APLICAR O CORAÇÃO
[...]desde o primeiro dia em que aplicaste o teu coração a compreender e a
humilhar-te perante o teu Deus, são ouvidas as tuas palavras;[...](Dn 10.12)
Então me disse: Não temas, Daniel, porque desde o primeiro dia em que aplicaste
o teu coração a compreender e a humilhar-te perante o teu Deus, são ouvidas as
tuas palavras; e eu vim por causa das tuas palavras. (Dn 10.12)
Deus ouviu a oração de Daniel logo no primeiro momento em que ele
aplicou o coração à oração, contudo, houve resistência para a chegada da
resposta. Se Daniel não tivesse decidido conhecer o Senhor, estaria frustrado e
teria desistido. É exatamente nesse ponto que muitos falham: a perseverança
em aguardar a resposta. Eles desistem facilmente e abandonam a prática da
oração por não permanecer no que a Bíblia diz: Todo aquele que pede recebe.
Buscamos aplicar o nosso coração naquilo que se apresenta para nós
como uma imagem de satisfação e recompensa. Atribuímos a essa visão um
tempo de dedicação e até transferimos maior energia nos esforços para que seja
realizado o desejo do coração. Mas ao analisar o livro de Eclesiastes enxergamos
uma mensagem realista das motivações que tanto valorizamos.
12Eu,
o pregador, fui rei sobre Israel em Jerusalém. 13E apliquei o meu coração a
esquadrinhar, e a informar-me com sabedoria de tudo quanto sucede debaixo do
céu; esta enfadonha ocupação deu Deus aos filhos dos homens, para nela os
exercitar. 14Atentei para todas as obras que se fazem debaixo do sol, e eis que tudo
era vaidade e aflição de espírito. (Ec 1.12-14)
Vaidade é o adjetivo que o pregador usa para resumir as nossas buscas
pessoais. Ele grita com uma voz audível: pare de ilusão, tudo isso que você tanto
aplica o coração não passa de vaidade, correria atrás do vento. Contudo, quando
a aplicação do coração está voltada para compreender a vontade de Deus, essa
atitude é louvável e move as mãos de Adonai para beneficiar a ação de quem
aplica o coração na lei do Senhor. (Dn 10.12)
Aplicar o coração a compreender e a se humilhar são princípios que
devem ser seguidos por todos que desejam ter suas orações respondidas.
14E
se o meu povo, que se chama pelo meu nome, se humilhar, e orar, e buscar a
minha face e se converter dos seus maus caminhos, então eu ouvirei dos céus, e
perdoarei os seus pecados, e sararei a sua terra. 15Agora estarão abertos os meus
olhos e atentos os meus ouvidos à oração deste lugar. (2 Cr 7.14-15)
Quando o entendimento de quem é Deus chega ao coração, os valores
são modificados e passamos a perceber que a única razão de viver e ter
resultados favoráveis neste mundo e na eternidade é a atitude de aplicar o
coração a compreender a vontade de Deus. Sabemos que nossa busca não é
inútil. Deus ouve as nossas orações desde o primeiro momento em que
colocamos o nosso coração para buscar respostas nEle.
7Pedi,
e dar-se-vos-á; buscai, e encontrareis; batei, e abrir-se-vos-á. 8Porque,
aquele que pede, recebe; e, o que busca, encontra; e, ao que bate, abrir-se-lhe-á. 9E
qual de entre vós é o homem que, pedindo-lhe pão o seu filho, lhe dará uma pedra?
10E, pedindo-lhe peixe, lhe dará uma serpente? 11Se vós, pois, sendo maus, sabeis
dar boas coisas aos vossos filhos, quanto mais vosso Pai, que está nos céus, dará
bens aos que lhe pedirem? (Mt 7.7-11)
Observe as situações de risco de vida que esse jovem passou. Mas observe
também o tamanho do milagre que veio em sua vida.
1. O manjar do rei e o propósito de Daniel (Dn 1.8-11)
2. O Desafio de dez dias. (Dn 1.12-16)
3. O Resultado de quem confia em Deus. (Dn 1.18-21)
O segundo momento de risco de vida que Daniel passou.
1.
2.
3.
4.
5.
O Sonho do rei (Dn 2. 1-3)
A incapacidade dos sábios (Dn 2. 10-11)
O Ressentimento do rei (Dn 2. 12-13)
Daniel aplica o coração em buscar a Deus. (Dn 2. 14-17)
Deus age a favor de Daniel (Dn 2.19-23)
Deus age quando aplicamos o coração para compreender e se humilhar
diante dEle. Veja que não foi fácil a vida de Daniel na corte, muitas foram as
dificuldades e em todas a morte fazia sombra sobre ele, mas em nenhum
momento esse jovem retrocedeu, porque sabia que o Senhor estava com ele. Da
mesma forma deve acontecer conosco, perseverar e confiar que o livramento
vem quando aplicamos o nosso coração a conhecer a vontade de Deus.
Precisamos ter clareza, dentro de nós, de que a vontade de Deus é boa, perfeita
e agradável. (Rm 12.2)
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Devemos entender que os perdedores são aqueles que se desesperam e
não aguardam a resposta de Deus. Daniel passou por várias situações difíceis no
período em que esteve na Babilônia, mas em todos os momentos Deus o fez
mais que vencedor. Aplique seu coração a oração e creia que assim como Daniel
será com você.
Apóstolos Valdemir e Margareth Carneiro
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