Igreja Evangélica Ministério Voluntários de Cristo Rua Luís Carlos Conceição, 124 - Prq. Anchieta - RJ CEP 21635-310 Tel. 3592-6461 Email: [email protected] PASTORA: Maria da Penha 2ª MARATONA BIBLICA Classe: Nome: ______________________________ DATA ____/____/____ AVALIAÇÃO A História de Daniel A RUÍNA DE JERUSALÉM A maioria dos moradores de Jerusalém vivia em total desobediência a Deus e por esta razão o Senhor permitiu que todos fossem levados cativos para babilônia. O rei Nabucodonosor e o seu exercito invadiram Jerusalém e a destruíram e foi nessa época que Daniel e os seus companheiros foram levados cativos à Babilônia. Nabucodonosor era um rei idólatra e como o seu reinado havia crescido, precisaria de pessoas sabias e de alta confiança para o seu governo. UMA ESCOLHA DIVINA O rei ordenou que ao chefe dos eunucos, Aspenaz, escolhesse entre os jovens cativos aqueles que fossem da linhagem real, os mais formosos, instruídos em toda a sabedoria, inteligentes e sem nenhum defeito. Também ordenou que os preparassem durante três anos e que aprendessem a cultura e a língua dos caldeus, feito isso, ocupariam importantes posições em seu palácio. (Dn.1 v.4) O chefe dos eunucos escolheu Daniel e seus três companheiros, Hananias, Misael e Azarias e logo em seguida trocou os seus nomes por nomes de deuses babilônicos: Daniel para Beltessasar; Hananias para Sadraque; Misael para Mesaque; Azarias para Abede-Nego. Estes quartos Jovens possuíam uma elevada sabedoria, conhecimento e inteligência em todas as letras, porém só Daniel tinha o dom de visão e interpretação de sonhos (Dn. 1 v.17) O PREÇO DA FIDELIDADE Nabucodonosor era um rei cuja ambição passava dos limites. Chegou a fazer uma estatua de ouro com cerca de 30 metros de altura no campo de Dura e ordenou à todos que por ali passasse, que se prostrassem e o adorassem diante da estatua. A ordem era clara, e se alguém se recusasse em obedecê-la, seria condenado à morte sendo lançado vivo numa fornalha acesa. Para a surpresa do rei, Sadraque, Mesaque e AbedeNego, os servos da corte real, não se encurvaram perante sua estátua de ouro. UMA RECOMPENSA DO ALTO Nabucodonosor deu-lhes outra chance, mas permaneceram sendo fiel a Deus e não se encurvaram. O rei ficou muito furioso com tudo isso e mandou que os lançassem imediatamente na fornalha de fogo e que aquecessem sete vezes mais. Feito isso, o rei perguntou aos seus capitães? - Não foram, três homens que lançamos na fornalha? - Sim, ó Rei. - Eu, porém vejo quatro homens que passeiam dentro do fogo e o aspecto do quarto homem é semelhante ao filho dos deuses. Então o rei gritou: - Sadraque, Mesaque, Abede-Nego! E todos saíram intactos do meio do fogo sem que houvesse queimado um fio de cabelos. Depois deste grande livramento, o rei disse: - Bendito seja o vosso Deus! E assinou um decreto que condenava à morte de todo àquele que blasfemasse contra o Deus de Sadraque, Mesaque e Abede-Nego. DANIEL E SUAS QUALIDADES A PERSEGUIÇÃO DOS SEUS INIMIGOS A História de Daniel esta narrada no Velho Testamento e dividida em doze capítulos. O livro de Daniel é um livro histórico e ao mesmo tempo profético e ele mesmo é o autor do livro que leva o seu próprio nome. Daniel era judeu, de uma família nobre e tinha dezoito anos quando foi levado cativo de Jerusalém à Babilônia. Daniel cujo nome significa: Deus é o meu Juiz, se destaca pelo espírito excelente (Dn. 6 v.3) que havia em sua vida, teve várias visões que prediziam e predizem o futuro, e interpretou alguns sonhos. Passaram-se os anos e já não era mais Nabucodonosor quem reinava sobre a Babilônia. O reinado estava sob o poder do rei Dario. O Rei achou necessário dividir o reino sob o comando de 120 presidentes, regidos por três governadores ou príncipes, e um destes era Daniel. Ele se destacava mais que os outros governadores, pois nele havia um espírito excelente. (Dn. 6 v.3) e o rei pensava em constituí-lo sobre todo o reino e isso incomodou grandemente os outros governadores a ponto de tramarem difamação contra ele. Daniel era homem cheio de sabedoria e capacidade e por isso não acharam nele nenhuma irregularidade. Daniel era tão fiel a Deus que preferiu só comer legumes e água durante os três anos de aprendizado na corte real. Ele tinha muitas qualidades e se destacava dos seus amigos Sadraque, Mesaque e Abdnego porque tinha visões e interpretações sobre sonhos. (Dn. 1 v.17) Ele era homem de oração, pois orava três vezes ao dia e matinha uma vida integra perante o Senhor. Como os governadores já sabiam que Daniel era temente a Deus e orava três vezes ao dia, foram pedir ao rei que aprovasse um decreto cuja lei impedisse qualquer pessoa de fazer orações a qualquer deus por um período de trinta dias e o rei inocentemente assinou o decreto. Quem não obedecesse a lei seria lançado na cova dos leões. DANIEL E O SEU CRESCIMENTO O Rei Nabucodonosor teve uns sonhos que o perturbava e tirava o seu sono. Não havia ninguém que os interpretassem, até porque o rei não se lembrava dos sonhos que tivera. Os astrólogos, os magos, os encantadores alem de não adivinhar seus sonhos, também não foram capazes de interpretá-los. Então o rei se enfureceu e mandou matar todos os sábios da Babilônia. Daniel ouvindo isto pediu ao rei que lhe desse tempo para que pudesse dar a interpretação dos seus sonhos. Ele foi para casa e chamou os seus três amigos para que orassem juntos sobre o mistério e a interpretação dos sonhos do rei para que não fosse preciso matar todos os sábios da Babilônia. UM LIVRAMENTO EXTRAORDINÁRIO Então Deus, numa visão durante a noite revelou a Daniel tudo o que haviam pedido. O rei Nabucodonosor ficou tão admirado com a sabedoria e a interpretação de Daniel que ordenou que lhe dessem presentes e perfumes finíssimos, e o pôs como governador de toda província babilônica e o nomeou chefe de todos os sábios da babilônia. Após isto Daniel fez um pedido ao rei em favor aos seus três amigos, e pediu que o rei os constituíssem como administradores sobre a província babilônica e assim foi feito. No dia seguinte, Dario dirigiu-se apressadamente à cova dos leões e chamou dizendo: Daniel, servo do Deus vivo! Então Daniel respondeu de dentro da cova: - Ó rei viva para sempre, o meu Deus enviou um anjo e fechou a boca dos leões porque foi achado em mim inocência e contra ti não tenho cometido mal algum. Então o rei se enfureceu e mandou que os governadores que conspiraram contra Daniel juntamente com seus filhos e suas mulheres fossem todos lançado na cova dos leões. Daniel já sabia da lei, mas mesmo assim continuava fazendo as suas orações. Aqueles homens começaram a vigiá-lo severamente e o acharam orando em sua casa e levaram o caso ao Rei. Ouvindo o rei o que disseram, ficou muito triste por saber que Daniel fora pego em flagrante, mas nada podia fazer diante da lei e mandou chamá-lo. O rei disse a Daniel: – O Deus a quem tu continuamente serve te livrará (Dn. 6 v.16). Então o lançaram na cova e puseram uma pedra sobre a boca da cova e o rei fez jejum e perdeu o sono por causa de Daniel.