ORGANIZAÇÃO COORDENAÇÃO CENTRAL A coordenação central terá participação de Neurocirurgiões indicados pelo Conselho Deliberativo da Sociedade Brasileira de Neurocirurgia. As responsabilidades da Coordenação Central são : 1. Elaboração e renovação do material em vídeo e/ou slides a ser fornecido à Coordenação Local. 2. Elaboração dos textos que acompanham o Guia de Instruções e distribuição do seguinte material de apoio: 2a. Texto instrucional para o coordenador local; 2b. Explicação do vídeo, depoimento, slides, kit, cuidados de socorro; 2c. Texto orientação para o lesado cerebral ou medular que atuará como testemunha; 2d. Texto para o paramédico sobre os cuidados no local do acidente. 3. Elaboração de teste de apresentação e aplicação do mesmo em pequeno grupo comunitário, para avaliar a linguagem e comunicação do material produzido. 4. Aplicação de teste em uma cidade que permita iniciar o programa e cujos efeitos possam ser avaliados. 5. Montagem de uma Central de Banco de Dados e Divulgação do Programa, com coleta de informações sobre a população atendida e o número de neurocirurgiões envolvidos e áreas alcançadas no país. 6. Definição de meios de custeio e manutenção do Programa. 7. Criação da estrutura de Fundação para o programa “PENSE BEM”. COORDENAÇÃO LOCAL DO PROGRAMA A Coordenação local será formada por um Presidente, um Secretário e diversos membros da comunidade. O Presidente será sempre um neurocirurgião local, escolhido e treinado pela Coordenação Central. O Coordenador Local deverá escolher um secretário que possa, eventualmente, substituí-lo, e outros membros da comunidade local, que não sejam, necessariamente, médicos. A participação dos estudantes como membros da Coordenação Local deverá ser estimulada. As responsabilidades da Coordenação Local são : 1. Identificação da necessidade de aplicação do Programa e estabelecimento de contato com a Coordenação Central; 2. Aquisição, guarda e manutenção do material necessário para implementação do Programa; 3. Identificação e indicação de indivíduos (agentes de saúde e portadores de lesão) para recebem treinamento visando à participação no Programa; 4. Treinamento dos participantes e membros da Coordenação Local, de acordo com as orientações do Guia de Instruções; 5. Contato com as escolas e instituições, para iniciar as apresentações; 6. Divulgação do Programa na Mídia local, para possibilitar a procura de interessados no assunto; 7. Organização da participação nos eventos - Comunitários e Nacionais. 8. Controle de dados estatísticos locais (número de aplicações, local e número de indivíduos e serviços e suas características como população - alvo: nível de escolaridade, faixa etária, sexo, instituição, etc); 9. Repasse dos dados estatísticos à Coordenação Central, periodicamente. O PROGRAMA ESCOLAR O modelo lógico do Programa PENSE BEM do Brasil EDUCAÇÃO REFORÇO VOLUNTÁRIOS Apresentações em Comitês escolares Recrutamento e escolas treinamento • apresentar aos • criar uma • manter um jovens de 17 estrutura em grupo de anos de idade cada escola pessoas Objetivos na os fatos sobre para apoiar as interessadas implementaçã traumatismo iniciativas do em oferecer raquimedular e programa contribuição o craneano. PENSE BEM. voluntária, isto • fornecer é, tempo para a • criar um estratégias de fundação. ambiente suporte e • manter um propício para incentivos para grupo bem que os estudantes que treinado para estudantes se promovam manter a envolvam em mensagens de continuidade do atividades de prevenção ao trabalho prevenção ao traumatismo trauma e/ou craneano e divulguem a raquimedular. mensagem da prevenção ao trauma e/ou divulguem a mensagem da prevenção. • conscientizar • manter viva a • aumentar o os estudantes mensagem do número de sobre a programa pessoas com Objetivos a realidade da Pense Bem na capacitação curto prazo vítima de comunidade para divulgar a traumatismo escolar. mensagem nas raquimedular e escolas e craneoencefálic comunidades. o. PESQUISA Avaliações Principais componentes Objetivos a longo prazo • medir a eficácia do programa de prevenção Pense Bem nas escolas. desenvolver mecanismos e medidas confiáveis que quantifiquem tendências e mudanças no comportamento e, portanto, nos índices de traumatismo craneano e raquimedular nos jovens. Reduzir a incidência de lesões cerebrais e da medula espinhal entre a população jovem brasileira. • Modelo conceitual aplicado ao programa PENSE BEM a nível escolar As apresentações do Programa PENSE BEM nas escolas foram idealizadas para se obter uma fácil captação por parte do aluno. A abordagem é feita em três fases distintas, durante o tempo letivo de uma hora - aula (50 minutos) pré-programada . a. Apresentação visual de slides e vídeos Nesta fase de 15 minutos, procura-se fazer com que o estudante identifique o problema, conheça as estatísticas da região e do país, revise os conceitos básicos de anatomia do cérebro e da coluna , e se esclareça sobre suas limitações, saiba a etiologia destas lesões bem como os aspectos econômicos e sociais que o trauma representa para a nação. O modelo de apresentação permite uma integração dos conceitos de prevenção ao trauma, abordando-se as causas mais freqüentes. A descrição detalhada da aula está no APÊNDICE I. b. Troca de informações com indivíduos seqüelados Devemos obter a adesão de instituições que atuem na recuperação física de pacientes vítimas de traumatismos ou que representem associações de indivíduos que tenham seqüelas de traumatismo cranioencefálico ( hemiplegia) e raquimedular ( paraplegia ou tetraplegia). Esta instituição poderá sugerir o nome de indivíduos já adaptados à nova realidade para que discutam os aspectos cotidianos de suas vidas após o trauma de forma clara e educativa. O aluno será encorajado a participar ativamente das discussões com o indivíduo sequelado. Esta fase tem a duração de 25 minutos. c. Questionário A fase final permite aos participantes demonstrar o conhecimento adquirido sobre o assunto em seus aspectos mais relevantes, através de um questionário que, entre outras perguntas, avalia o grau de atenção dedicado à aula. Além disso, o questionário foi desenvolvido, também, para avaliar algumas questões epidemiológicas básicas que permanecem sem resposta na população brasileira por falta de dados estatísticos específicos nesse sentido. O questionário está no APÊNDICE II.