altitude : 406 m acima do nível do mar
8. Clima : tropical seco, com máximas de 36° e mínimas de 14°
9. População : 103.325 (Fonte SEADE- 2005)
10. Área geográfica : 530.651 Km
11.Área urbana : 42.206.726 m
12. Crescimento demográfico : 2.51% ao ano
13.Adjetivo pátrio: Biriguiense
14.Educação : Sete centros de Educação infantil, uma Creche Berçário
Infantil; 23 EMEIs, 13 EMEFs, 13 escolas estaduais de Ensino fundamental, 05
escolas de Educação Infantil,09 escolas estaduais de Ensino Médio, 07 escolas
particulares de Ensino Fundamental e Médio, 01 ETE ( Escola Técnica
Estadual); 01 IFSP _ Instituto Federal de Educação Ciências e Tecnologia, 03
centros universitários (FATEB, FABI e Faculdade Metodista); 01 SESI – Escola
de Ensino Fundamental, com danças,esportes,teatro e recreações; 01 SENAI –
Escola Técnica Industrial; e um SESC.
2.7 – Histórico do Município
Birigui surgiu e cresceu a partir da Estrada de Ferro Noroeste, construída
no início do século XX. Em 1908, o local não passava de um ponto de parada de
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locomotivas que ficava entre os quilômetros 259 e 261 da ferrovia. O povoado foi
fundado, em 07 de dezembro de 1911, por Nicolau da Silva Nunes, um português
de espírito empreendedor. A família e a mudança vieram em duas carroças
puxadas a burro, que passaram a morar graças ao diretor da Estrada de Ferro
Dr. José Mattos Sampaio Corrêa, em dois vagões da ferrovia.
Nem a presença dos índios Coroados, conhecidos como canibais, nem a
presença do pequeno mosquito Birigui, porém, desencorajavam os primeiros
habitantes que acompanhavam o fundador. Foram eles: Francisco Galindo de
Castro, Manuel Inácio, Francisco Galindo Romero. Pouco a pouco, chegaram
novos moradores. Para construir as casas, começou o trabalho de derrubar o
mato ao lado da estrada de ferro. Nicolau construiu a primeira casa de Birigui,
que era um rancho de pau-a-pique, coberto de telhas, na confluência da Rua dos
Fundadores com a Rua Silvares. Um mês mais tarde, com a chegada de várias
famílias, compradores de terras e agregados, o vilarejo começa a crescer.
Três vezes por semana , um trem da Estrada de Ferro Noroeste, que
lançara seus trilhos em 1908, fazia parada em Chave de Birigui (daí a primeira
denominação), enfrentando, às vezes, o ataque de índios caingangues. Até então
os caingangues eram senhores absolutos de seus domínios. Quando os trilhos da
Estrada de Ferro Noroeste partiram de Bauru, em 1905, nem os rituais mágicos,
nem cipós amarrados à cintura, tampouco a prolongada resistência com violentas
repressões conseguiram deter o avanço da locomotiva e o progresso no interior
do estado.
O posto Indígena de Icatu, fundado em 1912 pelo Marechal Rondom, teve a
incumbência de “protegê-los” do contato com a sociedade Nacional: a partir de
1910, o então coronel Candido Mariano da Silva Rondom, através do Serviço de
Proteção Indígena, conseguiu “pacificá-los”, inclusive transformando muitos
caingangues em operários de ferrovias.
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Em 1912, estradas de rodagem são abertas com 700 km de penetração e
em 1915 iniciou-se a construção de uma capela em terreno doado por Nicolau
Nunes, um marco definitivo do estabelecimento do povoado, que foi elevado a
Distrito de Paz do município de Penápolis, em 10 de novembro de 1914.
Em 1921, a Companhia de Força e Luz de Avanhandava se comprometeu
em fornecer 100 lâmpadas para Birigui.
A abertura, em 1922, da variante da Estrada de Ferro, partindo de
Araçatuba pelo espigão mestre entre os vales do Tiete e Aguapei, possibilita a
colonização de toda a área, até as barrancas do Rio Paraná. A última cidade,
Andradina, será aberta em 1935.
O povoamento na Noroeste esteve intimamente ligado à marcha do café, e
a decadência da lavoura fez igualmente conhecer o seu declínio. Entre 1940 – 50
cessa dentro da região de colonização mais antiga, de Bauru a Araçatuba,a
desenvoltura da expansão e a população vai subindo em direção às novas terras
desbravadas com a abertura da variante.
Desde sua fundação, Birigui passou por inúmeras transformações de ordem
econômica, social e política. A maior delas foi a formação de uma indústria sólida
e especializada e especializada na produção de calçados infantis, que exerceu e
exerce um papel extremamente importante no desenvolvimento da cidade e
região.
O crescimento da indústria de calçados, a partir dos anos 1960, estimulou
a instalação de novas empresas no município: fornecedoras de componentes,
representantes
de
produtores
de
máquinas
e
equipamentos,
empresas
prestadoras de serviços especializados e instituições voltadas à formação de
mão-de-obra. Assim, foi instaurado na cidade um complexo industrial de grande
envergadura, admirado e respeitado por todos e voltado à produção de calçados
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infantis, conhecido nacional e internacionalmente como a “ Capital Brasileira do
Calçado Infantil”.
Hoje, a representatividade da indústria de calçados de Birigui, no contexto
da estrutura do setor em nível estadual e nacional, é muito expressiva. A
dinâmica de crescimento local espalhou-se para as cidades da região favorecendo
o desenvolvimento populacional.
Diante do exposto acima foi criada em Birigui em 13 de novembro de 2001
a
Unidade
de
Ensino
Superior
–
FABI
com
a
intenção
de
atender
educacionalmente toda região.
Assim, a FABI, em suas atividades de ensino vem consolidar e concretizar a
missão e diretrizes da Instituição. Como atividade sistemática de apropriação e
construção
de
conhecimentos
científicos,
o
ensino
procura
contribuir
no
desenvolvimento de habilidades, competências e atitudes na formação do
homem, buscando dotá-lo de condições para dar qualidade a sua vida pessoal e
profissional, ao contexto que o cerca e à sociedade que compõe.
Com relação à inclusão social, a comunidade é o principal foco da
instituição de ensino. Promover o seu crescimento por meio do ensino e da
pesquisa, de forma ampla e sustentável é o grande objetivo da instituição.
Pretende-se dotar o cidadão de consciência crítica, para que o individual não
possa absorver o social integralmente, tampouco o social possa exaurir o
individual. Dessa forma, ter consciência da necessidade de tornar-se um
profissional justo, ou seja, ter dentro de si uma vontade constante de dar a cada
um o que lhe pertence, pois quando esta disposição não existe, o que passa a
existir na sociedade são conjuntos normativos ocos, puros regulamentos
funcionais. O individualismo alimenta o egoísmo, desenfreia paixões, conduz à
exaustão da autoridade. A exacerbação do social torna o indivíduo prisioneiro e
escravo do sistema político e econômico.
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Na área social, busca-se intensificar o desenvolvimento de programas e
projetos integrados aos interesses sociais com embasamento nas seguintes
estratégias:
1. Incentivar programas e projetos que possam efetivamente contribuir para a
proposição, o desenvolvimento e a avaliação de políticas sociais.
2. Promover e apoiar a participação da FABI em projetos interinstitucionais
voltados para questões de âmbito local, regional e nacional.
Ações:

Apoiar a execução de programas e projetos articulados com fóruns de
representação da sociedade civil.

Promover a integração de projetos visando melhor gestão de suas
atividades e ampliação de sua repercussão social.

Estabelecer
os
indicadores
de
orientação
para
avaliação
dos
instituições
da
programas e projetos.

Buscar
parcerias
com
órgãos
governamentais,
sociedade civil e agências de fomento.
3. Objetivos e Metas Institucionais
A faculdade acredita no princípio democrático e, particularmente, no
ensino superior como lócus de realização da cidadania, e que o ensino não pode
estar dissociado da responsabilidade social, do comprometimento, da pesquisa e
da extensão. Tem como certo, por fim, participar do processo civilizatório, razão
pela qual haverá de participar continuamente na formação de profissionais
competentes que possam atuar como agentes de mudança, participando, assim,
do esforço para pensar o Brasil, enquanto nação, mercado e formação social.
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3.1. Objetivos
Além do cumprimento de sua missão, a faculdade, por ser uma instituição
relativamente nova e em fase de desenvolvimento, tem como principal objetivo
alcançar um salto qualitativo e necessário pra se firmar como instituição
solidamente reconhecida
O PPI da FABI, assim como processo decisório e implementação de ações,
deverá se pautar em diretrizes básicas para o período 2009 – 2013,
fundamentados na missão institucional e que objetiva:

Promover o ensino de graduação com garantia de qualidade acadêmica.

Formar profissionais nos diferentes campos de saber, ampliando sua
capacidade no exercício da cidadania.

Gerar, transmitir e disseminar o conhecimento com qualidade e equidade.

Promover o desenvolvimento científico, tecnológico, econômico-social,
artístico e cultural.

Levantar
e
buscar
soluções
dos
problemas
relacionados
com
o
desenvolvimento da região em que está inserida a instituição.

Manter um constante diálogo com a sociedade, ampliando e fortalecendo os
serviços especializados prestados à comunidade.

Valorizar o jovem profissional em formação, propiciando o exercício da
cidadania e compromisso social na melhoria de qualidade de vida da nossa
sociedade.
Buscar-se-ão melhorar e consolidar a qualidade dos cursos de graduação
com base no PDI e diretrizes para formação de professores, aperfeiçoando o
sistema acadêmico e integrando e redimensionando os programas de apoio
acadêmico aos alunos com as seguintes ações:

Atualizar os projetos pedagógicos dos cursos de graduação.
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
Realizar continuamente os processos de avaliação institucional dos cursos.

Dotar os cursos de laboratórios adequados.

Utilizar a própria faculdade como campo de prática, estágio e pesquisa.

Dotar as bibliotecas de acervo, instalações e equipamentos adequados e
atualizados.

Implantar programas de bolsas acadêmicas para iniciação científica.

Viabilizar a participação de discentes em eventos científicos e culturais.
Pretende-se também, consolidar a pós-graduação lato sensu e integrá-la as
atividades de graduação. Para tanto, se faz necessário atualizar os projetos
pedagógicos de acordo com a demanda existente na área, criar mecanismos de
avaliação periódica dos cursos lato sensu e estimular a criação de cursos de
caráter interdisciplinar. Busca-se, com essas ações, elevar a qualificação docente,
promovendo programas de atualização pedagógica continuada.
3.2. Objetivos específicos
Especificamente, tanto para o cumprimento de sua missão quanto para
facilitar o alcance de seus objetivos gerais, a FABI estabeleceu quatro grandes
objetivos relacionados à Instituição, ao Corpo Docente, ao Corpo Discente e à
Comunidade.

Instituição: Proporcionar o desenvolvimento sustentável da instituição por
meio de uma gestão participativa e um sistema de ensino competitivo,
planejando,
coordenando,
acompanhando
e
avaliando
suas
ações
administrativas e pedagógicas.

Docentes: Investir na qualificação do corpo docente, através de uma
política de recursos humanos que garanta o seu aprimoramento contínuo e
sua satisfação profissional.
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Projeto Pedagógico Institucional da Faculdade Birigui -

Discentes: Formar diplomados nas diferentes áreas do conhecimento para
a
inserção
em
desenvolvimento
setores
da
profissionais
sociedade
e
brasileira,
para
e
a
participação
colaborar
na
no
formação
contínua.

Comunidade: Fortalecer a política sócio-educacional voltada ao contínuo
relacionamento da instituição para com a sociedade.
3.3. Metas
Para garantir o cumprimento de seus objetivos gerais e específicos, a FABI
estabeleceu algumas metas relacionadas a cada uma das dimensões.

Instituição: Intensificar a política de investimentos na infra-estrutura
física e tecnológica para garantir a qualidade das ações de ensino, pesquisa
e extensão. Consolidar a política de gestão participativa, respeitando a
pluralidade das idéias e das aptidões, buscando fortalecer de forma ética
essa relação de parceria.

Docentes: Rever e estruturar o plano de cargos e salários e de carreira do
corpo docente, de forma a instituir jornadas de trabalho horista, parcial e
integral, estabelecendo critérios para desenvolvimento de atividades em
sala de aula e atividades extraclasse e buscar a redução do índice de turn
over da instituição.

Discentes: Avaliar constantemente o currículo proposto pelo Curso.
Reestruturar os mecanismos de avaliação dos alunos e atividades práticas.
Implantação
de
monitoria,
estágio
supervisionado
e
complementares.
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atividades
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
Comunidade:
Implementar
desenvolvimento
culturais,
programas
sócio-comunitário,
sociais,
esportivas,
e
projetos,
contemplando
científicas,
visando
ações
tecnológicas
nas
e
ao
áreas
artísticas,
destinados à comunidade.
4. Infra-estrutura
A FABI possui um amplo complexo educacional, com 6.352,72 m² (seis mil,
trezentos e cinquenta e dois) mil metros quadrados de área disponível, o qual
conta com quatro blocos construídos e um em construção. Todos os blocos
oferecem entrada e banheiros adequados aos portadores de necessidades
especiais.
4.1. Infra-estrutura física
A infra-estrutura física da FABI contempla, além dos espaços tradicionais como salas de aula,
ambientes administrativos e laboratórios, uma casa alugada para funcionários.
BLOCO I
Descrição e Utilização
Quantidade
Área (m²)
Sala de aula
14
68
Brinquedoteca
01
68
Laboratório de Línguas
01
34
Sala do Provedor de Internet
01
17
Sala de Recursos Audiovisuais
01
17
Laboratório de Informática
03
68
Sala de Coordenação
01
68
Sanitários
02
28
Hall e Circulação
01
391
Total de área construída
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1944
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BLOCO II
Descrição e Utilização
Quantidade
Área (m²)
Salas de aulas
04
102
Salas de aulas
12
68
Sala dos professores
01
68
Biblioteca
01
136
Sala de Estudos
01
68
Sanitários
02
28
Hall e Circulação
01
391
Total de área construída
1944
BLOCO III:
Descrição e Utilização
Quantidade
Área (m²)
Sala de aula
02
102
Sala de aula
12
68
Sala de Núcleo Jurídico
01
205
Sala de depósito
01
68
Hall e Circulação
01
391
Sanitário
02
28
Total do Bloco III (Área Construída)
1944
Neste Bloco está localizado o Núcleo de Prática Jurídica e a Coordenação do
Curso de Direito, contendo: uma secretaria com área de 14,85 m²; uma sala
para a coordenação do Núcleo de Prática Jurídica, com área de 10 m²; duas sala
para atendimento e orientação, com àrea de 10 m² cada uma, uma sala de
audiência com mini auditório, com àrea de 64 m² e uma sala destinada ao
Coordenador do Curso de Direito, com área de 15,75 m².
Rua João Escanhuela, nº 133, Birigui (SP), CEP 16204-142. site: [email protected]
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BLOCO IV.
Descrição e Utilização
Quantidade
Área (m²)
Sala da Superintendência
01
24
Sala da Direção – Ensino Fundamental e Médio
01
24
Sala da Direção - FABI
01
24
Tesouraria
01
24
Secretaria
01
54
Sala do Secretário - FABI
01
06
Departamento Pessoal e Comunicação
01
12
Projetos Sociais
01
18
Hall - Circulação e Telefonia
01
62
Sanitário
02
16
Total do Bloco IV
264
BLOCO V.
Descrição e Utilização
Quantidade
Área (m²)
Auditório
01
392
Cantina
01
17,58
Depósitos
02
13,10
Hall e Circulação coberto
02
80.00
Sanitários
02
23,50
Sala Reprográfica
01
13,50
Camarim
02
11.60
Cozinha e Lavanderia
01
19.98
Palco
01
60.00
Total do Bloco V
Rua João Escanhuela, nº 133, Birigui (SP), CEP 16204-142. site: [email protected]
631,26
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BLOCO VII. Centro Esportivo
Descrição e Utilização
Área (m²)
Mini Campo de Futebol
Campo de futebol de areia
Piscinas - Conjunto
Quadra Poliesportiva
Total do Centro Esportivo
01
01
01
01
1890
880
450
648
3868
4.2. Laboratório e outros recursos
No momento, a IES possui três laboratórios de informática e áreas de
estudo na biblioteca e sala de estudo individual, utilizável para trabalhos e
tarefas acadêmicas. Os laboratórios e demais áreas de estudo são utilizados por
docentes
e
discentes,
destinando-se,
portanto,
a
quaisquer
áreas
do
conhecimento envolvidas no curso e de treinamento das disciplinas ligadas às
áreas específicas.
Os horários de funcionamento dos laboratórios para uso da comunidade e
alunos é das 13h30 às 19h00 de 2ª a 6ª feira. No período das 19h10 às 22h00
são utilizados para aulas.
Laboratório de Informática I.
Equipamentos
Computador Pentium 4 – HD 40GB monitor de 15’
Total de computadores
Quantidade
25
25
Rua João Escanhuela, nº 133, Birigui (SP), CEP 16204-142. site: [email protected]
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Laboratório de Informática II.
Equipamentos
Quantidade
Computador Celeron 2,53 HD 40GB monitor de 15’
Total de computadores
25
25
Laboratório de Informática III.
Equipamentos
Quantidade
Computador Pentium 4 – HD 40GB monitor de 15’
Total de computadores
25
25
Recursos Áudio Visuais.
Equipamentos
Quantidade
Televisores (29”)
Vídeo Cassete
Retroprojetores
Projetor Multimídia
Equipamentos de Som
DVD
04
01
04
02
02
02
4.3. Biblioteca
A Biblioteca “Liliana Gonzaga” da Faculdade de Birigui é dirigida por uma
equipe de funcionários, sendo uma Bibliotecária e uma auxiliar de biblioteca.
A Biblioteca conta hoje com mais de nove mil exemplares, divididos em
diversas
áreas
de
Direito,
Educação,
Informática,
Letras,
Literatura,
Pedagogia,Matemática, História, Geografia,Artes, Administração e Contabilidade.
Rua João Escanhuela, nº 133, Birigui (SP), CEP 16204-142. site: [email protected]
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Projeto Pedagógico Institucional da Faculdade Birigui -
O horário de funcionamento da biblioteca é de segunda a sexta-feira, das
8hs às 13hs e das 18hs ás 22hs e aos sábados das 8hs às 12 hs. A consulta ao
acervo se processa por meio de terminais de computadores abertos á consulta ao
público interno e externo à Faculdade. Porém, o empréstimo dos materiais é
efetuado somente para os alunos, professores e funcionários.
O serviço de empréstimo é totalmente informatizado, podendo o usuário
fazer a retirada de, no máximo, dois livros, no prazo de sete dias úteis para
efetuar a devolução, com exceção dos professores, que podem retirar sete livros,
com o prazo de quinze dias para efetuar a devolução dos mesmos.
Estão
disponíveis
para
empréstimos
os
documentos
existentes
na
Biblioteca, exceto: obras de referência, dicionários, enciclopédias; periódicos,
jornais e revistas; coleção de periódicos em CD-ROM; monografias de conclusão
de curso. O acesso aos documentos é disponibilizado por uma base de dados
local, e conta com o serviço de empréstimo entre bibliotecas da rede UNIESP.
São oferecidos aos usuários: A sala da biblioteca possui a 136m² assim
distribuídos: 70m² contendo o acervo, 66m² destinado a pesquisa e estudos
individuais com
20 gabinetes
microcomputadores
com
e 20 cadeiras para utilização dos mesmos; 07
acesso
a
Internet
para
uso
dos
alunos;
01
microcomputador no balcão para efetuar empréstimos; 01 microcomputador para
uso
da
bibliotecária;
03
estantes
com
jornais,
periódicos
específicos
e
complementares que são atualizados constantemente. Acoplada a biblioteca
encontra-se a sala de estudos em grupo com 68m², contendo 11 mesas com 44
cadeiras. Totalizando portanto,204m² destinados a estudos e pesquisas para
alunos e professores.
São prestados ainda os seguintes serviços: Referência: promove o
atendimento e orientação ao usuário na busca da informação para o estudo e
pesquisa e para a utilização do acervo. Levantamento Bibliográfico realizado
Rua João Escanhuela, nº 133, Birigui (SP), CEP 16204-142. site: [email protected]
Página38
Projeto Pedagógico Institucional da Faculdade Birigui -
através do sistema da Biblioteca. Treinamento e orientação formal e informal aos
usuários, prestados a qualquer momento na Biblioteca. Normalização de
trabalhos acadêmicos e comutação bibliográfica.
Pretende-se a construção de um espaço maior para a biblioteca, tendo em
vista o objetivo de oferecer um acervo aberto aos usuários. Em breve será
instalado o leitor óptico para os empréstimos e devoluções. Está em fase de
implantação a consulta e reserva ao acervo por meio da Internet.
A biblioteca tem funcionamento de 2ª a 6ª feira no período das 13h30 às
22h00 e aos sábados, das 9 horas às 13 horas.
5. Projeto Pedagógico
5.1. Justificativa
Ao discutir-se o Projeto Pedagógico na sua plenitude, é preciso considerarse que o mesmo não envolve apenas a substituição ou mudança de conteúdos,
disciplinas ou componentes curriculares, mas sim toda uma discussão mais
vasta, buscando horizontes mais abertos e mais amplos, sobre o ensino superior
da atualidade.
A situação histórica e social já vinha pressionando as IES a reverem seus
procedimentos. Hoje, a partir dessa conjuntura que privilegia os avanços
científico-tecnológicos
e
a
produção
globalizada
fortemente
vinculada
às
empresas dos países desenvolvidos, as resultantes sociais do aprimoramento
tecnológico e a marginalização social, a legitimidade da IES precisa ser
repensada e revista sob a ótica dessas novas relações históricas.
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Projeto Pedagógico Institucional da Faculdade Birigui -
Ao discutir e explicitar os perfis profissionais que atuarão no novo milênio,
bem como as concepções de conhecimento e avaliação a serem propostas para o
conjunto da instituição de ensino, estarão sendo traçadas as linhas norteadoras
dos novos modelos curriculares. As discussões, por outro lado deverão ser
abertas o suficiente para abarcar as dimensões da cidadania, da liberdade, da
individualidade, da sociabilidade, do compromisso com as pessoas, grupos e
segmentos sociais, todas essas questões constitutivas da ética.
Ressalte-se também que o Projeto Pedagógico deve assegurar a necessária
flexibilidade e diversidade nos cursos e programas oferecidos, de forma a melhor
atender as diferentes necessidades de seus alunos, às demandas da sociedade e
às peculiaridades regionais. Ao priorizar a discussão dessas questões e outras
mais, tais como o aumento de oportunidades para ingresso, a educação
continuada através da nova modalidade de cursos seqüenciais, oferecimento de
oportunidades de ensino à distância, autonomia universitária, o papel dos cursos
de pós-graduação na melhoria dos cursos de graduação, a indissociabilidade do
ensino,
pesquisa
e
extensão,
estar-se-á
delineando
uma
reestruturação
pedagógica que possibilite a IES colocar-se como mediadora a serviço da
construção e da constituição de um novo projeto social.
5.1.1 - Princípios gerais
São considerados como princípios fundamentais, dentro das mais modernas
concepções
sobre
o
processo
de
ensino-aprendizagem,
os
seguintes
direcionamentos:

O compromisso da IES com os interesses coletivos;

A indissociabilidade entre o ensino, pesquisa e extensão;

O entendimento do processo de ensino-aprendizagem como multidirecional
e interativo;

O respeito às individualidades inerentes a cada aprendiz;
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Projeto Pedagógico Institucional da Faculdade Birigui -

Página40
A importância da figura do professor como balizador na aplicação das novas
tecnologias;
As características básicas destes princípios fundamentais estão explicitadas
nos tópicos a seguir.
5.1.2. O compromisso da IES com os interesses coletivos
A Faculdade, apesar de não se constituir numa instituição pública, é voltada
para o público na qual está inserida e tem como obrigação, zelar pela qualidade
de vida do povo brasileiro em geral e do povo da região em especial,
concentrando seus esforços no sentido do coletivo. A formação do profissional,
papel desta IES, deve visar um cidadão crítico, pensador, compromissado com a
transformação da sociedade, no sentido de uma melhor qualidade de vida para o
povo. Para isso, é importante que os currículos dos cursos de nível médio, de
graduação e de pós-graduação contemplem aspectos humanitários, filosóficos e
sociológicos, que, junto com a construção do conhecimento necessário a um bom
profissional, completem os estudos de um cidadão autônomo e responsável.
5.1.3 - A indissociabilidade entre o ensino, pesquisa e extensão.
No século XXI, é mister pensar na indissociabilidade da aprendizagem,
pesquisa e extensão. A palavra isolada ensino pode levar a algo que passe uma
idéia de aluno passivo. Não é esse quadro que se quer para uma Instituição de
Ensino moderna. O novo século está centrado na necessidade de cidadãos
autônomos, críticos, responsáveis e humanos, o que, com certeza, traz grandes
desafios para os professores e alunos das IES. Quando se fala em construção do
conhecimento, reforça-se a idéia da indissociabilidade entre aprendizagem,
pesquisa e extensão. Para que haja aprendizagem, o profissional em formação
precisa conhecer a realidade na qual irá intervir, estudar os problemas e as
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Projeto Pedagógico Institucional da Faculdade Birigui -
soluções
prováveis,
aplicá-los
nessa
mesma
realidade,
refletir
sobre
os
resultados e assim produzir conhecimento. Nota-se que nesse modelo não existe
primeiro uma ordem teórica para depois se buscar a prática. Existe a teoria e a
prática lado a lado, no desenvolvimento de um profissional novo. O que se vê
então como necessário é a ligação entre pesquisa e extensão na promoção da
aprendizagem. O professor, ao ensinar, deverá promover ações e ambientes de
aprendizagem. O certo é que não se pode continuar repetindo procedimentos
meramente comportamentalistas, resultando em um ensino sem aprendizagem.
5.1.4 - O Ensino e a Aprendizagem como multidirecional e interativo.
As três últimas décadas têm demonstrado o estado falimentar do ensino
tradicional e behaviorista. Os processos de modernização da educação vêm se
implementando, ao longo deste período, principalmente dentro de inovações,
tecnologias e procedimentos construtivistas. O ensino brasileiro, em todos os
seus níveis, precisa se encontrar dentro dessa nova realidade e trilhar o caminho
das novas concepções educacionais. Para tanto, devem ser diretrizes balizar o
desenvolvimento das atividades de uma forma multidirecional e a aceitação da
interatividade plena entre os corpos docente e discente, como aspectos
indispensáveis à construção desse novo paradigma educacional. A melhoria de
qualquer processo está subordinada a uma análise geral e a um conseqüente
diagnóstico detalhado. No processo de ensino-aprendizagem, os procedimentos
adotados para a sua melhoria devem analisar e abordar os quatro elementos
envolvidos – aluno, professor, forma e conteúdo – e principalmente a relação
entre esses elementos. O processo deve, como um todo, caminhar na direção da
formação de profissionais críticos, autônomos, transformadores e responsáveis.
Propõe-se, assim, uma ruptura com a estrutura tradicional de ensino acadêmico
que se baseia na reprodução de um saber detido pelo professor e transmitido ao
aluno. Para ser quebrada essa lógica, precisa-se também ser crítico, criativo,
autônomo, transformador e responsável.
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Projeto Pedagógico Institucional da Faculdade Birigui -
5.1.5 - O respeito às individualidades inerentes a cada aprendiz
Embora se saiba que na generalidade os seres humanos são iguais, os
atuais
e
mais
contemporâneos
conhecimentos
filosóficos,
psicológicos
e
sociológicos, com os seus conseqüentes reflexos pedagógicos, apontam para a
existência de um universo discente totalmente e individualmente diferenciado. Os
estudos que vêm sendo desenvolvidos quanto aos estilos de aprendizagem
indicam a enorme variação de características dos discentes, com as resultantes
múltiplas facetas de cada um dos aprendizes. Como a hipótese ideal de um
aprendizado específico para cada tipo de aprendiz é operacionalmente utópica,
em virtude das muitas diversificações, o caminho factível consiste em uma
educação
multiestratégica,
que
possibilite
a
abordagem
de
inúmeros
procedimentos e tecnologias diferenciados, para que se possa contemplar de uma
maneira harmônica as diferentes habilidades de cada um.
5.1.6 - A importância do professor como balizador na aplicação das
novas tecnologias.
Muito embora se fale genericamente, nos dias atuais, que o docente, em
virtude do progresso tecnológico, poderia ser substituído pela máquina, ou mais
especificamente pelo computador, qualquer análise mais detalhada indica a
inveracidade de tal assertiva. Somente a presença do professor configura a
possibilidade de atendimento ao compasso de cada etapa do processo de ensinoaprendizagem, com a condução adequada e otimizada do mesmo. Apenas a
figura do professor é capaz de avaliar e propiciar a maximização de cada tarefa,
atuando como facilitador e orientador, dentro dos preceitos construtivistas. A
avaliação da ponderação da importância dos três objetivos genéricos da
aprendizagem – construção de conhecimentos, aquisição de habilidades e
mudança de modelos mentais – em cada fase do processo, é tarefa indissociável
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Projeto Pedagógico Institucional da Faculdade Birigui -
da figura docente. A última década acusou um progresso nunca antes verificado
no campo da tecnologia, da informação, e da comunicação. Tal desenvolvimento,
embora viabilize uma enorme facilidade de comunicação entre todos os
componentes inseridos dentro do processo ensino-aprendizagem e um grande
aumento na velocidade de transmissão das informações veio, igualmente, a
contribuir com toda uma gama de recursos de auxílio técnico, viabilizando com
mais facilidade uma série de alternativas para procedimentos didáticos em sala
de aula. Todas essas facilitações constituem uma contribuição que absolutamente
não
pode
ser
desprezada
pelas
instituições
e
pelos
professores,
visto
constituírem mecanismos que podem ser utilizados no direcionamento da
maximização e otimização da efetividade das atividades educacionais. Ao mesmo
tempo, veio reforçar a necessidade da construção, no sentido de utilizar a
informação disponível, para produzir conhecimento e não para reproduzir um
saber já existente.
6. Missão e objetivos
6.1. Missão
A FABI visando à construção de uma sociedade solidária, mais justa e
fundamentada nos valores democráticos e acadêmicos, mediante a produção e
difusão do conhecimento científico, tecnológico e cultural, tem como missão
“alcançar a oferta e a prática de uma educação solidária, permitindo a educação
para todos e a inserção social por meio da qualidade do ensino e da atuação
voltada para o desenvolvimento sustentável, na prática de mensalidades
compatíveis com a realidade socioeconômica da região e de incentivo e apoio
estudantil, por meio das parcerias e de projetos sociais voltados ao atendimento
da comunidade”.
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Página44
Temos também o propósito de formar profissionais competentes e gerar
desenvolvimento regional pela valorização da ciência, tecnologia e educação,
bem como a difusão e preservação da cultura e a promoção do bem comum. Esta
declaração de propósitos, de caráter amplo e duradouro, que individualiza e
distingue a razão de ser da Instituição, compartilhada pelos seus diferentes
segmentos constitutivos, configura-se como a principal referência para qualquer
ação que venha a ser realizada no seu âmbito.
Sua realização plena implica em assumir a necessidade de reorientar o
desenvolvimento institucional de modo a possibilitar progressivamente sua
concretização. Esta reorientação prevê um conjunto de objetivos institucionais,
estratégias e ações correspondentes, em um determinado período de tempo, que
permitam avançar na direção da realização plena dessa missão. Para isso,
assume como referência os recursos e a capacidade de que dispõe a instituição.
6.2. Objetivos do ensino de graduação
Os cursos de graduação devem ter como objetivo geral à formação de
profissionais com competências e habilidades que lhes possibilite a inserção no
mundo do trabalho, de maneira a melhorar a qualidade de vida do povo
brasileiro, do ponto de vista do conteúdo, sem descurar de seu desenvolvimento
do ponto de vista social e humanístico.
Quanto aos objetivos mais específicos, o profissional egresso das diversas
áreas de ensino da IES deve ser capaz de:

Agir dentro de um paradigma de meta-reflexão;

Pautar-se pelos princípios da ética, igualdade, respeito e democracia;

Ler a realidade na qual vai intervir e refletir sobre ela;

Propor soluções para os diversos problemas dessa realidade;

Juntar teoria e prática nas ações que visem à melhoria de vida do povo;

Trabalhar colaborativamente na criação de ações transformadoras.
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6.3. Objetivos do ensino de Pós-Graduação.
Os cursos de pós-graduação devem ter como objetivo geral uma
qualificação profissional de alto nível em áreas específicas do conhecimento,
proporcionando ao aluno ferramentas para que ele possa gerar conhecimento
através do desenvolvimento de projetos de pesquisa, ou para que ele tenha
condições de exercer de forma mais qualificada uma determinada atividade
profissional.
Quanto
aos
objetivos
mais
específicos,
o
profissional
egresso
dos
programas de pós-graduação da Faculdade deve ser capaz de:

Utilizar critérios científicos para análise e solução de problemas;

Trabalhar para a geração de conhecimentos em sua área de atuação;

Ter habilidades para a formação de novos recursos humanos.
7. Perfil dos cursos oferecidos pela Faculdade
A graduação na Faculdade é composta de cursos de licenciatura e
bacharelado, nas seguintes áreas do conhecimento:

Área de Ciências Sociais Aplicadas;

Área de Ciências Humanas;

Área de Lingüística, Letras e Artes

Área de Ciências Exatas.
Ao considerarmos que o desenvolvimento do conhecimento ao longo dos
anos escolares é a pedra fundamental para o progresso de uma nação,
entendemos a importância dos cursos de formação de professores para o ensino
básico – fundamental e médio - A Faculdade Birigui é uma instituição que tem a
formação de professores como prioridade, está tomando como pressupostos
norteadores:
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Página46

A criação de propostas baseadas nas pesquisas da educação;

O desenvolvimento da pesquisa na área de formação de professores e do
desenvolvimento da aprendizagem;

Criação de cursos de pós-graduação na área de educação;

Uma permanente discussão sobre as diversas práticas pedagógicas e suas
causas e conseqüências;

Ações concretas no desenvolvimento de parcerias entre a IES e as redes de
ensino;
Além desses pressupostos e dos princípios gerais anteriormente citados, as
licenciaturas serão guiadas pelos princípios gerais a seguir:

Sólida formação teórica, com a prática integrada, como instância fundamental
na formação do professor;

Leitura e produção escrita, como habilidades indispensáveis na formação
cognitiva do futuro professor;

Trabalho pedagógico como foco formativo;

Ampla formação cultural;

Interdisciplinaridade;

Flexibilidade;

Formação de um professor/pesquisador;

Desenvolvimento da autonomia no futuro professor;

Compromisso social.
Os cursos de bacharelado, assim como os de licenciatura, têm como
finalidade a formação de profissionais criativos, autônomos, transformadores e
responsáveis, que contribuam, cada um dentro da sua área de atuação, com um
mundo melhor e com o progresso da ciência. Com base no que apontam as
Diretrizes Curriculares Nacionais, configura-se um currículo que possibilite aos
futuros profissionais as mobilidades nos sentidos teóricos e práticos. Esta
flexibilidade permite a inovação e a construção cotidiana da identidade de cada
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curso, possibilitando a ênfase a ser dada quando considerada a sua inserção
social. Assim, pretende-se para o bacharelado:

Profissional com habilitação para o exercício profissional engajado com o
contexto histórico e comprometido com o estudo da realidade brasileira,
especialmente de sua região.

Profissional com capacidades críticas, aptas à intervenção reconstrutiva do
social, e preparado tecnicamente para a sua escola ocupacional.

Profissional apto a tomar decisões e saber implementá-las.

Agir na comunidade, em todos os seus seguimentos, segundo os princípios da
moral e da ética, atuando como agente de transformação.

Valorizar o trabalho em equipe, numa dimensão multi e transdisciplinar.

Desempenhar suas atividades como profissional competente e ético.

Colaborar
com
a
formação do
comportamento
do
cidadão
e
com
o
desenvolvimento da cultura e do sentimento de solidariedade humana.

Profissional que disponha de espírito científico e pensamento reflexivo.

Visão atualizada de mundo e consciência dos problemas e exigências de seu
tempo e de seu espaço.

Formação humanista e técnica necessária à percepção interdisciplinar e
crítica do contexto social, assim como a consciência da necessidade de
permanente atualização.

Aperfeiçoamento da expressão lingüística, oral e escrita, do raciocínio lógico,
do poder de síntese e persuasão, da argumentação e da reflexão crítica.
A formação dos profissionais deve contribuir para o desenvolvimento das
seguintes competências:

Reflexão analítica e crítica sobre o contexto educacional, social, histórico,
cultural, político e ideológico.

Visão crítica das perspectivas adotadas que fundamentam a formação
profissional do graduado;

Preparação profissional atualizada, de acordo com a dinâmica do mercado de
trabalho.
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
Percepção de diferentes contextos interculturais.

Domínio de métodos e técnicas de trabalho que permitam propor soluções a
problemas, nos diversos campos do conhecimento.

Capacidade de desenvolver uma consciência crítica sobre conhecimento, razão
e realidade sócio-histórico-política.

Trabalhar de maneira integrada e contributiva em equipes multidisciplinares;

Identificação da demanda presentes na sociedade, visando a formular
respostas profissionais para o enfrentamento das questões sociais.

Posicionar-se de modo ético-político.

Responder a demandas de informação produzidas pelas transformações que
caracteriza o mundo contemporâneo.

Articular o conhecimento sistematizado com a ação profissional.

Resolver
problemas
e
desafios
organizacionais
com
flexibilidade
e
adaptabilidade.
7.1. Políticas de Estágio e Práticas Profissionais
O estágio, orientado por objetivos de formação de cada curso, refere-se a
estudos e práticas e devem proporcionar ao estudante a participação em
situações simuladas e reais da vida e do trabalho, vinculadas a sua área de
formação, bem como análise crítica das mesmas. Fazem parte da necessidade
de que haja articulação entre teoria e prática e entre a pesquisa básica e
aplicada.
Para que essa articulação se processe no âmbito do currículo é
necessário ser entendido como um conjunto de atividades acadêmicas relevantes
ofertadas ao estudante durante a integralização curricular.
Fundamentado na legislação vigente, é uma atividade curricular obrigatória
que se configura á partir da inserção do aluno no espaço sócio-institucional,
objetivando capacitá-lo para o exercício profissional o que se pressupõe
supervisão sistemática.
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Página49
As ações se caracterizam por mecanismos de interação com o mundo do
trabalho, assim como confronto com possibilidades metodológicas visando em
suas variáveis, articulação entre ensino, pesquisa e extensão. Além das
disciplinas tradicionais da sala de aula e de práticas ditas laboratoriais, os
colegiados de curso poderão estabelecer outras atividades com atribuição de
créditos ou computação de horas para efeito de integralização no decorrer dos
cursos, tais como: programas especiais de capacitação de alunos, atividades de
monitoria, atividades laboratoriais,
atividades de extensão, atividades de
pesquisa empresa FABI júnior, núcleo de prática jurídica etc. Os estágios serão
regidos por regulamento específicos de cada curso.
7.2. Atividades Complementares
A FABI reconhece a importância da existência de outras atividades
acadêmicas. Compreende-se que tais atividades ampliam os conteúdos das
disciplinas que integram os currículos dos cursos, em sentido estrito, permitindo,
de forma mais efetiva, a interdisciplinaridade.
A possibilidade de freqüentar cursos, seminários e outros eventos, viabiliza
a comunicação entre diversas áreas, permitindo ao discente a participação na
formação de seu currículo, atendendo à crescente demanda do conhecimento.
Tendo em vista a importância de preparar um profissional com capacidade
crítica e reflexiva, que encontre soluções para um mundo em processo constante
de mudanças, as atividades complementares têm um papel importante na
formação crítica, reflexiva e construtiva que a FABI pretende oportunizar. Para
tanto se propõe a desenvolver as seguintes atividades complementares:

Disciplinas extracurriculares.

Monitoria em disciplinas pertencentes ao conteúdo obrigatório de cada cursa.
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
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Projetos e programas de pesquisa e extensão orientados por docente e
aprovadas pelo coordenador do curso.

Eventos diversos nas áreas específicas de cada curso, tais como seminários,
simpósios, congressos, conferências, aula magna.

Estágios que não integram o estágio obrigatório, desde que previamente
aprovados pela coordenação do curso.
Outras atividades que compreendam:

Representação estudantil.

Cursos de línguas.

Assistir, comprovadamente, defesas de trabalhos de conclusão de curso de
graduação.

Atividades diversas, analisadas e autorizadas antecipadamente, em cada caso
específico, pela coordenação do curso.
Compreende-se que tais atividades ampliem os conteúdos das disciplinas
que integram o currículo em sentido estrito permitindo de forma mais efetiva a
interdisciplinaridade e transdisciplinaridade ao profissional do novo milênio. A
possibilidade de freqüentar cursos, seminários e outros eventos viabiliza a
comunicação em diversas áreas do conhecimento, cuja importância é evidente
quando se deseja fazer uma leitura profissional não só no contexto global, mas,
sobretudo, no contexto social.
7.3. Princípios Metodológicos
Os objetivos do curso e de cada disciplina deverão ser alcançados por meio
de aulas teóricas e práticas, com intensa participação dos estudantes, através de
mecanismos que os incentivem a participar efetivamente, com elenco de
disciplinas inter-relacionadas.
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Para efetivação do ensino, a metodologia aplicada sofrerá variações
decorrentes da necessária adequação para o atendimento às exigências
educacionais da comunidade.
A atuação do professor deverá sintonizar sua postura didática com o perfil
profissional traçado e a realidade pedagógica numa busca permanente de
aproximação da teoria com a prática, à medida que surgirem no transcorrer do
curso, oportunidades de vivenciar situações de aprendizagem que extrapolem as
exposições verbais em sala de aula. Serão planejados: fórum de debates,
seminários, aulas simuladas, culminando com as experiências práticas e
profissionais, através do estágio curricular.
Concomitantemente, haverá uso de laboratórios, sala ambiente, empresa
FABI Jr, escritório modelo, experimentos, e a ocupação de espaços próprios para
o
desenvolvimento
de
aulas
práticas,
que
poderá
propiciar
experiência
profissional através de trabalho que serão executados nesses ambientes
especiais. Os alunos também deverão envolver-se em projetos desenvolvidos
pela instituição os quais, terão como objetivos a integração faculdade/
comunidade.
No que se refere às atividades acadêmicas, visará á integração de cursos
de integração com a pesquisa e a extensão, através da orientação de grupos de
estudos, organizado pelos respectivos núcleos de pesquisa e com monitores,
permitindo desenvolvimento amplo do potencial do educando, que será sempre
orientado pela qualidade do processo científico e acadêmico.
7.4. Processo de Avaliação
O trabalho metodológico dos professores procura envolver o acadêmico na
aprendizagem e na criação de uma nova postura e concepção, enfatizando o
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desenvolvimento da capacidade de tomada de decisão, fazendo-o assumir
responsabilidade técnica e descobrindo a pesquisa.
A avaliação referente ao processo acadêmico é realizada conforme
estabelecida no regimento da FABI. Através de atividades curriculares e
verificações
parciais,
sendo,
de
acordo
com
o
MEC
uma
avaliação
de
aprendizagem, observando os seguintes critérios:

Avaliação contínua e cumulativa do desempenho do aluno, com prevalência
dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos e dos resultados ao longo do
período sobre os de eventuais provas finais;

Que o processo avaliativo seja orientado para a realimentação do esforço do
aluno à medida que os resultados das atividades de avaliação sejam
discutidos a fim de servirem para orientar o seu esforço de aprendizagem,
indicando erros e limitações, sugerindo rumos e advertindo sobre riscos e não
apenas comunicando aos alunos.
Muito embora os cursos de graduação tenham por função precípua a
formação profissionalizante, o que deve caracterizar o seu nível superior é o
compromisso com
a construção do conhecimento e não apenas a sua
transmissão. O domínio do conhecimento é condição indispensável, mas não
suficiente, pois o que lhe dá maior sentido e adequabilidade é o aprender a lidar
criativamente com o mesmo, buscando o seu avanço, ou seja, de acordo com
Senge, aprender a aprender. Nesse sentido, aprender a aprender é condição
necessária para que o profissional possa desempenhar bem suas funções.
7.5. Prática pedagógica inovadora
A FABI compreende que não há como estabelecer uma proposta de ensino
eficiente sem a busca incessante por um equilíbrio entre os conteúdos teóricos
ministrados e investigados na Instituição e a prática. E por este motivo tem o
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Página53
interesse de desenvolver uma gama de atividades que auxiliem o acadêmico na
descoberta de sua área preferida, bem como na fixação através da prática e do
conhecimento desenvolvido pelo professor.
Várias são as formas de lograr tal intento que são buscadas pela faculdade.
Nesse contexto, destaca-se o estágio e as atividades complementares, que
possibilita ao aluno desde cedo ter experiência no campo prático. A promoção de
conferências, palestras, seminários e projeção de vídeos, aliada a visitas
técnicas, são outras formas de associar conhecimento transmitido à prática
cotidiana. Assim, a partir do conhecimento ao mesmo tempo holístico e
especializado, o discente tem as ferramentas básicas para a melhoria de seu
desenvolvimento profissional.
Uma outra discussão no processo de ensino aprendizagem é a questão da
interdisciplinaridade. Nesse sentido, faz-se necessário ponderar que essa
abordagem interdisciplinar só acontece quando os conteúdos das disciplinas se
relacionam para a ampla compreensão de um tema estudado, ou seja, a relação
entre as matérias é a base de tudo, pois ela dá significado ao conteúdo
acadêmico, rompendo a divisão hermética das disciplinas.
A FABI tem em sua concepção de educação a formação de pessoas críticas
e reflexivas. Dessa forma, a interdisciplinaridade se faz necessário para que o
aluno promova inovação e adaptação às novas necessidades sociais.
8. Perfil do Corpo docente
Embora não devendo constituir-se no componente mais importante do
processo, o professor acaba indiretamente por sê-lo, tendo em vista as condições
de poder com que se reveste em sala de aula, em relação aos alunos. Desta
forma, não se concebe como factível a mudança do paradigma educacional, se
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não acompanhada previamente da predisposição do docente neste sentido. Para
que o professor efetivamente seja incorporado a essa nova concepção e possa
trabalhar dentro de uma nova realidade educacional, mormente de acordo com
uma pedagogia interativa e moderna, entendem-se como necessários os
seguintes
pressupostos
principais,
desde
os
mais
gerais
aos
mais
particularizados:

Concordar intimamente com a validade do novo paradigma;

Viver em termos práticos com meta-reflexão;

Considerar a igualdade como o princípio maior do relacionamento;

Possuir preparação teórica (conteúdo) adequada;

Ter conhecimentos práticos (conteúdo) suficientes;

Estar capacitado pedagogicamente (forma);

Aceitar técnicas e procedimentos abertos;

Conhecer as novas tecnologias educacionais;

Entender e aceitar a diversidade do corpo discente.
Num mundo contemporâneo globalizado, onde as informações circulam
rapidamente em decorrência do progresso das tecnologias de informação e
comunicação, constitui uma das obrigações básicas do docente manter-se
plenamente e constantemente atualizado, em relação ao conteúdo trabalhado,
principalmente no que se refere às suas aplicações práticas. Recomenda-se que,
para um mais ativo e válido intercâmbio de idéias e conhecimentos, bem como
para uma efetiva vivência com novas realidades educacionais, os docentes e
discentes, sempre que possível, participem de cursos e eventos, e principalmente
capacitação em pós-graduação, em outras Instituições universitárias em outro
local que não o de efetivo exercício profissional.
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9. Perfil do corpo discente
A figura do aluno dentro do processo de ensino-aprendizagem constitui um
aparente paradoxo, cuja solução passa necessariamente pela adoção de um novo
paradigma pedagógico. Ao mesmo tempo em que o aprendiz se constitui, por um
lado, no objetivo e figura primordial do processo, configura-se na realidade como
o componente que, na grande maioria das vezes, pelo menos no ensino
tradicional,
normalmente
atua
como um
elemento
passivo
e
de
menor
importância no sistema.
O que se pode aí constatar é a imensa responsabilidade educacional e
social do professor, ao verificar-se que, com relação aos pressupostos que devem
ser assimilados pelo corpo discente, a maior parcela deles está efetivamente
mais ao alcance do docente do que do aprendiz. Tal reconhecimento, entretanto,
passa despercebido na educação tradicional, posto que normalmente foge ao
conteúdo da matéria.
A seguir estão discriminados os pressupostos para o aprendiz, nos quais
uma simples análise demonstra já a necessidade da influência e participação
docente, que se faz indispensável para a sua incorporação:

Aprendizagem da estrutura básica do processo de ensino (forma);

Conhecimento com relação às suas características como aprendiz;

Certeza de estar inserido no estudo (conteúdo) de preferência;

Abertura para o desenvolvimento das orientações necessárias;

Predisposição para o estudo;

Atitude ativa e de participação;

Desenvolvimento do espírito colaborativo;

Adoção de condutas externas compatíveis e favoráveis.
Partindo-se
da
essência
da
presente
proposta
para
explicitar
estes
pressupostos, não se pode conceber a possibilidade do estudante alcançar um
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bom nível de aproveitamento se não tiver conhecimento dos meios de
aprendizagem mais favoráveis à sua pessoa, para viabilizar os procedimentos
mais adequados ao seu próprio estudo.
Muito embora a necessária e indispensável participação do professor no
auxílio a vários dos aspectos aqui mencionados, existem outros inacessíveis ao
docente
e
que
dependem
fundamentalmente
da
conscientização,
responsabilidade e maturidade do aprendiz. Veja-se que a escolha do curso
adequado, a predisposição para o estudo, o comportamento social, a experiência
extraclasse e o modus vivendi do aluno compõem um conjunto de elementos
normalmente decorrentes de outro universo e também da educação informal,
que escapam à possibilidade de uma participação mais efetiva do professor.
Tratando-se aqui, entretanto, de um estudo sobre populações de quase adultos,
entende-se como já razoavelmente desenvolvidas muitas dessas características,
sendo suficiente muitas vezes apenas a ação de um catalisador, onde a figura do
mestre pode se fazer presente.
10.
Considerações finais
As bases que nortearam o presente texto são as de que ele servirá como
guia para toda a faculdade, ou seja, servirá como uma bússola, orientadora das
decisões que serão tomadas no dia a dia dos cursos.
A elaboração do Projeto Pedagógico Institucional iniciou-se com a
reflexão por parte dos envolvidos com o curso acerca do que se tem hoje e
aonde se quer chegar. Para tanto, partiu-se do princípio de que um curso existe
para realizar algo. Entende-se, que o P.P.I. estrutura-se a partir da missão da
faculdade, o que permite identificar seu propósito específico, sua razão de existir
e os valores que o mantém.
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Nesse contexto, a FABI se alicerça em uma concepção de educação que
visa o desenvolvimento da liberdade e da solidariedade humana, buscando
promover o desenvolvimento integral do homem e do seu meio. Sendo assim, o
ensino, a pesquisa e a extensão, são os veículos para a consolidação de uma
concepção
humanística
de
educação. Ressalta-se
atividades
acadêmicas
voltadas
para
a
que
construção
essa
e
visão
requer
apropriação
de
conhecimentos científicos, para que promova uma educação formadora de
profissionais com senso crítico e ético.
Em essência, o eixo da formação do profissional se caracteriza por
atividades de ensino, pesquisa e extensão, voltadas para a construção e
reconstrução do conhecimento, buscando desenvolver no acadêmico o perfil de
um profissional facilmente adaptável às mudanças vigentes no mercado de
trabalho global.
Birigui– SP, 10 de novembro de 2009
Vera Márcia Saes Coghi
Diretora Geral
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