Doenças digestivas IAH AC Doenças digestivas © IAH 2009 1 Superfícies corporais • Pele = 2 metros quadrados • aparelho respiratorio = 80-100 metros quadrados • aparelho urogenital = 60-80 metros quadrados • Tubo digestivo = 300-600 metros quadrados © IAH 2009 2 O tubo digestivo é um dos órgãos mais especializados do organismo. É a maior superfície do corpo em contato com o mundo exterior e, através da evolução, se especializou muito para poder garantir uma absorção ótima de nutrientes ao mesmo tempo em que mantém fora organismos invasores e toxinas. Tem uma superfície de 300 a 600 metros quadrados e, através da superfície luminal, está em contato direto com toxinas e gases, e com nutrientes necessários. 2 A mucosa intestinal • Tem a função paradoxal de: • Barreira • Filtro • A função de barreira da mucosa é mostrada nos slides seguintes: • esquema • ilustração © IAH 2009 3 Com este fim, a mucosa digestiva tem uma função paradoxal: a de filtro muito especializado e, ao mesmo tempo, a de barreira muito seletiva. Como filtro, há de permitir a passagem de nutrientes, mas atuando ao mesmo tempo como barreira frente às toxinas e outras substâncias indesejadas. Fica claro, portanto que se necessita de uma estrutura muito especializada. Isso será visto nos slides seguintes. 3 fígado 5 sangue 4 receptor de, p. ex., corticotropina união intercelular hermética Sistema imune bactérias partículas de comida 1. 3 2 camada de muco e água luz do tubo digestivo as barreiras intestinais © IAH 2009 4 O tubo digestivo e o fígado contêm 5 barreiras que mantém as partículas indesejadas fora do corpo. São estas: 1. A camada de muco e água que cobre a mucosa pelo lado luminal. 2. As bactérias simbióticas que, graças a sua quantidade, formam uma barreira passiva no lado luminal, de forma que as toxinas não entrem em contato com o revestimento intestinal, mas que também usam certas toxinas em seu metabolismo e, portanto, as tornam inofensivas antes que cheguem a estabelecer contato com a mucosa. 3. A união inter-celular hermética. Esta é a barreira mais importante homeopatia não é uma barreira anatômica, mas um ducto fechado cuja integridade mantém de forma ativa os mucócitos adjacentes. Isso significa que as células necessitam de energia e combustível para poder manter estão função fisiológica. A barreira se deterioraria se faltasse energia à célula epitelial ou se esta não tivesse bastante nutriente. As infecções, o estresse e as toxinas, como o álcool, podem afetar esta importante função. 4. O sistema imune intestinal ou GALT é a quarta barreira (ver mais adiante). 5. O fígado é a última barreira, já que todo o sangue procedente do intestino se dirige ao fígado pela veia porta; ali finalmente, as toxinas podem ser metabolizadas e tornarem-se inofensivas e se converterem hidrossolúveis para sua excreção. 4 A barreira mucosa • Retirado do folleto de digestivo de Heel Inc., EUA, outubro de 2004: Texto: Alta Smit Gráficos: Andrew Mingione © IAH 2009 5 O tecido linfóide associado ao intestino (GALT) é o maior conjunto de células imuno-competentes do organismo. O GALT é formado pelo tecido linfóide da lâmina própria e a chamadas placas de Peyer, além dos anéis de Waldeyer amigdalares. Todos os antígenos que atravessam a mucosa são processados pelo GALT. Os gânglios linfáticos mesentéricos, que são os maiores do corpo, formam uma barreira mais profunda. A reação imunitária difere segundo a freqüência do contato e da concentração do antígeno. As concentrações pequenas de antígenos com exposições curtas induzem tolerância, enquanto que as concentrações altas de antígenos com exposições maiores tendem a provocar inflamação. Isso é importante quando virmos o efeito da baixa concentração de antígenos mais adiante nesta apresentação. O revestimento digestivo constitui por direito próprio um pequeno sistema PNEI (psico-neuro-endocrino-imunitário). Por exemplo, os mucócitos tem receptores para a CRH (corticoliberina) e respondem ao estresse aumentando sua permeabilidade. O eixo entero-cerebral foi muito estudado e desempenha uma função importante nas doenças digestivas com componente psicossomático, como a síndrome do intestino irritável e a doença inflamatória intestinal (ver mais adiante). 5 • Células apresentadoras de antígenos • Células intra-epiteliales • Células dendríticas • Neutrófilos • Macrófagos reconhecimento Os antígenos se apresentam principalmente mediante o CPH II. Em alguns pacientes é defeituoso e origina EII Resposta dos linfócitos T, resposta imune local inespecífica com mastócitos como transdutores ativação resposta © IAH 2009 6 O tipo de reação imunitária que se induz depende da célula apresentadora de antígeno que intervém. No intestino há um tipo especial de célula apresentadora de antígenos (CPA), a célula dendrítica, que responde de forma diferente ais distintos antígenos. Aqui se inicia a distinção entre a reação de tolerância e a reação inflamatória. As células dendríticas respondem aos antígenos apresentados pó rum tipo especial de células, as células M do epitélio, ou de maneira direta aos que atravessam a união inter0celular hermética. Alguns pacientes estão geneticamente predispostos a gerar uma resposta inflamatória ao invés da resposta normal de tolerância. Isso os predispõe a padecer de doenças como a de Crohn. Hoje contamos com um grande número de estudos sobre estas diferenças individuais em relação à resposta imunitária do tubo digestivo. 6 A função da mucosa como órgão imunitário • Permeabilidade • Secreção de CPH • Apresentação de antígenos • Componente secretor • Apresentação de moléculas de adêrencia • Quimiotáticos de imunócitos • Atividade antimicrobiana © IAH 2009 7 O próprio epitélio desempenha um papel muito importante na imunidade. O tamanho dos antígenos é controlado mediante a integridade da união intercelular hermética, de forma que, em condições fisiológicas normais, o GALT só processa uma quantidade pequena de antígenos. Isso leva à tolerância natural. O tubo digestivo segrega também proteínas do complexo principal de histocompatibilidade, sobretudo do tipo II, que intervém na apresentação de antígenos. As células M, disseminadas entre as células epiteliais, são células apresentadoras de antígenos especializadas. A IgA é o principal anticorpo ativo do tubo digestivo, mas necessita de um componente secretor para poder atuar. Isso é proporcionado pelas células da mucosa. A mucosa secreta também quimiocinas que, em condições especiais, atraem as células imunitárias ao tubo digestivo por meio da quimiotaxia. Finalmente, o revestimento digestivo secreta vários péptidos antimicrobianos que intervém na defesa do hóspede. 7 A resposta antigênica do tubo digestivo • Dirige-se sempre à tolerância e a anti-inflamação • Mediada pelos linfócitos Th2, Th3 colaboradores e supressores T • A ativação depende de • A concentração de antígeno • O tipo de célula apresentadora de antígenos • As células apresentadoras de antígenos captam as diluições homeopáticas D1-14, que induzen nas células TH3 a secreção de TGF-beta © IAH 2009 8 Por natureza e por motivos óbvios, a reação imunitária do tubo digestivo se encaminha a uma resposta Th-2, quer dizer, uma resposta tolerante. Ademais, o tubo digestivo possui células mais induzíveis do tipo Treg, concretamente as células Th-3. Estas células se estimulam no revestimento digestivo quando a concentração de antígeno é muito pequena e a freqüência da exposição é muito baixa. Isso foi observado por Heine e colegas com extratos vegetais em concentrações baixas, como Traumeel e determinados organopreparados suis. Schmolz, Manfred; Heine, Hartmut Homöopathische Substanzen aus der Antihomotoxischen Medizin modulieren die Synthese von TGF-ß1 in menschlichen Vollblutkulturen. Biologische Medizin 2001;nr 2 61-65 Esta reação natural à tolerância garante que não haja respostas inflamatórias aos alimentos que ingerimos, que contém substâncias que não usamos necessariamente. Sem dúvida, quando se altera a integridade do revestimento digestivo, a quantidade de antígeno que pode entrar no organismo é tão elevada que poderia dar origem a uma resposta inflamatória. Alguns pacientes estão geneticamente predispostos a gerar uma resposta inflamatória ao invés da resposta normal de tolerância. Isso os predispõe a padecer de doenças como a de Crohn. Contamos hoje com um grande número de estudos sobre estas diferenças individuais em relação à resposta imunitária digestiva, que fazer parte da busca para encontrar a etiologia da doença inflamatória intestinal e dos esforços para desenhar novas estratégias de tratamento. 8 Leite materno é o melhor!! Fotos: OMS Etiópia © IAH 2009 9 O revestimento digestivo do lactante está totalmente aberto para permitir a absorção dos fatores vitais que contém o leite materno, como os fatores de transferência, entre outros. Fecha-se aproximadamente aos 20 meses, momento em que fica estabelecida totalmente a permeabilidade intestinal em condições fisiológicas. Então, o leite materno também encaminha a resposta imunitária digestiva à tolerância, de forma que sabemos que os lactantes alimentados no peito terão menos alergias durante a vida. Se um lactante recebe uma proteína estranha, como a caseína de leite de vaca, por exemplo, se produzirá em seguida uma alergia. 9 Vacinação © IAH 2009 10 Graças ao bom equilíbrio do sistema imune no tubo digestivo, as vacinas orais, como a de poliomielite, são muito bem toleradas, já que, processam os linfócitos Treg que estão de guarda caso a resposta seja excessiva. A vacina de poliomielite é uma delas. 10 Entorno © IAH 2009 11 O tubo digestivo se vê agredido pelo ambiente em forma de fármacos como os quimioterápicos, toxinas resultantes do estilo de vida, como o álcool e o conteúdo dos alimentos, além do flagelo dos tempos modernos; o estresse. Deve ficar claro que o estresse psicológico tem um efeito devastador sobre o revestimento digestivo e contribui significativamente às doenças sistêmicas. Os metais pesados das amálgamas e os alimentos também danificam o tubo digestivo e podem produzir disbiose. A quimioterapia e as radiações têm um efeito especialmente devastador sobre o revestimento digestivo, pois afetam a rápida reposição tissular da mucosa e das células gonadais e os folículos pilosos. Em todo paciente submetido à quimioterapia, o tubo digestivo fica danificado. 11 Agressão à mucosa (1) • O termo faz referência à quebra da integridade da mucosa de maneira que não possam ser realizar uma ou mais das funções mencionadas • Parece que quando se afeta a mucosa de um órgão, todas as mucosas se vêem afetadas (Rosales 2004) • O resultado não só é uma doença local, mas também uma doença sistêmica © IAH 2009 12 A investigação moderna vem deixando claro que os pacientes que tem uma mucosa afetada, provavelmente terão também afetado as demais. Isso compreende a denominada síndrome de agressão da mucosa, que Rosales examinou em 2004 e na qual, por exemplo, observou que os pacientes com um processo patológico em uma mucosa, como a respiratória, provavelmente apresentarão sintomas digestivos e vaginais. (Rosales-Estrada M: Mucosal inflammation syndrome in allergic disease. Journal of Biomedical Therapy Winter 2007 : 35) Como a mucosa digestiva é tão extensa e é afetada de forma relativamente fácil pela via oral, pode ser o ponto de entrada para poder restabelecer a integridade das mucosas de outras zonas. Em muitos casos de imuno-modulação, a mucosa é o ponto de entrada preferido no organismo. 12 Agressão à mucosa (2) • Exemplos de doenças com agressão à mucosa: • Doença inflamatória intestinal • Artrite (seronegativa e reumatóide) • Septicemia após queimaduras extensas • Alergia • Doenças da pele; p. ex., psoríase © IAH 2009 13 Muitas doenças sistêmicas são vinculadas hoje com a agressão da mucosa, com a Doença Inflamatória Intestinal (IBD), na qual, por exemplo, se sabe que os pacientes com doença de Crohn têm uma maior incidência de hiper permeabilidade digestivo justo antes das recidivas, e uma porcentagem de seus irmãos apresentará hiper permeabilidade sem padecer da doença de Crohn. A artrite reumatóide está muito relacionada com as endotoxinas bacterianas do tubo digestivo, ao ponto de que a tetraciclina constitui um tratamento habitual da AR. Se o intestino está hiper permeável, podem chegar ao organismo mais destas toxinas, produzindo doença. A mucosa se presta também à manipulação do sistema imune nestes tipos de doença. Um grande número de estudos está examinando o efeito da tolerância oral sobre doenças, por exemplo, na doença de Crohn. Margalit M, Israeli E et al. A double-blind clinical trial for treatment of Crohn's disease by oral administration of Alequel, a mixture of autologous colon-extracted proteins: a patient-tailored approach. Am J Gastroenterol. 2006 Mar;101(3): 13 © IAH 2009 14 Tabela 1: Causas de aumento da permeabilidade Transtornos intestinais Alergia alimentar, doença celíaca, gastroenterite, infecções intestinais crônicas, doenças inflamatória intestinal, cirurgia. Agressões sistêmicas Quaimaduras, radiação, choque septicêmico, choque hipovolêmico, desnutrição. Fármacos AINE, etanol, fármacos citotóxicos Radicais livres Dos alimentos, biliares, do sistema imune. Estresse psicológico Papel do cortisol e da CRH O aumento da permeabilidade (chamada hiperpermeabilidade digestiva) desempenha um papel de suma importância na aparição de doenças. Como já dissera de forma tão dramática o médico austríaco FX Mayr: “A morte começa no tubo digestivo.”. Aqui se apresentam os fatores que aumentam o diâmetro fisiológico da abertura da união inter-celular hermética. O mecanismo varia nos distintos casos. Os AINE podem danificar a mucosa, mas também podem interferir na produção de energia da célula, de forma que o mucócito já não garanta a integridade da união inter-celular hermética. A permeabilidade digestiva pode ser devida especialmente às infestações de vermes e parasitas. Depois das viroses habituais, como as causadas por rotavírus, as crianças apresentam permeabilidade digestiva durante algumas semanas. Os pacientes queimados e os politraumatizados freqüentemente morrem por infecções massivas: não pelas feridas, mas pelas endotoxinas absorvidas através do revestimento digestivo, que se abre nestas condições estressantes. O papel dos hormônios do estresse já foi mencionado. O estresse psicológico afeta o eixo enterocerebral, que por sua vez aumenta a permeabilidade do intestino e predispõe à doença. 14 Círculos viciosos pela mudança de permeabilidade • Ativação ou supressão imunitária • Intolerância alimentar • Sobrecarga hepática • Disbiose bacteriana • Pancreatite de baixo grau (alimentos parcialmente digeridos) © IAH 2009 15 O aumento da permeabilidade cria dois círculos viciosos. O primeiro é um aumento da intolerância aos alimentos e também alterações da imunidade. A imunidade desaba quando as bactérias simbióticas não estimulam o sistema imune o suficiente; se as partículas alimentares e tóxicas entram no revestimento em uma quantidade demasiadamente grande, iniciarão um processo inflamatório. (ver os slides seguintes). O fígado, ao ser a última barreira, recebe a maior parte das substâncias químicas e as toxinas ambientais que atravessam o revestimento digestivo, por isso que em todos os casos de hiper permeabilidade digestiva deve considerarse que existe sobrecarga hepática. O revestimento digestivo se está são, cria um meio ideal para as bactérias e, ao contrário, as bactérias em seu metabolismo secretarão substâncias com o ácido propiônico que servirão de combustível às células digestivas. Os testes mais recentes mostram inclusive que esta relação simbiótica chega a ponto de uma comunicação inter-celular entre as bactérias e o revestimento digestivo. Tudo isso se perde se é alterada a permeabilidade, com aparição de uma disbiose. Por último, vemos uma má absorção de baixo grau ao afetar-se o pâncreas exócrino. 15 I. Alergia e inflamação • Local, no tubo digestivo • Neutrófilos (o neutrófilo frustrado) • Linfócitos • Mediadores químicos • mastócitos, histamina • Bradicinina • Serotonina © IAH 2009 16 A inflamação do tubo digestivo pode produzir muito dano tissular local. Está mediado pelos neutrófilos do processo que se resumiu no slide anterior. Se as partículas de comida são demasiadamente grandes para que os neutrófilos possam fagocitá-las totalmente, estes deixarão sair os preóxidos, etc, que empregam para inativar toxinas, danificando o tecido adjacente. Este é o conceito do denominado “neutrófilo frustrado”. Ademais, também tem lugar uma reação paracrina e se secretam serotonina e bradicinina. Por último, embora não menos importante, está o papel do mastócito. O mastócito é uma espécie de sexto sentido digestivo que responde muito depressa para desencadear toda uma série de acontecimentos. As células TH-1 também se ativam ante os antígenos em grandes quantidades e o TNF-alfa, a principal citocina que secretam as células TH-1, é o responsável por muitos dos fenômenos que vemos em doenças como a de Crohn. Isso põe em marcha outro círculo vicioso de inflamação e dano tissular. Em doenças como a de Crohn observamos, por exemplo, um déficit de TGFbeta, pelo qual a reparação do tubo digestivo também está deteriorada. A imuno-modulação como pilar é uma parte muito importante do tratamento dos pacientes com hiper permeabilidade intestinal. 16 Intolerância à lactose, sem regulação imunitária • Frequentemente, desde o nacimiento (familiar) - Alemanha 10% - Asia e África 90% Tratamento de reposição de lactase (Lactizyme, Digestizyme) • Diagnóstico pelo teste de hidrogênio no alimento • Secundária à infecções parasitárias, virais e bacterianas, reversível após a cura © IAH 2009 17 Várias afecções podem causar problemas no revestimento digestivo, como intolerância à lactose e doença celíaca. Ambas têm um componente genético, mas pioram quando aumenta a permeabilidade. A intolerância à lactose deve-se a uma ausência inata ou adquirida da enzima lactase, que é a que digere o açúcar do leite nos lácteos. A incidência é alta na áfrica e Ásia, onde é majoritariamente genética, mas também pode ser causada, por exemplo, pelo dano temporal da mucosa digestiva, como ocorre nas infecções. O teste para diagnosticá-la requer exalar ar em uma máquina que mede o hidrogênio. Se for demasiadamente alto, se diagnostica intolerância à lactose. Pode ser tratada repondo a enzima deficitária ou, em caso de ser adquirida, tratando também a causa subjacente. O papel da permeabilidade intestinal na doença celíaca é mostrado no slide seguinte. 17 © IAH 2009 18 Este slide mostra a importância da hiperpermeabilidade intestinal no desenvolvimento da doença celíaca. A gliadina do glúten, junto com as proteínas da união inter celular hermética, é captada pela células dendríticas e estimula a resposta Th1 um e Th2 que produz dano em ambos casos. Além da inflamação local causada também observamos manifestações sistêmicas que podem ser devidas ao escape de gliadina através do revestimento digestivo aberto. Isto está na raiz de muitas doenças auto-imunes que se vêem cada vez mais associadas à permeabilidade digestiva. Imagem: Péptidos da dieta com glúten, luz intestinal, TGF 2, sobrecarga mecânica, aumento de permeabilidade, lesão química, epitélio mucoso, infecções, toxinas bacterianas, teve 2, lâmina própria. Dano de fibroblastos e células endoteliais, desaminação do glúten e enlaces cruzados pela tTGasa, liberação de tTGasa e ativação, liberação de proteínas da união inter-celular hermética, maior contribuição à auto imunidade maior atividade e de entre cruzamentos, destruição mucosa e a apoptose de células epiteliais, apresentação as células dendríticas , CD. Produção de citocinas pro inflamatórias, reação Th1, produção de anticorpos IgG, IgM, IgA frente ao glúten. 18 Alergias alimentares Teste cutâneo positivo Comida de prova positiva Amendoim 26 12 Ovo de galinha 19 10 Leite de vaca 17 7 Soja 10 2 © IAH 2009 19 A intolerância alimentar se confunde muito com as alergias alimentares Uma alergia alimentar sempre implica em uma reação imunitária com a atuação da IgE enquanto que a intolerância aos alimentos pode estar mediada pelos neutrófilos e pode produzir aumentos das IgG ou da IgM. A verdadeira alergia alimentar pode chegar a ser uma ou urgência médica. Aqui aparecem exemplos de alergias alimentares e suas incidências na população alemã. 19 Alergias cruzadas • Pólen de bétula • Maça, melão, abricó, aipo (cru), • Avelã, cereja, almendra, kiwi, hinojo • Pólen de ajenjo • Aipo, hinojo, eneldo, anís, zanahoria, alcaravea • Pimiento, pimentón, mango, melón, pepino, chile • Polen de hierbas • Tomate, legumes, cereais • Látex natural • Plátano, aguacate, cereais © IAH 2009 20 Também é importante observar que há uma série de alergias cruzadas nas qual o paciente possa ser alérgica ao pólen e apresentaram uma alergia a cruzada a algum alimento. O contrário também é verdadeiro. Por exemplo, um paciente que seja alérgico a banana pode reagir imediatamente a luvas de látex. 20 II. Sobrecarga hepática • Todo o sangue do tubo digestivo drena até o fígado, o que produzirá uma sobrecarga de material tóxico se o tubo digestivo estiver demasiadamente permeável © IAH 2009 21 A sobrecarga hepática é o segundo círculo vicioso do tubo digestivo e da permeabilidade, já que todo o sangue dirige-se até este órgão através da veia porta. É importante ter presente em que todos os pacientes com permeabilidade intestinal apresentarão sobrecarga hepática, e, portanto, toxicidade sistêmica. A desintoxicação e a drenagem como pilares são muito importantes no tratamento de pacientes com permeabilidade digestiva. 21 III. Disbiose bacteriana • Bios = vida, sym = com • Dis simbiosis: resultado malo • Levaduras: problema para a imunidade sistêmica • Parasitas mais frequentes: p. ex., Blastocystis hominis • E. coli e outros patógenos podem ser os principais responsáveis © IAH 2009 22 Vivemos em harmonia com algumas bactérias do tubo digestivo e temos estabelecidos uma boa relação com elas. Existe inclusive o intercâmbio de mensagens entre as proteínas destas bactérias e a células do organismo. Quando esse equilíbrio se altera observamos uma disbiose, o que pode ser muito perigoso. As bactérias amigas pertencem ao grupo dos lactobacilos, etc. A disbiose pode ser devida a protozoário (Entamoeba histolytica, Entamoeba coli, Entamoeba, Dientamoeba fragilis, Endolimax nana, Giardia lambia, Blastocystis hominis, Chilomastix mesnii, e outros); levaduras (Candida albicans, espécies de Candida, Torulopsis glabrata e outras), ou bactérias (Salmonella, Shigella, Campylobacter jejuni, Yersinia enterocolitica, Klebsiella pneumoniae, Citrobacter freundii, Citrobacter diversus, Proteus mirabilis, Pseudomonas aeruginosa, cepas de Escherichia coli, Staphylococcus aureus, cepas de Bacteriodes, Clostridium difficile e outras). 22 Meio digestivo conteúdo luminal e pH bactárias imunidade: cepas importantes p. ej., Acidophilus DDS, Rhamnosus © IAH 2009 barreiras (ver antes) 23 As bactérias simbióticas são vitais para a nossa saúde. Sua importante função pode ser constatada em animais de experimentação: quando se esterilizar o tubo digestivo os animais morrem de infecção. Os antígenos relativamente em não patógenos destas bactérias amigas estimulam o sistema imune do GALT e o e mantém preparado contra a infecção. As bactérias simbióticas têm outras funções, como a de metabolizadas certas toxinas digestivas, como os metais pesados. Alguns dos metabólitos das bactérias simbióticas, como o ácido propiônico, servem de combustível para os enterócitos. Estas bactérias ajudam a manter o meio correto e na luz intestinal eu pH dentro de valores ótimos. Também competem com os invasores a lutar por seus recursos. Por último, fazem parte da barreira passiva, para que as toxinas não cheguem sequer a contatar o revestimento digestivo. Por tudo isso fica claro que as bactérias inoculadas devem estar vivas para poder recolonizar o intestino. As proteínas das paredes celulares são suficientes para a estimulação e imunológica, mas são necessárias bactérias vivas para todas as demais funções. Assim, é de grande importância transportar estas bactérias dentro de uma cadeia de frio. Isso pode ser difícil na prática, mas tem tal importância que deveria ser a situação ideal. 23 Algumas bactérias simbióticas Ingrediente Função Lactobacilos: especie principal: Lactobacillus acidophilus Os mais importantes no meio aeróbico; além de outras funções ajudam a formar ácido lático dextrógiro Bifidobacterias: especie principal: Bifidobacterium longum As mais frequentes no meio anaeróbico; além de outras funções, degradan as substâncias nocivas Ácidos láticos dextrógiros Fonte de energia para as células mucosas Fibra Estimula o peristaltismo © IAH 2009 24 Isto é um resumo das principais funções das duas espécies fundamentais de bactérias simbióticas. O papel dos ácidos láticos dextrógiros, como o propiônico, já se mencionou antes. 24 IV. Pancreatite de baixo grau fígado bile tóxica Colédoco pâncreas A bile tóxica escapa até a cabeça do pâncreas exócrino: o resultado final é a indigestão © IAH 2009 25 Devido à fuga retrógrada da bile tóxica até o conduto pancreático, observa-se uma pancreatite exócrina de baixo grau. Disso deteriora a capacidade do pâncreas de secretar sucos digestivos, com os quais se produzem má digestão. Em alguns pacientes, a pancreatite é tão grave a ponto de aumentar as concentrações de amilase de embora isso não seja freqüente.. Sem dúvida, se forem feitos testes especiais com o CDSA (Comprehensive Diagnostic Stool Analysis), nas fezes desses pacientes serão observadas fibras alimentares sem digestão. 25 Suporte mucoso • Padrão de suporte mucoso dos quatro “R” • Retirar os fatores nocivos • Alimentos • Homotoxinas • Repor todos os fatores de que precisa a mucosa • Nutrientes • ENERGIA (catalisadores) • Reparar o revestimiento digestivo • Reinocular bactérias boas © IAH 2009 26 A maneira de combater a permeabilidade digestiva é com um regime 4R, quer dizer, consiste em: retirar, repor, reparar e reinocular. O regime deverá retirar todas as toxinas nocivas e bactérias patógenos, além de repor todos os nutrientes necessários para regulação corporal e especialmente para os enterócitos, a fim de garantir a saúde e do revestimento digestivo. A reparação deve ser fundamentada com medicina anti-homotóxica específica. Por último, o regime deve ser completado com a inoculação o de bactérias vivas. 26 Homotoxicology approach © IAH 2009 27 Este padrão anti-homotóxico é empregado nos pacientes com hiperpermeabilidade digestiva.. Ao combater doenças associadas à hiperpermeabilidade digestiva, observamos que os três pilares também tratam esse componente em grande medida, pois o suporte orgânico básico de mucosa compositum e os catalisadores se incluem na maioria dos padrões terapêuticos avançados baseados nos três pilares. Nux vomica-Homaccord é um medicamento funciotrópico muito bom para qualquer síndrome intestinal e Hepar compositum contém um extrato cólico e pancreático que servirá para dar um apoio maior ao tubo digestivo e ao pâncreas. Se a sintomas de pancreatite moderada a grave, se pode adicionar Momordica compositum, mas a maioria dos casos bastará com Hepar compositum, pois a pancreatite é de baixo grau. Traumeel e os extratos orgânicos são usados para induzir as células Treg do revestimento digestivo o e restabelecer assim a tolerância, além de reduzir a inflamação. Imagem: Estratégia homotoxicológica: Reparação digestiva, mucosa compositum ampolas e Coenzyme compositum ampolas, uma ampola três vezes por semana e, durante seis semanas. Tratamento de círculos viciosos: A inflamação e alergia, comprimidos ou ampolas de Traumeel, o um comprimido três vezes por dia, 1 ampola por dia durante 6 semanas. Pancreatite leve, Momordica compositum, 10 gotas 3 x ao dia durante 6 semanas. Sobrecarga hepática, Hepar compositum, 1 ampola 3 x por semana, durante 6 semanas. Disbiose, Nux vomica-Homaccord com o probiótico adequado, 30 gotas em água. Beber durante o dia, durante 6 semanas. 27 A indução da tolerância imunitária através da mucosa digestiva © IAH 2009 Esta seção é de máxima importância, pois a maioria da imuno-modulação que aportamos pode ser explicada por este mecanismo de ação. As superfícies mucosas se prestam muito bem à manipulação do sistema imune local em geral. O GALT faz parte da MALT (Mucosa Associated Lymph Tissue = tecido linfático associado à mucosa), e sabe-se que a células migram entre as distintas superfícies. Isto significa que as células envolvidas no revestimento digestivo também podem exercer um efeito importante sobre o tecido linfóide a associado às fossas nasais ou NALT, o tecido linfóide associado aos brônquios ou BALT e o tecido linfóide associado à vagina ou VALT. Ademais, estas células migram também para outras zonas do corpo, o que implica que todo o sistema imune pode ser regulado mediante o revestimento digestivo. O sistema imune digestivo é peculiar enquanto que responde de maneira diferente as distintas concentrações de antígenos. A células Th-3, um tipo de linfócitos T reguladores que podem ser induzidos mediante antígenos externos, são especialmente abundantes na superfícies mucosas, promovendo assim respostas de tolerância nas mucosas e outras partes do corpo. Isso pode ser empregado com êxito nas aplicações terapêuticas. 28 Tolerância oral e reação de assistência imunológica I © IAH 2009 29 Os diversos medicamentos anti-homotóxicos contém como antígenos em doses baixas plantas, órgãos, venenos e organopreparados. Desde os trabalhos de Weiner, Heine e outros é sabido que as doses baixas de antígenos estimulam um tipo diferente de resposta imunitária (quiçá através das distinta células dendríticas que processam estes antígenos). A resposta imunitária é indiferente à exposição curta e com doses baixas de antígeno. O primeiro passo é desde logo, ingerir substâncias que contêm aminoácidos. O organismo as considerará estranhas e as células apresentadoras de antígenos (CPA), sejam células dendríticas ou macrófagos, as engolirão. Dentro da CPA, a proteína se rompe em cadeias pequenas de aminoácidos (principalmente de 5-15). Imagem: O medicamento anti-homotóxico entra no sistema Processo de antígenos A formação de motivos Macrófagos 29 Tolerância oral e reação de assistência imunológica II © IAH 2009 30 As cadeias de aminoácidos se unem agora ao complexo principal de histocompatibilidade (CPH) e se apresenta até o exterior da célula. Isto se denomina epítopo. É a parte de uma molécula antigênica à que corresponde ao receptor dos linfócitos T. junto com o CPH, forma-se um motivo (literalmente, uma seqüência recorrente) que é reconhecido pelo receptor do linfócito T. Os linfócitos T circulam normalmente como células virgens TH0. Esta células rastreiam o entorno em busca de estes epítopos apresentados. Segundo a concentração e o tipo de CPA ativas, os linfócitos T virgens se transformam em células Th-3. Estas são células reguladoras que regulam para baixo as citocinas pro inflamatórias secretadas pelas Th1 (ver a apresentação sobre imunomodulação). Estas células Th-3 migram agora até os gânglios linfáticos, onde se clonam milhões de cópias das células Th-3. Cria-se uma célula Th-3 distinta por cada motivo. Assim, há células Th-3 imprimidas por arnica, células Th-3 imprimidas por Chamomile, etc. Imagem: Diferenciação de linfócitos T em células Th-3 reguladoras com motivos “Homing” (alojamento preferencial) Gânglio linfático / Linfócito T 30 Tolerância oral e reação de assistência imunológica III © IAH 2009 31 Se há um foco de inflamação no organismo, digamos que uma articulação inflamada, as células Th-3 são atraídas ao foco da inflamação por quimiotaxia. Imagem: Formação de clones nos gânglios linfáticos Organotropismo / Histiotropismo 31 Tolerância oral e reação de assistência imunológica IV © IAH 2009 32 Uma vez no foco da inflamação se secreta TGF-ß, a principal citocina das células Th-3, o que regula para baixo as citocinas Th1 além de iniciar a reparação tissular. Segundo o princípio da similaridade homeopática, se pensa que cada célula Th-3 imprimida com os diferentes órgãos e plantas resultará específica para regular para baixo a célula TH-1 induzida pela toxina correspondente. Este princípio também se aplica no chamado tratamento de tolerância oral, no qual se alimentam tecido através do revestimento digestivo para regular para baixo a inflamação em uma parte distante do organismo. Por exemplo, na hepatite B, se administra pelo tubo digestivo a proteína da envoltura viral para prevenir assim o dano pelo vírus da hepatite B. Na esclerose múltipla, o cientistas dão a seus pacientes à proteína básica da mielina para induzir tolerância a esta proteína no cérebro de seus doentes. No caso das substâncias que se usam em homotoxicologia para induzir tolerância podemos falar que se produz uma reação de assistência. A planta não é a toxina que iniciou a doença, mas pode induzir as células Th-3 capazes de reduzir a inflamação. A substância atua assim como uma assistente capaz de induzir uma resposta imunitária significativa. Assim, aplicamos este princípio na imuno-modulação básica induzindo as células Th-3 que regulam para baixo a inflamação, mas também dando organopreparados através do revestimento digestivo, o que reduz tolerância desse órgão (em caso de auto imunidade) ou tolerância em caso de alergia. Imagem: Organotropismo / Histiotropismo Regulação para baixo de TH-1 correspondente, com TGF-ß, IL-4 e IL-10 Articulação inflamada Articulação normal 32 Gastroenterología sistêmica Farmácia anti-homotóxica © IAH 2009 Passemos agora à aplicação prática do anterior. 33 Plano de tratamento na TED Desintoxicaç Desintoxicação Ativaç Ativação celular plantas minerais plantas minerais © IAH 2009 Regulaç Regulação de órgãos e imunoimuno-modulaç modulação catalizsdores nosodes venenos sarcodes 34 Como norma geral, aplicamos os três pilares também nas doenças digestivas. Ver a apresentação de sobre a formulação de um plano de tratamento e os três pilares. 34 Úlceras aftosas • Úlceras dolorosas na boca e nas encías • Frequentemente sinal de rectivação do vírus de Epstein-Barr ou do citomegalovirus • Tratamento homotoxicológico • Gastricumeel (Traumeel não neste caso) inflamação orodérmico © IAH 2009 35 As úlceras aftosas São vistas frequentemente nos pacientes “esgotados”, mas também pode ser sinal de reativação de um dos herpesvírus mais ativos, como o vírus de Epstein-Barr ou o citomegalovírus. Neste último caso, a doença está na fase de impregnação, mas a ulceração se encontra na fase de inflamação. O tratamento é um medicamento misto simples para a ulceração: Gastricumeel. Traumeel é usado em caso de estomatite induzida por quimioterapia. Enxáguase a boca 5 vezes ao dia com uma ampola de Traumeel em um pouco de água. 35 Doença por refluxo gastroesofágico (DRGE) • Refluxo muito frequente • 25 milhões de norte-americanos • Esfíncter esofágico inferior debilitado: refluxo ácido até o esôfago alcalino © IAH 2009 36 O refluxo gastroesofágico (DRGE) é muito freqüente na atualidade. É só ver a quantidade de propaganda de produtos sem receita médica que aparecem na televisão, e fica claro que se trata de um problema freqüente. Esta é também uma das doenças que ilustram muito bem a teoria da progressão da doença tal como proposta pelo Dr.Recekweg (ver mais adiante). 36 Doença por refluxo gastroesofágico (DRGE) • Queimadura química • Aparição de um problema na mucosa • Transformação cancerosa • Esôfago de Barrett (estado pré-canceroso) © IAH 2009 37 O esfícnter esofágico inferior é realmente sou uma zona de alta pressão no ponto em que o esôfago atravessa o diafragma. Existem muitas substâncias, como a menta e o café, que relaxam esta zona fazendo com que o ácido e o conteúdo gástrico escapem até o esôfago. Uma pressão elevada no abdome ou uma mudança no alinhamento do estômago, por exemplo, na gravidez, também pode causar refluxo ácido até o esôfago. Nos casos graves, a inflamação crônica do esôfago inferior produz uma alteração do revestimento mucoso do esôfago que acaba originando o denominado esôfago de Barrett. 37 Tabela da Evolução da Doença Fase de excreção Fase de inflamação Fase de deposição Fase de impregnação Fase de degeneração Fase de desdiferenciação Inflamação crônica Inflamação aguda © IAH 2009 Esôfago de Barrett 38 Na DRGE crônica observamos como progride de um estado inflamatório agudo da mucosa esofágica a um estado de inflamação crônica. Se não se eliminam as homotoxinas, pois neste caso a toxina é o ácido em um meio alcalino, aparece o chamado esôfago de Barret. O esôfago de Barrett é um estado pré-canceroso. Isto ilustra a progressão da doença da forma que vemos na TED. Assim, pois, deve-se vigiar atentamente os pacientes com DRGE mediante gastroscopias periódicas. Isso não deve ser esquecido se os pacientes estão sendo tratados só com medicamentos biológicos. Realiza-se com freqüência quando os pacientes tomam medicamentos do tipo bloqueadores H2. 38 Tratamento da doença por refluxo gastroesofágico (DRGE) • Gastricumeel • Nux vomica-Homaccord • Mucosa compositum • Pulsatilla compositum © IAH 2009 39 O tratamento da DRGE pode ser feito isolado ou complementando o tratamento convencional, dependendo da gravidade do caso. No caso do esôfago de Barrett o tratamento duplo é quase obrigatório, pois o tratamento biológico dará apoio ao sistema imune e a mucosa, enquanto que os bloqueadores H2 reduzem principalmente o ácido até que a regulação seja tal que se possa tirar os bloqueadores H2. A chamada operação de Nissens, que se realiza para aumentar pressão da união gastroesofágica, tem eficácia limitada e várias complicações. Assim, só se realiza hoje em dia em determinados pacientes, quase sempre de forma endoscópica. A terapia biológica consta de um medicamento básico: Gastricumeel (ver o slide seguinte). Nux vomica-Homaccord e mucosa compositum dão suporte aos tecidos, e mucosa compositum, graças aos organopreparados suis que contém, é ao mesmo tempo um imuno-modulador. Por último, Pulsatilla compositum funcionará como medicamento sintomático e também como catalisador, pois Dr.Reckweg sinalizou que todos os hormônios em diluição (como é que o caso da cortisona em D28) atuam como catalisadores. Finalmente, Pulsatilla compositum dá também suporte ao tecido conjuntivo e ativa a matriz. Nos casos mais graves também pode substituir o Gastricumeel como medicamento básico. 39 Composição de Gastricumeel 1. Argentum nitricum (nitrato de plata) Meteorismo, gastrite, complexo sintomático gastrocardial, úlcera ventricular 2. Acidum arsenicosum (Arsenicum album) Ardor de estômago, gastrite, diarréia 3. Pulsatilla (anêmona) Meteorismo, dispepsia, fases de reação mucodérmica © IAH 2009 40 Os slides seguintes descrevem a denominada matéria médica dos ingredientes de Gastricumeel. Como se mostra, é ideal para tratar os sintomas da DRGE, mas também da úlcera péptica. 40 Composição de Gastricumeel 4. Nux vomica (nuez vómica) Preparação gastrointestinal e hepática, espasmo após abuso de estimulantes (café, álcool, nicotina) 5. Carbo vegetabilis (carão vegetal) Dispepsia, flatulência, queimação de estômago, absorção de homotoxinas 6. Antimonium crudum (antimonio negro) Sensação de plenitude, dor abdominal, intolerância ao álcool © IAH 2009 41 41 Tratamento da doença por refluxo gastroesofágico (DRGE) • Medidas passivas • Não usar roupas apretadas • Evitar levantar peso • Elevar a cabeceira da cama pela noite • Última refeição umas quatro horas antes de deitar-se © IAH 2009 42 Não se deve esquecer das medidas passivas dirigidas a reduzir a pressão mecânica no abdômen. Estas medidas simples frequentemente são por si só um grande alívio. 42 Úlcera péptica • Ulceração gástrica • O ácido pode estar abaixo ou normal • Associa-se a uma maior incidência de câncer • Frequentemente faz parte da anemia perniciosa (AP) • Estes pacientes tem também carência de vitamina B12 © IAH 2009 43 A úlcera péptica é outra doença generalizada hoje em dia. Também intervém aqui o eixo enterocerebral; contribuem para esta doença toxinas como o fumo dos cigarros e uma série de fármacos convencionais, como os AINE, o cortisol e as quimioterapia. Há que se distinguir entre úlcera gástrica e úlcera duodenal. Na úlcera gástrica pode haver pouco ácido gástrico e os anti ácidos não são eficazes. A úlcera gástrica deve ser tratada com mais cuidado, já que a incidência de transformações malignas é elevada. Também pode fazer parte da anemia perniciosa (AP), na qual existem e anticorpos contra as células parietais da mucosa gástrica. Trata-se de uma doença auto-imune que pode a associar-se ao vitiligo, mas também a deficiência de vitamina B, já que as células parietais secretam o fator intrínseco necessário para a absorção oral de vitamina B12. A gastrite atrófica também fez parte deste quadro patológico. 43 Úlcera péptica • Ulceração duodenal • Tem relação com hiperacidez • Frequentemente há infecção por Helicobacter pylori • Ambas podem ser causadas por AINE como ácido acetilsalicílico, ibuprofeno e diclofenaco (mais os inibidores da Cox-1 que os inibidores da Cox-2) © IAH 2009 44 Por outro lado, a úlcera duodenal se associa quase sempre a hipersecreção ácida e também uma incidência elevada de Helicobacter pylori. O uso de AINE pode contribuir para a aparição de úlceras tanto gástricas como duodenais. Estes fármacos, como já falamos da hiper permeabilidade digestiva, de fato podem danificar a diretamente mucosa, mas também podem interferir no metabolismo das células mucosas, produzindo rupturas tissulares e posteriormente, ulceração. 44 Tratamento • Frequentemente um tratamento adjuvante • As formas leves ou moderadas podem ser tratadas só com antihomotóxicos • (Seguimiento periódico) • Ajuda a curar a úlcera com mais rapidez e as recidivas se espaçam mais • H. pylori também pode ser tratado sem antibióticos • Associação crônica com o câncer © IAH 2009 45 Deve-se procurar não tratar os pacientes com doenças progressivas só com terapia biológica. Freqüentemente, o tratamento combinado pode ser muito útil para promover a cura tissular e manter o paciente em remissão durante mais tempo, inclusive para erradicar antes a doença. As formas leves e moderadas são tratadas com um ciclo de terapia antihomotóxica, mas com seguimento endoscópico periódico, sobretudo das úlceras gástricas, nas quais a progressão até o câncer deve-se ter sempre em mente. Nas úlceras duodenais deve considerar-se também outras complicações, como a perfuração. Inclusive H. pylori pode ser tratado unicamente com terapia biológica, como se viu em um estudo realizado por Karl Heinz Ricken. 45 Tratamento • H. pylori também pode ser tratado sem antibióticos • Estudo de Karl-Heinz Ricken com Nux vomica-Homaccord, Lymphomyosot e Gastricumeel • Ricken K-H. The antihomotoxic treatment of dyspepsia and Helicobacter pylori. Biological therapy 1997; No.3: 56-71 © IAH 2009 46 Se o paciente tem uma doença leve ou moderada, ou tiver intolerância a terapia tríplice, pode receber um ciclo de terapia anti-homotóxica. Sua eficácia foi documentada por Karl Heinz Ricken em 1996. (ver a referência anterior) Mediante uma combinação de Nux vomicaHomaccord, Lymphomyosot e Gasricumeel demonstrou-se a erradicação de H.pylori após várias semanas. 46 Úlcera péptica sintomas Medicação básica + Apoio à regulação Três pilares Gastricumeel o Duodenoheel primeiro desintoxicação avançada, após a fase aguda desintoxicação básica (Detox-Kit) Mucosa compositum Regulação orgânica e ativação celular © IAH 2009 47 O tratamento da úlcera péptica segue a estratégia dos três pilares. Esta afecção está na fase degenerativa da TED ou na de impregnação se estiver na fase em que a somente hiper permeabilidade digestiva. O planejamento consiste, pois, em empregar os três pilares da o homotoxicologia. Gastricumeel se mostrou eficaz no tratamento das úlceras aftosas. Isto se desenhou inicialmente para tratar afecções da mucosa gástrica e o estômago.É uma combinação básica simples que mostra o efeito Burgi. Duodenoheel, por sua vez, era usado para afecções digestivas altas mais distais, embora, segundo nossa experiência, muitos destes últimos pacientes respondem também a Gastricumeel. Assim vale a pena a mudança se não se obtêm os resultados desejados em umas poucas semanas. Os três pilares compreendem normalmente e a desintoxicação avançada e básica, e a drenagem. A Nux vomica-Homaccord do kit de desintoxicação tem efeitos funciotrópico sobre o fígado e o tubo digestivo, por isso não serve só para dar apoio a desintoxicação e drenagem, mas também ao próprio tubo digestivo. Mucosa compositum é um composto obrigatório, assim como os catalisadores. Sem dúvida, nos países em que se comercialize, Pulsatilla compositum é uma bela alternativa, embora faça efeito a mais longo prazo. 47 Medicação anti-homotóxica para dar suporte ao fígado e a vesícula biliar Nux vomica-Homaccord Injeel-Chol Chelidonium-Homaccord Hepar compositum Hepeel © IAH 2009 48 São vários os medicamentos comercializados que se encaixam no conceito terapêutico dos três pilares. Nux vomica-Homaccord e é o medicamento funciotrópico universal de acordes de potência para tratar os transtornos hepáticos e digestivos. Embora classicamente seja empregado depois dos excessos de álcool e café, Nux vomica-Homaccord se concebeu como funciotrópico para o fígado e o tubo digestivo. Isso significa que seus ingredientes apóiam a função do fígado e do tubo digestivo. É uma deferência aos fármacos compositum, que tradicionalmente contém extratos tissulares e catalisadores, e fazem parte do suporte tissular. Enquanto a Hepeel, por outro lado, ao ser uma combinação básica, também se tem observado em experimentos in vitro que tem efeitos antioxidantes e antiproliferativos. Se tem visto inclusive combinações de plantas e minerais que também podem ser usadas como suporte orgânico. Chelidonium-Homaccord e Injeel Chol se empregam quando tem que se apoiar a vesícula biliar e o fluxo de bile. 48 Colecistite e cálculos biliares • Injeel-Chol • Chelidonium-Homaccord • Não usar estes medicamentos de drenagem se houver obstrução do conduto biliar © IAH 2009 49 Como se disse no slide anterior, estes produtos são empregados especialmente nos problemas de vesícula biliar. Chelidonium-Homaccord é usado para cálculos biliares, mas pode também ser usado na colecistite. Injeel Chol não só sustenta a vesícula biliar e o fluxo de bile, mas também atua sobre o fígado, por isso opera a um nível mais profundo que ChelidoniumHomaccord. Sem dúvida, não se deve usar se o fluxo biliar está obstruído, como ocorre quando cálculo grande se aloja no colédoco. Se só existem cálculos pequenos ou areinhas, estes produtos podem ser usados em sem problemas. Chelidonium-Homaccord é utilizado frequentemente durante períodos mais longos, de três ou quatro meses, e a evolução pode seguir-se com ecografias. 49 Colecistite • Spascupreel • Nuevo estudo de cohortes para compará-lo com o brometo de butilescopolamina (Buscopan) • 70% destes pacientes tinham espasmos agudos • Similar/superior a Buscopan • Müller-Krampe B et al. Behandlung von Spasmen bei Kindern. Jatros Päd. 2004;25(4) 20-2. © IAH 2009 50 Na colecistite aguda, Spascupreel pode ser de grande valor. Tem um efeito rápido e pode ser administrado a cada quinze minutos até um total de 8 doses. Em um estudo do pediatra Mueller Krampe comprovou-se que Spascupreel é similar ao brometo de escopolamina, e em alguns casos superior, nas crianças com espasmos abdominais.. Se é comercializado e está autorizado na forma injetável, Spascupreel pode ser injetado por via IV na colecistite aguda para promover um alívio mais rápido. 50 Spascupreel comprimidos – solução injetável D6 D4 D3 D2 Atropinum Agaricus Gelsemium sulfuricum Veratrum Passiflora Ammonium Magnesium incarnata bromatum phosphoricum Cuprum Chamomilla Aconitum sulfuricum Colocynthis © IAH 2009 51 Mediante a composição de plantas e minerais dispomos de um tratamento combinado que contém ingredientes homeopáticos clássicos para o espasmo, como cuprum, aconitum e o fosfato de magnésio. Atropinum é a base da atropina, que também é usada na medicina acadêmica para os espasmos do músculo liso. Colocynthis é eficaz para os espasmos que obrigam o paciente a dobrar esse pela metade. Chamomilla é um dos fundamentos do tratamento analgésico em homotoxicologia. Este medicamento também pode ser empregado para os espasmos do músculo estriado. 51 Hepatite • Viral • Tóxica • Ambiental • Alcóolica • Por fármacos • Auto-imune © IAH 2009 52 A hepatite pode ter muitas causas. A hepatite é uma inflamação na qual se observa também uma progressão ao longo da tabela de seis fases: a infiltração de gordura até o fígado progride a fibrose e finalmente ao câncer. Por isso, é muito importante sustentar o fígado durante esses processos patológicos, pois o dano oxidativo e a inflamação dão lugar a progressão patológica mencionada. Em alguns casos não existe tratamento convencional e a terapia biológica pode ser a única intervenção; em outros, a intervenção pode ser adjuvante. 52 Hepatite viral • Vírus da hepatite • Transmissão orofecal: • A, E, de transmissão entérica no A, no B • Transmissão hemática e sexual: • B, C, D (chama-se também vírus delta), G © IAH 2009 53 Muitos tipos de vírus podem causar hepatite; alguns se transmitem por via oro fecal, outros pelo sangue ou o contato sexual. Por este motivo, os vírus transmitidos por esta última via se observam também, por exemplo, nos drogaditos, que os transmitem ao compartilhar agulhas. Muitos desses vírus podem produzir infecções persistextes como a hepatite crônica ativa, conduzindo à desdiferenciação e o câncer hepático. Na TED, estas doenças já estão sempre mais além da divisória da regulação, na fase de impregnação e (ver apresentação sobre infecções virais), por isso necessitam dos três pilares terapêuticos. 53 Objetivos do tratamento antihomotóxico da hepatite • Combate os sintomas • Sustentar a função hepática • Evitar danos por toxinas e atividade viral • Em caso de infecção viral: aumentar a imunidade celular © IAH 2009 54 Os objetivos do tratamento são tratar os sintomas, como náuseas, astenia, urticária , artralgias, etc, mas também apoiar a função hepática para prevenir o dano ou inclusive tratar de suprimi-lo mediante o suporte orgânico; no caso de infecção viral, sustentar a imunidade celular para que o organismo tenha ocasião de eliminar o vírus. 54 Hepatite Sintomas Medicação básica + Apoio à regulação Três pilares Vomitusheel Engystol (proteção frente ao virus) primeiro desintoxicação avançada, após a fase aguda desintoxicação básica (Detox-Kit) Hepar compositum (parte del Detox avanzado) Hepeel Coenzyme compositum Ubichinon compositum © IAH 2009 55 Na hepatite viral frequentemente observamos o sintomas muito antes que o paciente fique ictérico. Deve haver um alto grau de suspeita, quando haja vômitos intensos, mialgias e artralgias, além de cefaléia intensa. Embora nestes pacientes se use os três pilares, sua ordem está invertida. Nestes doentes, a desintoxicação deve ser tardia, já que o fígado se sobrecarrega durante o processo de desintoxicação. Nesses casos se acrescentam Engystol precocemente e Hepeel, junto com a desintoxicação avançada, que oferece um apoio maior. Contém o produto Hepar compositum, que sustentará o tecido hepático. Hepeel é especialmente importante nestes pacientes com hepatite crônica de longa de evolução, pois se tem comprovado que tem efeitos anti-proliferativo além de antioxidantes, com o qual poderia impedir a progressão da doença. A drenagem é sempre um acontecimento tardio nesses pacientes e só deve tentar-se uma vez que as funções hepáticas tenham se estabilizado e os contagem de vírus tenham diminuído. 55 Alterações funcionais da motilidade • Síndrome do intestino irritável • 10%-20% das pessoas • Começa na adolescência e os sintomas não são constantes • Novos testes indicam que o estresse é um dos fatores que • mais influenciam Isso está mediado peel eixo enterocerebral © IAH 2009 56 A síndrome do intestino irritável (SII) é muito freqüente na atualidade; embora antes se pensasse que fosse uma doença psicossomática, hoje sabemos que cursa com alterações do eixo enterocerebral. Isso se complica com o estresse; como já vimos, o estresse influencia no revestimento digestivo. Na SII existe também uma comunicação alterada entre o tubo digestivo e o cérebro, e esses pacientes tem aumentada a percepção sensitiva de dor. Assim, é importante acrescentar medicamentos que atuem sobre as emoções e o cérebro. 56 Alterações funcionais da motilidade • Síndrome del intestino irritável • Medicação • Nux vomica-Homaccord • (Colocynthis) • Hepeel (se Nux vomica-Homaccord não bastar) • Spascupreel • Nervoheel • Tonico-Injeel © IAH 2009 57 O elemento principal do tratamento é ou funciotrópico Nux vomica-Homaccord, que atuará sobre a cólica, o meteorismo, e a constipação. Pode-se acrescentar-se Hepeel se há muito meteorismo e Nux vomica não seja suficiente para suprimi-lo. É possível acrescentar Spascupreel a demanda quando houver um componente espasmódico, que pode ser administrado na dose a curto prazo de 1 comprimido a cada 15 minutos durante o máximo de 2h. Para tratar o eixo enterocerebral xpode adicionar-se Nervoheel se houver síndrome de ansiedade leve, enquanto que Tonico Injeel é melhor para os pacientes com sobrecarga e à beira do colapso ou do esgotamento. 57 Constipação • Recomendar não abusar dos laxantes • Fibra, fruta e verdura • Medicamentos anti-homotóxicos • Graphites-Homaccord • Nux vomica-Homaccord • Podem ser absorvidas mais toxinas devido ao contcto mais prolongado com a mucosa • Hepar compositum (contém colon suis) © IAH 2009 58 A constipação não é uma doença em si, mas produz muitas moléstias os pacientes que dela sofrem. Pode ser temporal nos pacientes que, por exemplo, viajam e mudam de dieta, ou crônico em outros casos. Deve ser desaconselhado o abuso laxantes, pois tende a causar constipação de rebote. A dieta deve ajustar-se para que contenha frutas e verduras frescas, além de fibra natural. Medicamentos anti-homotóxicos como Graphites-Homaccord e Nux vomica podem ser de grande ajuda. Nux vomica-Homaccord pode ser usado nos pacientes com constipação persistente grave e também é útil nas crianças com constipação. Se administra normalmente durante duas semanas. Nos casos de constipação de longa evolução ou persistente se adiciona um suporte tissular em forma de Hepar compositum. Esse também contém um extrato de tecido cólico, com o qual pode dar suporte ao intestino grosso. 58 Diarréia • Aumenta a secreção de íons cloreto à luz através da união intercelular hermética • Depois, de água, com fezes soltas • Mecanismo protetor • Deve investigar-se se é muito longa ou se contém sangue e muco • A causa mais frequente são os vírus e enterovírus (Coxsackie) ou também os rotavírus (mudanças de estação) © IAH 2009 59 A diarréia se contempla na homotoxicologia dentro da fase de excreção, considerando-se portanto uma defesa intencional frente às toxinas: alimentos em más condições, infecções bacterianas ou virais, etc A diarréia infecciosa denominada gastroenterite é uma das doenças mais freqüentes e uma causa importante de mortalidade nos países pobres. Sem dúvida, quando é persistente ou contém o muco e sangue pode fazer parte de um quadro patológico mais grave, como a doença inflamatória intestinal. 59 Tratamento da diarréia simples • Diarrheel • Veratrum-Homaccord • Spascupreel © IAH 2009 60 A diarréia simples é tratada com medidas de sustentação, como reidratação e reposição de eletrólitos. Isso é obrigatório e pode salvar muitas vidas quando a gastroenterite afeta os lactantes. Diarrheel é uma combinação básica que reduz lentamente a diarréia sem suprimi-la, como ocorre com os produtos comercializados. Assim, permite que o organismo excrete o fator agressor enquanto reduz os sintomas. Sua condenação é mostrada no slide seguinte. Veratrum álbum é uma planta que se usa classicamente para o suor frio e os colapsos associados à diarréia. Assim, pode acrescentar-se Veratrum-Homaccord se o paciente tem este sintomas. Ademais, pode-se adicionar Spascupreel quando haja intensas cólicas 60 Ações de Diarrheel Efeito mucoso Gastroenterite Cólico Diarréia Arg nit Veratrum (débil) Arsen alb (frio) Colchicum Colocynthis Tormentilla Merc corr Podophyllum Ars alb © IAH 2009 61 Este slide mostra os efeitos de Diarrheel S. 61 Doença inflamatória intestinal • EII • Doença de Crohn • Colite ulcerosa © IAH 2009 62 Estas doenças, que devem ser diferenciadas da diarréia simples, devem ser tratadas com medidas avançadas das quais falaremos em cursos mais adiantados. 62