Material de apoio para Aula ao Vivo
Período Composto por Subordinação
Professor: Lúcia Deborah
22/05/2014
Período Composto por Subordinação
Vamos ler o texto que segue:
Autopsicografia
O poeta é um fingidor.
Finge tão completamente
Que chega a fingir que é dor
A dor que deveras sente.
E os que leem o que escreve,
Na dor lida sentem bem,
Não as duas que ele teve,
Mas só a que eles não têm.
E assim nas calhas de roda
Gira, a entreter a razão,
Esse comboio de corda
Que se chama coração.
Fernando Pessoa
1. O 1º. Período do poema é SIMPLES, porque tem............................
2. Agora observe o 2º. Período. Quantos verbos participam dele? Logo, ele é ...................
3. Que relação de sentido se estabelece entre a 1ª. e a 2ª. Orações?
Finge tão completamente que chega a fingir...
(Dica: observe a sequência TÃO...QUE e diga qual a relação lógica entre os segmentos
de que participam.)
4. E entre a 2a. e a 3a., qual o vínculo?
Que chega a fingir que é dor a dor...
(Dica: olhe bem o verbo FINGIR e pense sobre a sua transitividade.)
5. Vamos ver, por fim, a última sequência:
que é dor a dor que deveras sente.
Observe a palavra que introduz a última oração e diga: a qual termo ela se relaciona e
que tipo de informação acrescenta?
(Dica: tente substituir o QUE por A QUAL.)
Você notou a presença repetida da palavra “que”? Notou que, na verdade, não é a
mesma palavra sempre, já que há diferenças entre as suas ocorrências?
QUE chega a fingir... > que=.............................................
QUE é dor a dor........> que=.............................................
QUE deveras sente...> que=.............................................
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que concluímos,
disso tudo?
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Há períodos que têm apenas UMA ORAÇÃO e chamam-se PERÍODOS SIMPLES
e sua oração é denominada ORAÇÃO ABSOLUTA.
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O que concluímos, disso tudo?
Há períodos que têm apenas UMA ORAÇÃO e chamam-se PERÍODOS SIMPLES
e sua oração é denominada ORAÇÃO ABSOLUTA.
Há períodos com MAIS DE UMA ORAÇÃO, que chamam- se PERÍODOS
COMPOSTOS. Suas orações podem se relacionar sintaticamente, uma
funcionando como termo sintático de outra – nesse caso, temos uma relação de
SUBORDINAÇÃO. Caso apenas tenhamos uma convivência das orações no
período, sem que uma funcione como termo de outra, veremos, então, uma relação
de COORDENAÇÃO.
Voltemos às orações iniciadas pelo QUE, acima. Observamos que, no 1º caso, a oração iniciada
pelo QUE introduz uma ................................ daquilo que se disse na oração a que se vincula.
Essa noção é ADVERBIAL. Portanto, temos uma oração ............................................ com valor
...............................
No 2º caso, temos um vínculo diferente. A oração introduzida pelo QUE funciona
como.............................. do verbo FINGIR. Note que esta oração é substituível por ISTO: ...chega
a fingir ISTO. Funciona, portanto, como um NOME, um SUBSTANTIVO. Portanto, temos uma
oração .................................... com valor ............
......................................, introduzida por uma CONJUNÇÃO............................................
Por fim, no 3º caso, temos um QUE substituível por O QUAL (ou uma de suas flexões: A QUAL,
OS QUAIS, AS QUAIS). Isso significa que temos aí um PRONOME................................., que
introduz uma oração que................................ um ser (no caso, a dor, especificando qual é ela).
Portanto, temos uma oração .................................................. com valor .........................................
ADVERBIAIS
ADJETIVAS
ORAÇÕES SUBORDINADAS
Informam uma CIRCUNSTÂNCIA relativamente ao que o verbo da outra
oração comunica, por isso atuam como verdadeiros ADJUNTOS
ADVERBIAIS desta. Em sua forma desenvolvida, são introduzidas por
CONJUNÇÕES SUBORDINATIVAS ADVERBIAIS, cujo valor semântico
empresta o nome às subordinadas, classificando-as em temporais,
proporcionais, finais, causais, consecutivas, concessivas, comparativas,
condicionais, conformativas).
Informam uma característica de um ser mencionado na outra oração,
explicando algo que lhe é inerente (EXPLICATIVAS) ou recortando-o de
um universo maior, especificando-o (RESTRITIVAS) – por isso,
funcionam como verdadeiros ADJUNTOS ADNOMINAIS do termo
antecedente (ao qual se remetem). Em sua forma desenvolvida, são
introduzidas por PRONOMES RELATIVOS (que, o qual, onde, cujo...).
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Mantêm um vínculo sintático forte com a outra oração, já que
SUBSTANTIVAS representam um termo REQUISITADO PELA ESTRUTURA, pelo que
funcionam como TERMOS INTEGRANTES da outra oração (OD, OI, CN,
PREDICATIVO, APOSTO) e até mesmo como SUJEITO dela. São
substituíveis por ISTO ou DISTO e, em sua forma desenvolvida, são
introduzidas por CONJUNÇÕES SUBORDINATIVAS INTEGRANTES
(QUE e SE) ou por pronomes que atuam como essas conjunções.
1. (Espcex (Aman) 2014) Em “Não sei, sequer, se me viste...”, a alternativa que classifica
corretamente a palavra em destaque é
a) conjunção subordinativa condicional.
b) conjunção substantiva subjetiva.
c) conjunção subordinativa temporal.
d) conjunção coordenativa explicativa.
e) conjunção subordinativa integrante.
2. (Insper 2013)
O poder da vírgula
Numa prova de português do ensino fundamental, ante a pergunta sobre qual era a função do
apóstrofo, um aluno respondeu: "Apóstrofos são os amigos de Jesus, que se juntaram naquela
jantinha que o Leonardo fotografou".
A frase, além de alertar sobre os avanços que precisamos na excelência da educação, é didática
quanto aos cuidados no uso da língua portuguesa, preciosidade que herdamos dos lusos, do
galego e do latim.
O erro gritante que o aluno cometeu ao confundir dois termos com sonoridade parecida foi
agravado com a colocação da vírgula depois de "amigos de Jesus".
(Josué Gomes da Silva, Folha de S. Paulo, 02/09/2012)
A respeito da falha de pontuação cometida pelo aluno, é correto afirmar que o emprego da vírgula
a) revela o caráter restritivo da expressão antecedente, indicando uma pausa desnecessária.
b) permite subentender que os apóstolos mencionados não eram os verdadeiros amigos de
Jesus.
c) produz uma informação incoerente, pois indica que os apóstolos eram os únicos amigos de
Jesus.
d) expressa desrespeito à figura religiosa, pois o aposto está associado a necessidades
mundanas.
e) provoca uma ambiguidade, pois o pronome relativo pode se referir a “amigos” ou “Jesus”.
3. (Pucrj 2013) Leia.
Platão defendeu, no Banquete, em Fedra e em outros textos, a existência de um espírito místico
ou furor enviado pelo céu, através do qual uns poucos eleitos se “inspiravam”: “As maiores
bênçãos vêm por intermédio da loucura, aliás, da loucura que é enviada pelo céu.” Possuídas
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assim por visões transcendentais ou por conhecimentos transcendentais, 1essas pessoas
desfrutavam de uma “loucura divina”, que as elevava acima dos mortais.
A concepção freudiana do gênio era bastante diferente. Não era uma dádiva dos deuses, mas
resultado dos processos do inconsciente; não vinha de cima, mas de dentro, das profundezas. [...]
A “arte” e a habilidade artística, mais que a inspiração, eram consideradas a marca do artista ou
do escritor, e as estruturas de patronagem do mundo das letras tradicional proviam fortes
argumentos a favor da conformidade social, em vez de excentricidade do artista.
2Isso não quer dizer que a “imaginação” e o “gênio” visionário estivessem em baixa em terrenos
críticos. Mas a teoria clássica, modificada pela psicologia empirista do Iluminismo, insistia que a
imaginação não deveria ser obstinada, idiossincrática e visionária, mas residir na sólida formação
dos sentidos e ser temperada pelo juízo. O verdadeiro gênio era um impulso orgânico saudável
para a combinação das matérias-primas da mente.
PORTER, Roy. Uma História Social da Loucura.
Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 1990. p.81-82.
a) A palavra que apresenta comportamentos distintos nos trechos em destaque. Estabeleça a
diferença entre os dois empregos.
i. “essas pessoas desfrutavam de uma “loucura divina”, que as elevava acima dos mortais” (ref.
1)
ii. “Isso não quer dizer que a “imaginação” e o “gênio” visionário estivessem em baixa em
terrenos críticos.” (ref. 2)
b) Mantendo o mesmo sentido, reescreva a passagem em destaque, de acordo com o que é
pedido:
O Iluminismo endossou a fé na razão. Durante a segunda metade do século XVII, passouse a criticar, condenar e massacrar qualquer coisa que fosse considerada irracional.
→ Use o verbo “efetuar” no lugar do verbo “passar”;
→ Substitua cada um dos verbos assinalados pela forma nominal correspondente no plural.
→ Faça outras modificações que julgar necessárias em função das alterações propostas.
O Iluminismo endossou a fé na razão. Durante a segunda metade do século XVII,
________________________________________________________.
4. (Espcex (Aman) 2013) Assinale a alternativa correta quanto à classificação sintática das
orações grifadas abaixo, respectivamente.
— Acredita-se que a banana faz bem à saúde.
— Ofereceram a viagem a quem venceu o concurso.
— Impediram o fiscal de que recebesse a propina combinada.
— Os patrocinadores tinham a convicção de que os lucros seriam compensadores.
a) subjetiva – objetiva indireta – objetiva indireta – completiva nominal
b) subjetiva – objetiva indireta – completiva nominal – completiva nominal
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c) adjetiva – completiva nominal – objetiva indireta – objetiva indireta
d) objetiva direta – objetiva indireta – objetiva indireta – completiva nominal
e) subjetiva - completiva nominal - objetiva indireta - objetiva indireta
TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO:
Poema
Encontrado por Thiago de Mello
No Itinerário de Pasárgada
Vênus luzia sobre nós tão grande,
Tão intensa, tão bela, que chegava
A parecer escandalosa, e dava
Vontade de morrer.
Manuel Bandeira
5. (Fgvrj 2013) No poema, o conectivo “que” introduz uma oração com ideia de
a) causa.
b) consequência.
c) concessão.
d) modo.
e) finalidade.
TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO:
Quando o falante de uma língua depara um conjunto de duas palavras, intuitivamente é levado a
sentir entre elas uma relação sintática, mesmo que estejam fora de um contexto mais
esclarecedor.
Assim, além de captar o sentido básico das duas palavras, o receptor atribui-lhes uma gramática
– formas e conexões. Isso acontece porque ele traz registrada em sua mente toda a sintaxe,
todos os padrões conexionais possíveis em sua língua, o que o torna capaz de reconhecê-los e
identificá-los. As duas palavras não estão, para ele, apenas dispostas em ordem linear: estão
organizadas em uma ordem estrutural.
A diferença entre ordem estrutural e ordem linear torna-se clara se elas não coincidem, como
nesta frase que um aluno criou em aula de redação, quando todos deviam compor um texto para
outdoor, sobre uma fotografia da célebre cabra de Picasso: “Beba leite de cabra em pó!”. Como
todos rissem, o autor da frase emendou: “Beba leite em pó de cabra!”.
Pior a emenda do que o soneto.
(Flávia de Barros Carone. Morfossintaxe, 1986. Adaptado.)
6. (Unifesp 2013) Considere as seguintes passagens do texto:
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— [...] é levado a sentir entre elas uma relação sintática, mesmo que estejam fora de um contexto
mais esclarecedor.
— Como todos rissem, o autor da frase emendou [...].
As conjunções destacadas expressam, respectivamente, relação de
a) alternância e conformidade.
b) conclusão e proporção.
c) concessão e causa.
d) explicação e comparação.
e) adição e consequência.
TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO:
Leia o seguinte trecho de uma receita de cozinha.
1. Misture a manteiga com a farinha peneirada e junte sal. Incorpore depois o ovo e a gema.
2. Adicione o leite, aos poucos, mexendo sempre até obter um preparado uniforme.
(...)
4. Vire a panqueca para que cozinhe de ambos os lados. Retire e recheie com uma fatia de queijo
e outra de presunto. Enrole, dobre as pontas e sirva.
7. (G1 - ifsp 2013) O trecho – Vire a panqueca para que cozinhe de ambos os lados. – apresenta
duas orações ligadas pela locução conjuntiva para que, que sinaliza a função de
a) consequência.
b) causa.
c) proporção.
d) finalidade.
e) modo.
TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO:
A Semana de Arte Moderna foi um movimento definidor da concepção contemporânea de “cultura
brasileira”, quando foram propostas pela primeira vez muitas das ideias ainda correntes sobre a
relação do país com a tradição nacional e as influências estrangeiras. Neste ano de 2012, esse
movimento completa 90 anos. Da Semana participaram jovens artistas como os escritores Oswald
de Andrade, Anita Malfati, Mario de Andrade e Manuel Bandeira, esse último autor do poema
abaixo.
VOU-ME EMBORA PRA PASÁRGADA
Manuel Bandeira
(Fragmento)
Vou-me embora pra Pasárgada
Lá sou amigo do rei
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Lá tenho a mulher que eu quero
Na cama que escolherei
Vou-me embora pra Pasárgada
Vou-me embora pra Pasárgada
Aqui não sou feliz
(...)
8. (Ibmecrj 2013) Qual das alternativas abaixo contém o sentido das orações do texto “Sou amigo
de rei” e “Aqui eu não sou feliz” e suas substituições possíveis, sem danos ao sentido original?
a) concessão – “embora seja inimigo do rei” e “embora aqui não seja feliz”
b) finalidade – “para que eu seja inimigo do rei” e “para que eu seja feliz
c) causa – “pois sou inimigo do rei” e “pois aqui eu não sou feliz”
d) condição – “se eu for inimigo do rei’ e “se eu for feliz aqui”
e) proporção – “à proporção que eu seja inimigo do rei”e “à proporção que eu seja feliz aqui
9. (Ufmg 2012) Leia estes trechos, atentando para os conectivos neles destacados:
TRECHO 1
Ouvimos o ferrolho da porta que dava para o corredor interno; era a mãe que abria Eu, uma vez
que digo tudo, digo aqui que não tive tempo de soltar as mãos da minha amiga...
MACHADO DE ASSIS, J. M. Dom Casmurro.
São Paulo: Globo. 1997. p. 67.
TRECHO 2
Fomos jantar com a minha velha. Já lhe podia chamar assim, posto que os seus cabelos brancos
não o fossem todos nem totalmente; e o rosto estivesse comparativamente fresco...
MACHADO DE ASSIS. J. M. Dom Casmurro,
São Paulo: Globo, 1997. p.165.
a) Reescreva cada um desses trechos, substituindo o conectivo destacado por outro de igual valor
e fazendo as adaptações necessárias.
b) Explicite o tipo de relação que cada um desses conectivos estabelece entre as orações, nos
trechos em que estão empregados.
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Gabarito
1. E
No período em questão, o “se” é uma conjunção subordinativa integrante, pois introduz uma
oração que desempenha função de objeto direto (“se me viste...”) da primeira (“Não sei”).
2. C
A colocação da vírgula antes do pronome relativo “que” transformou o que deveria ser uma
oração adjetiva restritiva em adjetiva explicativa, gerando uma informação incoerente ao admitir
que os apóstolos eram os únicos amigos de Jesus, como se afirma em [C].
3.
a) Em i, a palavra que é um pronome relativo – introduz a oração adjetiva e substitui
“loucura divina” nessa oração. Em ii, a palavra que é uma conjunção integrante – serve
como elo sintático, ligando as orações.
b) O Iluminismo endossou a fé na razão. Durante a segunda metade do século XVII,
efetuaram-se críticas, condenações e massacres a qualquer coisa que fosse
considerada irracional.
4. A
As orações sublinhadas são subordinadas substantivas, pois exercem função sintática
relativamente à principal. Na primeira exerce função de sujeito, na segunda e terceira de objeto
indireto e, na última, de complemento nominal. Assim, a opção [A] é a única que apresenta
classificação correta: subjetiva, objetiva indireta, objetiva indireta e completiva nominal.
5. B
A conjunção subordinativa “que” estabelece relação de consequência com a oração principal, pois
o fato de Vênus parecer escandalosa e suscitar até desejo de morte decorre da intensidade do
seu brilho e beleza.
6. C
É correta a opção [C], pois as conjunções “mesmo que” e “como” iniciam orações subordinadas
adverbiais, atribuindo-lhes noção de concessão e causa, respectivamente.
7. D
É correta a opção [D], pois a locução conjuntiva “para que” apresenta noção de finalidade,
equivalente a “a fim de que”.
8. C
Apenas a alternativa [C] apresenta substituição que não prejudicaria o sentido original do texto, na
medida em que expressa noção de causa: “Vou-me embora pra Pasárgada/ (pois) Lá sou amigo
do rei… Vou-me embora pra Pasárgada/ (pois) Aqui não sou feliz.”.
9.
a) Trecho 1: Eu, como (porque, visto que, já que) digo tudo, digo aqui que não tive tempo de
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soltar as mãos da minha amiga...Trecho 2: Já lhe podia chamar assim, embora (ainda que,
apesar de que, mesmo que) os seus cabelos brancos não o fossem todos nem totalmente;
e o rosto estivesse comparativamente fresco...
b) A locução conjuntiva “uma vez que” expressa circunstância de causa e poderia ser
substituída por termos equivalentes: como, porque, visto que e já que. A locução “posto
que” apresenta noção de concessão da mesma forma que os termos embora, ainda que,
apesar de que e mesmo que.
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