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26 de outubro de 2015 – Segunda-Feira - # 1.655
Bahia tem o maior potencial eólico do mundo, diz especialista
Clarissa Pacheco – Correio da Bahia – 23/10/2015
No último semestre, geração de energia por usinas eólicas no estado aumentou 297%, segundo a Câmara de
Comercialização de Energia Elétrica
Com 41 parques eólicos distribuídos em cidades do semiárido, como Caetité, Xique Xique e Morro do Chapéu, o
estado da Bahia já o dono do maior potencial para produção de energia eólica do país. Nos últimos seis meses, as
usinas eólicas da Bahia geraram, em média, 406 MW de energia elétrica, ainda atrás do estado pioneiro no Brasil, o
Rio Grande do Norte, com 650 MW médios de energia.
No entanto, de acordo com a presidente da Associação Brasileira de Energia Eólica (ABEEólica), Elbia Gannoum,
com os resultados dos últimos leilões de energia somados aos parques já em funcionamento, a Bahia já ultrapassa o
Rio Grande do Norte.
“O cenário na Bahia é o melhor possível e muito em breve o estado vai ser o maior produtor de energia eólica. Ele
tem, nos últimos três anos, participado dos leilões e é o maior investidor, que vendeu mais projetos nos leilões. E a
Bahia tem o maior potencial eólico do mundo”, afirmou a presidente, durante o Fórum das Águas, realizado pelo
Consórcio Intermunicipal da Bacia Hidrográfica do Rio Paraopeba (Cibapar), no Instituto Inhotim, em
Brumadinho, Minas Gerais. Durante três dias, especialistas do Brasil, Portugal e Estados Unidos discutiram
soluções para a crise hídrica vivida pelo país.
A projeção para os próximos três ou quatro anos é de que a Bahia mais do que dobre o número de parques eólicos
em funcionamento, ultrapassando de vez o Rio Grande do Norte. Serão mais de 80 novos parques espalhados pelo
interior do estado, onde o potencial de geração de energia elétrica pela força dos ventos é maior.
De acordo com dados divulgados em agosto pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), a Bahia
quase triplicou a produção de energia por usinas eólicas somente neste primeiro semestre, com um crescimento de
297% com relação ao mesmo período do ano passado.
Solução
Na última quarta-feira, 21, a Secretaria Estadual de Infraestrutura Hídrica e Saneamento (SIHS) anunciou um
aporte de R$ 529 mil para apoiar municípios localizados às margens do Lago da Barragem do Sobradinho.
Hoje, a capacidade do Lago da Barragem é de apenas 5,59% do volume útil de armazenamento. Segundo a
secretaria, a previsão é que o volume morto seja alcançado em novembro, quando o nível da água alcançará 5,455
bilhões de metros cúbicos e será suficiente para um período de três meses.
Também esta semana, o Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco (CBHSF) realizou uma audiência
pública para discutir a implantação da adutora do Zabumbão, na Bahia, para abastecimento dos municípios de Rio
do Pires, Ibipitanga, Macaúbas, Oliveira dos Brejinhos, Boquira e Ibitiara, todas no sudoeste da Bahia. Após
críticas e questionamentos sobre a quantidade de água disponível para a obra e a ampla discussão com a
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comunidade, uma nova audiência foi remarcada para o dia 4 de novembro.
Para a presidente da ABEEólica, Elbia Gannoum, a solução para a continuidade da geração de energia,
especialmente em períodos de escassez de água, é possuir uma matriz diversificada de geração. “Se você vai à
região de Sobradinho, Petrolina, Juazeiro, é estarrecedor a situação desses rios, da seca. Quando nós pensamos em
geração de energia, nós não podemos contar com esses rios, esses reservatórios. Uma forte dependência das
hidrelétricas pode nos deixar em uma situação complicada”, apontou.
No Nordeste, segundo dados da ABEEólica, 20% do consumo de energia elétrica já provém da geração das usinas
eólicas. É isso que faz com que, para especialistas, o estado dificilmente enfrente um novo racionamento de
energia, mesmo diante da crise de abastecimento.
* A repórter viajou a convite do Comitê Intermunicipal da Bacia Hidrográfica do Rio Paraopeba (Cibapar) /
Fórum das Águas
Com atuação em energia eólica, Santander lidera ranking de Project Finance
Agência EFE – Portal UOL – 23/10/2015
A atuação na área de energia eólica deu nesta sexta-feira à filial brasileira do Banco Santander o primeiro lugar do
ranking latino-americano de Project Finance da consultora e assessora financeira Dealogic, especializada em
bancos de investimento.
"Esta é a consolidação de um trabalho que o Santander vem fazendo no Brasil desde 2009, quando o governo
brasileiro começou a investir na produção de energia eólica, área em que o banco já exercia influência no mercado
europeu", disse à Agência Efe o superintendente de Project Finance do Santander, Diogo Berger.
O Santander Brasil foi o líder financeiro em projetos de geração de energia eólica, como o parque Caetés, da Casa
dos Ventos (investimento total de R$ 900 milhões), e o Chapada 1, da Contour Global (R$ 900 mi), além de
iniciativas na área de infraestrutura, como a linha 6 do Metrô de São Paulo.
Em primeiro lugar no ranking, o Santander Brasil está à frente do Bradesco BBI (2º lugar) e da subsidiária latinoamericana do francês BNP Paribas (3º lugar). Outro brasileiro no 'top 10' é o Itaú BBA, que aparece em nono lugar.
Consumo e geração de energia caem cerca de 1,8% em outubro
Câmara de Comercialização de Energia Elétrica – 23/10/2015
Dados preliminares de medição coletados entre os dias 1º e 20 de outubro apontam redução no consumo (-1,8%) e
na geração (-1,6%) de energia elétrica no país, quando comparados com o mesmo período de 2014. As informações
constam na mais recente edição do boletim InfoMercado Semanal, da Câmara de Comercialização de Energia
Elétrica – CCEE, que traz dados de geração e consumo de energia, além da posição contratual líquida atual dos
consumidores livres e especiais.
A análise do desempenho da geração, em outubro, indica a entrega de 63.032 MW médios de energia ao Sistema
Interligado Nacional – SIN e destaca um aumento na geração das usinas eólicas com 3.415 MW médios
produzidos, ou seja, 56% superior ao mesmo período do ano passado. As usinas hidráulicas, tiveram leve
crescimento (0,8%) com a geração de 43.822 MW médios no mês e representatividade de 69,5% em relação a toda
energia gerada no país, índice 1,7 ponto percentual superior ao registrado em 2014.
O consumo de energia elétrica, em outubro, alcançou 60.816 MW médios com redução tanto no mercado cativo –
ACR, no qual os consumidores são atendidos pelas distribuidoras, quanto no Ambiente de Contratação Livre –
ACL, no qual os consumidores compram energia diretamente dos fornecedores. O consumo cativo registrou 46.558
MW médios, uma queda de 0,8%. Já os agentes livres consumiram 14.259 MW médios, ou seja, 4,8% a menos do
que em outubro de 2014.
Entre os segmentos industriais que adquirem energia no Ambiente de Contratação Livre – ACL, os setores de
extração de minerais metálicos (+14,6%), químico (+3,4%) e de telecomunicações (+0,5%) elevaram o consumo,
enquanto os ramos de veículos (-21,4%), bebidas (-16,3%) e têxtil (-13,2%); registrando as maiores baixas.
Já entre agentes autoprodutores, ou seja, empresas que investem em usinas próprias devido à grande demanda por
eletricidade, a análise aponta aumento de 27,4% na geração e queda de 4,5% no consumo em outubro. Os setores
de transporte (-20,1%), metalurgia e produtos de metal (-16%) e minerais não-metálicos (-9%), foram os que mais
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contribuíram com a redução no índice de consumo. Mesmo com a redução geral, empresas que atuam nos
segmentos químico (+28,9%) e de extração de minerais metálicos (+14,1%) mantiveram a alta no consumo em
relação ao mesmo período do ano anterior.
O InfoMercado semanal também apresenta estimativa de que as usinas hidrelétricas integrantes do Mecanismo de
Realocação de Energia – MRE gerem, na quarta semana de outubro, o equivalente a 95,7% de suas garantias
físicas, ou 44.358 MW médios em energia elétrica.
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