Igreja Evangélica Ministério Voluntários de Cristo
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2ª MARATONA BIBLICA
Classe:
Nome: ______________________________
DATA ____/____/____
AVALIAÇÃO
A História de Daniel
A RUÍNA DE JERUSALÉM
A maioria dos moradores de Jerusalém vivia em
total desobediência a Deus e por esta razão o
Senhor permitiu que todos fossem levados
cativos para babilônia. O rei Nabucodonosor e o
seu exercito invadiram Jerusalém e a destruíram
e foi nessa época que Daniel e os seus
companheiros foram levados cativos à Babilônia.
Nabucodonosor era um rei idólatra e como o seu
reinado havia crescido, precisaria de pessoas
sabias e de alta confiança para o seu governo.
UMA ESCOLHA DIVINA
O rei ordenou que ao chefe dos eunucos,
Aspenaz, escolhesse entre os jovens cativos
aqueles que fossem da linhagem real, os mais
formosos, instruídos em toda a sabedoria,
inteligentes e sem nenhum defeito. Também
ordenou que os preparassem durante três anos e
que aprendessem a cultura e a língua dos
caldeus, feito isso, ocupariam importantes
posições em seu palácio. (Dn.1 v.4) O chefe dos
eunucos escolheu Daniel e seus três
companheiros, Hananias, Misael e Azarias e logo
em seguida trocou os seus nomes por nomes de
deuses babilônicos: Daniel para Beltessasar;
Hananias para Sadraque; Misael para Mesaque;
Azarias para Abede-Nego. Estes quartos Jovens
possuíam uma elevada sabedoria, conhecimento
e inteligência em todas as letras, porém só Daniel
tinha o dom de visão e interpretação de sonhos
(Dn. 1 v.17)
O PREÇO DA FIDELIDADE
Nabucodonosor era um rei cuja ambição passava
dos limites. Chegou a fazer uma estatua de ouro
com cerca de 30 metros de altura no campo de
Dura e ordenou à todos que por ali passasse, que
se prostrassem e o adorassem diante da estatua.
A ordem era clara, e se alguém se recusasse em
obedecê-la, seria condenado à morte sendo
lançado vivo numa fornalha acesa. Para a
surpresa do rei, Sadraque, Mesaque e AbedeNego, os servos da corte real, não se encurvaram
perante sua estátua de ouro.
UMA RECOMPENSA DO ALTO
Nabucodonosor deu-lhes outra chance, mas
permaneceram sendo fiel a Deus e não se
encurvaram. O rei ficou muito furioso com tudo
isso e mandou que os lançassem imediatamente
na fornalha de fogo e que aquecessem sete
vezes mais. Feito isso, o rei perguntou aos seus
capitães? - Não foram, três homens que
lançamos na fornalha? - Sim, ó Rei. - Eu, porém
vejo quatro homens que passeiam dentro do
fogo e o aspecto do quarto homem é
semelhante ao filho dos deuses. Então o rei
gritou: - Sadraque, Mesaque, Abede-Nego!
E todos saíram intactos do meio do fogo sem que
houvesse queimado um fio de cabelos. Depois
deste grande livramento, o rei disse: - Bendito
seja o vosso Deus! E assinou um decreto que
condenava à morte de todo àquele que
blasfemasse contra o Deus de Sadraque,
Mesaque e Abede-Nego.
DANIEL E SUAS QUALIDADES
A PERSEGUIÇÃO DOS SEUS INIMIGOS
A História de Daniel esta narrada no Velho
Testamento e dividida em doze capítulos. O livro
de Daniel é um livro histórico e ao mesmo tempo
profético e ele mesmo é o autor do livro que leva
o seu próprio nome. Daniel era judeu, de uma
família nobre e tinha dezoito anos quando foi
levado cativo de Jerusalém à Babilônia. Daniel
cujo nome significa: Deus é o meu Juiz, se
destaca pelo espírito excelente (Dn. 6 v.3) que
havia em sua vida, teve várias visões que
prediziam e predizem o futuro, e interpretou
alguns sonhos.
Passaram-se os anos e já não era mais
Nabucodonosor quem reinava sobre a Babilônia.
O reinado estava sob o poder do rei Dario. O Rei
achou necessário dividir o reino sob o comando
de 120 presidentes, regidos por três
governadores ou príncipes, e um destes era
Daniel. Ele se destacava mais que os outros
governadores, pois nele havia um espírito
excelente. (Dn. 6 v.3) e o rei pensava em
constituí-lo sobre todo o reino e isso incomodou
grandemente os outros governadores a ponto de
tramarem difamação contra ele. Daniel era
homem cheio de sabedoria e capacidade e por
isso não acharam nele nenhuma irregularidade.
Daniel era tão fiel a Deus que preferiu só comer
legumes e água durante os três anos de
aprendizado na corte real. Ele tinha muitas
qualidades e se destacava dos seus amigos
Sadraque, Mesaque e Abdnego porque tinha
visões e interpretações sobre sonhos. (Dn. 1 v.17)
Ele era homem de oração, pois orava três vezes ao
dia e matinha uma vida integra perante o Senhor.
Como os governadores já sabiam que Daniel era
temente a Deus e orava três vezes ao dia, foram
pedir ao rei que aprovasse um decreto cuja lei
impedisse qualquer pessoa de fazer orações a
qualquer deus por um período de trinta dias e o
rei inocentemente assinou o decreto. Quem não
obedecesse a lei seria lançado na cova dos leões.
DANIEL E O SEU CRESCIMENTO
O Rei Nabucodonosor teve uns sonhos que o
perturbava e tirava o seu sono. Não havia
ninguém que os interpretassem, até porque o rei
não se lembrava dos sonhos que tivera. Os
astrólogos, os magos, os encantadores alem de
não adivinhar seus sonhos, também não foram
capazes de interpretá-los. Então o rei se
enfureceu e mandou matar todos os sábios da
Babilônia. Daniel ouvindo isto pediu ao rei que
lhe desse tempo para que pudesse dar a
interpretação dos seus sonhos. Ele foi para casa e
chamou os seus três amigos para que orassem
juntos sobre o mistério e a interpretação dos
sonhos do rei para que não fosse preciso matar
todos os sábios da Babilônia.
UM LIVRAMENTO EXTRAORDINÁRIO
Então Deus, numa visão durante a noite revelou
a Daniel tudo o que haviam pedido. O rei
Nabucodonosor ficou tão admirado com a
sabedoria e a interpretação de Daniel que
ordenou que lhe dessem presentes e perfumes
finíssimos, e o pôs como governador de toda
província babilônica e o nomeou chefe de todos
os sábios da babilônia. Após isto Daniel fez um
pedido ao rei em favor aos seus três amigos, e
pediu que o rei os constituíssem como
administradores sobre a província babilônica e
assim foi feito.
No dia seguinte, Dario dirigiu-se apressadamente
à cova dos leões e chamou dizendo: Daniel, servo
do Deus vivo! Então Daniel respondeu de dentro
da cova: - Ó rei viva para sempre, o meu Deus
enviou um anjo e fechou a boca dos leões
porque foi achado em mim inocência e contra ti
não tenho cometido mal algum. Então o rei se
enfureceu e mandou que os governadores que
conspiraram contra Daniel juntamente com seus
filhos e suas mulheres fossem todos lançado na
cova dos leões.
Daniel já sabia da lei, mas mesmo assim
continuava fazendo as suas orações. Aqueles
homens começaram a vigiá-lo severamente e o
acharam orando em sua casa e levaram o caso ao
Rei. Ouvindo o rei o que disseram, ficou muito
triste por saber que Daniel fora pego em
flagrante, mas nada podia fazer diante da lei e
mandou chamá-lo. O rei disse a Daniel: – O Deus
a quem tu continuamente serve te livrará (Dn. 6
v.16). Então o lançaram na cova e puseram uma
pedra sobre a boca da cova e o rei fez jejum e
perdeu o sono por causa de Daniel.
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A HISTÓRIA DE DANIEL