INFORMATIVO 27 Ano V www.nucleoser.com.br novembro 2006 "Agir, eis a inteligência verdadeira. Serei o que quiser. Mas tenho que querer o que for. O êxito está em ter êxito, e não em ter condições de êxito. Condições de palácio tem qualquer terra larga, mas onde estará o palácio se não o fizerem ali?" Fernando Pessoa Há tempo de plantar, há tempo de colher Os 3 Dias de Carinho completaram 5 anos. O que isso significa? Significa que muita gente acreditou nessa ação e assumiu um compromisso com o cuidado, o amor e a esperança. Compromisso porque fazer o bem requer mais do que boa vontade – exige organização, disciplina, persistência e entendimento sobre a importância de cada um no grupo. Por isso a família Silva, o Núcleo Ser e o Grupo Sol, juntos, formaram uma equipe maravilhosa. Decidimos fazer parte da transformação das pessoas não por nos sentirmos em dívida com algo ou alguém, ou ainda para ganhar méritos, mas sim porque temos um único objetivo: compartilhar e expandir felicidade. Dessa forma, temos conseguido criar uma verdadeira corrente do bem. Todas as pessoas que são convidadas a participar dos 3 Dias de Carinho trabalham em instituições que têm como foco cuidar do ser humano. Crianças portadoras do vírus HIV, idosos abandonados em asilos, dependentes químicos, pessoas com paralisia cerebral e crianças e adolescentes carentes. É essa dura realidade que muitas pessoas enfrentam com garra, em trabalhos remunerados ou voluntários. Oferecendo cuidado e amor àqueles que se encontram fragilizados diante das mais diversas situações, essas pessoas já são, por si só, especiais. No entanto, é justo e gratificante que elas possam ser reconhecidas pelo seu valor, que recebam, da mesma forma que oferecem, o amor dedicado a tantas vidas. E mais do que agradecer e acarinhar, os 3 Dias de Carinho ensinam essas pessoas a potencializar as ferramentas que elas já possuem dentro de si. Dessa forma, após o treinamento os participantes têm mais recursos para lidar com as dificuldades e fazer escolhas seguras. O intuito dos 3 Dias de Carinho é que todos falem a mesma língua – a do amor. Por isso cada “Carinho”, como são chamados aqueles que participam do treinamento, tem o direito de indicar uma pessoa de sua instituição a participar dos 3 Dias seguinte. Assim, quando o maior número de pessoas de uma mesma instituição tiver realizado o treinamento, o entendimento, a sintonia e o respeito entre todos será mais forte e beneficiará todo o trabalho realizado no local. É difícil descrever o clima dos 3 Dias de Carinho. Lá as pessoas percebem que é bem mais fácil sentir. Mas imagine-se diante de uma porta larga, que está fechada. Ao abri-la, você encontra com cerca de 85 pessoas que transmitem uma energia diferente de todas as que você já sentiu. Elas estão entregues, porque perceberam que não é preciso temer. Estão seguras, pois fizeram uma profunda viajem interior, enfrentaram as suas angústias e conheceram a si mesmas. Transformaram a fraqueza em força, descobriram o valor de seus semelhantes e, acima de tudo, o valor da vida. Não existe mais culpa, nem tristeza. O ambiente exala amor e alegria. É mágico... Os 3 Dias de Carinho não são um antídoto para o sofrimento. Todos os dias enfrentamos dificuldades. A questão é aprender como enfrentar cada situação, como fazer a melhor escolha e não ser refém do medo, da insegurança e da tristeza. Hoje os “Carinhos” conhecem todo o seu potencial. Portanto, é clara a nossa alegria e sensação de dever cumprido ao ligar para um deles após um ano e ouvir: “Ei, diz para a Dirce que eu continuo feliz.” Plantamos a semente, regamos, a vimos crescer. Como em todo o cultivo, também enfrentamos o mal tempo, mas o sol sempre volta a nascer nos dando força e esperança para continuar. Com tanta história boa pra contar, só podemos nos sentir privilegiados. Ao ver os frutos maduros percebemos que nada foi em vão. Queremos expressar o nosso mais profundo agradecimento a todos que não desistiram de ver a semente florescer, cientes de que há tempo de plantar e tempo de colher. Contamos com você nos 3 Dias de Carinho 2007. Afinal, o amor transforma! Vivendo feliz Uma criança que brinca está tão atenta ao brincar que não vê o tempo passar. Brincar de de boneca, de esconde-esconde, bolinha de gude... Ela fixa o olhar na bolinha que está longe, mede com palmos, se empenha com a bolinha que segura, pressionando-a entre os dedos polegar e indicador. Já fez isso tantas vezes, mas nada é repetição, esse momento é único – atenção plena e presença. Nessa atenção a sua percepção expande, o resultado esperado acontece. A bolinha arremessada bate e acerta. Pura alegria! A criança tinha como meta final a alegria? Não. A alegria nunca foi o objetivo a ser alcançado, mas ela surge infalivelmente. O desejo era acertar a bolinha e nisso todo empenho foi colocado, de corpo e alma. Dessa forma a criança é imensamente feliz ao brincar. Mas, por ser tão inocente, não sabe que esse estado de contentamento chama-se felicidade. A tão desejada e procurada felicidade. Se algum adulto jogar bolinha de gude achando que isso o deixará feliz, irá se frustar. Exceto se ele entender que a felicidade é um subproduto não alcançado diretamente. Se esse adulto se entregar totalmente à brincadeira, aos movimentos, à atenção da atividade em si, e principalmente se isso for muito importante para ele, então, como conseqüência disso tudo, surgirá a felicidade. Da mesma forma podemos entender a frase: “Que uma mão não saiba o que a outra fez.” Se empenhar em ajudar o outro, pelo simples fato de fazer algo por ele, sem esperar nada em troca, gera, ao final da tarefa programada, um contentamento, uma alegria que surge naturalmente. Se qualquer trabalho beneficente for realizado como uma forma de buscar a felicidade, nada acontecerá além da decepção. Se for realizado como uma forma de receber uma compensação espiritual, então surge a armadilha da ganância pela bem-aventurança, pois sempre será pouco. Portanto, nada de bom acontecerá. É fundamental entender que a felicidade é um subproduto. Só a desfrutaremos quando nos empenharmos totalmente naquilo que estamos fazendo, e que por sua vez deve estar alinhado com a nossa escala de valores morais e éticos. Porém, lembre-se de desapegar-se da felicidade como objetivo final, ou de ficar na expectativa de que ela aconteça. Quer ser feliz? Então mova-se em auxílio ao próximo e viva intensamente esse movimento! Com carinho, Dirce Katayama Isso nunca vai acabar Mais que um evento, participar dos 3 Dias de Carinho é uma oportunidade de entrar num processo de olhar, perceber, avaliar, enfrentar, vencer, aceitar e amar a si mesmo. É preciso ir para o treinamento desarmado, sem defesas, para que sejamos tocados profundamente no íntimo de nosso ser. É um processo de mudança que se inicia no evento e vai nos tornando mais fortes e humanos. A princípio não sabemos onde e em que ponto mudamos, mas sentimos ter saído diferentes do dia em que entramos. Hoje posso dizer que me sinto uma pessoa melhor. Tudo na minha vida melhorou por conta disso: o trabalho, a família... Enfim, me sinto mais integrado comigo mesmo. Sinto como se a minha casa estivesse muito suja e desarrumada, e de repente uma visita chegasse e dissesse: "Que bagunça, arruma isso aí `Carinho´!” E eu respondesse: "É mesmo, nem percebi que estava bagunçada...". A partir daí, decidi fazer uma faxina na minha "casa mental". Agora continuo "arrumando a casa" e procurando mantê-la em ordem. Percebi que isso nunca vai acabar. Obrigado por tudo! Rodrigo Cosate Fort Corra você também para o X! Envie um e-mail para [email protected], escreva para Rua Coronel Lisboa, 434 CEP: 04020 040 (sede do Núcleo Ser em São Paulo), ou deposite sua carta em uma das caixas de sugestões durante as reuniões e encerramentos dos treinamentos. O limite máximo é de 15 linhas, lembrando de colocar o título “Corra para o X”. Participe! Os Frutos... Em cinco anos de 3 Dias de Carinho recebemos diversas instituições. No informativo deste mês, você vai conhecer um pouco do trabalho desenvolvido na Casa Transitória Fabiano de Cristo, que tem participado dos 3 Dias desde a primeira edição, em 2001. O que significou o treinamento na vida dessas pessoas? Vamos descobrir juntos? Inaugurada no início da década de 50, no Belenzinho, a Casa Transitória Fabiano de Cristo é uma instituição social que atende os mais diversos casos de carência. Mantida por doações e recursos da Federação Espírita Estadual, ela se divide em departamentos: Escola, Creche, Lar de Idosos e Serviço Social. Conhecemos o trabalho do Lar Batuíra e do Serviço Social, administrados respectivamente por Djalma Aparecido dos Santos e Odilene Aniteli. O Serviço Social da Casa Transitória é a porta de entrada de todos os assistidos pela instituição. Lá as pessoas são recebidas, atendidas de acordo com as suas necessidades e, caso necessário, encaminhadas ao departamento mais adequado. O setor de Serviço Social da Casa Transitória atende de 200 a 300 pessoas por mês, que têm a oportunidade de participar dos programas da casa, todos gratuitos. Entre os principais estão o Curso de Orientação Maternal para Gestantes, os Cursos Profissionalizantes e o Grupo de Apoio Emocional a pessoas que vivem momentos de desestruturação na vida pessoal e/ou profissional. Este, na visão de Djalma, é o mais importante, visto que tem como intuito despertar as pessoas para a responsabilidade que elas têm sobre a própria vida e incentivá-las a melhorar, a encontrar uma saída para os seus problemas. Há 11 anos trabalhando como voluntário no Serviço Social da Casa Transitória, Djalma explica que cada história é uma lição para os seus relacionamentos. “Geralmente o que nos leva ao trabalho voluntário são nossas próprias dores”, diz. “É uma relação de troca, e nessa relação recebo muito mais do que ofereço.” Líder de uma equipe de 28 voluntários, Djalma foi um dos escolhidos para participar dos Djalma e a madrinha Odilene. 3 Dias de Carinho 2006. Dessa experiência o coordenador guarda muitas lembranças e aprendizados; entre os mais importantes, vencer obstáculos que o limitavam na vida pessoal e profissional. “Sou um cara muito medroso e na hora do corredor a minha vontade era ir para o final da fila”, destaca. “Mas como a equipe deixou claro que todos teriam que se apresentar, abracei uma senhora que estava na minha frente, apavorada, e disse: vamos juntos! Não tem jeito.” Extremamente tímido, outra prova de fogo foi quando o Gilberto chamou Djalma ao palco para dançar samba rock para uma platéia de quase 100 pessoas. “Nem tenho a pretensão de dizer o quanto os 3 Dias foram maravilhosos na minha vida, as pessoas não teriam noção”, conclui. Lar Batuíra: qualidade de vida. O Lar Batuíra é outro departamento da Casa Transitória Fabiano de Cristo. Sob os cuidados da coordenadora Odilene Aniteli, voluntária do Lar há nove anos, vivem 31 idosas, sendo 20 na faixa entre 80 e 96 anos. A casa possui funcionários 24 horas por dia e as avós, como são chamadas, recebem todo tipo de cuidado. “Hoje, o que os funcionários e voluntários podem fazer de bom pelo idoso é tratá-lo com amor”, diz Odilene. “A partir do momento que ele sente ser querido, passa a viver mais.” No atendimento a idosos carentes o Lar Batuíra é considerado um dos melhores asilos gratuitos do Estado, de acordo com órgãos de fiscalização. A estrutura oferecida às avós inclui o trabalho de 16 funcionários (divididos nas áreas de lavanderia, limpeza, cozinha e cuidados com a saúde), seis refeições diárias indicadas por uma nutricionista, fisioterapia, médico em visita três vezes por semana e instalações sempre limpas. “Aqui elas se sentem felizes, isso é o mais importante para mim”, conta Odilene. “Elas trabalharam muito na vida e podem ser o grande espelho para nós.” O tempo ocioso das idosas é preenchido de diversas formas. Uma delas é com o carinho trazido pelos cem voluntários que atuam na casa, entre eles o Grupo Sol, que adquiriu grande importância na vida das avós. A maioria delas não tem filhos e o fato do Grupo visitar o Lar todo mês especialmente para vêlas é motivo de grande alegria. Odilene também faz questão de fazer todo mês uma festa de aniversário, com direito à decoração e uma bela mesa com bolo e doces. Para completar, também não faltam apresentações de cantores, grupos teatrais, balé, corais e o que mais trouxer bem-estar às idosas. “Elas dançam e brincam, acho que esse é o meu objetivo aqui, diz Odilene. É para gente que cuida de gente, como o Djalma e a Odilene, que surgiram os 3 Dias de Carinho. Muita gente depende direta ou indiretamente da postura que assumem os dois coordenadores, daí a importância dessas pessoas potencializarem os seus recursos em benefício de si e dos seus semelhantes. “Participei dos 3 Dias cinco anos atrás e até hoje uso as técnicas que aprendi lá”, diz Odilene. “Problema você tem toda hora, mas precisa aprender a administrá-los”, continua. “Isso os 3 Dias de Carinho te ensinam.” Domenica S. Barbosa, auxiliar de enfermagem do Lar Batuíra, também foi convidada a participar dos 3 Dias deste ano. “Era muito intolerante, nada nunca estava bom; tinha uma grande mágoa e não conseguia perdoar”, conta. “Agora conquistei a minha paz interior e percebi: não tenho tudo o que quero, mas amo tudo que tenho.” Elisabeth Barbosa, que foi madrinha de Domenica, resume: “3 Dias de Carinho... é o início de um descobrir interno.” Apresentação especial para as vovós. Um dos aniversários que Odilene faz questão de realizar. Sala de espera do Serviço Social: oportunidade de mudança. Dindinhos: conforto para o coração. Acolher, incondicionalmente. Foi essa a experiência dos dindinhos dos 3 Dias 2006. Experiência recebida como um presente, visto a força da energia e dos sentimentos que invadem o salão e a vida de quem participa do treinamento. Dindinho é o diminutivo carinhoso de padrinho, aquele que cuida, protege e assume responsabilidades junto a seu afilhado. No entanto, os 3 Dias de Carinho têm dindinhos mais que especiais, pois eles apadrinham, de uma só vez, cerca de 75 pessoas. Os dindinhos são pessoas que, além de dar suporte à equipe Núcleo Ser na hora do treinamento, se entregam com o objetivo de fazer com que cada momento seja único para todos os participantes. Imagine o tamanho desse amor... Pessoas que têm como desejo acolher tanta gente, confortar tantos corações e lidar com os mais diversos conflitos. Este ano os 3 Dias de Carinho tiveram cinco dindinhos: Claudio Dias, Marcelo Bartholomeu, Cristina Guerra, Patrícia Sato e Roseli Bonafini. No entanto, todos eles trabalharam muito para isso. Ser dindinho é uma conquista, não se dá ao acaso. Os dindinhos participam ativamente das reuniões e ações dos 3 Dias de Carinho e sabem o privilégio de ser um guardião do bem e fazer parte de uma linda história de amor ao ser humano. Por isso, é com ansiedade que esperam o dia do treinamento. “Já tinha ouvido que os 'Carinhos' têm algo que os diferencia, tal como uma capacidade peculiar de improviso, senso de união e uma alegria imensa, apesar de muitos enfrentarem no dia-a-dia situações que não são nada fáceis”, diz Claudio. “Quando temos vontade de algo, a busca é sempre prazerosa”, completa Patrícia. É essa vontade de acolher, de dar amor e curar as tristezas da alma que move os Esta história continua... Em uma família, cada um possui uma característica: extrovertido, tímido, rígido ou liberal. Todos, porém, têm algo de bom a nos ensinar. Assim também é a família Silva. O filho, chamado 3 Dias de Carinho, não teria completado cinco anos, cheio de vida, se não fosse a participação de cada um. Nenhuma relação se fortalece sem esse entendimento – seja com um sorriso, um abraço, uma palavra de incentivo e, no caso daqueles que participaram como voluntários dos 3 Dias, tudo isso somado à ação de fazer acontecer. Os eventos destinados à arrecadação de verba para a realização do treinamento foram um sucesso: a Feijoada, realizada dia 4 de junho, estava lotada. Já os convites da Pizzada do dia 15 de setembro foram vendidos rapidamente. Ainda teve a venda de CDs, aventais e camisetas. “Sou fã dos 3 Dias porque o considero um projeto transformador”, diz a Silva Luciana Fogaça. “Depois que comecei a participar as coisas começaram a fluir na minha vida”, completa. “Estou sentindo uma energia muito gostosa e tenho certeza que muito disso vem dos 3 Dias de Carinho.” De todo o esforço, certamente realizado com muito prazer, ficou o sentimento de gratidão de poder contar com seres humanos maravilhosos, que têm como objetivo transformar a vida de pessoas que sequer conhecem. A felicidade dos “Carinhos”, temos certeza, é a resposta que os voluntários buscavam. O nosso mais profundo agradecimento a todos, em especial ao Grupo Sol e à Mídia Company, por todo amor. Se você quer participar da Comissão dos 3 Dias de Carinho 2007, ligue para o Núcleo Ser e se informe: (11) 5539-6655. dá para entender Com tanta alegria, feijoada. o sabor especial da Pizzada: família Silva em peso em prol dos 3DC 2006. Patrícia Sato, Claudio Dias, Marcelo Barth olomeu, Cristina Guerra e Roseli Bonafini. dindinhos. Por isso, ao final tudo se resume a um momento inesquecível de troca, amizade, aprendizado, humildade... “Cada treinando me proporcionou uma lição de vida”, conta Cristina. “O grande barato mesmo é trabalhar por um `mundo ao qual todos queiram pertencer´”, diz Marcelo. Nos 3 Dias de Carinho temos a chance de descobrir o significado do que realmente nos faz feliz: o amor, o reconhecimento, a entrega... “Quanto tempo estamos perdendo?”, pergunta Roseli. “Estou mudando a cada minuto, a cada reflexão.” Padrinho Carona Padrinho dos 3 Dias de Carinho é tudo de bom: cuida, ama e ainda dá carona. Não é a toa que essa viagem é tão especial. Se você também quer um cantinho, embarque na entrevista que fizemos com Victor de Oliveira Cosme, “padrinho carona” dos 3 Dias de Carinho 2006. Qual a sua experiência com os 3 Dias de Carinho? Já tinha participado de alguma forma? Este ano minha mulher e eu entramos de cabeça no grupo de apoio aos 3 Dias de Carinho. Tudo começou quando soubemos que o pessoal ia "tocar" a feijoada por conta própria, então trouxemos um pouco da experiência do pessoal da Creche Maria Dulce. O trabalho foi um sucesso e nós acabamos viciando. A equipe é sensacional! Muita alegria, doação e amizade. O que significa ser um "padrinho carona?” Quais as responsabiliadades e atitudes de quem assume esse compromisso? Quando surgiu a oportunidade de sermos “padrinhos carona” no último 3DC, abraçamos a idéia e curtimos cada momento. Procuramos cercar de carinho a Renata Fávaro e a Rosana Celeste (nossas afilhadas da Creche Cordeirinho de Jesus), da hora em que as pegamos até a hora em que as deixamos na porta de suas casas. Queríamos mostrar para elas que além de tudo de fantástico que acontece em Louveira, a vida continua, e elas teriam com quem contar aqui fora também. Como foi essa experiência? Mágica. Nos “enganamos”dizendo que participamos deste tipo de evento para ajudar, mas no fundo o retorno que a gen- te recebe é muito maior do que aquilo que a gente oferece. Que tipo de resposta você percebeu ou sentiu de suas afilhadas? O abraço na hora da acolhida foi uma coisa muito especial para mim. Saí de Louveira com a convicção que o trabalho vale a pena, que o mundo ficou um pouquinho melhor e, acima de tudo, com a certeza de que podemos fazer muito mais. O que de mais especial guardou desse momento? A deliciosa sensação de ganhar duas amizades super verdadeiras. Sem contato diário, sem cobrança, sem apego. Uma amizade movida exclusivamente a carinho e admiração mútua. A sua participação em prol da instituição de suas afilhadas já é um reflexo de uma corrente do bem, certo? Fale um pouco sobre isso. Quando nossas afilhadas ligaram pedindo ajuda para arrecadação de brinquedos para o natal das crianças da creche, tive a certeza que estamos no caminho certo, que todas as nossas idéias podem se transformar em ação. O engajamento de Carinhos, Silvas, Gaivotas e Renascidos também foi fantástico. Quando falo sobre tudo isso vem uma alegria, um calor no coração, uma vontade grande de agradecer a oportunidade que Deus nos dá de poder ser um elo nesta corrente do bem. Victor de Oliveira Cosme Instituições participantes dos 3 Dias de Carinho 2006 • A.E.B.E. Casa do Caminho • ABCD Nossa Casa • Abrigo Casa Coração de Maria • ACCA - Ass.Combate ao Câncer • ASFER - Ass.Fem.Rec.Lagoa da Prata • Ass. Espírita Casa da Paz • Ass.de Anemia Falciforme Est. SP • Associação Aliança de Misericórdia • Associação Cruz Verde •Associação de Mulheres •Associação Esp.Casa da Paz • C.E.J Peniel • Casa Ass. Mª Helena Paulina • Casa de Amparo São João Batista • Casa Espírita Trabalhos para Deus • Casa Lar Cantinho Esperança • Casa Lar Sonho de Criança • • • • • • • • • • • • • • • • • Casa São Francisco Casa Transitória Casa Transitória Fabiano de Cristo CEDAP - Projeto Pão Nosso Cenha Centro Social N.S.Penha Centro Social Nª Sra.do Bom Parto Ceres - Centro de Reabilitação Sabará Clube das Pulgas Conselho Tutelar Mooca Cotic Creche Sara/Grupo Resgate Escola Esp. Ed. Excepcionais 4E Fraternidade Irmã Clara Grupo de Apoio Amor e Vida Grupo Frat. Casa do Caminho Grupo Socorrista Ricardo Grupo Terra • Guarda Civil Metropolitana Parelheiros • Hosp. Servidor Estadual • Lar de Idosos Vivência Feliz • Lar Dona Cotinha • Lar Dona Mariquinha do Amaral • Lar Pedacinho do Céu • Lar Santa Therezinha M. Jesus • Laramara Ass. Deficientes Visuais • Nossa Escola • Núcleo Terapêutico Crer Ser • Programa Agente Jovem • Recanto da Esperança • Serv. Paz Obras Assistenciais • Soc. Agostiniana Ed. Assist. • União Assist. Espírita André Luiz D i c a s Música de qualidade Inusitado Que tal navegar pela internet ouvindo as mais belas músicas brasileiras? No site: www.paixaoeromance.com você pode ouvir músicas de todo o século XX, entre elas Aquarela do Brasil, O Que é Que a Baiana tem?, Copacabana, Brasileirinho, Trem das Onze, Alegria Alegria, Águas de Março, Oceano e muitas outras. Todo o show do Barbatuques é baseado na exploração dos sons que o corpo pode produzir. O resultado é bastante divertido e original. Composto por 13 integrantes, o grupo já lançou dois CDs: Corpo do som e O seguinte é esse. No site www.barbatuques.com.br você pode acompanhar as próximas apresentações. Informativo Núcleo Ser Nº 27 • Novembro de 2006 • Direção geral: Kito Castanha • Direção de arte: Thiago Pereira da Costa • Produção e diagramação: Rogerio Morena • Colaboração: Milena Oliveira Cruz • Produção gráfica: Tre Comunicação • Tel.: 11 5054 2425 • E-mail: [email protected] • Impressão: Printon Soluções Gráficas • Tiragem: 6.000 exemplares. São Paulo SP F: (11) 5539-6655 Rua Coronel Lisboa, 434 CEP: 04020-040 - Vila Clementino Americana SP F. (19) 3405-4004 Rua Pres. Varfas, 741 CEP: 13465-000 - Vila Medon Fale com o Núcleo Ser Coexistir. É essa experiência que Silvas e amigos de Silva vão vivenciar no Encerramento do Ano do Núcleo Ser. Viver junto, respeitar, dialogar, entender. Venha celebrar as diferenças em uma noite de puro amor e alegria. Dia 16 de dezembro, sabádo. Os convites já estão à venda no Núcleo Ser (R$ 10,00). Tel: (11) 5539 6655 Festa de Encerramento ENVELOPAMENTO AUTORIZADO PODE SER ABERTO PELA ECT Rua Coronel Lisboa, 434 São Paulo/SP CEP: 04020-040