ASSOCIAÇÃO DOS PROFISSIONAIS UNIVERSITÁRIOS DA SABESP – APU
Ata da reunião realizada com o Secretário Benedito Braga, o Presidente da Sabesp,
Jerson Kelman e o Superintendente do DAEE Ricardo Borsari.
A reunião realizada na Secretaria de Saneamento e Recursos Hídricos iniciou-se às 15
horas e 26 minutos, estando presentes o Secretário de Saneamento e Recursos Hídricos,
Benedito Braga, o Superintendente do DAEE, Ricardo Borsari, o presidente da Sabesp,
Jerson Kelman, a secretária adjunta, Monica Porto, o presidente da ABES Nacional, Dante
Ragazzi Pauli, o presidente da ABES São Paulo, Alceu Bittencourt, o presidente da AAPS,
José Luiz M. Pereira, o presidente da AESabesp, Reynaldo Y. Ribeiro, a presidente da
APU, Francisca Adalgisa da Silva, o presidente da Associação Sabesp, Pérsio Faulim de
Menezes, o representante do SASP, Carlos Alberto Estanqueiro, o presidente do SEESP,
Murilo Celso de Campos Pinheiro, o vice presidente do SEESP, João Carlos Gonçalves
Bibbo, o presidente do SINTAEMA, Rene Vicente dos Santos, o presidente do SINTIUS,
Marcos Sérgio Duarte, e o diretor de base do SINTIUS, Jorge Antônio Telles de Aguiar.
O secretário deu abertura ao encontro, falando de sua preocupação com a situação dos
mananciais e a crise hídrica, e deu as boas vindas às entidades presentes. Logo após,
passou a palavra para a presidente da APU que falou um pouco sobre o processo de
construção dos documentos que foram entregues nesta reunião para os novos dirigentes.
Comentou os encontros realizados e aquilo que foi desenvolvido pelo grupo de trabalho
que os presidentes representavam naquela ocasião.
Logo após a presidente da APU passou a palavra para apresentação das demais
entidades. Cada uma delas falou um pouco sobre a função da sua instituição dentro da
Sabesp e suas maiores angústias.
O presidente da ABES Nacional iniciou a sequência, falando um pouco sobre a crise
hídrica no país, dizendo que não é apenas em São Paulo o problema, o diferencial do
estado é que ele pode ser uma referência para o restante do território brasileiro. Falou
sobre as câmaras técnicas da Associação e deixou um espaço aberto para realizações de
debates e construção de propostas referentes à crise hídrica.
Após isso, o presidente da ABES SP comentou sobre o evento que a instituição realizou
em dezembro de 2014, no qual o atual Secretário de Recursos Hídricos fez a abertura.
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Disse também que tem convicção da necessidade das manobras operacionais e da
sociedade mobilizada. Aproveita o momento para pedir agenda para as entidades afim de
participar e ajudar nesse momento de crise. Fala sobre a necessidade de uma qualidade
de gestão integrada, que necessariamente precisaria de um DAEE fortalecido e renovado.
Termina sua fala comentando a necessidade da prestação de serviços de qualidade e que
as entidades na reunião presentes querem cooperar.
A palavra volta para a presidente da APU que agradece pela oportunidade dada às
entidades e comenta sobre o momento histórico vivido por todos os presentes e que a
motivação das entidades ali presentes é a necessidade de se manter a qualidade de vida
da população. Fala também que a crise hídrica diz respeito à sociedade, comentando uma
parte do artigo escrito pelo presidente da Sabesp no dia de hoje. Explica a necessidade de
integrar a sociedade e gerar uma discussão clara e transparente com a mesma. Ela diz
que acha excelente o presidente da Sabesp escrever um artigo para a grande mídia, pois é
a Sabesp falando por ela mesma. Também aproveita a oportunidade para falar da
importância de um plano de contingência para a secretaria e para a Sabesp e um plano de
comunicação claro e transparente. Por fim, sugere que a secretaria busque a mobilização
de todos os segmentos da sociedade, afirmando que a mesma conseguirá, pois todos
estão preocupados. Também mencionou a importância do trabalho junto à população de
baixa renda, não apenas ações, mas que é necessário que haja um programa específico
na empresa para o atendimento destas populações que envolva os aspectos técnicos,
tarifários e procedimentos comerciais.
O presidente da Sabesp fala sobre a necessidade e a sua preocupação em regularizar as
áreas de baixa renda, pois assim evitaria desperdícios. O secretário de recursos hídricos
completa a fala do presidente com a frase “Desperdiçar não pode, cada gota conta. ”.
Passa-se a palavra ao presidente da Associação Sabesp, que faz uma breve fala sobre o
papel que a entidade vem atuando, de integrar e unir os funcionários, trazer equilíbrio para
o físico e o mental. O próximo a falar é o presidente da AESabesp, que diz buscar
desenvolvimento e capacidade técnica. Pede para que a secretaria dê uma atenção ao
desenvolvimento tecnológico. O presidente da AAPS começa sua fala dizendo que
representa os inativos, mas que compartilha com as demais entidades a preocupação com
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a crise hídrica e fala do déficit atuarial. Finaliza sua fala pedindo uma audiência com o
Presidente para tratar do tema.
O representante do SASP se coloca à disposição dos novos dirigentes o Sindicado dos
Advogados para aquilo que for necessário. Passando a palavra para o vice presidente do
SEESP, o mesmo diz que é um orgulho fazer parte da Sabesp e que não quer que ela
perca tudo que construiu ao longo do tempo. Termina sua fala dizendo que este é um
momento de defesa da empresa.
O próximo a falar é o presidente do SEESP, que defende a necessidade de juntar as mãos
e discutir quais são as possibilidades de caminhos. Afirma também que o governador do
estado escolheu Benedito Braga para ser secretário de recursos hídricos por acreditar que
ele possa achar uma resposta, um caminho, uma saída. Termina sua fala dispondo-se
para ajudar naquilo que for preciso.
O próximo a falar é o diretor do SINTIUS, que expõe suas expectativas positivas tanto
quanto entidade como categoria. Termina sua fala dizendo que o interesse da categoria é
estarmos unidos em torno de todas as situações de risco que poderemos enfrentar daqui
em diante. Passando a fala para o presidente do SINTIUS, o mesmo diz que o diferencial
desses novos dirigentes do setor de saneamento é o fato dos mesmos terem aberto um
espaço para nos ouvirem. Diz que tem conhecimento dos muitos desafios que
encontraremos pela frente, tanto pela crise quanto pela insatisfação dos funcionários.
Comenta que tem preocupação com os recursos hídricos e com a gestão da empresa. Fala
brevemente sobre o plano de cargos e salários que é totalmente desmotivador. Também
lembra a questão da necessidade do concurso público interno e afirma que estamos
perdendo profissionais para o mercado. Defende a fiscalização atuante sobre as empresas
que prestam serviços e lembra da relação de diálogo que tivemos nos anos 90, um diálogo
motivador e cheio de inclusão, mas que foi perdido ao longo das últimas gestões.
Terminando a rodada das entidades, o presidente do SINTAEMA fala que o maior
propósito deles é defender o trabalhador e que acredita ser uma responsabilidade grande.
Fala sobre a necessidade de preservar a Sabesp e os trabalhadores, pois estes estão
sofrendo nas ruas. Ressalta a importância do diálogo com as entidades e diz que todos à
mesa estão abertos ao diálogo. Comenta sobre o déficit atuarial e ratifica a fala do
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presidente do SINTIUS sobre o concurso interno da Sabesp, defendendo o fato de que
devemos investir naqueles que já tem conhecimento no setor e buscam se aprimorar.
O secretário de recursos hídricos pede para que o presidente da Sabesp fale, já que os
itens colocados em pauta dizem respeito à empresa. Jerson Kelman começa lembrando
que essa gestão é uma tarefa cheia de desafios e que devemos ter disciplina para resolver
os problemas. A prioridade 1 da Sabesp deve ser a crise hídrica, pois não esperávamos
essa crise, estamos diante de um risco de calamidade pública. Ele afirma que devemos
garantir água para a população e realizar a gestão de demandas fechando as torneiras.
Lembra também da importância da existência da cooperação para garantirmos o
abastecimento e a empresa. O presidente da Sabesp diz que não irá resolver
imediatamente os problemas trazidos à reunião, uma vez que a prioridade dele é a gestão
de demandas. Ele afirma querer tornar transparente as ações e que quer unir forçar para
atravessar o deserto de 2015. Também fala que se chover, a situação muda
completamente, e que nesse caso poderá tratar dos demais assuntos colocados em pauta.
Sobre o plano de contingência, ele afirma estar aberto para sugestões, uma vez que os
planos existentes não atendem a situação atual. O presidente também afirma que pediu
para que os técnicos reforçassem o abastecimento, e que naquele momento, o ser
humano é a principal preocupação ambiental. Jerson Kelman afirma que “temos que
pensar com a ousadia que a situação nos impõe.” Também lembra que a empresa já
perdeu 1,5 bilhões de reais de receita por conta da falta de água e que precisamos
equilibrar a instituição.
O presidente da Sabesp afirma que a nova gestão está aberta a sugestões concretas,
tanto na questão tarifária, quanto nos planos de contingências, como também no âmbito da
tecnologia. Com relação aos aposentados ele afirma que hoje não está em sua prioridade
número 1, que precisa de um tempo para resolver a questão da crise da água. Sobre os
trabalhadores, ele afirma precisar de todos motivados e que aceitará todas as sugestões
que surgirem para melhorar o clima no ambiente de trabalho, porém, sem perder o foco
principal.
O superintendente do DAEE diz ser muito bom ouvir e conhecer todos os presentes e que
cuidará das questões legais que forem sugeridas pelo grupo. Ele lembra que na crise
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precisamos colocar nossas cabeças para funcionar afim de que o problema seja superado.
A secretária adjunta disse que é mais uma soldada do exército e que podemos contar com
ela. Para finalizar, o secretário de recursos hídricos disse que são as pessoas que
resolvem os problemas e que o diálogo começou hoje, mas que não acabará ali, será um
contato constante. Ele pede para que foquemos nas questões mais importantes, que
esperará por sugestões mais específicas e que torcerá para chover, pois assim, será
melhor. Mas que precisamos trabalhar como se não tivesse a chuva. Nada mais havendo a
tratar, a reunião terminou às 16 horas e 24 minutos.
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