SOCIEDADE BRASILEIRA DE EDUCAÇÃO
RENASCENTISTA – FILIAL GUARARAPES
Autorizada pela Portaria MEC n.º 993 de 17.05.2001 - DOU 98-E de 22.05.2001
Entidade Mantenedora: SOCIEDADE BRASILERIRA DE EDUCAÇÃO RENASCENTISTA
CNPJ: 07.245.843/0004-40
PPI – PROJETO
PEDAGÓGICO
INSTITUCIONAL
2008
SUMÁRIO
1. Introdução ..........................................................................................
04
2. Identificação da Instituição ...............................................................
04
2.1. Denominação e Informações de Identificação da Instituição ........
04
2.2. Histórico ........................................................................................
05
2.3. Estrutura Organizacional ..............................................................
08
2.3.1. Dirigentes da Instituição ......................................................
08
2.3.2. Composição dos órgãos da instituição ...............................
09
2.3.2.1. Organograma da instituição ...................................
09
2.3.3. Normas sobre o funcionamento dos órgãos deliberativos ..
10
2.3.4. Composição do conselho superior ......................................
11
2.3.4.1. Competências do Conselho Superior ....................
12
2.3.5. Direção Geral ......................................................................
13
2.3.5.1. Atribuições do Diretor Geral ...................................
13
2.3.6. Instituto Superior de Educação – ISE .................................
15
2.3.6.1. Competências do Colegiado do Instituto Superior
de Educação ......................................................................
15
2.3.6.2. Objetivos do Instituto Superior de Educação ........
16
2.3.7. Coordenação dos Cursos ..................................................
17
2.3.7.1. Competências do Colegiado de Curso .................
17
2.3.7.2. Competências do Coordenador de Curso ............
17
2.3.8. Órgãos de Apoio ................................................................
18
2.3.8.1. Secretaria Acadêmica ...........................................
18
2.3.8.1.1. Competências do Secretário Geral .......
18
2.3.8.2. Biblioteca ..............................................................
19
2.3.8.3. Tesouraria e Contabilidade ...................................
19
2.3.8.4. Demais Serviços ...................................................
20
2.4. Elenco dos Cursos da Instituição ..................................................
20
2.4.1. Denominação: Administração .............................................
20
2.4.2. Denominação: Letras ..........................................................
21
2.4.3. Denominação: Pedagogia .....................................................
22
3. Inserção Regional e Responsabilidade Social ................................
23
3.1. Cenário da Região Administrativa de Inserção da FAG ..............
24
3.1.1. Região Administrativa de Araçatuba ..................................
24
3.1.2. Cenário do Município de Guararapes ................................
28
3.1.2.1. Aspectos Físicos ..................................................
29
3.1.2.2. Aspectos Demográficos .......................................
29
3.1.2.3. Aspectos Educacionais ........................................
29
4. Objetivos e Metas Institucionais ......................................................
31
4.1. Objetivos .......................................................................................
31
4.2. Objetivos específicos ....................................................................
33
4.3. Metas ............................................................................................
34
5. Infra-Estrutura ....................................................................................
35
5.1. Recursos Disponíveis ...................................................................
35
5.2. Laboratório e outros recursos .......................................................
37
5.3. Biblioteca ......................................................................................
38
5.3.1. Espaço Físico da Biblioteca ................................................
40
6. Projeto Pedagógico ...........................................................................
41
6.1. Justificativa ...................................................................................
41
6.2. Princípios gerais ...........................................................................
42
6.3. O compromisso da IES com os interesses coletivos ....................
42
6.4. A indissociabilidade entre o ensino, pesquisa e extensão.............
43
6.5. O Ensino e a Aprendizagem como multidirecional e interativo .....
43
6.6. O respeito às individualidades inerentes a cada aprendiz ............
44
6.7. A importância do professor como balizador na aplicação das
44
novas tecnologias ....................................................................................
7. Missão e objetivos .............................................................................
45
7.1. Missão ...........................................................................................
45
7.2. Objetivos do ensino de graduação ...............................................
46
7.3. Objetivos do ensino de Pós-Graduação .......................................
47
8. Perfil dos cursos oferecidos pela Faculdade ..................................
47
8.1. Políticas de Estágio e Práticas Profissionais ................................
50
8.2. Atividades Complementares .........................................................
51
8.3. Princípios Metodológicos ..............................................................
52
8.4. Processo de Avaliação .................................................................
53
8.5. Prática pedagógica inovadora ......................................................
54
9. Perfil do Corpo Docente ..................................................................
55
10. Perfil do Corpo Discente .................................................................
56
11. Considerações finais .......................................................................
58
PPI – PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL
1. Introdução
O PPI da FAG – Faculdade de Guararapes define as diretrizes e as
ações preferenciais para a tríplice função pesquisa, ensino e extensão.
Continuamos a olhar para o futuro com novas maneiras de pensar,
novos olhos e ouvidos para sabermos o que precisa ser feito, de modo a tornar
a FAG uma faculdade solidária na construção de uma sociedade mais justa e
fraterna. Olhar para o futuro significa ainda voltar-se para o social por meio de
nossos projetos e ações. Isso significa formar recursos humanos com os mais
recentes pensamentos em liderança, gestão e inovação. O futuro significa fazer
as
mudanças
necessárias
para
levar
o
discente
a
realizar-se
responsavelmente, a partir de sua liberdade, na busca da descoberta e
aprofundamento da verdade e da solidariedade com as pessoas e
comunidades.
A FAG acredita piamente na importância de seu papel como agente de
desenvolvimento e investe diariamente na construção de uma sociedade que
seja justa para todos os seus membros, e propicie um alto índice de
desenvolvimento econômico e social.
2. Identificação da Instituição
2.1. Denominação e Informações de Identificação da Instituição
Mantenedora: Sociedade Brasileira de Educação Renascentista
Mantida: FAG – Faculdade de Guararapes
Endereço: Rua Alfredo Pacheco, 750 - Guararapes - CEP 16700-000
Fone/Fax: (18) 3406-2800
E-mail : [email protected]
Home page: www.uniesp.edu.br/guararapes
Dependência Administrativa: Particular.
Personalidade Jurídica: Sociedade Civil de Direito Privado
2.2. Histórico
A Faculdade de Guararapes, inicialmente mantida pelo CENTRO DE
ENSINO SUPERIOR DE GUARARAPES, situada provisoriamente a Rua José
Dalla Pria, n° 77, Jardim Continental, foi constituída em 13 de janeiro de 2000
pelo Dr. José Fernando Pinto da Costa e equipe técnica, com o objetivo de
suprir o município de Guararapes e demais cidades vizinhas com um ensino
superior de qualidade e acessível, considerando que a população até então era
obrigada a se deslocar para centros maiores como Araçatuba, Lins, São José
do Rio Preto e outras. Uma opção que os jovens de menor poder aquisitivo não
tinham acesso, levando-se em conta os custos de transporte e estadias.
Por essas razões a Faculdade de Guararapes vêm agindo com a missão
de contribuir para a promoção e o desenvolvimento social da comunidade na
qual está inserida, abrindo oportunidades para que os jovens dêem sequência
aos
seus
estudos
e
realizem
o
sonho
de
um
curso
superior
e
consequentemente uma maior projeção em suas vidas profissionais e sociais.
A Faculdade de Guararapes iniciou suas atividades em agosto de 2001
com uma turma do Curso de Administração e a partir de agosto de 2002
passou a oferecer a comunidade de Guararapes mais duas opções, Letras e
Pedagogia.
Atualmente a Faculdade de Guararapes localiza-se na Rua Alfredo
Pacheco, n° 750, Bairro Centro e é atualmente é mantida pela SOCIEDADE
BRASILEIRA DE EDUCAÇÃO RENASCENTISTA.
A FAG rege-se por Regimento próprio, pelo estatuto da Mantenedora e
pela legislação do ensino superior vigente. Mantêm em sua sede 3 (três)
cursos, com 7 (sete) habilitações, oferecendo anualmente 300 (trezentas)
novas vagas no horário noturno.
A FAG iniciou suas atividades em Agosto de 2001, com os cursos de
Administração, com habilitação em Gestão de Negócios e Sistemas de
Informação, em agosto de 2002 foram implantados os cursos de Letras e
Normal Superior para formação de professores para as séries iniciais do
Ensino Fundamental e Educação Infantil.
A FAG foi autorizada para funcionamento no dia 22/05/2001, nos termos
do Decreto 98 E e da portaria MEC nº 993 de 17/05/2001.
A FAG atende a uma clientela de alunos oriundos de diversos municípios
vizinhos, ministrando cursos de graduação, de atualização, aperfeiçoamento,
extensão e pós-graduação.
A Faculdade de Guararapes foi criada com o objetivo de oferecer à região
mais uma Instituição de Ensino Superior já que quase a totalidade dos
concluintes
do
Ensino
Médio,
moradores
da
região,
encontrava-se,
praticamente, sem acesso às faculdades, tanto por sua localização,
acarretando despesas de locomoção, quanto, e, sobretudo, pelos preços das
mensalidades, inacessíveis para essa clientela. A filosofia que norteou a
criação da Faculdade foi exatamente a de possibilitar a população carente o
ensino superior. Propositadamente, cobra-se uma das menores mensalidades
dessa região e o resultado tem sido excelente, pois a FAG vem formando
profissionais que, em sua maioria atuam na própria comunidade.
A Faculdade de Guararapes entende a educação como uma
necessidade e prioridade à formação do indivíduo, uma vez que contribui
basicamente para garantir a continuidade e a própria renovação de sua cultura.
A sociedade, por sua vez, carece cada vez mais de uma educação integral e
qualificada, imposta pelo desenvolvimento num contexto globalizado. Por isso,
a FAG tem como missão formar profissionais competentes e gerar
desenvolvimento regional pela valorização da ciência, tecnologia e educação,
bem como a difusão e preservação da cultura e a promoção do bem comum. O
cumprimento dessa missão obedece ao princípio da indissociabilidade entre
ensino, pesquisa e extensão.
A Faculdade de Guararapes é uma sociedade civil de atuação local em
Guararapes e em todo o território nacional, por tempo indeterminado, sem fins
lucrativos, com sede e foro na cidade de Guararapes, Estado de São Paulo,
protocolada no Cartório do Registro Civil de Pessoas Jurídicas de Guararapes,
sob nº 109 às fls. 011, no livro A nº 3 de Pessoas Jurídicas em 7º de fevereiro
de 2000.
A organização técnico-administrativa da FAG abrange:
I – Núcleo da Direção
- Diretor Geral
II - Núcleo Técnico- Pedagógico
- Coordenação Pedagógica e de Estágios
- Coordenador do Núcleo de Pesquisa e Extensão
- Empresa Junior
- Coordenador de Monografia
III – Núcleo Administrativo
- Secretária Acadêmica
- Tesoureira
- Bibliotecária
- Técnico em Informática
- Coordenador de Projetos Sociais
IV – Núcleo Operacional
- Vigilância e Atendimento
- Limpeza, manutenção e controle.
V – Corpo Docente
VI – Corpo Discente
VII – Colegiados
- Colegiados de Cursos
- Conselho Superior – CONSU
- Núcleo Docente Estruturante
- Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão
- Comissão Própria de Avaliação - CPA
2.3. Estrutura Organizacional
2.3.1. Dirigentes da Instituição
Diretor-Presidente: José Fernando Pinto da Costa
Brasileiro, casado, residente e domiciliado em Presidente Prudente-SP.
Engenheiro Civil, pela UNESP/Ilha Solteira. Especializado em Administração
Financeira e Curso de Especialização em Análise de Demonstrações
Financeiras
Diretora Geral: Isabel Cristina Bisco Flozi
Brasileira, casada, Licenciatura Plena em Física pela União das Faculdades
Francanas, Licenciatura em Pedagogia pela Faculdade de Educação “Antonio
Augusto Reis Neves”, Especialização em Gestão Educacional pela Faculdade
de Selvíria.
Coordenadores de Curso
- Administração: Prof. Diógenes Arthur Sarauza, brasileiro, casado, Bacharel
em Administração pelas Faculdades Integradas de Jales e especialista em
Gestão Empresarial pela Universidade Federal de Uberlândia.
- Pedagogia: Dilma Almira Machado Figueiredo dos Santos, brasileira, casada,
licenciada em Pedagogia pela Faculdade de Educação, Ciências e Letras
“Urubupungá” em Pereira Barreto-SP, licenciada em Letras e pós-graduada em
Gestão Educacional pelas Faculdades Integradas Urubupungá em Pereira
Barreto – SP.
- Letras: Profª. Vanessa de Paula Rodrigues Patrizzi, brasileira, casada,
Licenciatura em Letras pela Universidade Estadual de Londrina e Mestre pela
Universidade Estadual Paulista (UNESP).
Secretária Acadêmica: Ilma Fumiko Kawakita Lorencetti
Brasileira, casada, Bacharel em Ciências Contábeis pela Faculdade de
Ciências Contábeis de Araçatuba.
2.3.2. Composição dos órgãos da instituição
I - Conselho Superior: de caráter deliberativo;
II – Comissão Própria de Avaliação: caráter deliberativo;
III - Diretoria Geral: de caráter executivo;
IV – Instituto Superior de Educação: de caráter executivo;
V - Colegiado de Curso: de caráter deliberativo;
VI - Coordenadoria de Curso: de caráter executivo;
2.3.2.1. Organograma da instituição
CONSU
DIREÇÃO
GERAL
ASSESSORIA
SECRETARIA
BIBLIOTECA
ATENDIMENTO
ATENDIMENTO
TESOURARIA
PROJETOS
SOCIAIS
ATENDIMENTO
ATENDIMENTO
ADMINISTRAÇÃO
LETRAS
LABORATÓRIO
DE
INFORMÁTICA
MANUTENÇÃO
LIMPEZA
AUXILIAR
AUXILIAR
2.3.3. Normas sobre o funcionamento dos órgãos deliberativos
PEDAGOGIA

As reuniões realizam-se no início e no final de cada semestre e,
extraordinariamente, por convocação do Presidente ou a requerimento
de 1/3 (um terço) dos membros do respectivo órgão;

As reuniões realizam-se com a presença de metade mais um dos
membros do respectivo órgão;

As reuniões de caráter solene são públicas e realizam-se com qualquer
número;

Nas votações são observadas as seguintes regras:
1. As decisões são tomadas por maioria dos presentes;
2. As votações são feitas por aclamação ou por voto secreto, segundo
decisão do plenário;
3. As decisões que envolvem direitos pessoais são tomadas mediante
voto secreto;
4. O Presidente do colegiado participa da votação e no caso de empate,
terá o voto de qualidade;
5. Nenhum membro do colegiado pode participar de sessão em que se
aprecie matéria de seu interesse particular;
6. Cada membro do respectivo colegiado terá direito a apenas um voto.

Da reunião de cada órgão é lavrada ata, que é lida e aprovada ao final
da própria reunião ou início da reunião subseqüente;

Os membros dos órgãos, quando ausentes ou impedidos de comparecer
às reuniões, são representados por seus substitutos;

As reuniões que não se realizarem em datas pré-fixadas no calendário
acadêmico,
aprovado
pelo
Colegiado,
são
convocadas
com
antecedência mínima de 48 (quarenta e oito) horas, salvo em caso de
urgência, constando da convocação, a pauta dos assuntos.
É obrigatório e preferencial a qualquer outra atividade na Instituição o
comparecimento dos membros dos órgãos deliberativos às reuniões de que
façam parte.
2.3.4. Composição do conselho superior
O
Conselho
Superior,
órgão
máximo
deliberativo
em
matéria
administrativa, didático-científica e disciplinar, é constituído:
I – pelo Diretor Geral, seu Presidente;
II – pelos Coordenadores de Curso;
III – pelo Coordenador do Instituto Superior de Educação – ISE;
IV - por 2 (dois) representantes dos professores;
V – por 1 (um) representante da mantenedora, por ela indicado;
VII – por 1 (um) representante do corpo discente, indicado na forma da
legislação vigente;
Os representantes do corpo docente serão eleitos por seus pares, para
mandato de 1 (um) ano, podendo ser renovado e os representantes da
Mantenedora e o do corpo discente terão mandato de 1 (um) ano, permitida a
recondução.
O Conselho Superior da faculdade reúne-se, ordinariamente, duas vezes
em cada ano civil, nos meses de março e dezembro e, extraordinariamente,
quantas vezes forem necessárias por convocação do Diretor Geral, quando
julgar necessário ou conveniente, ou por deliberação escrita que lhe for feita
por, no mínimo, 2/3 (dois terços) de seus membros.
A convocação de todos os seus membros é feita pelo diretor mediante
aviso expedido pela Secretaria Geral da Faculdade, pelo menos 48 (quarenta e
oito) horas antes da hora marcada para início da sessão e, sempre que
possível, com a "Ordem do Dia" da reunião. Somente em casos de extrema
urgência poderá ser reduzido o referido prazo, desde que todos os membros do
Conselho Superior tenham conhecimento da convocação e ciência das causas
determinantes de urgência dos assuntos a serem tratados.
Todo membro do Conselho Superior tem direito à voz e voto, cabendo
ao Presidente o voto de qualidade.
O Conselho Superior observará, em suas votações, as seguintes
normas:

Nos casos atinentes a pessoas, a votação é por estímulo secreto;

Nos demais casos a votação é simbólica;

Qualquer membro do Conselho pode fazer consignar em ata
expressamente o seu voto;

Nenhum membro do Conselho deve votar ou deliberar em assuntos que
lhe interesse pessoalmente;

Não serão aceitos votos por procuração.
2.3.4.1. Competências do Conselho Superior

Aprovar, na sua instância, o Regimento da Faculdade e suas alterações,
submetendo-o à aprovação do Órgão Competente do Ministério da
Educação;

Aprovar o calendário acadêmico e o horário de funcionamento dos
cursos da Faculdade;

Aprovar o plano semestral de atividades e a proposta orçamentária da
Faculdade, elaborados pelo Diretor Geral;

Deliberar sobre a criação, organização, modificação, suspensão ou
extinção de cursos de graduação, pós-graduação e seqüenciais, suas
vagas, planos curriculares e questões sobre sua aplicabilidade, na forma
da lei;

Apurar responsabilidades do Diretor Geral e dos Coordenadores de
Curso, quando, por omissão ou tolerância, permitirem ou favorecerem o
não cumprimento da legislação do ensino ou deste Regimento;

Decidir os recursos interpostos de decisões dos demais órgãos, em
matéria didático-científica e disciplinar;

Apreciar o relatório semestral da Diretoria;

Superintender e coordenar em nível superior todas as atividades
acadêmicas desenvolvidas pela Faculdade;

Fixar normas gerais e complementares ao Regimento, sobre processo
seletivo de ingresso aos cursos de graduação, currículos, planos de
ensino, programas de pesquisa e extensão, matrículas, transferências,
adaptações, aproveitamento de estudos, avaliação escolar e de curso,
planos de estudos especiais, e outros que se incluam no âmbito de suas
competências;

Decidir sobre a concessão de dignidades acadêmicas;

Deliberar sobre providências destinadas a prevenir ou corrigir atos de
indisciplina coletiva e individual;

Deliberar quanto à paralisação total das atividades da Faculdade;

Apreciar atos do Diretor Geral, praticados ad referendum do Colegiado;

Praticar todos os demais atos de sua competência, como instância de
recursos, segundo os dispositivos regimentais;

Respeitar e executar as decisões do Conselho Nacional de Educação,
na qualidade de instância recursal superior em matéria educacional.
2.3.5. Direção Geral
A Diretoria Geral é o órgão de superintendência, administração,
coordenação e fiscalização executiva das atividades da Faculdade. O Diretor
Geral é designado pela Mantenedora, conforme disposto no Regimento, para
mandato de quatro anos, permitida a recondução.
2.3.5.1. Atribuições do Diretor Geral

Supervisionar, superintender, dirigir e coordenar todas as atividades da
Faculdade;

Representar a Faculdade, interna e externamente, ativa e passivamente,
no âmbito de suas atribuições;

Convocar e presidir as reuniões do Conselho Superior, com direito a voz
e voto;

Elaborar o plano semestral de atividades da faculdade e encaminhá-lo à
aprovação do Conselho Superior;

Submeter à apreciação e aprovação do Conselho Superior, a prestação
de contas e o relatório de atividades do exercício anterior;

Designar e dar posse aos Coordenadores de Curso, respeitadas as
condições estabelecidas no Regimento;

Designar e dar posse aos responsáveis pela Secretaria, pela Biblioteca,
Tesouraria e Contabilidade;

Dar posse aos membros do corpo docente e do corpo técnicoadministrativo;

Propor a admissão de pessoal docente e técnico-administrativo para
contratação pela Mantenedora;

Apresentar propostas orçamentárias para apreciação e aprovação da
Mantenedora;

Designar comissões para proceder aos processos administrativos
disciplinares;

Fiscalizar o cumprimento do regime escolar e execução dos programas
e horários;

Aplicar o regime disciplinar, conforme os dispositivos expressos no
Regimento;

Zelar pela manutenção da ordem e disciplina no âmbito da faculdade,
respondendo por abuso ou omissão;

Propor ao Conselho Superior, a concessão de títulos honoríficos ou
benemerência;

Conferir graus, expedir diplomas, títulos e certificados escolares;

Encaminhar aos órgãos competentes da Faculdade, recursos de
professores, funcionários e alunos;

Decidir os casos de natureza urgente ou que impliquem matéria omissa
ou duvidosa no Regimento, ad referendum do Conselho Superior;

Autorizar pronunciamentos públicos que envolvam o nome da
Faculdade;

Cumprir e fazer cumprir as disposições Regimentais e da legislação em
vigor.
2.3.6. Instituto Superior de Educação – ISE
Em virtude dos cursos de licenciatura implantados pela Faculdade, está
presente em sua estrutura organizacional, o Instituto Superior de Educação ISE, que possui uma Coordenação formalmente constituída, a qual será
responsável por articular a formação, execução e avaliação do projeto
institucional de formação de professores.
O coordenador do ISE será designado pela Mantenedora, por indicação
do Diretor Geral, devendo ter titulação compatível com aquela prevista na
Legislação. O corpo docente do Instituto Superior de educação participará, em
seu conjunto, da elaboração, execução e avaliação dos projetos pedagógicos
específicos.
2.3.6.1. Competências do Colegiado do Instituto Superior de Educação

Fixar o perfil dos cursos e as diretrizes gerais das disciplinas, com suas
ementas e respectivos programas;

Elaborar o currículo dos cursos e suas alterações com a indicação das
disciplinas e respectiva carga horária, de acordo com as diretrizes
curriculares emanadas do Poder Público;

Promover a avaliação dos cursos;

Decidir sobre aproveitamento de estudos e de adaptações, mediante
requerimento dos interessados;

Colaborar com os demais órgãos acadêmicos no âmbito de sua atuação;

Articular a formulação, execução e avaliação do projeto institucional de
formação
de
professores,
base
para
os
projetos
pedagógicos
específicos dos cursos; e,

Exercer outras atribuições de sua competência, na forma da legislação
vigente específica para o ISE, ou que lhes forem delegadas pelos
demais órgãos colegiados superiores.
2.3.6.2. Objetivos do Instituto Superior de Educação

Formação de profissionais para a educação infantil;

Promoção de práticas educativas que considere o desenvolvimento
integral da criança até seis anos, em seus aspectos, físico, psicossocial
e cognitivo-lingüístico;

Formação de profissionais para o magistério dos anos iniciais do ensino
fundamental;

Formação de profissionais destinados à docência nos anos finais do
ensino fundamental e no ensino médio; e,

Adequação dos conteúdos da língua portuguesa, da matemática, de
outras linguagens e códigos, do mundo físico e natural e da realidade
social e política, de modo a assegurar sua aprendizagem pelos alunos a
partir dos seis anos.
O curso de pedagogia e os demais cursos de licenciatura incluirão
obrigatoriamente prática de formação, estágio curricular
e atividades
acadêmico-científico-culturais, na forma da legislação vigente, oferecidos ao
longo dos estudos, vedados a sua oferta exclusivamente ao final do curso.
A parte prática da formação desenvolvida em escolas de educação
básica compreenderá a participação do estudante na preparação de aulas e no
trabalho de classe em geral e o acompanhamento da proposta pedagógica da
escola, incluindo a relação com a família dos alunos e a comunidade.
Os alunos que exerçam atividade docente regular na educação básica
poderão ter redução da carga horária do estágio curricular supervisionado, nos
termos da legislação em vigor.
A duração da carga horária dos cursos de formação de professores,
obedecidos aos 200 (duzentos) dias letivos anuais dispostos na LDB, será
integralizada em, no mínimo, 03 (três) anos letivos.
2.3.7 Coordenação dos Cursos
A coordenação didática de cada curso está a cargo de um Colegiado,
constituído por 5 (cinco) docentes que ministram disciplinas de matérias
distintas do currículo do curso, pelo coordenador do curso e um representante
do corpo discente.
2.3.7.1. Competências do Colegiado de Curso

Fixar o perfil do curso e as diretrizes gerais das disciplinas, com suas
ementas e respectivos programas;

Elaborar o currículo do curso e suas alterações com a indicação das
disciplinas e respectiva carga horária, de acordo com as diretrizes
curriculares emanadas do Poder Público;

Promover a avaliação do curso;

Decidir sobre aproveitamento de estudos e de adaptações, mediante
requerimento dos interessados;

Colaborar com os demais órgãos acadêmicos no âmbito de sua atuação;

Exercer outras atribuições de sua competência ou que lhe forem
delegadas pelos demais órgãos colegiados.
O Colegiado é presidido por um Coordenador de Curso, designado pelo
Diretor Geral, dentre os professores do curso. Em suas faltas ou impedimentos,
o Coordenador de Curso será substituído por professor de disciplina
profissionalizante do curso, designado pelo Diretor Geral.
2.3.7.2. Competências do Coordenador de Curso

Convocar e presidir as reuniões do Colegiado de Curso;

Representar a Coordenadoria de Curso perante as autoridades e órgãos
da Faculdade;

Elaborar o horário escolar do curso e fornecer à Diretoria os subsídios
para a organização do calendário acadêmico;

Orientar, coordenar e supervisionar as atividades do curso;

Fiscalizar a observância do regime escolar e o cumprimento dos
programas e planos de ensino, bem como a execução dos demais
projetos da Coordenadoria;

Acompanhar e autorizar estágios curriculares e extracurriculares no
âmbito de seu curso;

Homologar aproveitamento de estudos e propostas de adaptações de
curso;

Exercer o poder disciplinar no âmbito do curso;

Executar e fazer cumprir as decisões do Colegiado de Curso e as
normas dos demais órgãos da Faculdade;

Exercer as demais atribuições previstas no Regimento Geral e aquelas
que lhe forem atribuídas pelo Diretor Geral e demais órgãos superiores
da Faculdade.
2.3.8. Órgãos de Apoio
2.3.8.1. Secretaria Acadêmica
A Secretaria Acadêmica é o órgão de apoio ao qual compete centralizar
todo o movimento escolar e administrativo da Faculdade, dirigido por um
Secretário Geral, sob a orientação do Diretor Geral. O Secretário Geral terá sob
sua guarda todos os livros de escrituração escolar, arquivos, prontuários dos
alunos e demais assentamentos em livros fixados por regulamentação interna e
pela legislação vigente.
2.3.8.1.1. Competências do Secretário Geral

Chefiar a Secretaria fazendo a distribuição eqüitativa dos trabalhos aos
seus auxiliares, para o bom andamento dos serviços;

Comparecer às reuniões do Conselho Superior, secretariando-as e
lavrando as respectivas atas;

Abrir e encerrar os termos referentes aos atos escolares, submetendoos à assinatura do Diretor Geral;

Organizar os arquivos e prontuários dos alunos, de modo que se atenda,
prontamente, a qualquer pedido de informação ou esclarecimentos de
interessados ou direção da Faculdade;

Redigir editais de processo seletivo e elaborar as listas de chamadas
para exames e matrículas;

Publicar, de acordo com as normas regimentais, o quadro de notas de
aproveitamento de provas, dos exames e a relação de faltas, para o
conhecimento de todos os interessados;

Manter atualizados os prontuários dos alunos e professores;

Organizar as informações da direção da faculdade e exercer as demais
funções que lhe forem confiadas.
2.3.8.2. Biblioteca
A Faculdade dispõe de uma biblioteca especializada para uso do corpo
docente e discente e da comunidade da região, sob a responsabilidade de um
profissional legalmente habilitado. A biblioteca, organizada de acordo com os
princípios
internacionalmente
aceitos
em
biblioteconomia,
rege-se
por
regulamento próprio.
2.3.8.3. Tesouraria e Contabilidade
A Tesouraria e a Contabilidade são organizadas e coordenadas por
profissional qualificado, contratado pela Mantenedora. Ao Contador compete
apresentar, para o exercício letivo, balanço das atividades financeiras da
Faculdade e cooperar com o Diretor Geral na elaboração da proposta
orçamentária para exercício seguinte.
2.3.8.4. Demais Serviços
Os serviços de manutenção e limpeza, de vigilância e de portaria,
realizam-se sob a responsabilidade da Mantenedora.
2.4. Elenco dos Cursos da Instituição
2.4.1. Denominação: Administração
Inicialmente Autorizado: com conceito B através da Portaria MEC, nº 933,
de 17 de maio de 2001, publicada no Diário Oficial da União, nº 98-E, de 22 de
maio de 2001.
Processo nº: 47866
Regime Escolar: seriado semestral.
Período de Integralização: o curso deverá ser integralizado em um mínimo de
4 (quatro) e um máximo de 7 (sete) anos.
Dimensão das Turmas: As turmas não poderão ultrapassar o número máximo
de 100 (cem) alunos.
Turnos: Noturno.
Número de Vagas, turmas e turnos:
Vagas Anuais: 200 (duzentas) vagas, divididas em duas entradas semestrais,
por sua vez subdivididas em 100 (cem) vagas para cada semestre.
VAGAS/TURNO
1º Ingresso
100 vagas
TOTAL
MENSALIDADE
100 vagas anuais
R$ 326,00
100 vagas
2º Ingresso
2.4.2. Denominação: Letras com habilitação em língua Portuguesa, Língua
Inglesa, língua Espanhola e respectivas literaturas
Inicialmente Autorizado: com conceito B através da Portaria MEC, nº 2.044,
de 15 de julho de 2002, publicada no Diário Oficial da União, nº 135, de 16 de
julho de 2002.
Processo nº: 56570
Regime Escolar: seriado semestral.
Período de Integralização: o curso deverá ser integralizado em um mínimo de
3 (quatro) anos e um máximo de 6 (sete) anos.
Dimensão das Turmas: As turmas não poderão ultrapassar o número máximo
de 50 (cinqüenta) alunos.
Turno: Noturno
Número de Vagas, turmas e turnos: 100
VAGAS/TURNO
1º Ingresso
50 vagas
TOTAL
MENSALIDADE
100 vagas anuais
R$ 299,00
50 vagas
2º Ingresso
2.4.3. Denominação: Pedagogia, com as habilitações em licenciatura para as
séries iniciais do Ensino Fundamental e Educação Infantil.
Inicialmente Autorizado: com conceito B através da Portaria MEC, nº 2.750,
de 25 de setembro de 2002, publicada no Diário Oficial da União, nº 189, de 30
de setembro de 2002.
Processo nº: 100495
Regime Escolar: seriado semestral.
Período de Integralização: o curso deverá ser integralizado em um mínimo de
3 (Três) e um máximo de 5 (cinco) anos.
Dimensão das Turmas: As turmas não poderão ultrapassar o número máximo
de 50 (cinqüenta) alunos.
Turno:Noturno.
Número de Vagas, turmas e turnos:
Vagas Anuais:100 (cem) vagas, divididas em duas entradas semestrais, por
sua vez subdivididas em 50 (cinqüenta) vagas para cada semestre.
VAGAS/TURNO
1º Ingresso
50vagas
TOTAL
MENSALIDADE
100 vagas anuais
R$ 299,00
50 vagas
2º Ingresso
3. Inserção Regional e Responsabilidade Social
A FAG atende a uma clientela de alunos oriundos de diversos
municípios vizinhos, ministrando cursos de graduação, de atualização,
aperfeiçoamento, extensão e pós-graduação.
A Faculdade de Guararapes foi criada com o objetivo de oferecer à
região mais uma Instituição de Ensino Superior já que quase a totalidade dos
concluintes
do
Ensino
Médio,
moradores
da
região,
encontrava-se,
praticamente, sem acesso às faculdades, tanto por sua localização,
acarretando despesas de locomoção, quanto, e, sobretudo, pelos preços das
mensalidades, inacessíveis para essa clientela. A filosofia que norteou a
criação da Faculdade foi exatamente a de possibilitar a população carente o
ensino superior. Propositadamente, cobra-se uma das menores mensalidades
dessa região e o resultado tem sido excelente, pois a FAG vem formando
profissionais que, em sua maioria atua na própria comunidade.
A Faculdade de Guararapes entende a educação como uma
necessidade e prioridade à formação do indivíduo, uma vez que contribui
basicamente para garantir a continuidade e a própria renovação de sua cultura.
A sociedade, por sua vez, carece cada vez mais de uma educação integral e
qualificada, imposta pelo desenvolvimento num contexto globalizado. Por isso,
a FAG tem como princípio formar profissionais competentes e gerar
desenvolvimento regional pela valorização da ciência, tecnologia e educação,
bem como a difusão e preservação da cultura e a promoção do bem comum. O
cumprimento dessa missão obedece ao princípio da indissociabilidade entre
ensino, pesquisa e extensão.
A Faculdade de Guararapes é uma sociedade civil de atuação local no
Município de Guararapes e em todo o território nacional, por tempo
indeterminado, sem fins lucrativos, com sede e foro na cidade de Guararapes,
Estado de São Paulo, protocolada no Cartório de Registro de Pessoas
Jurídicas de Guararapes, sob nº 03/192 no livro A-4, às fls 036 em 28 de
novembro de 2003.
3.1. Cenário da Região Administrativa de Inserção da FAG
3.1.1. Região Administrativa de Araçatuba
A estrutura produtiva da RA de Araçatuba possui um perfil marcadamente
agroindustrial, verificando-se grande integração entre as atividades primária e a
secundária. A base da economia regional é a agropecuária e, sendo
inicialmente o principal centro estadual de comercialização de bovinos, vem se
configurando como fronteira de expansão do cultivo de cana-de-açúcar, no
Estado de São Paulo. Nos últimos anos, tem se constituído em centro de
negócios do mercado sucroalcooleiro, abrangendo uma área de influência que
inclui parte de outros Estados (Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Goiás e
Paraná).
A região caracterizava-se, inicialmente, como produtora de álcool hidratado
para fins carburantes, mas, nos últimos anos, com o aumento dos preços
internacionais do açúcar, o perfil regional modificou se, tendo início à produção
dessa commodity e de álcool anidro, além da co-geração de energia.
A agroindústria é o segmento mais representativo da atividade industrial,
destacando-se as indústrias sucroalcooleira, frigoríficas, de massas e polpas
de frutas, de processamento de leite em pó, de curtimento de couro, de
desidratação de ovos, entre outras, concentradas, particularmente, em
Araçatuba, Birigui, Penápolis e Andradina. Cabe registrar também a produção
de papel e celulose, que vem recebendo fortes investimentos. No municípiosede, destaca-se a tendência à diversificação com a indústria ligada à
navegação, no porto de Araçatuba, às margens da Hidrovia Tietê–Paraná, a
implantação de indústrias da área médica, produzindo fios cirúrgicos e
equipamentos hospitalares. Já em Birigui, são de ressaltar as indústrias de
calçados – voltada principalmente para o público infantil – e de artefatos de
couro sintético.
O setor terciário vem crescendo e se diversificando, concentrado
principalmente no município-pólo de Araçatuba. Por ser um dos principais
centros agropecuários do país, sobressai o comércio de implementos
agropecuários e de serviços de apoio à agropecuária. Este município atraiu
também os grandes estabelecimentos de comércio e de serviços, como
bancos, supermercados, shopping centers, lojas de atacado e de varejo, clubes
recreativos, hotéis, local para exposições de eventos e convenções.
A atividade turística vem crescendo, principalmente vinculada aos esportes
náuticos e à recreação no rio e nas várias represas, bem como o ecoturismo.
O Índice Paulista de Responsabilidade social revela a predominância de
municípios caracterizados por não apresentarem indicador de riqueza elevado,
mas que exibem indicadores sociais satisfatórios.
Dos 43 municípios da RA de Araçatuba, 25 (53,4%) estão classificados
neste grupo.
a)
Caracterização Regional
A Região Administrativa – RA de Araçatuba é composta por 43
municípios, distribuídos em duas regiões de governo (Araçatuba e Andradina),
que ocupam 23.952 km² do território paulista, o que representa 7,5% do total.
O transporte regional de longa distância é feito pela Rodovia Marechal
Rondon (SP-300), que liga Araçatuba à Capital paulista e, no sentido inverso,
ao Estado do Mato Grosso do Sul, pela Ferrovia Novoeste S.A. – antiga
Estrada de Ferro Noroeste do Brasil da Rede Ferroviária Federal –, que possui
integração com as malhas estadual e nacional; e pela Hidrovia Tietê-Paraná.
b)
Aspectos Demográficos
Com uma população projetada de 710.378 habitantes (1,8% do total do
Estado) em 2006, a RA de Araçatuba apresenta uma das menores densidades
populacionais paulista. Nesse ano, existiam 38,2 hab/km2 na região, enquanto
a média estadual era de 162,8 hab/km2. A densidade populacional da RA de
Araçatuba é superior apenas à das regiões de Presidente Prudente e Registro.
Embora com taxa de urbanização ainda inferior à estadual, a região vem
se urbanizando em ritmo mais acelerado do que o Estado no período 20002006: enquanto a taxa paulista passou de 93,41% para 93,70% a da região de
Araçatuba aumentou de 90,85% para 92,60%, no período.
c)
Panorama Econômico
Os dados do Produto Interno Bruto dos Municípios, agregados por Região
Administrativa, demonstram que a RA de Araçatuba contribuiu para o Produto
Interno Bruto – PIB do Estado com R$ 8,5 bilhões, em 2004, ou 1,6% do total
do Estado, mantendo estabilidade participativa em relação ao ano 2000.
A agroindústria é o segmento mais representativo da atividade industrial,
destacando-se a indústria sucroalcooleira, localizada principalmente nas
proximidades do Rio Tietê. São também representativas as indústrias
frigoríficas, de massas e polpas de frutas, de processamento de leite em pó, de
curtimento de couro, calçadistas, de desidratação de ovos, entre outras,
concentradas, particularmente, em Araçatuba, Birigui, Penápolis e Andradina.
d)
Características do Emprego Formal
A Região Administrativa de Araçatuba registrava a presença de 136.023
empregos com contrato formal de trabalho em 2005. Em relação à situação de
início da década, a região apresentou crescimento de 23,2%, desempenho
pouco superior ao do total do Estado (21,3%), no mesmo período.
Entre os grandes setores de atividade econômica, o de serviços
representava a maior parcela dos empregos formais da região (36,4%), em
2005. Entre os seus sub-setores, o de administração pública direta e autárquica
respondia por 42,2% do total das ocupações do setor, seguido pelos serviços
de alojamento, alimentação, reparação, manutenção, etc., com 17,8% desse
total e pelo comércio e administração de imóveis, valores imobiliários, etc., com
10,0%.
e)
Panorama Social
De acordo com a classificação do Índice Paulista de Responsabilidade
Social – IPRS5, a RA de Araçatuba é a 1ª colocada no Estado em escolaridade
e apresentou progresso significativo nas variáveis que compõem o indicador
sintético desta dimensão, com aumento na proporção de jovens de 15 a 17
anos que concluíram o ensino fundamental, no porcentual de pessoas na
mesma faixa etária com pelo menos quatro anos de estudo e na taxa de
atendimento à pré-escola.
No caso da proporção de pessoas de 18 e 19 com ensino médio
completo, houve queda de 46,5% para 42,5%, entre 2002 e 2004. Mas, ao lado
da RA de Presidente Prudente, a RA de Araçatuba exibe os porcentuais mais
elevados de jovens que concluíram os ensinos fundamental (78,1% contra a
média estadual de 68,3%) e médio (42,5% ante a média estadual de 37,6%),
no Estado.
Em longevidade, a região caiu da 4ª para a 10ª colocação. O motivo
principal deste resultado foi o aumento de 15% na taxa de mortalidade infantil,
que passou de 14,4 para 16,6 por mil nascidos vivos, entre 2002 e 2004. Em
contrapartida, houve melhora nas taxas de mortalidade perinatal e de pessoas de 15 a
39 anos de idade.
3.1.2. Cenário do Município de Guararapes
A história de Guararapes, vocábulo indígena que significa som produzido
por queda ou pancada, teve início em 1.908, quando os irmãos Pinto de
Oliveira (Antonio, Joaquim e Prisciliano), procedentes de Minas Gerais, mais
precisamente de Varginha, compraram terras situadas entre os córregos
Jacaré e Frutal e nelas se estabeleceram.
A chegada de algumas famílias deu-se em 1.920, após a construção da
estrada de Aguapeí- Tietê, por Manoel Bento da Cruz.
Em 1.928, foi feita a doação, para que se formasse o patrimônio. Nesse
mesmo ano, com o avanço da Estrada de Ferro Noroeste do Brasil, foi
projetada a construção de uma estação em terras dos irmãos Pinto de Oliveira,
um pouco além do Córrego Frutal. Confiou-se ao Engenheiro Mário Barroso
Ramos, o projeto de arruamento e loteamento, sendo o dia 08 de dezembro de
1.928 escolhido para data oficial da fundação da cidade, tendo por Padroeira,
Nossa Senhora Imaculada Conceição. Como parte das solenidades, celebrarse-ia, na data prevista, missa campal, em frente ao cruzeiro, construído para
aquela finalidade. Chuvas torrenciais, entretanto impediram a realização do ato
religioso e deram ensejo a que as festividades programadas tivessem lugar em
Araçatuba. Devido à abundância de jaboticabeiras na região, denominou-se de
“Frutal” ao Patrimônio.
Por ocasião da elevação do patrimônio à categoria de Distrito de Paz no
município e comarca de Araçatuba, por intermédio do Decreto-Lei Estadual nº
6.546, de 10 de julho de 1.934, o então Departamento das Municipalidades
houve por bem mudar o nome da cidade para GUARARAPES, em homenagem
ao importante fato da nossa história.
Sua instalação foi em 06 de junho de 1.937.
Eleva-se à categoria de comarca mediante a Lei nº 1.940, de 03 de
dezembro de 1.952, artigo 1º, e sua instalação se dá em 29 de abril de 1.953,
DJE, 21.4.1.953, página 3.
3.1.2.1. Aspectos Físicos
Guararapes ocupa uma àrea de 959,1 km². Delimitado pelos municípios
de: Araçatuba, Bento de Abreu, Gabriel Monteiro, Piacatú, Rubiácea,
Salmourão e Valparaíso, é um dos 15 componentes da micro-região da Alta
Noroeste de Araçatuba.
A sede municipal, a 398 metros de altitude, tem sua posição geográfica
definida pelas seguintes coordenadas: 21°16’35” de latitude sul e 50°37’00” de
longitude W, Gr. Fica a 493 quilômetros da capital estadual rumo ONO.
3.1.2.2. Aspectos Demográficos
O Município de Guararapes, que representa uma pequena parte do
quinhão do Estado de São Paulo, é formado por habitantes das mais variadas
origens e nacionalidades: italianos, portugueses, libaneses, suíços, franceses,
norte-americanos e japoneses. Hoje todos perfeitamente assimilados e
integrados na vida e costumes locais.
Guararapes conta hoje com uma população de mais de 30.000
habitantes e com uma densidade demográfica de 28,59 habitantes por
quilômetro quadrado. É uma cidade que surgiu espontaneamente, mas seu
traçado pré-estabelecido obrigou aos seus ocupantes a fazerem construções
obedecendo às normas desse traçado.
3.1.2.3. Aspectos Educacionais
Unidades Escolares:
Rede Estadual de Ensino de 1º Grau
05 Escolas
Rede Estadual de Ensino de 1º e 2º Graus
02 Escolas
Rede Municipal - EMEI - Escola Municipal de
Educação Infantil
Centro Educacional SESI
10
Escolas
com
classes
01 Escola
32
Escola Particular de 1º e 2º Graus
02 Escolas
Escola Particular de Educação Infantil
04 escolas
A FAG é atualmente a única instituição de ensino superior do município,
e
proporciona
a
comunidade
a
oportunidade
de
se
desenvolver
profissionalmente e consequentemente socialmente. Assim, a FAG, em suas
atividades de ensino vem consolidar e concretizar a missão e diretrizes da
Instituição. Como atividade sistemática de apropriação e construção de
conhecimentos científicos, o ensino procura contribuir no desenvolvimento de
habilidades, competências e atitudes na formação do homem, buscando dotálo de condições para dar qualidade a sua vida pessoal e profissional, ao
contexto que o cerca e à sociedade que compõe.
Com relação à inclusão social, a comunidade é o principal foco da
instituição de ensino. Promover o seu crescimento por meio do ensino e da
pesquisa, de forma ampla e sustentável é o grande objetivo da instituição.
Pretende-se dotar o cidadão de consciência crítica, aonde o individual não
possa absorver o social integralmente, tampouco o social possa exaurir o
individual. Dessa forma, ter consciência da necessidade de tornar-se um
profissional justo, ou seja, ter dentro de si uma vontade constante de dar a
cada um o que lhe pertence, pois quando esta disposição não existe, o que
passa a existir na sociedade são conjuntos normativos ocos, puros
regulamentos funcionais. O individualismo alimenta o egoísmo, desenfreia
paixões, conduz à exaustão da autoridade. A exacerbação do social torna o
indivíduo prisioneiro e escravo do sistema político e econômico.
Na área social busca-se intensificar o desenvolvimento de programas e
projetos integrados aos interesses sociais com embasamento nas seguintes
estratégias:
1. Incentivar programas e projetos que possam efetivamente contribuir
para a proposição, o desenvolvimento e a avaliação de políticas sociais.
2. Promover e apoiar a participação da FAG em projetos interinstitucionais
voltados para questões de âmbito local, regional e nacional.
Ações:

Apoiar a execução de programas e projetos articulados com
fóruns de representação da sociedade civil;

Promover a integração de projetos visando melhor gestão de
suas atividades e ampliação de sua repercussão social;

Estabelecer os indicadores de orientação para avaliação dos
programas e projetos;

Buscar parcerias com órgãos governamentais, instituições da
sociedade civil e agências de fomento.
4. Objetivos e Metas Institucionais
A faculdade acredita no princípio democrático e, particularmente, no
ensino superior como lócus de realização da cidadania, e que o ensino não
pode estar dissociado da responsabilidade social, do comprometimento, da
pesquisa e da extensão. Tem como certo, por fim, participar do processo
civilizatório, razão pela qual haverá de participar continuamente na formação
de profissionais competentes que possam atuar como agentes de mudança,
participando assim, do esforço para pensar o Brasil, enquanto nação, mercado
e formação social.
4.1. Objetivos
Além do cumprimento de sua missão, a faculdade, por ser uma
instituição em fase de desenvolvimento, tem como principal objetivo alcançar
um salto qualitativo e necessário pra se firmar como instituição solidamente
reconhecida
O PPI da FAG, assim como processo decisório e implementação de
ações, deverão se pautar em diretrizes básicas para o período 2008 – 2012,
fundamentados na missão institucional e que objetiva:

Promover o ensino de graduação com garantia de qualidade acadêmica;

Formar profissionais nos diferentes campos de saber, ampliando sua
capacidade no exercício da cidadania;

Gerar, transmitir e disseminar o conhecimento com qualidade e
equidade;

Promover o desenvolvimento científico, tecnológico, econômico-social,
artístico e cultural;

Levantar e buscar soluções dos problemas relacionados com o
desenvolvimento da região em que está inserida a instituição;

Manter um constante diálogo com a sociedade, ampliando e
fortalecendo os serviços especializados prestados à comunidade;

Valorizar o jovem profissional em formação, propiciando o exercício da
cidadania e compromisso social na melhoria de qualidade de vida da
nossa sociedade;
Buscar-se-á melhorar e consolidar a qualidade dos cursos de graduação
com base no PDI e diretrizes para formação de professores, aperfeiçoando o
sistema acadêmico e integrando e redimensionando os programas de apoio
acadêmico aos alunos com as seguintes ações:

Atualizar os projetos pedagógicos dos cursos de graduação.

Realizar continuamente os processos de avaliação institucional dos
cursos.

Dotar os cursos de laboratórios adequados.

Utilizar a própria faculdade como campo de prática, estágio e pesquisa.

Dotar as bibliotecas de acervo, instalações e equipamentos adequados
e atualizados.

Implantar programas de bolsas acadêmicas para iniciação científica.

Viabilizar a participação de discentes em eventos científicos e culturais.
Pretende-se também, consolidar a pós-graduação lato sensu e integrá-la
as atividades de graduação. Para tanto, se faz necessário atualizar os projetos
pedagógicos de acordo com a demanda existente na área, criar mecanismos
de avaliação periódica dos cursos lato sensu e estimular a criação de cursos de
caráter interdisciplinar. Busca-se com essas ações elevar a qualificação
docente, promovendo programas de atualização pedagógica continuada.
4.2. Objetivos específicos
Especificamente, tanto para o cumprimento de sua missão quanto para
facilitar o alcance de seus objetivos gerais, a FAG estabeleceu quatro grandes
objetivos relacionados à Instituição, ao Corpo Docente, ao Corpo Discente e à
Comunidade.

Instituição: Proporcionar o desenvolvimento sustentável da instituição
por meio de uma gestão participativa e um sistema de ensino
competitivo, planejando, coordenando, acompanhando e avaliando suas
ações administrativas e pedagógicas;

Docentes: Investir na qualificação do corpo docente, através de uma
política de recursos humanos que garanta o seu aprimoramento
contínuo e sua satisfação profissional;

Discentes: Formar diplomados nas diferentes áreas do conhecimento
para a inserção em setores profissionais e para a participação no
desenvolvimento da sociedade brasileira, e colaborar na formação
contínua;

Comunidade: Fortalecer a política sócio-educacional voltada ao contínuo
relacionamento da instituição para com a sociedade.
4.3. Metas
Para garantir o cumprimento de seus objetivos gerais e específicos, a
FAG estabeleceu algumas metas relacionadas a cada uma das dimensões.

Instituição: Intensificar a política de investimentos na infra-estrutura
física e tecnológica para garantir a qualidade das ações de ensino,
pesquisa e extensão. Consolidar a política de gestão participativa,
respeitando a pluralidade das idéias e das aptidões, buscando fortalecer
de forma ética essa relação de parceria;

Docentes: Rever e estruturar o plano de cargos e salários e de carreira
do corpo docente, de forma a instituir jornadas de trabalho horista,
parcial e integral, estabelecendo critérios para desenvolvimento de
atividades em sala de aula e atividades extraclasse e buscar a redução
do índice de turn over da instituição;

Discentes: Avaliar constantemente o currículo proposto pelo Curso.
Reestruturar os mecanismos de avaliação dos alunos e atividades
práticas. Implantação de monitoria, estágio supervisionado e atividades
complementares;

Comunidade:
Implementar
programas
e
projetos,
visando
ao
desenvolvimento sócio-comunitário, contemplando ações nas áreas
culturais, sociais, esportivas, científicas, tecnológicas e artísticas,
destinados à comunidade.
5. Infra-Estrutura
A FAG possui um complexo educacional, com 6.338,22 mil metros
quadrados de área disponível, o qual conta com dois pavimentos subdivididos
em três blocos construídos e um em projeção para abrigar um auditório. Logo,
a Instituição oferece instalações adequadas para o funcionamento dos cursos
em sua integralidade, com destaque para a seguinte estrutura física, assim
disposta:
5.1. Recursos Disponíveis
O prédio da Faculdade de Guararapes foi construído especificamente
para atender a todas as necessidades dos cursos autorizados, com quatorze
salas de aula bastante amplas e arejadas, com recursos áudio visuais (TV,
vídeo, retroprojetor, caixas acústicas, datashow, DVD, transconder), um
laboratório de informática de última geração, uma biblioteca que vem
aumentando o seu acervo a cada dia para melhor atender os alunos dos três
cursos.
Na
parte
administrativa
conta
com
quatro
salas:
Diretoria,
Coordenadoria, Secretaria, Tesouraria e Projetos Sociais, todas com fácil
acesso inclusive aos alunos portadores de necessidades especiais, pois assim
como as salas de aula possui entradas largas e planas e onde necessário, com
rampas. Os sanitários, oito femininos e oito masculinos sendo que dois estão
adequados para alunos portadores de necessidades especiais, são bem
montados
e
de
acordo
com
as
exigências
da
vigilância
sanitária.
Separadamente possui dois sanitários para o corpo docente e equipe técnica.
Na área externa possui uma sala onde funciona uma cantina e cozinha
da escola e em volta de todo o prédio um lindo jardim, com tapete gramado e
flores coloridas, tornando o ambiente alegre e prazeroso.
BLOCO I. Diretoria, Secretaria Acadêmica, Salas de Aula e Informática
Descrição e Utilização
Quantidade
Área (m²)
Sala de aula (68,80 m² cada)
07
481,60
Sala do Provedor de Internet e Secretaria
01
35,00
Sala da Direção
01
35,00
Sala de Informática
01
68,80
Pátio Coberto
01
110,00
11
730,40
Acadêmica
Total do Bloco I
BLOCO II. Atendimento ao Aluno, Projetos Sociais, Salas de Aula, Sala dos Professores,
Sala dos Coordenadores, Sala de Vídeo, Banheiros.
Descrição e Utilização
Quantidade
Área (m²)
Sala de aula
04
275,20
Atendimento aos Alunos e Projetos Sociais
01
68,80
Sala dos Professores
01
34,87
Sala dos Coordenadores
01
17,28
Sala de Vídeo
01
68,80
Banheiros (Pessoal Técnico-Administrativo)
02
12,21
Banheiro (Corpo Discente)
02
21,96
12
499,12
Total do Bloco II
BLOCO III. Cozinha, Lanchonete, Empresa Júnior, Sala de Estudos, Brinquedoteca,
Biblioteca, Banheiros.
Quantidade
Área (m²)
Cozinha
01
24,5
Almoxarifado
01
20,2
Lanchonete
01
31,23
Empresa Júnior
01
31.23
Sala de Estudos
01
68,80
Sala de Pesquisa
01
68,80
Brinquedoteca
01
68,80
Biblioteca
01
68,80
Banheiros
02
43.92
Total do Bloco III
10
395,05
Descrição e Utilização
RECURSOS ÁUDIO VISUAIS
Equipamentos
Quantidade
Televisores (29”)
02
Vídeo Cassete
01
Retroprojetores
03
Projetor Multimídia
01
Equipamentos de Som
03
DVD
02
Microfone
01
Fones de ouvido
24
Transconder
01
5.2. Laboratório e outros recursos
No momento a IES possui dois laboratórios de informática e áreas de
estudo na biblioteca e sala de estudo individual, utilizável para trabalhos e
tarefas acadêmicas. Os laboratórios e demais áreas de estudo são utilizados
por docentes e discentes, destinando-se, portanto, a quaisquer áreas do
conhecimento envolvidas no curso e de treinamento das disciplinas ligadas às
áreas específicas.
Os horários de funcionamento dos laboratórios para uso da comunidade
e alunos é das 09h00 às 19h00 de 2º a 6º feira. No período das 19h10 às
22h00 são utilizados para aulas.
A biblioteca tem funcionamento de 2º a 6º feira no período das 13h00 às
17h30 e das 18h30 às 22h00.
Laboratório de Informática I.
Equipamentos
Computador Pentium IV 600Mhz HD 40 GB monitor de 17’
Quantidade
24
Total de computadores
24
Laboratório de Informática II.
Equipamentos
Quantidade
Computador Pentium IV 600Mhz HD 40 GB monitor de 17’
13
Total de computadores
13
5.3. Biblioteca
A Biblioteca Liliana Gonzaga da Faculdade de Guararapes está
instalada num espaço de 137,13 m2 é dirigida por uma equipe de funcionários,
sendo uma Bibliotecária, e três Auxiliares.
A Biblioteca conta hoje com mais de 7 mil exemplares, divididos nas
áreas de:

Educação;

Direito;

Ciências Sociais;

Economia;

Psicologia;

Filosofia;

Lingüística;

Ciências Contábeis;

Artes;

Literatura Nacional e Internacional;

História e Geografia;

Bibliografias e Materiais de Referência – Dicionários e Enciclopédias.
Além disso, a Biblioteca da Faculdade de Guararapes conta ainda com
54 títulos de DVD’s distribuídos nos mais variados gêneros para atendimento
aos Cursos de Administração, Letras e Pedagogia e mais de 160 títulos de
vídeos em VHS.
O horário de funcionamento da Biblioteca é de Segunda a Sexta-feira,
das 13h00 às 17h00 e das 19h00 às 22h00, e aos sábados, das 8h às 12h. A
consulta ao acervo é aberta principalmente ao público interno e em casos
excepcionais com acompanhamento de professores responsáveis ao público
externo à Faculdade. O empréstimo dos materiais é efetuado somente para os
alunos, professores e funcionários, sendo disponibilizado ao público externo
somente consulta e leitura nas dependências da Biblioteca.
O serviço de empréstimo ainda não é totalmente informatizado, mas a
Faculdade trabalha para que isso ocorra. O usuário pode fazer a retirada de, no
máximo, três livros, no prazo de sete dias para efetuar a devolução, com
exceção dos professores, que podem retirar cinco livros, com o prazo de dez
dias para efetuar a devolução dos mesmos.
Estão disponíveis para empréstimos os documentos existentes na
Biblioteca, exceto:

obras de referência;

dicionários;

enciclopédias;

periódicos,

jornais e revistas;

coleção de periódicos em CD-ROM e;

monografias de conclusão de curso.
O acesso aos documentos é disponibilizado por uma base de dados
local, e conta com o serviço de empréstimo-entre-bibliotecas da rede Uniesp.
São oferecidos aos usuários: 01 Sala de estudos em grupo de 66 m²,
contendo 06 mesas com o total de 26 cadeiras; 01 Sala de estudo individual de
98 m2 contendo: 10 gabinetes p/ estudos individuais e 50 cadeiras p/ utilização
do mesmo; 06 microcomputadores para acesso a internet e acesso a base de
dados local; 01 estantes com periódicos específicos e complementares que são
atualizados constantemente; 01 estante com jornais de circulação local,
regional e nacional.
São prestados ainda os seguintes serviços:

Referência: promove o atendimento e orientação ao usuário na
busca da informação para o estudo e pesquisa, para a utilização
do acervo.

Levantamento Bibliográfico: realizado através do “Sistema da
Biblioteca”.

Treinamento e orientação formal e informal dos usuários,
prestados a qualquer momento na Biblioteca.
ÁREAS
TÍTULOS EXEMPLARES PERIÓDICOS
Administração
654
1047
03
Pedagogia
954
1558
04
Letras
1493
1690
02
TOTAL
3101
4295
09
5.3.1. Espaço Físico da Biblioteca
Acervo, processo técnico e balcão de referência
46,29 m2
Espaço de leitura individual (cabines)
11,61 m2
Espaço de estudo em grupo
79,23 m2
Total
137,13 m2
6. Projeto Pedagógico
6.1. Justificativa
Ao discutir-se o Projeto Pedagógico na sua plenitude, é preciso
considerar-se que o mesmo não envolve apenas a substituição ou mudança de
conteúdos, disciplinas ou componentes curriculares, mas sim toda uma
discussão mais vasta, buscando horizontes mais abertos e mais amplos, sobre
o ensino superior da atualidade.
A situação histórica e social já vinha pressionando as IES a reverem
seus procedimentos. Hoje, a partir dessa conjuntura que privilegia os avanços
científico-tecnológicos e a produção globalizada fortemente vinculada às
empresas dos países desenvolvidos, as resultantes sociais do aprimoramento
tecnológico e a marginalização social, a legitimidade da IES precisa ser
repensada e revista sob a ótica dessas novas relações históricas.
Ao discutir e explicitar os perfis profissionais que atuarão no novo
milênio, bem como as concepções de conhecimento e avaliação a serem
propostas para o conjunto da instituição de ensino, estarão sendo traçadas as
linhas norteadoras dos novos modelos curriculares. As discussões, por outro
lado deverão ser abertas o suficiente para abarcar as dimensões da cidadania,
da liberdade, da individualidade, da sociabilidade, do compromisso com as
pessoas, grupos e segmentos sociais, todas essas questões constitutivas da
ética.
Ressalte-se também que o Projeto Pedagógico deve assegurar a
necessária flexibilidade e diversidade nos cursos e programas oferecidos, de
forma a melhor atender as diferentes necessidades de seus alunos, às
demandas da sociedade e às peculiaridades regionais. Ao priorizar a discussão
dessas questões e outras mais, tais como o aumento de oportunidades para
ingresso, a educação continuada através da nova modalidade de cursos
seqüenciais, oferecimento de oportunidades de ensino à distância, autonomia
universitária, o papel dos cursos de pós-graduação na melhoria dos cursos de
graduação, a indissociabilidade do ensino, pesquisa e extensão, estar-se-á
delineando uma reestruturação pedagógica que possibilite a IES colocar-se
como mediadora a serviço da construção e da constituição de um novo projeto
social.
6.2. Princípios gerais
São considerados como princípios fundamentais, dentro das mais
modernas concepções sobre o processo de ensino-aprendizagem, os
seguintes direcionamentos:

O compromisso da IES com os interesses coletivos;

A indissociabilidade entre o ensino, pesquisa e extensão;

O
entendimento
do
processo
de
ensino-aprendizagem
como
multidirecional e interativo;

O respeito às individualidades inerentes a cada aprendiz;

A importância da figura do professor como balizador na aplicação das
novas tecnologias;
As características básicas destes princípios fundamentais estão
explicitadas nos tópicos a seguir.
6.3. O compromisso da IES com os interesses coletivos
A Faculdade, apesar de não se constituir numa instituição pública, é
voltada para o público na qual está inserida e tem como obrigação, zelar pela
qualidade de vida do povo brasileiro em geral e do povo da região em especial,
concentrando seus esforços no sentido do coletivo. A formação do profissional,
papel desta IES, deve visar um cidadão crítico, pensador, compromissado com
a transformação da sociedade, no sentido de uma melhor qualidade de vida
para o povo. Para isso, é importante que os currículos dos cursos de nível
médio, de graduação e de pós-graduação contemplem aspectos humanitários,
filosóficos e sociológicos, que, junto com a construção do conhecimento
necessário a um bom profissional, completem os estudos de um cidadão
autônomo e responsável.
6.4. A indissociabilidade entre o ensino, pesquisa e extensão
No século XXI, é fundamental se pensar na indissociabilidade da
aprendizagem, pesquisa e extensão. A palavra isolada ensino pode levar a
algo que passe uma idéia de aluno passivo. Não é esse quadro que se quer
para uma Instituição de Ensino moderna. O novo século está centrado na
necessidade de cidadãos autônomos, críticos, responsáveis e humanos, o que,
com certeza, traz grandes desafios para os professores e alunos das IES.
Quando se fala em construção do conhecimento, reforça-se a idéia da
indissociabilidade entre aprendizagem, pesquisa e extensão. Para que haja
aprendizagem, o profissional em formação precisa conhecer a realidade na
qual irá intervir, estudar os problemas e as soluções prováveis, aplicá-los nessa
mesma realidade, refletir sobre os resultados e assim produzir conhecimento.
Nota-se que nesse modelo não existe primeiro uma ordem teórica para depois
se buscar a prática. Existe a teoria e a prática lado a lado, no desenvolvimento
de um profissional novo. O que se vê então como necessário é a ligação entre
pesquisa e extensão na promoção da aprendizagem. O professor, ao ensinar,
deverá promover ações e ambientes de aprendizagem. O certo é que não se
pode continuar repetindo procedimentos meramente comportamentalistas,
resultando em um ensino sem aprendizagem.
6.5. O Ensino e a Aprendizagem como multidirecional e interativo
As três últimas décadas têm demonstrado o estado falimentar do ensino
tradicional e behaviorista. Os processos de modernização da educação vêm se
implementando, ao longo deste período, principalmente dentro de inovações,
tecnologias e procedimentos construtivistas. O ensino brasileiro, em todos os
seus níveis, precisa se encontrar dentro dessa nova realidade e trilhar o
caminho das novas concepções educacionais. Para tanto, devem ser diretrizes
balizar o desenvolvimento das atividades de uma forma multidirecional e a
aceitação da interatividade plena entre os corpos docente e discente, como
aspectos indispensáveis à construção desse novo paradigma educacional. A
melhoria de qualquer processo está subordinada a uma análise geral e a um
conseqüente diagnóstico detalhado. No processo de ensino-aprendizagem, os
procedimentos adotados para a sua melhoria devem analisar e abordar os
quatro elementos envolvidos – aluno, professor, forma e conteúdo – e
principalmente a relação entre esses elementos. O processo deve, como um
todo, caminhar na direção da formação de profissionais críticos, autônomos,
transformadores e responsáveis. Propõe-se, assim, uma ruptura com a
estrutura tradicional de ensino acadêmico que se baseia na reprodução de um
saber detido pelo professor e transmitido ao aluno. Para ser quebrada essa
lógica, precisa-se também ser crítico, criativo, autônomo, transformador e
responsável.
6.6. O respeito às individualidades inerentes a cada aprendiz
Embora se saiba que na generalidade os seres humanos são iguais, os
atuais e mais contemporâneos conhecimentos filosóficos, psicológicos e
sociológicos, com os seus conseqüentes reflexos pedagógicos, apontam para a
existência de um universo discente totalmente e individualmente diferenciado.
Os estudos que vêm sendo desenvolvidos quanto aos estilos de aprendizagem
indicam a enorme variação de características dos discentes, com as
resultantes múltiplas facetas de cada um dos aprendizes. Como a hipótese
ideal de um aprendizado específico para cada tipo de aprendiz é
operacionalmente utópica, em virtude das muitas diversificações, o caminho
factível consiste em uma educação multiestratégica, que possibilite a
abordagem de inúmeros procedimentos e tecnologias diferenciados, para que
se possa contemplar de uma maneira harmônica as diferentes habilidades de
cada um.
6.7. A importância do professor como balizador na aplicação das novas
tecnologias.
Muito embora se fale genericamente, nos dias atuais, que o docente, em
virtude do progresso tecnológico, poderia ser substituído pela máquina, ou
mais especificamente pelo computador, qualquer análise mais detalhada indica
a inveracidade de tal assertiva. Somente a presença do professor configura a
possibilidade de atendimento ao compasso de cada etapa do processo de
ensino-aprendizagem, com a condução adequada e otimizada do mesmo.
Apenas a figura do professor é capaz de avaliar e propiciar a maximização de
cada tarefa, atuando como facilitador e orientador, dentro dos preceitos
construtivistas. A avaliação da ponderação da importância dos três objetivos
genéricos da aprendizagem – construção de conhecimentos, aquisição de
habilidades e mudança de modelos mentais – em cada fase do processo, é
tarefa indissociável da figura docente. A última década acusou um progresso
nunca antes verificado no campo da tecnologia, da informação, e da
comunicação. Tal desenvolvimento, embora viabilize uma enorme facilidade de
comunicação entre todos os componentes inseridos dentro do processo
ensino-aprendizagem e um grande aumento na velocidade de transmissão das
informações veio, igualmente, a contribuir com toda uma gama de recursos de
auxílio técnico, viabilizando com mais facilidade uma série de alternativas para
procedimentos didáticos em sala de aula. Todas essas facilitações constituem
uma contribuição que absolutamente não pode ser desprezada pelas
instituições e pelos professores, visto constituírem mecanismos que podem ser
utilizados no direcionamento da maximização e otimização da efetividade das
atividades educacionais. Ao mesmo tempo, veio reforçar a necessidade da
construção, no sentido de utilizar a informação disponível, para produzir
conhecimento e não para reproduzir um saber já existente.
7. Missão e objetivos
7.1. Missão
A FAG visando à construção de uma sociedade solidária, mais justa e
fundamentada nos valores democráticos e acadêmicos, mediante a produção e
difusão do conhecimento científico, tecnológico e cultural, tem como missão
“alcançar a oferta e a prática de uma educação solidária, permitindo a
educação para todos e a inserção social”.
Temos também o propósito de formar profissionais competentes e gerar
desenvolvimento regional pela valorização da ciência, tecnologia e educação,
bem como a difusão e preservação da cultura e a promoção do bem comum.
Esta declaração de propósitos, de caráter amplo e duradouro, que individualiza
e distingue a razão de ser da Instituição, compartilhada pelos seus diferentes
segmentos constitutivos, configura-se como a principal referência para
qualquer ação que venha a ser realizada no seu âmbito.
Sua realização plena implica em assumir a necessidade de reorientar o
desenvolvimento institucional de modo a possibilitar progressivamente sua
concretização. Esta reorientação prevê um conjunto de objetivos institucionais,
estratégias e ações correspondentes, em um determinado período de tempo,
que permitam avançar na direção da realização plena dessa missão. Para isso,
assume como referência os recursos e a capacidade de que dispõe a
instituição.
7.2. Objetivos do ensino de graduação
Os cursos de graduação devem ter como objetivo geral à formação de
profissionais com competências e habilidades que lhes possibilite a inserção no
mundo do trabalho, de maneira a melhorar a qualidade de vida do povo
brasileiro,
do
ponto
de
vista
do
conteúdo,
sem
descurar
de
seu
desenvolvimento do ponto de vista social e humanístico.
Quanto aos objetivos mais específicos, o profissional egresso das
diversas áreas de ensino da IES deve ser capaz de:

Agir dentro de um paradigma de meta-reflexão;

Pautar-se pelos princípios da ética, igualdade, respeito e democracia;

Ler a realidade na qual vai intervir e refletir sobre ela;

Propor soluções para os diversos problemas dessa realidade;

Juntar teoria e prática nas ações que visem à melhoria de vida do povo;

Trabalhar colaborativamente na criação de ações transformadoras.
7.3. Objetivos do ensino de Pós-Graduação
Os cursos de pós-graduação devem ter como objetivo geral uma
qualificação profissional de alto nível em áreas específicas do conhecimento,
proporcionando ao aluno ferramentas para que ele possa gerar conhecimento
através do desenvolvimento de projetos de pesquisa, ou para que ele tenha
condições de exercer de forma mais qualificada uma determinada atividade
profissional.
Quanto aos objetivos mais específicos, o profissional egresso dos
programas de pós-graduação da Faculdade deve ser capaz de:

Utilizar critérios científicos para análise e solução de problemas;

Trabalhar para a geração de conhecimentos em sua área de atuação;

Ter habilidades para a formação de novos recursos humanos.
8. Perfil dos cursos oferecidos pela Faculdade
A graduação na Faculdade é composta de cursos de licenciatura e
bacharelado, nas seguintes áreas do conhecimento:

Área de Ciências Humanas;

Área de Lingüística e Letras.
Ao considerarmos que o desenvolvimento do conhecimento ao longo
dos anos escolares é a pedra fundamental para o progresso de uma nação,
entendemos a importância dos cursos de formação de professores para o
ensino básico – fundamental e médio - A Faculdade de Guararapes, é uma
instituição que tem a formação de professores como prioridade, está tomando
como pressupostos norteadores:

A criação de propostas baseadas nas pesquisas da educação;

O desenvolvimento da pesquisa na área de formação de professores e do
desenvolvimento da aprendizagem;

Criação de cursos de pós-graduação na área de educação;

Uma permanente discussão sobre as diversas práticas pedagógicas e suas
causas e conseqüências;

Ações concretas no desenvolvimento de parcerias entre a IES e as redes
de ensino;
Além desses pressupostos e dos princípios gerais anteriormente citados,
as licenciaturas serão guiadas pelos princípios gerais a seguir:

Sólida formação teórica, com a prática integrada, como instância
fundamental na formação do professor;

Leitura e produção escrita, como habilidades indispensáveis na formação
cognitiva do futuro professor;

Trabalho pedagógico como foco formativo;

Ampla formação cultural;

Interdisciplinaridade;

Flexibilidade;

Formação de um professor/pesquisador;

Desenvolvimento da autonomia no futuro professor;

Compromisso social.
O curso de bacharelado, assim como os de licenciatura, tem como
finalidade a formação de profissionais criativos, autônomos, transformadores e
responsáveis, que contribuam, cada um dentro da sua área de atuação, com
um mundo melhor e com o progresso da ciência. Com base no que apontam as
Diretrizes Curriculares Nacionais, configura-se um currículo que possibilite aos
futuros profissionais as mobilidades nos sentidos teóricos e práticos. Esta
flexibilidade permite a inovação e a construção cotidiana da identidade de cada
curso, possibilitando a ênfase a ser dada quando considerada a sua inserção
social. Assim, pretende-se para o bacharelado:

Profissional com habilitação para o exercício profissional engajado com o
contexto histórico e comprometido com o estudo da realidade brasileira,
especialmente de sua região.

Profissional com capacidades críticas, aptas à intervenção reconstrutiva do
social, e preparado tecnicamente para a sua escola ocupacional.

Profissional apto a tomar decisões e saber implementá-las.

Agir na comunidade, em todos os seus seguimentos, segundo os princípios
da moral e da ética, atuando como agente de transformação.

Valorizar o trabalho em equipe, numa dimensão multi e transdisciplinar.

Desempenhar suas atividades como profissional competente e ético.

Colaborar com a formação do comportamento do cidadão e com o
desenvolvimento da cultura e do sentimento de solidariedade humana.

Profissional que disponha de espírito científico e pensamento reflexivo.

Visão atualizada de mundo e consciência dos problemas e exigências de
seu tempo e de seu espaço.

Formação humanista e técnica necessária à percepção interdisciplinar e
crítica do contexto social, assim como a consciência da necessidade de
permanente atualização.

Aperfeiçoamento da expressão lingüística, oral e escrita, do raciocínio
lógico, do poder de síntese e persuasão, da argumentação e da reflexão
crítica.
A formação dos profissionais deve contribuir para o desenvolvimento das
seguintes competências:

Reflexão analítica e crítica sobre o contexto educacional, social, histórico,
cultural, político e ideológico.

Visão crítica das perspectivas adotadas que fundamentam a formação
profissional do graduado;

Preparação profissional atualizada, de acordo com a dinâmica do mercado
de trabalho.

Percepção de diferentes contextos interculturais.

Domínio de métodos e técnicas de trabalho que permitam propor soluções a
problemas, nos diversos campos do conhecimento.

Capacidade de desenvolver uma consciência crítica sobre conhecimento,
razão e realidade sócio-histórico-política.

Trabalhar de maneira integrada e contributiva em equipes multidisciplinares;

Identificação da demanda presentes na sociedade, visando a formular
respostas profissionais para o enfrentamento das questões sociais.

Posicionar-se de modo ético-político.

Responder a demandas de informação produzidas pelas transformações
que caracteriza o mundo contemporâneo.

Articular o conhecimento sistematizado com a ação profissional.

Resolver problemas e desafios organizacionais com flexibilidade e
adaptabilidade.
8.1 . Políticas de Estágio e Práticas Profissionais
O estágio, orientado por objetivos de formação de cada curso, refere-se
a estudos e práticas e devem proporcionar ao estudante a participação em
situações simuladas e reais da vida e do trabalho, vinculadas a sua área de
formação, bem como análise crítica das mesmas.
Fazem parte da
necessidade de que haja articulação entre teoria e prática e entre a pesquisa
básica e aplicada. Para que essa articulação se processe no âmbito do
currículo é necessário ser entendido como um conjunto de atividades
acadêmicas relevantes ofertadas ao estudante durante a integralização
curricular.
Fundamentado na legislação vigente, é uma atividade curricular
obrigatória que se configura á partir da inserção do aluno no espaço sócioinstitucional, objetivando capacitá-lo para o exercício profissional o que se
pressupõe supervisão sistemática.
As ações se caracterizam por mecanismos de interação com o mundo
do trabalho, assim como confronto com possibilidades metodológicas visando
em suas variáveis, articulação entre ensino, pesquisa e extensão. Além das
disciplinas tradicionais da sala de aula e de práticas ditas laboratoriais, os
colegiados de curso poderão estabelecer outras atividades com atribuição de
créditos ou computação de horas para efeito de integralização no decorrer dos
cursos, tais como: programas especiais de capacitação de alunos, atividades
de monitoria, atividades laboratoriais, atividades de extensão, atividades de
pesquisa e empresa CONSULT júnior. Os estágios serão regidos por
regulamento específicos de cada curso.
8.2 . Atividades Complementares
A FAG reconhece a importância da existência de outras atividades
acadêmicas. Compreende-se que tais atividades ampliam os conteúdos das
disciplinas que integram os currículos dos cursos, em sentido estrito,
permitindo, de forma mais efetiva, a interdisciplinaridade.
A possibilidade de freqüentar cursos, seminários e outros eventos,
viabiliza a comunicação entre diversas áreas, permitindo ao discente a
participação na formação de seu currículo, atendendo à crescente demanda do
conhecimento.
Tendo em vista a importância de preparar um profissional com
capacidade crítica e reflexiva, que encontre soluções para um mundo em
processo constante de mudanças, as atividades complementares têm um papel
importante na formação crítica, reflexiva e construtiva que a FAG pretende
oportunizar. A FAG se propõe a desenvolver as seguintes atividades
complementares:

Disciplinas extracurriculares.

Monitoria em disciplinas pertencentes ao conteúdo obrigatório de cada
cursa.

Projetos e programas de pesquisa e extensão orientados por docente e
aprovadas pelo coordenador do curso.

Eventos diversos nas áreas específicas de cada curso, tais como
seminários, simpósios, congressos, conferências, aula magna.

Estágios que não integram o estágio obrigatório, desde que previamente
aprovados pela coordenação do curso.
Outras atividades que compreendam:

Representação estudantil.

Cursos de línguas.

Assistir, comprovadamente, defesas de trabalhos de conclusão de curso de
graduação.

Atividades diversas, analisadas e autorizadas antecipadamente, em cada
caso específico, pela coordenação do curso.
Compreende-se que tais atividades ampliem os conteúdos das
disciplinas que integram o currículo em sentido estrito permitindo de forma mais
efetiva a interdisciplinaridade e transdisciplinaridade ao profissional do novo
milênio. A possibilidade de freqüentar cursos, seminários e outros eventos
viabiliza a comunicação em diversas áreas do conhecimento, cuja importância
é evidente quando se deseja fazer uma leitura profissional não só no contexto
global, mas, sobretudo, no contexto social.
8.3. Princípios Metodológicos
Os objetivos do curso e de cada disciplina deverão ser alcançados por
meio de aulas teóricas e práticas, com intensa participação dos estudantes,
através de mecanismos que os incentivem a participar efetivamente, com
elenco de disciplinas inter-relacionadas.
Para efetivação do ensino, a metodologia aplicada sofrerá variações
decorrentes da necessária adequação para o atendimento às exigências
educacionais da comunidade.
A atuação do professor deverá sintonizar sua postura didática com o
perfil profissional traçado e a realidade pedagógica numa busca permanente de
aproximação da teoria com a prática, à medida que surgirem no transcorrer do
curso, oportunidades de vivenciar situações de aprendizagem que extrapolem
as exposições verbais em sala de aula. Serão planejados: fórum de debates,
seminários, aulas simuladas, culminando com as experiências práticas e
profissionais, através do estágio curricular.
Concomitantemente, haverá uso de laboratórios, sala ambiente,
empresa CONSULT Jr, experimentos, e a ocupação de espaços próprios para
o desenvolvimento de aulas práticas, que poderá propiciar experiência
profissional através de trabalho que serão executados nesses ambientes
especiais. Os alunos também deverão envolver-se em projetos desenvolvidos
pela instituição os quais, terão como objetivos a integração faculdade/
comunidade.
No que se refere às atividades acadêmicas, visará á integração de
cursos de integração com a pesquisa e a extensão, através da orientação de
grupos de estudos, organizado pelos respectivos núcleos de pesquisa e com
monitores, permitindo desenvolvimento amplo do potencial do educando, que
será sempre orientado pela qualidade do processo científico e acadêmico.
8.4. Processo de Avaliação
O trabalho metodológico dos professores procura envolver o acadêmico
na aprendizagem e na criação de uma nova postura e concepção, enfatizando
o desenvolvimento da capacidade de tomada de decisão, fazendo-o assumir
responsabilidade técnica e descobrindo a pesquisa.
A avaliação referente ao processo acadêmico é realizada conforme
estabelecida no regimento da FAG. Através de atividades curriculares e
verificações parciais, sendo, de acordo com o MEC uma avaliação de
aprendizagem, observando os seguintes critérios:

Avaliação contínua e cumulativa do desempenho do aluno, com prevalência
dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos e dos resultados ao longo
do período sobre os de eventuais provas finais;

Que o processo avaliativo seja orientado para a realimentação do esforço
do aluno à medida que os resultados das atividades de avaliação sejam
discutidos a fim de servirem para orientar o seu esforço de aprendizagem,
indicando erros e limitações, sugerindo rumos e advertindo sobre riscos e
não apenas comunicando aos alunos.
Muito embora os cursos de graduação tenham por função precípua a
formação profissionalizante, o que deve caracterizar o seu nível superior é o
compromisso com a construção do conhecimento e não apenas a sua
transmissão. O domínio do conhecimento é condição indispensável, mas não
suficiente, pois o que lhe dá maior sentido e adequabilidade é o aprender a
lidar criativamente com o mesmo, buscando o seu avanço, ou seja, o aprender
a aprender. Nesse sentido, aprender a aprender é condição necessária para
que o profissional possa desempenhar bem suas funções.
8.5. Prática pedagógica inovadora
A FAG compreende que não há como estabelecer uma proposta de
ensino eficiente sem a busca incessante por um equilíbrio entre os conteúdos
teóricos ministrados e investigados na Instituição e a prática. E por este motivo
tem o interesse de desenvolver uma gama de atividades que auxiliem o
acadêmico na descoberta de sua área preferida, bem como na fixação através
da prática e do conhecimento desenvolvido pelo professor.
Várias são as formas de lograr tal intento que são buscadas pela
faculdade.
Nesse
contexto,
destaca-se
o
estágio
e
as
atividades
complementares, que possibilita ao aluno desde cedo ter experiência no campo
prático. A promoção de conferências, palestras, seminários e projeção de
vídeos, aliada a visitas técnicas, são outras formas de associar conhecimento
transmitido à prática cotidiana. Assim, a partir do conhecimento ao mesmo
tempo holístico e especializado, o discente tem as ferramentas básicas para a
melhoria de seu desenvolvimento profissional.
Outra discussão no processo de ensino aprendizagem é a questão da
interdisciplinaridade. Nesse sentido, faz-se necessário ponderar que essa
abordagem interdisciplinar só acontece quando os conteúdos das disciplinas se
relacionam para a ampla compreensão de um tema estudado, ou seja, a
relação entre as matérias é à base de tudo, pois ela dá significado ao conteúdo
acadêmico, rompendo a divisão hermética das disciplinas.
A FAG tem em sua concepção de educação a formação de pessoas
críticas e reflexivas. Dessa forma, a interdisciplinaridade se faz necessário para
que o aluno promova inovação e adaptação às novas necessidades sociais.
9. Perfil do Corpo Docente
Embora não devendo constituir-se no componente mais importante do
processo, o professor acaba indiretamente por sê-lo, tendo em vista as
condições de poder com que se reveste em sala de aula, em relação aos
alunos. Desta forma, não se concebe como factível a mudança do paradigma
educacional, se não acompanhada previamente da predisposição do docente
neste sentido. Para que o professor efetivamente seja incorporado a essa nova
concepção e possa trabalhar dentro de uma nova realidade educacional,
mormente de acordo com uma pedagogia interativa e moderna, entendem-se
como necessários os seguintes pressupostos principais, desde os mais gerais
aos mais particularizados:

Concordar intimamente com a validade do novo paradigma;

Viver em termos práticos com meta-reflexão;

Considerar a igualdade como o princípio maior do relacionamento;

Possuir preparação teórica (conteúdo) adequada;

Ter conhecimentos práticos (conteúdo) suficientes;

Estar capacitado pedagogicamente (forma);

Aceitar técnicas e procedimentos abertos;

Conhecer as novas tecnologias educacionais;

Entender e aceitar a diversidade do corpo discente.
Num mundo contemporâneo globalizado, onde as informações circulam
rapidamente em decorrência do progresso das tecnologias de informação e
comunicação, constitui uma das obrigações básicas do docente manter-se
plenamente e constantemente atualizado, em relação ao conteúdo trabalhado,
principalmente no que se refere às suas aplicações práticas. Recomenda-se
que, para um mais ativo e válido intercâmbio de idéias e conhecimentos, bem
como para uma efetiva vivência com novas realidades educacionais, os
docentes e discentes, sempre que possível, participem de cursos e eventos, e
principalmente
capacitação
em
pós-graduação,
em
outras
Instituições
universitárias em outro local que não o de efetivo exercício profissional.
10. Perfil do Corpo Discente
A figura do aluno dentro do processo de ensino-aprendizagem constitui
um aparente paradoxo, cuja solução passa necessariamente pela adoção de
um novo paradigma pedagógico. Ao mesmo tempo em que o aprendiz se
constitui, por um lado, no objetivo e figura primordial do processo, configura-se
na realidade como o componente que, na grande maioria das vezes, pelo
menos no ensino tradicional, normalmente atua como um elemento passivo e
de menor importância no sistema.
O que se pode aí constatar é a imensa responsabilidade educacional e
social do professor, ao verificar-se que, com relação aos pressupostos que
devem ser assimilados pelo corpo discente, a maior parcela deles está
efetivamente mais ao alcance do docente do que do aprendiz. Tal
reconhecimento, entretanto, passa despercebido na educação tradicional,
posto que normalmente foge ao conteúdo da matéria.
A seguir estão discriminados os pressupostos para o aprendiz, nos quais
uma simples análise demonstra já a necessidade da influência e participação
docente, que se faz indispensável para a sua incorporação:

Aprendizagem da estrutura básica do processo de ensino (forma);

Conhecimento com relação às suas características como aprendiz;

Certeza de estar inserido no estudo (conteúdo) de preferência;

Abertura para o desenvolvimento das orientações necessárias;

Predisposição para o estudo;

Atitude ativa e de participação;

Desenvolvimento do espírito colaborativo;

Adoção de condutas externas compatíveis e favoráveis.
Partindo-se da essência da presente proposta para explicitar estes
pressupostos, não se pode conceber a possibilidade do estudante alcançar um
bom nível de aproveitamento se não tiver conhecimento dos meios de
aprendizagem mais favoráveis à sua pessoa, para viabilizar os procedimentos
mais adequados ao seu próprio estudo.
Muito embora a necessária e indispensável participação do professor no
auxílio a vários dos aspectos aqui mencionados, existem outros inacessíveis ao
docente
e
que
dependem
fundamentalmente
da
conscientização,
responsabilidade e maturidade do aprendiz. Veja-se que a escolha do curso
adequado, a predisposição para o estudo, o comportamento social, a
experiência extraclasse e o modus vivendi do aluno compõem um conjunto de
elementos normalmente decorrentes de outro universo e também da educação
informal, que escapam à possibilidade de uma participação mais efetiva do
professor. Tratando-se aqui, entretanto, de um estudo sobre populações de
quase adultos, entende-se como já razoavelmente desenvolvidas muitas
dessas características, sendo suficiente muitas vezes apenas a ação de um
catalizador, onde a figura do mestre pode se fazer presente.
11. Considerações finais
As bases que nortearam o presente texto são as de que ele servirá
como guia para toda a faculdade, ou seja, servirá como uma bússola,
orientadora das decisões que serão tomadas no dia a dia dos cursos.
A elaboração do projeto pedagógico institucional iniciou-se com a
reflexão por parte dos envolvidos com o curso acerca do que se tem hoje e
onde se quer chegar. Para tanto, partiu-se do princípio de que um curso existe
para realizar algo. Entende-se, que o projeto pedagógico institucional estruturase a partir da missão da faculdade, o que permite identificar seu propósito
específico, sua razão de existir e os valores que o mantém.
Nesse contexto, a Faculdade de Guararapes se alicerça em uma
concepção de educação que visa o desenvolvimento da liberdade e da
solidariedade humana, buscando promover o desenvolvimento integral do
homem e do seu meio. Sendo assim, o ensino, a pesquisa e a extensão, são
os veículos para a consolidação de uma concepção humanística de educação.
Ressalta-se que essa visão requer atividades acadêmicas voltadas para a
construção e apropriação de conhecimentos científicos, para que promova uma
educação formadora de profissionais com senso crítico e ético.
Em essência, o eixo da formação do profissional se caracteriza por
atividades de ensino, pesquisa e extensão, voltadas para a construção e
reconstrução do conhecimento, buscando desenvolver no acadêmico o perfil de
um profissional facilmente adaptável às mudanças vigentes no mercado de
trabalho global.
Guararapes – SP, 20 de outubro de 2007.
_______________________________________________
Isabel Cristina Bisco Flozi
Diretora Geral
_____________________________________________
Dilma Almira Machado Figueiredo dos Santos
Coordenadora do Curso de Pedagogia
_______________________________________________
Vanessa de Paula Rodrigues Patrizzi
Coordenadora do Curso de Letras
_____________________________________
Diógenes Arthur Sarauza
Coordenador do Curso de Administração
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PPI – PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL