PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO PARANÁ CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E DE TECNOLOGIA CURSO DE ENGENHARIA ELÉTRICA COM ÊNFASE EM TELECOMUNICAÇÕES ADALBERTO VELOSO JÚNIOR RODOLFO BARBOSA DE SIQUEIRA SISTEMA DE MEDIÇÃO DE NÍVEL DE COMBUSTÍVEL EM RESERVATÓRIOS CURITIBA 2011 ADALBERTO VELOSO JÚNIOR RODOLFO BARBOSA DE SIQUEIRA SISTEMA DE MEDIÇÃO DE NÍVEL DE COMBUSTÍVEL EM RESERVATÓRIOS Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Curso de Engenharia Elétrica com Telecomunicações Ênfase da em Pontifícia Universidade Católica do Paraná, como requisito parcial à obtenção do título de Engenheiro Eletricista. Orientador: Profº MSc. Ivan Jorge Chueiri CURITIBA 2011 ADALBERTO VELOSO JÚNIOR RODOLFO BARBOSA DE SIQUEIRA SISTEMA DE MEDIÇÃO DE NÍVEL DE COMBUSTÍVEL EM RESERVATÓRIOS Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Programa de Graduação da Pontifícia Universidade Católica do Paraná, como requisito à obtenção de graduado em Engenharia Elétrica com ênfase em Telecomunicações. COMISSÃO EXAMINADORA Professor MSc Ivan Jorge Chueiri Pontifícia Universidade Católica do Paraná Professor James Alexandre Baraniuk Pontifícia Universidade Católica do Paraná Curitiba, 05 de julho de 2011 AGRADECIMENTOS Gostaria de deixar aqui meu agradecimento primeiramente aos meus pais, que não mediram esforços em me proporcionar um estudo em uma faculdade particular e ainda arcar com todos os custos de moradia, alimentação, transporte e tudo mais em Curitiba. Aos meus queridos irmãos que mesmo longe e mais novos sempre me deram forças. A minha namorada que sempre me incentivou, me apoiou e me confortou nos momentos mais difíceis. E por fim o grande agradecimento a duas pessoas, primeiro meu amigo Rodolfo Barbosa de Siqueira pela parceria no projeto, pelo esforço que fez para que pudéssemos concluir e ao meu orientador Professor Mestre Ivan Jorge Chueiri, Mestre em Microeletronica que nos deu o maior apoio em todas as dificuldades que encontramos ao longo do projeto final. Adalberto Veloso Júnior Agradecer a todas as pessoas importantes e preciosas que me ajudaram e me auxiliaram em toda a faculdade demandaria uma tarefa extensa e trabalhosa, porém devo, contudo ressaltar aquelas que fizeram sua presença muito importante nessa reta final. Primeiramente, aos meus pais e irmão por acreditarem em mim e na minha capacidade, na minha esposa e filho pela paciência na ausência e pelo incentivo a continuar. Gostaria de agradecer também ao meu amigo Adalberto Veloso que compartilhou as dificuldades vividas para concluir nosso projeto, e em especial ao meu Professor Mestre Ivan Chueiri que nos mostrou por diversas vezes o que seria melhor incluir ou deixar de incluir no projeto. Professor, suas orientações foram fundamentais para a conclusão deste projeto, obrigado. Ainda, gostaria de agradecer todo o pessoal do suporte do laboratório de Engenharia Elétrica em especial meu amigo Joan por ter me auxiliado em tudo que precisei. Rodolfo Barbosa de Siqueira RESUMO Em tempos em que a média de carros por brasileiros sobe a cada ano e que a população não tem consciência do uso de meios alternativos de transporte, o carro se torna a principal escolha dentre os meios de transporte. A conseqüência disso é a enorme quantidade de combustível gasta, e este aumento afeta os comerciantes do ramo de combustíveis. Estes comerciantes são obrigados a estarem sempre atentos aos seus reservatórios de combustíveis, ou seja, grande número de carros na rua, maior a quantidade de litros de combustíveis vendidos e menor o nível nos reservatórios. Para isso existem alguns métodos capazes de medir os níveis dos reservatórios, um dos ainda muito utilizados são as réguas para medição de tanques, no qual postos mais antigos ainda fazem uso ou então, em postos mais novos e modernizados, são utilizados cintas capacitivas que envolvem os tanques. Pensando em uma modernização em todos os postos, mas sem a necessidade da troca dos tanques, que ficam enterrados sendo necessário um enorme trabalho para isso, foi proposta a utilização de um sensor de nível, no qual seria utilizado na substituição das réguas medidoras, possuindo um nível de confiabilidade maior e também facilidade e comodidade na hora de efetuar a medição. Palavras Chaves: Sensor de pressão, medição de pressão, nível de combustível ABSTRACT In times where the number of vehicles per inhabitant in Brazil rises every year and the population has not awareness of the use of alternative transport, the car become one of the most common choice as transport. As the number of vehicles raises, the amount of fuel spent rises as well, affecting the traders of fuel. These traders have always to be careful with their fuel tanks because a greater number of cars in streets means more fuel being sold and lower levels of the tanks. For that, there are a number of methods capable of measuring the levels of fuel tanks. One of the most used still nowadays, is the stick method. This method is widely employed by older gas stations while in newer and modernized gas stations, capacitive straps that embrace the tanks are used to measure the fuel level. Thinking about modernization of every gas station, without the need to change the tanks because there is a lot of effort involved, this work proposes to use a system that replaces the stick method of measuring fuel level. This system relies on higher accuracy and convenient method for measuring fuel level. Keywords: pressure sensor, measuring pressure, fuel level LISTA DE ILUSTRAÇÕES Figura 1 – Detalhe de um reservatório de combustível.....................................10 Figura 2 – Sistema de medição de nível de combustível com impressão de relatório dos tanques.........................................................................................11 Figura 3 – Diagrama geral do sistema...............................................................14 Figura 4 – Esquemático do sensor de pressão MPXM2010GS da Freescale®.........................................................................................................16 Figura 5 – Esquemático do circuito amplificador...............................................17 Figura 6 – Consumo de corrente típico dos dispositivos MSP430....................19 Figura 7 – Esquemático do microcontrolador MSP430 da Texas®....................20 Figura 8 - Disposições dos pinos no shift register.............................................22 Figura 9 - Diagrama lógico do shift register.......................................................22 Figura 10 - Funções dos pinos do display de LCD............................................23 Figura 11 – Sistema durante os testes..............................................................25 Tabela 1: Testes realizados comparando o volume medido com o real............26 Tabela 2: Erros dos testes realizados................................................................27 Gráfico 1: Volume no balde pela tensão medida...............................................25 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO ............................................................................................. 7 2 DETALHAMENTO DO PROBLEMA ............................................................ 9 3 TRABALHO A SER DESENVOLVIDO....................................................... 12 3.1 TABELAS DE COEFICIENTES PARA CORREÇÃO DA DENSIDADE E DO VOLUME DOS DERIVADOS DE PETRÓLEO ANP ............................... 13 3.2 SENSOR E AMPLIFICADOR .............................................................. 14 3.3 MICROCRONTOLADOR .................................................................... 18 3.4 FLUÍDO ............................................................................................... 20 3.5 MÉTODO PARA CALIBRAÇÃO .......................................................... 21 3.6 SHIFT REGISTER............................................................................... 21 3.7 DISPLAY DE LCD ............................................................................... 22 4 PROCEDIMENTOS DE TESTE ................................................................. 24 5 CONCLUSÃO ............................................................................................ 28 REFERÊNCIAS ................................................................................................ 30 APÊNDICE 1 – CRONOGRAMA...................................................................... 32 ANEXO 1 - CONVERSÃO DE DENSIDADE PARA 20 GRAUS CELSIUS PARA ÓLEO DIESEL.................................................................................................. 33 7 1 INTRODUÇÃO A dificuldade em se trocar a forma de medir o nível de combustível em reservatórios faz com que simples melhorias sejam de extrema importância para comerciantes desse ramo. Os tanques de combustível normalmente são isolados de qualquer gasoduto combustível e por isso deve ser periodicamente abastecido (SCHIMNOWSKI, 2011). Para sair da utilização das réguas e passar a utilizar as cintas capacitivas é necessária a troca de todos os tanques reservatórios do estabelecimento, ou seja, isso envolve máquinas e pessoas trabalhando em horário comercial, o que em postos de combustível pequenos e dentro de cidades causariam um transtorno enorme para clientes e proprietário. Hoje o Brasil conta com aproximadamente 38.000 postos de combustível e deste total quase metade, aproximadamente 16.600, são postos sem bandeira (AGÊNCIA NACIONAL DO PETRÓLEO), ou seja, não recebem apoios financeiros de marcas de distribuidores o que dificulta ainda mais uma possível troca dos tanques para outros mais modernos. Pensando em um produto que ofereça baixo custo e confiabilidade o sistema desenvolvido oferece enormes vantagens em relação às réguas de medição. O sistema pode ser permanente ou móvel, também é plug and play, ou seja, qualquer defeito ou desgaste do sensor é necessário apenas a troca do mesmo. Outra grande vantagem para as réguas é que a visualização do resultado se dá de forma direta, ou seja, enquanto nas réguas é necessária uma tabela de conversão para obtenção do valor, com o sistema isso não será necessário, pois ficará a cargo do microcontrolador todo o tratamento dos dados para exibição na tela. Pensando também na segurança, já que para medidas em tanques com líquidos inflamáveis todos os cuidados devem ser tomados, o sistema é alimentado com uma bateria, evitando qualquer risco de faísca ou ignição que possa provocar explosão. O produto final fica dentro de uma caixa totalmente isolado do reservatório, tendo como único contato uma mangueira que é mergulhada dentro do tanque, exercendo assim uma pressão no sensor e ela acoplada. Pensando nos fatores de extrema importância já citados para esse tipo 8 de medição, é que os sensores de nível da Freescale® como os da família MPXM se encaixam, conseguindo trabalhar com altos níveis de pressão, baixo consumo de tensão e dentro de uma escala aceitável de temperatura. O projeto tem como intuito utilizar o sensor de nível MPXM2010GS para fazer uma medida mais exata possível, para isso utilizaremos um microcontrolador MSP430 da Texas® para poder processar os dados obtidos pelo sensor e em seguida ser visualizado o resultado em um display de LCD. Todos os itens são apresentados de maneira individual, tendo um tópico para o microcontrolador, outro para o amplificador e o sensor e por último um detalhamento de como utilizar o sensor em fluídos. Todas as tecnologias estão descritas a seguir. 9 2 DETALHAMENTO DO PROBLEMA Em postos de combustíveis mais antigos onde os reservatórios de combustível não foram trocados ao longo dos anos a única solução para medição do nível no interior do tanque é através das réguas de medição. O maior problema nessa forma de medição é que a régua não trás o valor esperado pelo proprietário, ela traz um valor no qual é necessária posteriormente uma tabela de conversão (CONSELHO NACIONAL DO PETRÓLEO), a qual traz o nível dentro do tanque de combustível. A média de valor de uma régua de medição é de aproximadamente R$76,00 de acordo com alguns fabricantes como a Zeppini®, essas réguas podem ter de 3 a 4 metros de comprimento, esse tamanho permite uma medição em tanques de até 30.000 litros. Os reservatórios de combustíveis nos postos podem chegar até 60.000 litros (L), sendo que o mais comum são tanques de 30.000L. Esses tanques podem ser subdivididos em 3 compartimentos de 10.000L, 10.000L e 20.000L ou então sem divisão. Suas dimensões são de 6 metros (m) de comprimento e 2,55m de profundidade e tem uma massa de até 4 toneladas (Tn). Na figura 1 pode-se visualizar os detalhes de um reservatório de combustível. 10 Figura 1 - Detalhe de um reservatório de combustível Fonte: http://www.arxo.com.br/pt/index.php?go=atuacao&and=produto&produto=5 Portanto, devido às dimensões e massa do tanque, é possível entender a dificuldade em se trocar os reservatórios para instalação de tanques com produtos de medição mais modernos. Com sistemas modernos é possível saber o nível de combustível sem chegar perto dos reservatórios, pois os produtos oferecidos no mercado são capazes de trazer através de aparelhos, que podem ficar dentro dos escritórios, as medições e ainda são capazes de imprimir em tempos preestabelecidos os níveis, um exemplo de um sistema de medição controlada é o que mostra a figura 2. 11 Figura 2 - Sistema de medição de nível de combustível com impressão de relatório dos tanques Fonte: o autor, 2011 A empresa Gilbarco/Veeder-Root®, fabricante mundial de produtos para monitoramente de nível de combustível, oferece a seus clientes produtos capazes de medir não só o nível de combustível no reservatório, mas também a detecção de vazamento no reservatório, detecção de combustível em lençol de água freático, além de permitir acesso remoto e ainda detectar falhas no próprio equipamento. Um produto completo, com muitas facilidades e benefícios não só ao usuário como para o meio ambiente, porém toda essa tecnologia exige um alto investimento financeiro. O projeto final propõe um sistema simples e de confiabilidade, através de sensores precisos e de uma programação na qual será possível indicar diretamente ao usuário o volume de combustível contido dentro do reservatório, sem a necessidade de tabelas de conversões 12 3 TRABALHO A SER DESENVOLVIDO Neste projeto é desenvolvido um sistema de medição de nível de combustível que é constituído pelo sensor MPXM2010GS da Freescale®, que é o responsável por fazer as medidas de nível dentro do reservatório. O kit LaunchPad MSP-EXP430G2 é o responsável por tratar os dados enviados pelo sensor, esse microcontrolador recebe níveis diferentes de tensão e faz as conversões necessárias para níveis de volume para posteriormente exibir os dados devidamente tratados em um display de LCD. Devido ao baixo nível de tensão fornecido pelo sensor é acoplado ao sensor um amplificador, o escolhido foi o amplificador AD8544, ele é o responsável por aumentar o nível de tensão antes de o sinal chegar ao microcontrolador. Após todas as etapas concluídas é feito o acoplamento entre todos os módulos, ficando sensor e amplificador acoplados ao microcontrolador e esse após receber os dados do sensor e tratá-los envia ao display de LCD. Devido a baixa quantidade de portas disponíveis no microcontrolador é utilizado um shift register serial in paralelo out para a multiplexação dos dados enviados do microcontrolador ao display. O sistema de um modo geral não tem contato algum com o óleo diesel, todos os circuitos ficam armazenados em uma pequena caixa que pode ficar fixada em algum ponto externo ao reservatório. A caixa também trará fixado o display de LCD, no qual exibirá as informações ao usuário. O contato com o óleo diesel fica a cargo de um tubo de plástico ou equivalente que tem a altura do reservatório e pode ficar dentro de um dos “respiros” existentes, fazendo com que seja possível o sensor ser sensibilizado pela variação de pressão exercida pela variação de altura de líquido no interior do tubo, o que permite correto funcionamento do sistema. O projeto apresenta certa limitação quanto à medição uma vez que o sistema não apresenta medição de temperatura do combustível. Essa variável pode influenciar razoavelmente na densidade do óleo diesel, o que implica em um aumento ou diminuição do volume total do mesmo. 13 3.1 TABELAS DE COEFICIENTES PARA CORREÇÃO DA DENSIDADE E DO VOLUME DOS DERIVADOS DE PETRÓLEO ANP De acordo com resolução CNP Nº 6, DE 25.6.1970, o CONSELHO NACIONAL DO PETRÓLEO, aprova o uso das tabelas de correção da densidade e do volume na comercialização de derivados do petróleo, para que a densidade aferida no momento do reabastecimento do tanque de combustível esteja dentro dos padrões requeridos pela ANP. A primeira tabela fornecida pela ANP na forma da resolução Nº6 permite obter os valores das densidades a 20ºC, valores esses que correspondem a valores observados com um densímetro em temperaturas diferentes de 20ºC. A segunda tabela fornecida pela ANP na forma da resolução Nº6 permite fazer a correção no volume dos derivados de petróleo para temperaturas diferentes de 20ºC, de maneira similar a primeira, como mostra o anexo 1. Essas tabelas devem ser levadas em consideração ao projetar um sistema que seja capaz de medir o nível do combustível, pois as mudanças na densidade e no volume que sofrem os derivados de petróleo afetam a precisão da medida. Este projeto tem como escopo medir nível de um combustível derivado do petróleo, o diesel. Este tem uma densidade permitida por lei que varia de 0,8200 à 0,8800 à uma temperatura de 20ºC. Para efeito de desenvolvimento do produto é escolhida uma densidade média. Abaixo está um esquemático geral do sistema a ser desenvolvido, posteriormente cada bloco será expandido e melhor detalhado 14 Display LCD Microcontrolador Sensor / Amplificador Reservatório de combustível Figura 3 - Diagrama geral do sistema Fonte: o autor, 2011 3.2 SENSOR E AMPLIFICADOR A escolha dos sensores de pressão é bem complexa, pois existem sensores de vários tipos mesmo dentro de uma mesma família e sendo do mesmo fabricante. A escolha do sensor utilizado neste projeto foi decidida em contatos feitos com o próprio fabricante para sanar dúvidas quanto a essa escolha. Nesses contatos foram sugeridos dois sensores de pressão: • MPX5050. Sensor de pressão piezo-resistivo com circuito de amplificação de ganho on-chip com capacidade de medição de até 50kPa de pressão aplicada. • MPXM. Essa série também são sensores de pressão piezo-resistivos, 15 porém não possuem circuito de amplificação o que faz necessário circuito externo. O MPXM2010GS tem capacidade de medir até 10kPa de pressão aplicada enquanto que o MPXM2053GS tem capacidade de medir até 50kPa de pressão aplicada. Ambos possuem o mesmo encapsulamento. O fator preponderante na escolha foi o preço dos sensores e disponibilidade do fabricante em enviar amostras grátis. Enquanto que os sensores com circuito de amplificação no chip podem chegar até R$50,00, o último fica perto de R$30,00. O único sensor disponibilizado como amostra pelo fabricante foi o MPXM2010GS, fato que nos levou à sua escolha. Os testes são desenvolvidos com esse sensor e validados com o mesmo. Apesar de possuir uma capacidade de medição mais limitada, testes em recipientes menores validam testes para tanques de combustíveis, pois apresentaram condições de teste e calibração similares. Ainda, o hardware e o software foram desenvolvidos de maneira que se possa substituir um sensor por outro da mesma família sem alterações. Outro sensor disponível no mercado é o sensor de capacitância, que é composto por duas placas em paralelas e um dielétrico entre elas. Conforme o sensor é submetido a variações, suas placas se aproximam ou distanciam uma da outra, provocando assim a variação que pode ser identificada por um microcontrolador. Devido ao pouco conhecimento a respeito deste sensor o mesmo não foi o escolhido dentro dos disponíveis. Ainda temos o sensor por ultra-som, um sistema de medição de ultrasom é constituído por um transmissor de ultra-som e um ultra-som receptor. Os sinais são refletidos a partir de níveis diferentes de interface, na medida volume, são recebidos pelo receptor de ultra-sons, como os sinais são função da densidade da média e da velocidade do som no meio. Interfaces diferentes em um separador podem ser obtidas por processamento de sinais. Este método tem sido utilizado para monitoramento do nível contínuo e discreto (AKHNEIFER, 1999). O sensor a ser utilizado é o MPXM2010GS da Freescale® para realizar a medição de nível dos tanques. O dispositivo MPXM2010GS é um sensor de pressão piezo-resistivo de silício que provê uma tensão linear de saída diretamente proporcional à 16 pressão aplicada. Algumas características: • Temperatura compensada de 0°C até +85°C; • Disponível em Easy-to-Use Tape & Reel. Exemplos de aplicações • Diagnósticos respiratórios; • Controle de movimento aéreo; • Controladores; • Pressão de comutação. O sensor de pressão da família a ser utilizada apresenta três maneiras distintas, ele pode ser compensador, não compensador e integrador, especificamente o utilizado é o compensador, como mostra a figura 4. Esse é o sensor mais robusto dentro da família MPXM. Figura 4 - Esquemático do sensor de pressão MPXM2010GS da Freescale® Fonte: Datasheet MPXM2010GS Também acoplado ao kit é necessário conter um amplificador. Para isso é utilizado o modelo AD8544, que é um amplificador operacional com capacidade de alimentação sem a utilização de fonte simétrica. O componente conta com quatro amplificadores e como o circuito montado utiliza-se de três, 17 além disso, este se excursiona dentro de toda a curva de ganho (rail-to-rail), portanto o componente se faz a melhor opção para a aplicação. Algumas das principais características desse AD são: • Tensão de operação: 2.7 V até 5.5 V; • Baixo consume de corrente: 45 μA/amplificador; • Banda passante: 1 MHz; • Sem inversão de fase; • Unidade de ganho estável. Algumas possíveis aplicações seriam: • Sensores de interface; • Amplificadores transdutores piezo-resistivo; • Intrumentação médica; • Saídas de audio. O circuito é utilizado de maneira que na saída do sensor consigamos ter entre 0 e 3 Volts (V). A escolha desse intervalo de tensão se fez necessária devido a limitação do pino A/D do microcontrolador. A figura 5 ilustra o circuito amplificador em questão. Sensor de pressão (pino 4) Sensor de pressão (pino 2) Figura 5 - Esquemático do circuito amplificador Fonte: o autor, 2011 18 Logo após acoplados sensor e amplificador é necessário uma calibração inicial, essa calibração é feita em duas partes, a primeira onde se faz a medida de pressão na superfície do fluído e a segunda parte é necessário fazer uma medida de pressão no fundo do reservatório, assim conseguimos ter uma referência pra o início das medidas. 3.3 MICROCRONTOLADOR Para o processamento dos dados é utilizado o kit LaunchPad MSP- EXP430G2, que é o responsável por receber todos os dados passados pelo sensor e fazer as conversões necessárias para uma posterior apresentação. Os dados recebidos pelo microcontrolador são apresentados em um display LCD que é acoplado ao kit. O kit LaunchPad é uma plataforma de desenvolvimento de baixo custo e que possibilita o desenvolvimento de aplicações baseadas no microcontrolador MSP430 de maneira rápida e eficiente. O microcontrolador que é incluído nesse kit é o MSP430G2231 e possui as seguintes características: • Faixa de alimentação de: 1.8 V to 3.6 V; • Consumo ultra baixo; • Modo ativo: 220 µA a 1 MHz, 2.2 V; • Modo Standby: 0.5 µA; • Modo Desligado (Retenção de RAM): 0.1 µA; • Cinco modos de economia de bateria; • Tempo de Wake-Up a partir do modo Standby ultra-rápido (menos de 1 µs); • Arquitetura 16-Bit RISC, Ciclo de instruções de 62.5-ns; • Modos básicos de configuração do Clock; • Freqüência interna de até 16 MHz com uma freqüência calibrada; • Oscilador interno de baixa potencia e baixa freqüência; • Cristal de 32-kHz ; • Fonte externa para Clock Digital; • 16-Bit Timer_A com 2 Registradores Captura/Comparação; 19 • Universal Serial Interface (USI) que suporta SPI e I2C; • Detector de Brownout; • Conversor A/D 10-Bit com referência interna, Sample-and-Hold e scan automatic; • Programação Serial Onboard, Não há necessidade de tensão de programação externa; • Emulação lógica com interface Spy-Bi-Wire On-Chip. A família de microcontroladores MSP430x2xx, incluem uma CPU RISC de 16 bits, periféricos e um sistema de clock flexível interconectados através de um barramento von-Neumann comum para endereçamento de memória e um barramento de memória para dado (MSP430X1XX FAMILY). Uma das facilidades implementadas em processadores da família MSP430x2xx são os modos de operação projetados para aplicações de baixo consumo. De acordo com o manual do usuário desta família, os modos de operação levam em conta três diferentes necessidades: • Ultra-Baixo consumo • Velocidade e taxa de transferência de dados • Minimização do consumo de corrente dos periféricos individualmente Existem 4 modos de operação em baixo consumo, além do modo ativo, e abaixo pode-se notar o gráfico de consumo de corrente para cada modo. Figura 6 - Consumo de corrente típico dos dispositivos MSP430 Fonte: Manual do usuário MSP430 É importante ressaltar que este microcontrolador gasta menos 1 µA no modo LPM3 com clock de tempo real e interrupções ativas e leva 1 µs para 20 acordar deste modo de baixo consumo. O microcontrolador utilizado neste projeto é dotado de timer de 16 bit com dois registradores captura/comparação, um módulo de comunicação USI (Universal Serial Interface) que prove SPI (Serial Peripheral Interface) e I²C e um conversor A/D com referência interna, sample-and-hold e scan automático. A figura 7 ilustra o esquemático do microcontrolador. Figura 7 - Esquemático do microcontrolador MSP430 da Texas® Fonte: Datasheet MSP-EXP430G2 É fato que um dispositivo que seja dotado de características de baixo consumo interfere consideravelmente na vida útil do sistema. Além dessa, as características listadas aqui foram de grande valia no momento da escolha deste microcontrolador para o presente projeto. 3.4 FLUÍDO Para utilização do sensor de pressão em um fluído é necessário algumas considerações. O sensor é produzido para o uso em água, porém é possível utilizá-lo em outros fluídos, para isso devemos levar em consideração a densidade do material. Como o objetivo é utilizar o sistema em óleo diesel se faz necessário sua densidade. De acordo com a resolução 42 da ANP, o óleo diesel terrestre utilizado em território brasileiro pode ser do tipo A e B e pode ser S50, S500 ou S1800. Para fins de pesquisa será utilizado o S50, onde sua massa específica pode variar entre 820 e 850 kilograma por metro cúbico (kg/m3) (AGÊNCIA NACIONAL DO PETRÓLEO). Para a conversão aplica-se a Lei de Stevin, onde a diferença de 21 pressão entre dois pontos no interior de um líquido em repouso é igual ao produto da densidade desse líquido pela aceleração da gravidade e pelo desnível vertical entre esses dois pontos (LOURENÇO, 2001). A fórmula a ser utilizada será = × ∆ℎ × , onde P é a pressão no fluído, Δh é a altura do recipiente e g é a aceleração da gravidade. 3.5 MÉTODO PARA CALIBRAÇÃO Ao iniciar o sistema o primeiro passo a ser realizado pelo usuário é a calibração do sistema. A calibração se dá em duas etapas. Na primeira, o sensor é deixado em contato com o ar (atmosfera dentro do reservatório), simulando uma pressão a zero centímetro de coluna de líquido. Ao apertar um botão pré-definido, esse valor é armazenado na memória do microcontrolador e será interpretado como valor de offset. Já na segunda etapa o valor a ser medido é obtido através da mangueira imersa no fundo do reservatório de combustível. O usuário então pressiona novamente o botão para gravar esse valor de pressão, referente ao a ao fundo do reservatório, na memória. Depois de efetuado esses dois passos de calibração o sistema estará pronto para realizar as medições de volume nos reservatórios. 3.6 SHIFT REGISTER O shift register escolhido foi o 74HC164, ele é utilizado para oito bits e tem entrada serial e saída paralela e tem as seguintes características: • Tensão de operação entre 2 e 6 V; • Baixa corrente de entrada, aproximadamente 1 µA; • Alta imunidade a ruído, característica de dispositivos CMOS; • Saída com interface para CMOS, NMOS e TTL; Utilizamos três pinos do shift register diretamente no microcontrolador, os dois pinos de entrada serial que utilizam apenas uma porta do microcontrolador e o pino de clock. Com ele podemos enviar os oito bits 22 necessários ao display e utilizar apenas quatro portas do microcontrolador, gerando assim uma grande economia. Abaixo temos um esquemático da disposição dos pinos no dispositivo e também um diagrama lógico do shift register. Figura 8 - Disposições dos pinos no shift register Fonte: Datasheet 74HC164 Figura 9 - Diagrama lógico do shift register .Fonte: Datasheet 74HC164 3.7 DISPLAY DE LCD O display utilizado no projeto é da Winstar® e é 16x2, ou seja, são 16 colunas e 2 linhas. Ele pode ser alimentado com apenas 3 V ou no máximo 5V. 23 Dos dezesseis pinos do display, dois vão para o microcontrolador, o pino 4 que é o pino de register select (RS) e o pino 6 que é o pino de enable. Os demais pinos são para alimentação, para o ajuste do contraste, no qual é utilizado um potenciômetro de 5kΩ, os oito pinos de dados e o pino de read/write, que não é utilizado. Abaixo temos todos os pinos do display de LCD e suas funções. Figura 10 - Funções dos pinos do display de LCD Fonte: Datasheet Winstar WH1602A 24 4 PROCEDIMENTOS DE TESTE Para a validação do projeto foi utilizado um balde com 11 litros para a simulação de um reservatório de combustível, nele foi instalado uma pequena torneira, no qual pudemos ir retirando o óleo diesel contido dentro do baldo e assim ir verificando a variação da pressão aplicada ao sensor. O sensor de pressão ficou instalado em uma placa confeccionada no laboratório, em sua extremidade foi acoplado um garrote, no qual se faz necessário tanto para a calibração do sistema, quanto para as constantes medidas que são efetuadas, a calibração, conforme já foi explicado anteriormente se faz necessário no topo e no fundo do recipiente. O balde foi completado com 10 litros de óleo diesel, o sistema foi calibrado e logo após iniciaram-se os testes, a figura 11 mostra o sistema em teste. Durante o teste foi construído conforme o gráfico 1 para mostrar o valor de tensão medido e o volume no balde. Os 10 litros de óleo diesel foram obtidos de um posto de gasolina da marca Esso. Esse combustível foi armazenado em garrafas PET de dois litros para posteriormente ser despejado no recipiente confeccionado para os testes. A aferição dos 10 litros de combustível foi realizada através da própria bomba de combustível, que tem sua aferição verificada todos os dias pelos funcionários do posto. Sendo que uma eventual diferença de combustível vendido para o consumidor é passível de multa pelos órgãos fiscalizadores como Inmetro e ANP. 25 Figura 11 – Sistema durante os testes Fonte – o autor, 2011 Gráfico do volume pela tensão medida 2 1,9 1,8 Tensão (V) 1,7 1,6 1,5 1,4 1,3 1,2 1,1 1 10 9 8 7 6 5 4 3 2 Série2 1,888 1,815 1,718 1,657 1,532 1,448 1,37 1,266 1,171 Série3 1,872 1,812 1,703 1,636 1,551 1,456 1,386 1,287 1,124 Série4 1,851 1,808 1,706 1,611 1,555 1,485 1,333 1,273 1,175 Gráfico 1: Volume no balde pela tensão medida Fonte: o autor, 2011 26 Os primeiros testes foram realizados apenas como uma parcial do que viria a ser o sistema final. Foram verificadas as variações de tensão conforme o volume no balde diminuía, a funcionalidade do circuito amplificador e também a eficiência do sistema quando esse já estivesse calibrado, com variações ocorrendo continuamente como é o caso de retirar todo o líquido e ao término de um teste o início de um novo teste sem que fosse feita uma nova calibração do sistema. Em testes posteriores foi montada uma tabela de comparação do volume que havia no balde e o volume que o sistema mostra ao usuário no display de LCD, com base nos resultados medidos foi montada a tabela 1 Volume Volume (l) apresentado 1 (l) 10 9 8 7 6 5 4 3 2 1 10 8,889 7,898 6,933 5,967 4,967 3,863 3 1,828 - Volume apresentado 2 (l) Volume apresentado 3 (l) Volume apresentado 4 (l) 10 8,726 7,967 6,933 6,036 4,967 3,966 2,897 1,793 - 10 8,729 7,898 6,933 6,07 4,966 3,863 2,759 1,828 - 10 8,692 8,002 6,933 5,967 5,001 4,001 2,931 1,828 - Tabela 1: Testes realizados comparando o volume medido com o real Fonte: o autor, 2011 Fazendo a comparação dos dois valores, foi montada uma segunda tabela, nela foi feito o cálculo do erro do sistema para cada medida e um erro médio geral do sistema, conforme mostra a tabela 2. 27 Volume (L) Erro teste 1 (%) Erro teste 2 (%) Erro teste 3 (%) Erro teste 4 (%) Erro médio dos testes (%) 10 9 8 7 6 5 4 3 2 1 0 1,233 1,275 0,957 0,550 0,660 3,425 0,000 8,600 - 0 3,044 0,413 0,957 0,600 0,660 0,850 3,433 10,350 - 0 3,011 1,275 0,957 1,167 0,680 3,425 8,033 8,600 - 0 3,422 0,025 0,957 0,550 0,020 0,025 2,300 8,600 - 0 2,678 0,747 0,957 0,717 0,505 1,931 3,442 9,038 - Erro médio teste 1 (%) Erro médio teste 2 (%) Erro médio teste 3 (%) Erro médio teste 4 (%) Erro médio total (%) 2,647 3,179 4,381 2,299 3,126 Tabela 2: Erros dos testes realizados Fonte: o autor, 2011 O erro médio de cada teste ficou em 3,126%, isso significa que em um balde como o utilizado, de 10 litros, o erro na medida será em torno de 300 mililitros. Já para um reservatório de 10.000, por exemplo, o erro chegaria a 300 litros. 28 5 CONCLUSÃO No texto foram abordados todos os blocos a serem executados no projeto de forma detalhada, da maneira que deverá comportar o sistema. Foram abordados microcontrolador, amplificador, sensor e a utilização do sensor em fluídos como o óleo diesel. Outro ponto abordado foram todas as características dos componentes a serem utilizados, tanto suas facilidades e benefícios, quanto suas adversidades e pontos de atenção. O projeto deixa claro que o principal objetivo é a melhora significativa no quesito medição de nível de combustível em reservatórios de postos de gasolinas, mostrando claramente todas as dificuldades que os postos encontram para modernizar seus sistemas e também os sistemas não tão confiáveis que existem para aqueles que não têm a condição de efetuar a troca dos reservatórios. Com base nos testes realizados, o erro do sistema se deu por satisfatório, uma vez que, como protótipo, não foram retirados todas as interferências que pudessem existir. Problemas como ruídos não foram totalmente sanados, porém foi adotada uma conduta para que estes fossem minimizados o máximo possível. Outros problemas como o raio do reservatório utilizado para os testes, a confecção das placas, o erro quanto ao volume observado no balde e o método utilizado para o teste também contribuíram para o pequeno erro encontrado. Além destes, outros aprimoramentos podem ser adotados para que o sistema se comporte de maneira ainda melhor. Levar em consideração a variação da densidade em função da temperatura ao invés de utilizar uma média do valor de densidade permitido, provavelmente atribuiria ao sistema uma maior robustez e conseqüentemente um erro menor. Outro aprimoramento a ser implementado, inclusive em curto prazo, é uma melhoria na média obtida pela leitura do valor de volume, além de uma comparação com o valor lido anteriormente. Isso leva a crer que em etapas futuras todos os problemas sejam sanados e o erro do sistema venha a diminuir ainda mais, chegando o mais 29 próximo possível do zero e servindo como um sistema muito mais confiável que alguns produtos encontrados no mercado, como é o exemplo da régua de medição. Um sistema simples, confiável, de fácil manuseio, de baixo custo, com baixo consumo de energia e com perfeita aplicação comercial, esse é o objetivo maior para o projeto. 30 REFERÊNCIAS SCHIMNOWSKI, Kenneth R. et al. Fuel tank level monitoring system and method. Fisher Controls International LLC, 2007 CONSELHO NACIONAL DO PETRÓLEO. Aprova novas tabelas de coeficientes para correção da densidade e do volume dos derivados de petróleo. Resolução nº 6, de 25 de junho de 1970. 1521ª SESSÃO ORDINÁRIA - DOU 13.7.1970. Legislação Federal. Disponível em: < www.anp.gov.br >. Acesso em 22 de abril de 2011. ANALOG DEVICES. AD8541/AD8542/AD8544 General-Purpose CMOS Railto-Rail Amplifiers, 2008. Disponível em: < http://www.analog.com/static/importedfiles/data_sheets/AD8541_8542_8544.pdf>. Acesso em: 18 de março de 2011. TEXAS INSTRUMENT. MSP430x2xx User’s Guide, 2011. Disponível em: < http://www.datasheetcatalog.org/datasheet/motorola/MPXM2010DT1.pdf>. Acesso em: 15 de março de 2011. ALLDATASHEET. Datasheet sensor MPXM2010GS, 2002. Disponível em: < http://www.datasheetcatalog.org/datasheet/motorola/MPXM2010DT1.pdf>. Acesso em: 05 de março de 2011. CHEN, H-M; CHEN, Z-Y.- Implement of a Cascade Integral Sliding Mode Controller for a Water Tank Level Control System. Innovative Computing Information and Control, p. 162, 2008. BRITO, N. R. - A remote system for water tank level monitoring and control - a collaborative case-study. E-Learning in Industrial Electronics, p. 19, 2009. TOCCI, R. J. - Sistemas digitais: princípios e aplicações. 5. ed. São Paulo: Prentice Hall do Brasil, 1994. 31 BALL, S. R. - Analog interfacing to embedded microprocessors: real world design. Boston: Newnes, 2001. HJERTAKER, B.T.; et al - Recent developments in hydrocarbon separator interface imaging, Proceedins of SPIE, p. 81, 2001. AGÊNCIA NACIONAL DO PETRÓLEO. Resolução nº 42, de 16 de dezembro de 2009 – DOU 17.12.2009. Disponível em: < http://www.recap.com.br/pdfs/portarias/anp42.pdf > Acesso em 02 de maio de 2011. LOURENÇO, M. Apostila de Hidrostática, Salvador: [s.n.], 2011. AKHNEIFER, A.E.M. Development of a multi-interface level measurement system, MSc dissertation, Department of Electrical Engineering and Electronics, University of Manchester Institute of Science and Technology, Manchester, UK, 1999. AGÊNCIA NACIONAL DO PETRÓLEO. Resolução nº 15, de 7 de junho de 2010. Disponível em: <http://redesoldp.com.br/tabela_densidade_diesel3.php>. Acesso em 16 de junho de 2011. 32 APÊNDICE 1 – CRONOGRAMA 33 ANEXO 1 - CONVERSÃO DE DENSIDADE PARA 20 GRAUS CELSIUS PARA ÓLEO DIESEL 34 35