PPI - PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL SUMÁRIO 1 2 2.1 2.2 2.3 3 3.1 3.1.1 3.1.2 3.1.3 3.1.4 3.2 3.2.1 3.2.2 3.2.3 3.2.4 3.2.5 4 4.1 4.2 4.3 4.4 4.4.1 4.4.2 4.4.3 4.4.4 4.4.5 4.4.6 4.4.7 4.5 5 6 INTRODUÇÃO INSERÇÃO REGIONAL POLÍTICAS DE ENSINO Princípios Filosóficos e Pedagógicos Gerais Definição do Perfil dos Egressos da IES e as Competências a serem Desenvolvidas Os Projetos Pedagógicos dos Cursos de Graduação POLÍTICAS DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO Políticas de Pesquisa Breve Histórico da Pesquisa na Instituição Descrição Geral das Políticas Organizadoras da Pesquisa na Instituição Políticas Institucionais para a Pesquisa Política de Integração da Pesquisa com a Extensão Políticas de Pós-Graduação Conceito de Pós-Graduação Política de Administração da Pós-Graduação Política de Desenvolvimento Acadêmico da Pós-Graduação Política de Apoio à Gestão da Pós-Graduação Política de Fomento à Pesquisa para Cursos de Pós-Graduação POLÍTICAS DE EXTENSÃO Eixos Temáticos Nacionais de Extensão Universitária Introdução: Histórico e Trajetória da Extensão na UNOESTE Concepção e Modalidades de Extensão na UNOESTE Políticas Institucionais de Extensão Universitária Política Administrativa Política Acadêmica na Área Extensiva Política de Gestão dos Recursos Destinados às Ações Extensivas Política de Apoio Financeiro à Formação de Docentes, Técnicos e Discentes Política de Planejamento Participativo das Ações Extensivas Política de Gestão das Ações Extensivas envolvendo a UNOESTE Política de Divulgação e Difusão da Extensão Universitária Considerações Finais POLÍTICAS DE GESTÃO RESPONSABILIDADE SOCIAL DA INSTITUIÇÃO E A CONTRIBUIÇÃO À INCLUSÃO SOCIAL E AO DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO E SOCIAL DA REGIÃO INTRODUÇÃO O Projeto Pedagógico Institucional (PPI) da Universidade do Oeste Paulista, documento central que estabelece políticas para o fazer acadêmico, norteia as ações educacionais para a consolidação da sua missão, de seus objetivos, propiciando a qualidade de suas ações. Segundo Ilma P. Veiga (2004), “o projeto pedagógico é mais do que uma formalidade institucional: é uma reflexão sobre a educação superior, sobre o ensino, a pesquisa e a extensão, a produção e a socialização dos conhecimentos, sobre o aluno e o professor e a prática pedagógica que se realiza na universidade” O PPI revela as características da instituição, de tal sorte que se torne um instrumento permanente de recorrência da instituição educacional. O documento ora apresentado resultou do trabalho de revisão do Projeto Pedagógico Institucional implementado na Instituição, para fortalecimento do mesmo. Para a revisão, considerou-se o acompanhamento e sistemática de avaliação adotados pela instituição, instrumento referencial para as ações político – acadêmicas desta Universidade, o que permitiu abrir discussão interna em torno das políticas institucionais, apontando diretrizes e orientações gerais para a efetivação de programas, projetos e planos de ações a serem desenvolvidos nesta instituição. Este documento explicita o que a UNOESTE pensa sobre ensino, pesquisa, extensão e sua articulação, possibilitando, assim, a construção dos Projetos Pedagógicos dos Cursos em consonância com o Projeto Pedagógico Institucional, voltados para atender aos novos rumos da sociedade contemporânea. Portanto, a indissociabilidade das dimensões ensino, pesquisa e extensão deve ser a base para o desenvolvimento das políticas e ações institucionais. 2 1. INSERÇÃO REGIONAL A Universidade do Oeste Paulista, mantida pela Associação Prudentina de Educação e Cultura – APEC, situa-se em Presidente Prudente, no Oeste do Estado de São Paulo, uma cidade com mais de 200.000 habitantes que, pela estratégica localização, constitui-se num pólo de atendimento regional, não somente do Oeste do Estado de São Paulo, mas também do Norte do Paraná e do Sul do Estado do Mato Grosso do Sul. Acrescente-se que Presidente Prudente localiza-se na região do Pontal do Paranapanema, onde se concentra grande contingente populacional em acampados (“movimento sem Terra” e outros congêneres) e núcleo de reforma agrária, gerando conseqüentemente conflitos e necessidades sociais decorrentes, levando a UNOESTE a desenvolver diversos programas de Interação (extensão), envolvendo todos os cursos de diferentes áreas, com projetos que apresentam continuidade. Presidente Prudente é considerada uma das melhores cidades para se viver e investir. Possui uma infra-estrutura em condições de abrigar investimentos de qualquer porte. Com uma vocação para o turismo de negócios e para a agropecuária, a cidade é o berço do cavalo quarto de milha e a capital do gado nelore mocho. A região de Presidente Prudente tem destaque nacional quando o assunto é agronegócio. Dados Demográficos de Presidente Prudente Fundação da Cidade: 14 de setembro de 1917 Localização: Sudoeste do Estado de São Paulo Sede Regional da 10ª Região Administrativa do Estado de São Paulo. Clima: Temperatura média de 23,1 massas de ar Tropicais e Polares (chuvas em todas as estações do ano) e apresenta uma estação de inverno fria e seca , e um verão quente e chuvoso. 3 Precipitação Média Anual: 1.244 mm População Total:204.036 hab. (2005) Taxa de Crescimento Anual:1,61 % Taxa de Alfabetização: 98% N° de Eleitores : 122.305 População Regional : 806.954 hab. (FONTE: IBGE) Área do Município : 563.6 Km² Latitude: 22° 07´ 04´´ Longitude: 51° 22´ 57´´ Altitude: 472 metros acima do nível do mar Hidrografia: O Rio do Peixe e o Rio Santo Anastácio são os principais rios do município que demandam o Rio Paraná Educação Uma cidade que educa, forma e transforma o presente. Com mais de 130 estabelecimentos de ensino, desde a pré-escola até o ensino médio, destaca-se pelas universidades, como a Unesp e Unoeste e pelas instituições Toledo, Sesi, Senai, ETA e IESPP, que juntas concentram mais de 80 mil alunos, distribuídos em mais de 110 cursos diferentes de graduação e pós-graduação, gerando para a cidade mão-de-obra especializada e capacitada. Segundo pesquisa da Fundação Getúlio Vargas, publicada na revista Você S.A. Exame, a cidade está na 29ª colocação entre as cidades brasileiras para se fazer carreira profissional. A Unoeste, em particular, tem contribuído fortemente com esta colocação, através da educação desenvolvida nos seus 45 cursos de graduação e nos de Pós-Graduação: 03 cursos de Mestrados reconhecidos e 51 de Especialização. 4 Saúde Em Presidente Prudente o serviço de saúde é de primeiro mundo. Possui profissionais de alta qualidade e equipamentos de última geração, que se igualam aos grandes centros. São mais de 15 hospitais. O Hospital Universitário, é um dos maiores e mais bem equipados da América do Sul. Além deste, há uma Santa Casa e 20 Unidades de Serviço de Saúde que atendem com eficácia e segurança, além de várias clínicas particulares que complementam o atendimento médico da população. A Unoeste, tem contribuído com a melhora da saúde da população através, principalmente, dos profissionais formados nos seus 8 cursos de graduação na área da saúde. Comunicação Prudente é a geradora de informações do Oeste Paulista. Transmite com qualidade som e imagem a mais de 300 municípios com grande tecnologia e alta velocidade, possui também um sofisticado sistema de telefonia e rede de internet via satélite e conta com os seguintes veículos de comunicação: Emissoras de Televisão: 3 Emissoras de Rádio: 9 Jornais diários principais: 2 Sistema de transmissão de TV a Cabo: 1 Telefonia Celular Via Satélite: 1 A Unoeste forma profissionais da área de comunicação através do seu curso de Comunicação Social – Jornalismo/Publicidade e Propaganda. Transporte Possui uma localização privilegiada. Situada no Centro Oeste do Estado tem ligação com três Estados: Minas Gerais, Mato Grosso do Sul e Paraná. Concentra-se em um importante entroncamento viário que facilita o acesso a diversas regiões. A hidrovia Tietê-Paraná facilita 5 o escoamento dos produtos para os países do Mercosul e a Ferrovia liga portos de grande importância, como Paranaguá, Santos e São Francisco do Sul. Cultura e Lazer Segundo a revista Exame, Presidente Prudente está entre as 100 melhores cidades do Brasil para se viver e investir. Para os momentos de lazer a cidade oferece o Parque do Povo, a Cidade da Criança e o Sesc Thermas. O esporte tem grande incentivo na cidade, além do atletismo que se destaca internacionalmente. O Festival Nacional de Teatro e as atividades da Rede Popular de Cultura, fazem de Presidente Prudente um pólo irradiador de cultura. Inserida neste contexto, a Universidade do Oeste Paulista, segundo afirmação da reitora, Ana Cardoso Maia de Oliveira Lima, mantém o propósito: “Nosso maior desafio é fazer de cada estudante um profissional pronto para atuar com competência e senso de justiça, contribuindo para o desenvolvimento humano e material do país. Esse é um compromisso que vem se renovando ao longo de toda a nossa existência. A busca por um futuro melhor traduz o espírito da Unoeste.” 6 2. POLÍTICAS DE ENSINO A Unoeste é reconhecida pelo ensino que pratica e pesquisa e extensão que desenvolve. O ensino na Unoeste é desenvolvido nos 40 cursos de graduação, 51 cursos de Especialização, 03 cursos de Mestrado e diversos cursos de aperfeiçoamento/extensão, funcionando em dois Campi – Campus I e Campus II, os quais mantêm infra-estrutura de ensino com excelentes laboratórios, salas de aula, bibliotecas e outros espaços, em atendimento às diversas áreas do saber. Para promover, gerar e difundir conhecimento, a Unoeste conta com o trabalho de um corpo docente comprometido com o processo formativo que prevê uma educação formadora de pessoas capazes de compreender as realidades do mundo, contextualizando-as de forma adequada; de refletir, com rigor e de maneira integrada, sobre os diversos e diferentes contextos; de promover a crítica e de agir sobre as especificidades locais, sem perder a dimensão global. A política de ensino da Unoeste pode ser traduzida em: 1. reestruturar e aprimorar os cursos e as suas matrizes curriculares, orientados pela necessidade de formação continuada do indivíduo e de atendimento das demandas sociais e legais; 2. investir na formação e qualificação dos docentes e do pessoal técnico – administrativo de apoio, como forma de garantir a qualidade na geração e disseminação do conhecimento; 3. implementar e aperfeiçoar os novos recursos didático- pedagógicos, buscando agregar as novas tecnologias à metodologia didática e facilitar o desenvolvimento do ensino; 7 4. incentivar as atividades extracurriculares do corpo discente, facilitando a aproximação da vivência acadêmica à vivência profissional, e o conseqüente desenvolvimento de competências e habilidades que garantam ao egresso a colocação profissional e o desenvolvimento da responsabilidade social; 5. desenvolver estudos interdisciplinares e transdisciplinares que favoreçam a criação e a inovação no ambiente acadêmico; 6. elaborar projetos pedagógicos dos cursos que reafirmem o compromisso social e a responsabilidade ético – política da Universidade com a formação acadêmica oferecida; 7. desenvolver ações pedagógicas ao longo dos cursos que permitam a interface real entre ensino, pesquisa e a extensão, a fim de que se possa produzir novos conhecimentos, a partir de processos investigativos demandados pelas necessidades sociais; 8. aperfeiçoar a cultura pedagógica na direção em que a cultura avaliativa tenha um espaço garantido no interior da instituição, promovendo, permanentemente, crítica à própria instituição e à sociedade, a fim de que a instituição possa acompanhar as constantes transformações da realidade; 9. criar espaços, planejar programas e projetos do Núcleo de Pedagogia Universitária para atualização e desenvolvimento pedagógico dos atores institucionais da universidade, com alcance para atendimento à comunidade externa; 10. garantir que o processo de avaliação institucional subsidie o planejamento de ações institucionais concretas e que o processo da avaliação da aprendizagem contemple mecanismos capazes de verificar a concretização do perfil acadêmico pretendido; e 11. criar mecanismos de atenção aos estudantes, visando aumentar a sua auto-estima e motivá-los nas atividades acadêmicas. 8 2.1. Princípios Filosóficos e Pedagógicos Gerais - Princípio do desenvolvimento da cidadania, enquanto condição para integração e participação da população na viabilização do projeto de nação brasileira livre, independente, soberana, superando a condição de “estadania” vivida pela maioria dos brasileiros. - Princípio da epistemologia e participação, isto é, a educação e conhecimento como fatores essenciais da efetiva cidadania participativa e da competitividade, e como condutores da transformação produtiva. - Princípio dialógico em que o discurso teórico e o prático, consubstanciados de forma integrada na pesquisa e extensão, levem a oferecer a superação do homem de suas condições intelectuais de senso comum. Considerando os princípios expostos e a compreensão da sua função, a Unoeste opta pelas seguintes linhas pedagógicas: - A construção do processo pedagógico pelo professor e aluno enquanto sujeitos deste processo em constante interação e diálogo; - A formação profissional do aluno enquanto detentor de atitudes e habilidades específicas da profissão e, em relação ao coletivo, como agente de construção e transformação do imaginário social em plena democracia; - A formação ética do aluno para atuar profissionalmente dentro de padrões científicos de cidadania, compromissado com o desenvolvimento social e profissional. 9 2.2. Definição do Perfil dos egressos da IES e as Competências a serem desenvolvidas: O Perfil proposto para os egressos da Unoeste: • Formação generalista, humanista, crítica e reflexiva, qualificado para o exercício profissional em seu campo de atuação com base no rigor cientifico e intelectual e pautado no principio ético, apto a intervir positivamente nas transformações da sociedade e com capacidade para aprendizagem autônoma, dinâmica e flexível. Competências e Habilidades: • analisar o campo de atuação profissional e seus desafios contemporâneos; • ter iniciativa, criatividade, determinação, vontade de aprender, abertura às mudanças e consciência da qualidade e das implicações éticas do seu exercício profissional; • desenvolver capacidade de transferir conhecimento de vida e da experiência cotidiana para o âmbito do seu campo de atuação profissional, revelando-se profissional adaptável; • saber buscar e usar o conhecimento cientifico necessário à atuação profissional, assim como gerar conhecimento a partir da prática profissional; • exercer sua profissão de forma articulada ao contexto social, entendendo-a como uma forma de participação e contribuição social; e • acompanhar e incorporar inovações tecnológicas no exercício da profissão. 10 Assim, a Unoeste acredita que os sujeitos do processo educativo devem assumir-se como seres sociais e históricos, como pessoas que pensam, que sabem se comunicar, e criam possibilidade de práticas transformadoras. 2.3. Os Projetos Pedagógicos dos Cursos de Graduação Os Projetos Pedagógicos dos cursos de formação, na linha delineada acima, ressaltam o compromisso de articular o ensino, a pesquisa e a extensão, tendo uma concepção de formação profissional, que busca a sólida formação teórica, o trabalho coletivo interdisciplinar, a unidade entre teoria/prática, o compromisso social e ético do profissional na superação das injustiças sociais, da exclusão e da discriminação social, na busca de uma sociedade mais humana e solidária. Com a perspectiva pedagógica de um diálogo interdisciplinar, deve ser conduzida uma nova reformulação curricular que abranja as competências técnico-científica, política e social, voltadas para atender os novos rumos da sociedade contemporânea. Portanto, nos cursos de formação, o Projeto Pedagógico deve nortear-se pelos seguintes princípios: • a autonomia e a gestão democrática, como parte essencial do ato pedagógico, devem implicar no compromisso e participação de toda comunidade acadêmica; • a ética deve nortear as ações desencadeadas pelos diversos participantes do processo educativo; 11 • a criticidade é condição imprescindível para o desencadeamento da análise crítica da sociedade brasileira e da realidade da educação; • a criatividade deve ser uma constante num processo de mudança permanente; • a interdisciplinaridade é um eixo norteador na redefinição da organização curricular; • o trabalho coletivo como uma nova organização do trabalho, deve facilitar a produção do conhecimento coletivo e de todas as ações pedagógicas; • a teoria-prática implica em assumir uma postura, em relação a produção do conhecimento na organização curricular, perpassando por todo curso na formação profissional; • a diversidade representa um princípio capaz de garantir as especificidades culturais, ideológicas, históricas e políticas; • a gestão democrática deve ser buscada como superação da prática autoritária, como forma de participação dos diversos segmentos nas decisões/ações administrativas e pedagógicas desenvolvidas nos cursos; • a valorização profissional é um princípio central na tarefa de formar cidadãos, capazes de participar da vida sócio-econômica, política e cultural, devendo estar voltada para a formação do cidadão, condições de trabalho e remuneração; e • a garantia do padrão de qualidade no conjunto das ações pedagógicas. 12 3. POLÍTICAS DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO 3.1 Políticas de Pesquisa 3.1.1 Breve Histórico da Pesquisa na Instituição Em 1990 houve a criação do Centro de Pós-Graduação que, a partir de 1992, tornou-se Centro de Pós-Graduação e Pesquisa. Foram realizados anualmente cursos de especialização (pós-graduação lato sensu) em Metodologia do Trabalho Científico, para docentes da UNOESTE e clientela externa, sistematização das pesquisas em andamento e foram traçadas políticas / linhas básicas de ação da UNOESTE nas áreas acadêmica, de pesquisa, extensão, planejamento acadêmico e administrativo, avaliação institucional, estrutura organizacional e acadêmica, modernização administrativa, espaço físico, informação e documentação, relações interinstitucionais, comunicação social e gestão financeira e patrimonial, publicadas em 1996 sob título “Linhas Básicas de Ação da UNOESTE”. Houve um salto na qualidade e número de projetos de pesquisa a partir dessa data, sendo contempladas as seguintes áreas e sub-áreas: Ciências Agrárias (Agronomia, Zootecnia, Medicina veterinária, Ciência e Tecnologia de Alimentos);Ciência da Saúde (Medicina, Odontologia, Farmácia, Saúde Coletiva, Fisioterapia Ocupacional); Ciências Humanas (Sociologia Historia, Psicologia, Educação); Lingüística Letras e Artes; Ciências Exatas e da Terra (Ciência da Computação); e Ciências Sociais Aplicadas (Direito e Administração). Em 1994, houve um impulso na pesquisa institucional com a criação da Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação e com a entrada em funcionamento do primeiro curso de PósGraduação stricto sensu em Educação. Iniciou-se, também, o treinamento de docentes e gestores médicos para instalação das residências médicas nas seguintes áreas: Clínica Médica, Pediatria, Ginecologia Obstetrícia, Cirurgia, Ortopedia, Oftalmologia. Em 2004 foi instalado o programa de Mestrado na área de Agronomia, e em 2005 na área de Ciência Animal, 13 contribuindo com o desenvolvimento da pesquisa institucional. Após isso, houve um grande impulso na ampliação de programas de Pós-graduação lato sensu, atingindo atualmente, a marca de mais de cinqüenta cursos ofertados. Iniciou-se, a partir de 1996, após a capacitação dos docentes, o 1º Encontro Anual de Pesquisa e Iniciação Científica (ENAPI), que teve apresentação de projetos apresentados por docentes e alunos da UNOESTE além de participantes externos. A partir de 2007, ocorreu a institucionalização do evento, integrando-se efetivamente com os eventos de ensino (ENAENS) e extensão (ENAEXT), ganhando um novo impulso com significativo aumento de trabalhos apresentados na forma de painéis e comunicações orais, além de um expressivo aumento de trabalhos enviados de outras instituições, consolidando a posição da UNOESTE no cenário da pesquisa local, regional e nacional. Em 2008, foram realizadas a XIII edição do ENAPI, a VI edição do ENAEXT e V edição do ENENS, confirmando-se a história evolutiva e integradora das ações de ensino, pesquisa e extensão na UNOESTE. 3.1.2 Descrição Geral das Políticas Organizadoras da Pesquisa na Instituição A pesquisa institucional na UNOESTE é gerida pela Pró-reitoria de Pesquisa e Pósgraduação que está organizada em coordenadorias de pesquisa e de pós-graduação, comitês assessores, e representantes docentes dos cursos de graduação e de pós-graduação de toda a universidade. O organograma dessa estrutura organizacional é representado da seguinte forma: 14 REITORIA: CONSU / CONSEPE PRÓ-REITORIA DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO PRÓ-REITORA ASSESSORIA DE RELAÇÕES INTERINSTITUCIONAIS CÂMARA DE PÓSGRADUAÇÃO, PESQUISA E EXTENSÃO COORDENADORIA CENTRAL DE PESQUISA COORDENADORIA CENTRAL DE PÓSGRADUAÇÃO - CCPG CCPq COORDENADORIA COORDENADORIA CIENTÍFICA ADMINISTRATIVA Comitê de Apoio à Pesquisa Institucional (CAPI) COORDENADORIA DE RESIDÊNCIAS MÉDICAS COORDENADORIA DE LATO SENSU COORDENADORIAS DE MESTRADOS COLEGIADO COLEGIADO COLEGIADOS Corpo de pareceristas ad hoc Assessor Científico COORDENADORIA EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA HU (COORDENADORIA DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO) COMITÊ DE ÉTICA EM PESQUISA / COMITÊ DE BIOSSEGURANÇA (EM CONSTRUÇÃO) 15 MODALIDADES DE PESQUISAS A primeira modalidade de pesquisa discente criada na UNOESTE foi o Programa de Bolsas de Iniciação Científica (PROBIC). Trata-se de um programa de bolsas para estudantes de graduação custeadas pela própria instituição. Logo a seguir foi criado o Programa Especial de Pesquisa (PEP), também incluído na categoria de Iniciação Científica, porém sem bolsas e com fluxo contínuo. Essa modalidade de projeto atende aos interesses de alunos e professores que tomam a pesquisa como metodologia de ensino transformando-a em instrumento de satisfação das curiosidades científicas. Nessa modalidade há o custeio da pesquisa, total ou parcialmente, por parte da universidade, mediante orçamento justificado apresentado em anexo ao projeto, desde de que caracterizado envolvimento de um grupo de pesquisa. Em 2006 o PEP transformou-se em PEIC (Projeto Especial de Iniciação Científica), visando adequar a nomenclatura à iniciação científica, e foi criado o PPG (Programa de Pesquisa de pós-graduação), que é uma modalidade destinada ao cadastramento de projetos de pesquisas dos pós-graduandos de cursos lato sensu e stricto sensu. Há ainda o Programa de Pesquisa Docente (PPD) que tem como objetivo fomentar a realização de pesquisas pelos docentes da Instituição, inclusive enquanto cursam programas de pós-graduação stricto sensu. O Programa de Pesquisa Docente (PPD) admite pesquisas propostas por docentes que sejam, no mínimo, mestrandos matriculados regularmente. O PPD pode ser individual ou coletivo. Nesse tipo de projeto podem participar outros docentes, discentes e técnicos. Quando o PPD for coletivo, o grupo de pesquisadores poderá ser cadastrado no Diretório de Grupos de Pesquisa do CNPq, onde ganham domínio nacional. O Grupo de Pesquisa é definido como um conjunto de pesquisadores organizados em torno de uma temática central vinculada a uma Linha de Pesquisa. O líder deve ser doutor e tem a incumbência de coordenar as atividades do grupo, geralmente composto por docentes de áreas 16 afins, alunos de pós-graduação stricto sensu, alunos de graduação e técnicos. O conjunto que se forma tem caráter interdisciplinar e compartilha não só instalações e equipamentos como também orientações teórico-metodológicas. Em geral, os alunos integrantes dos grupos de pesquisa desenvolvem trabalhos de Iniciação Científica, com projeto vinculado a algum programa de fomento, ou através do programa de estudo orientado. Todos os programas apresentados acima possuem regulamentos específicos, e todos os projetos são avaliados por pareceristas ad hoc. 3.1.3 Políticas Institucionais para a Pesquisa A Pesquisa Institucional na UNOESTE tem sido conduzida diante dos propósitos de fomentar a formação de recursos humanos para execução e/ou orientação de pesquisas sob as suas diferentes formas, bem como promover o desenvolvimento e a produção regular da pesquisa científica e tecnológica nas diversas áreas do conhecimento sob seus domínios. Além disso, a pesquisa cumpre um papel determinante na integração com os diferentes níveis do ensino superior, por meio da capacitação científica e tecnológica agregando novos conhecimentos com repercussão social, científica e tecnológica. Na UNOESTE, entre as diversas áreas do conhecimento é possível identificar os seguintes tipos característicos de pesquisa: pesquisa básica (com o intuito de buscar conhecimentos independentes de aplicação prática), pesquisa aplicada (quando o trabalho é voltado para a obtenção de soluções práticas para problemas específicos) e desenvolvimento experimental (voltada para a introdução de novos produtos ou processos). A organização do 17 cadastro e acompanhamento dos projetos de pesquisa estão centralizados na Coordenadoria Central de Pesquisa (CCPq) que conta com o auxilio do Comitê Assessor de Pesquisa Institucional (CAPI), do Corpo de Pareceristas ad hoc, do Comitê de Ética em Pesquisa (CEP), vinculado a CONEP (Comissão Nacional de Ética em Pesquisa), e recentemente, do Comitê de Ética em Pesquisa com Animais (CEUA). 3.1.3.1 Política de Incentivo e Fomento Interno da Pesquisa A Iniciação à Pesquisa Discente na UNOESTE visa à formação geral do aluno graduando, conduzida através de atividades orientadas, objetivando desenvolver seus talentos acadêmicos potenciais, a reflexão e a criatividade por meio de projeto afeto a uma atividade de Pesquisa Docente, capaz de proporcionar a vivência das diferentes etapas da investigação científica. Atualmente são dois os programas institucionais de pesquisa discente de graduação: PROBIC e PEIC, e um programa de discente de pós-graduação, o PPG. (Regulamento dos Programas PROBIC, PEIC, e PPG no site www.unoeste.br/site/pesquisa) Programa de Bolsas de Iniciação Científica da UNOESTE (PROBIC) - Visa a estimular pesquisadores produtivos a engajarem alunos de graduação com notória vocação científica, em suas atividades de pesquisa, objetivando a aprendizagem de técnicas e métodos específicos e ao aprimoramento de seu processo formativo, com vistas ao aprofundamento de estudos em uma pós-graduação ou qualificação profissional diferenciada. O Programa atende, preferencialmente, à pesquisa consolidada na Instituição, através de normas próprias, das quais se destacam os seguintes diferenciais: possibilidade de concessão de bolsas aos alunos 18 participantes, mediante submissão a um processo seletivo anual, conduzido por critérios de mérito e competência. Cada projeto PROBIC pode contar com até 2 (dois) alunos participantes bolsistas; sendo que apenas professores mestres e doutores podem apresentar projetos. As inscrições para esse programa são abertas anualmente apenas no segundo semestre. Programa Especial de Iniciação Científica (PEIC) - Na graduação, o PEIC cumpre o papel idêntico ao PROBIC, incentivando professores qualificados a ingressarem nas atividades de orientação à pesquisa e à própria iniciação científica dos graduandos. Sem abandonar as preocupações com o mérito técnico-científico e viabilidade técnica e econômica, o PEIC caracteriza-se pelo fluxo contínuo na apresentação de projetos e por requisitos mais flexíveis para o aluno participante (desempenho acadêmico compatível com as finalidades do Programa) e para o professor orientador. Diferencia-se do PROBIC – pelo fluxo contínuo e pela não concessão de bolsas. Além disso, o PEIC possibilita o financiamento total ou parcial da pesquisa pela universidade, obedecendo a critérios internos de disponibilidade de recursos orçamentários, desde que caracterizado o envolvimento de um grupo de pesquisa. O Programa de Pesquisa de pós-graduação (PPG) é uma modalidade destinada ao cadastramento de projetos de pesquisas dos pós-graduandos de cursos lato sensu e stricto sensu. Para evitar duplo cadastramento, a UNOESTE admite apenas os projetos de pesquisa, cujos alunos autores não tenham cadastrado suas pesquisas nas outras instituições às quais estejam vinculados. O professor da UNOESTE que esteja realizando um curso de pósgraduação stricto sensu, deverá cadastrar seu projeto de pesquisa na modalidade PPD, optando ou não pela inserção do projeto individual em um grupo de pesquisa. 19 3.1.3.2 Política de Apoio à Gestão da Pesquisa A Coordenadoria Central de Pesquisa (CCPq) da UNOESTE, vinculada à Pró-Reitoria de Pós-Graduação e Pesquisa, dispõe de instâncias de apoio ao desenvolvimento da pesquisa. CAPI – Comitê Assessor de Pesquisa Institucional da UNOESTE. É um colegiado interdisciplinar presidido pela Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação e integrado por: representantes da CCPq, dois professores/doutores representantes de cada área do conhecimento (um suplente e um titular), representantes dos programas de pós-graduação stricto sensu, bem como por um representante discente da graduação e outro da PósGraduação e respectivos suplentes. O CAPI apóia e assessora a CCPq na tomada de decisões, acompanha as atividades dos programas de Pesquisa e constitui-se de um fórum de julgamento dos recursos afetos aos Programas de Pesquisa Institucional. Trata-se de uma instância de caráter normativo, consultivo e deliberativo, com incumbências de assessorar os Programas de Pesquisa Institucional. Entre suas atribuições destacam-se: estudar e promover alterações nos Programas e na própria política de Pesquisa Institucional; analisar os projetos e as características de seus participantes, decidindo quanto à sua inclusão nos respectivos Programas; analisar e homologar pareceres do Corpo de Consultores ad-hoc sobre projetos e relatórios de pesquisa; julgar recursos; acompanhar e avaliar as atividades dos Programas de Pesquisa Institucional. Todos os projetos de pesquisa são analisados quanto ao teor técnicocientífico, verificando-se sua pertinência, coerência e factibilidade, bem como se a proposta está bem fundamentada do ponto de vista teórico-metodológico. CEP – Comitê de Ética em Pesquisa. O CEP da Universidade do Oeste Paulista (UNOESTE) é um colegiado interdisciplinar e independente, com “munus público”, criado 20 para defender os interesses dos sujeitos da pesquisa em sua integridade e dignidade e para contribuir no desenvolvimento da pesquisa dentro dos padrões éticos de acordo com a Resolução 196/96 do Conselho Nacional de Saúde/Ministério da Saúde. O CEP-Unoeste com seu registro renovado na data de 14/03/2006 junto à Comissão Nacional de Ética em Pesquisa (CONEP), é composto atualmente por 01 Coordenadora, 01 secretária administrativa, 14 membros titulares e 14 membros suplentes atuantes dentro da Universidade de caráter multiprofissional e multidisciplinar e membros da comunidade. O CEP tem ainda papel educativo, oferecendo cursos, palestras e consultas, assegurando a atualização continuada dos pesquisadores e promovendo o debate de aspectos éticos das pesquisas em seres humanos e animais. O CEP possui área reservada às suas atividades dentro da instituição com sala de reuniões, microcomputador e infra-estrutura necessária ao desenvolvimento de seus trabalhos. Todas as informações relacionadas ao CEP, como orientações aos pesquisadores, regimento interno, membros do CEP, formulários, documentos necessários para protocolar um projeto, informações pertinentes à ética na experimentação estão disponíveis na página da Unoeste assim como o endereço para contato com este Comitê de Ética. Os encontros dos membros do CEP ocorrem mensalmente em reuniões ordinárias e extraordinárias, em caso de necessidade. O comitê avalia projetos de pesquisa desenvolvidos na instituição e projetos encaminhados por outras Universidades ou pesquisadores. Comissões de Pesquisa dos Cursos de Graduação As comissões de pesquisa da UNOESTE estão organizadas a partir de alguns princípios orientadores. A implantação dessas comissões tem o objetivo primordial de estimular atividades de pesquisa no âmbito das graduações, visando ao envolvimento de 21 professores para orientação e alunos com potencial para esta atividade, abrangendo o domínio dos processos e dos métodos gerais e específicos de investigação. Objetiva também disseminar a idéia de continuidade e aprofundamento de estudos por meio da reflexão intensa e criatividade inerentes à pesquisa, qualificando quadros para os programas de pós-graduação e pesquisa científica e desenvolvimento tecnológico em instituições privadas ou públicas. Finalmente procura contribuir para a emergência de novas linhas e/ou grupos de pesquisa visando ao incremento da pesquisa Científica e Desenvolvimento Tecnológico na UNOESTE. 3.1.3.3. Política de Divulgação da Pesquisa Institucional Eventos Anualmente a UNOESTE, por meio de todos os seus setores e representantes do corpo social, organiza o Encontro Anual de Ensino, Pesquisa e Extensão (ENEPE) que é um evento que integra os três pilares básicos da Universidade: ensino, pesquisa e extensão, reunindo e divulgando pesquisas, projetos de ensino e extensão realizados na instituição em diálogo com outras IES da região. Integrado ao ENEPE acontece o ENAPI (Encontro Anual de Pesquisa Institucional e Iniciação Científica). O ENAPI surgiu, em sua primeira edição, no ano de 1996. O evento consagrou-se com sucesso absoluto já na primeira edição e foi resultado da participação efetiva e integral da produção científica de todos os cursos de Pós-Graduação, além da produção do Programa de Bolsas de Iniciação Científica (PROBIC) interno e, finalmente, da participação de trabalhos de alunos e pesquisadores de demais instituições particulares, estaduais e federais principalmente da Região Oeste, como também de vários Estados da União. 22 Desde sua primeira realização, em junho de 1996, o ENAPI vem diversificando suas estratégias na tentativa de dar consistência a seus objetivos. Assim, as sessões de comunicação oral, mostra de painéis, minicursos, palestras e fóruns de discussões se traduzem nos meios formais deste evento para fazer chegar à comunidade em geral resultados de pesquisas realizadas no meio acadêmico. Essa forma de disseminação dos resultados das pesquisas possibilita a análise crítica e contribui para o aperfeiçoamento destas práticas. Além disso, anualmente, diversos cursos e faculdades organizam seus eventos específicos visando estimular a participação de alunos e docentes na pesquisa institucional, ao mesmo tempo dando maior visibilidade externa das atividades acadêmicas realizadas na instituição. Revistas Colloquium Desde Outubro de 1996, a Revista Científica Colloquium, vem cumprindo o papel fundamental de tornar acessível ao grande público os resultados da pesquisa científica e os debates acadêmicos da Universidade do Oeste Paulista e de outras entidades de Ensino e Pesquisa. Visando aperfeiçoar as políticas e os procedimentos de editoração e partir decididamente na direção de um padrão de qualidade que determine a sua admissão nas coleções de periódicos científicos indexados e de âmbito internacional, a Revista Colloquium foi submetida a reformulações que refletem, principalmente, a nova dinâmica adotada na gestão da Pesquisa Institucional. 23 Assim, o novo projeto resultou em um desmembramento da revista segundo as grandes áreas temáticas. Nessa nova concepção, os números serão segmentados e estarão circulando sob os seguintes títulos: Colloquium Vitae (Ciências Biológicas e da Saúde), Colloquium Exactarum (Ciências Exatas e Engenharias), Colloquium Agrariae (Ciências Agrárias) e Colloquium Humanarum (Ciências Humanas, Sociais Aplicadas e Lingüística, Letras e Artes). A arbitragem das contribuições é realizada por pares, em sistema análogo ao da assessoria ad hoc para projetos de pesquisa. O Conselho editorial de cada segmento da Revista Colloquium tem na sua composição, especialistas reconhecidos, escolhidos estrategicamente para garantir a representatividade das respectivas sub-áreas e evitar a predominância das Instituições ou das regiões geográficas. O aperfeiçoamento das políticas e procedimentos de editoração é norteado pelos parâmetros característicos das coleções de periódicos internacionais, dentro dos propósitos de cumprir uma missão de "oferecer contribuição efetiva para a ampliação das discussões e incremento de um processo crítico em nossa sociedade, resultante da análise e da reflexão sobre as situações específicas que envolvem a pesquisa, a experimentação e a geração de novos conhecimentos". Além disso, para garantir maior visibilidade, a publicação das revistas passou a ser em formato eletrônico com conteúdo intergal de livre acesso. POLÍTICA DE FOMENTO EXTERNO Além dos investimentos com recursos próprios, a UNOESTE, através de ação de seus docentes/pesquisadores, tem captado recursos para o financiamento de seus projetos de pesquisa em diferentes modalidades, principalmente oriundos da FAPESP (Fundação de 24 Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo) e do CNPq (Conselho Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento Tecnológico). Em função do aumento de qualidade do corpo docente da UNOESTE e da maior interação entre Programas de Pós-graduação e Cursos de Graduação a expectativa é de que haja um aumento crescente de projetos financiados com recursos da FAPESP e CNPq, e de outras agências de fomento públicas ou privadas. 3.1.4 Política de Integração da Pesquisa com a Extensão Longe de fazer apologia à dimensão prática do ensino, e sem correr o risco de cair na armadilha do empobrecimento teórico na formação profissional, a pesquisa e a extensão são atividades básicas do ensino, porque não há verdadeiro ensino sem pesquisa e não há pesquisa sem teoria, assim como não há extensão sem pesquisa. É através da pesquisa e da extensão que alunos e professores têm a oportunidade de vivenciar outras realidades para além dos fazeres em sala de aula. Mesmo considerando que educação é impensável sem a existência de diferenças entre professores e alunos, é preciso compreender que o ato educativo não pode ser reduzido apenas a essa relação. Extensão e pesquisa deixam claro que a prática não existe sem a teoria e nem a teoria sem a prática. No conjunto dos fazeres acadêmicos, constituem atividades que podem desencadear a idéia de uma universidade criativa orientada pela produção de conhecimentos com endereços sociais definidos. A articulação teoria-prática-reflexão é concretizada no momento em que nos colocamos diante dos fenômenos que estudamos. Por isto fazer pesquisa e extensão ainda na graduação é, sobretudo, um exercício propedêutico, trata-se de “dar início” a uma caminhada 25 rumo a autonomia de pensamento e reflexão crítica, buscando ultrapassar a mera transmissão e assimilação do conhecimento sistematizado. A formação do pesquisador não pode começar apenas na pós-graduação e, mais do que isso, a extensão não vive sem pesquisa, senão seria mero assistencialismo. Exatamente por isto a pesquisa assim como a extensão devem ser valorizadas na graduação. Apesar de todos os limites, da predominância de cursos noturnos, da necessidade do trabalho por parte dos alunos, da falta de fomento externo para bolsas de iniciação científica, de tempo hábil para se dedicar à extensão, é na graduação que tem início a formação de profissionais que pesquisam a realidade a fim de contribuir para transformá-la. A sintonia entre universidade e sociedade se produz pela integração entre ensino, pesquisa e extensão. Com uma sólida estrutura fundada nesse tripé é que a universidade deita raízes no solo fértil das necessidades regionais. Essa é uma condição básica para não reduzir a atividade acadêmica à erudição, que também é importante, mas desde que não se restrinja apenas aos aspectos estéticos do conhecimento científico. Uma política de integração da pesquisa com a extensão orienta-se pela necessidade de primar pela qualidade, bem como pela pertinência social, ética e política dos profissionais formados na universidade. Nesse sentido, a universidade realiza seu cadastro de projetos de pesquisa e de extensão compartilhando informações que permitem a visualização das pesquisas que geraram programas de extensão, e de projetos de extensão que ganharam cunho de pesquisa científica. Isso permite uma maior integração entre pesquisa e extensão, cuja grande congregação se materializa anualmente durante as atividades integradas no ENEPE, que é o grande espaço institucional de encontro do ensino, da pesquisa e da extensão. 26 3.2 Políticas de Pós-Graduação 3.2.1 Conceito de Pós-Graduação A Pós-Graduação, no Brasil, é regida pela da Lei n. 9.394, de 20/12/96, que, no art. 44, III, a considera como “compreendendo programas de Mestrado e Doutorado, cursos de Especialização, Aperfeiçoamento e outros, abertos a candidatos diplomados em Cursos de Graduação e que atendam às exigências das Instituições de Ensino”. No entanto, cumpre ressaltarmos que o art. 1º, § 2º, da Resolução n. 1, de 8 de junho de 2007, excluiu os Cursos de Pós-Graduação denominados de Aperfeiçoamento e outros da categoria de Cursos de Especialização. A Resolução CES-CNE nº 1, de 3 abril de 2001 estabelece normas para funcionamento de Cursos de Pós-Graduação Stricto sensu. Segundo essa Resolução, as Universidades têm autonomia para criar os Cursos de Pós-Graduação Stricto sensu (artigos 1º a 5º). Entretanto, os projetos de criação dos cursos deverão ser encaminhados para a avaliação e autorização; o reconhecimento e renovação de reconhecimento de curso dependem de aprovação do Conselho Nacional de Educação-CNE, fundamentado em relatório da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior-CAPES. Os Cursos de PósGraduação Lato sensu independem de autorização, reconhecimento e renovação de reconhecimento, mas devem atender ao disposto na Resolução nº 1, de 8 de junho de 2007, que trata especificamente deste nível de Pós-Graduação. A Universidade do Oeste Paulista, fundamentada nas leis e resoluções que normatizam a Pós-Graduação, no Art. 66, do seu Regimento Geral, conceitua a PósGraduação como compreendendo os programas regulares subseqüentes à Graduação, que visam ao desenvolvimento e aprofundamento da formação adquirida pelos graduados, conduzindo-os à obtenção de grau acadêmico. As finalidades do Mestrado e do Doutorado e os requisitos para admissão em seus cursos acham-se regulamentadas nos artigos 75 a 87 do 27 mesmo Regimento. O art. 75 diz: “O Mestrado tem por fim enriquecer e aprimorar a formação científica e profissional dos graduados, constituindo-se numa etapa de Pós-Graduação Stricto Sensu. O art. 81 considera que: “O Doutorado tem por finalidade proporcionar formação científica ou cultural ampla e profunda, desenvolvendo a capacidade de pesquisa e o poder inovador, nos diferentes ramos do saber”. O art. 88 trata do Pós-Doutorado como sendo “um programa de estudos e pesquisas em que o candidato revele capacidade de desenvolver e orientar projetos de pesquisa originais e de relevância científica. O artigo 89 conceitua cursos de Especialização e de Aperfeiçoamento como aqueles que têm por objetivo desenvolver e aprofundar setores limitados de conhecimento ou técnicas correspondentes a cursos de Graduação e melhorar os conhecimentos adquiridos. Entretanto, como já foi dito, a Resolução n. 1, de 8 de junho de 2007, no seu artigo 1º, § 2º, excluiu os Cursos de Aperfeiçoamento e outros da categoria de Curso de Especialização. 3.2.1.1.Requisitos de titulação e experiência profissional do corpo docente da Pós-Graduação. A. Programas e Cursos a) Pós-Graduação Stricto sensu: Mestrados – Titulação mínima: doutorado de programa reconhecido; pesquisador institucional. Experiência profissional: produção científica qualificada e publicações em veículos qualificados, de acordo com as exigências específicas de cada área de conhecimento (CAPES); participação em eventos qualificados; em bancas examinadoras e em grupos de pesquisa. Prática de, no mínimo, dois anos em Ensino Superior. 28 b) Pós-Graduação Lato sensu: Especializações – Titulação mínima: mínimo de 50% dos professores com títulos de mestrado ou doutorado de programas reconhecidos. Demais docentes: especialistas. Experiência profissional: 100% dos docentes com experiência em ensino superior e em orientação científica (Iniciação). Técnicos especializados na área do conhecimento. c) Cursos de Extensão: Aperfeiçoamento (180horas) e outros de menor duração – Titulação mínima: Graduação. Experiência profissional: mínimo de 50% dos docentes com experiência em Ensino Superior. Técnicos especializados na área do conhecimento. B. Critérios de seleção e contratação de professores a) Pós-Graduação Stricto sensu: Mestrados – Análise de currículo pelo Colegiado do(s) Programa(s) e indicação posterior à Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação para entrevista. Encaminhamento posterior da sugestão de contratação à Reitoria (CONSEPE/CONSU). b) Pós-Graduação Lato sensu e Cursos de Extensão (Aperfeiçoamento e outros) – Os proponentes de Cursos Lato sensu e Cursos de Extensão são docentes já contratados para os Cursos de Graduação e de Pós-Graduação Stricto sensu e/ou convidados externos de outras Instituições. C. Regime de trabalho e Procedimentos de substituição eventual de professores a) Pós-Graduação Stricto sensu – Regime de trabalho: Celetista (40 horas na Instituição, sendo 20 horas no(s) Programa(s). Cada docente é responsável único pela(s) disciplina(s) proposta(s). 29 b) Pós-Graduação Lato sensu e Cursos de Extensão (Aperfeiçoamento e outros): Docentes contratados para as Graduações e Pós-Graduação Stricto sensu (CLT) e convidados externos de outras Instituições sem vínculos empregatícios. D. Corpo técnico-administrativo a) Pós-Graduação Stricto sensu: Mestrados – Qualificação mínima e formas de acesso: Coordenadoria Central de Gestão de Pesquisa (CCPq) – Coordenadores: Titulação mínima: Doutorado reconhecido. Formas de acesso: análise de currículo pelos Colegiados dos Programas de Mestrado e indicação à Pró-Reitoria de Pesquisa e PósGraduação para entrevista e encaminhamento posterior de sugestão de contratação à Reitoria (CONSEPE/CONSU). Secretários: Titulação mínima: especialista ( Pós-graduação Lato sensu). Formas de acesso: Idem acima. b) Pós-Graduação Lato sensu e Cursos de Extensão (Aperfeiçoamento e outros): Titulação mínima: Graduação. Formas de acesso: Secretários já contratados, selecionados pelas Coordenações dos Cursos. E. Cronograma de expansão do corpo técnico-administrativo: Pós-Graduação Stricto (Mestrados) e Lato sensu e Cursos de Extensão (Aperfeiçoamento e outros): a expansão deve ocorrer de acordo com a proposição gradativa de novos cursos. 30 3.2.1.2 Organograma da Pró-Reitoria de Pós-Graduação e Pesquisa REITORIA: CONSU / CONSEPE PRÓ-REITORIA DE PÓS-GRADUAÇÃO e PESQUISA PRÓ-REITORA ASSESSORIA RELAÇÕES INTERINSTITUCIONAIS CÂMARA DE PÓSGRADUAÇÃO, PESQUISA E EXTENSÃO COORDENADORIA GERAL DE PÓSGRADUAÇÃO - CGPG COORDENADORIA CENTRAL DE PESQUISA CCPq COORDENADORIA COORDENADORIA CIENTÍFICA ADMINISTRATIVA Comitê de Apoio à Pesquisa Institucional (CAPI) COORDENADORIA DE RESIDÊNCIAS MÉDICAS COLEGIADO COORDENADORIA DE LATO SENSU COLEGIADO COORDENADORIAS DE MESTRADOS COLEGIADOS Corpo de pareceristas ad hoc Assessor Científico COORDENADORIA EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA HU (COORDENADORIA DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO) COMITÊ DE ÉTICA EM PESQUISA / COMITÊ DE BIOSSEGURANÇA (EM CONSTRUÇÃO) 31 3.2.2. Política de Administração da Pós-Graduação A Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação participa, conforme o Estatuto da Universidade do Oeste Paulista (Título III, Capítulo I) – “da Administração Superior”, fazendo parte do Conselho Universitário – CONSU (Seção I, art. 9º, item III, p. 05), do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão – CONSEPE, (Seção II, art. 11, item III, p. 06) e da Reitoria (cf. Seção III, art. 13, itens IV e V, p. 08). É um órgão executivo, cujo Pró-Reitor, escolhido e designado pelo Reitor, superintende, coordena e supervisiona as atividades de pesquisa e Programas de Pós-Graduação Stricto sensu e Lato sensu da Universidade (art. 22, p. 09 do Estatuto). A Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação está organizada em assessorias e coordenadorias de Pesquisa e de Pós-Graduação. I. A Assessoria Técnico-científica é responsável pela dinamização constante da integração da Pós-Graduação com as Graduações (Faculdades) na promoção da iniciação científica e na participação conjunta em Grupos de Pesquisa. II. A Assessoria de Relações Insterinstitucionais é responsável pela dinamização constante das relações da UNOESTE com outras Instituições, Órgãos de Fomento à Pesquisa, Empresas, para estabelecimento de Parcerias, Convênios, Contratos diversos e Compromissos na execução de Projetos de Ensino, Pesquisa e Extensão. Para o titular desta Assessoria o título acadêmico mínimo exigido é o de doutor. III. A Coordenadoria Central de Pesquisa é constituída de: a) Coordenadoria Administrativa, responsável pelo estabelecimento das políticas e dos atos normativos internos de funcionamento administrativo dos cadastros dos pesquisadores e das pesquisas da UNOESTE, pautando-se pela Legislação Nacional vigente, 32 Estatuto da Universidade, Regulamento Geral da Pós-Graduação e de Pesquisa e Atos Normativos internos mais específicos do Setor. b) Coordenadoria Científica, responsável pelo estabelecimento das políticas de incentivo à pesquisa, pelo desenvolvimento do espírito científico e do pensamento reflexivo, pautando-se pelo trabalho coletivo, junto ao Comitê Assessor à Pesquisa Institucional (CAPI) e aos Comitês de Ética (CEP) e de Biossegurança, cf. Regulamentos Específicos Internos (existentes e em construção). Para os titulares desta Coordenadoria e dos representantes docentes dos Comitês o título acadêmico mínimo exigido é o de doutor; considera-se, ainda, a representação no CAPI, de discentes da Graduação e da Pós-Graduação. No CEP, incluem-se representantes, também, da Sociedade Civil. IV- A Coordenadoria Geral de Pós-Graduação, responsável pela superintendência das atividades de ensino da pós-graduação Lato sensu (Especializações) e Stricto sensu (Mestrados), atua, de forma coletiva, com os Colegiados das Residências Médicas, dos Programas de Mestrado e do Colegiado dos Cursos de Especialização – cf. Regulamentos Gerais Próprios. Para os titulares desta Coordenadoria o título acadêmico mínimo exigido é o de doutor. Compreende: a Coordenadoria de Residências Médicas, a Coordenadoria Geral de Cursos Lato sensu e as Coordenadorias de Mestrados V. A Coordenadoria de Educação a Distância – GEAD, é responsável pela gestão administrativa e acadêmica dos cursos a distância: Extensão de longa duração, ou seja, Aperfeiçoamento (mínimo de 180 horas) e outros Cursos de Extensão de menor duração. Os Cursos de Pós-Graduação Lato sensu a Distância estão em fase de implementação. a) Coordenadoria Pegagógica da Educação a Distância, responsável pela organização e supervisão pedagógica das propostas dos cursos (a distância) de Extensão de Longa 33 Duração (Aperfeiçoamento). Para os representantes docentes desta Coordenadoria, o título acadêmico mínimo exigido é o de mestre e experiência em Educação a Distância. VI. Coordenadoria de Ensino, Pesquisa e Extensão do Hospital UniversitárioHU, também se subordina a esta estrutura administrativa, já que constitui uma rica fonte de ações que devem ser cadastradas e submetidas à análise e parecer da Pró-Reitoria de Pesquisa e PósGraduação, através dos Colegiados, dos Comitês e da Câmara de Pós-Graduação, Pesquisa e Extensão, para encaminhamento posterior ao CONSEPE e CONSU. Para os representantes desta Coordenadoria, o título acadêmico mínimo exigido é o de mestre. VI.A Câmara de Pós-Graduação, Pesquisa e Extensão (em fase de construção) é um órgão de natureza consultiva e deliberativa, destinado a orientar, a supervisionar e avaliar as ações de ensino de pós-graduação, pesquisa e extensão universitárias e encaminhar os processos ao CONSEPE e CONSU (Reitoria) para parecer final e/ou homologação. Deverão compor a Câmara os assessores e coordenadores da Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação e da Pró-Reitoria de Extensão e Ação Comunitária, bem como representantes das Graduações (por área de conhecimento). Para os representantes docentes da Pós-Graduação o título acadêmico mínimo exigido é o de doutor e para os representantes da Extensão é o de mestre. Todas as funções, atribuídas a Assessores e Coordenadores são de natureza administrativa. As ações acadêmicas gerais (de ensino e de pesquisa) emergem de diferentes unidades proponentes, vinculadas às Graduações e Pós-Graduação (Lato e Stricto sensu), cabendo à Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação o cadastramento e a supervisão, através da análise e parecer sobre os processos e relatórios técnicos apresentados pelos próprios proponentes das ações. As atribuições pedagógicas estão vinculadas aos Programas de PósGraduação, Lato e Stricto sensu. A análise e pareceres técnicos emitidos sobre os Processos e 34 Relatórios ocorrem nos Colegiados específicos de cada setor (numa primeira instância), nos Comitês – CAPI, CEP e BIOSSEGURANÇA (numa segunda instância) e na Câmara de PósGraduação, Pesquisa e Extensão, que deverá remetê-los ao CONSEPE e CONSU, para homologação final. 3.2.3. Política de Desenvolvimento Acadêmico da Pós-Graduação A Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação tem procurado diversificar as atividades concernentes ao ensino e pesquisa em nível de pós-graduação, apoiando as iniciativas de proposição de cursos tanto Stricto como Lato sensu, bem como fortalecendo o setor de Educação a Distância e de Residências Médicas. A. PROGRAMAS DE PÓS-GRADUAÇÃO STRICTO SENSU A UNOESTE, por meio de sua Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação, vem fomentando a criação e desenvolvimento de cursos de pós-graduação Stricto sensu, em uma clara ação de promoção da pesquisa de qualidade dentro da Instituição e contribuindo com a formação de recursos humanos de alta qualificação para atender às demandas científicas, tecnológicas e sociais em âmbito regional e nacional. Atualmente, estão ativos três programas recomendados pela CAPES em nível de Mestrado Acadêmico, com a perspectiva da formação de mais dois programas nas áreas de Ciências da Saúde e de Meio Ambiente e Desenvolvimento Regional. O Programa de Agronomia encaminhou, em 2008, à CAPES, a proposta para a abertura do nível de Doutorado, o primeiro da Instituição. 35 O Programa de Mestrado em Agronomia (nota 4 pela CAPES), criado no ano de 2002 e em funcionamento desde 2004, fruto da união e vontade de crescimento de um grupo de docentes da graduação do Curso de Agronomia em conjunto com a Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação, tem como foco principal formar, aperfeiçoar e capacitar profissionais da área de Ciências Agrárias e áreas correlatas, em conformidade com os seguintes propósitos: a) contribuir para a formação de pesquisadores e docentes na área de Agronomia; b) desenvolver ambiente de estímulo à produção de conhecimento na área de Ciências Agrárias; c) proporcionar o aprimoramento na área de Agronomia, visando conferir ao mestrando o nível de elevado padrão técnico, científico e profissional, principalmente nas atividades de ensino e pesquisa; d) desenvolver pesquisas e estudos que contribuam para a evolução do setor agropecuário regional, num contexto globalizado e numa perspectiva multi e interdisciplinar. O público-alvo são profissionais de Ciências Agrárias e Biológicas; professores do Ensino Superior e Médio relacionados às Ciências Agrárias e Biologia Vegetal; profissionais de Pesquisa e Desenvolvimento de Empresas Públicas e Privadas. O eixo temático do Programa é Produção Vegetal. As linhas de pesquisa são: I- Fisiologia, metabolismo e desenvolvimento de plantas; II- Genética e Biotecnologia; III- Produção e pós-colheita de plantas cultivadas; IV- Solos e nutrição de plantas. O corpo docente é composto de 10 professores, sob a Coordenação do professor Doutor Nelson Barbosa Machado Neto. A estrutura curricular é composta de 2 disciplinas obrigatórias (Estatística Experimental e Fisiologia Vegetal Básica) e Seminários e 21 disciplinas optativas, além de 36 plano de atividades e atividades de pesquisa orientadas, sendo que o aluno deverá cumprir 96 créditos, no total. O Programa de Mestrado em Educação, primeiro Programa criado pela Instituição, tem como objetivos: a) contribuir para a formação de pesquisadores, docentes e gestores no âmbito das instituições/organizações educacionais; b) proporcionar a construção e suporte teóricometodológico para a produção de conhecimentos relevantes relacionados a instituições educacionais; c) divulgar a produção científica do Programa mediante publicações, atividades de educação continuada, capacitação de profissionais do magistério e produção de eventos científicos. Tem como área de concentração: Instituição Educacional e Formação do Educador. O Programa está organizado em torno de duas linhas de pesquisa: 1) Instituição Educacional: organização e gestão, que tem como temáticas: filosofia e organização e gestão educacional; sociologia e organização educacional; políticas públicas de educação e instituição educacional; projeto educativo e instituição educacional; gestão e instituição educacional; planejamento e instituição educacional. Avaliação e instituição educacional; psicologia social e organização educacional, e 2) Formação e Prática Pedagógica do profissional docente, com as temáticas: ensino, aprendizagem, formação do professor; formação inicial e continuada; organização dos conteúdos de ensino; ação docente e as tecnologias de comunicação; informação, relações interpessoais. O Programa conta com treze docentes, sendo cinco da linha 1 e oito da linha 2, sob a coordenação da professora Dra. Ivone Tambelli Schmidt. 37 A estrutura curricular compreende: disciplinas básicas (Filosofia da Educação e Epistemologia e Educação), Seminários de Pesquisa I e II (obrigatórios); disciplinas optativas, sendo 6 da linha de Pesquisa 1 e 10 da linha de pesquisa 2. O aluno precisa cumprir, no mínimo, 30 créditos, devendo: a) cursar uma disciplina básica do Programa; b) participar dos Seminários de Pesquisa; c) cursar duas disciplinas optativas, sendo necessariamente uma delas da linha de pesquisa do mestrando; d) cumprir a atividade “Estudo individual orientado”; e) cumprir as atividades optativas complementares, com a participação em eventos científicos regionais ou nacionais e/ou publicação de artigos em periódicos indexados. O Programa de Mestrado em Ciência Animal, resultado do fruto do trabalho conjunto dos docentes do Curso de Graduação de Medicina Veterinária com a Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação, foi criado no ano de 2005 e tem como objetivos: a) atender a demanda regional por profissionais qualificados, que engloba o Oeste do Estado de São Paulo, Mato Grosso do Sul e Paraná; fornecer recursos humanos suficientes para a formação de pesquisadores em condições de solucionar, prioritariamente, os problemas regionais concernentes à Ciência animal e contribuir na formação de Mestres voltados à Área proposta. O Programa tem como eixo temático Fisiopatologia Animal. Está organizado em torno de duas linhas de pesquisa: 1) Doenças Parasitárias, Infecciosas e Zoonoses, que é um estudo das doenças e zoonoses parasitárias causadas por helmintos, protozoários, ácaros e insetos, e infecciosas, ocasionadas por bactérias, vírus e fungos, com ênfase regional; 2) Clínica Médica e Reprodução Animal, envolvendo estudo clínico, farmacológico, terapêutico e toxicológico das principais doenças que acometem os animais de companhia, de produção e de laboratório, com ênfase nas áreas de dermatologia, endocrinologia, cardiologia, 38 pneumologia, gastroenterologia, oftalmologia, nefrologia, urologia, neurologia, anestesiologia. Estudo dos processos morfofisiológicos, endócrinos, patológicos e das biotécnicas da esfera reprodutiva feminina e masculina dos animais. O corpo docente do Programa é composto por 10 professores, sob a coordenação do professor Dr. Vamilton Alvares Santarém. A estrutura curricular compreende: 2 disciplinas obrigatórias (Metodologia da Pesquisa e Seminários) e 15 disciplinas optativas. O aluno deverá cumprir 52 créditos, no total, sendo 3 créditos em disciplinas obrigatórias e 23 créditos em disciplinas optativas. Desses 26 créditos em disciplinas, o aluno poderá substituir, com aprovação do Colegiado do Curso, até cinco créditos com apresentação de trabalhos em congressos ou reuniões científicas e/ou a publicação de artigos em periódicos, nacionais e internacionais, de reconhecida qualidade Os resultados divulgados pela CAPES (conceito 3 e 4), no ano de 2007, referentes à avaliação dos Programas do período 2004/2006, confirmam que a pesquisa na Pós-Graduação, da UNOESTE, já é uma prática institucionalizada e consolidada, fundamental para promover melhorias no ensino e na sociedade. Os intercâmbios com outras instituições, fundações, órgãos e empresas, do país e do exterior; a priorização de algumas linhas de pesquisa, voltadas para as questões nacionais e, sobretudo, para os problemas da comunidade regional; as publicações (nacionais e internacionais dos docentes e mestrandos); os grupos de pesquisa cadastrados no CNPq (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico); o apoio recebido das Agências de Fomento e Pesquisa (FAPESP- Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo e CNPq) no desenvolvimento de determinados projetos; a produção de revistas qualificadas pela CAPES em nível nacional (Revista Colloquium Humanarum e Revista Colloquium Agrariae); a atuação do Comitê de Ética em Pesquisa-CEP 39 e Comitê Assessor de Pesquisa Institucional-CAPI, são fatores que justificam a elevação dos conceitos obtidos e apontam para o surgimento próximo dos Programas de Doutorado. B. CURSOS DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU Os Cursos de Pós-Graduação Lato sensu (Especialização) tiveram seu início na UNOESTE no ano de 1974, com o oferecimento do Curso de Especialização em Pedagogia. Dessa época, em diante, novos cursos foram sendo oferecidos, utilizando-se de envio de folhetos em mala direta, cartazes, out doors, jornais, revistas e contatos pessoais diretos, como meio de atingir potenciais interessados em adquirir novos conhecimentos, abrangendo diversas áreas do saber, sendo que em 2007 a UNOESTE ofertou 47 cursos, sendo 37 em andamento e 10 já encerrados, realizados em Presidente Prudente/SP, bem como fora do Estado de São Paulo. No presente momento há 33 Cursos em andamento, com 44 turmas e aproximadamente 656 alunos. Alguns Cursos são oferecidos em parceria com Instituições Externas, como a AMB, ITEDES, SPORT & LAZER, de onde vêm professores com larga experiência em pesquisa e pós-graduação, os quais, ao lado de docentes da UNOESTE, oferecem seus conhecimentos para a formação dos especialistas concluintes desses cursos. Há que se considerar, ainda, os 7 Cursos de Especialização, que estão sendo oferecidos, pela Universidade, no Hospital Universitário-HU, com aprovação das Associações/Sociedades da área de Medicina, com carga horária equivalente à da Residência Médica, e que possibilitam, aos médicos recém-formados, o direito à inscrição e participação 40 em Concursos Nacionais para a Titulação maior na Especialidade Médica. É o caso da Psiquiatria, Dermatologia, Clínica Médica, Cirurgia Geral, Ginecologia e Obstetrícia. C. ENSINO A DISTÂNCIA A UNOESTE, dentre suas propostas inovadoras, voltadas para o ensino, no qual o aluno é sempre preparado para o mercado de trabalho, está oferecendo cursos a distância. A Gerência de Educação a Distância (GEAD) da UNOESTE tem como objetivo oferecer novas oportunidades de estudo a profissionais que, devido a dificuldades como distância geográfica ou tempo, não têm acesso a programas de atualização e aprimoramento profissional. Para isso, utiliza diferentes tecnologias de comunicação e informação e a mediação de recursos didáticos sistematicamente organizados. Os cursos ministrados nesta modalidade estão organizados com foco no aluno, de forma que este ocupe o centro do processo educativo, atuando como sujeito ativo da formação, administrando o tempo de estudo e metas, realizando pesquisas e atividades práticas nas quais relaciona, permanentemente, a teoria com a prática de seu exercício profissional. Por se tratar de curso a distância, o aluno tem à sua disposição os elementos de apoio como material didático auto-instrutivo, apoio tutorial e apoio de uma equipe multidisciplinar. A GEAD comporta um corpo docente qualificado e preocupado com a interatividade entre professor e aluno, favorecendo um processo de ensino e aprendizagem de excelência. O acompanhamento da aprendizagem do aluno na modalidade a distância é mediado por contatos com seus tutores, por meio de diferentes veículos de comunicação: fax, correio, telefone e internet e, ao final, é sempre agendado encontro presencial com alunos de avaliação do seu aproveitamento e para solução de dúvidas não eliminadas no processo de 41 auto-aprendizagem. Através da Pró-Reitoria de Extensão, a Universidade oferece cursos de Extensão de Longa Duração (mínimo de 180 horas) ou seja, Aperfeiçoamento, e de Cursos de Extensão de Curta Duração (menos de 180 horas) em diversas áreas de conhecimento, em fluxo contínuo, atendendo um público alvo específico, constituído de graduados ou graduandos, totalizando, no presente momento, 12 Cursos de Aperfeiçoamento em andamento, com 120 turmas e 769 alunos e outros em processo de criação. Os membros de uma Comissão verificadora, designada pelo DESUP/SESU/MEC, manifestaram-se favoráveis ao credenciamento da UNOESTE para a oferta de Cursos de PósGraduação Lato sensu (Especializações) nos termos do Artigo 80 da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, mas aguarda-se a publicação no Diário Oficial da União para finalização do processo. Este, quando finalizado será válido por dois anos e, ao final deste período, nova Comissão deve proceder à verificação da implementação dos Programas, seguindo procedimentos semelhantes aos adotados para os Programas de Mestrado. O credenciamento da Educação a Distância coloca a Instituição no ritmo contemporâneo da expansão do ensino, abrindo espaços e oportunidades aos profissionais que necessitam encurtar distâncias para uma formação continuada. D. RESIDÊNCIA MÉDICA Para atender às necessidades dos médicos que buscam capacitar-se em determinada área de conhecimento, o Hospital Universitário “Dr. Domingos Leonardo Cerávolo” oferece nove programas de residência médica credenciados pelo Ministério de Educação e CulturaMEC. São eles: Clínica Médica, Anestesiologia, Ginecologia e Obstetrícia, Pediatria, Psiquiatria, Ortopedia e Traumatologia, Cirurgia Geral, Infectologia e Oftalmologia. O 42 Hospital possui, hoje, 60 residentes, escolhidos por processo seletivo realizado pela Fundação Carlos Chagas, que se somam a um grupo de 15 a 20 pós-graduandos, que freqüentam Cursos de Especialização reconhecidos pelas respectivas sociedades médicas, entre eles o de Dermatologia, da parceria do hospital com a UNOESTE, sendo um centro formador de profissionais de excelência, que atuam e aprendem sob a supervisão permanente de especialistas titulados em grandes instituições do país, como Universidade de São Paulo (USP), Universidade Estadual Paulista (UNESP) e Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), além dos professores da casa. 3.2.4. Política de Apoio à Gestão da Pós-Graduação Além da participação dos integrantes da Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação, docentes, assessores e coordenadores, em Comitês e Comissões, criados para analisar e dar parecer em projetos vinculados à Pós-Graduação, esta conta também com os Colegiados dos Programas e a Câmara de Pós-Graduação, Pesquisa e Extensão para dar suporte às atividades desenvolvidas no seu âmbito. A Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação tem, também, trabalhado em sintonia com a Rede de Bibliotecas da UNOESTE, que participa e integra diferentes redes de serviços de informação com o objetivo de possibilitar o acesso à informação para seus usuários e a disseminação da produção científica em nível nacional e internacional. São elas: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações (BDTD); Rede Bibliodata de Catalogação Cooperativa; Programa de Comutação Bibliográfica (COMUT). Seus profissionais têm participado oferecendo produtos e serviços para os alunos e docentes da Pós-Graduação, com objetivo de atender as suas necessidades e anseios, contribuindo para sua formação. 43 O Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia-IBCT coordena o Projeto da Biblioteca Digital de Teses e Dissertações, cujos objetivos são: a) reunir dissertações de mestrados, teses de doutorado e livre docência, existentes nas Instituições de Ensino Superior brasileiras; b) estimular o seu registro em meio eletrônico; c) preservar a memória institucional; d) disponibilizar a produção intelectual gerada no âmbito da Universidade, proporcionando maior visibilidade e acessibilidade aos documentos, através da Internet. A implantação da Biblioteca Digital na UNOESTE teve a concepção e operação desenvolvida pelos bibliotecários das Unidades de Informação da Rede de Bibliotecas, em parceria com a Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação e a Coordenadoria da Web da FIPPFaculdade de Informática da UNOESTE. É na Pós-Graduação que todo o processo se inicia, quando o aluno/autor recebe o parecer final dos membros da Banca Examinadora disponibilizando a Dissertação para publicação on line. A biblioteca irá conferir a normatização do trabalho, indexar e, por fim, publicar o trabalho do aluno no site da BDTD/BIBLIOTECA, na Internet. A Unoeste possibilitou a inclusão de dissertações de alunos cujos mestrados foram recomendados pela CAPES, de forma que qualquer pessoa poderá identificar, recuperar e acessar as dissertações produzidas na Instituição, bem como, em todo país e, também, no exterior. É um serviço importante, pois é uma oportunidade de divulgar a produção intelectual da Instituição, bem como, pesquisas inéditas que muito podem contribuir para a melhoria da Educação no Brasil. A Rede de Bibliotecas da UNOESTE presta, ainda, outros serviços aos seus usuários, como: treinamento em bases de dados, onde recebem orientação sobre a forma de pesquisar assuntos de áreas específicas em bases de dados nacionais e internacionais; levantamento bibliográfico, para pesquisa sobre assuntos específicos, de forma sistemática, 44 em catálogos, bibliografias, índices, resumos, base de dados, Internet, ou em outras fontes de informação, feita pelo próprio usuário, sob orientação de um bibliotecário; intercâmbio de informação bibliográficas, através dos programas COMUT – comutação bibliográfica, que é um sistema que integra bibliotecas no Brasil, disponibilizando seus acervos para troca de informações, e é realizado através da Internet; BIREME, sistema que trabalha com a literatura científica em Saúde; BRITISH LIBRARY, um convênio com a maior biblioteca do mundo, localizada na Inglaterra, onde se pode localizar e recuperar publicações do mundo todo. A Rede de Bibliotecas tem fortalecido o Programa de Comutação Bibliográfica como forma de garantir e ampliar o acesso à produção científica especializada. O acesso ao acervo de outras Instituições se realiza através da integração da Biblioteca com a Biblioteca Base, no programa de comutação bibliográfica instituído pela CAPES e IBICT. Possibilita a obtenção de cópias de artigos, teses e capítulos de monografias disponíveis no acervo das principais bibliotecas do país e do exterior, por meio eletrônico. Terminais conectados à Internet viabilizam as buscas remotas de referências bibliográficas. Além dos programas de busca, acima especificados, de empréstimos de documentos com períodos diferenciados para alunos da Pós-Graduação, os bibliotecários também orientam quanto: a) ao preenchimento de formulários de Projetos de Pesquisa nas diferentes modalidades como: PROBIC- Programa de Bolsas de Iniciação Científica; PEIC- Programa Especial de Iniciação Científica; PPG- Programa de Pesquisa de Pós-Graduação; PPDPrograma de Pesquisa Docente, para cadastramento na Coordenadoria Central de Pesquisa, vinculada à Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação; b) a apresentação formal de trabalhos acadêmicos e científicos, citações, referências bibliográficas etc., com base no “Manual para Orientação Bibliográfica e Normalização de Trabalhos Acadêmicos e Científicos da 45 UNOESTE”, elaborado pela equipe de bibliotecárias tendo como modelo as Normas Técnicas da ABNT. A partir de julho de 2008, a Pró-Reitoria de Pós-Graduação e a Pró-Reitoria Acadêmica, em parceria com a Rede de Bibliotecas Unoeste, colocaram à disposição da comunidade acadêmica bases de dados da EBSCO, que é um fornecedor de produtos e serviços na área de informação há sete décadas e mantém relação com 79.000 editores de todo mundo. As bases de dados atendem a todas as áreas ministradas pela Unoeste e proporcionam o acesso ao texto completo. Entre elas estão a Medline with Full Text, a qual é a mais abrangente fonte de periódicos de medicina e áreas afins em texto completo do mundo, provendo artigos na íntegra de aproximadamente 1.200 periódicos indexados na base Medline. Possui mais de 1.400.000 artigos em texto completo retroativos a 1965. A base Academic Search Premier é multidisciplinar e fornece texto completo de cerca de 4.500 publicações, incluindo 3.700 revistas especializadas analisadas por especialistas. Os arquivos em PDF são datados de 1975 em diante e referências citadas são fornecidas para mais de 1.000 títulos. GreenFILE oferece ótimas informações de pesquisa sobre o impacto humano no meio ambiente. A coleção de títulos é de interesse acadêmico, governamental e geral e inclui conteúdos sobre o aquecimento global, construções ecológicas, poluição, agricultura sustentável, energia renovável, reciclagem e mais. O banco de dados oferece resumos de aproximadamente 295 mil registros, bem como texto completo de mais de 4.600 registros. O acesso a essas bases de dados será de grande valia para o desenvolvimento das pesquisas de toda a comunidade acadêmica, que ao realizar uma busca por assunto terá como 46 resultado uma relação de artigos com texto completo e, em muitos casos, com acesso ao texto da referência citada também. O acesso está disponível em todas os computadores da Unoeste e, em breve, as bases também poderão ser acessadas de qualquer lugar pelo “Informações Acadêmicas”, ou seja, através do uso da senha pessoal. E, ainda, para o curso de Direito foi assinado o Magister Net, um revolucionário sistema de buscas de conteúdo jurídico na internet. Traz a maior e mais qualificada base jurisprudencial, legislativa e doutrinária do país, com atualização diária. O conteúdo é composto por mais de 3.9 milhões de julgados selecionados dos principais tribunais brasileiros e interligados com a legislação e súmulas por links de hipertexto; mais de 1.7 milhão de acórdãos, súmulas do STF e do STJ; enunciados, precedentes e orientações jurisprudenciais do TST; base doutrinária com artigos dos maiores expoentes juristas nacionais; Legislação brasileira de hierarquia superior e inferior, com mais de 30.000 normas federais atualizadas. Todos esses recursos a Rede de Biblioteca torna acessível a seus clientes, mais uma vez trabalhando para o cumprimento de sua missão: "Fornecer suporte informacional à comunidade acadêmica e contribuir para a melhoria da qualidade do ensino, pesquisa e extensão". 3.2.5. Política de Fomento à Pesquisa para Cursos de Pós-Graduação a) Auxílio financeiro concedida pela UNOESTE para Mestrado e Doutorado em Programas Externos; b) Bolsa Capacitação concedida pela UNOESTE para Mestrado em Programas Internos; 47 c) Concessão de auxílio financeiro pela UNOESTE para desenvolvimento de pesquisas (coletivas) cadastradas na Coordenadoria Central de Pesquisa (CCPq), vinculada à Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação. d) Concessão de auxílio financeiro pela UNOESTE para apresentação de resultados de pesquisa (dos docentes da Pòs-Graduação) em Eventos Científicos. e) Utilização, pelos docentes e mestrandos de Programas de Mestrado internos, de auxílios financeiros fornecidos por Secretarias Estaduais e Órgãos de Fomento à Pesquisa para a realização de Cursos e de Pesquisas ( Secretaria de Estado da Educação de São Paulo, FAPESP, CNPq). 4. POLÍTICAS DE EXTENSÃO 4.1. Eixos Temáticos Nacionais de Extensão Universitária A Universidade do Oeste Paulista (UNOESTE) cumpre as diretrizes estabelecidas pelo Plano Nacional de Extensão, o qual prioriza práticas voltadas ao atendimento das necessidades sociais emergentes, tais como as relacionadas às áreas de: Educação, Saúde, Habitação, Produção de Alimentos, Geração de Empregos e Ampliação de Renda, bem como enfatiza a utilização de tecnologia disponível para ampliar a oferta de oportunidades e melhorar a qualidade da Educação. Para tanto, operacionalizam-se metas de articulação para promover programas de projetos de extensão que propiciem a ampliação da oferta e melhoria da qualidade da educação básica, a preservação e sustentabilidade do meio ambiente, a promoção da saúde e a qualidade de vida, a abertura de espaços para o atendimento às minorias, a promoção de atividades de 48 desenvolvimento cultural, o empenho na formação de mão de obra qualificada e a capacitação de gestores de políticas públicas. Fontes: Plano Nacional de Extensão (divulgada em 16 de outubro de 2008), no Portal do MEC. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/sesu Acessado em: 16 de outubro de 2008. Sistema de Dados e Informações da Extensão – SIEX. Base operacional de acordo com o Plano Nacional de Extensão. Fórum de Pró-Reitores de Extensão das Universidades Públicas Brasileiras. Rio de Janeiro: NAPE, UERJ, 2001. 84p. Coleção Extensão Universitária, Vol. 1. 4.2. Introdução: Histórico e Trajetória da Extensão na UNOESTE A Extensão, na UNOESTE, formalizou-se com a criação da Pró-Reitoria Comunitária em 1989. Já no campo inicial das ações extensivas, o Programa de Ação Comunitária (PAC) foi um marco de excelência acadêmica, com produtivos resultados sociais (desde a implantação das faculdades e cursos) beneficiando, além da comunidade locorregional (XI Região Administrativa do Estado de São Paulo), conforme o previsto no Estatuto da Universidade (Art. 21, p.09), mas também a comunidade interestadual (municípios vizinhos dos Estados do Paraná e Mato Grosso do Sul). Em 2001, com a política de transformação da Pró-Reitoria Comunitária na Pró-Reitoria de Extensão e Ação Comunitária e com a sua implementação, a UNOESTE fortaleceu o espaço institucional propício à valorização da tríade-ensino, pesquisa e extensão, promovendo, por meio da integração desta Pró-Reitoria com a Pró-Reitoria Acadêmica e a Pró-Reitoria de Pesquisa e 49 Pós-Graduação a reflexão necessária sobre a importância da articulação da extensão com o ensino e a pesquisa, para uma visão crítica da sua natureza anterior (mais assistencialista do que acadêmica). Assim, este processo continuado de reflexões e discussões acerca da extensão universitária permitiu a definição e sistematização de uma política institucional de valorização acadêmica da prática extensiva. A Universidade do Oeste Paulista (UNOESTE), inserida em um quadro social complexo, desenvolve Programas, Projetos, Atividades e Eventos de Extensão Universitária, nas diferentes áreas de conhecimento, sendo elas: Ciências da Saúde, Ciências Humanas, Lingüística, Letras e Artes, Ciências Sociais Aplicadas, Engenharias e Ciências Exatas e da Terra, com o objetivo de esclarecer, informar, educar, orientar, suprir necessidades básicas e de saúde, contribuindo para uma inclusão social. Acrescente-se que Presidente Prudente se situa na região do Pontal do Paranapanema, onde se localizam os maiores núcleos de reforma agrária do Estado de São Paulo, coordenados por movimentos sociais e inúmeros conflitos decorrentes destes movimentos e, ainda, uma população carcerária expressiva alocada no Sistema Prisional da Região Oeste do Estado. Uma população carente de atendimentos, distribuída nas zonas urbanas e rurais, não só dos municípios da região Oeste do Estado de São Paulo, mas também do Noroeste do Estado do Paraná e Sul do Mato Grosso do Sul, exigem da UNOESTE um compromisso social amplo de desenvolvimento de uma gama diversificada de ações extensivas. Assim, se faz o reconhecimento da importância de um trabalho multiprofissional e interdepartamental para o fortalecimento do tripé Ensino, Pesquisa e Extensão, almejando uma melhoria na qualidade de vida da população, 50 reforçando a mudança na formação de profissionais em conformidade com as Novas Diretrizes Curriculares Nacionais, e atendendo, ao mesmo tempo, às necessidades locorregionais. A maioria das atividades e serviços (sobretudo na área da saúde), prestados pela UNOESTE, nasce da própria demanda local (bairros de Presidente Prudente), regional (municípios da DRS – Departamento Regional de Saúde da XI Região) e municípios da região noroeste do Paraná e Sul do Mato Grosso do Sul, por meio de solicitações escritas (ofícios) de prefeituras, Escolas Públicas de Ensino Fundamental e Médio, de Instituição de Ensino para pessoas especiais, Faculdades da região, Associações de Moradores, Clubes de Serviços, Entidades diversas, Sindicatos rurais, Coordenações de acampamentos dos Sem Terra, Assentamentos da reforma agrária (Agrovilas), das Unidades Prisionais da Região do Oeste Paulista, entre outros. Algumas ações e serviços, tanto da SAÚDE como das outras áreas do conhecimento, estão vinculados a projetos de pesquisas cadastradas na Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação da Instituição. A maior parte das ações extensivas da UNOESTE é planejada, executada e avaliada em conjunto com a comunidade solicitante; no entanto, estão sendo construídos espaços e preparados momentos para um envolvimento mais profundo dos beneficiados (público-alvo) na elaboração das metodologias de serviços a serem desenvolvidos, bem como na avaliação final da maioria das ações. Já faz parte da política institucional da Unoeste, fazer parcerias ou articular redes com instâncias / instituições da comunidade (local/regional e estadual) para um atendimento mais amplo do público-alvo. A Entidade tem procurado, sempre, dar visibilidade dos problemas 51 relacionados ao público atendido, sem, contudo, proceder a denúncias. A Universidade se serve, também, do Comitê de Ética em Pesquisa em Seres Humanos – CEP, vinculado e supervisionado pela Comissão Nacional de Ética em Pesquisa – CONEP (conforme Carta de Renovação nº 216/Ano 2006/CONEP/CNS/MS), para apreciação, além dos projetos de pesquisa, também de programas, projetos e atividades e/ou Serviços de extensão, que envolvam seres humanos. Este Comitê Institucional (CEP) conta com representantes de Associações de Bairros do Município de Presidente Prudente/SP. 4.3. Concepção e Modalidades de Extensão na UNOESTE O conceito de Extensão Universitária e as suas diversas modalidades praticadas na UNOESTE estão fundamentados na LDBN, no Sistema de Dados e Informações da Extensão (Nacional) – SIEX e no Plano Nacional de Extensão. Concepção Conjunto de Programas, Projetos, Atividades e/ou Serviços, Cursos, Eventos, Produtos, Viagens e Visitas de natureza educativa, científica, cultural, tecnológica, desportiva, que viabilizam o intercâmbio geral, a interação continuada e a modificação mútua entre a Universidade e a Comunidade. Modalidades Extensivas Programa de Extensão: CONJUNTO DE PROJETOS que apresentam diretrizes e objetivos comuns, e permitam a articulação entre o ensino, pesquisa e extensão, mediante a 52 divulgação de experiências resultantes das ações universitárias em benefício da comunidade, viabilizando a troca entre o conhecimento acadêmico e o saber popular. Projeto de Extensão: CONJUNTO DE AÇÕES PROCESSUAIS CONTÍNUAS, desenvolvidas na comunidade, com prazo mínimo de duração determinado, envolvendo docentes, pesquisadores, alunos bolsistas ou voluntários e servidores. Atividade ou Serviço de Extensão: AÇÃO EPISÓDICA. Exemplos de Atividades: Diagnóstico de situações-problema, Levantamentos, Caracterizações, Estudos, Laudos, Pareceres, Perícias, Análises Laboratoriais, Atendimentos a pessoas ou grupos, Aconselhamentos, Orientações, Tratamentos, Terapias, Acompanhamentos, Supervisões, Consultas, Experiênciaspiloto, Campanhas e similares. Cursos de natureza não regular: são destinados à socialização do conhecimento acadêmico, com execução de calendário e conteúdo programático próprio, permitindo a articulação entre a comunidade acadêmica e a realidade social: Curso de Extensão – Longa Duração – Aperfeiçoamento (mínimo 180h) e Curso de Extensão – Curta Duração (abaixo de 180h, como: curso de atualização, curso de difusão cultural, curso técnico e profissionalizante e outros cursos temáticos de curta duração). Eventos: são considerados eventos de extensão universitária, aqueles realizados com o propósito de produzir, divulgar e sistematizar conhecimentos, tecnologias e bens culturais. Exs: MOSTRAS, ENCONTROS, SIMPÓSIOS, OFICINAS, CONGRESSOS, JORNADAS, CICLOS DE DEBATES E DE CONFERÊNCIAS, SEMINÁRIOS, FÓRUNS, REUNIÕES TÉCNICAS, 53 CONCERTOS, FESTIVAIS, RECITAIS, MANIFESTAÇÕES ARTÍSTICAS E CULTURAIS, ESPETÁCULOS, ATELIÊS, EXPOSIÇÕES, SHOWS E SIMILARES. Produtos para disseminação de novos conhecimentos: Publicações didáticopedagógicas; Divulgações técnicas, científicas, culturais, artísticas; repasse de produtos gerados pela Universidade, Anais, Cartilhas, Revistas, Jornais. Realização de Viagens e Visitas: com as finalidades: científica, técnica, cultural, educativa, desportiva. A Pró-Reitoria de Extensão e Ação Comunitária da Unoeste disponibiliza pela INTRANET (www.intranet.unoeste.br) todos os modelos de formulários, criados especificamente para planejamento das modalidades extensivas citadas acima e para elaboração dos Relatórios Finais correspondentes. A criação destes modelos de formulários (documentos de caráter conceitual e instrumental) constitui parte fundamental da política administrativa de apoio institucional à organização da extensão, para confirmação necessária do caráter documental, histórico, sistêmico e contínuo da prática extensiva acadêmica. As diretrizes para elaboração destes formulários estão fundamentadas nas categorias e indicadores do Plano Nacional de Extensão, na LDBN (Art. 43, inciso 7) e no SIEX, o que confirma a institucionalização das ações extensivas da Unoeste, tanto do ponto de vista político-administrativo quanto político-acadêmico. 4.4. Políticas Institucionais de Extensão Universitária 4.4.1. Política Administrativa Política de Implementação da PROEXT, por meio da constituição de grupos e estruturas de funcionamento permanente, conforme o ORGANOGRAMA FUNCIONAL informado a seguir: 54 Reitoria (CONSU – CONSEPE) Pró-Reitoria de Extensão e Ação Comunitária (PROEXT) Centro de Atendimento ao Aluno Secretaria Geral da PROEXT Assessoria de Integração Comunitária Câmara de Pós- Assessoria Geral de Extensão Graduação, Pesquisa e Extensão Assessoria de Relações Interinstitucionais COORDENADORIA ACADÊMICOCIENTÍFICA COORD. DE ADMINIST. DE CURSOS DE EXTENSÃO COORD. DE EVENTOS ACADÊMICOS E CIENTÍFICOS COORDENADORIA DE AÇÕES EXTENSIVAS GERAIS COORD. AÇÕES EXTENSIVAS GERAIS COORD. DE CULTURA COORD. DE AÇÕES SOCIAIS DE COORD. DE ESPORTE HOSPITAL UNIVERSITÁRIO (HU) COORD. DE EXTENSÃO DO HU POR PRESENCIAIS ÁREAS E CONHECIMENTO A COORDENADORIA DE AÇÕES CULTURAIS, ESPORTIVAS E SOCIAIS DE DISTÂNCIA Comitê Assessor de Extensão (CAEX) 55 4.4.1.1. Descrição das Funções e Formas de Acesso às Funções (citadas no Organograma Funcional da PROEXT): Reitoria (CONSU – CONSEPE): Pró-Reitoria de Extensão e Ação Comunitária: Responsável pela institucionalização das atividades, projetos e programas de Extensão, visando atender às necessidades e demandas da sociedade, enfatizando-se as questões sócio-econômicas, educacionais, ambientais, históricoculturais e políticas, tendo sempre em vista uma contextualização estadual, nacional e internacional da UNOESTE. Centro de Atendimento ao Aluno: responsável pelo atendimento aos alunos e administração de programas internos e externos de concessão de bolsas e créditos educativos (Reitoria). Assessoria de Integração Comunitária: responsável pelo apoio nas realizações das Sessões Solenes de Colação de Graus e Eventos Gerais da UNOESTE. Câmara de Pós-Graduação, Pesquisa e Extensão: Órgão de natureza consultiva e deliberativa, destinado a orientar, a supervisionar e avaliar as ações de ensino de pós-graduação, pesquisa e extensão universitárias – e encaminhar os processos ao CONSEPE e CONSU (Reitoria) para Parecer Final e/ou homologação. São componentes da Câmara – os Assessores e Coordenadores das duas Pró-Reitorias – de Pesquisa e Pós-Graduação e de Extensão e Ação Comunitária. Secretaria Geral da PROEXT: Serviços administrativos centrais. 56 Assessoria Geral de Extensão: responsável pela superintendência das atividades extensivas da UNOESTE, atuando, de forma coletiva, com Gerências e Coordenadorias contidas no Organograma Funcional, em cumprimento ao Estatuto da Universidade e Regulamentos Específicos Internos. Assessoria de Relações Interinstitucionais: responsável pelo apoio no estabelecimento de parcerias com outras Instituições nacionais e internacionais, visando à realização de atividades em cooperação nas áreas de ensino, pesquisa e extensão universitária. Coordenadoria Acadêmico-Científica: responsável pela definição das políticas de incentivo à elaboração de Formulários para planejamento, de Programas, Projetos, Atividades e/ou Serviços de Extensão e Relatórios Técnicos das ações efetuadas. Coordenadoria de Ações Extensivas Gerais: responsável pelo cadastramento e supervisão dos Programas, Projetos, Atividades ou Serviços de Extensão, realizados pelas Faculdades e Cursos da UNOESTE. Coordenadoria de Ações Culturais, Esportivas e Sociais: responsável pelo cadastramento e supervisão dos programas, projetos e atividades ou serviços de extensão – desenvolvidos na UNOESTE pelas Coordenadorias de Cultura, de Esportes, de Arte e Folclore e da Faculdade de Educação Física. 57 Coordenadoria de Administração de Cursos de Extensão Presenciais e a Distância: responsável pelo cadastramento de cursos de extensão presenciais e a distância (curta duração) e longa duração (Aperfeiçoamento). Coordenadoria de Eventos Acadêmicos e Científicos: responsável pelo cadastramento e supervisão de Planejamento de Eventos Gerais (internos); cadastramento dos formulários de solicitação de auxílio financeiro para docentes para participação em Eventos Externos e Reuniões Técnicas ou Similares; cadastramento da liberação de ônibus e/ou outros veículos da UNOESTE para realização de viagens acadêmicas de objetivo turístico, cultural, científico e técnico. Coordenadoria de Ações Extensivas Gerais por Áreas de Conhecimento: responsável pelo cadastramento e supervisão dos Programas, Projetos, Atividades ou Serviços de Extensão, realizados pelas Faculdades e Cursos da UNOESTE, nas respectivas áreas do conhecimento. Coordenadoria de Ações Sociais: responsável pelo cadastramento e supervisão dos Programas, Projetos, Atividades ou Serviços de Extensão, na área social, educacional e a assistencial e, mas ênfase nas relações acadêmicas integradoras da extensão com a pesquisa e o ensino. Coordenadoria de Cultura: responsável pelo planejamento e execução de atividades culturais, artísticas e folclóricas da Universidade. Coordenadoria de Esporte: responsável pelo planejamento e execução das atividades esportivas da Universidade. 58 Coordenadoria de Extensão do HU (Hospital Universitário): subordina-se à Gerência de Ensino, Pesquisa e Extensão do Hospital Universitário “Dr. Domingos Leonardo Cerávolo” (HU), e também está vinculada à PROEXT. Comitê Assessor de Extensão (CAEX): responsável por assessorar a Pró-Reitoria de Extensão e Ação Comunitária, articulando e fomentando ações de extensão, no âmbito da Graduação, da PósGraduação e das Unidades Administrativas, bem como acompanhar e supervisionar a Extensão Universitária, como prática acadêmica na UNOESTE. 4.4.1.2. Qualificação Mínima Exigida para o Acesso às Funções (citadas no Organograma Funcional da PROEXT): • Coordenadorias e Assessorias de Extensão: Título Acadêmico: no mínimo, título de MESTRE, com exceções para os funcionários contratados para a Assessoria de Integração Comunitária, Centro de Atendimento ao Aluno e Secretaria Geral da PROEXT. • Câmara de Pós-Graduação, Pesquisa e Extensão: Título Acadêmico: no mínimo, título de MESTRE. 59 Composição e atribuições de Órgãos Colegiados vinculados a PROEXT: • Câmara de Pós-Graduação, Pesquisa e Extensão: Ver Regimento Geral da Câmara • Comitê Assessor de Extensão (CAEX): Ver Regimento Interno do Comitê Assessor de Extensão 4.4.2. Política Acadêmica na Área Extensiva 4.4.2.1. Política de captação e/ou identificação das demandas da sociedade Visa à captação e/ou identificação de demandas nacionais e locorregionais, integrando-as com as linhas temáticas preconizadas pelas políticas públicas nacionais (conforme art. 43, Inciso VI da Lei Federal 9394/96 – Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – LDBN) e as práticas acadêmicas extensivas das faculdades e cursos de graduação. 4.4.2.2. Política de valorização institucional da extensão Universitária Esta política visa a difundir a importância da realização de programas, projetos e ações de extensão universitária nas diversas unidades da UNOESTE, e é composta pelas seguintes políticas: 60 4.4.2.2.1. Política de fortalecimento da integração da PROEXT Visa a estimular uma maior integração da Pró-Reitoria de Extensão e Ação Comunitária com a Pró-Reitoria Acadêmica; a Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação; as direções/coordenações de cursos e coordenações de pesquisa e de extensão das graduações e pósgraduações da UNOESTE. Esta integração tem sido fomentada por meio de ações administrativas conjuntas (por exemplo: participações em colegiados, comitês, grupos de trabalho (PPI, PDI, CPA, Núcleo de Pedagogia Universitária, entre outros), e através de participações coletivas de natureza extensiva geral e político-acadêmica, tal como na realização de eventos (campanhas), programas, projetos, atividades e serviços diversos. 4.4.3. Política de gestão dos recursos destinados às ações extensivas Esta política visa à otimização da aplicação de recursos humanos e financeiros e à maximização do retorno acadêmico-social para os investimentos aplicados em extensão universitária e possui como componentes: 4.4.3.1. Política de criação de um fundo de apoio à Extensão Esta política visa ao aperfeiçoamento na gestão e à ampliação dos recursos (humanos, econômicos e materiais/equipamentos) internos destinados à extensão universitária da UNOESTE. 61 4.4.3.2. Política de incentivo à captação de recursos financeiros Esta política visa a estimular os docentes da UNOESTE a participarem de modo mais efetivo das Chamadas Públicas, Editais, Concursos e demais formas de oferecimento de recursos públicos e privados destinados à extensão universitária. 4.4.4. Política de apoio financeiro à formação de docentes, técnicos e discentes Esta política é composta pelos seguintes programas: 4.4.4.1. Programa Institucional de capacitação docente e técnica Este Programa visa a incentivar a qualificação e aperfeiçoamento do docente e dos servidores técnicos do quadro permanente da UNOESTE, para fins de carreira. Ele é caracterizado pela concessão de bolsas de estudo e/ou verbas complementares para viabilização da participação de servidores técnicos e docentes nos cursos inseridos neste Programa, e em outros programas de pós-graduação “stricto sensu” (mestrado e doutorado), realizados fora da UNOESTE, ou reuniões/eventos técnicos. 4.4.4.2. Programa Institucional de apoio financeiro aos discentes Este programa é caracterizado pela concessão de bolsas de estudo e/ou bolsas de iniciação científica aos alunos qualificados, para abatimento parcial ou integral da mensalidade dos cursos de graduação e pós-graduação realizados na UNOESTE. 62 4.4.4.3. Apoio à participação em eventos científicos, viagens e visitas técnicas Visa a estimular a participação de docentes e discentes pesquisadores e extensionistas em eventos externos de natureza científico-acadêmica, bem como a apresentação de trabalhos relacionados às suas atividades de pesquisa e extensão. 4.4.4.4. Apoio a ofertas de cursos de extensão Visa a apoiar o oferecimento de cursos de extensão universitária nas modalidades gratuitas e não-gratuitas. 4.4.5. Política de planejamento participativo das ações extensivas Esta política tem o objetivo de estimular e incentivar a proposta de ações extensivas, bem como a organização de Programas e Projetos de Extensão, pelas diversas unidades da UNOESTE, e é composta pelos seguintes ítens: 4.4.5.1. Política de confirmação da natureza transdisciplinar da Extensão, fortalecendo-se as relações interdepartamentais e intercâmbios com instituições e empresas diversas. 63 Esta política visa a estabelecer parcerias com outras Instituições de Ensino, de nível infantil, fundamental, nível médio e superior, bem como com órgãos, entidades, empresas, prefeituras, entre outras, para o desenvolvimento da pesquisa e do ensino, e intensificação da prestação de serviços e assessorias pela Universidade, a fim de propiciar o intercâmbio e o aperfeiçoamento técnico e acadêmico da UNOESTE. 4.4.5.2. Política de valorização da díade Teoria-Prática na formação acadêmica de docentes e discentes Esta política visa a promover e priorizar a realização de Programas/ Projetos/ Ações Extensivas de natureza diversa, que atendam aos interesses universitários e da comunidade regional. 4.4.6. Política de gestão das ações extensivas envolvendo a UNOESTE Esta política visa a estabelecer critérios de gerenciamento das atividades de extensão desenvolvidas pelos docentes e discentes da Universidade, e possui os seguintes componentes: 4.4.6.1. Política de operacionalização das ações extensivas Visa a estabelecer as condições básicas para a realização de um Programa/ Projeto /Ação Extensiva, criando um ambiente propício para que os objetivos desta atividade sejam plenamente alcançados. 64 4.4.6.2. Política de acompanhamento das ações extensivas Esta política tem o objetivo de criar mecanismos de verificação da execução das atividades previstas no Programa/ Projeto/ Ação Extensiva, e detecção de possíveis situações onde os ajustes possam ser propostos e adotados durante a realização do mesmo. 4.4.6.3. Política de avaliação (Institucional e Comunitária) dos resultados das ações extensivas desenvolvidas Visa à avaliação dos resultados obtidos pelo Programa/ Projeto/ Ação Extensiva desenvolvida por docentes e/ou discentes da UNOESTE, e verificação do atendimento às demandas existentes, e possíveis desdobramentos decorrentes da atividade realizada. 4.4.7. Política de divulgação e difusão da extensão universitária Esta política visa à divulgação das conquistas e benefícios resultantes da criação cultural, cientifica e tecnológica gerada na Instituição (conforme artigo 43, inciso 7, da LDBN, com o objetivo de promover as políticas necessárias de divulgação e usos sociais dos conhecimentos produzidos pela Universidade. 4.5. Considerações finais As Políticas de Extensão e Ação Comunitária atualmente desenvolvidas na UNOESTE visam à criação de um ambiente favorável para promover a articulação entre ensino e pesquisa, 65 através de ações extensivas, bem como ampliar o canal de comunicação com a sociedade e intensificar a prestação de serviços e assessorias pela Universidade. A extensão universitária possibilita a democratização do saber, estreitando o diálogo com a sociedade. Sendo a extensão parceira do ensino e da pesquisa no atendimento às necessidades da comunidade, muito contribui para a construção da cidadania, repassando à população conhecimento, tecnologia e cultura de alta qualidade na área social. 5. POLÍTICAS DE GESTÃO A Unoeste, segundo seu Estatuto, é uma instituição pluridisciplinar de formação de quadros profissionais de nível superior, de pesquisa, de extensão e de domínio e cultivo do saber humano, regida pela legislação específica vigente, pelo Estatuto da Mantenedora, por seu Estatuto, pelo Regimento Geral, e por atos normativos internos. A Unoeste goza de autonomia didático-científica, administrativa, financeira e disciplinar, dentro dos limites fixados pela legislação específica vigente, por seu Estatuto, pelo Estatuto da Mantenedora e pelo seu Regimento Geral. A Gestão da Unoeste, nesse contexto, assume o papel de orientadora do funcionamento institucional, viabilizando a co-responsabilidade dos sujeitos envolvidos mediante a participação ativa nos processos de planejamento e execução do projeto institucional. Participam do processo de gestão os órgãos colegiados superiores: o Conselho Universitário – CONSU, o Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão – CONSEPE, e a Reitoria. Participam, também, no âmbito das Faculdades e Cursos, os Órgãos Colegiados, a Diretoria, e a Coordenação dos Cursos. 66 A Unoeste traz, portanto, em seu bojo, a previsão de órgãos colegiados com atribuições de natureza consultiva e deliberativa que submetem à comunidade acadêmica adoção e execução de medidas com vistas a aprimorar o ensino ministrado. A busca do aperfeiçoamento da gestão acadêmica e administrativa é, constantemente, objeto de atenção na instituição. A Unoeste, a partir da revisão de sua política de gestão vigente, estabelecerá estratégias para que as práticas de gestão se desenvolvam, de maneira crescente, com base na avaliação e no planejamento institucional. Diante do exposto, a gestão da instituição compreenderá os seguintes compromissos: • aperfeiçoar modelo de gestão com base na avaliação e no planejamento institucionais; • assegurar descentralização de decisões estimulando a participação da comunidade acadêmica na gestão; • atualizar os mecanismos de gestão institucional, compatíveis com as decisões colegiadas; • fortalecer os órgãos colegiados; • orientar a ação das diversas instâncias a serviço das atividades fins; • vincular a política orçamentário-financeira aos objetivos da área acadêmica; • implementar processo de inovação administrativa com a finalidade de revisão e redução da burocracia, mapeando e otimizando processos e reduzindo custos de gestão; • assegurar a gestão institucional voltada para viabilizar, principalmente, as atividades fins de ensino, pesquisa, extensão e responsabilidade social; 67 • implementar programas de modernização e sistematização da comunicação institucional, visando a alcançar eficiência na divulgação da informação e na tramitação dos processos; • implementar mecanismo para garantir a autonomia institucional com transparência e responsabilidade social; • gerenciar o processo de normalização interna para que os documentos oficiais da instituição estejam articulados e que correspondam à realidade acadêmica e às necessidades regionais; e • fortalecer as políticas institucionais de inclusão social. 6. RESPONSABILIDADE SOCIAL DA INSTITUIÇÃO E A CONTRIBUIÇÃO À INCLUSÃO SOCIAL E AO DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO E SOCIAL DA REGIÃO A responsabilidade social está contemplada no perfil institucional da Unoeste, na sua missão e nos seus objetivos, metas e ações indicados no Plano de Desenvolvimento Institucional 2008/2012. O grande objetivo da responsabilidade social é: “Garantir que as ações da instituição em ensino, pesquisa e extensão sejam pautadas por responsabilidade social em suas decorrências e resultados, contribuindo para a transformação da sociedade”. Dessa forma, as metas e ações de responsabilidade social estão na direção da contribuição à inclusão social e ao desenvolvimento econômico e social da região. 68 Falar de responsabilidade social significa falar no compromisso permanente que a instituição tem de cumprir sua missão, isto é, a garantia de boa qualidade de ensino para os cidadãos que adquirem os serviços educacionais oferecidos, seja no âmbito da graduação ou da pós-graduação. Significa, também, fazer referência a princípios e valores direcionados ao desenvolvimento humano que devem sustentar, iluminar e nortear qualquer empreendimento educacional que podem ser agrupados, segundo Jiménez de La Jara, 2006, em três grandes dimensões: a) Dimensão universitária: excelência acadêmica; compromisso com a verdade; interdependência e transdisciplinaridade; b) Dimensão pessoal: dignidade das pessoas; integridade e honestidade; liberdade; c) Dimensão social: bem comum e eqüidade social; desenvolvimento sustentável; aceitação e apreço à diversidade; sociabilidade e solidariedade; cidadania, democracia e participação. O grande desafio da Instituição é transformar esses princípios e valores em pilares que sustentem toda a sua estrutura gerencial e orientem o plano de desenvolvimento institucional, o projeto pedagógico institucional e os projetos pedagógicos dos cursos, na direção do enfrentamento dos novos desafios econômicos, sociais e políticos que a realidade contemporânea vem apresentando. 69