DESMASCARANDO A FALSA INTERPRETACAO Lição dos Adultos 4º Lição 13 - O tempo do fim -18 a 25 de dezembro Quinta-feira. aventurado o que espera (Dan. 12:11-13). Trimestre 2004 Bem- No fim do livro, encontramos duas profecias de tempo (os 1.290 e os 1.335 dias), que alguns adventistas consideram dias literais no futuro próximo. Que evidência na Bíblia mostra que essas profecias de tempo são passadas? Texto da lição: Primeiro, precisamos reconhecer que o longo discurso do anjo em Daniel 11 se encerra em Daniel 12:4. Daniel 12:5-13 é um epílogo da longa visão de Daniel 11 e, de certo modo, também do livro inteiro. Não é uma nova visão com um assunto diferente, mas uma explicação de certos elementos nas visões do "livro", que deve ser selado. Isso é evidente na pergunta em Daniel 12:6, "Quando se cumprirão estas maravilhas?". A expressão "estas maravilhas" se refere às coisas que Daniel vira no capítulo 11, que, por sua vez, eram simplesmente uma explicação dos assuntos do capítulo 8. Resposta do texto acima: Ora, se o capitulo 12:5-13 é uma explicação da visão dada pelo anjo, como podemos aplicar dias proféticos para 1290 dias e 1335 dias e interpretar o que já fora interpretado pelo anjo? Isso fica claro quando o anjo usa a expressão “tempos” no verso 7 para dias proféticos e a expressão “dias” para dias literais nos versos 11,12e13. Segundo, a expressão "um tempo, dois tempos e metade de um tempo" em Daniel 7:25 e 12:7 se refere a um evento, não a dois. Em Daniel 7:25, os santos são entregues nas mãos do poder do chifre pequeno "por um tempo, dois tempos e metade de um tempo" e, em 12:7, o poder do povo santo é quebrantado por "um tempo, dois tempos e metade de um tempo". Essas expressões se referem à mesma coisa, a perseguição do povo de Deus durante os 1.260 anos. Texto da lição: Terceiro, existe a retirada do diário em Daniel 8:11, 11:31 e 12:11. Se em Daniel 8:11 e 11:31 a retirada do diário se refere a uma realidade histórica passada, em Daniel 12:11 seguramente está falando sobre a mesma coisa. Resposta do texto acima: Tem-se interpretado o “continuo” como sendo a respeito do ministério Sacerdotal de Cristo, quando o mesmo se refere à “adoração” ou o dia de adoração o “sábado”. Veja esta citação do espírito de profecia: Vi então em relação ao "contínuo" (Dan. 8:12), que a palavra "sacrifício" foi suprida pela sabedoria humana, e não pertence ao texto, e que o Senhor deu a visão correta àqueles a quem deu o clamor da hora do juízo. Primeiros Escritos página 74 Texto da lição: Por estas razões, e outras mais, como a declaração de Ellen G. White de que depois de 1844 "não pode haver contagem definida de tempo profético" (Ellen G. White, Manuscrito 59, 1900), rejeitamos as tentativas de dar a essas profecias de tempo um cumprimento futuro. Elas pertencem ao passado. Resposta do texto acima: Principio importante na interpretação profética, em relação às profecias que tem que ver com tempo e o principio do dia ano, segundo o qual um dia de tempo profético é contado como um ano de tempo histórico. Antes de entrarem os israelitas em Canaã, mandaram 12 espias a espiarem aterra. Estiverem ausentes 40 dias, ao voltarem os hebreus, assustados com o que disseram, recusaram-se a subir e possuir a terra prometida. O resultado foi uma sentença, passada pelo Senhor: segundo os números dos dias em que espiaste a terra, 40 dias, cada dia representando um ano, levareis sobre vos vossas iniqüidades 40 anos. Num. 14:34. Método semelhante de computar tempo futuro é indicado pelo profeta Ezequiel. 40 anos de punição por sua iniqüidade aguardavam o reino de Judá. Disse o senhor, mediante o profeta: 40 dias te dei cada dia por 1 ano, Ezeq. 4-7. Este principio do dia ano tem aplicação importante na interpretação do elemento tempo, a profecia das 2300 tardes e manhas, Dan. 8-14. E no período de 1260 dias, indicado de varias maneiras, 1 tempo 2 tempos e metade de 1 tempo. Dan. 7:25. 42 meses, apoc. 11:2. 13:5. 1260 dias apoc. 11:3. 12:6. e 3 dias e meio apoc. 11:9. Grande conflito pág. 687. Apêndice: datas proféticas. Nota: Perceba que nesta explicação não entra Daniel 12:11 e 12. 1290 dias e 1335 dias, Pois tais versos referem-se à dias literais e não proféticos. Texto da lição: Uma interpretação comum entre os adventistas do sétimo dias é esta: 508 d.C. foi o ano em que Clóvis, rei dos francos, assumiu a posição estratégica de primeiro poder civil a unir-se à Igreja nascente de Roma. Este fato lançou a secular união da Igreja com o Estado, a abominação desoladora de Daniel 12:11. Foi também naquele tempo que muitas doutrinas e práticas que obscureceram o ministério sumo - sacerdotal de Cristo se tornaram estabelecidas na Igreja. Somandose 1.290 anos a 508 temos 1798. Enquanto isso, os 1.335 anos começam do mesmo ponto (508), o que então leva a 1843, "uma data significativa na relação para com o grande despertamento do advento". – SDA Bible Commentary, vol. 4, pág. 881; veja também a seção de sexta-feira. Resposta do texto acima: A questão é que: o primeiro poder civil a se unir com a Igreja ascendente fora Roma - Imperial com Constantino em 321dc no chamado “decreto dominical”, e não com Clovis no ano 508dc. A união de Clovis com a igreja, deu-se em seu batismo no ano 496dc, sua vitoria sobre o reino Visigótico em Vouillé deu-se em 507dc e a historia silencia-se sobre Clovis no ano 508dc. Sua morte ocorreu em 511, ano do concilio de Orleans da forte ligação entre a coroa e o episcopado católico. A instituiçao da missa foi em 368dc e não depois de 508dc. E a missa não suplantou o sacerdócio de Cristo no Santuário Celestial, mas sim a ceia do Senhor! A ordenança escriturística da ceia do Senhor fora suplantada pelo idolátrico sacrifício da missa. G.C. 56. Quando, pois, virdes estar no lugar santo a abominação de desolação, predita pelo profeta Daniel (quem lê, entenda). Mateus 24:15 Cristo viu em Jerusalém um símbolo do mundo endurecido na incredulidade e rebelião, e apressandose ao encontro dos juízos retribuidores de Deus. G.C. 22. Jesus, olhando para a última geração, viu o mundo envolto em engano semelhante ao que causou a destruição de Jerusalém. O grande pecado dos judeus foi rejeitarem a Cristo; o grande pecado do mundo cristão seria rejeitarem a lei de Deus, fundamento de Seu governo no Céu e na Terra. Os preceitos de Jeová seriam desprezados e anulados. G.C. 22. A profecia que Ele proferiu era dupla em seu sentido: ao mesmo tempo em que prefigurava a destruição de Jerusalém, representava igualmente os terrores do último grande dia. G.C 25. A profecia do Salvador relativa aos juízos que deveriam cair sobre Jerusalém há de ter outro cumprimento, do qual aquela terrível desolação não foi senão tênue sombra. Na sorte da cidade escolhida podemos contemplar a condenação de um mundo que rejeitou a misericórdia de Deus e calcou a pés a Sua lei. G.C. 36. Como a aproximação dos exércitos romanos foi um sinal para os discípulos da iminente destruição de Jerusalém, assim essa apostasia será para nós um sinal de que o limite da paciência de Deus está atingido. Testemunhos Seletos, vol. 2, págs. 150 e 151. ESTUDO ADICIONAL: Vi que Deus estava na proclamação do tempo em 1843. Era Seu desígnio suscitar o povo, e trazê-los a uma condição em que seriam provados, na qual decidiriam ou pró ou contra a verdade. Pastores se convenceram da exatidão da atitude assumida quanto aos períodos proféticos, e alguns renunciaram seu orgulho e deixaram seus salários e igrejas para sair de um lugar para outro a fim de apregoar a mensagem." – Ellen G. White, Primeiros Escritos, pág. 232. Texto da lição: "De novo foram levados às suas Bíblias, a fim de examinar os períodos proféticos. A mão do Senhor removeu-se dos algarismos, e o erro foi explicado. Viram que o período profético chegava a 1844, e que a mesma prova que haviam apresentado para mostrar que o mesmo terminava em 1843, demonstrava terminar em 1844. Resplandeceu, nesta sua atitude, luz da Palavra de Deus, e descobriram um tempo de tardança: ‘Se tardar, espera-O. ’ Hab. 2:3. Em seu amor pela imediata vinda de Cristo, deixaram de tomar em consideração a tardança da visão, que estava destinada a tornar manifestos os que na verdade estavam a esperar. Outra vez tiveram um tempo indicado. Vi, contudo, que muitos deles não puderam levantar-se acima de seu severo desapontamento, para possuir aquele grau de zelo e energia que assinalou sua fé em 1843." – Ibidem, pág. 236. Resposta do texto acima: Outro problema é: A citação do Espírito de Profecia, que se refere a 2300 tardes e manhas, eles estão forçando o texto para Daniel 12. Porem se aplicarmos este texto ao capitulo 12 de Daniel, verificaremos um erro de calculo de um ano. Diz-se que esta profecia cumpriuse em 1844, quando a interpretam como cumprida em 1843. Problema maior é a interpretação do capitulo 11 verso 41, onde ensinam que moab, edom e as primícias dos filhos de Amon são: antigos inimigos do povo de DEUS que serão convertidos à verdade na reta final pela pregação da Igreja na tríplice mensagem Angélica. Porem o Espírito de Profecia diz que: "Este desvio da verdade, esta deserção massiva dos membros da igreja é profetizada em Daniel 11:41, e ocorrerá quando o rei do norte entrar nesta terra gloriosa – o território da igreja" (An Exhaustive Ellen G. White Commentary on Daniel, vol. 1, pág. 372). PERGUNTAS PARA CONSIDERAÇÃO Resumo: Texto da lição: Embora algumas partes do livro de Daniel continuem sendo um mistério, temos o suficiente para confiar no Senhor que, por meio de Jesus Cristo, nos assegurou que, junto com Daniel, nós também nos levantaremos para receber a nossa herança "ao fim dos dias". Resposta do texto acima: Se Daniel deveria ressuscitar no fim dos dias para receber sua recompensa, porque Ele não ressuscitou em 1843? Se tal profecia se cumpriu nesse ano, de acordo com a interpretação popular, pois interpretam dias como anos nesta profecia. Analisemos estes textos extraídos do Espírito de Profecia: Temos os mandamentos de Deus e o testemunho de Jesus Cristo, que é o Espírito de Profecia. Preciosas gemas devem ser encontradas na Palavra de Deus. Os que examinam esta Palavra, devem conservar clara a mente. Nunca devem condescender com o apetite pervertido no comer e no beber. Se o fizerem, o cérebro ficará confuso; serão incapazes de suportar a tensão de cavar fundo para descobrir a significação das coisas que se relacionam com as cenas finais da história terrestre. Quando os livros de Daniel e Apocalipse forem bem compreendidos, terão os crentes uma experiência religiosa inteiramente diferente. Ser-lhes-ão dados tais vislumbres das portas abertas do Céu que o coração e a mente se impressionarão com o caráter que todos devem desenvolver a fim de alcançar a bem-aventurança que deve ser a recompensa dos puros de coração. O Senhor abençoa a todo aquele que com humildade e mansidão, procura compreender o que está revelado no Apocalipse. Este livro fala tanto acerca da imortalidade e da glória, que todos os que o lêem e pesquisam fervorosamente recebem as bênçãos prometidas àqueles "que ouvem as palavras desta profecia, e guardam as coisas que nela estão escritas". Apoc. 1:3. Uma coisa compreender-se-á certamente do estudo de Apocalipse - que a ligação entre Deus e Seu povo é íntima e decidida. Maravilhosa ligação é vista entre o universo do Céu e este mundo. As coisas reveladas a Daniel foram mais tarde completadas pela revelação feita a João na ilha de Patmos. Esses dois livros devem ser cuidadosamente estudados. Testemunhos para Ministros Pág. 114. Os perigos dos últimos dias estão sobre nós, e por nosso trabalho devemos advertir o povo do perigo em que está. Não deixeis que as cenas solenes que a profecia tem revelado sejam deixadas por tocar. Se nosso povo estivesse meio desperto, se reconhecesse a proximidade dos acontecimentos descritos no Apocalipse, realizar-se-ia uma reforma em nossas igrejas, e muitos mais creriam na mensagem. Não temos tempo a perder; Deus apela para que vigiemos pelas almas como aqueles que devem dar contas. Testemunhos para Ministros Pág. 118. Não nos aprofundamos suficientemente em nossa busca da verdade. Toda alma que crê na verdade presente será levada onde dela se requererá que dê a razão da esperança que nela há. Exigir-se-á do povo de Deus que se levante diante de reis, príncipes, legisladores e grandes homens da Terra, e estes devem saber que eles sabem o que é a verdade. Devem ser homens e mulheres convertidos. Deus pode ensinar-vos mais em um momento pelo Seu Santo Espírito, do que poderíeis aprender com os grandes homens da Terra... Quando uma mensagem é apresentada ao povo de Deus, não se deve este levantar em oposição a ela; devem ir à Bíblia, comparando-a com a lei e o testemunho, e se não suportar a prova, não é verdadeira. Deus deseja que nossa mente se expanda. Deseja dar-nos Sua graça. Poderemos ter um banquete de boas coisas cada dia; pois Deus pode abrir para nós todo o tesouro dos Céus. Review and Herald, 18 de fevereiro de 1890. Testemunhos para Ministros Pág. 119.6 1º Leiamos e estudemos o capítulo 12 de Daniel. Ele é uma advertência que todos nos precisamos compreender antes do tempo de angustia. Eventos finais pág.15. Nota: Se temos que compreender o capitulo 12 de Daniel antes do tempo de angustia é sinal que todo o capitulo 12 se refere ao tempo de angustia! 2º Os juízos de Deus estão na Terra. As guerras e rumores de guerra, as destruições pelo fogo e inundações, dizem claramente que o tempo de angústia, que aumentará até o fim, está às portas. Não temos tempo a perder. O mundo está insuflado pelo espírito de guerra. As profecias do capítulo onze de Daniel já alcançaram quase o seu final cumprimento. Review and Herald, 24 de novembro de 1904. . Nota: Interpretam as profecias de Daniel 11 e 12 como cumpridas em 1843, quando o Espírito de profecia diz claramente que tais profecias quase atingiram seu final cumprimento e isso foi escrito no ano de 1904, 61 anos depois da data de 1843. “ Eu ouvi, porém não entendi; então, eu disse: meu senhor, qual será o fim destas coisas? Ele respondeu: Vai Daniel, porque estas palavras estão encerradas e seladas até ao tempo do fim.” Daniel ficou na sua sorte para dar seu testemunho, que foi selado até o tempo do fim, quando deveria ser proclamada ao mundo a mensagem do primeiro anjo.”(Testemunhos para Ministros Pág. 115). Você já se perguntou o que esta acontecendo com os nossos lideres que nos tem enganado com falsas interpretações? Eis a resposta extraída do Espírito de Profecia: Muitos se levantarão em nossos púlpitos tendo nas mãos a tocha da falsa profecia, acesa na infernal tocha de Satanás. Testem. Ministros e Obreiros Evangélicos Página 409.