ANEXO I PROJETO BÁSICO PPP – PARCERIA PÚBLICO PRIVADA ILUMINAÇÃO PÚBLICA E PRÉDIOS PÚBLICOS MARABÁ – PA Junho de 2015 Sumário 1. Objetivo ......................................................................................................................... 4 2. Modelo de Negócio da PPP ............................................................................................ 4 2.1. Vantagens, Justificativas e Desafios de uma PPP ............................................................................. 4 2.2. Ganhos Financeiros e de Performance ............................................................................................ 7 2.3. Duração do Contrato Adequado ao Investimento ........................................................................... 8 3. Conceituação ................................................................................................................. 9 4. Característica do Sistema de Iluminação Pública ......................................................... 14 4.1. Diagnóstico Sistema de Iluminação Pública ................................................................................... 14 4.2. Projeto Básico para Iluminação Pública ..................................................................................... 43 4.3 Descrição do Programa de Investimentos para Iluminação Pública ................................................ 45 4.4. Cronograma e Serviços Mínimos para Início da Operação – Iluminação Pública ............................ 46 4.4.1 Cronograma dos Serviços – Iluminação Pública .......................................................................... 46 4.4.2. Serviços Mínimos para o Início da Operação – Iluminação Pública .......................................... 47 4.4.3. Serviço de Atendimento aos Usuários – Iluminação Pública .................................................... 48 5. Descarte de Materiais em Desuso – Iluminação Pública .............................................. 49 6. Crescimento Vegetativo – Iluminação Pública ............................................................. 51 7. Gerenciamento do Uso da Energia Elétrica – Iluminação Pública................................. 52 8. Descrição dos Programas Operacionais – Iluminação Pública ...................................... 52 8.1. Manutenção corretiva – Iluminação Pública ................................................................................. 52 8.2. Manutenção preventiva – Iluminação Pública ............................................................................... 53 8.3. Manutenção preditiva – Iluminação Pública ................................................................................. 54 8.4. Manutenção por oportunidade – Iluminação Pública .................................................................... 54 9. Especificações e Serviços para Desenvolvimento do Projeto – Iluminação Pública ...... 54 1 10. Especificação dos materiais a serem utilizados na Manutenção e Eficientização do Sistema de Iluminação Pública......................................................................................... 55 11. Tecnologia de Geração de Energia Renovável ............................................................ 74 12. Outras Tecnologias de Eficiência Energética .............................................................. 75 13. Programas de Manutenção........................................................................................ 75 14. Sistemas de Identificação para Redução de Ações Predatórias e Furto ..................... 75 15. Novos Projetos de Iluminação Pública ....................................................................... 77 16. Cadastramento do Sistema de Iluminação Pública..................................................... 80 17. Serviços de Renovação da Rede de Iluminação Pública.............................................. 85 18. Acidentes, Vandalismo ou Furto ................................................................................ 86 19. Característica do Sistema Energético dos Prédios Públicos ........................................ 86 19.1 Carga Instalada e Consumo dos Prédios Públicos ......................................................................... 87 19.2 Característica da Carga Instalada.................................................................................................. 88 19.2.1 Sistemas de Iluminação ............................................................................................................. 88 19.2.2. Sistemas de Climatização ......................................................................................................... 89 19.2.3. Outros Sistemas Energéticos .................................................................................................... 91 20. Potencial de Eficiência Energética dos Prédios Públicos ............................................ 92 21. Geração Distribuída ................................................................................................... 93 21.1 Propósito da Geração Distribuída ................................................................................................. 94 21.2 A Localização ................................................................................................................................ 95 21.3. A Potência dos Sistemas .............................................................................................................. 95 21.4. Conexão dos Sistemas ................................................................................................................. 95 21.5. Potencial Solar em Marabá ......................................................................................................... 96 21.6. A Tecnologia a ser Utilizada ........................................................................................................ 97 22. Sistemas de Climatização nas Escolas Municipais .................................................... 100 23. Programas de Investimentos – Prédios Públicos ...................................................... 102 2 24. Cronograma, Serviços e Infraestrutura para Manutenção e Eficientização dos Prédios Públicos ......................................................................................................................... 104 24.1. Serviços a serem Executados – Prédios Públicos ....................................................................... 105 24.2 – Geração Distribuída – Prédios Públicos ................................................................................... 105 24.3 – Ar Condicionado nas Escolas ................................................................................................... 106 24.4. Serviços de Atendimento aos Usuários (Help Desk) .................................................................. 106 24.5. Atendimento Telefônico ........................................................................................................... 106 24.6 Atendimento por Internet .......................................................................................................... 106 24.7 Infraestrutura e Recursos ........................................................................................................... 107 24.7.1. Recursos Humanos.................................................................................................................. 107 24.7.2. Infraestrutura .......................................................................................................................... 107 25. Descarte de Materiais em Desuso – Prédios Públicos .............................................. 108 26. Relação de Unidades Consumidoras ........................................................................ 109 27. Modelos de Escolas para a Instalação de Ar Condicionado ...................................... 125 28. Listagem Educação .................................................................................................. 128 29. Especificação dos Materiais para Prédios Públicos .................................................. 140 30. Indicadores de Desempenho ................................................................................... 145 30.1. Apuração do QID ....................................................................................................................... 146 30.2. Apuração da Nota de Desempenho – ND(n) .............................................................................. 147 31. Projeção Financeira ................................................................................................. 165 32. Mecanismo de Pagamento ...................................................................................... 165 32.1 Remuneração Mensal dos Serviços ............................................................................................ 165 32.2. BONUS ...................................................................................................................................... 166 32.2.1. BONUS Iluminação Pública ..................................................................................................... 166 32.2.2. BONUS Prédios Públicos ......................................................................................................... 168 33. Reajuste da Contraprestação Pecuniária.................................................................. 169 34. Garantias de Recebimento da Contraprestação....................................................... 169 3 1. Objetivo Tem por objetivo o presente Projeto Básico determinar as condições e especificações técnicas do Contrato de CONCESSÃO ADMINISTRATIVA para elaboração de projeto, implantação, expansão, modernização, operação e manutenção das instalações de iluminação pública do Município de MarabáPA, assim como determinar as condições e especificações técnicas para a elaboração de projeto executivo, implantação, expansão, modernização, operação e manutenção das instalações de iluminação e ar condicionado existentes nos prédios públicos pertencentes ao Município de Marabá-PA visando a eficientização e a racionalização do consumo de energia elétrica, bem como a implantação de geração distribuída utilizando fontes alternativas de energia como por exemplo o fotovoltaico. 2. Modelo de Negócio da PPP 2.1. Vantagens, Justificativas e Desafios de uma PPP É premissa das Parcerias Público-Privadas (“PPP’s”) a eficiência no emprego dos recursos públicos, com o ônus da contratação dos financiamentos necessários para o projeto alocados ao parceiro privado, o respeito aos interesses dos destinatários finais, a responsabilidade fiscal, a transparência de procedimentos e decisões, a repartição objetiva de riscos e a sustentabilidade financeira dos empreendimentos. As PPP’s constituem modalidade de contratação em que os entes públicos e as organizações privadas, mediante a repartição objetiva de riscos, assumem a prestação dos serviços ou obras públicas. Possibilita-se, assim, uma excelente oportunidade de desenvolvimento e implantação de projetos abrangentes, capaz de suprir as deficiências de infraestrutura, bem como de aperfeiçoar e perenizar o funcionamento daquelas já existentes, sem ocasionar um maior endividamento público. Com este modelo, os entes públicos e privados realizam investimentos com a visão conjunta de: • Associar a eficiência do setor privado ao desenvolvimento e prestação dos serviços públicos de longo prazo; • Transferir às organizações privadas os riscos de construção e operação das obras e serviços em infraestrutura; • Compartilhar o risco de demanda com o ente público, caso aplicável. 4 Para assegurar a eficiência do funcionamento da PPP’s, a Lei prevê que a remuneração do particular seja atrelada ao cumprimento de metas de desempenho, sendo que a contraprestação pecuniária somente será devida quando o serviço estiver à disposição do Estado ou dos usuários na hipótese de não haver a previsão de aporte público. O prazo de contratação, diferentemente do disposto na Lei das Licitações Públicas (8.666/93), não deve ser inferior a 5 anos, nem superior a 35 anos. Para tanto, a duração do contrato deve ser fixado de forma a possibilitar a amortização dos investimentos realizados nos primeiros anos e assegurar o financiamento do projeto. O modelo das PPP’s proporciona os seguintes ganhos de natureza sistêmica: • Expertise administrativa do setor privado na alocação de recursos e no gerenciamento das obras; • Estabelecimento de requisitos contratuais de pagamento atrelados a performance do privado, garantindo a realização da obra no tempo estabelecido e a prestação de serviços com qualidade aos usuários; • O parceiro público trata com apenas um ente privado, que por sua vez realiza todas as demais contratações decorrentes da construção, financiamento e prestação de serviços, trazendo significativos ganhos administrativos para o município; • O pagamento do parceiro privado poderá estar vinculado a metas, padrões de qualidade e disponibilidade previamente definidos, pondendo, inclusive, instituir remuneração variável em face dessas metas. A partir do exposto acima, é possível observar que as PPP’s favorecem o estabelecimento e cumprimento de objetivos mais ambiciosos, autorizando passar de uma lógica de obrigação de economia de recursos a uma obrigação de demonstrar resultados. Assim, em relação ao modelo tradicional de contratação de serviços públicos de infraestrutura, as PPP’s viabilizam um volume de investimento superior ao que seria possível com os mecanismos tradicionais, permitindo também um melhor uso do dinheiro público, valendo-se da eficiência do setor privado. Atualmente as pessoas já percebem claramente o vínculo entre iluminação pública e segurança, embelezamento das cidades, valorização do patrimônio público, orientação dos percursos, impulso às atividades de lazer e econômicase ganhos com o combate ao desperdício de energia elétrica. Por isso, os cidadãos cobram da Administração Pública uma iluminação de qualidade e capaz de atender a todos estes requisitos acima elencados. 5 Sem dúvida, as PPP’s representam o instrumento capaz de melhor atender a todos estes desejos, visto as suas particulares condições de vigência que propiciam as circunstâncias mais convenientes à implementação de sistemas de iluminação eficazes, vanguardistas e duradouros. Assim é possível contratar o serviço de operação, manutenção, ampliação e eficientização do parque de iluminação pública e de prédios públicos, realizar projetos e obras de iluminação artística, universalizar o uso da iluminação pública, instalar medição dos pontos luminosos, trazer inovações tecnológicas como sistemas de controle, espetáculos de som e luz, dentre outros, o que certamente ajuda a resolver de maneira mais eficiente as questões referentes a esta prestação de serviço, acarretando um maior destaque social, político e econômico das cidades praticantes deste novo modelo de gestão do erário. Já para os prédios públicos, é possível citar o significativo um ganho de eficientização energética e controle eficaz da manutenção em suas áreas internas e externas. A modalidade de contratação de PPP’s também permitem reduzir os prazos de atendimento e intervenção, já que favorece a realização da quase totalidade dos investimentos prioritários em prazos breves, durante os primeiros anos do contrato. Com isso, o parque de iluminação pública em questão ficará homogêneo e em boas condições de funcionamento, assegurando a continuidade da iluminação e demais serviços e também reduzindo as necessidades de manutenção curativa, o que permitirá atingir, sem custos elevados, altos níveis de satisfação da população com o serviço prestado. Desta maneira, com as PPP’s, as condições de atendimento aos anseios e necessidades dos cidadãos são decisivamente mais vantajosas, visto o caráter de longevidade inerente aos contratos que permitem planejar o funcionamento em longo prazo, implementar as ações definidas e perenizar a sua operação e manutenção. O conjunto de atividades que serão prestadas podem ser agrupadas da seguinte maneira: • Possuir um banco de dados em meio informático do patrimônio existente do sistema de iluminação pública e de prédios públicos; • Assegurar o atendimento aos cidadãos com qualidade e presteza durante 24 (vinte e quatro) horas por dia, onde o restabelecimento da iluminação viária não esteja sujeito às prioridades de restabelecimento dos serviços de fornecimento de energia, atividade esta prioritária para as concessionárias de energia por implicar diretamente no seu faturamento; • Prover a manutenção corretiva e preventiva dos sistemas de iluminação pública e de prédios públicos; • Garantir a realização de obras de modernização, universalização em perfeita sintonia com o planejamento urbano a cidade; • Melhorar o desempenho e o consumo de energia; 6 • Prover sempre as melhores práticas em termos de economicidade de energia elétrica, custos de operação e de meio ambiente adequados; • Assessoramento para a definição das orientações e tomada decisão. 2.2. Ganhos Financeiros e de Performance A celebração de um contrato de concessão administrativa para a gestão do patrimônio de iluminação pública e de prédios públicos e a prestação dos serviços de iluminação de Marabá apresenta as seguintes vantagens essenciais: - Ganhos financeiros ao Município de Marabá, pois evita sobrecustos inerentes à segmentação das atividades em termos de: • Mão de obra, essencialmente custos de estrutura gerencial; • Materiais, equipamentos, veículos. - Ganhos financeiros inerentes ao funcionamento do sistema decorrentes de: • Homogeneização dos sistemas e equipamentos instalados, grande parte deles modernizados pelos investimentos realizados nos primeiros anos; • Expressivo ganho decorrente da redução no consumo de energia; • Economia referente aos custos de manutenção em equipamentos de nova geração. - Ganhos de tempo para solução de problemas decorrentes de: • Modelagem proporciona maiores ganhos na reatividade para solução de problemas e consequente segurança para a população; • Economia de tempo na contratação em razão da celebração de um único contrato, em contraponto aos vários contratos existentes para a prestação dos mesmos serviços; • Ganho de tempo para a Administração Pública graças à simplificação das relações contratuais com um responsável único. - Ganhos de performance decorrentes de: • Organização única responsável pela prestação da totalidade das atividades com a possibilidade de vincular uma remuneração associada a compromissos de performance ambiciosos, pois como não há uma dependência de terceiros e de soluções tecnológicas a serem empregadas, o parceiro privado realizar a sua 7 instalação, gerenciamento do Call Center e das equipes de intervenção no campo. Dessa forma, há uma maior segurança para a Administração Pública em receber um serviço de qualidade com custos otimizados; • Realização de importantes investimentos nos primeiros 4 (quatro) anos de contrato para o benefício da população sem a preocupação de contratar operações de manutenção no decorrer do contrato. Os custos evitados e as economias ganhas em decorrência da celebração do contrato de concessão administrativa para o sistema energético contribuirão de maneira definitiva para o financiamento dos investimentos necessários à melhoria do parque de iluminação pública, através de um resultado revertido integralmente ao bem da sociedade. 2.3. Duração do Contrato Adequado ao Investimento De modo geral, a estratégia relativa à iluminação urbana deve ser pensada em longo prazo e integrar a complexidade técnica e financeira inerente a uma gestão eficaz do serviço público. Em consequência, a duração do contrato deverá ser determinada em função do prazo de realização das obras e do prazo de amortização dos investimentos. Com isso, concentrar nos três primeiros anos uma parcela significativa deste investimento possibilita: • Aperfeiçoar a operação do sistema, reduzindo os custos de manutenção e de energia, onde as economias realizadas serão reinvestidas na modernização do serviço; • Transformar rapidamente e de maneira mais marcante a imagem da Prefeitura de Marabá. • Melhorar de forma contundente as condições de segurança nos espaços públicos, contribuindo para a redução dos índices de criminalidade existentes. Dessa forma, a duração do contrato aqui estipulado é de 25 anos, prazo este considerado como suficiente para a amortização dos investimentos a serem realizados tanto nos primeiros anos quanto ao longo da concessão de forma a preservar a economicidade do projeto com base nos recursos atualmente disponíveis. Considerando as taxas de financiamento para infraestrutura disponíveis nos bancos de fomento, o montante previsto para o projeto e a disponibilidade de recursos oriundos da Contribuição de Iluminação Pública arrecadados pelo município, chega-se a uma proposta de prazo mínimo para o contrato de concessão 25 (vinte e cinco) anos. Com isso, a pretensão do objeto contido neste projeto de PPP é contribuir para a melhoria da vida dos cidadãos de Marabá, proporcionado uma nova qualificação do espaço urbano, áreas internas e externas 8 dos prédios públicos e o desenvolvimento de uma visão global do serviço público graças à inovação, e desafios do desenvolvimento de uma PPP sustentável. Este conjunto de medidas implica em modelar um contrato específico para a administração desse patrimônio, associado a todas as atividades inerentes ao seu funcionamento e expansão, permitindo, dessa forma, a realização de investimentos importantes desde o início do contrato para poder trazer rapidamente um impacto na qualidade de vida da população assim como uma melhor eficácia do sistema e a redução dos custos para o município. As PPP’s aparecem como uma solução adequada para os desafios da concessão de serviço públicos de operação e gestão da iluminação pública e eficiência energética dos prédios públicos para o Município de Marabá, desafio este que conterá investimentos importantes concentrados nos primeiros anos e os demais no decorrer do prazo do contrato de concessão. 3. Conceituação Os termos a seguir definidos serão utilizados apenas para a interpretação deste Projeto Básico: Bens da Concessão: cada um dos ativos das redes de alimentação (fiação, transformadores, disjuntores, fusíveis, etc.) e operação e uso (luminárias públicas e internas) de energia elétrica constantes da rede de iluminação pública, decorativa e redes de energia dos prédios públicos municipais. Carga instalada: soma das potências nominais dos equipamentos elétricos instalados na unidade consumidora, em condições de entrar em funcionamento, expressa em quilowatts (kW). Concessão: a delegação, por meio de concessão administrativa, para a eficientização do parque de iluminação pública, a gestão dos ativos de iluminação pública, a eficiência energética para prédios públicos, espaços públicos e o parque de iluminação pública e a geração distribuída para os prédios públicos, nos termos, prazo e condições estabelecidas no Contrato. Concessionária: SPE a ser constituída de acordo com as leis da República Federativa do Brasil, com a finalidade exclusiva de operar a Concessão. Concorrente: cada uma das pessoas jurídicas ou consórcio de pessoas jurídicas que, atendendo à convocação do Edital, participam da Concorrência. Contrato: é o contrato de concessão, cuja minuta se encontra no Anexo X do Edital. 9 Data da Assunção: dia em que os Bens da Concessão forem transferidos à Concessionária mediante a assinatura de termo de arrolamento e transferência de bens entre a Concessionária e a PREFEITURA MUNICIPAL DE MARABÁ, na forma estabelecida na Minuta do Contrato. Edital: é o Edital de Concorrência n.º [●]/2015, incluindo os seus Anexos. Eficácia Luminosa: é a relação entre o fluxo luminoso emitido por uma lâmpada e a potência elétrica desta lâmpada. Eficiência Energética: é uma atividade que procura otimizar o uso das fontes de energia. A utilização racional de energia chamada simplesmente de Eficiência Energética, consiste em usar menos energia para fornecer a mesma quantidade de valor energético. Fator de potência: razão entre a energia elétrica ativa e a raiz quadrada da soma dos quadrados das energias elétricas ativa e reativa, consumidas num mesmo período especificado. Fluxo Luminoso (lúmens - lm): é a quantidade de luz emitida por uma fonte medida em lúmens, na tensão nominal de funcionamento. Garantia de Execução do Contrato: garantia do fiel cumprimento das obrigações do Contrato, a ser mantida pela Concessionária em favor da PREFEITURA MUNICIPAL DE MARABÁ, nos montantes e nos termos definidos na Minuta do Contrato. Iluminação Predial: Trata-se das redes de iluminação, incluindo os equipamentos instalados, em todos os prédios públicos de propriedade da PREFEITURA MUNICIPAL DE MARABÁ, com a inclusão dos equipamentos de iluminação externa aos prédios e também de todos os equipamentos de iluminação de propriedade da PREFEITURA MUNICIPAL DE MARABÁ que não forem classificados como sendo de “iluminação pública”, incluindo-se os de iluminação meramente decorativa e em áreas externas. Iluminância ou Iluminamento (E): é a relação entre o fluxo luminoso incidente numa superfície e a superfície sobre a qual este incide; ou seja é a densidade de fluxo luminoso na superfície sobre a qual este incide. A unidade é o LUX, definido como o iluminamento de uma superfície de 1 m² (um metro quadrado) recebendo de uma fonte puntiforme a 1m (um metro) de distância, na direção normal, um fluxo luminoso de 1 (um) lúmen, uniformemente distribuído. Indicadores de Desempenho: conjunto de parâmetros, medidores da qualidade dos serviços prestados, que determinam o valor da Contraprestação Mensal Efetiva devida à Concessionária, conforme disposição deste projeto básico. 10 Instalações de iluminação pública: conjunto de equipamentos utilizados exclusivamente na prestação do serviço de iluminação pública. Iluminação Pública – IP: Serviço de competência do poder público municipal destinado à iluminação de ruas, praças, avenidas, passagens subterrâneas, jardins, vias, estradas, passarelas, abrigos de usuários de transportes coletivos, e outras vias públicas, fachadas de prédios e monumentos públicos, fontes luminosas, obras de arte de valor histórico, cultural ou ambiental, localizadas em áreas públicas. Iluminação Artística: Projetos especiais de iluminação para fachadas, monumentos, praças e corredores públicos, com a finalidade de realçar as formas e características do alvo sob o enfoque estético e propiciando a melhoria e a requalificação do ambiente urbano, tendo como objetivo final provocar no público a percepção de renovação e bem estar. O ponto de entrega é a conexão do circuito de IA com a rede de distribuição da concessionária local, salvo quando o suprimento deriva de circuito medido existente. Índice de Reprodução de Cores – IRC: valor percentual médio relativo à sensação de reprodução de cor, baseado em uma série de cores padrões, visando mensurar a percepção da cor avaliada pelo cérebro. LED: O LED é um diodo semicondutor que, quando energizado, emite luz visível. Uma luminária LED é composta por vários LEDs. A lâmpada LED é unidirecional, com isso, seu potencial de iluminação é utilizado em maior parte, isto é, a perda é bem pequena. LEDs são quase totalmente recicláveis e não usam mercúrio nem chumbo em sua fabricação. Não emitem radiação ultravioleta (e por isso não atraem insetos) e nem radiação infravermelha. Manutenção Corretiva: restaurar ou corrigir o funcionamento do equipamento. Manutenção Preventiva: manutenção realizada com a intenção de reduzir ou evitar a quebra ou a queda no desempenho do equipamento. Manutenção Preditiva: manutenção que visa realizar ajustes no equipamento apenas quando eles precisarem, porém, sem deixá-los falhar, controlando a quantidade de horas de uso de determinado equipamento. Metas Quantitativas: conjunto de indicadores numéricos do volume de ações efetuadas pela SPE considerando ações de operação (fornecimento da energia necessária para perfeita utilização dos equipamentos das redes), Manutenção (podendo ser considerada Corretiva, Preventiva e Preditiva, relacionadas aos níveis de serviço objetivados pelo Poder Concedente), melhorias (atualização tecnológica projetada), eliminação à demanda reprimida, atendimento ao crescimento vegetativo das bases instaladas, valores que contribuirão para determinar o valor da Contraprestação Mensal Efetiva devida à Concessionária. 11 Migração: substituição de luminárias alterando-se apenas a tecnologia utilizada sem que tenham sido modificados os parâmetros atualmente utilizados, como espaçamento de postes, altura de instalação das luminárias e aumento ou redução da quantidade de luminárias instaladas. Poder Concedente: é a PREFEITURA MUNICIPAL DE MARABÁ ou outros órgãos da Administração, conforme a distribuição legal de competências. Ponto Luminoso: Conjunto de luminárias (uma ou mais) ou projetor, com lâmpadas (uma ou mais), com todos os acessórios necessários à sua fixação, à alimentação e comando das lâmpadas, fixado em um único poste, coluna ou braço, podendo ter mais de um nível horizontal; caracterizado pelo recebimento de energia elétrica em um só ponto, seja ele um ponto de entrega da concessionária (situado na rede de distribuição) ou em um circuito exclusivo do Sistema de Iluminação Pública. Excetua-se o caso das luminárias em postes metálicos duplos, que nesse caso, o número de pontos luminosos é igual ao de luminárias. Prazo da Concessão: considera-se o prazo de 25 (vinte e cinco) anos, contados a partir da Data da Assunção. Receitas Extraordinárias: quaisquer receitas complementares, acessórias ou alternativas à Contraprestação Mensal Efetiva, decorrentes da gestão e operação das redes elétricas e de iluminação da Administração Municipal e de suas unidades de micro geração de energia. Representantes Credenciados: pessoas autorizadas a representar as Concorrentes em todos os documentos relacionados à Concorrência. Sistema de Iluminação Pública – SIP: Todos os materiais e equipamentos utilizados para o perfeito funcionamento dos pontos luminosos, tais como: postes exclusivos para iluminação pública, luminárias, lâmpadas, braços, circuitos exclusivos para iluminação pública, refletores, reatores, relés fotoelétricos, fusíveis, disjuntores, caixas de comando de iluminação pública, chaves magnéticas, ignitores, contatores, conectores. Unidade Consumidora: conjunto composto por instalações, ramal de entrada, equipamentos elétricos, condutores e acessórios, quando do fornecimento em tensão primária, caracterizado pelo recebimento de energia elétrica em apenas um ponto de entrega, com medição individualizada, correspondente a um único consumidor e localizado em uma mesma propriedade ou em propriedades contíguas. Exceto quando o contexto não permitir tal interpretação: 12 sto no Edital. 13 4. Característica do Sistema de Iluminação Pública 4.1. Diagnóstico Sistema de Iluminação Pública A seguir o diagnóstico detalhado do parque de iluminação pública do município de Marabá onde poderão ser observados os resultados obtidos que apresentam índices abaixo da NBR 5101 conforme a classificação dos logradouros. Para a elaboração do diagnóstico de Iluminação pública foi feita uma vistoria em campo de uma amostragem dos logradouros e áreas públicas (praças, jardins e canteiros central de avenidas) para diagnóstico e levantamento das características do parque de Iluminação Pública do Município de MarabáPA conforme listadas a seguir: - Estado de conservação de braços e suportes; - Estado de conservação de luminárias; - Levantamento das características e do estado atual de funcionamento das luminárias e lâmpadas; - Informações sobre os logradouros (tipos de vias, classificação social, padrão de implantação de postes); - Características da rede de alimentação, tipos de postes, estado de conservação e material dos postes; - Amostragem luminotécnica; - Quantidade de lâmpadas acesas durante o dia e apagadas durante a noite; - Padrão de reatores utilizados (interno ou externo); - Cabo de conexão à rede; - Cabo de rede de alimentação; - Tipo de comando (individual ou em grupo); Premissas gerais utilizadas para a realização do diagnóstico e levantamentos em campo: - Amostragem sobre 1.228 pontos luminosos (equivalentes a 5,42% do parque de 22.672 pontos de iluminação pública); - Visitas diurnas e noturnas a 215 logradouros distribuídos nos principais núcleos urbanos do município e em distritos pertencentes ao município; - Coleta de medições luminotécnicas sobre 72 logradouros da amostragem (equivalente a 33,49% do total da amostragem de 215 logradouros). Cabe destacar que trata-se de uma metodologia de diagnóstico de iluminação pública baseada em amostragem, levando-se em conta a realização da coleta de dados em logradouros de todos os tipos observados no município considerando as tipologias comuns e análogas, bem como nos mais diversos ambientes registrados no domínio municipal (bairros de periferia, bairros populares, distritos, bairros de classe média etc), de tal maneira que e erro dos resultados obtidos e extrapolados para todo o parque de 14 Iluminação Pública é muito pequeno, tornando seguro o resultado deste diagnóstico do estado de conservação e funcionamento do parque de iluminação pública extrapolado para sua totalidade. Estado de conservação de braços e suportes A cidade de Marabá apresentou 3 tipos de braços e suportes de topo de poste (em configurações com 2 e 4 luminárias), todos galvanizados a fogo e com algumas inadequações do ponto de vista de montagem no que se refere às dimensões físicas e de padrão de angulação, o que poderá ser melhor visualizado em algumas fotografias colhidas em campo registradas nesta seção. A seguir os resultados colhidos na amostragem em campo: Do total de 1.178 braços e suportes auditados, os braços do padrão curto representam a maioria, somando 1.010 unidades. Como pode ser observado no gráfico, das 1.010 unidades, 890 unidades (88,12% da categoria) foram consideradas em estado ruim de conservação, sendo necessária a substituição. Outro ponto a destacar é que a aplicação dos braços curtos deve ser limitada a logradouros com largura igual ou menor a 7 metros, entretanto, um percentual significativo dos logradouros que possuem hoje este padrão de braço curto instalado tem largura de via significativamente superior, o que implica em desempenho de iluminamento insuficiente para atender aos padrões da norma, indicando a necessidade de readequação do padrão, com substituição do tipo de luminária empregada e do braço hoje utilizado por outro de maior comprimento. É apresentado neste projeto básico um projeto luminotécnico específico para cada tipologia de logradouro para atender aos níveis de iluminamentos e outros critérios estabelecidos na norma. Na amostragem realizada, foram visitados 78 logradouros com aplicação de braços curtos, sendo que 47 logradouros estavam com suas larguras em acordo com a aplicação do braço (6 vias com 4 m de largura, 10 vias com 5 de largura, 8 vias com 6 m de largura e 23 vias com 7 m de largura), enquanto que 31 apresentam largura de via superior a 7 m (aproximadamente 40% da amostragem). Para que as novas luminárias eficientes tenham desempenho satisfatório, recomenda-se a troca destes braços curtos nos 15 logradouros com largura superior a 7 m por braços do padrão médio (2.500 mm de comprimento, 33 mm de diâmetro) ou longo (3.500 mm de comprimento, 48 mm de diâmetro), favorecendo a distribuição luminosa e consequentemente melhorando o desempenho da instalação. Como exemplo ilustrativo, registrou-se a foto do logradouro a seguir: Foto 1: Típico logradouro com aplicação de braço padrão curto, em via com largura superior a 7 m. O equipamento hoje instalado não é adequado para promover a correta distribuição da iluminação ao longo do logradouro, indicando a necessidade de substituição do braço por outro de maior comprimento e substituição do tipo de luminária. Foram encontrados 90 braços do padrão médio (representando 7,64% do total da amostragem). Neste caso, foram encontradas algumas instalações recentes: 5 braços considerados bons, 55 braços em estado médio: 55 unidades e 30 braços em estado considerado ruim de conservação. 16 Foto 2: Montagem típica de braço padrão médio. Notar que a angulação dos braços em cada um dos postes é diferente, o que implica em desempenho luminotécnico não uniforme. Vários logradouros, independente do padrão de montagem, precisam passar por alinhamento de braços em relação aos postes e a via. Braço Longo 5 6 5 60,00% 5 50,00% 4 40,00% 3 30,00% 2 20,00% 1 10,00% 0 0 0,00% Bom Médio Ruim Braço Longo Série1 Série2 Na amostragem foram encontrados somente 10 braços longos nos logradouros vistoriados (0,85% do total visitado), sendo que metade das instalações verificadas estão em estado ruim de conservação. 17 Foto 3: Braços longos. Foram registrados 68 suportes de topo (5,77% do total da amostragem), concentrados em grandes avenidas de ligação entre bairros (denominadas Vias Pública) e ao longo das Rodovias Transamazônica e Belém-Brasília. Foi a montagem que apresentou melhor estado de conservação, sendo observados 16 suportes (23,53% do total da categoria) em estado ruim, indicando necessidade de substituição. 18 Foto 4: Montagem em canteiro central da Rodovia Transamazônica. Notar que as luminárias são diretamente fixadas em peça única em topo de poste (suporte integrado com a luminária), indicando necessidade de substituição do padrão de montagem quando da instalação das luminárias eficientizadas e suportes de aço independente das luminárias. Estado de conservação de luminárias Luminária Fechada 1000 900 800 700 600 500 400 300 200 100 0 80,00% 860 70,00% 60,00% 50,00% 40,00% 30,00% 228 55 20,00% 10,00% 0,00% Limpa Suja e Quebrada Suja Luminária Fechada Série1 Série2 Foram registradas 1.143 luminárias fechadas (93,08% do total da amostragem), sendo que foram encontradas 860 unidades sujas e quebradas (75,24% da categoria) e 228 unidades sujas (19,95%) fato explicado pela situação encontrada em campo em que a utilização de policarbonato nos refratores provoca escurecimento e perda de desempenho luminotécnico a tal ponto que, em muitos casos, opta-se pela retirada do equipamento, como pode ser visto na foto a seguir: 19 Foto 5: Montagem típica encontrada nos logradouros em Marabá, onde é montada luminária fechada com refrator de policarbonato que, com o passar do tempo amarelece, chegando a bloquear quase que completamente a passagem de luz. Houve a retirada do refrator, que por um lado possibilita que a luz seja difundida e em contrapartida, diminuí a proteção e consequentemente a vida útil da lâmpada instalada na luminária. Na amostragem, foram encontradas 85 luminárias abertas (6,92% do total), onde não foram encontradas nenhum equipamento limpo. Em razão da fragilidade natural deste tipo de montagem e da excessiva exposição da lâmpada ao ambiente externo, justifica o elevado índice de luminárias sujas e quebradas (65 luminárias, equivalentes a 76,47% do total levantado). 20 A recomendação técnica é a pronta substituição de todas as luminárias do parque que possuam esta característica (luminária aberta), uma vez que não é recomendada pela atual Norma Brasileira pertinente ao assunto (NBR 15129). Levantamento do estado atual de funcionamento das lâmpadas e característica da amostragem Foi realizada uma amostragem em campo de 1.228 lâmpadas, todas da tecnologia vapor de sódio em alta pressão, com a distribuição por potência conforme demonstrado no gráfico a seguir: Como pode ser verificado, a potência com maior incidência é a de 100W (50,05% da amostra), seguida pela potência de 150W (11,28%), 70W (7,38%), sódio 400W (4,74%) e sódio 250W (8,43%). A tabela a seguir apresenta os quantitativos de lâmpadas, por tipo e potência, oficialmente aprovado pela Prefeitura Municipal de Marabá. Tipo de Lâmpada Vapor de Sódio Multivapor Metálico Potência (W) 70 100 150 250 400 250 400 Total Qtd 9.815 6.479 3.289 1.404 1.237 173 275 22.672 Não foram registradas lâmpadas de multivapor metálico na amostragem, indicando que foi uma solução utilizada para alguns logradouros e áreas especiais e específicas da cidade. 21 Informações sobre os logradouros (tipos de vias, classificação social, padrão de implantação de postes) Foram visitados 215 logradouros, que apresentaram a distribuição por categoria de acordo com o gráfico a seguir: O tipo de via mais comum encontrado foi o padrão residencial (189 logradouros, equivalentes a 87,91% da amostragem), o que explica a grande incidência de pontos luminosos com lâmpadas a vapor de sódio 70W e 100W. Em razão do elevado número de logradouros do padrão residencial, há o reflexo no padrão de implantação dos postes, onde foram encontradas 201 instalações no padrão unilateral em poste de rede de distribuição de energia existente da Concessionária de Energia (equivalente a 93,49% do total da amostragem). Foi observada apenas um logradouro com o tipo de instalação em bilateral alternada (uma única amostra na auditoria, abaixo de 0,5% da amostragem). 22 Distribuição da Amostra por Característica Social de Logradouro 140 121 120 50,00% 100 40,00% 80 30,00% 58 60 20,00% 40 20 60,00% 10 15 10 10,00% 1 0 0,00% Área Nobre Classe Média Média Comercial Nobre Comercial Qtd Periferia Popular % A partir da análise do gráfico anterior podemos afirmar o município apresenta uma predominância de bairros populares e de periferia (somando 136 logradouros, equivalentes a 63,26% da amostragem). Características da rede de alimentação, tipos de postes, estado de conservação dos postes e material dos postes A rede de alimentação apresenta predominância de instalação em poste existente de rede de distribuição de energia em baixa tensão da Concessionária de Energia (identificados em 210 logradouros, equivalentes a 97,67% da amostragem), conforme pode ser visto no gráfico a seguir: Cabe ressaltar que os logradouros com rede subterrânea (5 logradouros, equivalentes a 2,33% da amostragem), são vias consideradas principais, com grande fluxo de veículos ou rodovias que cortam o município (Transamazônica e Belém-Brasília). 23 Tipo de Postes, por Material 250 120,00% 211 100,00% 200 80,00% 150 60,00% 100 40,00% 50 20,00% 4 0 0,00% Concreto Aço Qtd % Predominância de postes de concreto (211 logradouros, equivalentes a 98,14% da amostragem), ficando os postes de aço reservados para algumas vias principais do município. Tipo de Postes, Padrão de Construção 140 70,00% 120 60,00% 100 50,00% 80 40,00% 60 30,00% 40 20,00% 20 10,00% 0 0,00% DT Redondo Qtd % Quanto ao padrão dos postes, foi verificado em campo a predominância do padrão de poste de concreto Duplo T (DT – 123 logradouros, equivalentes a 57,21% do total da amostragem), sendo que entre os postes tubulares encontrados estão inclusos os manufaturados em aço e concreto. Amostragem luminotécnica Foram feitas medições em 72 logradouros (33,49% do total de logradouros da amostragem), que foram avaliados de acordo com a Norma Brasileira NBR 5101, conforme tabelas reproduzidas a seguir: 24 Descrição da Via Classe de Iluminação Vias de trânsito rápido; Vias de alta velocidade de tráfego, com separação de pistas, sem cruzamentos em nível e com controle de acesso; Vias de trânsito rápido em geral; Auto-estradas. Volume de tráfego intenso V1 Volume de tráfego médio V2 Vias arteriais; Vias de alta velocidade de tráfego com separação de pistas; Via de mão dupla, com cruzamentos e travessias de pedestres eventuais em pontos bem definidos; Vias rurais de mão dupla com separação por canteiro ou obstáculo. Volume de tráfego intenso V1 Volume de tráfego médio V2 Vias coletoras; Vias de tráfego importante; Vias radiais e urbanas de interligação entre bairros, com tráfego de pedestres elevado. Volume de tráfego intenso V2 Volume de tráfego médio V3 Volume de tráfego leve V4 Vias locais; Vias de conexão menos importante; Vias de acesso residencial. Volume de tráfego médio V4 Volume de tráfego leve V5 Classe de Iluminação Emed (lux) Uo = Emin/Eméd V1 30 0,4 V2 20 0,3 V3 15 0,2 V4 10 0,2 V5 5 0,2 Tabelas de classificação das vias quanto ao volume de tráfego e luminâncias. As vias foram classificadas de acordo com o seu grau de importância regional, volume de veículos e volume de pedestres, visitadas durante o dia para coleta de informações gerais e visitadas durante a noite para medição das grandezas luminotécnicas: Iluminância Média – Emed (lux) e uniformidade global – Uo (razão entre iluminância mínima registrada e iluminância média registrada). Os logradouros foram considerados em concordância com a norma se, e somente se, apresentassem as duas grandezas avaliadas iguais ou superiores ao previsto em norma. As tabelas a seguir apresentam as características e identificação dos logradouros, a iluminância mínima registrada, a iluminância máxima, a iluminância média, a uniformidade global e o tipo de bairro (classificação), nas duas primeiras tabelas e os logradouros com sua respectiva classificação NBR, indicando se as medições encontradas atendem aos requisitos da norma. 25 Nome da Via BR 222, São Felix 1 Avenida VP 3 Avenida VP 7 R. Afro Sampaio Folha 30, QD 12 Av. Boa Esperança Av. 31 de Março Rua Coronel Bandeira Rua Manoel Pedro de Oliveira Rua Pedro Fonteles Av. Tocantins Rua das Castanheiras Av. Paraná Av. Minas Gerais (Trecho 1) Av. Itacaraúnas Rodovia Transamazônica Av. Marechal Deodoro Avenida VP 8 Av. Marechal Deodoro Av. Getúlio Vargas R. Lauro Sodré R. 5 de Abril R. Antonio Pimentel R. São Pedro Travessa Mestre Olívio Av. Antônio Maia R. Pará Folha 33, QD 18 Folha 33, QD 6 Rua Jarbas Passarinho R. Barão do Rio Branco R. Magalhães Barata Travessa Lauro Sodré Travessa João Abade Travessa Santa Terezinha Largura da via Mínimo (Lux) 9 1 10 28 9 11 7 2 7 3 8 2 7 1 7 1 9 5 9 2 8 5 8 3 7 5 14 1 7 1 9 5 8 12 9 6 8 18 12 6 5 4 8 3 5 3 6 2 4 3 7 8 8 1 6 1 6 2 7 9 7 7 6 1 8 2 5 3 12 3 Medida Máxima 37 60 47 46 41 35 5 20 71 19 70 72 92 14 19 40 27 62 56 75 88 65 17 10 17 94 13 31 32 47 79 42 77 18 77 Média (Lux) 19 44 29 24 22 19 3 11 38 11 38 38 49 8 10 23 20 34 37 41 46 34 10 6 10 51 7 16 17 28 43 22 40 11 40 Uniformidade 0,05 0,64 0,38 0,08 0,14 0,11 0,33 0,10 0,13 0,19 0,13 0,08 0,10 0,13 0,10 0,22 0,62 0,18 0,49 0,15 0,09 0,09 0,30 0,33 0,30 0,16 0,14 0,06 0,12 0,32 0,16 0,05 0,05 0,29 0,08 Tipo_bairro Popular Médio Comercial Médio Comercial Classe Média Classe Média Popular Popular Popular Popular Médio Comercial Popular Classe Média Classe Média Popular Popular Médio Comercial Médio Comercial Nobre Comercial Médio Comercial Popular Popular Popular Popular Popular Popular Médio Comercial Popular Periferia Periferia Popular Popular Popular Popular Popular Popular 26 Nome da Via R. Nossa Senhora das Graças Rua Sororó Rua Maranhão Rua Rio Preto Rua Araguaia Rua Catete R. Manoel Moreira Folha 32, QD 6 Av. Antonio Vilhena Folha 27, Qd 12 R. Tiradentes R. Floriano Peixoto Folha 28, QD 22 Alameda Atlântica Av. Ileia Av. 2000 Av. Nagib Mutran Av. Paraíso Rodovia Belém Brasília, 112 A Folha 27, QD 7 Folha 27, QD 6 Folha 20, QD 11 R. Marechal Rondon9 Folha 28, QD 3 Folha 28, QD 10 Folha 29, QD 17 Folha 29, QD 16, Lt 13 Folha 34, QD 02 Folha 34, QD 04 Folha 30, QD 7 Folha 31, QD 7 Folha 31, QD 4 Folha 20, QD 09 R. Amazonia Av. Espírito Santo Travessa Seridó Folha 32, QD01 Largura da via Mínimo (Lux) 4 4 6 4 9 2 8 2 8 2 8 2 5 2 9 6 9 3 9 2 8 1 8 3 7 6 7 3 8 1 7 6 9 11 8 6 7 3 9 1 11 5 8 2 6 4 7 2 8 4 7 2 7 1 6 1 9 2 7 2 10 12 7 9 7 4 14 6 9 13 6 2 8 2 Medida Máxima 42 41 29 19 21 19 59 69 46 19 41 34 62 58 32 60 22 70 43 25 44 29 66 43 71 26 25 44 33 31 60 59 32 67 62 28 41 Média (Lux) 23 23 16 11 12 11 31 38 25 11 21 19 34 31 17 33 17 38 23 13 25 16 35 23 38 14 13 23 18 17 36 34 18 37 38 15 22 Uniformidade 0,17 0,18 0,13 0,19 0,17 0,19 0,07 0,16 0,12 0,19 0,05 0,16 0,18 0,10 0,06 0,18 0,67 0,16 0,13 0,08 0,20 0,13 0,11 0,09 0,11 0,14 0,08 0,04 0,11 0,12 0,33 0,26 0,22 0,16 0,35 0,13 0,09 Tipo_bairro Popular Periferia Periferia Periferia Periferia Periferia Popular Área Nobre Popular Classe Média Popular Popular Popular Classe Média Classe Média Classe Média Médio Comercial Popular Popular Classe Média Classe Média Classe Média Popular Classe Média Classe Média Popular Popular Classe Média Classe Média Classe Média Classe Média Classe Média Popular Classe Média Classe Média 27 Classe Média Área Nobre Nome da Via BR 222, São Felix 1 Avenida VP 3 Avenida VP 7 R. Afro Sampaio Folha 30, QD 12 Av. Boa Esperança Av. 31 de Março Rua Coronel Bandeira Rua Manoel Pedro de Oliveira Rua Pedro Fonteles Av. Tocantins Rua das Castanheiras Av. Paraná Av. Minas Gerais (Trecho 1) Av. Itacaraúnas Rodovia Transamazônica Av. Marechal Deodoro Avenida VP 8 Av. Marechal Deodoro Av. Getúlio Vargas R. Lauro Sodré R. 5 de Abril R. Antonio Pimentel R. São Pedro Travessa Mestre Olívio Av. Antônio Maia R. Pará Folha 33, QD 18 Folha 33, QD 6 Rua Jarbas Passarinho R. Barão do Rio Branco R. Magalhães Barata Travessa Lauro Sodré Travessa João Abade Travessa Santa Terezinha R. Nossa Senhora das Graças Rua Sororó Rua Maranhão Rua Rio Preto Rua Araguaia Rua Catete R. Manoel Moreira Folha 32, QD 6 Av. Antonio Vilhena Folha 27, Qd 12 R. Tiradentes R. Floriano Peixoto Folha 28, QD 22 Alameda Atlântica Av. Ileia Av. 2000 Av. Nagib Mutran Av. Paraíso Rodovia Belém Brasília, 112 A Folha 27, QD 7 Folha 27, QD 6 Folha 20, QD 11 R. Marechal Rondon9 Folha 28, QD 3 Folha 28, QD 10 Folha 29, QD 17 Folha 29, QD 16, Lt 13 Folha 34, QD 02 Folha 34, QD 04 Folha 30, QD 7 Folha 31, QD 7 Folha 31, QD 4 Folha 20, QD 09 R. Amazonia Av. Espírito Santo Travessa Seridó Folha 32, QD01 Tipo_bairro Classificação NBR 5101 Cumpre Norma? Popular V2 NÃO Médio Comercial V1 SIM Médio Comercial V1 NÃO Classe Média V2 NÃO Classe Média V4 NÃO Popular V4 NÃO Popular V5 NÃO Popular V4 NÃO Popular V3 NÃO Médio Comercial V4 NÃO Popular V3 NÃO Classe Média V4 NÃO Classe Média V3 NÃO Popular V4 NÃO Popular V4 NÃO Médio Comercial V1 NÃO Médio Comercial V2 NÃO Nobre Comercial V2 NÃO Médio Comercial V1 SIM Popular V2 NÃO Popular V3 NÃO Popular V3 NÃO Popular V5 SIM Popular V5 NÃO Popular V5 SIM Médio Comercial V2 NÃO Popular V5 NÃO Periferia V3 NÃO Periferia V5 NÃO Popular V3 SIM Popular V3 NÃO Popular V5 NÃO Popular V4 NÃO Popular V5 SIM Popular V3 NÃO Popular V4 NÃO Periferia V5 NÃO Periferia V4 NÃO Periferia V4 NÃO Periferia V4 NÃO Periferia V5 NÃO Popular V5 NÃO Área Nobre V3 NÃO Popular V2 NÃO Classe Média V3 NÃO Popular V3 NÃO Popular V3 NÃO Popular V3 NÃO Classe Média V3 NÃO Classe Média V2 NÃO Classe Média V2 NÃO Médio Comercial V2 NÃO Popular V2 NÃO Popular V1 NÃO Classe Média V3 NÃO Classe Média V3 SIM Classe Média V4 NÃO Popular V3 NÃO Classe Média V3 NÃO Classe Média V3 NÃO Popular V3 NÃO Popular V3 NÃO Classe Média V3 NÃO Classe Média V3 NÃO Classe Média V3 NÃO Classe Média V4 SIM Classe Média V5 SIM Popular V5 SIM Classe Média V2 NÃO Classe Média V2 SIM 28 Classe Média V3 NÃO Área Nobre V3 NÃO Dos 72 logradouros amostrados, verificou-se que 61 logradouros (84,72% da amostragem), não estão em conformidade com a Norma Brasileira NBR 5101, pelos mais diversos motivos, tais como: luminária inadequada, tamanho de braço inadequado, angulação de braço inadequada, potência de lâmpada inadequada, em especial nas regiões consideradas de padrão popular e periferia. Isto denota a necessidade de se realizar um cadastramento de características físicas de todos os logradouros para a elaboração de projetos luminotécnico específicos atendendo aos requisitos da norma e, consequentemente, propor mudanças de tipologia de braço e padrão de montagem hoje vigentes na cidade, para que a migração do sistema existente para um sistema de iluminação pública mais eficiente atinja seus objetivos de cumprir integralmente com os requisitos recomendados pela norma. Para projetos específicos de eficientização, a seguir são apresentadas simulações por faixa de potência de luminárias LED e luminárias para lâmpadas a vapor de sódio de alta eficiência recomendadas para serem instaladas no município de Marabá, adotando logradouros padrões: 29 Simulação 1 A: Rua típica de padrão V5, simulação para LED 30 W, equivalente VSAP 70 W Valor Médio de Iluminância (Emed) 10 lux Valor Mínimo de Iluminância (Emin) 3 lux Valor Máximo de Iluminância (Emax) 18 lux Uniformidade (Emín/Eméd) 0,33 Largura de Via: 6m Comprimento de braço: 1,50 m Altura de montagem: 7m Distância entre postes: 35 m Atende integralmente padrão V5 (Emed = 5 lux, Uniformidade = 0,2) 30 Simulação 1 B: Rua típica de padrão V5, simulação para VSAP 70 W Valor Médio de Iluminância (Emed) 8 lux Largura de Via: 6m Valor Mínimo de Iluminância (Emin) 2 lux Comprimento de braço: 1,50 m Valor Máximo de Iluminância (Emax) 25 lux Altura de montagem: 7m Distância entre postes: 35 m Uniformidade (Emín/Eméd) 0,21 Atende integralmente padrão V5 (Emed = 5 lux, Uniformidade = 0,2) 31 Simulação 2 A: Rua típica de padrão V4, simulação para LED 50 W - equivalente VSAP 100 W Valor Médio de Iluminância (Emed) 11 lux Valor Mínimo de Iluminância (Emin) 4 lux Valor Máximo de Iluminância (Emax) 22 lux Uniformidade (Emín/Eméd) 0,33 Largura de Via: 8m Comprimento de braço: 2,00 m Altura de montagem: 8m Distância entre postes: 35 m Atende integralmente padrão V4 (Emed = 10 lux, Uniformidade = 0,2) 32 Simulação 2 B: Rua típica de padrão V4, simulação para VSAP 100 W Valor Médio de Iluminância (Emed) 9 lux Valor Mínimo de Iluminância (Emin) 2 lux Valor Máximo de Iluminância (Emax) 33 lux Uniformidade (Emín/Eméd) 0,22 Largura de Via: 8m Comprimento de braço: 2,00 m Altura de montagem: 8m Distância entre postes: 35 m Atende integralmente padrão V4 (Emed = 10 lux, Uniformidade = 0,2) 33 Simulação 3 A: Rua típica de padrão V3, simulação para LED 70 W - equivalente VSAP 150 W Valor Médio de Iluminância (Emed) Valor Mínimo de Iluminância (Emin) Valor Máximo de Iluminância (Emax) Uniformidade (Emín/Eméd) 22 lux 11 lux 38 lux 0,50 Largura de Via: 9m Comprimento de braço: 2,50 m Altura de montagem: 8m Distância entre postes: 35 m Atende integralmente padrão V3 (Emed = 15 lux, Uniformidade = 0,2) 34 Simulação 3 B: Rua típica de padrão V3, simulação para VSAP 150 W Valor Médio de Iluminância (Emed) 14 lux Valor Mínimo de Iluminância (Emin) 4 lux Valor Máximo de Iluminância (Emax) 44 lux Uniformidade (Emín/Eméd) 0,30 Largura de Via: 9m Comprimento de braço: 2,50 m Altura de montagem: 8m Distância entre postes: 35 m Atende integralmente padrão V3 (Emed = 15 lux, Uniformidade = 0,2) 35 Simulação 4 A: Rua típica de padrão V2, simulação para LED 160 W - equivalente VSAP 250 W Valor Médio de Iluminância (Emed) 27 lux Largura de Via: 11 m Valor Mínimo de Iluminância (Emin) 12 lux Comprimento de braço: 3,50 m Valor Máximo de Iluminância (Emax) 43 lux Altura de montagem: 9m Distância entre postes: 40 m Uniformidade (Emín/Eméd) 0,43 Atende integralmente padrão V2 (Emed = 20 lux, Uniformidade = 0,3) 36 Simulação 4 B: Rua típica de padrão V2, simulação para VSAP 250 W Valor Médio de Iluminância (Emed) 29 lux Largura de Via: 11 m Valor Mínimo de Iluminância (Emin) 10 lux Comprimento de braço: 3,50 m Valor Máximo de Iluminância (Emax) 73 lux Altura de montagem: 9m Distância entre postes: 35 m Uniformidade (Emín/Eméd) 0,39 Atende integralmente padrão V2 (Emed = 20 lux, Uniformidade = 0,3) 37 Simulação 5 A: Avenida típica de padrão V1, simulação para LED 210 W - equivalente VSAP 250 W Valor Médio de Iluminância (Emed) 69 lux Largura de Via: 9m Valor Mínimo de Iluminância (Emin) 29 lux Comprimento de braço: 2,50 m Valor Máximo de Iluminância (Emax) 170 lux Uniformidade (Emín/Eméd) Largura de Canteiro Central 0,41 Altura de montagem: Distância entre postes: 12 m 35 m 2m Atende integralmente padrão V1 (Emed = 30 lux, Uniformidade = 0,4) 38 Simulação 5 B: Avenida típica de padrão V1, simulação para VSAP 400 Valor Médio de Iluminância (Emed) 50 lux Largura de Via: 9m Valor Mínimo de Iluminância (Emin) 22 lux Comprimento de braço: 2,50 m Valor Máximo de Iluminância (Emax) 102 lux Uniformidade (Emín/Eméd) 0,44 Largura de Canteiro Central 2m Altura de montagem: Distância entre postes: 12 m 35 m Atende integralmente padrão V1 (Emed = 30 lux, Uniformidade = 0,4) 39 Quantidade de lâmpadas acesas de dia e apagadas de noite Foram registradas 19 ocorrências de lâmpadas acesas de dia (1,55% da amostra) e 11 lâmpadas apagadas de noite (0,90% da amostra), percentuais aceitáveis (menor que 2%) dentro do atual desempenho em campo da tecnologia a vapor de sódio, demonstrando que a manutenção hoje realizada no município é satisfatória e adequada às necessidades da administração pública. Os resultados obtidos em campo seriam ainda melhores, uma vez que a manutenção do parque de iluminação pública, apesar de ser adequada, é prejudicada pelos fatores listados nas fotos a seguir: Foto 6: Situação típica encontrada em campo, com rede elétrica apresentando inúmeras emendas e cruzamentos de circuitos onde muitos pontos de iluminação pública são submetidos a níveis de tensão e corrente abaixo dos necessários para o correto funcionamento das lâmpadas, sendo que em situações mais críticas, se o ponto apagar, não acende mais (nível de tensão baixo), prejudicando também a vida útil das lâmpadas e reatores. 40 Foto 7: Situação encontrada em inúmeros logradouros, em especial em regiões da periferia e povoados, onde são comuns a presença de árvores frondosas que mesmo sendo podadas, eventualmente tocam com seus galhos na rede elétrica provocando curtos em fases e eventuais queimas de relés, lâmpadas, capacitores, ignitores ou até mesmo de reatores. Além de prejudicar a dissipação da luz. Padrão de reatores utilizados Foram encontrados 198 reatores de uso externo, com alto fator de potência para lâmpadas a vapor de sódio (92,09% da amostragem), utilizados predominantemente em lâmpadas a vapor de sódio 100W e 150W. Os 17 reatores de uso interno, com alto fator de potência para lâmpadas a vapor de sódio (7,91% da amostragem), estão associados a lâmpadas a vapor de sódio de 70W, 250W e 400W. 41 Cabo de conexão à rede Como pode ser notado no gráfico, a grande maioria dos logradouros apresentaram conexão de suas luminárias à rede de distribuição com cabo do tipo singelo (184 logradouros, equivalente a 85,58% da amostragem), em concordância com o padrão de alimentação predominante, rede aérea de baixa tensão com cabo nu de alumínio. Os logradouros que utilizaram cabo tipo PP multivias (31 logradouros, equivalentes a 14,42% da amostragem), foram aqueles que estavam ligados a rede elétrica de baixa tensão com cabo multiplexado ou em rede elétrica subterrânea exclusiva. Cabo de rede de alimentação A grande maioria dos logradouros apresentou rede de alimentação com cabo de alumínio nu (184 logradouros – 85,58% da amostragem), montagem predominante da rede aérea de baixa tensão, seguido de rede de alimentação com cabo multiplexado de alumínio (25 logradouros – 11,63% da amostragem), na rede aérea de baixa tensão, com uma participação mínima de rede subterrânea com cabo isolado (6 logradouros – 2,79% da amostragem). 42 Tipo de comando Tipo de comando 250 120,00% 209 100,00% 200 80,00% 150 60,00% 100 40,00% 50 20,00% 6 0 0,00% Relé fotoelétrico individual Chave de comando Qtd % Em razão da montagem preferencial das luminárias ter sido realizada sobre a rede de distribuição secundária, foram registrados 209 logradouros (97,21% da amostragem) acionados por relé fotoelétrico individual, enquanto foram registrados apenas 6 logradouros (2,79% da amostragem) acionados por chave de comando. 4.2. Projeto Básico para Iluminação Pública Para o desenvolvimento deste projeto serão adotadas luminárias HID de alta eficiência com lâmpadas Vapor de Sódio e luminárias com tecnologia LED, nas potencias de 50W a 250W de acordo com as determinações da Prefeitura para cada via pública, como base para a obtenção de melhoria de qualidade, economia de energia e redução dos custos de manutenção do sistema. O índice de reprodução de cor dos LEDs promove uma iluminação de maior qualidade, o que proporciona melhor acuidade visual ao utilizador do espaço, em relação ao vapor de sódio, tecnologia mais comumente empregada nas cidades brasileiras, já que seu rendimento energético é superior as demais tecnologias empregadas na iluminação pública. Os mesmos são capazes de gerar fluxos luminosos maiores com menor emprego de energia e sua vida útil mais extensa permite que as trocas sejam temporalmente mais distantes umas das outras, facilitando o trabalho de manutenção do parque. Assim para alcançar o melhoramento desejado, o projeto de modernização do parque foi dividido em dois ciclos, que ocorrem em dois momentos distintos ao longo do horizonte de 25 anos estudados para sua implementação. 43 Para a execução das atividades de eficientização, operação e manutenção previstas neste projeto básico dentro dos prazos e índices de desempenho pré-estabelecidos, a CONTRATADA deverá dimensionar a sua infraestrutura operacional, contemplando no mínimo: Infraestrutura física local contendo escritório de gerenciamento local, almoxarifado para acondicionamento dos materiais e demais dependências físicas necessárias e adequadas para a realização das atividades deste projeto básico contemplando todas as despesas como aluguel, água, energia elétrica, taxas e impostos; Estrutura organizacional mínima de recursos humanos contendo um organograma funcional dos colaboradores ou funções profissionais para a realização deste projeto básico contemplando equipes gerencial e equipe operacional (repete no 2º ciclo a partir do 13º ano): Quadro de Funções e Cargos Diretor da SPE Qtd. Durante os Qtd. Entre 3º ano Investimentos e 12º ano 2 anos OPEX CAPEX e OPEX 1 1 Engenheiro de Projeto 1 - Engenheiro de O&M 1 1 Técnico de Segurança do Trabalho 1 1 Suprimentos 1 1 Departamento Legal/Jurídico 1 1 Analista de RH 1 1 Controladoria 1 1 Tesouraria 1 1 Contas a Pagar/Financeiro Eletrotécnico Despachante 1 1 2 2 Agente Administrativo (Serviços Gerais) 2 1 Auxiliar Operacional 1 1 Vistoriador 1 1 Ajudante de Almoxarife 1 1 Almoxarife 1 1 Auxiliar Eletricista (sem Periculosidade) 1 1 Auxiliar Eletricista (com Periculosidade) Eletricista (incluso de 30% de periculosidade) Eletricista Motorista (c/ Periculosidade) 3 - 1 1 12 4 1 1 Eletrotécnico Supervisor Estrutura organizacional mínima de ativos e recursos de apoio à organização contemplando ativos de informática (Servidores, Desktops, Notebooks, Monitores e Impressoras), softwares de apoio, telefones fixos e móveis, modems e roteadores, mobiliário e outros ativos de apoio necessários para a execução dos serviços; Ativos operacionais: Veículos de Operação (Cestos aéreos, guindautos e plataformas), veículos leves de apoio e motocicleta para rondas noturnas (repete no 2º ciclo a partir do 13º ano): Veículos Qtd. Durante os Qtd. Entre 3º ano e Investimentos – 2 anos 12º ano - OPEX 44 – CAPEX e OPEX Veículo leve de apoio 1.0 5 3 1 1 Caminhão Cesto 13m 4 2 Motocicleta 150cc 1 1 Caminhão Cesto ou Plataforma 23m Ferramental necessário e equipamentos de segurança individual e coletivo; Estoque mínimo de materiais para continuidade das operações de manutenção sem prejuízo dos índices de desempenho. 4.3 Descrição do Programa de Investimentos para Iluminação Pública O programa de investimentos no parque de iluminação públicas está previsto para acontecer em dois ciclos, sendo o primeiro com início imediato após a assinatura do contrato e emissão da ordem de início e o segundo ciclo de investimento a partir do 12º ano da concessão. As metas quantitativas que subsidiarão os programas de investimento deste projeto estão abaixo descritas: Redução de 30% (trinta por cento) no consumo médio de energia elétrica da Iluminação Pública, em até 24 (vinte e quatro) meses contados da data de assinatura do contrato de concessão com a substituição de todas as luminárias existentes no parque de iluminação pública por luminárias fechadas, mais eficientes, utilizando lâmpadas vapor de sódio, assim como substituição de braços e demais acessórios onde for necessário para atender aos requisitos mínimos previstos na norma de iluminação; Substituição de 4.000 pontos da rede de IP existentes para luminárias com tecnologia LED em até 24 (vinte e quatro) meses com redução mínima no consumo de 30% sendo que obrigatoriamente 1577 luminárias de 250W e mais 1512 luminárias de 400W deverão receber sistema de telegestão somando um total de 3.089 luminárias LED com sistema de telegestão conforme especificação contida no item 12 deste projeto básico; Atendimento de toda demanda reprimida (2%) em locais indicados pelo PODER CONCEDENTE para iluminação pública; Atendimento de toda demanda originada pelo crescimento vegetativo de iluminação pública do Município durante o período de concessão conforme indicado neste termo de 1,2% a.a. sobre a base do ano precedente; As substituições das luminárias existentes para luminárias sob a tecnologia LED devem contemplar também a substituição do braço, fio de alimentação, conectores e ferragens do respectivo ponto de iluminação pública; Cadastramento georreferenciado de todo o parque de iluminação pública em até 6 (seis) meses contados da data de emissão da OS para início dos serviços; Aplicação de software específico para iluminação pública em plataforma web para a gestão completa do sistema, incluindo implantação de call-center, gestão de frotas, emissão de relatórios gerenciais incluindo o de consumo de energia elétrica e demais funcionalidades; 45 Estabelecimento de cronograma de melhorias nos sistemas de iluminação considerando prioritariamente a maior vida útil média dos equipamentos, proximidades de locais de uso de menores, idosos e portadores de necessidades especiais (escolas, hospitais e postos de saúde), entradas e saídas do município, postos policiais e delegacias e elenco de prioridades específicas da Administração Municipal; Apresentação e início de implantação em até 30 (trinta) dias contados da data de emissão da OS para início dos serviços, de planos de Manutenção Corretiva, Preventiva e Preditiva para a iluminação pública do Município; Implantação em até 12 (doze) meses, contados da data de emissão da OS para início dos serviços, de programa de inspeção de qualidade nos equipamentos a serem instalados nas redes de iluminação do município; Implantação de plano de manejo e destinação dos resíduos e equipamentos em desuso prevendo descarte ecosustentável que elimine a possibilidade de derramamento de substâncias nocivas ao meio ambiente. A implementação deverá ser efetivamente identificada em até 120 (cento e vinte) dias contados da data de emissão da OS para início dos serviços; Substituição de todos pontos da rede de IP para luminárias com tecnologia LED com telegestão a partir do 12º ano com redução no consumo de 40% em relação ao consumo do 12º ano, sendo obrigatória a utilização da telegestão em todos os pontos de LED a partir do 13º ano. 4.4. Cronograma e Serviços Mínimos para Início da Operação – Iluminação Pública A CONCESSIONÁRIA deverá apresentar em até 180 dias contados da data de assinatura deste contrato de concessão os seguintes documentos: Cronograma detalhado, incluindo o projeto executivo, para a migração da rede pública de iluminação considerando prioritariamente a maior vida útil média dos equipamentos, proximidades de locais de uso de menores, idosos e portadores de necessidades especiais (escolas, hospitais e postos de saúde), entradas e saídas do município, postos policiais e delegacias e elenco de prioridades específicas do PODER CONCEDENTE; Início de implantação, de planos de Manutenção Corretiva, Preventiva e Preditiva para todas as luminárias da iluminação pública a cargo do PODER CONCEDENTE; Publicação na internet, em site exclusivo do projeto, contendo metas básicas e cronograma básico de implantação do mesmo. No mesmo site constará o endereço eletrônico para acolhimento de perguntas, sugestões, dúvidas, reclamações, indicações, observações, e outras comunicações que possam ser encaminhadas por usuários e cidadãos residentes ou não no Município. 4.4.1 Cronograma dos Serviços – Iluminação Pública Deverão ser realizados pela CONCESSIONÁRIA os seguintes serviços/instalações: 46 - PRIMEIRO CICLO: Substituição de 2.000 luminárias públicas existentes para luminárias sob a tecnologia LED e substituição de 9.336 luminárias públicas existentes para luminárias HID de melhor eficiência NO PRIMEIRO ANO DE CONCESSÃO; Substituição de 2.000 luminárias públicas existentes para luminárias sob a tecnologia LED e substituição de 9.336 luminárias públicas existentes para luminárias HID de melhor eficiência NO SEGUNDO ANO DE CONCESSÃO; Observação: AS SUBSTITUIÇÕES ACIMA SOMAM A QUANTIDADE ATUAL DO PARQUE DE ILUMINAÇÃO – 22.672 PONTOS, PORTANTO RENOVANDO TODO O PARQUE EM 2 ANOS. Atendimento de toda demanda reprimida de 2% em locais indicados pelo PODER CONCEDENTE para iluminação pública. A demanda reprimida será atendida com a instalação de luminárias tipo HID-vapor de sódio; Atendimento de toda demanda originada pelo crescimento vegetativo de iluminação pública do Município durante o período de concessão conforme indicado neste termo de 1,2% a.a. sobre a base do ano precedente. A demanda originada pelo crescimento vegetativo será atendida através da instalação de luminárias tipo HIDvapor de sódio; Implantação de uma Central de Controle Operacional – CCO a fim de monitorar e coordenar toda a operação do parque de iluminação pública da cidade; - SEGUNDO CICLO: Substituição de todas as luminárias públicas por luminárias sob a tecnologia LED com sistema de telegestão em 100% do parque de iluminação pública NO DÉCIMO SEGUNDO ANO DE CONCESSÃO; 4.4.2. Serviços Mínimos para o Início da Operação – Iluminação Pública A CONCESSIONÁRIA deverá apresentar em até 180 dias contados da data de assinatura deste contrato de concessão os seguintes documentos: Cronograma detalhado, incluindo o projeto executivo, para a migração da rede pública de iluminação considerando prioritariamente a maior vida útil média dos equipamentos, proximidades de locais de uso de menores, idosos e portadores de necessidades especiais (escolas, hospitais e postos de saúde), entradas e saídas do município, postos policiais e delegacias e elenco de prioridades específicas do PODER CONCEDENTE; Publicação na internet, em site exclusivo do projeto, contendo metas básicas e cronograma básico de implantação do mesmo. No mesmo site constará o endereço eletrônico para acolhimento de perguntas, sugestões, dúvidas, reclamações, indicações, observações, e outras comunicações que possam ser encaminhadas por usuários e cidadãos residentes ou não no Município; 47 Cronograma detalhado com as metas anuais dos dois anos iniciais do contrato indicando a redução de consumo de energia, alcance da aplicação do sistema de telegestão e alcance da aplicação do software. 4.4.3. Serviço de Atendimento aos Usuários – Iluminação Pública Tal sistema deverá consistir de pelo menos duas vias de comunicação e deverá ser parte do sistema de gestão operacional do projeto. Atendimento telefônico O atendimento telefônico deverá funcionar 24 horas por dia ininterruptamente e permitir a interação direta dos usuários com operadores humanos da central de atendimento por período mínimo diário de 12 horas. Considera-se que nas 12 horas nas quais não há interação seja disponibilizado sistema de gravação e arquivo das solicitações dos usuários; A ligação local deverá ser gratuita para os usuários internos e externos e poderá ser tarifada normalmente para ligações fora do município; Poderá ser utilizado atendimento automático através de sistemas de URA para acolhimento de informação de defeitos, solicitação de reparos com tráfego máximo pela URA de até 150 segundos; O tempo máximo de espera desde a conexão da ligação e o atendimento pela URA deverá ser de no máximo 15 segundos. Atendimento por internet A proponente deve implantar um site eletrônico (Web site) onde os usuários poderão ter acesso a informações sobre o projeto, níveis de disponibilidade do sistema e relatórios pré-formatados de ações realizadas pela SPE; O nível de disponibilidade da web site deverá ser de no mínimo 97%; A proponente deverá disponibilizar um endereço eletrônico (e-mail) para encaminhamento de reclamações, sugestões, solicitações de reparos, etc; O e-mail deverá ter sistema de resposta automática e tempo de retorno personalizado (resposta por operador humano) entre as 8:00h e 17:59h de até 3 horas e os e-mails recebidos entre 18:00 h e 7:59 h deverão ser respondidos no dia subsequente entre 8:00h e 13:00h. Outros tipos de atendimento aos usuários A proponente poderá sugerir outros tipos de meio de atendimento e interações com os usuários, como: Internet – Redes sociais (Twitter, Facebook, etc.); 48 Internet – BLOG; Internet – Mensagens instantâneas (Ex.: WhatsApp, etc.); Mensagens de texto SMS. NOTA: Todos os meios de contato entre a SPE Gestora do programa e os usuários deverão ser divulgados amplamente. 5. Descarte de Materiais em Desuso – Iluminação Pública A Concessionária deverá fazer o descarte correto do todo o material classificado como CLASSE I perante os órgãos ambientais por empresa especializada e deverá apresentar o certificado de descontaminação e destinação do resíduo, emitido pela empresa especializada, ao Poder Concedente a cada remessa descontaminada. A Concessionária deverá atender às diretrizes de descarte, transporte, armazenamento e acondicionamento de lâmpadas de iluminação pública previstas no Manual de Descarte de Lâmpadas do Procel, divulgado pela Eletrobrás, na medida em que as diretrizes ali contidas se baseiam nas normas ambientais aplicáveis e nas normas técnicas da ABNT. É de responsabilidade da Concessionária, monitorar e acompanhar o processo de descarte correto das do material CLASSE I desde sua retirada do parque de iluminação, manuseio, armazenamento, transporte descontaminação até o descarte final. A seguir detalhamento do processo de descarte: Manuseio das lâmpadas Entende-se por manuseio de lâmpada, toda e qualquer manipulação e movimentação da mesma, desde sua retirada do ponto luminoso, transporte até a estrutura operacional, entrega e acondicionamento no almoxarifado até envio para o local do seu tratamento ou disposição final. As lâmpadas quebradas (casquilhos), em todas as fases de movimentação - retirada, armazenamento e transporte - devem ser manuseadas com os equipamentos de proteção (EPI´s) adequados. As lâmpadas substituídas que ainda estiverem em condições de uso na iluminação pública poderão ser reutilizadas, após triagem na bancada de testes, respeitando as condições de acondicionamento e armazenamento. Acondicionamento de lâmpadas As lâmpadas inteiras retiradas do parque de iluminação deverão ser armazenadas em local seco, preferencialmente em sua embalagem original e acondicionada na caixa metálica do eletricista quando este estiver em campo. Na ausência da embalagem original, a lâmpada deve ser individualmente protegida com, por exemplo, plástico bolha, ou várias folhas de papel. 49 As lâmpadas queimadas inteiras deverão ser acondicionadas em caixas de papelão, identificadas com a informação de quantidade e data de fechamento, e acondicionadas em local diferente ao de estocagem de lâmpadas novas ou usadas em condições ainda de uso, mantendo um controle desse estoque. As lâmpadas quebradas (casquilhos) deverão ser separadas das demais e colocadas em tambores (recipiente portátil, hermeticamente fechado, feito com chapa metálica ou material plástico – tipo bombona) revestidos internamente com saco plástico especial para evitar a sua contaminação. Estocagem A estocagem deverá ser em área separada e demarcada em área coberta, seca e bem ventilada. Os contêineres e/ou bombonas devem ser colocados sobre base de concreto ou paletes que impeçam a percolação (ato de um fluído passar através de um meio poroso) de substâncias para o solo e águas subterrâneas. O acesso de pessoas estranhas deverá ser proibido, e o local será sinalizado com as palavras “Lâmpadas para reciclagem”. Transporte de lâmpadas para empresa descontaminadora O transporte até a empresa responsável pela descontaminação será realizado por transportadora habilitada Concessionária pela Concessionária ou pela empresa de descontaminação, desde que atenda às exigências legais de transporte de produtos perigosos. Cada lote enviado para descontaminação deverá ser adequadamente identificado e caracterizado. Ao acionar a empresa descontaminadora, deverão ser preenchidas em duas vias o Manifesto de Transporte – MTR e a Ficha de Emergência pelo Representante da Sustentabilidade. Estes documentos deverão ser assinados e uma via ficará na estrutura operacional e as demais serão entregues ao transportador. Os veículos da empresa descontaminadora deverão apresentar, nas três faces de sua carroceria, informações sobre o tipo de resíduo transportado e identificação da empresa. O sistema de descarte deverá considerar a destinação de: Lâmpadas de Vapor de Sódio, Vapor de Mercúrio, Vapor Metálico e LEDs; Circuitos eletrônicos (Drivers, reatores, ignitores, capacitores e similares); Luminárias públicas externas e luminárias internas; Fiação e acessórios; Baterias e acumuladores; Reatores ou Transformadores com óleo Askarel. 50 6. Crescimento Vegetativo – Iluminação Pública O crescimento vegetativo abaixo projetado deverá ser atendido pelo Contratado e deve estar previsto na formatação da proposta. Projeção de Demanda reprimida e Crescimento vegetativo- Iluminação Pública ANO BASE ATUAL Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4 Ano 5 Ano 6 Ano 7 Ano 8 Ano 9 Ano 10 Ano 11 Ano 12 Ano 13 Ano 14 Ano 15 Ano 16 Ano 17 Ano 18 Ano 19 Ano 20 Ano 21 Ano 22 Ano 23 Ano 24 Ano 25 BASE 22.672 23.125 23.403 23.684 23.968 24.256 24.547 24.841 25.139 25.441 25.746 26.055 26.368 26.684 27.005 27.329 27.657 27.988 28.324 28.664 29.008 29.356 29.709 30.065 30.426 30.791 DEMANDA REPRIMIDA 2% 453 CRESCIMENTO VEGETATIVO Percentual Unidades 1,2% 278 1,2% 281 1,2% 284 1,2% 288 1,2% 291 1,2% 295 1,2% 298 1,2% 302 1,2% 305 1,2% 309 1,2% 313 1,2% 316 1,2% 320 1,2% 324 1,2% 328 1,2% 332 1,2% 336 1,2% 340 1,2% 344 1,2% 348 1,2% 352 1,2% 357 1,2% 361 1,2% 365 1,2% 369 51 7. Gerenciamento do Uso da Energia Elétrica – Iluminação Pública A responsabilidade pelo pagamento do consumo de energia elétrica do parque de Iluminação Pública continuará sendo da Prefeitura Municipal. O sistema de telegestão a ser implantado pela Concessionária nas luminárias LED deverá realizar a medição do consumo de energia elétrica destes pontos de iluminação do Município de Marabá-PA. Estes equipamentos deverão ser homologados pelo INMETRO e pela ANATEL a fim de garantir a confiabilidade da medição da energia consumida. Caso o sistema de telegestão venha a detectar um consumo de energia acima de 3% do histórico para determinado circuito deverá ser acionada automaticamente a equipe operacional para verificação de possíveis desvios de energia no sistema de iluminação pública de Marabá-PA. Para incrementar a redução do consumo de energia do parque de iluminação pública, a Concessionária poderá utilizar fontes alternativas de energia, como: (i) Postes de iluminação pública autônomos com alimentação solar fotovoltaica ou híbridos (Solar + Eólico); (ii) Unidades de micro geração solar fotovoltaica ou eólica. 8. Descrição dos Programas Operacionais – Iluminação Pública 8.1. Manutenção corretiva – Iluminação Pública Deverão ser executadas todas as atividades necessárias ao acendimento do ponto luminoso durante a noite ou de seu apagamento, quando aceso, durante o dia ou ainda aquelas necessárias para correção de mau funcionamento do ponto luminoso (apagando e acendendo intermitentemente). Dentre elas destacam-se as mais verificadas: a) Substituição de lâmpada queimada ou danificada Substituição da lâmpada com defeito por outra de mesma característica. b) Substituição de relé Substituição do relé com defeito por outro novo, necessariamente eletrônico. c) Substituição de reatores e drivers Substituição do reator com defeito por outro novo. d) Substituição de condutores 52 Substituição de trechos e condutores (fios e cabos) com excesso de emendas ou com isolação comprometida por curtos-circuitos ou sobrecargas, por outros de mesma bitola ou de bitola maior, quando necessário, nos casos em que a situação não permita o acendimento do ponto luminoso. e) Substituição/instalação de conectores Substituição de conectores danificados ou instalação de novos conectores necessários ao perfeito funcionamento do ponto luminoso. f) Substituição de componentes/acessórios Substituição de componentes/acessórios danificados que impossibilitam o perfeito funcionamento do ponto luminoso, por exemplo: capacitores, soquetes, contactores, ignitores e outros. g) Substituição de luminárias LED ou drivers quando queimados. h) Retirada de postes exclusivos de IP abalroados, danificados por vandalismo. Os postes deverão ser devolvidos diretamente ao almoxarifado do órgão gestor do contrato, mediante comprovante de recebimento. Observação: em casos de vandalismos ou roubo de cabos da rede de iluminação, a Concessionária fará um orçamento para aprovação do PODER CONCEDENTE com base nos preços de referência já praticados pela Prefeitura Municipal. 8.2. Manutenção preventiva – Iluminação Pública As atividades de manutenção classificadas como preventiva tem como objetivos: a) Melhoria da qualidade com relação ao nível de iluminamento Limpeza de luminárias; - Essa atividade constitui na limpeza interna e externa na luminária. b) Melhoria da qualidade quanto ao atendimento e segurança Substituição de trechos de condutores com excesso de emendas, recozidos ou por bitolas maiores (quando em condições de sobrecarga). c) Melhoria da qualidade quanto ao aspecto visual Pintura de postes metálicos, reto ou curvo simples ou duplos até 20 metros. O serviço em questão compreende: 53 Executar limpeza geral dos postes, retirando eventuais restos de cordas, arames, adesivos ou quaisquer objetos estranhos à estrutura dos mesmos; Raspar todos os postes que tenham camadas de tintas anteriormente aplicadas, dando especial atenção à retirada total dos pontos de ferrugem; Executar a limpeza da superfície dos postes após o “lixamento”, aplicando solvente apropriado; Aplicar uma demão de tinta base apropriada; Aplicar tinta de acabamento apropriada. d) Serviços de soldagem Serviços de soldagens em geral como janelas de inspeção, grades de proteção de projetores. e) Recuperação de caixas de proteção Recuperação necessária para o acendimento do ponto luminoso de caixas de proteção de qualquer tipo, inclusive substituição por outra nova, se for o caso. f) Substituição de postes com ferrugem ou corroídos Serviço de substituição de postes com ferrugens ou corroídos por novos de mesmas características. 8.3. Manutenção preditiva – Iluminação Pública As atividades de manutenção preditivas têm o intuito de: a) Rondas de inspeção diurnas e noturnas Rondas realizadas com a finalidade de verificar possíveis falhas ou necessidade de intervenção nos PL’s. 8.4. Manutenção por oportunidade – Iluminação Pública A manutenção de oportunidade tem como finalidade: Identificar atividades como possíveis de serem realizadas sem custos adicionais ao processo inicial através da análise da programação do roteiro da manutenção e suas OS (tanto corretivas como preventivas). Essa janela de serviços acontece por haver duas ou mais OS a serem executadas no mesmo ponto em um curto espaço de tempo. 9. Especificações e Serviços para Desenvolvimento do Projeto – Iluminação Pública 54 Os equipamentos, tais como ativos das redes de alimentação (fiação, transformadores, disjuntores, fusíveis etc.) e operação e uso (luminárias públicas, lâmpadas, reatores, relés, etc) de energia elétrica constantes da rede de iluminação pública, decorativa, utilizados na prestação dos serviços concedidos e que serão considerados como Bens da Concessão, deverão, no mínimo, atender às especificações descritas abaixo. 10. Especificação dos materiais a serem utilizados na Manutenção e Eficientização do Sistema de Iluminação Pública Características mínimas exigidas para as luminárias com lâmpadas de descarga vapor de sódio (VS) ou multivapor metálico (MVM) e outros materiais de instalação a serem utilizados na manutenção e na eficientização do 1º ciclo: LUMINÁRIAS Luminárias 70W/100W: Luminária de dimensões reduzidas do tipo fechada com refletor facetado estampado em alumínio de pureza 99,85%, selado e abrilhantado com espessura média da película de oxido de alumínio de 5 microns, com lente protetora em policarbonato injetado, em alta pressão com transparência de 92% estabilizado com aditivo anti-ultravioleta e de alta resistência a impactos (IK-08), com soquete E27 para lâmpadas vapor de sódio 70W ou soquete E40 para lâmpadas vapor de sódio 100W. O corpo ótico da luminária deverá ter estanqueidade IP65 assegurado por uma junta de silicone entre o refletor e o protetor. O rendimento mínimo da luminária deve ser de 75%, para lâmpadas de 70W e de 73% para lâmpadas de 100W. A fotometria comprovada através de ensaios (INMETRO) deve apresentar distribuição lateral Tipo II, distribuição longitudinal em plano vertical Média e controle de distribuição acima do ângulo de intensidade máxima do tipo limitada (cutoff). O acesso à lâmpada deve ser realizado através da abertura de 2 fechos laterais em nylon sem utilização de ferramentas. O fabricante deverá apresentar: ensaio térmico, ensaio de estanqueidade e ensaios fotométricos que garantam as características acima. Somente serão aceitos laudos de ensaios realizados em laboratórios reconhecidos por órgãos nacionais e ou internacionais. Luminárias 150W/250W: Luminária de dimensões reduzidas do tipo fechada com refletor facetado estampado em alumínio de pureza 99,85%, selado e abrilhantado com espessura média da película de oxido de alumínio de 5 microns, com lente protetora em policarbonato injetado, em alta pressão com transparência de 92% estabilizado com aditivo anti-ultravioleta e de alta resistência a impactos (IK-08), com soquete E40 para lâmpadas vapor de sódio 150W a 250W. O corpo ótico da luminária deverá ter estanqueidade IP65 assegurado por uma junta de silicone entre o refletor e o protetor. O rendimento mínimo da luminária deve ser de 75%, para lâmpadas de 150W e 250W. A fotometria comprovada através de ensaios (INMETRO) deve apresentar distribuição lateral Tipo II, distribuição longitudinal em plano vertical Média e controle de distribuição acima do ângulo de intensidade máxima do tipo limitada (cutoff). O acesso à lâmpada deve ser realizado através da abertura de 2 fechos laterais em nylon sem utilização de ferramentas. O fabricante deverá apresentar: ensaio térmico, ensaio de estanqueidade e ensaios fotométricos que garantam 55 as características acima. Somente serão aceitos laudos de ensaios realizados em laboratórios reconhecidos por órgãos nacionais e ou internacionais. Luminárias 70W/150W (MVM): Luminária fechada integrada, injetado em liga de alumínio de alta pressão com espessura média de 2,5 mm, alta resistência a impactos mecânicos, acabamento regular sem porosidades com tratamento anticorrosivo por cromatização; base para relé fotoeletrônico embutida na parte superior do corpo, formando um conjunto único, com seus dispositivos de fixação permitindo rotação de ±180° em torno de seu eixo longitudinal, partes não condutoras em baquelite ou poliamida com fibra de vidro e os contatos em latão estanhado. Pintura poliéster pelo sistema eletrostático em cor a ser definida. Corpo refletor estampado em chapa de alumínio abrilhantado, anodizado e selado; Refrator em vidro curvo temperado com elevada resistência térmica e mecânica (IK 08) selado à tampa, sem amarelecimento por raios UV, fixado ao corpo, a tampa refratora bascula em torno de duas charneiras integradas que permanece suspensa do corpo e dispositivos em aço inox para travamento, as juntas de vedação deverão ser em perfil de silicone; Possibilidade de instalação em ponta de braço de 25 a 48mm por dois parafusos M8 em aço galvanizado; Acesso ao equipamento elétrico e a lâmpada sem necessidade de uso de ferramentas; Apropriada para lâmpada Multi Vapor Metálico de 70 a 150W, soquete G12 ou E27 ou E40; Grau de Proteção tanto para corpo óptico quanto para alojamento para equipamentos auxiliares: IP65. Deve possuir rendimento fotométrico mínimo de 75% para lâmpadas tubulares de 70W a 150W. A luminária deverá permitir o uso de reator integrado, o qual, juntamente com o capacitor e o ignitor, será fixado à placa de equipamentos auxiliares própria pré-zincada. Conforme normas NBR 15.129, 5101 e NBR IEC 60.598. Luminárias 70W (VS): Luminária fechada integrada com corpo único em liga de alumínio injetado a alta pressão, com dimensões e pesos reduzidos, para uso com lâmpadas Vapor de Sódio Tubular a Alta Pressão de 70W, soquete E-27, com alojamento para equipamentos auxiliares, base para relé fotoeletrônico embutida na parte superior do corpo, formando um conjunto único, com seus dispositivos de fixação permitindo rotação de ±180° em torno de seu eixo longitudinal, partes não condutoras em baquelite ou poliamida com fibra de vidro e os contatos em latão estanhado, acabamento regular, sem porosidades e posterior pintura eletrostática com aditivos contra raios UV em cor a ser definida, conjunto ótico composto de refletor de alto rendimento, em chapa de alumínio com teor de pureza mínima de 99,5%, polido quimicamente e anodizado, selada a fim de prevenir a perda de brilho e eficiência, refrator em policarbonato injetado a alta pressão ou vidro policurvo, coeficiente de transparência de no mínimo 80%, estabilizado para resistir à radiação ultravioleta, resistente a choques mecânicos e não deve apresentar impurezas, porosidades, sulcos, diferença em sua espessura ou bolhas de qualquer espécie, a abertura deverá ser feita através de fecho único frontal em aço inox embutido no próprio corpo da luminária, junta de silicone devidamente dimensionada, instalada na borda do corpo, garantindo um perfeito ajuste entre o mesmo e o protetor, assegurando vedação do conjunto e grau de proteção IP 65 total (corpo ótico e alojamento para equipamentos auxiliares), este sistema permite ainda a abertura e fechamento sem auxílio de ferramentas. A luminária deverá permitir o uso de reator integrado, o qual, juntamente com o capacitor e o ignitor, será fixado à placa de equipamentos auxiliares própria pré-zincada. Deverá possuir rendimento fotométrico superior a 75% (lâmpadas tubulares). Conforme normas NBR 15.129, 5101 e NBR IEC 60.598. 56 Luminária 100W (VS): Luminária fechada integrada com corpo único em liga de alumínio injetado a alta pressão, com dimensões e pesos reduzidos, para uso com lâmpadas Vapor de Sódio Tubular a Alta Pressão de 100W, soquete E-40, com alojamento para equipamentos auxiliares, base para relé fotoeletrônico embutida na parte superior do corpo, formando um conjunto único, com seus dispositivos de fixação permitindo rotação de ±180° em torno de seu eixo longitudinal, partes não condutoras em baquelite ou poliamida com fibra de vidro e os contatos em latão estanhado, acabamento regular, sem porosidades e posterior pintura eletrostática com aditivos contra raios UV em cor a ser definida, conjunto ótico composto de refletor de alto rendimento, em chapa de alumínio com teor de pureza mínima de 99,5%, polido quimicamente e anodizado, selada a fim de prevenir a perda de brilho e eficiência, refrator em policarbonato injetado a alta pressão ou refrator policurvo, coeficiente de transparência de no mínimo 80%, estabilizado para resistir à radiação ultravioleta, resistente a choques mecânicos e não deve apresentar impurezas, porosidades, sulcos, diferença em sua espessura ou bolhas de qualquer espécie, a abertura deverá ser feita através de fecho único frontal em aço inox embutido no próprio corpo da luminária, junta de silicone devidamente dimensionada, instalada na borda do corpo, garantindo um perfeito ajuste entre o mesmo e o protetor, assegurando vedação do conjunto e grau de proteção IP 65 Total (corpo ótico e alojamento para equipamentos auxiliares), este sistema permite ainda a abertura e fechamento sem auxílio de ferramentas. A luminária deverá permitir o uso de reator integrado, o qual, juntamente com o capacitor e o ignitor, será fixado a placa de equipamentos auxiliares própria pré-zincado. Deverá possuir rendimento fotométrico superior a 75% (lâmpadas tubulares). Conforme normas NBR 15.129, 5101 e NBR IEC 60.598. Luminária 150W (VS): Luminária fechada integrada com corpo único em liga de alumínio injetado a alta pressão, com dimensões e pesos reduzidos, para uso com lâmpadas Vapor de Sódio Tubular a Alta Pressão de 150W, soquete E-40, com alojamento para equipamentos auxiliares, base para relé fotoeletrônico embutida na parte superior do corpo, formando um conjunto único, com seus dispositivos de fixação permitindo rotação de ±180° em torno de seu eixo longitudinal, partes não condutoras em baquelite ou poliamida com fibra de vidro e os contatos em latão estanhado, acabamento regular, sem porosidades e posterior pintura eletrostática com aditivos contra raios UV em cor a ser definida, conjunto ótico composto de refletor de alto rendimento, em chapa de alumínio com teor de pureza mínima de 99,5%, polido quimicamente e anodizado, selada a fim de prevenir a perda de brilho e eficiência, refrator em policarbonato injetado a alta pressão ou vidro policurvo, coeficiente de transparência de no mínimo 80%, estabilizado para resistir à radiação ultravioleta, resistente a choques mecânicos e não deve apresentar impurezas, porosidades, sulcos, diferença em sua espessura ou bolhas de qualquer espécie, a abertura deverá ser feita através de fecho único frontal em aço inox embutido no próprio corpo da luminária, junta de silicone devidamente dimensionada, instalada na borda do corpo, garantindo um perfeito ajuste entre o mesmo e o protetor, assegurando vedação do conjunto e grau de proteção IP 65 Total (corpo ótico e alojamento para equipamentos auxiliares), este sistema permite ainda a abertura e fechamento sem auxílio de ferramentas. A luminária deverá permitir o uso de reator integrado, o qual, juntamente com o capacitor e o ignitor, será fixado a placa de equipamentos auxiliares própria pré-zincado. Deverá possuir rendimento fotométrico superior a 75% (lâmpadas tubulares). Conforme normas NBR 15.129, 5101 e NBR IEC 60.598. 57 Luminária 250W (VS)/250W (MVM): Luminária fechada, com alojamento para equipamentos auxiliares (reator, capacitor, ignitor e base para relé fotoelétrico), injetado em liga de alumínio de alta pressão com espessura média de 2,5 mm, alta resistência a impactos mecânicos, acabamento regular sem porosidades com tratamento anticorrosivo por cromatização e posterior pintura em cor a ser definida; corpo refletor estampado em chapa de alumínio abrilhantado, anodizado e selado; refrator injetado a alta pressão em policarbonato incolor ou vidro policurvo, estabilizado contra raios ultravioletas, isento de bolhas e com espessura final uniforme, para evitar distorções na curva fotométrica, fixado ao corpo por pivôs basculantes e dispositivos em poliamida para travamento; as juntas de vedação deverão ser em perfil de Silicone; possibilidade de instalação em ponta de braço de 25 a 60 mm; acesso ao equipamento elétrico e a lâmpada sem necessidade de uso de ferramentas; soquete E-40, apropriada para lâmpada de vapor de sódio de 250W; Grau de Proteção tanto para corpo óptico quanto para alojamento para equipamentos auxiliares: IP 65; garantia mínima de 5 anos contra defeitos de fabricação. A luminária deverá permitir o uso de reator integrado, o qual, juntamente com o capacitor e o ignitor, deverá estar fixado a chassi próprio pré-zincado e removível. Deverá apresentar ainda: ensaio térmico, ensaio de estanqueidade e ensaio de resistência à ação do vento. Somente serão aceitos laudos de ensaios realizados em laboratórios de fabricantes desde que os mesmos sejam reconhecidos por órgãos nacionais e ou internacionais. Deverá possuir rendimento fotométrico mínimo igual ou superior a 80% (lâmpadas tubulares) para VS 250W. A luminária deverá permitir o uso de reator integrado, o qual, juntamente com o capacitor e o ignitor, será fixado a placa de equipamentos auxiliares própria pré-zincado. Conforme normas NBR 15.129, 5101 e NBR IEC 60.598. Luminária 400W (MVM): Luminária fechada, integrada, corpo único injetado em liga de alumínio de alta pressão, para lâmpada Multivapor Metálico de 400W, soquete E-40, alta resistência a impactos mecânicos, com alojamento para equipamentos auxiliares (reator, capacitor, ignitor e base para relé fotoeletrônico), acabamento regular e sem porosidades com tratamento anticorrosivo por cromatização e posterior pintura eletrostática em poliéster em pó com aditivos contra raios UV em cor a ser definida. A tampa deverá ser articulada através de suportes ou dobradiças e a abertura deverá ser feita através de fecho único frontal em alumínio embutido no próprio corpo da luminária e pintado na mesma cor da mesma, proporcionando desta forma homogeneidade ao conjunto. O acesso ao alojamento para equipamentos auxiliares (reator, capacitor, ignitor e base para relé fotoeletrônico) e a lâmpada deverá ser realizado pela parte superior, devendo possuir ainda um dispositivo para manter a tampa aberta através de um braço e não permitir o fechamento involuntário, proporcionando acesso seguro aos acessórios elétricos e a lâmpada resultando assim numa operação de manutenção confortável para o operador. De igual modo, este sistema deverá eliminar totalmente a possibilidade de queda por gravidade dos acessórios elétricos. O refletor deverá ser estampado em única peça em chapa de alumínio com grau de pureza de 99,5% abrilhantado, anodizado e selado com camada mínima de 5 mícron. O refletor e o difusor devem ser colados de forma permanente por meio de silicone, possuindo ainda um sistema de acesso a seu interior para instalação ou substituição da lâmpada. O porta-lâmpada deverá ser instalado no lado oposto ao da instalação dos equipamentos elétricos. Difusor em vidro policurvo temperado com elevada resistência térmica e mecânica (IK 08). A tampa deverá ter um dispositivo que a mantém aberta através de um braço e não permite fechamento involuntário, 58 proporcionando acesso seguro aos equipamentos auxiliares e a lâmpada. Deverá possuir sistema de fixação lateral da luminária para tubos de até 60 mm de diâmetro. Grau de Proteção tanto para corpo ótico quanto para o alojamento para equipamentos elétricos IP66. A luminária deverá permitir o uso de reator integrado, o qual, juntamente com o capacitor e o ignitor, será fixado a chassi próprio pré-zincado. Deverá possuir rendimento fotométrico no mínimo de 80% (lâmpadas tubulares). Conforme normas NBR 15.129, 5101 e NBR IEC 60.598. REATORES Reator para lâmpada Vapor de Sódio 70W: Reator para lâmpada Vapor de Sódio 70W, tensão nominal de alimentação de 220V, frequência nominal de 60Hz, elevação de temperatura do enrolamento de 65°C (Dt), temperatura máxima de operação do enrolamento do reator de 130°C (Tw), alto fator de potência (FP > 0,92), com capacitor, ignitor do tipo conjugado com tensão de pico de pulso até 2,3kV, perda máxima de 12W, uso integrado com luminária, configurado como kit removível, composto de reator eletromagnético de núcleo aberto com resina poliamida, capacitor e ignitor. A conformidade deve ser verificada de acordo com as normas ABNT NBR13593. Reator para lâmpada Vapor de Sódio 100W: Reator para lâmpada Vapor de Sódio 100W, tensão nominal de alimentação de 220V, frequência nominal de 60Hz, elevação de temperatura do enrolamento de 65°C (Dt), temperatura máxima de operação do enrolamento do reator de 130°C (Tw), alto fator de potência (FP > 0,92), com capacitor, ignitor do tipo conjugado com tensão de pico de pulso até 4,5kV, perda máxima de 14W, uso integrado com luminária, configurado como kit removível, composto de reator eletromagnético de núcleo aberto com resina poliamida, capacitor e ignitor. A conformidade deve ser verificada de acordo com as normas ABNT NBR13593. Reator para lâmpada Vapor de Sódio 150W: Reator para lâmpada Vapor de Sódio 150W, tensão nominal de alimentação de 220V, frequência nominal de 60 Hz, elevação de temperatura do enrolamento de 65°C (Dt), temperatura máxima de operação do enrolamento do reator de 130°C (Tw), alto fator de potência (FP > 0,92), com capacitor, ignitor do tipo conjugado com tensão de pico de pulso até 4,5 kV, perda máxima de 18W, uso integrado com luminária, configurado como kit removível, composto de reator eletromagnético de núcleo aberto com resina poliamida, capacitor e ignitor. A conformidade deve ser verificada de acordo com as normas ABNT NBR13593. Reator para lâmpada Vapor de Sódio 250W: Reator para lâmpada Vapor de Sódio 250W, tensão nominal de alimentação de 220V, frequência nominal de 60 Hz, elevação de temperatura do enrolamento de 65°C (Dt), temperatura máxima de operação do enrolamento do reator de 130°C (Tw), alto fator de potência (FP > 0,92), com capacitor, ignitor do tipo conjugado com tensão de pico de pulso até 4,5 kV, perda máxima de 24W, uso integrado com luminária, configurado como kit removível, composto de reator eletromagnético de núcleo aberto com resina poliamida, capacitor e ignitor. A conformidade deve ser verificada de acordo com as normas ABNT NBR13593. 59 Reator para lâmpada Vapor de Sódio 400W: Reator para lâmpada Vapor de Sódio 400W, tensão nominal de alimentação de 220V, frequência nominal de 60 Hz, elevação de temperatura do enrolamento de 65°C (Dt), temperatura máxima de operação do enrolamento do reator de 130°C (Tw), alto fator de potência (FP > 0,92), com capacitor, ignitor do tipo conjugado com tensão de pico de pulso até 4,5 kV, perda máxima de 32W, uso integrado com luminária, configurado como kit removível, composto de reator eletromagnético de núcleo aberto com resina poliamida, capacitor e ignitor. A conformidade deve ser verificada de acordo com as normas ABNT NBR13593 Reatores para lâmpadas Vapor Metálico de 70W a 2000W :Reator para lâmpada Vapor Metálico, tensão nominal de alimentação de 220V, frequência nominal de 60 Hz, elevação de temperatura do enrolamento de 65°C (Dt), temperatura máxima de operação do enrolamento do reator de 130°C (Tw), alto fator de potência (FP > 0,92), com capacitor, ignitor do tipo conjugado, perdas máximas de acordo com a Norma ENCE, uso integrado com luminária, configurado como kit removível, composto de reator eletromagnético de núcleo aberto com resina poliamida, capacitor e ignitor. A conformidade deve ser verificada de acordo com a norma ABNT NBR14305. Reator eletromagnético, uso externo, para lâmpada a vapor de sódio alta pressão nas potências nominais de 70 a 2000W, fator de potência igual ou maior a 0,92, com ignitor integrado para pulso de acendimento 1,8/2,5kV, tensão nominal de rede 220/250V e frequência nominal de rede 60 Hz. O conjunto reator, ignitor e capacitor formarão um módulo (kit-removível) para instalação interna na luminária. Para uso externo, os componentes devem estar em invólucro metálico galvanizado a fogo ou pintura protetora com suporte para fixação em poste. Demais características de acordo com as Normas NBR 13.593 e NBR 13.594 da ABNT. LÂMPADAS Lâmpadas de Multivapor Metálico potência nominal 70W, bulbo externo tubular claro ou ovóide, base padrão G-12 ou E-27, posição de funcionamento universal. Características fotométricas mínimas: Fluxo Luminoso mínimo de 6.600 lumens, medidos após 100 horas de funcionamento; Temperatura de Cor de 4.000K a 4.400K; Vida Mediana de 12.000 h e Índice de Reprodução de Cores igual ou superior a 90%. Demais características de acordo com as Normas NBR IEC 61167 da ABNT. Lâmpadas de Multivapor Metálico potência nominal 100W, bulbo externo tubular claro, base padrão G-12 ou E-40, posição de funcionamento universal. Características fotométricas mínimas: Fluxo Luminoso mínimo de 7.700 lumens, medidos após 100 horas de funcionamento; Temperatura de Cor de 4.000K a 4.400K; Vida Mediana de 12.000 h e Índice de Reprodução de Cores igual ou superior a 90%. Demais características de acordo com as Normas NBR IEC 61167 da ABNT. 60 Lâmpadas de Multivapor Metálico com tubo de descarga cerâmico, potência nominal 150W, bulbo externo tubular claro, base padrão G-12 ou E-40, posição de funcionamento universal. Características fotométricas mínimas: Fluxo Luminoso mínimo de 12.000 lumens, medidos após 100 horas de funcionamento; Temperatura de Cor de 4.000K a 4.400K; Vida Mediana de 12.000 h e Índice de Reprodução de Cores igual ou superior a 90%. Demais características de acordo com as Normas NBR IEC 61167 da ABNT. Lâmpadas de Multivapor Metálico com tubo de descarga de quartzo, potência nominal 250W, bulbo externo tubular claro, base padrão E-40, posição de funcionamento universal. Características fotométricas mínimas: Fluxo Luminoso mínimo de 20.000 lumens, medidos após 100 horas de funcionamento; Temperatura de Cor de 5.000K a 5.400K; Vida Mediana de 12.000 h e Índice de Reprodução de Cores igual ou superior a 90%. Demais características de acordo com as Normas NBR IEC 61167 da ABNT. Lâmpadas de Multivapor Metálico com tubo de descarga de quartzo, potência nominal 400W, bulbo externo tubular claro, base padrão E-40, posição de funcionamento p 45. Características fotométricas mínimas: Fluxo Luminoso mínimo de 38.000 lumens, medidos após 100 horas de funcionamento; Temperatura de Cor de 5.000K a 5.400K; Vida Mediana de 12.000 h e Índice de Reprodução de Cores igual ou superior a 65%. Demais características de acordo com as Normas NBR IEC 61167 da ABNT. Lâmpadas de Multivapor Metálico com tubo de descarga de quartzo, potência nominal 2000W, bulbo externo tubular claro, base padrão E-40, posição de funcionamento p 45. Características fotométricas mínimas: Fluxo Luminoso mínimo de 200.000 lumens, medidos após 100 horas de funcionamento; Temperatura de Cor de 5.000K a 5.400K; Vida Mediana de 12.000 h e Índice de Reprodução de Cores igual ou superior a 65%. Demais características de acordo com as Normas NBR IEC 61167 da ABNT. Lâmpada vapor de sódio de alta pressão, potência nominal 70W, bulbo externo tubular, base padrão E-27, posição de funcionamento universal. Características fotométricas mínimas: fluxo luminoso mínimo de 5.600 lúmens, medido após 100 horas de funcionamento; Temperatura de Cor 2000K; Vida Média 24.000h e Índice de Reprodução de Cores 20. Demais características de acordo com as Normas NBR IEC 662 / IEC 60662 e NBR IEC 62035 / IEC 62035. Lâmpada vapor de sódio de alta pressão, potência nominal 100W, bulbo externo tubular, base padrão E-40, posição de funcionamento universal. Características fotométricas mínimas: fluxo luminoso mínimo de 9.500 lúmens, medido após 100 horas de funcionamento; Temperatura de Cor 2000K; Vida Média 24.000h e Índice de Reprodução de Cores 20. Demais características de acordo com as Normas NBR IEC 662 / IEC 60662 e NBR IEC 62035 / IEC 62035. Lâmpada vapor de sódio de alta pressão, potência nominal 150W, bulbo externo tubular, base padrão E-40, posição de funcionamento universal. Características fotométricas mínimas: fluxo luminoso 61 mínimo de 15.000 lúmens, medido após 100 horas de funcionamento; Temperatura de Cor 2000K; Vida Média 24.000h e Índice de Reprodução de Cores 20. Demais características de acordo com as Normas NBR IEC 662 / IEC 60662 e NBR IEC 62035 / IEC 62035. Lâmpada vapor de sódio de alta pressão, potência nominal 250W, bulbo externo tubular, base padrão E-40, posição de funcionamento universal. Características fotométricas mínimas: fluxo luminoso mínimo de 28.000 lúmens, medido após 100 horas de funcionamento; Temperatura de Cor 2000K; Vida Média 24.000h e Índice de Reprodução de Cores 20. Demais características de acordo com as Normas NBR IEC 662 / IEC 60662 e NBR IEC 62035 / IEC 62035. Lâmpada vapor de sódio de alta pressão, potência nominal 400W, bulbo externo tubular, base padrão E-40, posição de funcionamento universal. Características fotométricas mínimas: fluxo luminoso mínimo de 48.000 lúmens, medido após 100 horas de funcionamento; Temperatura de Cor 2000K; Vida Média 24.000h e Índice de Reprodução de Cores 20. Demais características de acordo com as Normas NBR IEC 662 / IEC 60662 e NBR IEC 62035 / IEC 62035. RELÉS FOTOELETRÔNICOS: Relé Fotoeletrônico para comando individual tipo NF com tensão de alimentação entre 185V e 305V – frequência 60 Hz (fase-fase e fase-neutro), Grau de Proteção IP67 (invólucro), Vida útil: deverá atingir, no mínimo, 10.000 ciclos de operação, Consumo menor que 1,2W medido em 220V com carga nominal 1800VA, Capacidade de comutação de 1800VA para lâmpadas de descarga, com fator de potência menor que 1 (um), Tipo fail-off: (em caso de falha a carga fica desligada), Tampa em policarbonato estabilizado contra os efeitos da radiação ultravioletas, alta resistência a impactos e agentes atmosféricos. Base em policarbonato. A junção entre a tampa e a base deve ser por meio de soldagem por ultra-som; Possuir circuito comparador capaz de monitorar a tensão sobre os contatos de chaveamento, só permitindo a comutação (ligação do circuito de iluminação) quando a diferença de potencial (tensão) for igual a “zero”, ou próximo de “zero”, sobre os referidos contatos, com desvio máximo de +ou - 800µs em relação ao cruzamento de zero entre carga e rede, Ligar com nível de iluminação 15 lux ± 25% e desligamento em máximo 10 lux ± 25%, Desligamento entre 2 e 5 segundos de retardo, Protegido contra surtos na rede; Deve possuir como sensor, um fototransistor ou fotodiodo em silício encapsulado e comando de acionamento eletrônico, o sensor deve ser disposto de forma zenital (olhando para cima) ou lateral; Capacidade de descarregar o capacitor existente no reator (para correção do Fator de Potencia) em 5 minutos a um nível inferior à 50V; Na condição acionado, o relé não deve apresentar falhas momentâneas ou permanentes quando submetido a afundamentos de tensão (Sag/Dip) entre 0,9 pu (por unidade) e 0,1 pu, com duração entre 2 a 30 ciclos de rede, pinos de latão estanhados; Garantia de 10 anos – contra defeitos de fabricação e/ou funcionamento; Base de conexão/fixação e demais características conforme a norma NBR 5123/98. KITS DE INSTALAÇÃO 62 Cabo flexível de cobre isolado, tempera mole, bitola 2,5mm², formação 22 fios, classe 04, isolamento de composto termoplástico (PVC) 70°C, anti-chama, 750V, conforme normas NBR-6880 e NBR6148. Ferragens: Todas as ferragens, tais como braçadeiras, parafusos, arruelas e porcas devem ser em aço carbono SAE 1010-1020 (Society Automobile Engineering), laminado, zincadas por imersão a quente, camada maior que 70 microns, conforme NBR-8158 e NBR-8159. As cintas instaladas devem resistir a um esforço de tração F de 5000 daN, no mínimo, sem apresentar ruptura. Fita isolante, por dorso de PVC e adesivo de borracha sensível a pressão, alta durabilidade, excelente resistência elétrica, na cor preta, resistência a propagação de chama, classe temperatura 90º. Conector de derivação tipo cunha, em liga de cobre (nº 260, cartucho de latão, 70%) com teor de Zinco máximo de 31,5% para o componente “C”. Liga de cobre, com 95% mínimo de teor de cobre, para componente “Cunha”. Condutividade do componente "C" 22% IACS mínimo e componente "Cunha" 36% IACS mínimo. Conector de derivação tipo cunha, ramal em cobre estanhado múltiplo B, código de cor da embalagem LARANJA/BRANCO/MARRON/AZUL faixa de diâmetro dos condutores de 11,35 a 6,20mm para o condutor principal, de 5,10 a 1,36mm para o condutor derivação e de 13,11 a 10,95mm na soma dos diâmetros do condutor principal e derivação. Para Cabos CA 1/0 AWG x 2,5mm2 Ca/Cu – BIMETÁLICO. Conector de derivação tipo estribo, a compressão, em liga de alumínio 1100, têmpera 0, conforme ASTM B221. Conector perfurante para ligação de cabos isolados de bitolas de 1,5 - 6,0mm² no lado de derivação e de 10-70mm² no lado principal. Conector perfurante para ligação de cabos isolados de bitolas de 1,5 – 6,0mm² no lado de derivação e de 25 - 120mm² no lado principal BRAÇOS Em aço galvanizado a fogo interna e externamente, em aço carbono SÆ 1010-1020 (Society Automobile Engineering), com ou sem costura, conforme NBR 8158 e 8159, nas seguintes dimensões: Diâmetro: 33,5 mm – projeção horizontal de 995 mm – espessura da parede: 2,00 mm, para as luminárias até 100W; altura de montagem mínimo da luminária de 6 metros; 63 Diâmetro: 48 mm – projeção horizontal de 2.369 mm – espessura da parede: 2,25 mm, para as luminárias de 100W a 250W; altura de montagem mínimo da luminária de 6 metros. Diâmetro: 48 mm – projeção horizontal de 3.519 mm – espessura da parede: 2,65 mm, para as luminárias de 250W a 400W; altura de montagem mínimo da luminária de 7 metros. SUPORTES: Suporte Simples para topo de poste para 1 (uma) luminária, base com diâmetro de 60mm, de aço carbono do tipo SÆ 1010-1020 (Society Automobile Engineering), 2,0mm de espessura, zincado por imersão a quente, 3 parafusos de aço zincado soldado por processo contínuo e braço com Ø 48mm x 250mm. 64 SUPORTE SIMPLES Tampa em Alumínio Tubo industrial Tubo industrial ØA Tubo industrial Ø externo 48 mm 3 Parafusos Sextavados M10 a 120° Suporte Duplo para topo de poste para 2 (duas) luminárias, para as lâmpadas VS 150 e 250W, a 180º, base com diâmetro de 60mm, de aço carbono do tipo SÆ 1010-1020 (Society Automobile Engineering), 2,0mm de espessura, zincado por imersão a quente, 3 parafusos de aço zincado soldado por processo contínuo e braços com Ø 48mm x 250mm, conforme desenho abaixo: SUPORTE DUPLO Tampa em Alumínio Tubo industrial Tubo industrial ØA Tubo industrial Ø externo 48 mm 3 Parafusos Sextavados M10 a 120° Suporte Triplo para topo de poste para 3 (três) luminárias, para as lâmpadas VS 150 e 250W, a 120º, base com diâmetro de 60mm, de aço carbono do tipo SÆ 1010-1020 (Society Automobile Engineering), 2,0mm de espessura, zincado por imersão a quente, 3 parafusos de aço zincado soldado por processo contínuo e braços com Ø 48mm x 250mm. 65 SUPORTE TRIPLO Parafuso Fixação Tampa Tubo industrial ØA Tubo industrial Ø externo 48 mm 3 Parafusos Sextavados M10 a 120° Suporte Quádruplo para topo de poste para 4 (quatro) luminárias, para as lâmpadas VS 250W, a 90º, base com diâmetro de 60mm, de aço carbono do tipo SÆ 1010-1020 (Society Automobile Engineering), 2,0mm de espessura, zincado por imersão a quente, 3 parafusos de aço zincado soldado por processo contínuo e braços com Ø 48mm x 250mm. SUPORTE QUADRUPLO Tubo industrial Ø externo 48 mm MATERIAL: Aço carbono SAE 1010-1020 ESPESSURA DO MATERIAL: 2,0mm ACABAMENTO: Galvanizado a fogo. TOLERÂNCIAS GERAIS: ±2,0% UNIDADE DE MEDIDAS: Milimetros As extremidades dos tubos devem ser isentas de rebarbas A tampa deverá ter um parafuso lateral para fixação A (mm) TOPO DO POSTE (mm) 88,9 76,2 101,6 88,9 127 114,3 152 137 183 170 3 Parafusos Sextavados M10 a 120° ETIQUETAS PARA CADASTRO DOS PONTOS DE ILUMIAÇÃO PÚBLICA A placa de identificação deve ser em chapa de aço galvanizada ou alumínio, dimensões de 3cm × 20cm e 0,2mm de espessura e os dígitos da numeração com no mínimo 0,5cm de altura na cor preta. A 66 numeração deve ser impressa com garantia de durabilidade superior a 8 anos. A sua fixação deve ser nos postes com cola. Com o mapa georeferenciado com os respectivos eixos de logradouros, os pontos de IP deverão ser formatados para a leitura do software especializado de Gestão de IP. Com todos os pontos etiquetados e numerados será possível a emissão de ordens de serviço pelo software especialista diretamente para os caminhões sem emissão de papel. Todas as OS serão registradas e armazenadas com posterior emissão de relatórios gerenciais. TECNOLOGIA LED Deverão ser implantadas 4.000 luminárias com tecnologia LED no período de 2 anos, sendo 2.000 luminárias no Ano1 e 2.000 luminárias no Ano 2. No 12º e 13º ano, todas as luminárias deverão ser substituídas por luminárias com tecnologia LED com telegestão. Características mínimas exigidas: Luminárias públicas LED poderão ser aceitas nos modelos de múltiplos LED´s ou uma única pastilha LED; Todas as luminárias deverão ter plaqueta de identificação completa contendo características técnicas e de uso; Em caso de equipamentos importados (não fabricados no Brasil) os mesmos deverão conter identificação externa marcada indelevelmente de que se trata de equipamento importado; Todas as luminárias públicas LED a serem implementadas deverão atender às Normas Nacionais e na inexistência destas, de normas Internacionais vigentes; A CONCESSIONÁRIA compromete-se a apresentar prova de que todos os produtos e equipamentos utilizados tenham sido analisados e aprovados para uso, em laboratório nacional oficial ou com acreditação no INMETRO; Em caso de reprovação de algum modelo de equipamento e que já tenha sido instalado, a CONCESSIONÁRIA deverá apresentar plano de substituição do mesmo por equipamento adequado conforme descrito acima em até 60 dias contados a partir da data de verificação de inadequação às normas nacionais e/ou internacionais se for o caso. LUMINÁRIAS LED a) Luminária para Iluminação Pública a LED, nas potências de 50W a 210W, corpo em alumínio injetado à alta pressão, composta por LEDs de potência brancos, temperatura de cor de 4500K ±300K, testados de acordo com o IESNA LM80 -08 (Measuring Lumen Maintenance of LED Light Sources). Os LEDs deverão ser montados em placa de circuito metalizada (alumínio), que oferece 67 menor resistência térmica, além de possuir Índice de Reprodução de cor maior ou igual a 70. Proteção do conjunto óptico em vidro temperado. O compartimento do conjunto ótico de LED deve ser separado do alojamento do driver para melhorar a dissipação de calor e garantir boa separação elétrica. A luminária deve permitir uso de diferentes sistemas óticos, permitindo diversas opções de distribuição fotométrica, de modo a satisfazer as mais diversas aplicações existentes no mercado. Curva de distribuição fotométrica Tipo II – Média. O dispositivo ótico deve garantir que não haja perda de uniformidade na via no improvável evento de falha individual do LED, além de possuir proteção contra radiação UV, evitando a contaminação por UV (amarelecimento). A luminária deve ser projetada de modo a garantir que, tanto o módulo de LEDs quanto o driver possam ser substituídos no futuro sem a necessidade de troca do corpo (carcaça). Deve possuir ainda fácil acesso aos componentes eletrônicos/driver, dispensando o uso de qualquer ferramenta (através de clipes). Fixação em poste ou braços com diâmetro entre 33mm e 60mm feita lateralmente através de parafusos, porcas e arruelas em aço inox existentes na própria luminária. Classificação IP65 para assegurar a confiabilidade geral do sistema, minimizando a necessidade de manutenção, além do grau de proteção contra impacto IK08, testados e comprovados através de laboratório creditado. A expectativa de vida deve ser de, no mínimo, 60.000 horas com 70% de manutenção do fluxo luminoso inicial em temperatura ambiente de até 35°C. Eficiência do sistema superior a 100 lúmens/Watt. Filtro de proteção auxiliar interno à luminária para garantir compatibilidade eletromagnética (EMC), fator de potência maior ou igual a 0,92, Distorção Harmônica Total de Corrente (THDi) menor que 20%, Distorção Harmônica Total de Tensão (THDv) menor que 10%, grau de proteção do driver e ótico IP66, programável e controlável através dos protocolos DALI e/ou 1-10V. A corrente fornecida não deve ser superior à corrente nominal do LED. Driver com alimentação entre 220V e 240V. Tensão de alimentação com tolerância de segurança (funcionamento seguro garantido em +/- 10% - 198 a 264V) e com tolerância de desempenho (desempenho garantido de -8% e +6% - 202 a 254V). Garantia fornecida pelo fabricante de 10 anos. A fotometria da luminária deverá ser ensaiada e certificada segundo a norma IES LM-79-08. Deve possuir imunidade a sobretensões transientes conforme IEC 61000-4-4 e IEC 61000-4-5 e supressor de surto auxiliar interno à luminária de 10kV para proteção dos equipamentos contra descargas atmosféricas e manobras do sistema elétrico. b) Normas O catálogo da ABNT na internet - http://www.abntcatalogo.com.br/normagrid.aspx, apresenta normas relacionadas, todas IEC, das quais destacamos as seguintes normas: IEC 62504 – Terms and definitions for LEDs and LED modules in general lighting; IEC 62031 – Led modules for general lighting – Safety specifications; IEC/PAS 62717 - Led modules for general lighting – Performance requirements; 68 IEC 62560 - Self-ballasted LED-lamps for general lighting services by voltage > 50 V - Safety specifications; IEC 61612 - Self-ballasted LED-lamps for general lighting services - Performance requirements; IEC 61347 - 1 - 2-13 – Lamp controlgear – Particular requirements for d.c. or a.c. supplied electronic control gear for LED modules – Safety; IEC 62384 - d.c. or a.c. supplied electronic control gear for LED modules – Performance; IEC 62471 - Photobiological safety of lamps and lamp systems; EN 60598-2-3: General purpose Luminaires - Electrical insulation class: Class I; EN55015: Limits and methods of measurement of radio disturbance characteristics of electrical lighting and similar equipment; EN61000-3-2: Electromagnetic compatibility (EMC). Limits for harmonic current emissions (equipment input current < 16 A per phase); EN61000-3-3: limitation of voltage fluctuation and flicker in low-voltage supply systems for equipment with rated current <=16A; EN61547: specification for equipment for general lighting purposes. EMC immunity requirements. c) Relatório/Laudos Técnicos Emitidos por laboratório nacional ou internacional acreditado pelo INMETRO comprovando que as luminárias LED, a serem fornecidas pela licitante, atendam aos seguintes requisitos: Fator de potência de, no mínimo, 0,92, nos termos dispostos pela ANEEL, nos procedimentos de distribuição de energia elétrica no sistema elétrico nacional – PRODIST – MÓDULO 8 – QUALIDADE DA ENERGIA ELÉTRICA, item 3: Fator de Potência: Valores de referência para unidade consumidora ou conexão entre distribuidoras com tensão inferior a 230kV, o fator de potência no ponto de conexão deve estar compreendido entre 0,92 (noventa e dois centésimos) e 1,00 (um) indutivo ou entre 0,92 (noventa e dois centésimos) e 1,00 (um) capacitivo, de acordo com regulamentação vigente”. Distorção harmônica total menor ou igual a 10%, nos termos dispostos pela ANEEL, nos procedimentos de distribuição de energia elétrica no sistema elétrico nacional – PRODIST – MÓDULO 8 – QUALIDADE DA ENERGIA ELÉTRICA, item 4.6 - valores de referência: “4.6.1 Os valores de referência para as distorções harmônicas totais estão indicados na Tabela 3 a seguir. Estes valores servem para referência do planejamento elétrico em termos de QEE (Qualidade de Energia Elétrica) e que, regulatoriamente serão estabelecidos em resolução específica, após período experimental de coleta de dados.” 69 “Tabela – Valores de referência globais das distorções harmônicas totais (“em porcentagem da tensão fundamental)” Tensão nominal do Distorção Harmônica Total de Tensão Barramento (DTT) [%] Vn ≤1 kV 10 1 kV< V N ≤13,8 kV 8 13,8 kV < V N ≤ 69 kV 6 69 kV< V N ≤230 kV 3 Eficácia luminosa igual ou superior a 100 lúmens/Watt: Em pesquisa aos catálogos e materiais técnicos relativos às luminárias públicas com tecnologia LED disponíveis no mercado, verifica-se que há uma grande gama de materiais de diversos fabricantes que atendem à eficácia exigida no presente certame e que irão proporcionar excelente relação benefício/custo. Grau de proteção IP 65: O grau de proteção proposto na especificação técnica tem por objetivo preservar os requisitos técnicos presentes no projeto, com objetivo de tornar possível a limpeza das luminárias através de lavagem com jato de água direto, garantindo o desempenho esperado em toda a vida útil projetada para o equipamento. Grau de proteção IK 08: O grau de proteção proposto na especificação técnica tem por objetivo preservar os requisitos técnicos presentes no projeto, com objetivo de tornar a luminária mais segura contra impactos de objetos, principalmente vandalismos, garantindo o desempenho esperado em toda a vida útil projetada para o equipamento. Proteção contra surtos: Deve possuir imunidade a sobretensões transientes conforme IEC 61000-4-4 e IEC 61000-4-5 e supressor de surto auxiliar interno à luminária para proteção dos equipamentos contra descargas atmosféricas e manobras do sistema elétrico. TECNOLOGIA DE GESTÃO A CONCESSIONÁRIA deverá implementar um sistema de gestão on-line, trabalhando em plataforma web, das redes de iluminação pública com as seguintes características: a) Todos os atributos dos pontos de iluminação pública deverão ser cadastrados em um software de gestão com sistema gráfico georreferenciado; 70 b) O software deverá atender às reclamações dos munícipes através de um call-center e as ordens de serviço deverão ser automatizadas com comunicação com equipes de campo sem circulação de papéis; c) A luminárias LED previstas para terem telegestão deverão ser monitorados continuamente, sendo que a frequência de atualização dos dados monitorados não deverá ser superior a 15 minutos, sendo que a comunicação deverá ser totalmente sem fio, isto é não deverá utilizar a rede de energia como meio transmissor de dados e informações. As frequências a serem utilizadas como meio de comunicação entre os pontos monitorados deverão atender ao disposto na Resolução ANATEL número 506, de 1º de julho de 2008. Os equipamentos não deverão gerar qualquer interferência em equipamentos eletrônicos de terceiros; d) Deverá ser implementada ronda no município de forma que todos os pontos de iluminação pública que não possuam sistema de monitoramento on-line sejam visitados uma vez por mês durante o dia e durante a noite; e) A CONCESSIONÁRIA deverá prover ao PODER CONCEDENTE de uma página na internet para que os protocolos abertos sejam acompanhados até sua finalização; f) A página na internet contendo o acesso ao software de gestão também deverá permitir a inserção de reclamações, informações, sugestões e pedidos de reparos, instalações ou modificações das redes; g) A divulgação do acesso a pagina deverá ser feita através de link web no site oficial da prefeitura e na página web da CONCESSIONÁRIA; A CONCESSIONÁRIA deverá entregar mensalmente ao PODER CONCEDENTE, até o quinto dia útil do mês subsequente ao da obtenção dos dados, um relatório completo contendo: o Total de horas de falha de todo sistema; o Dados sobre falhas ocorridas contendo: o Ponto com falha; o Descrição da falha; o Tempo de recuperação do sistema; o Tempo de atendimento à ocorrência. o Análise de evolução dos dados de operação, falhas e atendimento comparativo ao mês anterior e aos doze últimos meses; o Cadastro dos pontos de iluminação pública e pontos de iluminação; o O relatório com o cadastro de iluminação pública deve apresentar o consumo da energia durante o mês: o Anualmente a CONCESSIONÁRIA deverá entregar por meio eletrônico um resumo das operações similar ao relatório mensal; o A CONCESSIONÁRIA deverá implementar Plano de Ações Operacionais e escala de comunicação de falhas internamente e junto aos órgãos públicos municipais e outros (CONCESSIONÁRIA de energia, polícia, defesa civil, etc.). O Plano deverá prever envio de informação por envio de mensagem eletrônico (e-mail) da internet e envio de mensagens SMS conforme o nível de gravidade da ocorrência e em caso de nível máximo informação direta por telefone ou pessoal pelos responsáveis pela CONCESSIONÁRIA. 71 A CONCESSIONÁRIA deverá entregar ao PODER CONCEDENTE um plano de implementação do cadastramento da rede de iluminação pública. SOFTWARE DE GESTÃO Arquitetura mínima obrigatória na qual o software será executado a) Servidor de aplicação i. Sistema Operacional Windows 2000 Server ou superior; ii. Padrão J2EE/JBOSS. b) Servidor de Banco de Dados i. Sistema Operacional Windows 2000 Server ou superior; ii. Sistema Gerenciador de Banco de Dados SQL SERVER 2005 ou superior. Observação: A não adoção de software livre visa uma melhor performance e maior segurança de dados. c) Servidor WEB i. Tom Cat (interno do JBOSS). d) Estações Clientes i. Navegação via Browser. e) Linguagem de Programação i. Plataforma WEB; ii. Linguagem Multiplataforma Java, com desenvolvimento em J2EE, em três camadas (Interface, Negócios e Gerenciamento de Banco de Dados); iii. Programação Web em HTML, JavaScript, Java. f) Plataforma GIS i. Aplicação Web Baseada em ARCGIS SERVER. ii. Geodatabase com arquitetura ARCSDE. Requisitos Mínimos Obrigatórios do Software a) Base de dados única para todos os módulos do sistema; b) Geodatabase integrado com a base de dados única; c) Sistema com todos os módulos interligados/integrados; d) Multiusuário; e) Licença ilimitada de usuários, restrito apenas pela capacidade do hardware; f) Manual de operação do sistema (detalhado); g) Controle de acesso baseado em usuários, por meio de login e senhas individualizadas, com limitações por meio de perfil de usuários x por funcionalidades do sistema; h) Possibilidade de importação de dados de Iluminação Pública; i) O sistema deve disponibilizar infra-estrutura de failover (resistência a falhas), de modo a funcionar em regime 24x7. 72 Funcionalidades Mínimas Obrigatórias ao Funcionamento do Software Módulos mínimos obrigatórios que deverão compor o Sistema de Gestão de Iluminação Pública: a) Gestão de Atendimento - O sistema deve permitir o registro de ocorrências de Iluminação Pública; - Busca fonética de endereços; - Associação de pontos de Iluminação Pública nos respectivos logradouros; - Associação automática de reclamações em uma ordem de serviço; - Roteiro de atendimento ao Cliente; e - Associação da Natureza do pedido ao roteiro de atendimento. b) Gestão de Despacho de O.S. - Sistema deve permitir habilitar turmas para o atendimento de O.S.; - Agrupamento de O.S.; - Visualização de O.S. retiradas por falta de materiais; - Visualização de O.S. finalizadas; - Visualização de O.S. pendentes; e - Atualização automática da tela de gestão. c) Visualização GIS - Visualização GIS via WEB de logradouros; - Visualização GIS via WEB de pontos de IP; - Visualização GIS via WEB de O.S.; - Visualização GIS via de quadras; e - Visualização GIS via de turmas. d) Gestão de Materiais/Recursos - O sistema deve permitir a importação/integração de dados de um sistema ERP; - Identificar materiais empenhados nas turmas e rastrear a sua utilização; - O sistema deve permitir a caracterização completa de um ponto de IP; e - Controle de materiais por lote. e) Relatórios 73 - O sistema deve ter recursos de customização de relatórios pelo cliente. 11. Tecnologia de Geração de Energia Renovável A CONCESSIONÁRIA poderá, a seu critério, utilizar no projeto energia oriunda de fontes totalmente renováveis. As fontes consideradas totalmente renováveis poderão ser: - Solar Fotovoltaica; - Eólica; - Biomassa; - Outros formatos de geração de energia renovável e não poluente. Geradores de energia alimentados por combustíveis fósseis não serão permitidos. Para redução a dependência de energia elétrica de origem não renovável, a CONCESSIONÁRIA poderá implementar unidades de micro e mini geração solar ou eólica utilizando as dependências da Administração Municipal ou locais da própria CONCESSIONÁRIA. Quaisquer projetos de instalações de geração e energia deverão considerar Normas nacionais e Internacionais dentro de seu escopo. A escolha dos módulos de células fotovoltaicas a serem utilizadas ficará a cargo da CONCESSIONÁRIA, no entanto deverão ser aprovados pelo Programa Brasileiro de Etiquetagem (PBE) e, deverão ostentar a Etiqueta Nacional de Conservação de Energia (ENCE). Sobre os acumuladores de energia (baterias) a serem utilizados nas unidades autônomas de postes ou nas unidades de microgeração, os mesmos deverão ter um plano completo de monitoramento desde a instalação até o descarte, somente excluindo aqueles que eventualmente forem perdidos (furtados ou acidentados com perda completa dos mesmos). Mensalmente a CONCESSIONÁRIA deverá entregar à Administração Municipal um relatório contendo as informações de baterias e acumuladores instalados e/ou retirados e destinação dos mesmos. Somente serão admitidos acumuladores de energia (baterias) com aplicação específica para sistemas solares e/ou eólicos. Em hipótese alguma poderão ser aplicados acumuladores e baterias com aplicação de uso automotivo. 74 Serão admitidos os acumuladores e baterias estacionárias com eletrólito líquido ou gel, bem como baterias de lítio, no entanto todos deverão ser comprovadamente de elevada vida útil (mínimo 5 anos), evitando-se assim sucessivas trocas. No caso de acumuladores e baterias de fabricação brasileira será exigida a permissão de visitação à linha de produção e controle de qualidade por técnicos do PODER CONCEDENTE ou a serviço deste. No caso de uso de acumuladores e baterias com fabricação no exterior será exigido laudo dos órgãos competentes que certifiquem o atendimento a todos os requisitos da legislação brasileira tanto em termos de qualidade e características técnicas do mesmo quanto dos órgãos de regulação ambiental de nível Federal e Estadual. 12. Outras Tecnologias de Eficiência Energética A CONCESSIONÁRIA poderá, a seu critério, adotar outras tecnologias visando ampliar a Eficiência Energética dentro do escopo do projeto. Neste caso, deverá atender às normatizações vigentes e em caso da não existência de Normas específicas para o tipo de tecnologia adotada, deverá informar ao PODER CONCEDENTE antes da instalação/aplicação das mesmas, responsabilizando-se pelos equipamentos instalados e eventuais danos causados a terceiros em caso de falha operacionais. 13. Programas de Manutenção A CONCESSIONÁRIA deverá adotar Planos de Manutenção Corretiva, Preventiva, Preditiva e de Oportunidade visando minimizar custos e efeitos de intervenções técnicas nos equipamentos urbanos de uso público. Os planos de manutenção de luminárias públicas deverão prever interferência mínima nas condições de tráfego e todas as manutenções pré-programadas deverão ser informadas ao PODER CONCEDENTE com tempo hábil em caso de necessidade interdições do trânsito. 14. Sistemas de Identificação para Redução de Ações Predatórias e Furto Após o período de concessão todo o acervo instalado deverá ser devolvido ao Poder Público e este necessitará de sistemas de identificação implementados, visando minimizar a possibilidade de furtos ou desvios de utilização dos mesmos. Com isso, os principais componentes do conjunto deverão receber sistema de identificação de origem e numeração continuada aplicada aos mesmos de forma indelével e facilmente identificável em caso de perda ou furto. 75 Os equipamentos que deverão receber o sistema de identificação serão: Baterias; Painéis solares fotovoltáicos; Aerogeradores. Painéis Solares Fotovoltaicos e aerogeradores: A identificação se dará por plaqueta colada, soldada ou rebitada, destrutível quando de sua remoção, mas que deixe marcação identificável. Baterias: A identificação se dará por gravação, na profundidade mínima de 0,2 mm diretamente na caixa da bateria. Normas Utilizadas A CONCESSIONÁRIA deverá realizar todas as intervenções sobre o parque instalado atendendo ao disposto na normatização vigente: NBR 50.001:2011 - Eficiência Energética; NBR5461 – Iluminação; NBR5101 - Iluminação pública; NBR 5101:92 - Iluminação pública – procedimento; NBR 10898:99 - Sistema de iluminação de emergência – procedimento; NBR15129 - Luminárias para iluminação pública - Requisitos particulares; NBR14744 - Poste de aço para iluminação; NBR8837 - Iluminação esportiva; NBRIEC60598-1 - Luminárias - Parte 1: Requisitos gerais e ensaios; NBRIEC60598-2-1 - Luminárias - Parte 2: Requisitos particulares - Capítulo 1: Luminárias fixas para uso em iluminação geral; NBR11879 - Dispositivos fotovoltaicos - Simulador solar - Requisitos de desempenho; NBR12136 - Módulos fotovoltaicos - Determinação de características fotoelétricas; NBR12301 - Dispositivos fotovoltaicos - Calibração de células e módulos de referência; NBR 15889:2010 - Sinalização semafórica – Foco semafórico com base em diodos emissores de luz (LED); NBR 15641:2008 - Bateria chumbo-ácida estacionária regulada por válvula – Manutenção; NBR 15389:2006 - Bateria chumbo-ácida estacionária regulada por válvula - Instalação e montagem; 14298:1999 - Sistemas fotovoltaicos - Banco de baterias – Dimensionamento; NBR 15254:2005 - Acumulador chumbo-ácido estacionário - Diretrizes para dimensionamento; NBR IEC 61400-21:2010 Turbinas eólicas Parte 21: Medição e avaliação das características da qualidade da energia de aerogeradores conectados à rede; 76 NBR IEC 61400-1:2008 - Aerogeradores Parte 1: Requisitos de projeto; ANSI C82.SLL1 – Power suply for Drivers LED; ANSI C82.777-2002 - Harmonic Emission Limits – Related Power Quality Requirements for Lighting; IESNA – TM 16-05 - IESNA Technical Memorandum on Light Emitting Diode (LED) Sources and Systems; CIE 17 – 2007 – LED measurement; IEC 62031 Ed. 1.0 b:2008 - LED modules for general lighting - Safety specifications; SAE J2650 - Performance Requirements for Light Emitting Diode (LED) Road Illumination Device Systems. 15. Novos Projetos de Iluminação Pública Para todas as instalações a serem realizadas nas redes de iluminação pública, em substituição às atualmente existentes ou nas novas instalações (Demanda reprimida ou novos projetos), a CONCESSIONÁRIA deverá elaborar e apresentar para aprovação ao PODER CONCEDENTE os projetos de iluminação pública para reformatação (considera-se reformatação a alteração de parâmetros atualmente utilizados, como espaçamento de postes quando não pertencentes à Concessionária de Energia, altura de instalação das luminárias e aumento ou redução da quantidade de luminárias instaladas) de redes de iluminação pré-existentes e de novas instalações deverão considerar a possibilidade técnica da utilização de sistemas de autogeração solar, eólica ou híbridos (Solar + Eólica). Os projetos deverão considerar sempre a estética arquitetônica dos braços e dos equipamentos existentes onde são instaladas as luminárias. A CONCESSIONÁRIA, após o de acordo do Poder Concedente, deverá submeter os projetos à aprovação da concessionária distribuidora de energia elétrica antes da execução dos serviços. Todos os projetos deverão conter informações detalhadas, tais como: Planta completa da instalação em meio digital em arquivo.dwg e impressa em papel; Desenho técnico em caso de conjuntos unitários em meio digital em arquivo.dwg e impresso em papel; Descritivo técnico detalhado da instalação global; Descritivo técnico dos objetivos e ganhos/vantagens com a adoção da tecnologia proposta com o projeto apresentado, contendo: Cálculo da economia de energia elétrica a ser gerada; Redução das ações de manutenção a serem geradas; Laudo descritivo do impacto ambiental resultante do projeto a implementar e comparativo à uma instalação similar, mas projetada com tecnologias convencionais. O laudo deverá ser assinado por Engenheiro, sendo exigido o recolhimento da respectiva ART (Anotações de Responsabilidade Técnica), conforme Lei Federal 77 6.496/77 e Art. 3º da resolução do 425/98 do CONFEA – Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia); Características e nível de atualização das tecnologias propostas; Referências, descrições e imagens de instalações similares efetuadas ou não pelo proponente; Memoriais descritivos sintéticos referentes aos equipamentos a serem instalados. Estes memoriais deverão conter as quantidades de equipamentos instalados e a abrangência de cada equipamento a ser aplicado no projeto. Os memoriais deverão necessariamente ser entregues em formato digital .pdf. Cronograma detalhado de implantação do sistema eco sustentável de iluminação. O cronograma deverá ser apresentado impresso em papel e nos formatos digitais .pdf e. mpp (MS Project) ou similar; Memorial descritivo completo da instalação do sistema e os impactos junto aos usuários da via durante o período de implantação; O projeto deverá ser assinado e executado por profissional (Engenheiro Eletricista) devidamente habilitado e credenciado junto ao referido Conselho, sendo exigido o recolhimento da respectiva ART (Anotações de Responsabilidade Técnica), conforme Lei Federal 6.496/77 e Art. 3º da resolução do 425/98 do CONFEA – Conselho Federal de Engenharia e Agronomia e exigido a documentação comprobatória de que de que o Engenheiro Elétrico ou Eletrotécnico Responsável pela execução dos serviços de implantação do sistema é devidamente registrado no CREA-PA, sendo que esta comprovação deve demonstrar que este profissional faz parte do seu quadro de funcionários ou contratado para execução dos serviços sendo responsável por todas as atividades técnicas, contempladas no âmbito de suas atribuições legais. Tal comprovação se dará por meio da carteira de trabalho do mesmo, do contrato social em vigor (em sendo sócio da empresa), ou da apresentação de contrato de prestação de serviços, sem vínculo trabalhista e regido pela legislação civil comum. Sobre os impactos negativos (Bloqueios, etc...) a CONCESSIONÁRIA deverá propor soluções diferenciadas objetivando a eliminação ou minimização dos impactos. Deverá ser apresentado projeto luminotécnico detalhado contendo: Planta geral do projeto; Descrição técnica das luminárias aplicadas; Planilha de linhas isográficas; Demonstrativo de linhas isográficas; Níveis de iluminação em gradeamento (Grid) através de gráfico de valores em lux (Informar trama utilizada); Iluminância média (EMED); Iluminância Mínima (EMIN); Iluminância Máxima (EMAX); Tipo de distribuição aplicada; 78 Distribuição conforme classe de potência luminosa; Distribuição conforme índice de ofuscamento; Distanciamento projetado entre os postes; Altura de montagem; Altura do ponto de luz (Fonte luminosa); Inclinação do braço extensor; Inclinação de instalação da luminária; Comprimento do braço extensor; Fator de manutenção aplicado; Representação em 3D do projeto; Informação expressa dos níveis de emissão luminosa da luminária; Informação expressa dos níveis de potência luminosa da luminária; Curva polar de todos os tipos e modelos de luminárias aplicadas; Curva linear de todos os tipos e modelos de luminárias aplicadas; Diagrama de intensidade luminosa; Gráfico de distribuição de intensidade luminosa; Gráfico de fluxo luminoso relativo. Deverão ser fornecidos os arquivos IES das luminárias utilizadas no projeto. A Tecnologia de LED poderá ser substituída desde que seja comprovadamente superior e sustentável. Características técnicas desejadas: Mínimo consumo de energia elétrica por rede de alimentação por corrente alternada; Não utilização de equipamentos que contenham mercúrio (Hg); A fonte luminosa não poderá emitir radiação UV; Nível de poluição luminosa das luminárias deverá ser padrão Full Cut Off; Ensaios em luminárias LED: Resistência à Vibração: A luminária deverá atender ao item 4.2 da norma NBR IEC 60598-1/1999 – Luminárias Parte 1: Requisitos gerais e ensaios; Radiação UV: A luminária deverá atender ao item 4.24 da norma NBR IEC 60598-1/1999 – Luminárias Parte 1: Requisitos gerais e ensaios; Proteção contra curto circuito: A luminária deverá atender ao item 4.26 da norma NBR IEC 60598-1/1999 – Luminárias Parte 1: Requisitos gerais e ensaios; Isolamento e rigidez dielétrica: A luminária deverá atender ao item 10 da norma NBR IEC 79 60598-1/1999 – Luminárias Parte 1: Requisitos gerais e ensaios. 16. Cadastramento do Sistema de Iluminação Pública Realizar o cadastramento da rede de iluminação pública gerando um banco de dados para o processo de Gestão ou para um processo de Eficientização da Iluminação Pública do município. Coleta inicial de dados em campo O cadastramento da rede deve ser realizado com a coleta das informações apontadas, com equipamento coletor de dados tipo “handheld” que permita exibir o Formulário de Levantamento de Dados – Iluminação Pública, para a inserção dos dados; O mapa com os eixos de logradouros será fornecido em meio cartográfico digital de livre disponibilidade ao CONTRATADO pela CONTRATANTE; Todos os pontos de iluminação pública deverão ter as coordenadas georreferenciadas indicadas; O cadastramento da rede de iluminação pública com a identificação física em campo deve ser realizado em um prazo máximo de 180 dias a partir da emissão da ordem de serviço e disponibilizado em planilhas que permita ser lido no software de gestão da CONTRATANTE. Informações gerais: Os dados de IP serão inseridos conforme instruções abaixo: Nome da via: este campo será preenchido caso o sistema possua uma base de logradouros cadastrada. Deverá ser preenchido também caso o nome da via seja diferente, ou caso não exista na base de cadastro, deverá ser procurada na prefeitura do município ou nos correios; N° da placa para cadastro: é o código do ponto de IP, caso o mesmo já esteja cadastrado e associado ao logradouro deverá ser exibido para ser selecionado. Caso não esteja na lista, deverá ser possível digitar o seu código; Bairro: Caso o sistema já possua essa informação relacionada ao logradouro selecionado, ela deverá ser exibida, caso contrário, deverá permitir a digitação da informação; CEP: Caso o sistema já possua essa informação relacionada ao logradouro selecionado, ela deverá ser exibida, caso contrário, deverá permitir a digitação da informação. Equipe: preencher nome da equipe ou funcionário que está realizando o cadastro; Foto: preencher o número da foto tirada do ponto de IP se a câmera não for integrada ao aparelho; caso seja, o número deverá ser automaticamente exibido. Informar o tipo de bairro 80 Condomínio: bairro de acesso restrito aos moradores, casas de nível médio e alto, ruas pavimentadas e bem definidas; Residencial: bairro com casas de nível médio/alto, ruas pavimentadas e bem definidas; Industrial: bairro com grande incidência de indústrias, ruas pavimentadas ou não e bem definidas; Periferia: bairro afastado do centro do município, com casas de baixa renda, ruas com ou sem pavimento e bem definidas; Comercial: bairro onde a maioria das construções são do tipo comercial. Informar tipo de via Informar o tipo de via Vias rurais: são as vias mais conhecidas como estradas de rodagem e que nem sempre apresentam, exclusivamente, tráfego motorizado; Vias arteriais: É a via pertencente ao sistema viário existente, servida por transporte urbano, destinada a interligação entre bairros e centro urbano, através da transferência dos subsistemas viários; Vias coletoras: Tem como função coletar e distribuir o tráfego de veículos gerado nas diferentes zonas da cidade, integrando-o ao sistema viário principal – É pela via coletora que o transporte coletivo deve circular; Vias locais: Permite a acessibilidade e os fluxos internos de veículos de uma unidade espacial restrita, integrando-a as demais áreas da cidade através de sua conexão com vias coletoras – O fluxo de veículos deve ser baixo e a velocidade reduzida; Vias de ligação: ligações de centros urbanos e suburbanos, porém não pertencentes à classe das vias rurais. Geralmente, só tem importância para tráfego local; Vias urbanas: aquelas que caracterizadas pela existência de construções às suas margens, e a presença de tráfego motorizado e de pedestres em maior ou menor escala; Vias irregulares: passagens criadas pelos moradores, de largura, piso, declive e arruamento variáveis, que dão acesso a pedestres e, em raros casos, a veículos, com traçado irregular, na maioria dos casos, determinado pelos usuários do local ou pelas próprias construções; Vias normais: avenidas e ruas asfaltadas ou calçadas, onde há predominância de construções residenciais, trânsito de veículos (não tão intenso) e de pedestres; Vias principais: avenidas e ruas asfaltadas ou calçadas, onde há predominância de construções comerciais, assim como trânsito de pedestres e de veículos; Vias secundárias: avenidas e ruas com ou sem calçamento, onde há construções, e o trânsito de veículos e pedestres não é intenso; Vias especiais: acessos e/ou vias exclusivas de pedestres a jardins, praças, calçadas, rotatórias, etc. É compreendida por escadarias e rampas de acesso aos lotes e edificações e por caminhos que permitirem, eventualmente, a circulação de pequenos veículos de utilidade pública; Informar o tipo de tráfego 81 Tráfego motorizado: De acordo com o tráfego noturno de veículos por hora, compreendido entre 18 e 21 horas, em ambos os sentidos (se houver) ou em pista única. A classificação leve deverá ser demarcada com até 500 veículos por hora, a média entre 501 a 1200 e o intenso acima de 1200 veículos por hora; Tráfego de pedestres: De acordo com o cruzamento de pedestres nas vias com tráfego motorizado, como caráter orientativo apenas: leve (como nas vias residenciais médias), médio (nas vias comerciais secundárias) e intenso (nas vias principais comerciais); Informar dimensões das vias Largura da via (m): medir a largura de um meio fio (guia) até o outro; Largura da calçada (m): medir a largura da calçada desde um meio fio (guia) até a linha de construção; Largura do canteiro (m): caso haja canteiro central na via, medi-lo de um meio fio (guia) até o outro; 82 Informar tipo do poste: Tubular; Quadrado; Duplo T; Poligonal. Informar tipo do material: Madeira; Concreto; Aço. Preencher: Quantidade de luminárias por poste; Quantidade de lâmpadas por luminária; Altura de montagem da luminária (m): considerar a altura do chão até a luminária – esta medida não se trata da altura que o braço está montado no poste; Informar tipo de luminária: Integrada / eficiente: possuem no interior do corpo da luminária os equipamentos auxiliares (reator, ignitor, capacitor), e seu refrator é de boa qualidade fotométrica; Fechada vidro / policarbonato: possuem refrator em vidro ou policarbonato que protege a lâmpada e contribuem para o desempenho fotométrico; equipamentos auxiliares montados fora do corpo da luminária; Aberta: a lâmpada fica exposta, sem nenhuma espécie de proteção; Ornamental: luminárias de caráter decorativo, abertas ou fechadas, com ou sem equipamentos auxiliares integrados; Protegida com grade: a lâmpada é protegida por uma grade anti-vandalismo; Projetor: tipo específico de luminária, aplicado para iluminação de parques, quadras de futebol, orla de praias, etc. Informar o estado de conservação da luminária: Limpa: é possível ver a lâmpada através do refrator; Suja: não é possível ver a lâmpada através do refrator por acúmulo de fuligem ou insetos; Opaca (policarbonato): não é possível ver a lâmpada através do refrator devido ao desgaste ou defeito do material policarbonato; 83 Quebrada: quando a luminária, ou um de seus componentes, sofreu alguma avaria pó acidente ou vandalismo. Informar o tipo de instalação do reator: Interno: quando instalado dentro da luminária; Externo: quando instalado fora da luminária, em geral, na base do braço. Informar tipo de braço: Curto: até 1,0 m de projeção horizontal; Médio: de 1,0 até 2,5 m de projeção horizontal; Longo: acima de 2,5m de projeção horizontal; Suporte / Pétala. Quantidade de braços (marcando com “x” no quadro a quantidade correspondente): 1, 2, 3 ou 4; Em caso de suportes ou pétalas, desconsiderar este campo. Verificar se o braço instalado é padrão da cidade, porém deve-se atentar se a padronização atende os níveis estipulados para projeto. Informar posição dos braços: Frente: quando há um único braço apontando para a via; Atrás: quando há um único braço apontando para a calçada; Oposto: quando há número par de braços, metade apontando para frente e outra metade apontando para trás; Angular: quando há mais de 3 braços, distribuídos regularmente em torno do eixo central. Estado do braço (marcando com “x” no quadro ao tipo correspondente): Reutilizável; Não reutilizável. Informar tipo de lâmpada: Vapor de sódio; Vapor metálico; 84 Vapor de mercúrio; Mista, incandescente; Fluorescente; Halógena; Outra. Potência da lâmpada (W) (marcando com “x” no quadro ao tipo correspondente): OBS: Identificar a potência da lâmpada; em caso de não ser possível a visualização, estimar pelo tamanho da luminária e/ou pelo tamanho do reator. Opções: 35, 70, 80, 100, 125, 150, 160, 250, 300, 350, 360, 400, 500, 600, 1000 e 2000W. Informar tipo de rede: Exclusiva: Quando o circuito secundário de alimentação de iluminação pública é acervo da municipalidade; Concessionária: Quando o sistema de iluminação pública é ligado diretamente ao sistema de distribuição da concessionária; Subterrânea: caso o ponto de IP seja alimentado por circuito completamente embutido no solo; Em fachada: caso o ponto de IP seja alimentado por circuito preso às fachadas das construções, por exemplo, túneis; Mista: caso o ponto de IP possua diferentes tipos de rede em cada lado. Informar configuração do cabo: Nu ou descoberto: quando o circuito é composto de fios desencapados dispostos verticalmente, distanciados entre si por isoladores (de porcelana ou outro material); Coberto ou isolado: quando o circuito é composto de fios encapados dispostos verticalmente, distanciados entre si por isoladores (de porcelana ou outro material). Preencher: Coordenadas georreferenciadas: As informações das coordenadas atuais serão exibidas nesse campo pelo aparelho. 17. Serviços de Renovação da Rede de Iluminação Pública 85 Visando garantir a confiabilidade do Sistema de Iluminação Pública de Marabá-PA, a Concessionária, deverá realizar Serviços de Renovação (substituições) da Rede de Iluminação Pública ao longo da Concessão. Estes serviços miram reduzir as falhas do Sistema de Iluminação Pública, garantindo, dentre outros benefícios, reduções de custos operacionais, uma vez que a Concessionária assumirá a Concessão com instalações em diferentes estados de conservação. Todos os investimentos desse plano deverão estar contemplados dentro da parcela de valor global mensal da Contraprestação Pecuniária mensal, contemplando serviços como: renovações de postes exclusivos de iluminação público que estiverem deteriorados, redes de alimentação exclusivas da Iluminação Pública, quadros de comando e quadros de medição dos circuitos com a finalidade de controle do consumo energético. 18. Acidentes, Vandalismo ou Furto Para casos decorrentes de acidentes, vandalismos ou furtos, a Concessionária deverá arcar com as despesas de manutenção, conforme os seguintes os critérios anuais: Cabos – até 1.000 metros de cabos do Sistema de Iluminação Pública por ano (somente rede exclusiva de IP); Postes – até 20 postes da Concessionária por ano (somente postes exclusivos de IP). Quando as despesas superarem estes quantitativos, o mesmo será de responsabilidade do Poder Concedente e deverá ser somado à parcela referente ao Valor Adicional mensal da Contraprestação Pecuniária mensal. 19. Característica do Sistema Energético dos Prédios Públicos Este Projeto Básico de Eficiência Energética e a Geração Distribuída para Prédios Públicos apresenta o diagnóstico das instalações dos sistemas de iluminação e ar condicionado existentes nos prédios públicos do Município de Marabá-PA e propõe medidas de eficientização considerando os investimentos necessários e a economia com a redução do consumo de energia elétrica dos prédios públicos. Implantando-se a geração distribuída com fontes alternativas de geração de energia elétrica deverá ser reduzida a demanda efetiva de energia nos Prédios Públicos onde esta solução se mostrar economicamente viável e utilizando os benefícios da regulamentação vigente. Este Projeto Básico contempla também a implantação de sistemas de ar condicionado nas escolas municipais o que reforça ainda mais a necessidade de utilização da Geração Distribuída para diminuir o impacto no consumo de energia com a instalação destes novos equipamentos que aumentará a carga instalada e o consumo de energia. 86 19.1 Carga Instalada e Consumo dos Prédios Públicos Este diagnóstico foi elaborado após coleta de dados em vistorias aos diversos tipos de prédios administrativos, escolas, creches, postos de saúde e hospitais pertencentes ao município de Marabá e com base nas informações das contas de consumo de energia elétrica da situação atual, em termos de custos e consumo de energia, com identificação das principais cargas existentes, em particular iluminação, ar condicionado e outros equipamentos. Os prédios públicos de responsabilidade da Prefeitura Municipal totalizam, para efeito de consumo energético, 308 unidades consumidoras (relacionadas no item 26), destinadas a atividades administrativas, serviços, educação e saúde. O consumo médio mensal de energia por unidade consumidora apresentado na Tabela 1 reflete resumidamente as informações constantes no site da CELPA – Centrais Elétricas do Pará S/A de 13 meses entre 4/2014 e 4/2015, o qual foi ampliado em cerca de 7% para refletir o consumo efetivo em 2015, o que alcança um consumo de energia elétrica total de 668.439 kWh/mês. As informações de consumo foram utilizadas para definir a quantidade de prédios públicos a serem vistoriados para que a avaliação da carga instalada total de todos os prédios fosse estimada com uma margem de erro de 10%. Desta forma, foram escolhidas 80 unidades que incluem as 50 maiores consumidoras e mais 30 unidades de uma amostra estratificada pelas características de consumo médio dos prédios públicos. A Tabela 1 mostra a distribuição das unidades consumidoras por setor de atividade, consumo energético médio e custo. Tabela 1: Distribuição das unidades consumidoras por setor de atividade, consumo médio e custo total dos prédios públicos. 87 Tabela 2: Distribuição do consumo por uso final. 19.2 Característica da Carga Instalada 19.2.1 Sistemas de Iluminação A potência instalada e consumo total estimados para o sistema de iluminação dos prédios públicos da Prefeitura Municipal é apresentada na Tabela 3 que mostra a potência por tipo e quantidade de lâmpadas, bem como os consumos estimados para cada conjunto, os quais foram calculados considerando o regime de operação de 12 horas/dia e 23 dias/mês. Tabela 3: Sistemas de Iluminação - Potência instalada e consumo total estimado por tipo de lâmpada. - Composição do sistema de iluminação: Os sistemas de iluminação existentes nos prédios públicos da Prefeitura Municipal são constituídos por aproximadamente 12.356 pontos de iluminação conforme apresentado na Tabela 4: 88 Tabela 4: Sistemas de Iluminação – Quantitativo por tipo de ponto de iluminação - Atualização Tecnológica e Eficiência Energética dos Sistemas de Iluminação As luminárias e lâmpadas existentes nos Sistemas de Iluminação apresentam elevado índice de obsolescência tecnológica relativo aos indicadores de eficiência energética resultando em perdas expressivas de eficiência, maior consumo de energia elétrica, menor vida útil das lâmpadas e elevados custos operacionais. Destacadamente, as luminárias não reflexivas, lâmpadas mistas, a vapor de mercúrio e a quase totalidade das lâmpadas fluorescentes tubulares apresentam índices de eficiência energética muito inferior às lâmpadas de mesma finalidade que são fabricadas com tecnologias atuais - LED. Do total de 21.721 lâmpadas (constituídos por 12.356 luminárias e projetores variados), todas apresentam índices de eficiência energética que não atendem aos índices recomendados pelas normas de iluminação, com destaque para 45 peças com lâmpadas incandescentes e 143 com lâmpadas mistas. 19.2.2. Sistemas de Climatização Os sistemas de climatização existentes nos prédios públicos da Prefeitura representam a maior parcela da potência instalada e do consumo de energia elétrica do Município. A potência instalada e consumo total estimados dos sistemas de climatização de todos os prédios públicos da Prefeitura Municipal são apresentados na Tabela 5, bem como os consumos estimados para cada conjunto, os quais foram calculados considerando o regime de operação de 8,5 horas/dia e 23 dias/mês. 89 Tabela 5: Sistemas de Climatização - Potência Instalada e Consumo Total Estimados - Atualização Tecnológica e Eficiência Energética dos Sistemas de Climatização Os equipamentos existentes nos sistemas de climatização apresentam, em geral, mau estado de conservação e são na grande maioria equipamentos antigos e desatualizados tecnologicamente com baixa eficiência energética quando comparados à eficiência energética obtida por equipamentos e soluções mais modernas existentes atualmente no mercado, resultando em perdas expressivas com o maior consumo de energia elétrica, menor vida útil e maior custo operacional e de manutenção preventiva e corretiva. Os níveis de atualização tecnológica ocorrem na seguinte proporção: Do total de 1.260 equipamentos de climatização, 1.072 apresentam índices de eficiência energética satisfatórios, sendo estes equipamentos do tipo “Split”. 90 Para o restante dos aparelhos de ar condicionado do tipo “Janela” recomenda-se a substituição imediata de 188 equipamentos por aparelhos do tipo “Split” com tecnologia “inverter” com redução estimada em 15% no consumo de energia elétrica destes aparelhos. Deverão ser instalados sistemas de controle de automação simples com programadores horários para ligar e desligar os aparelhos de ar condicionado em períodos pré-determinados com o objetivo de atingir uma redução de até 20% do consumo de energia elétrica pelos aparelhos de ar condicionado. 19.2.3. Outros Sistemas Energéticos Além dos sistemas de iluminação e climatização, outros sistemas energéticos concorrem para o consumo dos prédios públicos da Prefeitura Municipal, como os constituídos por equipamentos de escritório, refrigeradores, ventiladores, autoclaves, chuveiros e outros itens. O consumo do conjunto desses equipamentos (ventiladores e tomadas de uso específico) representa uma pequena parcela do consumo total e sua eficientização deverá ser avaliada através de um estudo de viabilidade caso a caso para verificar a necessidade de eficientização. A potência instalada e consumo total estimado dos outros sistemas energéticos, estimados para a totalidade dos prédios públicos da Prefeitura Municipal, são apresentados na Tabela 6, bem como os consumos estimados para cada conjunto, os quais foram calculados considerando o regime de operação de 8 horas/dia e 21 dias/mês. Tabela 6: Demonstrativo Ventiladores Outros consumos de uso especifico incluem equipamentos de refrigeração, equipamentos eletronicos, utilidades domesticas, especificos, etc. Para cálculo do consumo dessas cargas foram adotados 3 regimes de operação diferentes a saber: (i) de uso, integral com uso de 16 horas/dia e 21 dias/mês, (ii) comercial com uso de 10 horas/dia 21 dias/mês e, (iii) esporádico com uso de 1,5 horas/dia e 21 dias/mês que estão apresentados na Tabela 7. 91 Tabela 7: Outros Sistemas Energéticos - Potência Instalada e Consumo Total Estimados - Atualização Tecnológica e Eficiência Energética dos Outros Sistemas Dada a diversidade de equipamentos existentes a verificação da possibilidade de adoção de alternativas tecnológicas de eficiência energética é prejudicada em estudo de natureza macro, como o presente. É recomendável, todavia, que sempre que identificado o potencial de redução de consumo, seja observada a premissa da eficiência energética através de um estudo de viabilidade econômico-financeira. Deverá ser prevista a substituição de 250 ventiladores entre aparelhos de teto, de parede e de coluna visando reduzir pelo menos 5% do consumo de energia dos ventiladores. 20. Potencial de Eficiência Energética dos Prédios Públicos Conforme pode ser observado pelos dados coletados, os sistemas energéticos dos prédios públicos da Prefeitura Municipal especialmente os de iluminação e climatização respondem por mais 70% do consumo de energia elétrica e apresentam elevados índices de obsolescência tecnológica. Os estudos realizados demonstraram que há potencial de redução significativa do consumo de energia elétrica em ambos sistemas (Iluminação, ventilação e climatização) com a adoção de medidas simples de “retrofit” de equipamentos defasados tecnologicamente por outros de eficiência energética superior. Na tabela 8, a seguir, apresenta-se o novo consumo em iluminação após a troca por sistemas LED. 92 Tabela 8: “Retrofit” para lâmpadas LED Tabela 9: Resumo da economia das ações de eficientização. Com a adoção de alternativas tecnológicas de maior eficiência realizando-se o “retrofit”, a redução no consumo de energia elétrica da ordem de 121.525 kWh/mês nos sistemas de iluminação, 8.582 kWh/mês nos sistemas de climatização e de 1.323 kWh/mês de ventiladores, correspondendo a uma redução de 54,3%, 2,6% e 2,5% de economia, respectivamente. A redução estimada no total do consumo de energia elétrica com a eficientização dos sistemas de iluminação, ar condicionado e ventiladores é de aproximadamente 19,7%. Como apresentado na tabela 9. Tais medidas implicam em redução da carga instalada com a utilização de alternativas de equipamentos de maior eficiência energética. Contribuirá também para a redução dos custos com energia elétrica a alteração de contratos de demanda de energia elétrica estabelecidos com a Concessionária de Energia. O “retrofit” de equipamentos juntamente com a utilização de sistemas de automatização e controle simples de liga e desliga de aparelhos de ar condicionado, assim como sensores de presença para iluminação podem reduzir o consumo de energia elétrica em até 30%. 21. Geração Distribuída Segundo o Worldwatch Institute (WWI), organização de pesquisa com sede em Washington, nos Estados Unidos da América (EUA), o tipo de energia de alta confiabilidade necessária para a economia atual só poderá se fundamentar em uma nova geração de tecnologia de geração distribuída que estão chegando ao mercado. Isso permitiria aos lares e empresas produzirem sua própria eletricidade, com muito menos poluição. Em muitos lugares do mundo com realidades como a brasileira, é absolutamente esperado e desejável que esse choque seja quádruplo, acrescentando-se as tendências sociais às já citadas. Ao longo de quase toda a 93 sua história, os sistemas elétricos têm atendido à demanda dos consumidores com base na premissa da geração convencional, dita centralizada. As usinas geradoras são, em geral, de grande porte, associadas a fontes primárias de energia cujo aproveitamento é mais vantajoso no local de ocorrência, e conectadas a extensas linhas de transmissão e de distribuição com o objetivo de atenderem às necessidades de consumo de forma econômica e confiável. Em razão disso, o mercado a ser ocupado pela geração distribuída (GD) está em expansão, tendo como um dos focos principais e subárea de maior possibilidade de crescimento o fornecimento de energia elétrica a quem ainda não tem acesso a ela. Logo, o crescimento da GD nos próximos anos é inexorável. No Brasil, o tema merece destaque especial pelos seguintes motivos: (a) nos últimos anos, a qualidade ambiental da matriz energética brasileira piorou bastante; (b) as mudanças climáticas anunciadas podem comprometer a segurança hídrica necessária à principal fonte de geração de energia elétrica no país; (c) a insuficiência de água nos reservatórios e de gás natural pode causar desabastecimento de energia elétrica ou, no mínimo, aumentar o risco de que isso ocorra e a insegurança para toda a sociedade, com fortes impactos econômicos; (d) o país tem o compromisso legal da universalização do acesso à energia elétrica. 21.1 Propósito da Geração Distribuída Na realidade, a geração de energia elétrica, mesmo a tradicional, sempre foi distribuída geograficamente, pois, em virtude do grande porte das usinas geradoras, apenas algumas localidades geográficas possuem os requisitos técnicos necessários ao suporte de tais usinas. Então, é correto concluir que a geração tradicional, em geral, é constituída por usinas de grande porte que estão distribuídas geograficamente, sendo que a literatura especializada não definiu consensualmente o que são usinas de grande porte muito menos qual é o grau de distribuição da geração em determinada região que permite qualificar se a geração é centralizada ou distribuída. Os principais propósitos da Geração Distribuída são os seguintes: (1) Propósito técnico de engenharia – Têm esse propósito aquelas utilizações que se justificam integralmente pela própria engenharia, como é o caso, por exemplo, da utilização de suporte energético ao sistema elétrico para prover parte da energia requerida pelas cargas e para melhorar o desempenho do sistema. (2) Propósito econômico – Têm esse propósito aquelas utilizações que se justificam integralmente por motivos econômicos, como é o caso, por exemplo, da utilização de reserva energética para garantir o fornecimento de energia elétrica das cargas elétricas de uma instalação nos horários em que a energia fornecida pela fonte convencional for mais cara. 94 (3) Propósito ambiental – Têm esse propósito aquelas utilizações que se justificam integralmente por motivos ambientais, como é o caso, por exemplo, da substituição de geração poluente de energia elétrica com o objetivo de reduzir ou eliminar a poluição ambiental. (4) Propósito social – Têm esse propósito aquelas utilizações que se justificam integralmente por motivos sociais, como é o caso, por exemplo, da alimentação de cargas elétricas para as quais não há a possibilidade de alimentação por meio de outra fonte de energia elétrica, especialmente por rede elétrica convencional. 21.2 A Localização A localização da Geração Distribuída pode ser tanto ao lado da rede de distribuição como do lado do consumidor. A legislação vigente, que está sendo aperfeiçoada foca principalmente a localização próxima às cargas, dentro das unidades consumidoras. Neste projeto haverá uma avaliação bastante cuidadosa dessa opção em virtude de os custos de implantação serem substancialmente mais elevados do que a localização em áreas maiores próxima à rede de distribuição. Porém, tendo em vista a grande variabilidade de padrões utilizados em diferentes países ou regiões do planeta, ancorar essa distinção em níveis de tensão e em diretrizes jurídicas requer discussões adicionais. A localização junto às cargas deve ser, na sua maioria implantada sobre os telhados, o que em virtude do peso dos sistemas solares fotovoltaicos muitas vezes exige reformas onerosas, que acabam inviabilizando os sistemas. 21.3. A Potência dos Sistemas Os sistemas a serem implantados terão potência entre 10 kW e 1 MW, caso a legislação venha e modificar o limite superior poderão ser implantados sistemas com potência superior a 1 MW. Tipo de Projeto Micro GD Pequena GD Média GD Grande GD Faixa de Potência < 10 kW 10 kW a 500 kW 5 MW a 100 MW Acima de 101 MW Tabela 10: Categorias de potência de Geração Distribuída. 21.4. Conexão dos Sistemas Os sistemas a serem projetados para Geração Distribuída produzem energia elétrica que será consumida no local em que é gerada. Todavia, em alguns casos poderá haver exportação e utilização em outras unidades utilizando o sistema de compensação de energia, conforme a regulamentação vigente. 95 Figura 1 - Classificação de Geração Distribuída quanto à área de entrega da energia gerada. 21.5. Potencial Solar em Marabá O potencial solar no município de Marabá é de 4,5 kW/mês.dia, considerado médio no Brasil. Isso se deve à grande parte da radiação solar ser difusa e não direta e ao período chuvoso se caracterizar por completa cobertura de nuvens. Na Tabela 11, indicada a seguir, mostra-se a irradiância média horária, mensal e anual. Outro fator importante para a eficiência da produção em sistemas solares em Marabá é a temperatura média, que quanto mais alta reduz a produção pelo aumento das perdas. Para referência as temperaturas médias ( oC ) em Marabá são: máxima 31,7ºC, mínima 22,1ºC, média 26,3ºC. O total de horas de sol por ano em média é de 1.884, com forte redução de setembro a março. No anexo 6 apresenta-se uma série de dados relevantes para o projeto dos sistemas solares. Irradiancias Médias (W/M2) HORA 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 TOTAL JAN 0 57 195 308 443 569 647 595 534 439 331 197 65 0 4.380 FEV 0 58 152 319 432 593 567 533 566 467 298 188 65 0 4.238 MAR 0 54 174 346 495 584 669 648 608 493 332 195 59 0 4.657 ABR 0 47 189 321 462 599 626 616 557 506 350 168 49 0 4.490 MAI 0 44 197 368 501 639 670 670 637 470 332 190 50 0 4.768 JUN 0 42 187 325 503 644 685 671 615 473 324 194 47 0 4.710 JUL 0 48 231 376 554 682 763 737 682 547 402 200 54 0 5.276 AGO 0 48 205 334 488 612 740 682 629 526 319 209 55 0 4.847 SET 0 43 231 269 387 531 515 613 465 399 280 148 46 0 3.927 OUT 0 55 167 308 444 544 579 590 557 405 291 183 55 0 4.178 NOV 0 67 198 347 405 603 614 637 531 466 293 184 64 0 4.409 DEZ 0 71 185 341 422 541 636 623 545 470 346 216 67 0 4.463 MÉDIO 0 53 193 330 461 595 643 635 577 472 325 189 56 0 4.529 Tabela 11: Irradiâncias diárias médias mensais. 96 21.6. A Tecnologia a ser Utilizada A expressão Geração Distribuída é utilizada em combinação com certas tecnologias de geração, como, por exemplo, painéis fotovoltaicos e aerogeradores. Considerando-se que existem diversas tecnologias disponíveis atualmente para a GD bastante diferentes entre si, essa combinação torna confusa e muito detalhada eventual classificação que se faça. No presente projeto a tecnologia a ser utilizada é a de painéis fotovoltaicos em diferentes escalas, conforme exposto anteriormente, e instalados dentro de unidades consumidoras ou em locais específicos para tirar proveito da escala. A seguir apresenta-se o leque de alternativas tecnológicas a ser considerada na implantação dos sistemas solares fotovoltaicos objeto deste Projeto Básico. Os painéis podem ser construídos com diferentes tecnologias. A principais são apresentadas a seguir: Figura 2: Painéis Policristalinos Figura 3: Painéis Monocristalinos 97 Figura 4: Filmes Finos Alguns tipos de instalação de painéis fotovoltaicos na prática: Figura 5: Exemplo de sistema solar instalado em terreno isolado com estrutura de apoio simples Figura 6: Exemplo de instalação em terra de grande porte 98 Figura 7: Exemplo de instalação em telhado Figura 8: Exemplo de Instalação como cobertura de estacionamento A tecnologia selecionada para o Projeto Básico é que apresenta melhor custo benefício e consiste em: Painéis solares com potência igual ou superior a 250W utilizando a tecnologia de silício policristalino, produzidos por empresa de primeira linha, que atendam, no mínimo, os seguintes parâmetros: o Aprovados pelo INMETRO o Perda de eficiência no primeiro ano: menor do que 3% o Perda de eficiência anual: menor ou igual a 0,7% 99 o Produção no 25o ano: no mínimo 80% da potência nas condições NOCT (temperatura normal de operação da célula) Inversores o Aprovados pelo INMETRO o Eficiência: superior a 98% nas condições climáticas de Marabá o Máxima tensão: superior a 800 V o Atendam às normas da CELPA Estruturas o Vida útil garantida de 25 anos; Projetos o Atendam a todas as normas brasileiras pertinentes, o Responsável Técnico, Critérios básicos utilizados para cálculo da produção esperada dos sistemas solares: o Produção Média anual: 16% da capacidade instalada Wp. o Perda no primeiro ano: 3% o Perda anual: 0,7% 22. Sistemas de Climatização nas Escolas Municipais Muitas escolas municipais não dispõem de sistema de climatização com ar condicionado em todas as suas dependências, com evidentes prejuízos para os alunos e professores que pelo desconforto têm suas atividades prejudicadas tendendo a ter um menor desempenho na execução de suas atividades. Dessa forma, este projeto básico propõe a instalação de sistemas de climatização compostos por aparelhos de ar condicionado em 60 escolas municipais a serem selecionadas em conjunto com a Prefeitura, tendo como base a relação de escolas pré-selecionada. Os aparelhos de ar condicionado a serem instalados serão da tecnologia mais recente existente no mercado, que apresentam maior eficiência energética, visando a otimização do consumo de energia. Sistemas de controle poderão ser instalados em conjunto com os novos equipamentos visando o desligamento efetivo dos sistemas quando as instalações não estiverem sendo utilizadas otimizando o aproveitamento dos equipamentos e a racionalização do consumo energético. Outros detalhes da tecnologia proposta podem ser observados nas especificações técnicas constantes no Item 29 deste documento. A instalação de sistemas de ar condicionado implicará em adequações das instalações elétricas de cada escola, podendo existir inclusive a necessidade de implantação de cabines primárias para suportar este 100 aumento de potência instalada. Não foi considerado o crescimento vegetativo após a instalação de sistemas de ar condicionado nas 60 escolas. Um exemplo é a escola modelo inaugurada recentemente. A seguir fotos das salas e dos sistemas implantados. Figura 9: Sala de aula com ar condicionado Figura 10: Vista externa das evaporadoras Nesta escola foram instalados novos equipamentos de ar condicionado, porém não é possível liga-los uma vez que a entrada de energia não tem capacidade suficiente para suprir a nova carga dos equipamentos instalados. 101 Em algumas salas, houve a necessidade de adequar as instalações elétricas para viabilizar um ponto de energia para a ligação dos novos aparelhos. 23. Programas de Investimentos – Prédios Públicos As metas quantitativas que subsidiarão os programas de investimento deste projeto estão abaixo descritas: • Redução mínima de 20% (vinte por cento) no consumo médio de energia elétrica, em relação ao consumo médio referente a abril/2014 a março/2015, em até 36 (trinte e seis) meses contados da data de assinatura do contrato de concessão; • Migração de todas as redes de iluminação de Prédios Públicos para sistema de iluminação com tecnologia LED em até 36 (trinta e seis) meses contados da assinatura do contrato de concessão; • Aplicação de software específico para gestão da iluminação e aparelhos de ar condicionado dos prédios públicos com emissão de relatórios gerenciais incluindo o de consumo de energia elétrica; • Estabelecimento de cronograma de melhorias nos sistemas de iluminação e sistemas de climatização; • Implantação em até 12 (doze) meses de programa de inspeção de qualidade nos equipamentos a serem instalados nas redes de iluminação do município; • Implantação, em até 24 (vinte e quatro) meses, de sistemas de ar condicionado em 60 escolas municipais a serem definidas pela Prefeitura tendo como base a relação apresentada no Anexo 1. • Implantação, em até 12 (doze) meses, no mínimo 25kWp de sistema de Geração Distribuída em prédios públicos a serem definidos conjuntamente com a Prefeitura, chegando ao total de 250kWp a ser instalado em até 24 (vinte e quatro) meses; • Implantação, em até 48 (quarenta e oito) meses, de sistemas de Geração Distribuída de médio porte entre 500 kWp e 1.000 kWp, totalizando 2.000 kWp; • Apresentação e início de implantação em até 180 (cento e oitenta) dias, de planos de Manutenção Corretiva, Preventiva e Preditiva para todas as unidades de consumo de energia elétrica do município; • Implementação de programas de treinamento e reciclagem para Eficiência Energética junto ao funcionalismo municipal e alunos das redes municipais de educação. Considerar prazo máximo de até 48 meses para a efetiva adoção do plano de treinamento; 102 Na tabela 12 apresentada a seguir resume-se o Plano de Investimentos indicando além do valor total previsto para ser investido em cada item o ritmo de implantação a ser cumprido conforme as metas acima descritas. A implementação desses investimentos resultará em economias importantes, além da produção de energia elétrica distribuída. RESUMO INVESTIMENTOS NA PPP PELA PROPONENTE PROGRAMA QTDE R$/UNIDADE CADASTRO E ESTUDOS BÁSICOS EFICIÊNCIA TROCA DE TUB 40 W POR LED 18 W TROCA DE TUB 20 W POR LED 9 W OUTRAS COM REATOR POR SIST. LED 21.722 17.348 4.255 119 61 39 500 AR CONDICIONADO 188 3.200 VENTILADORES 250 200 AR CONDICIONADO AR CONDICIONADO NAS ESCOLAS ESCOLA PADRÃO DE 12 SALAS ESCOLA PADRÃO DE 8 SALAS ESCOLA PADRÃO DE 6 SALAS GERAÇÃO DE ENERGIA SOLAR MICRO GERAÇÃO MINIGERAÇÃO 10 30 20 270.170 138.630 116.450 kW 250 2.000 R$/kWp 8.750 6.875 TOTAL TOTAL (R$) ANO 1 (R$) ANO 2 (R$) ANO 3 (R$) ANO 4 (R$) 500.000 500.000 1.874.472 1.049.554 163.818 59.500 100% 601.600 100% 50.000 100% 9.189.601 835.251 349.851 54.606 19.833 33,3% 360.960 60% 50.000 100% 5.513.761 802.637 524.777 27.303 9.917 50,0% 240.640 40% 286.584 174.926 81.909 29.750 16,7% 3.675.840 0 2.701.700 4.158.900 2.329.000 100% 15.937.500 2.187.500 13.750.000 1.621.020 2.495.340 1.397.400 60% 218.750 218.750 1.080.680 1.663.560 931.600 40% 1.968.750 1.968.750 27.501.573 7.067.761 6.447.227 5.500.000 8.250.000 5.500.000 8.250.000 5.786.584 8.250.000 Tabela 12: Resumo dos Investimentos Cabe destacar que a instalação de novos sistemas de ar condicionado nas escolas, ainda que com tecnologia de ponta, ampliará o consumo total ao longo dos anos, conforme indicado na Tabela 12. Nesta Tabela 12, a coluna 1 representa o consumo base, constituído da média de 13 meses das faturas obtidas da CELPA. Essa média foi acrescida de 7,21% que representa o crescimento médio do consumo durante o período considerado, em função da implantação de ar condicionado em escolas e outras melhorias nas instalações da Prefeitura. Todos os valores são em MWh/ano. Na coluna 2 inclui-se a demanda reprimida, estimada em 2% e posteriormente um crescimento vegetativo de 1,2% ao ano. Na coluna 3 apresenta-se a redução a ser obtida com o cronograma de substituição dos sistemas de iluminação por tecnologia LED. Admitiu-se que as economias anuais serão 50% da carga total substituída no ano. Na coluna 4 indica-se a economia a ser obtida com a substituição dos aparelhos de ar condicionado obsoletos. Na coluna 5 indica-se a economia proporcionada pela troca de 250 ventiladores. Nas colunas 6 e 7 indica-se o consumo provocado com a instalação de sistemas de ar condicionados em 60 escolas e a produção de energia distribuída, respectivamente, que se torna mais intensa a partir de 3o ano. 103 Na coluna 8 apresenta-se o novo consumo total de energia elétrica do Município indicando ano a ano o efeito dos investimentos. Finalmente, nas colunas 9 e 10 indica-se o efeito dos Investimentos em eficiência, subtraído o consumo dos sistemas de ar condicionado, tanto em valor absoluto (kWh) como em valor relativo (%). Ano Atual Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4 Ano 5 Ano 6 Ano 7 Ano 8 Ano 9 Ano 10 Ano 11 Ano 12 Ano 13 Ano 14 Ano 15 Ano 16 Ano 17 Ano 18 Ano 19 Ano 20 Ano 21 Ano 22 Ano 23 Ano 24 Ano 25 ATUAL (MWh/ano) (1) DEMANDA REPRIMIDA + CRESCIMENTO VEGETATIVO (MWh/ano)1 (2) EFICIÊNCIA ILUMINAÇÃO (MWh/ano) (3) EFICIÊNCIA AR CONDICIONADO (MWh/ano) (4) EFICIÊNCIA VENTILADORES (MWh/ano) (5) AR CONDICIONADO NAS ESCOLAS (MWh/ano) (6) ENERGIA SOLAR (MWh/ano) (7) TOTAL (MWh/ano) TOTAL (MWh/ano) (7)=(2)-(3)-(4)-(5)+(6)(9)= (8)- (6) (8) % ECONOMIA (10)=(9)/(2) 8.021,27 8.277,95 8.377,28 8.477,81 8.579,55 8.682,50 8.786,69 8.892,13 8.998,84 9.106,82 9.216,10 9.326,70 9.438,62 9.551,88 9.666,50 9.782,50 9.899,89 10.018,69 10.138,91 10.260,58 10.383,71 10.508,31 10.634,41 10.762,03 10.891,17 11.021,86 244,13 610,36 1.363,21 1.464,91 1.482,49 1.500,28 1.518,28 1.536,50 1.554,94 1.573,60 1.592,48 1.611,59 1.630,93 1.650,50 1.670,31 1.690,35 1.710,64 1.731,17 1.751,94 1.772,96 1.794,24 1.815,77 1.837,56 1.859,61 1.881,92 25,75 68,66 85,82 85,82 86,85 87,89 88,95 90,01 91,09 92,19 93,29 94,41 95,55 96,69 97,85 99,03 100,22 101,42 102,63 103,87 105,11 106,37 107,65 108,94 110,25 7,94 15,87 16,06 16,26 16,45 16,65 16,85 17,05 17,25 17,46 17,67 17,88 18,10 18,32 18,54 18,76 18,98 19,21 19,44 19,67 19,91 20,15 20,39 20,64 20,88 1.301,06 3.469,49 4.336,86 4.336,86 4.336,86 4.336,86 4.336,86 4.336,86 4.336,86 4.336,86 4.336,86 4.336,86 4.336,86 4.336,86 4.336,86 4.336,86 4.336,86 4.336,86 4.336,86 4.336,86 4.336,86 4.336,86 4.336,86 4.336,86 4.336,86 17,52 192,72 911,04 2.312,64 3.153,60 3.131,52 3.109,60 3.087,84 3.066,22 3.044,76 3.023,45 3.002,28 2.981,27 2.960,40 2.939,67 2.919,10 2.898,66 2.878,37 2.858,22 2.838,22 2.818,35 2.798,62 2.779,03 2.759,58 2.740,26 9.283,68 10.959,17 10.438,53 9.036,78 8.279,97 8.387,20 8.495,31 8.604,29 8.714,17 8.824,95 8.936,66 9.049,31 9.162,90 9.277,45 9.392,99 9.509,52 9.627,05 9.745,61 9.865,20 9.985,85 10.107,56 10.230,36 10.354,26 10.479,27 10.605,41 7.982,62 7.489,68 6.101,67 4.699,92 3.943,11 4.050,34 4.158,45 4.267,43 4.377,31 4.488,09 4.599,80 4.712,45 4.826,04 4.940,59 5.056,13 5.172,66 5.290,19 5.408,75 5.528,34 5.648,99 5.770,70 5.893,50 6.017,40 6.142,41 6.268,55 Observações (1) Consumo de 2014 corrigido para 2015. (2) Demanda Reprimida 2% e crescimento vegetativo 1,2%. (3) Eficiência obtida com a troca das Lâmpadas atuais por lâmpadas LED. Incluiu-se o crescimento vegetativo após completar a troca. (4) Eficiência obtida com a troca de 188 aparelhos de janela por novos com 15% de redução no consumo. (5) Eficiência de Ventiladores. (6) Consumo estimado após a implantação de sistemas de ar condicionado nas escolas. (7) Produção estimada com os sistemas de energia solar. (8) Consumo total após os investimentos previstos. (9) Base de cálculo para as metas de redução, que foi calculada pela diferença entre a coluna (7) e a (5). (10) Economia prevista após a realização dos investimentos. Tabela 12: Evolução do Consumo Total dos Edifícios Públicos da Prefeitura de Marabá durante o Contrato de Concessão. 24. Cronograma, Serviços e Infraestrutura para Manutenção e Eficientização dos Prédios Públicos Deverá ser apresentado em até 180 (cento e oitenta) dias contados da data de assinatura deste contrato de concessão os seguintes documentos: • Cronograma detalhado, incluindo o projeto executivo, para a substituição da iluminação considerando prioridades operacionais e as especificadas pela Prefeitura; • Planos de Manutenção Corretiva, Preventiva e Preditiva para todas as unidades de consumo de energia elétrica Prefeitura; • Publicação na internet, em site exclusivo do projeto, contendo metas básicas e cronograma básico de implantação do mesmo. No mesmo site constará o endereço eletrônico para acolhimento de perguntas, 104 3,57% 10,60% 28,03% 45,22% 54,59% 53,90% 53,23% 52,58% 51,93% 51,30% 50,68% 50,07% 49,48% 48,89% 48,31% 47,75% 47,20% 46,65% 46,12% 45,60% 45,08% 44,58% 44,09% 43,60% 43,13% sugestões, dúvidas, reclamações, indicações, observações, e outras comunicações que possam ser encaminhadas por usuários e cidadãos residentes ou não no Município. 24.1. Serviços a serem Executados – Prédios Públicos Deverão ser realizados os seguintes serviços/instalações: - Substituição de 21.722 lâmpadas em uso predial atualmente existentes para lâmpadas a tecnologia LED (em até 36 meses); - Verificação e estudo de viabilidade para a manutenção e otimização do consumo e se for o caso, substituição de ventiladores de teto atualmente existentes por ventiladores de melhor desempenho energético (Menor consumo de energia). Todas as substituições por corretiva (defeitos) já deverão prever a troca por ventiladores de melhor desempenho energético (menor consumo de energia) caso o estudo de viabilidade tenha um resultado positivo em relação custo X benefício; - Verificação e manutenção ou substituição quando necessárias de tomadas de energia atualmente existentes visando a eficiência energética; - Verificação, manutenção e otimização do consumo de 1.072 aparelhos de ar condicionado atualmente existentes com a utilização de dispositivos que racionalize a utilização dos equipamentos; - Substituição de 250 ventiladores entre aparelhos de teto, de parede e de coluna; - Atendimento de toda demanda reprimida indicada pelo PODER CONCEDENTE para prédios públicos no limite de 2%; - Atendimento de toda demanda originada pelo crescimento vegetativo do Município limitada a 1,2% ao ano. 24.2 – Geração Distribuída – Prédios Públicos Os sistemas de geração com Energia Fotovoltaica serão a base dos projetos de Geração Distribuída – GD. Serão implantados dois tipos de geração de energia elétrica solar: - Unidades de micro-geração solar fotovoltaica com potência menor que 75 kW; - Unidades de mini-geração solar com potência de até 1 MW. Implantação, em até 24 (vinte e quatro) meses de sistemas de Geração Distribuída em prédios públicos a serem definidos em conjunto com a Prefeitura, os quais terão potência máxima total somada de 250 kWp. Nos primeiros 12 (doze) meses deverá ser implantado no mínimo 25kWp em geração distribuída; Implantação, em até 48 (quarenta e oito) meses, de sistemas de Geração Distribuída de médio porte entre 500 kWp e 1.000 kWp, totalizando 2.000 kWp. O sistema de geração distribuída a ser instalado deverá ter eficiência de no mínimo 16% considerando todas as premissas dos locais a serem instalados como inclinação das placas e nível de insolação. 105 Deverá ser considerado anualmente 1,0% do valor dos investimentos iniciais para pagamento de seguro das instalações da geração distribuída. Para a manutenção e operação das instalações de geração distribuída deverá ser previsto anualmente 1,5% do valor dos investimentos iniciais. Entende-se por manutenção e operação as atividades necessárias para garantir o funcionamento das instalações da geração distribuída como inspeções visuais, limpezas periódicas, reaperto de conexões e outras atividades para o correto funcionamento das instalações. 24.3 – Ar Condicionado nas Escolas Implantação, em até 24 (vinte e quatro) meses, de Sistemas de Ar Condicionado em 60 escolas municipais a serem definidas pela Prefeitura. O projeto prevê 3 modelos de configurações diferentes que podem ser visualizados no item 27 deste documento 24.4. Serviços de Atendimento aos Usuários (Help Desk) Deverá ser detalhada a forma de implementação, em até 90 (noventa) dias de um sistema de atendimento aos usuários internos e usuários externos. Tal sistema deverá consistir de pelo menos duas vias de comunicação e deverá ser parte do sistema de gestão operacional do projeto. 24.5. Atendimento Telefônico O atendimento telefônico deverá funcionar 24 horas por dia ininterruptamente e permitir a interação direta dos usuários com operadores humanos da central de atendimento por período mínimo diário de 12 horas. Considera-se que nas 12 horas nas quais não há interação seja disponibilizado sistema de gravação e arquivo das solicitações dos usuários. A ligação local deverá ser gratuita para os usuários internos e externos e poderá ser tarifada normalmente para ligações fora do município. Poderá ser utilizado atendimento automático através de sistemas de URA para acolhimento de informação de defeitos, solicitação de reparos com tráfego máximo pela URA de até 150 segundos. O tempo máximo de espera desde a conexão da ligação e o atendimento pela URA deverá ser de no máximo 15 segundos. 24.6 Atendimento por Internet Deverá ser implantado um site eletrônico (Web site) onde os usuários poderão ter acesso a informações sobre o projeto, níveis de disponibilidade do sistema e relatórios pré-formatados de ações realizadas. O nível de disponibilidade do web site deverá ser de no mínimo 97%. 106 Deverá ser disponibilizado um endereço eletrônico (e-mail) para encaminhamento de reclamações, sugestões, solicitações de reparos, etc. O e-mail deverá ter sistema de resposta automática e tempo de retorno personalizado (resposta por operador humano) entre as 8:00h e 17:59h de até 3 horas e os e-mails recebidos entre 18h00 e 7h59 deverão ser respondidos no dia subsequente entre 8h00 e 13h00. Outros tipos de atendimento aos usuários Poderá ser sugerida a implantação de outros tipos de meio de atendimento e interações com os usuários, como: - Internet – Redes sociais (Twitter, Facebook, etc.). - Internet – BLOG. - Internet – Mensagens instantâneas (Ex: Yahoo Messenger, etc.). - Mensagens de texto SMS. NOTA: Todos os meios de contato do programa e os usuários deverão ser divulgados amplamente. 24.7 Infraestrutura e Recursos 24.7.1. Recursos Humanos Deverão ser previstas a utilização da seguinte estrutura de recursos humanos exclusivos para a operacionalização da gestão e eficientização dos prédios públicos além da equipe administrativa e técnica compartilhada com as outras atividades de iluminação pública: - 01 Auxiliar de Almoxarife; - 01 Almoxarife; - 01 Eletricista de bancada; - 12 Eletricistas operacionais de gestão e eficientização (durante os 4 primeiros anos – Após os 4 primeiros anos, serão 6 eletricistas voltados para a gestão apenas até o 12º ano); - 01 Eletrotécnico Despachante; - 01 Eletrotécnico Supervisor; Para a Geração Distribuída: - 02 Eletricistas operacionais de gestão; 24.7.2. Infraestrutura Ativos Operacionais: Veículos Operacionais e Veículos leve de apoio: Veículos Qtd. Veículo de passeio 1.0 2 Caminhonete 4x4 Diesel com Acessórios 1 107 Veículo tipo Furgão com Acessórios 5 A infraestrutura de escritório, galpão e almoxarifado deverá ser compartilhada com a infraestrutura de iluminação pública. 25. Descarte de Materiais em Desuso – Prédios Públicos A proponente deverá detalhar o sistema de descarte de equipamentos retirados com procedimentos de acordo com: - Lei nº 13.576, de 6 de julho de 2009 que institui normas e procedimentos para a reciclagem, gerenciamento e destinação final de lixo tecnológico. - Decreto nº 54.645, de 5 de agosto de 2009 que regulamenta dispositivos da Lei n° 12.300 de 16 de março de 2006, que institui a Política Estadual de Resíduos Sólidos, e altera o inciso I do artigo 74 do Regulamento da Lei n° 997, de 31 de maio de 1976, aprovado pelo Decreto n° 8.468, de 8 de setembro de 1976 - Lei Federal nº 12.305, de 2 de agosto de 2010 que institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos; altera a Lei no 9.605, de 12 de fevereiro de 1998; e dá outras providências. O sistema de descarte deverá considerar a destinação de: - Lâmpadas de Vapor de Sódio, Vapor de Mercúrio, Vapor Metálico e LEDs; - Lâmpadas fluorescentes tubulares e compactas; - Lâmpadas incandescentes - Circuitos eletrônicos (Drivers, reatores, ignitores e similares); - Luminárias públicas e luminárias internas; - Fiação e acessórios; - Baterias e acumuladores; - Reatores ou Transformadores com óleo Ascarel. 108 26. Relação de Unidades Consumidoras Média Secretaria Nome Cód UC 1 SMS PMM - HOSP. MUNICIPAL DE MARABÁ 26379 63.131 2 SMS PMM - HOSPITAL MATERNO INFANTIL 26425 47.486 3 SEAGRI PMM - FEIRA DAS LARANJEIRAS 50925005 25.040 4 SMS PMM - SECRETARIA DA SAÚDE AMAPA 50302083 23.369 5 SEMED PMM - SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO 4924398 18.476 6 SEVOP PMM - SECRETARIA DE OBRAS 4924037 16.836 7 SEMAD PMM - SEMAC/SACI/PROCON 26832 15.864 PMM - GINÁSIO DA FOLHA 16 - GINÁSIO E ESTÁDIOS 50309800 14.729 Consumo GINÁSIO E 8 ESTÁDIOS Casa da 9 Cultura PMM - Casa da Cultura 4924304 10.632 10 SEASP PMM - EMEF MARTINHO MOTTA 4924118 8.495 11 SEGFAZ PMM-SEGFAZ 4987616 8.436 12 SEASP PMM - ESCOLA JONATHAS PONTES ATHIAS 4924053 8.401 13 SEASP PMM - ESCOLA ONEIDE TAVARES 50266869 8.157 14 SEASP PMM - ESCOLA JUDITH GOMES LEITÃO 4922816 7.820 15 SEASP PMM - SEASP - SEDE 50386210 6.360 16 SEASP PMM - ESCOLA PEDRO PERES FONTINELLE 19241327 6.052 17 SEASP PMM - EMEF JOSINEIDE DA SILVA TAVARES 20168293 5.998 18 SEASP PMM - ESCOLA MUN PEQUENO PRÍNCIPE 4924185 5.867 109 19 SEASP PMM - ESCOLA MONTEIRO LOBATO 20250984 5.867 20 SEASP PMM - ESCOLA JOSÉ RAIMUNDO DE SOUZA 50432394 5.701 21 SEASP PMM - EAP - ESPAÇO DE ACOLHIMENTO PROVISÓRIO 96110863 5.657 22 SEASP PMM - HELOISA DE SOUZA CASTRO 4923227 5.524 23 SE0ED PMM - CTA - CENTRO DE TEST E ACONSELHAMENTO 50060330 5.467 24 SEASP PMM - ESCOLA JOSÉ CURSINO DE AZEVEDO 4924800 5.462 PMM - ESCOLA GABRIEL SALES PIMENTA (ESCOLA 25 SEASP ESTADUAL) 5276012 5.451 26 SEASP PMM - EMEF JOÃO ANASTÁCIO DE QUEIROZ 100434741 5.298 27 SEASP PMM - NEI DAVID ABREU (EXTENSÃO) 50408426 5.298 28 SEASP PMM - EXTENSÃO DO NEI MAURICIO DE SOUSA 99916788 5.298 29 SMSI PMM - PREFEITURA MUNICIPAL DE MARABÁ DMTU 50895416 4.994 30 SEASP PMM - EMEF ALBERTINA SANDRA MOREIRA DOS REIS 19094022 4.735 31 SEASP PMM - EMEF MARIA DAS GRAÇAS RIBEIRO DE SOUZA 19351912 4.562 32 SEASP PMM - ESCOLA MUNICIPAL MANOEL CORDEIRO 19882969 4.534 33 SEASP PMM - BIBLIOTECA MUNICIPAL 4922778 4.416 34 SEASP PMM - ESCOLA SILVINO SANTIS 4924940 4.367 35 SEASP PMM - ESCOLA DARCY RIBEIRO 4924525 4.265 36 SEASP PMM - ESCOLA ELINDA SIMPLICIO COSTA 4923235 4.206 37 SEASP PMM - EMEF TEREZA DE JESUS 105059361 4.120 38 SEASP PMM - ESCOLA DR INACIO SOUZA MOITA 4925386 110 4.107 39 SEASP PMM - GINÁSIO ESPORTES DA EMEF JOSE DE SOUZA 50245748 4.000 40 SEVOP PMM - QUADRA M. DE OSORINHO 4922751 3.843 41 SMS PMM - POSTO DE SAÚDE LARANHEIRAS (ALUGADO) 5179866 3.837 42 Gabinete PMM - Prefeitura de Marabá 4923480 3.800 43 SEASP PMM - ESCOLA SÃO JOSÉ 14523863 3.797 44 Gabinete PMM - Rede Vida 4923111 3.733 45 SEASP PMM - ESCOLA DELZUITA MELO ALBUQUERQUE 4923243 3.723 46 SMS PMM - P. DE SAÚ AMADEU VIVACQUA 5276152 3.706 47 SEASP PMM - CINE TEATRO MARROCOS 4929896 3.629 48 SMS PMM - CENTRO DE SAÚDE PEDRO CAVALCANTE 50001784 3.612 PMM - CRISMU - CENTRO REF. INT. A SAÚDE DA 49 SMS MULHER 50498751 3.513 50 SEASP PMM - EMEF EMILIA FERREIRA 50266877 3.497 51 SEASP PMM - EMEF AVANIR TENÓRIO RAMOS 4925068 3.470 52 SMS PMM - CENTRO DE SAÚDE HIROSCHI MATSUDA 50375404 3.412 53 SMSI PMM. SUB TERM. MIGUEL PERNAMBUCO 50386155 3.408 54 SEASP PMM - AUGUSTO MORBACH 4923499 3.375 55 SEPLAN PMM - PREFEITURA M. DE MARABA 4923502 3.296 56 SMS PMM - POSTO DE SAÚDE JAIME PINTO 4924630 3.182 57 SEASP PMM - ESCOLA FRANCISCO SOUZA RAMOS 4923189 3.174 111 58 SMS PMM - CENTRO DE CONTROLE DE ZOONOZES 5124689 3.093 59 SEAGRI PMM - Sec. M. de Agricultura 97035342 3.074 60 SEASP PMM - ACESSUAS/PRONATEC E COMITE DO CAD ÚNICO 92576272 3.028 61 SEASP PMM - ESCOLA WALQUISE VIANA 5276390 2.980 62 SEASP PMM - ESCOLA URBANO CANTUÁRIO 50281159 2.890 63 SEASP PMM - ESCOLA PROF. IDA VALMONT 4923987 2.890 GINÁSIO E 64 ESTÁDIOS PMM - ESTADIO MUNICIPAL - GINASIO E ESTADIOS 4924258 2.844 65 SEASP PMM - ESCOLA IMRA ADELAIDE MOLINARI 50633616 2.828 66 SEASP PMM - ESCOLA RUFINA NASCIMENTO E SILVA 50337723 2.806 67 SEASP PMM - EMEF MARIA LUCIA DA COSTA BICHARA 103695775 2.783 68 SMS PMM - CENTRO DE SAÚDE PARTEIRA MARIA BICO DOCE 50230791 2.778 69 SEASP PMM - ESCOLA MARIA ILAN JORDÃO 50498590 2.770 70 SEASP PMM - ESCOLA SÃO FELIX 5276055 2.729 71 SEASP PMM - ESCOLA ELCIONE BARBALHO (ANEXO) 5240190 2.718 72 SEASP PMM - ADM CRAS 105154879 2.682 73 SMS PMM - FARMÁCIA POPULAR DO BRASIL 17810626 2.564 74 SEASP PMM CLUBLE SER MUNICIPAIS FUND C. DA CRIANÇA 4923073 2.500 75 SEASP PMM - ESCOLA PAULO UMBELINO FERREIRA 5276250 2.483 76 SMS PMM - C. DE SAÚDE MARIANA MORAIS 50460991 2.472 77 SEASP PMM - ESCOLA SÃO FRANCISCO 4923286 112 2.410 78 SEMMA PMM - SECRETARIA MUNICIPAL DE MEIO AMBIENTE 21407747 2.385 79 SEASP PMM - EMEF BASÍLIO MIGUEL 14288252 2.378 80 SEASP PMM - ESCOLA FAIXA LINDA 50762416 2.343 81 SEASP PMM - EMEF PEDRO CAVALCANTE 4924886 2.288 82 SEASP PMM - ESCOLA MUNICIPAL ODILIO MAIA 4925416 2.276 83 SEASP PMM - EMEF ARTUR GUERRA GUIMARÃES 4924517 2.271 84 SEASP PMM - ESCOLA MARIA DAS NEVES 14864873 2.185 85 SEASP PMM - EXTENSÃO DA EMEF MIRIAM MOREIRA DOS REIS 15570148 2.157 PMM - CENTRO DE ATENÇÃO PSICOSSOCIAL - CAPS II E 86 SMS AD 101517489 2.075 87 SEASP PMM – EMEF DR DEODORO DE MENDONÇA 50340961 2.031 PMM - ESCOLA JULIETA GOMES LEITÃO - N.E.I.C. 88 SEASP DRUMMOND-CRECHE O PQ POLEGAR 5276179 2.029 89 SEASP PMM - ESCOLA PEQUENO PAJE 5276381 2.027 90 SEASP PMM - ESCOLA TEREZA DONATO - NAES 50434206 2.015 91 SEASP PMM - ESCOLA TANCREDO NEVES 50296075 1.987 92 SEASP PMM - ESCOLA JOSÉ MENDONÇA VERGOLINO 4922743 1.939 93 SEASP PMM - ESCOLA ELCIONE BARBALHO 4925050 1.831 94 SMS PMM - CENTRO DE SAÚDE LIBERDADE 4925041 1.793 95 SEASP PMM - CHAPEUZINHO VERMELHO 4924126 1.741 96 SEASP PMM - ESCOLA DUQUE DE CAXIAS 4924045 1.735 113 97 SEASP PMM - ESCOLA LUTERANA 1AC 5191165 1.733 98 SMS PMM - CENTRO DE SAÚDE DEMOSTENES AZEVEDO 17072064 1.708 99 SEASP PMM - EMEF M AMELIA S OLIVEIRA 5233011 1.699 PMM - SINE - SISTEMA NACIONAL DE EMPREGO 100 SEMAD MARABÁ 5155282 1.683 101 SEASP PMM - CONSELHO TUTELAR CIDADE NOVA 5155282 1.659 102 SEASP PMM - EMEF FUNDAMENTAL SÃO FELIX 104039766 1.659 103 SEASP FUNCAD 5105927 1.638 104 SMS PMM - CENTRO DE SAÚDE LIBERDADE (ALUGADO) 5216931 1.608 105 SEASP PMM - ESCOLA PEQUENO PRINCIPE 4925181 1.561 106 SEASP PMM - EMEF ARCO IRIS 14528458 1.524 107 SMS PMM - CENTRO DE ATENÇÃO PSICOSSOCIAL - CAPS 5150825 1.520 108 SEMAD PMM - 5 DEL. SERV. MILITAR 4924223 1.490 109 SEASP PMM - ESCOLA CISNE BRANCO 5079241 1.433 110 SEASP PMM - EMEF RAIMUNDINHO 50252175 1.394 111 SEASP PMM - GINASIO POLIESPORTIVO DA ESCOLA DEUSUITA 96110804 1.385 112 SEMED PMM - QUADRA DE ESPORTES RES. TIRADENTES 104320880 1.365 113 SEASP PMM - CREAS CENT DE REF ESPEC DE ASSIST SOCIAL 5161746 1.359 114 SEASP PMM - ESCOLA NAGIB MUTRAN 50546969 1.352 115 SEASP PMM - EMEF CEL MAGALHÃES BARATA 4942388 1.308 116 SEASP PMM - CRECHE STA TEREZINHA (ASS. MULHER STA 4924380 114 TEREZINHA) NEI ROMARY 1.301 117 SEASP PMM - EMEF SANTA MARIA 17490893 1.225 118 SEASP PMM - ESCOLA TIO MING 4925351 1.200 PMM - NEI OLAVO BILAC - ANT. CRECHE BRANCA DE 119 SEASP NEVE 5276403 1.189 120 SEASP PMM - NEI RAFAEL FERNANDES BARBOSA 4976010 1.132 121 SEASP PMM - ESCOLA FELIPA BOTELHO 4924711 1.132 122 SEVOP PMM - PREFEITURA M. DE MARABÁ 4922786 1.113 123 SEASP PMM - EMEF BOA ESPERANÇA DO BURGO 91506378 1.101 124 SEASP PMM - NEI ALZIRA BOA VISTA 92447570 1.090 125 SEASP PMM - NEI RUTH ROCHA 107554874 1.089 GINÁSIO E 126 ESTÁDIOS PMM - ESTÁDIO MUNICIPAL - GINASIO E ESTÁDIOS 4924240 1.083 127 SEASP PMM - ESCOLA CEDRINHO 17013190 1.083 128 SMS PMM - CENTRO DE SAÚDE CARLOS BARRETO 50088243 1.077 PMM - UNIDADE DE SAÚDE DA FAMILIA JOÃO B . 129 SMS BEZERRA 50190447 1.070 130 SEASP PMM - ESCOLA FRANCISCO COELHO 5276420 1.067 131 SEASP PMM - EMEF MARIA DE JESUS A. SOARES 20490799 1.067 132 SEASP PMM - EMEF FRANCISCA DE OLVEIRA 4992865 1.059 133 SEMAC PMM - Horta Comunitária e o Aviário na Vila São José 102087747 1.058 104834167 1.050 5245281 1.005 PMM - LABORATÓRIO MUNICIPAL DE ANALISE DE 134 SMS AGUA PMM 135 SEASP - ANTONIO TARTARUGUINHA MONTEIRO - ANT. CRECHE 115 PMM - NEI EMILIA FERREIRO - ANT. CRECHE PRINCIPE 136 SEASP ENCANTADO 50019462 969 PMM - NEI MONTEIRO LOBATO - ANT. CRECHE TICO E 137 SEASP TECO 5233003 968 138 SEASP PMM - NEI DAVID ABREU 5001277 968 139 SEASP PMM - EMEF GERALDO LUIZ GONZAGA 18530864 968 140 SEASP PMM - EMEF PROF ADÃO MACHADO 16226769 934 141 SEMED PMM - QUADRA DE ESPORTE VALE DO TOCANTINS 104040888 903 142 SEASP PMM - ESCOLA MARECHAL RONDON 50198405 889 143 SMSI PMM - PÁTIO DE RETENÇÃO DO DMTU 34787611 869 144 SETUR PMM - SECRETARIA DE TURISMO 4936604 865 145 SEASP PMM - ESCOLA JOSÉ MENDONÇA VERGOLINO 4922735 848 146 SEASP PMM - ESCOLA PEDRO MARINHO DE OLIVEIRA 5245257 838 147 SEASP PMM - NEI MARLUSE F. DA SILVA 5079268 793 148 SEASP PMM - CENTRO DE APOIO PEDAG P. DEF. VISUAL CAPDV 5021561 786 149 SEASP PMM - NEI MARIA CLARA MACHADO 5171741 782 150 SEASP PMM - EMEF TANCREDO NEVES 15909544 779 PMM - QUADRA DE ESPORTES RES. VALE DO 151 SEMED TOCANTINS 104039529 775 152 SEMAD PMM - ARQUIVO PUBLICO MUNICIPAL 50851788 770 153 SEASP PMM - CRECHE DONA CONCEIÇÃO PEREIRA 5217555 764 761 PMM - NEI ANA MARIA MACHADO - ANT. C. CHAP. 154 SEASP VERMELHO 50386120 155 SEASP PMM - NEI SÃO FELIX 18003180 116 760 156 SEASP PMM - CASA DE PASSAGEM 103116678 760 157 SMS PMM - POSTO DE SAÚDE LARANJEIRAS 4923278 760 158 SEASP PMM - EMEF M DAS GRAÇAS RIBEIRO DE SOUZA 15093641 753 159 SEASP PMM - NEI TELMA WEISZ 5070376 728 160 SEASP PMM - NEI TELMA WEISZ 50662152 722 161 SEASP PMM - EMEF EDIMAR PEREIRA DA SILVA 18297442 693 162 SEASP PMM - NEI FERNANDO PESSOA 50481280 693 163 SEASP PMM - CRECHE MORANGUINHO 4923162 688 164 SEASP PMM - EMEF OLAVO BILAC PA 103000548 626 165 SEASP PMM - NEI CLARICE LISPECTOR 96769202 624 166 SEASP PMM - EMEF RAQUEL DE QUEIROZ 89808685 621 167 SEASP PMM - CRAS CENTRO DE REF EM ASSIST SOCIAL 94936748 620 168 SEASP PMM - NEI GABRIEL S. PIMENTA (ass. Da Mulher Marabá) 4924908 615 169 Gabinete PMM - Sede Administrativa Distrital da Vila Sororó 97146730 603 170 SEASP PMM - NEI PROF M FRANCISCA DE LIMA FREIRE 5039550 599 171 SEASP PMM - EMEF SERRA AZUL 96650027 587 172 SEAGRI PMM - Napt 50128768 585 173 SEASP PMM CRECHE OLAVO BILAC - ESCOLA MD PINHEIRO 5276160 580 174 SETUR PMM - DEFESA CIVIL - COMDEC 4936523 572 117 175 SEASP PMM - NEI ARCO IRIS (ANT. CLUBE DE MÂES) 19142434 554 176 SEASP PMM - NEI CARLOS DRUMMOND DE ANDRADE 5281105 543 177 SEASP PMM - NEI MAURINHO MAGALHÃES 97444366 530 178 SEASP PMM - NEI EMÍLIO FERREIRO 14918361 530 179 SEASP PMM - EMEF MARIA MONTESSORI 99746343 530 180 SMS PMM - CENTRO DE SAÚDE DA VILA UNIÃO 50501817 517 181 SEASP PMM - EMEF BOA ESPERANÇA DO BURGO 94062381 515 182 SEASP PMM - CASA DE APOIO AO SERVIDOR DO CAMPO 15549599 492 CENTRO DE REF. EM SAÚDE DO TRABALHADOR 183 SMS CEREST POLO CARAJÁS 5157161 492 184 SEASP PMM - ESCOLA BOA VISTA 91636689 490 PMM - EMEF VALE DO ITACAIUNAS - ANEXO (CORA 185 SEASP CORALINA) 99857714 484 186 SEASP PMM - ESCOLA EDUARDO DE CASTRO BEZERRA 4956150 479 187 SEASP PMM - SERVIÇO DE FORTALECIMENTO DE VINCULO 19299317 474 PMM - CENTRO DE REFERENCIA DA ASSISTENCIA 188 SEASP SOCIAL CRAS IV 5110742 466 189 SEASP PMM - EMEF JOÃO VIII 17153854 462 190 SEVOP PMM - ATERRO SANITÁRIO 50799956 459 191 SEASP PMM - EMEF NOSSA SENHORA DE FÁTIMA 100136910 457 192 SMS PMM - POSTO DE SAÚDE MURUMURU 5276136 455 193 SEASP PMM - EMEF NOSSA SENHORA DE FÁTIMA 99021543 437 194 SEASP PMM - EMEF JOEL PEREIRA CUNHA 15564873 118 433 195 SEASP PMM - NEI PROF JOSÉ RODRIGUES DA GUIA 17553356 417 196 SEASP PMM - VINICIUS DE MORAES 5117143 410 197 SEASP PMM - NEI ANA MARIA MACHADO II 50633110 399 198 SEASP PMM - EMEF 1 DE MAIO 107584331 395 199 SEASP PMM - ESCOLA MARIA DAS NEVES SILVA 50526275 393 200 SEASP PMM - CARLOS MARIGHELLA 19823610 383 201 SMS PMM - CONSELHO MUNICIPAL DE SAÚDE 50194183 379 202 SEASP PMM - NEI IRISMAR SOUZA DE SOUZA 99294620 369 203 SEASP PMM - ESCOLA SANTA ROSA 17013165 363 204 SEASP PMM - EMEF AYRTON SENNA_ANEXO 91155893 361 205 SEASP PMM - DEPTO ALIMENTAÇÃO ESCOLAR 50284581 357 206 SEMEL PMM - CASA APOIO VEST. CAMPO FUT. PQ SÃO JORGE 20420189 347 207 SEASP PMM - ESCOLA CAMINHO DA LIBERDADE 97172773 345 208 Gabinete PMM - Centro de Informática da Pç da Criança 99824816 343 209 SEASP PMM - CANTEIRO DE OBRAS 105993056 333 210 SEASP PMM - ESCOLA MIRIAM M. REIS 4922964 322 211 SEASP PMM - ESCOLA SÃO FELIX 5276047 290 212 SEMMA PMM - DEPTO DE PAISAGISMO 17462636 286 213 SEASP PMM - CRAS MORADA NOVA 19502546 255 119 214 SEASP PMM - EMEF CRISTO REI 15093552 253 215 SMS PMM - ATENDIMENTO DO SAMU 50102130 244 216 SEASP PMM - EMEF ALTO BONITO 22147447 238 217 SEASP PMM - EXTENSÃO DA EMEF HERBERTH DE SOUZA 97709203 237 218 SEASP PMM - EMEF PEDRO VALLE 27629482 224 219 SEASP PMM - NEI SILOÉ 5274907 216 PMM - ASSOC. DESPORTIVA RECREATIVA DA NOVA 220 SEMEL MARABÁ-ADRENMA 19660605 215 221 SEASP PMM - EMEF FÉ EM DEUS 5259045 195 222 SEASP PMM - EMEF JEAN PIAGET 17608800 191 223 SEASP PMM - BIBLIOTECA 50532127 190 224 SEASP PMM - EXTENSÃO DA EMEF FÉ EM DEUS 104638040 182 225 SEASP PMM - EMEF DARCY RIBEIRO II 107416161 179 226 SEASP PMM - ESCOLA JOSÉ ROSA/ PROF RAIMUNDINHO 5137683 176 227 SEMAD PMM - DELEGACIA DO DISTRITO DO BREJO DO MEIO 5246121 174 228 SEASP PMM - EMEF MARTINHO MOTTA QUADRA DE ESPORTE 104444059 170 229 SEASP PMM - EXTENSÃO DA EMEF FERNANDO PESSOA 103865956 161 230 SMSI PMM. SUB TERM. MIGUEL PERNAMBUCO 19351300 152 231 SEASP PMM - NEI TARSILA DO AMARAL 105163851 138 232 Gabinete PMM - Instituto Reviver 5001307 134 233 SEASP PMM - ESCOLA ZR 18483726 120 129 234 SEASP PMM - CANTINHO DA CRIANÇA 17334255 124 235 SEASP PMM - ESCOLA MIRIAM M. REIS 4922956 115 236 SEVOP PMM - ABASTECIMENTO DE AGUA DA VILA IMBAUBA 102929470 112 PMM - QUADRA DE ESPORTES CLAUDINETE CARDOSO 237 SEVOP DE SÁ 50867021 109 238 SEASP PMM - EMEF PRINCESA IZABEL 97725756 104 239 SEASP PMM - EMEF MARIA LUCIA DA COSTA BICHARA 99379090 103 240 Gabinete PMM - Centro de Informática da Pç do Novo Horizonte 99825154 103 241 SEASP PMM - EMEF VIRGEM DE NAZARÉ 89797438 103 PMM - EMEF JEAN HEBETTE - EFA (ESCOLA FAMILIA 242 SEASP AGRÍCOLA) 93846907 102 243 Gabinete PMM - Depto Administrativo da Vila Santa Fé 43667440 102 244 SEASP PMM - EMEF SANTA RITA I 18373858 96 245 SMSI PMM - PM BOX - DMTU KM 06 4981162 94 246 SEASP PMM - EMEF BOA ESPERANÇA II BURGO 22807374 92 247 SEASP PMM - EMEF CASTANHEIRA 99000422 91 248 SEASP PMM - EMEF ESCADA ALTA 17333259 83 249 SEASP PMM - EXTENSÃO DA EMEF HERBERT DE SOUZA 99024151 81 250 SEASP PMM - EXTENSÃO DA EMEF ELINDA SIMPLICIO COSTA 5180368 81 251 SEASP PMM - EMEF UNIÃO DO POVO 97172676 79 252 SEASP PMM - EMEF JOSÉ DE ALENCAR 92537080 74 121 253 SEASP PMM - ESCOLA ESTRELA DA MANHÃ 97172714 73 254 SEASP PMM - EMEF CASA BRANA 40698485 73 255 SEASP PMM- PROJETO JUDÓ 5187729 71 256 SEASP PMM - EMEF ULISSES GUIMARÃES 94826390 67 257 SEASP PMM - EXTENSÃO II DA EMEF HERBERT DE SOUZA 97711526 65 258 SEASP PMM - EMEF MANOEL CORDEIRO NETO 50286177 62 259 SEASP PMM - POÇO NA VILA UNIÃO 16074250 59 260 SEASP PMM - ESCOLA FRANCISCA OLIVEIRA LIMA 4924975 56 261 SEASP PMM - EMEF E DEPOSITO SÃO FELIX 5272556 53 262 SEMAD PMM - PREFEITURA M. DE MORADA NOVA 5276004 52 263 SEASP PMM - EMEF RUI BARBOSA 5278597 52 264 SEASP PMM - ESCOLA JULIETA GOMES LEITÃO 50540170 52 265 SEASP PMM - PREFEITURA M. DE MARABÁ 4922891 52 266 SEASP PMM - EMEF 13 DE AGOSTO 18497697 52 267 SEASP PMM - EMEF BRASIL NOVO 41637854 52 268 SEASP PMM - EMEF BOA ESPERANÇA DO BURGO 91506327 48 269 SEASP PMM - EMEF MARIA MONTESSORI 97670056 43 270 SEASP PMM - ESCOLA PA ITACAIUNAS 41637773 43 271 SEASP PMM -EMEF CARLOS LEITÃO II 92161757 42 272 SEASP PMM - ESCOLA MERCIA LACERDA MIRANDA II 16466468 122 42 273 SEASP PMM - EXTENSÃO DA EMEF SANTA MARIA 16025127 39 274 SEASP PMM - EMEF MARINANES LOPES SOARES 97841381 37 275 Gabinete PMM - Distrito de Brejo do Meio 5245842 37 276 SEASP PMM - EMEF MARCOS FREIRE 98823760 36 277 SEASP PMM - EMEF ARCO IRIS II 17014838 35 278 SEASP PMM - EXTENSÃO DA EMEF CASTRO ALVES 18849704 35 279 SEASP PMM - EMEF RIO SORORO 16537780 34 280 SEASP PMM - EMEF CLARA NUNES 98969489 34 281 SEASP PMM - EMEF MARAVILHA 86586568 32 PMM - LABORATÓRIO DE INFORMÁTICA DE EMEF BOA 282 SEASP VISTA 106174563 32 283 SEASP PMM - EMEF CEDRINHO 17050753 32 284 SEASP PMM - SOL POENTE 98275827 31 285 SEASP PMM - EMEF SÃO FELIX 5276365 31 286 SEASP PMM - EMEF TAPIRAPÉ 92593746 31 287 SEASP PMM - EMEF SÃO JOSÉ DO NOVO PLANALTO 90477668 31 288 SEMED PMM - SALÃO COMUNITARIO 107752730 31 289 SEMED PMM - SALÃO COMUNITÁRIO 107755616 31 290 SEASP PMM - EMEF SANTA RITA 17470205 31 291 SEASP PMM - EMEF MARIA DAS GRAÇAS 102573790 31 123 292 SEASP PMM - EMEF AYRTON SENNA 91107023 31 PMM - EMEF BOA ESPERANÇA DO BURGO (OBS DÉBITO 293 SEASP E ENDEREÇO) 26030528 31 294 SEASP PMM - EMEF DR. MARIO COVAS 90716131 31 295 SEASP PMM - ESCOLA SALOMÉ CARVALHO 4924860 31 296 SEASP PMM - ESCOLA SANTA ROSA 4923146 31 297 SEASP PMM - ESCOLA TANCREDO NEVES 5030501 31 298 SEASP PMM - EMEF 12 DE OUTUBRO 18504820 31 299 SEASP PMM - EMEF 28 DE AGOSTO 18499304 31 300 SEASP PMM - EMEF JERUSSALEM 94978009 31 50779475 31 GINÁSIO E PMM - ESTADIO MUNICIPAL EMIVAL MENDES - GINASIO 301 ESTÁDIOS E ESTADIO PMM - POSTO POLICIA MILITAR - CAPISTRANO DE 302 SEMAD ABREU 17494120 31 303 SEASP PMM - EMEF 7 DE SETEMBRO 98603409 31 304 SEASP PMM - EMEF ADÃO MACHADO (ANEXO) 16239054 31 305 SEASP PMM - EMEF PIRANHEIRA/CURRA 100395207 31 306 SEASP PMM - EMEF GONÇALVES DIAS 20259086 31 307 SEASP PMM - LUZ NO CAMPO 18483742 31 308 SEASP PMM - NEI JOÃO DO BRASIL 50378195 31 Total 668.439 124 27. Modelos de Escolas para a Instalação de Ar Condicionado 125 126 127 28. Listagem Educação 1 Consumo UC Secretaria Unidade 4924398 SEMED PMM - SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO GINÁSIO Médio 18.476 E 2 50309800 ESTÁDIOS PMM - GINÁSIO DA FOLHA 16 - GINÁSIO E ESTÁDIOS 14.729 3 4924118 SEASP PMM - EMEF MARTINHO MOTTA 8.495 4 4924053 SEASP PMM - ESCOLA JONATHAS PONTES ATHIAS 8.401 5 50266869 SEASP PMM - ESCOLA ONEIDE TAVARES 8.157 6 4922816 SEASP PMM - ESCOLA JUDITH GOMES LEITÃO 7.820 7 19241327 SEASP PMM - ESCOLA PEDRO PERES FONTINELLE 6.052 8 20168293 SEASP PMM - EMEF JOSINEIDE DA SILVA TAVARES 5.998 9 4924185 SEASP PMM - ESCOLA MUN PEQUENO PRÍNCIPE 5.867 10 20250984 SEASP PMM - ESCOLA MONTEIRO LOBATO 5.867 11 50432394 SEASP PMM - ESCOLA JOSÉ RAIMUNDO DE SOUZA 5.701 12 4923227 SEASP PMM - HELOISA DE SOUZA CASTRO 5.524 PMM - CTA - CENTRO DE TEST E 13 50060330 SE0ED ACONSELHAMENTO 5.467 14 4924800 SEASP PMM - ESCOLA JOSÉ CURSINO DE AZEVEDO 5.462 PMM - ESCOLA GABRIEL SALES PIMENTA (ESCOLA 15 5276012 SEASP ESTADUAL) 5.451 16 100434741 SEASP PMM - EMEF JOÃO ANASTÁCIO DE QUEIROZ 5.298 17 50408426 SEASP PMM - NEI DAVID ABREU (EXTENSÃO) 5.298 18 99916788 SEASP PMM - EXTENSÃO DO NEI MAURICIO DE SOUSA 5.298 128 PMM - EMEF ALBERTINA SANDRA MOREIRA DOS 19 19094022 SEASP REIS 4.735 PMM - EMEF MARIA DAS GRAÇAS RIBEIRO DE 20 19351912 SEASP SOUZA 4.562 21 19882969 SEASP PMM - ESCOLA MUNICIPAL MANOEL CORDEIRO 4.534 22 4924940 SEASP PMM - ESCOLA SILVINO SANTIS 4.367 23 4924525 SEASP PMM - ESCOLA DARCY RIBEIRO 4.265 24 4923235 SEASP PMM - ESCOLA ELINDA SIMPLICIO COSTA 4.206 25 105059361 SEASP PMM - EMEF TEREZA DE JESUS 4.120 26 4925386 SEASP PMM - ESCOLA DR INACIO SOUZA MOITA 4.107 27 14523863 SEASP PMM - ESCOLA SÃO JOSÉ 3.797 28 4923243 SEASP PMM - ESCOLA DELZUITA MELO ALBUQUERQUE 3.723 29 50266877 SEASP PMM - EMEF EMILIA FERREIRA 3.497 30 4925068 SEASP PMM - EMEF AVANIR TENÓRIO RAMOS 3.470 31 50375404 SMS PMM - CENTRO DE SAÚDE HIROSCHI MATSUDA 3.412 32 4923499 SEASP PMM - AUGUSTO MORBACH 3.375 33 4923189 SEASP PMM - ESCOLA FRANCISCO SOUZA RAMOS 3.174 34 5276390 SEASP PMM - ESCOLA WALQUISE VIANA 2.980 35 50281159 SEASP PMM - ESCOLA URBANO CANTUÁRIO 2.890 36 4923987 SEASP PMM - ESCOLA PROF. IDA VALMONT 2.890 37 50633616 SEASP PMM - ESCOLA IMRA ADELAIDE MOLINARI 2.828 38 50337723 SEASP PMM - ESCOLA RUFINA NASCIMENTO E SILVA 129 2.806 39 103695775 SEASP PMM - EMEF MARIA LUCIA DA COSTA BICHARA 2.783 40 50498590 SEASP PMM - ESCOLA MARIA ILAN JORDÃO 2.770 41 5276055 SEASP PMM - ESCOLA SÃO FELIX 2.729 42 5240190 SEASP PMM - ESCOLA ELCIONE BARBALHO (ANEXO) 2.718 43 5276250 SEASP PMM - ESCOLA PAULO UMBELINO FERREIRA 2.483 44 4923286 SEASP PMM - ESCOLA SÃO FRANCISCO 2.410 45 14288252 SEASP PMM - EMEF BASÍLIO MIGUEL 2.378 46 50762416 SEASP PMM - ESCOLA FAIXA LINDA 2.343 47 4924886 SEASP PMM - EMEF PEDRO CAVALCANTE 2.288 48 4925416 SEASP PMM - ESCOLA MUNICIPAL ODILIO MAIA 2.276 49 4924517 SEASP PMM - EMEF ARTUR GUERRA GUIMARÃES 2.271 50 14864873 SEASP PMM - ESCOLA MARIA DAS NEVES 2.185 PMM - EXTENSÃO DA EMEF MIRIAM MOREIRA DOS 51 15570148 SEASP REIS 2.157 52 50340961 SEASP PMM – EMEF DR DEODORO DE MENDONÇA 2.031 PMM - ESCOLA JULIETA GOMES LEITÃO - N.E.I.C. 53 5276179 SEASP DRUMMOND-CRECHE O PQ POLEGAR 2.029 54 5276381 SEASP PMM - ESCOLA PEQUENO PAJE 2.027 55 50434206 SEASP PMM - ESCOLA TEREZA DONATO - NAES 2.015 56 50296075 SEASP PMM - ESCOLA TANCREDO NEVES 1.987 57 4922743 SEASP PMM - ESCOLA JOSÉ MENDONÇA VERGOLINO 1.939 130 58 4925050 SEASP PMM - ESCOLA ELCIONE BARBALHO 1.831 59 4924126 SEASP PMM - CHAPEUZINHO VERMELHO 1.741 60 4924045 SEASP PMM - ESCOLA DUQUE DE CAXIAS 1.735 61 5191165 SEASP PMM - ESCOLA LUTERANA 1AC 1.733 62 5233011 SEASP PMM - EMEF M AMELIA S OLIVEIRA 1.699 63 5155282 SEASP PMM - CONSELHO TUTELAR CIDADE NOVA 1.659 64 104039766 SEASP PMM - EMEF FUNDAMENTAL SÃO FELIX 1.659 65 4925181 SEASP PMM - ESCOLA PEQUENO PRINCIPE 1.561 66 14528458 SEASP PMM - EMEF ARCO IRIS 1.524 67 5079241 SEASP PMM - ESCOLA CISNE BRANCO 1.433 68 50252175 SEASP PMM - EMEF RAIMUNDINHO 1.394 69 50546969 SEASP PMM - ESCOLA NAGIB MUTRAN 1.352 70 4942388 SEASP PMM - EMEF CEL MAGALHÃES BARATA 1.308 PMM - CRECHE STA TEREZINHA (ASS. MULHER STA 71 4924380 SEASP TEREZINHA) NEI ROMARY 1.301 72 17490893 SEASP PMM - EMEF SANTA MARIA 1.225 73 4925351 SEASP PMM - ESCOLA TIO MING 1.200 PMM - NEI OLAVO BILAC - ANT. CRECHE BRANCA 74 5276403 SEASP DE NEVE 1.189 75 4976010 SEASP PMM - NEI RAFAEL FERNANDES BARBOSA 1.132 76 4924711 SEASP PMM - ESCOLA FELIPA BOTELHO 1.132 77 91506378 SEASP PMM - EMEF BOA ESPERANÇA DO BURGO 131 1.101 78 92447570 SEASP PMM - NEI ALZIRA BOA VISTA 1.090 79 107554874 SEASP PMM - NEI RUTH ROCHA 1.089 80 17013190 SEASP PMM - ESCOLA CEDRINHO 1.083 81 5276420 SEASP PMM - ESCOLA FRANCISCO COELHO 1.067 82 20490799 SEASP PMM - EMEF MARIA DE JESUS A. SOARES 1.067 83 4992865 SEASP PMM - EMEF FRANCISCA DE OLVEIRA 1.059 PMM - ANTONIO MONTEIRO - ANT. CRECHE 84 5245281 SEASP TARTARUGUINHA 1.005 PMM - NEI EMILIA FERREIRO - ANT. CRECHE 85 50019462 SEASP PRINCIPE ENCANTADO 969 PMM - NEI MONTEIRO LOBATO - ANT. CRECHE TICO 86 5233003 SEASP E TECO 968 87 5001277 SEASP PMM - NEI DAVID ABREU 968 88 18530864 SEASP PMM - EMEF GERALDO LUIZ GONZAGA 968 89 16226769 SEASP PMM - EMEF PROF ADÃO MACHADO 934 90 50198405 SEASP PMM - ESCOLA MARECHAL RONDON 889 91 4922735 SEASP PMM - ESCOLA JOSÉ MENDONÇA VERGOLINO 848 92 5245257 SEASP PMM - ESCOLA PEDRO MARINHO DE OLIVEIRA 838 93 5079268 SEASP PMM - NEI MARLUSE F. DA SILVA 793 94 5171741 SEASP PMM - NEI MARIA CLARA MACHADO 782 95 15909544 SEASP PMM - EMEF TANCREDO NEVES 779 96 5217555 SEASP PMM - CRECHE DONA CONCEIÇÃO PEREIRA 764 132 PMM - NEI ANA MARIA MACHADO - ANT. C. CHAP. 97 50386120 SEASP VERMELHO 761 98 18003180 SEASP PMM - NEI SÃO FELIX 760 99 15093641 SEASP PMM - EMEF M DAS GRAÇAS RIBEIRO DE SOUZA 753 100 5070376 SEASP PMM - NEI TELMA WEISZ 728 101 50662152 SEASP PMM - NEI TELMA WEISZ 722 102 18297442 SEASP PMM - EMEF EDIMAR PEREIRA DA SILVA 693 103 50481280 SEASP PMM - NEI FERNANDO PESSOA 693 104 4923162 SEASP PMM - CRECHE MORANGUINHO 688 105 103000548 SEASP PMM - EMEF OLAVO BILAC PA 626 106 96769202 SEASP PMM - NEI CLARICE LISPECTOR 624 107 89808685 SEASP PMM - EMEF RAQUEL DE QUEIROZ 621 PMM - NEI GABRIEL S. PIMENTA (ass. Da Mulher 108 4924908 SEASP Marabá) 615 109 5039550 SEASP PMM - NEI PROF M FRANCISCA DE LIMA FREIRE 599 110 96650027 SEASP PMM - EMEF SERRA AZUL 587 PMM CRECHE OLAVO BILAC - ESCOLA MD 111 5276160 SEASP PINHEIRO 580 112 19142434 SEASP PMM - NEI ARCO IRIS (ANT. CLUBE DE MÂES) 554 113 5281105 SEASP PMM - NEI CARLOS DRUMMOND DE ANDRADE 543 114 97444366 SEASP PMM - NEI MAURINHO MAGALHÃES 530 115 14918361 SEASP PMM - NEI EMÍLIO FERREIRO 530 116 99746343 SEASP PMM - EMEF MARIA MONTESSORI 133 530 117 94062381 SEASP PMM - EMEF BOA ESPERANÇA DO BURGO 515 118 91636689 SEASP PMM - ESCOLA BOA VISTA 490 PMM - EMEF VALE DO ITACAIUNAS - ANEXO (CORA 119 99857714 SEASP CORALINA) 484 120 4956150 SEASP PMM - ESCOLA EDUARDO DE CASTRO BEZERRA 479 121 17153854 SEASP PMM - EMEF JOÃO VIII 462 122 100136910 SEASP PMM - EMEF NOSSA SENHORA DE FÁTIMA 457 123 99021543 SEASP PMM - EMEF NOSSA SENHORA DE FÁTIMA 437 124 15564873 SEASP PMM - EMEF JOEL PEREIRA CUNHA 433 125 17553356 SEASP PMM - NEI PROF JOSÉ RODRIGUES DA GUIA 417 126 5117143 SEASP PMM - VINICIUS DE MORAES 410 127 50633110 SEASP PMM - NEI ANA MARIA MACHADO II 399 128 107584331 SEASP PMM - EMEF 1 DE MAIO 395 129 50526275 SEASP PMM - ESCOLA MARIA DAS NEVES SILVA 393 130 19823610 SEASP PMM - CARLOS MARIGHELLA 383 131 99294620 SEASP PMM - NEI IRISMAR SOUZA DE SOUZA 369 132 17013165 SEASP PMM - ESCOLA SANTA ROSA 363 133 91155893 SEASP PMM - EMEF AYRTON SENNA_ANEXO 361 134 50284581 SEASP PMM - DEPTO ALIMENTAÇÃO ESCOLAR 357 135 97172773 SEASP PMM - ESCOLA CAMINHO DA LIBERDADE 345 134 136 99824816 Gabinete PMM - Centro de Informática da Pç da Criança 343 137 4922964 SEASP PMM - ESCOLA MIRIAM M. REIS 322 138 5276047 SEASP PMM - ESCOLA SÃO FELIX 290 139 15093552 SEASP PMM - EMEF CRISTO REI 253 140 22147447 SEASP PMM - EMEF ALTO BONITO 238 141 97709203 SEASP PMM - EXTENSÃO DA EMEF HERBERTH DE SOUZA 237 142 27629482 SEASP PMM - EMEF PEDRO VALLE 224 143 5274907 SEASP PMM - NEI SILOÉ 216 144 5259045 SEASP PMM - EMEF FÉ EM DEUS 195 145 17608800 SEASP PMM - EMEF JEAN PIAGET 191 146 50532127 SEASP PMM - BIBLIOTECA 190 147 104638040 SEASP PMM - EXTENSÃO DA EMEF FÉ EM DEUS 182 148 107416161 SEASP PMM - EMEF DARCY RIBEIRO II 179 149 5137683 SEASP PMM - ESCOLA JOSÉ ROSA/ PROF RAIMUNDINHO 176 PMM - DELEGACIA DO DISTRITO DO BREJO DO 150 5246121 SEMAD MEIO 174 PMM - EMEF MARTINHO MOTTA QUADRA DE 151 104444059 SEASP ESPORTE 170 152 103865956 SEASP PMM - EXTENSÃO DA EMEF FERNANDO PESSOA 161 153 105163851 SEASP PMM - NEI TARSILA DO AMARAL 138 154 18483726 SEASP PMM - ESCOLA ZR 129 155 17334255 SEASP PMM - CANTINHO DA CRIANÇA 135 124 156 4922956 SEASP PMM - ESCOLA MIRIAM M. REIS 115 157 97725756 SEASP PMM - EMEF PRINCESA IZABEL 104 158 99379090 SEASP PMM - EMEF MARIA LUCIA DA COSTA BICHARA 103 159 99825154 Gabinete PMM - Centro de Informática da Pç do Novo Horizonte 103 160 89797438 SEASP PMM - EMEF VIRGEM DE NAZARÉ 103 PMM - EMEF JEAN HEBETTE - EFA (ESCOLA 161 93846907 SEASP FAMILIA AGRÍCOLA) 102 162 18373858 SEASP PMM - EMEF SANTA RITA I 96 163 22807374 SEASP PMM - EMEF BOA ESPERANÇA II BURGO 92 164 99000422 SEASP PMM - EMEF CASTANHEIRA 91 165 17333259 SEASP PMM - EMEF ESCADA ALTA 83 166 99024151 SEASP PMM - EXTENSÃO DA EMEF HERBERT DE SOUZA 81 PMM - EXTENSÃO DA EMEF ELINDA SIMPLICIO 167 5180368 SEASP COSTA 81 168 97172676 SEASP PMM - EMEF UNIÃO DO POVO 79 169 92537080 SEASP PMM - EMEF JOSÉ DE ALENCAR 74 170 97172714 SEASP PMM - ESCOLA ESTRELA DA MANHÃ 73 171 40698485 SEASP PMM - EMEF CASA BRANA 73 172 94826390 SEASP PMM - EMEF ULISSES GUIMARÃES 67 173 97711526 SEASP PMM - EXTENSÃO II DA EMEF HERBERT DE SOUZA 65 174 50286177 SEASP PMM - EMEF MANOEL CORDEIRO NETO 62 136 175 4924975 SEASP PMM - ESCOLA FRANCISCA OLIVEIRA LIMA 56 176 5272556 SEASP PMM - EMEF E DEPOSITO SÃO FELIX 53 177 5278597 SEASP PMM - EMEF RUI BARBOSA 52 178 50540170 SEASP PMM - ESCOLA JULIETA GOMES LEITÃO 52 179 18497697 SEASP PMM - EMEF 13 DE AGOSTO 52 180 41637854 SEASP PMM - EMEF BRASIL NOVO 52 181 91506327 SEASP PMM - EMEF BOA ESPERANÇA DO BURGO 48 182 97670056 SEASP PMM - EMEF MARIA MONTESSORI 43 183 41637773 SEASP PMM - ESCOLA PA ITACAIUNAS 43 184 92161757 SEASP PMM -EMEF CARLOS LEITÃO II 42 185 16466468 SEASP PMM - ESCOLA MERCIA LACERDA MIRANDA II 42 186 16025127 SEASP PMM - EXTENSÃO DA EMEF SANTA MARIA 39 187 97841381 SEASP PMM - EMEF MARINANES LOPES SOARES 37 188 98823760 SEASP PMM - EMEF MARCOS FREIRE 36 189 17014838 SEASP PMM - EMEF ARCO IRIS II 35 190 18849704 SEASP PMM - EXTENSÃO DA EMEF CASTRO ALVES 35 191 16537780 SEASP PMM - EMEF RIO SORORO 34 192 98969489 SEASP PMM - EMEF CLARA NUNES 34 193 86586568 SEASP PMM - EMEF MARAVILHA 32 194 106174563 SEASP PMM - LABORATÓRIO DE INFORMÁTICA DE EMEF 137 BOA VISTA 32 195 17050753 SEASP PMM - EMEF CEDRINHO 32 196 98275827 SEASP PMM - SOL POENTE 31 197 5276365 SEASP PMM - EMEF SÃO FELIX 31 198 92593746 SEASP PMM - EMEF TAPIRAPÉ 31 199 90477668 SEASP PMM - EMEF SÃO JOSÉ DO NOVO PLANALTO 31 200 17470205 SEASP PMM - EMEF SANTA RITA 31 201 102573790 SEASP PMM - EMEF MARIA DAS GRAÇAS 31 202 91107023 SEASP PMM - EMEF AYRTON SENNA 31 PMM - EMEF BOA ESPERANÇA DO BURGO (OBS 203 26030528 SEASP DÉBITO E ENDEREÇO) 31 204 90716131 SEASP PMM - EMEF DR. MARIO COVAS 31 205 4924860 SEASP PMM - ESCOLA SALOMÉ CARVALHO 31 206 4923146 SEASP PMM - ESCOLA SANTA ROSA 31 207 5030501 SEASP PMM - ESCOLA TANCREDO NEVES 31 208 18504820 SEASP PMM - EMEF 12 DE OUTUBRO 31 209 18499304 SEASP PMM - EMEF 28 DE AGOSTO 31 210 94978009 SEASP PMM - EMEF JERUSSALEM 31 211 98603409 SEASP PMM - EMEF 7 DE SETEMBRO 31 212 16239054 SEASP PMM - EMEF ADÃO MACHADO (ANEXO) 31 213 100395207 SEASP PMM - EMEF PIRANHEIRA/CURRA 31 138 214 20259086 SEASP PMM - EMEF GONÇALVES DIAS 31 215 50378195 SEASP PMM - NEI JOÃO DO BRASIL 31 Total 325.756 139 29. Especificação dos Materiais para Prédios Públicos Especificações Lâmpadas Tubled Potência de consumo: 9/10W e 18/20W Tensão de entrada: 127V±10% - 220V±10%; Frequência: 50~60 Corrente: 0,07/0,12A Fator de Potência: 0,92; Temperatura de Operação: -30ºC~60~ºC; LED: 75 FlashLED x 0,2W para 9/10W ou 130 FlashLEDs x 0,2W para Hz; para 9/10W ou 0,12/0,28A para 18/20W; 18/20W; Temperatura de Cor: 5500K / 5700K; IRC: >70%; Iluminância: 180lux±10%@1m para 9/10W ou 360lux±10%@1m para 18/20W; Durabilidade: 40.000h; Classe de Proteção: Uso interno. 140 Especificações dos Equipamentos de Ar Condicionado Externa Refrigeração Aqueciemento Refrigeração Aquecimento Refriger./Aquec. Refrigeração Aquecimento Alimentação Capacidade Potência Elétrica EER COP Classe Energética Corrente Nominal Ruído (U. Interno) Refrigeração dB(a) Aquecimento Refrigeração Ruído (U. Externo) Aquecimento U. Externo Conexões de Tubulações (Liq./Gás) Comprimento Máximo Tubulações Diferença máxima de altura Temperatura Operação Refrigerante 9000 BTU 12000 BTU 200/1/60 9.000(1.700 ~ 10.500) 10.000(1.700 ~ 11.900) 2,64 (0,5 ~ 3,1) 2,93 (0,5 3,5) 0,74/0,74 3,56 3,96 A 3,7/3,7 43/40/32/21 43/38/33/22 46 47 268 x 840 x 203 535 x 663 x 293 8,5 24 6,35 (1/4)/9,52(3/8) 20 15 16~43 -15~24 R410A 200/1/60 12.000 (3.100 ~ 12.900) 14.000 ( 3.100 ~ 15.300) 3,52 (0,9 ~ 3,8) 4,1 (0,9 ~ 4,5) 1,06/1,13 3,32 3,63 A 5,3/5,6 43/40/32/21 43/38/33/22 50 51 268 x 840 x 203 535 x 663 x 293 8,5 26 6,35 (1/4)/9,52(3/8) 20 15 16~43 -15~24 R410A 141 Externa Refrigeração Aqueciemento Refrigeração Aqueciemento Refriger./Aquec. Refrigeração Aquecimento Refriger./Aquec. Alimentação Capacidade Potência de Entrada EER - Classe Energética COP - Classe Energética Corrente Operacional Remoção de Umidade Ruído (Interno) Ruído (Externo) Taxa de Fluxo de Ar Refriger. H/M/L/Q Refrigeração Interno/Externo Interna Dimensões (A x L x P) Peso líquido Externa Conexões de Tubulação (Pequena/Grande) Diâmetro de Tubulação de Dreno (Int./Ext.) Comprimento Máx. de Altura Desnível Máximo de Altura Faixa de Operação V/Ø/Hz BTU/h kW kW W/W A l/h db(A) m³/h mm kg mm kg mm (pol) mm m °C BS Refrigerante 18000 BTU 24000 BTU 30000 BTU 200/1/60 18.000 (3.100 ~ 20.500) 21.000 (3.100 ~ 31.000) 5,28 (0,9 ~ 6,00) 6,16 (0,90 ~ 9,10) 1,60/1,74 3,3 3,54 7,4/8,0 2,8 43/37/33/26 51 900/2070 320 x 998 x 228 14 620 x 790 x 298 40 6,35 (1/4) / 12,70 (1/2) 16/28 25 20 -10~43 -15~24 R410A 200/1/60 24.000 (3.100 ~ 27.300) 27.000 (3.100 ~ 36.200) 7,03 (0,9 ~ 8,00) 7,91 (0,90 ~10,60) 2,16/2,31 3,26 3,42 10,1/10,8 3,0 47/41/36/32 52 1100/2430 320 x 998 x 228 14 578 x 790 x 315 43 6,35 (1/4) / 15,88 (5/8) 16/28 30 20 -10~43 -15~24 R410A 20/01/1960 27.000 (9.900 ~ 30.700) 31.000 (7.500 ~ 37.600) 7,91 (2,90 ~ 9,00) 9,08 (2,20 ~ 11,00) 2,44/2,77 3,24 3,28 12,2/13,2 3,4 48/42/37/33 53 1100/3600 320 x 998 x 228 14 830 x 900 x 330 61 9,52 (3/8) / 15,88 (5/8) 16/28 50 30 -10~43 -15~24 R410A 142 Dados para o Projeto Executivo dos Sistemas de Energia Solar 143 30. Indicadores de Desempenho A avaliação de desempenho da Concessionária será mensurada exclusivamente segundo critérios objetivos e transparentes, conforme o Quadro de Indicadores de Desempenho (QID) propostos a seguir, e deverá refletir: Qualidade da Manutenção - Continuidade da Iluminação Presteza no atendimento das solicitações (panes e urgências); Cuidados com os aspectos socioambientais; e, Eficiência do gerenciamento administrativo e financeiro. O QID é composto de indicadores de desempenho mensuráveis de forma objetiva e transparente, desenhados para incentivar a Concessionária a alcançar os níveis desejados de desempenho. Cada indicador será medido mensalmente e as notas serão atribuídas de acordo com os critérios de desempenho definidos no QID. A nota de cada indicador de desempenho variará apurado descrita nos quadros resultando na Nota de Desempenho a ser aplicada sobre o valor da parte variável da contraprestação mensal, obtendo-se, dessa forma, o valor ajustado da parcela variável da contraprestação mensal do mês correspondente, podendo variar de 0% a 100%. Os indicadores de desempenho estão divididos em quatro áreas, sendo que a cada área atribuiu-se um peso para o cálculo da nota final conforme a seguir: OPERACIONAL (peso 70%); SÓCIO – AMBIENTAL (peso 10%); ADMINISTRATIVO (peso 10%); FINANCEIRO (peso 10%). Quadro de Indicadores de Desempenho QID INDICADOR CONTRATANTE 70% Contraprestação OPERACI ONAL INDICADOR Parcela variável Máxima (R$) 10% SÓCIO AMBIENTAL “ND” 100% Nota de Desempenho INDICADOR ADMINISTRATIVO INDICADOR 10% 10% Redução = ND (%) x Parcela variável máxima (R$) Parcela variável Efetiva (R$) FINACNEIRO FINANCEIRO CONCESSIONÁRIA De forma análoga, cada uma das quatro áreas é composta de indicadores de desempenho específicos, correspondentes a sub-itens de interesse em avaliação, aos quais também se atribuiu pesos para o cálculo das notas, conforme ilustram os quadros a seguir: No INDICADOR FINANCEIRO as notas dos subitens são cumulativas, isto é, uma nota 0 (zero) em qualquer dos subitens financeiros resulta em nota mínima (0%) nesse indicador. Todos os indicadores terão carência inicial de 180 (cento e oitenta) dias em relação à assinatura do contrato para início das respectivas aferições. Nos casos de indicadores com medições semestrais a nota do mês vigente será a nota recebida na última aferição até que ocorram novas medições. 30.1. Apuração do QID (I) Apuração do QID Operacional = 0,7 x [NA(1)+...+NA(9)] (II) Apuração do QID Socioambiental = 0,1 x [NA(10)] (III) Apuração do QID Administrativo = 0,1 x [NA(11)+NA(12)] (IV) Apuração do QID Financeiro = 0,1 x [ NA(13)+NA(14)+NA(15)+NA(16)] QID = (I) + (II) + (III) + (IV) 146 A apuração do QID final poderá variar de 0% a 100%. 30.2. Apuração da Nota de Desempenho – ND(n) A apuração da Nota de Desempenho ND(n) será de acordo com a tabela a seguir: ND(n) 1 0,75 0,5 0,25 0 QID 80% < = QID < 100% 60% <= QID < 80% 40% <= QID < 60% 20% <= QID < 40% QID < 20% 147 MANUAL DE INDICADORES DE DESEMPENHO DESEMPENHO Perspectiva: OPERACIONAL Gerenciamento Iluminação Pública de Objetivo: Operacional Forma (NA1) Medição: Monitoramento de Quantidade ao longo do mês - pontos Unidade de Medida: apagados à noite % de pontos apagados 180 (cento e oitenta) dias Entra em Vigor: Revisão após a assinatura do contrato dos Parâmetros: Anual Descrição: O Índice de Qualidade Mensal Acumulada Noturna será aferido através de amostra de 1,0% (hum por cento) dos pontos luminosos existentes no parque de iluminação pública do Município. A Concessionária deverá assegurar que o número de pontos luminosos apagados à noite não ultrapasse 2,0% (dois por cento) da amostra. A medição será realizada mensalmente e a obrigação da Contratada será de manter um percentual igual ou inferior a 2,0% (dois por cento) do número de pontos luminosos apagados durante a noite, conforme amostra. Periodicidade de Cálculo / Aferição: Mensal Fonte de Coleta de Dados: Área / Responsável pelo Índice: Contratante Nota Apurada: (NA1) Órgão Fiscalizador: Fiscalização do Poder Concedente Nota / Conceito no QID: Observações: Os percentuais máximos deste Índice serão revistos anualmente, conforme colocado a seguir: Ano 1: 2,0%; Ano 2: 1,8%; Ano 3: 1,7%; Ano 4: 1,6; Ano 5: 1,55%; Ano 6 em diante: 1,50%. Relatório de Contagem de Pontos de Iluminação Apagados Durante à Noite 10% para índice apurado <= 2% 0% para índice apurado > 2% Conforme critério de nota apurada MANUAL DE INDICADORES DE DESEMPENHO DESEMPENHO Perspectiva: OPERACIONAL Gerenciamento Iluminação Pública de Objetivo: Operacional Forma (NA2) Medição: Monitoramento Unidade Medida: de Quantidade ao longo do mês pontos acesos de dia de % de pontos acesos 180 (cento e oitenta) dias Entra em Vigor: Revisão Parâmetros: após a assinatura do contrato dos Anual Descrição: O Índice de Qualidade Mensal Acumulada Diurna será aferido através de amostra de 1,0% (hum por cento) dos pontos luminosos existentes no parque de iluminação pública do Município. A Concessionária deverá assegurar que o número de pontos luminosos acessos de dia não ultrapasse 2,0% (dois por cento) da amostra. A medição será realizada mensalmente e a obrigação da Contratada será de manter em percentual igual ou inferior a 2,0% (dois por cento) do número de pontos luminosos acessos durante o dia, conforme amostra. Periodicidade de Cálculo / Aferição: Mensal Fonte de Coleta de Dados: Área / Responsável pelo Índice: Contratante Nota Apurada: (NA2) Órgão Fiscalizador: Fiscalização do Poder Concedente Nota / Conceito no QID: Relatório de Contagem de Pontos de Iluminação Acesos Durante o Dia 10% para índice apurado <= 2% 0% para índice apurado > 2% Conforme critério de nota apurada Observações: Os percentuais máximos deste Índice serão revistos anualmente, conforme colocado a seguir: Ano 1: 2,0%; Ano 2: 1,8%; Ano 3: 1,7%; Ano 4: 1,6; Ano 5: 1,55%; Ano 6 em diante: 1,50%. 149 MANUAL DE INDICADORES DE DESEMPENHO DESEMPENHO Perspectiva: OPERACIONAL Gerenciamento Iluminação Pública de Objetivo: Operacional Forma (NA3) Medição: Monitoramento de Quantidade Semestral Noturna - pontos Unidade de Medida: apagados à noite % de pontos apagados 180 (cento e oitenta) dias Entra em Vigor: Revisão após a assinatura do contrato dos Parâmetros: Anual Descrição: O Índice de Qualidade Semestral Noturna será aferido através da média aritmética dos Índices de Qualidade Mensal Acumulada Noturna obtidos nos últimos 6 (seis) meses. A Concessionária deverá assegurar que a média aritmética dos últimos 6 (seis) Índices de Qualidade Mensal Acumulada Noturna não ultrapasse a 1,60% (um inteiro e sessenta centésimos por cento) considerando as amostras inspecionadas ao longo dos meses. A medição será realizada mensalmente e a obrigação da Concessionária será de manter em percentual igual ou inferior a 1,60% (um inteiro e sessenta centésimos por cento). Periodicidade de Cálculo / Aferição: Mensal Fonte de Coleta de Dados: Área / Responsável pelo Índice: Contratante Nota Apurada: (NA3) Órgão Fiscalizador: Fiscalização do Poder Concedente Nota / Conceito no QID: Relatório de Contagem de Pontos de Iluminação Apagados Durante à Noite 10% para índice apurado <= 1,60% 0% para índice apurado > 1,60% Conforme critério de nota apurada Observações: Os percentuais máximos deste Índice serão revistos anualmente, conforme colocado a seguir: Ano 1: 2,0%; Ano 2: 1,8%; Ano 3: 1,7%; Ano 4: 1,6; Ano 5: 1,55%; Ano 6 em diante: 1,50% 150 MANUAL DE INDICADORES DE DESEMPENHO DESEMPENHO Perspectiva: OPERACIONAL Gerenciamento Iluminação Pública de Objetivo: Operacional Forma (NA4) Medição: Monitoramento Unidade Medida: de Quantidade Semestral Diurna pontos acesos de dia de % de pontos acesos 180 (cento e oitenta) dias Entra em Vigor: Revisão após a assinatura do contrato dos Parâmetros: Anual Descrição: O Índice de Qualidade Semestral Diurna será aferido através da média aritmética dos Índices de Qualidade Mensal Acumulada Diurna obtidos nos últimos 6 (seis) meses. A Concessionária deverá assegurar que a média aritmética dos últimos 6 (seis) Índices de Qualidade Mensal Acumulada Diurna não ultrapasse a 1,60% (um inteiro e sessenta centésimos por cento) considerando as amostras inspecionadas ao longo dos meses. A medição será realizada mensalmente e a obrigação da Concessionária será de manter em percentual igual ou inferior a 1,60% (um inteiro e sessenta centésimos por cento). Periodicidade de Cálculo / Aferição: Mensal Fonte de Coleta de Dados: Área / Responsável pelo Índice: Contratante Nota Apurada: (NA4) Órgão Fiscalizador: Fiscalização do Poder Concedente Nota / Conceito no QID: Relatório de Contagem de Pontos de Iluminação Apagados Durante o Dia 10% para índice apurado <= 1,60% 0% para índice apurado > 1,60% Conforme critério de nota apurada Observações: Os percentuais máximos deste Índice serão revistos anualmente e a partir do ano 6 em diante deverá ser menor ou igual a 1,50%. 151 MANUAL DE INDICADORES DE DESEMPENHO DESEMPENHO Perspectiva: OPERACIONAL Gerenciamento Operacional Forma (NA5) Medição: de Iluminação em Prédios Objetivo: Monitoramento Públicos de Unidade de Medida: Quantidade ao longo do mês - 180 (cento e oitenta) dias Lâmpadas com Defeito em Prédios Entra em Vigor: após a assinatura do contrato Públicos % de lâmpadas apagadas Revisão Parâmetros: dos Anual Descrição: O Índice de Qualidade Mensal Acumulada da Iluminação em Prédios Públicos será aferido através de amostra em 2,0% (dois por cento) do total de unidades consumidoras (somente Prédios Públicos) do Município. A Concessionária deverá assegurar que o número de pontos luminosos com defeito (lâmpadas apagadas ou piscando) não ultrapasse 2,0% (dois por cento) do total de pontos do prédio auditado na amostra. A medição será realizada mensalmente e a obrigação da Contratada será de manter um percentual igual ou inferior a 2,0% (dois por cento) do número de pontos luminosos com defeito (lâmpadas apagadas ou piscando) nos prédios públicos. Periodicidade de Cálculo / Aferição: Mensal Fonte de Coleta de Dados: Área / Responsável pelo Índice: Contratante Nota Apurada: (NA5) Órgão Fiscalizador: Fiscalização do Poder Concedente Nota / Conceito no QID: Relatório de Contagem de Lâmpadas com Defeito em Prédios Públicos 10% para índice apurado <= 2% 0% para índice apurado > 2% Conforme critério de nota apurada Observações: Os percentuais máximos deste Índice serão revistos anualmente, conforme colocado a seguir: Ano 1: 2,0%; Ano 2: 1,8%; Ano 3: 1,7%; Ano 4: 1,6; Ano 5: 1,55%; Ano 6 em diante: 1,50%. 152 MANUAL DE INDICADORES DE DESEMPENHO DESEMPENHO Perspectiva: OPERACIONAL Gerenciamento Iluminação Pública de Objetivo: Operacional Forma (NA6) Medição: Monitoramento Unidade Medida: de Quantidade Lâmpadas Semestral com Defeito – 180 (cento e oitenta) dias em Entra em Vigor: após a assinatura do contrato Prédios Públicos de % de lâmpadas apagadas Revisão Parâmetros: dos Anual Descrição: O Índice de Qualidade Semestral da Iluminação em Prédios Públicos será aferido através da média aritmética dos Índices de Qualidade Mensal Acumulada da Iluminação em Prédios Públicos obtidos nos últimos 6 (seis) meses. A Concessionária deverá assegurar que a média aritmética dos últimos 6 (seis) Índices de Qualidade Mensal Acumulada da Iluminação em Prédios Públicos não ultrapasse a 1,60% (um inteiro e sessenta centésimos por cento) considerando as amostras inspecionadas ao longo dos meses. A medição será realizada mensalmente e a obrigação da Concessionária será de manter em percentual igual ou inferior a 1,60% (um inteiro e sessenta centésimos por cento). Periodicidade de Cálculo / Aferição: Mensal Fonte de Coleta de Dados: Área / Responsável pelo Índice: Contratante Nota Apurada: (NA6) Órgão Fiscalizador: Fiscalização do Poder Concedente Nota / Conceito no QID: Relatório de Contagem de Lâmpadas com Defeito em Prédios Públicos 10% para índice apurado <= 1,60% 0% para índice apurado > 1,60% Conforme critério de nota apurada Observações: Os percentuais máximos deste Índice serão revistos anualmente e a partir do ano 6 em diante deverá ser menor ou igual a 1,50%. 153 MANUAL DE INDICADORES DE DESEMPENHO DESEMPENHO Perspectiva: OPERACIONAL Gerenciamento Operacional Forma (NA7) Medição: de Iluminação em Prédios Objetivo: Monitoramento Públicos de Unidade de Medida: Quantidade ao longo do mês – Equipamentos 180 (cento e oitenta) dias de Ar Condicionado com Defeito em Prédios Entra em Vigor: após a assinatura do contrato Públicos % de Equipamentos não funcionando Revisão Parâmetros: dos Anual Descrição: O Índice de Qualidade Mensal Acumulada de Equipamentos de Ar Condicionado em Prédios Públicos será aferido através de amostra em 2,0% (dois por cento) do total de unidades consumidoras (somente Prédios Públicos) do Município. A Concessionária deverá assegurar que o número de equipamentos de ar condicionado com defeito não ultrapasse 2,0% (dois por cento) do total de aparelhos do prédio auditado na amostra. A medição será realizada mensalmente e a obrigação da Contratada será de manter um percentual igual ou inferior a 2,0% (dois por cento) do número de equipamentos de ar condicionado sem defeito nos prédios públicos. Periodicidade de Cálculo / Aferição: Mensal Fonte de Coleta de Dados: Área / Responsável pelo Índice: Contratante Nota Apurada: (NA7) Órgão Fiscalizador: Fiscalização do Poder Concedente Nota / Conceito no QID: Relatório de Contagem de Equipamentos de Ar Condicionado com Defeito 10% para índice apurado <= 2% 0% para índice apurado > 2% Conforme critério de nota apurada Observações: Os percentuais máximos deste Índice serão revistos anualmente, conforme colocado a seguir: Ano 1: 2,0%; Ano 2: 1,8%; Ano 3: 1,7%; Ano 4: 1,6; Ano 5: 1,55%; Ano 6 em diante: 1,50%. 154 MANUAL DE INDICADORES DE DESEMPENHO DESEMPENHO Perspectiva: OPERACIONAL Gerenciamento Iluminação Pública de Objetivo: Operacional (NA8) Monitoramento Quantidade Forma de Medição: – Semestral Equipamentos de Ar Condicionado com Defeito em Prédios Públicos Unidade de Medida: % de Equipamentos Entra assinatura do contrato Vigor: não Revisão funcionando em 180 (cento e oitenta) dias após a dos Parâmetros: Anual Descrição: O Índice de Qualidade Semestral de Equipamentos de Ar Condicionado em Prédios Públicos será aferido através da média aritmética dos Índices de Qualidade Mensal Acumulada de Equipamentos de Ar Condicionado em Prédios Públicos obtidos nos últimos 6 (seis) meses. A Concessionária deverá assegurar que a média aritmética dos últimos 6 (seis) Índices de Qualidade Mensal Acumulada de Equipamentos de Ar Condicionado em Prédios Públicos não ultrapasse a 1,60% (um inteiro e sessenta centésimos por cento) considerando as amostras inspecionadas ao longo dos meses. A medição será realizada mensalmente e a obrigação da Concessionária será de manter em percentual igual ou inferior a 1,60% (um inteiro e sessenta centésimos por cento). Periodicidade de Cálculo / Aferição: Mensal Fonte de Coleta de Dados: Área / Responsável pelo Índice: Contratante Nota Apurada: (NA8) Órgão Fiscalizador: Fiscalização do Poder Concedente Nota / Conceito no QID: Relatório de Contagem de Equipamentos de Ar Condicionado com Defeito 10% para índice apurado <= 1,60% 0% para índice apurado > 1,60% Conforme critério de nota apurada Observações: Os percentuais máximos deste Índice serão revistos anualmente e a partir do ano 6 em diante deverá ser menor ou igual a 1,50%. 155 MANUAL DE INDICADORES DE DESEMPENHO DESEMPENHO Perspectiva: OPERACIONAL Gerenciamento Iluminação Pública de Objetivo: Operacional Forma (NA9) Medição: Monitoramento Unidade de Índice de Pontualidade do Atendimento de Medida: Horas 180 (cento e oitenta) dias Entra em Vigor: Revisão após a assinatura do contrato dos Parâmetros: Anual Descrição: O Índice de Pontualidade de Atendimento que afere a qualidade da atenção dada às solicitações de panes e urgências feitas pelos usuários, da forma fixada em Contrato, deve ser calculado considerando os tempos máximos indicados a seguir e informado através do software de gestão o qual também é acessado pela Contratante. A medição será realizada mensalmente e a obrigação da Concessionária será de manter o registro dos atendimentos, informando os dados da medição à Contratante e comparando-os com aqueles fixados em Contrato para demonstrar o percentual de atendimentos efetuados conforme prazos indicados. a) Tempo de atendimento a reclamação nas vias principais e áreas especiais:.........12 horas b) Tempo de atendimento a reclamação nas demais vias e logradouros:...................24 horas c) Tempo de atendimento a reclamação de vários pontos contínuos apagados:........12 horas d) Tempo de atendimento a reclamação de iluminação de prédios públicos:..............24 horas e) Tempo de atendimento a reclamação de ar condicionado em prédios públicos:.....24 horas Periodicidade de Cálculo / Aferição: Mensal Fonte de Coleta de Dados: Relatório Mensal de Atendimento 20% atendimento fora do período estabelecido Área / Responsável pelo Índice: Concessionária Nota Apurada: (NA9) não excedeu 5% 0% atendimento fora do período estabelecido excedeu 5% Órgão Fiscalizador: Fiscalização do Poder Concedente Nota / Conceito no QID: Conforme critério de nota apurada Observações: Para efeito da apuração do tempo de atendimento serão consideradas somente as ordens de serviços ou protocolos concluídos sem impedimento. Em quaisquer dos casos se, para recuperação do ponto luminoso, necessitar de intervenção de manutenção pesada, e isso fazer com que os prazos correspondentes sejam ultrapassados, a Concessionária deverá 156 informar esse fato ao órgão gestor do contrato e apresentar-lhe a programação da correspondente correção, que, de qualquer forma, não poderá estender o prazo original em mais de 72 horas. Entende-se por manutenção pesada, uma ocorrência envolvendo grande extensão de circuito subterrâneo de iluminação pública, com no mínimo 20 pontos luminosos, que venha necessitar da mobilização de mais de uma equipe, para a sua recuperação. O tempo de atendimento será contado a partir da geração da Ordem de Serviço, independentemente se originada por reclamação ou por inspeção. Nas avaliações relativas aos itens acima, serão excluídas as Ordens de Serviço geradas a partir de problemas causados por abalroamento de postes, vandalismo, furto, falta de energia na rede de distribuição supridora da IP e outros impedimentos, os quais serão avaliados pela Poder Concedente. 157 MANUAL DE INDICADORES DE DESEMPENHO DESEMPENHO SOCIOAMBIENTAL Gerenciamento Iluminação Pública de Perspectiva: Objetivo: Ambiental Forma (NA10) Medição: Conformidade Unidade Ambiental Medida: de Recolhimento de Lâmpadas ao Descarte Entra a assinatura do contrato Vigor: de % de lâmpadas recolhidas para o descarte Revisão em relação às inservíveis em 180 (cento e oitenta) dias após dos Parâmetros: Anual Descrição: O Índice de Conformidade Ambiental compara a quantidade de lâmpadas recolhidas do Parque de Iluminação Pública para o descarte em relação às efetivamente inservíveis. O intuito desse indicador é medir a eficiência da manutenção na preservação do Meio Ambiente. A medição será realizada mensalmente e a obrigação da Concessionária será de recolher ao descarte todas as lâmpadas inservíveis, informando tempestivamente ao Poder Concedente, comparando as quantidades de lâmpadas inservíveis recolhidas ao descarte e demonstrando o percentual obtido no mês. Caso a Concessionária efetue a totalidade do recolhimento ao descarte no mês, efetue a medição e informe os dados ao Poder Concedente, a nota será máxima igual a 100% (cem por cento); caso a Concessionária efetue parcialmente o recolhimento ao descarte no mês, efetue a medição e informe tempestivamente os dados ao Poder Concedente, a nota será expressa pela percentagem de recolhimentos ao descarte no mês; e, caso a Concessionária não efetue a medição do mês ou, o fazendo, não envie tempestivamente os dados ao Poder Concedente, a nota será mínima igual a 0% (zero). Relatório de Manutenção Preventiva e Corretiva e Periodicidade de Cálculo / Aferição: Mensal Fonte de Coleta de Dados: Área / Responsável pelo Índice: Concessionária Nota Apurada: (NA10) 0% a 100% Órgão Fiscalizador: Fiscalização do Poder Concedente Nota / Conceito no QID: Conforme critério de nota apurada Comprovação de Descarte Observações: Nos meses em que não for atingida a quantidade mínima de lâmpadas necessárias e suficientes para o devido encaminhamento ao descarte, a avaliação será feita considerando o correto acondicionamento, por parte da Concessionária, das lâmpadas inservíveis: inteiras (queimadas) ou quebradas. Nos meses em que for encaminhada a quantidade mínima de lâmpadas ao descarte a Concessionária deve apresentar o documento formal de envio (manifesto de transporte). 158 MANUAL DE INDICADORES DE DESEMPENHO DESEMPENHO ADMINISTRATIVO Gerenciamento de Pessoal Perspectiva: Objetivo: Administrativa Forma (NA11) Medição: Monitoramento Unidade Medida: de de 180 (cento e oitenta) dias após Verificação Entra em Vigor: - Revisão dos Parâmetros: Semestral a assinatura do contrato Descrição: O Índice de Conformidade Administrativa tem como objetivo assegurar que a Concessionária tenha em seu quadro funcional pessoas capazes de atender às suas necessidades presentes e futuras, honrando os requisitos de acesso (escolaridade, experiência, conhecimentos específicos para a função), habilidades e responsabilidades. Deverá também comprovar a disponibilização de fardamentos adequados e de EPI´s e EPC’s exigidos pela legislação da Segurança no Trabalho. Caso todo o pessoal de operação da Concessionária atenda aos requisitos descritos acima, terá nota máxima igual a 100% (cem por cento); em caso de atendimento parcial, a nota será mínima igual a 0% (zero). Quando a meta não for cumprida, a retenção ocorrerá no primeiro mês após a Verificação, o que deverá ocorrer ordinariamente nos meses de janeiro e julho. A nota será restabelecida após verificação extraordinária a ser realizada no primeiro mês após o cumprimento da meta. Periodicidade de Cálculo / Aferição: Semestral Fonte de Coleta de Dados: Área / Responsável pelo Índice: Concessionária Nota Apurada: (NA11) Órgão Fiscalizador: Fiscalização do Poder Concedente Nota / Conceito no QID: Relatório de Inspeção Realizada, com comprovação 100% - Meta cumprida; ou, 0% - Meta não cumprida Conforme critério de nota apurada Observações: 159 a devida MANUAL DE INDICADORES DE DESEMPENHO DESEMPENHO Perspectiva: ADMINISTRATIVO Gerenciamento de Documentos Objetivo: Administrativa Forma (NA12) Medição: Monitoramento Unidade Medida: de de Verificação - Entra em 180 (cento e oitenta) dias após a assinatura do contrato Vigor: Revisão Parâmetros: dos Mensal Descrição: O Índice de Apresentação de Documentos procura assegurar que a Concessionária apresente mensalmente ao Poder Concedente a documentação a seguir relacionada: Relação de Empregados lotados no empreendimento e suas documentações; Controle de folha de ponto dos empregados do mês anterior; GPS (Guia de Previdência Social), GRF (Guia de Recolhimento do FGTS) e FOPAG (Folha de Pagamento) devidamente recolhidos no mês anterior; Programação de férias e relação de empregados em férias no mês anterior de acordo com a programação anual apresentada; Rescisão contratual dos empregados no mês anterior; Protocolo do Seguro Desemprego dos empregados desligados no mês anterior; e, comprovante de entrega de vale transporte no mês anterior. Caso a Concessionária apresente toda a documentação relacionada e essa documentação se encontre regular, terá nota máxima igual a 100% (cem por cento); caso a Concessionária apresente parcialmente a documentação e/ou essa documentação se encontre irregular, parcial ou totalmente, a nota será mínima igual a 0% (zero). Quando a meta não for cumprida, a retenção ocorrerá no primeiro mês após a Verificação, o que deverá ocorrer mensalmente. A nota será restabelecida após verificação extraordinária a ser realizada no primeiro mês após o cumprimento da meta. Periodicidade de Cálculo / Mensal Fonte de Coleta de Dados: Área / Responsável pelo Índice: Concessionária Nota Apurada: (NA12) Órgão Fiscalizador: Fiscalização do Poder Concedente Nota / Conceito no QID: Aferição: Relatório de Apresentação de Documentos, com a devida comprovação 100% - Meta cumprida; ou, 0% - Meta não cumprida Conforme critério de nota apurada Observações: 160 MANUAL DE INDICADORES DE DESEMPENHO DESEMPENHO FINANCEIRO Margem LAJIRDA Perspectiva: Objetivo: Financeira (NA13) Monitoramento Forma de Medição: LAJIRDA / Receita Líquida Unidade Medida: de % Entra em Vigor: Revisão dos Parâmetros: 180 (cento e oitenta) dias após a assinatura do contrato - Descrição: O LAJIRDA - Lucro Antes dos Juros, Imposto de Renda, Depreciação e Amortização (em português) ou EBITDA - Earnings Before Interest, Taxes, Depreciation and Amortization (em inglês) representa a geração operacional de caixa da empresa (lucro operacional da empresa antes das despesas de depreciação, amortização, financeiras e de IR e CSLL). Ou seja, o quanto a empresa gera de recursos apenas em sua atividade, sem levar em consideração os efeitos financeiros e de impostos. A obrigação da Concessionária é calcular e disponibilizar a informação ao Órgão Gestor (Poder Concedente). Caso essa informação seja disponibilizada, a nota será máxima igual a 100% (cem por cento); caso contrário, a nota será igual a 0% (zero). Periodicidade de Cálculo / Aferição: Anual Fonte de Coleta de Dados: Área / Responsável pelo Índice: Concessionária Nota Apurada: (NA13) Órgão Fiscalizador: Fiscalização do Poder Concedente Nota / Conceito no QID: Referir Demonstrações Financeiras Auditadas 100% - Informação disponibilizada 0% - não disponibilizada Conforme critério de nota apurada Observações: Obs.: 1) Prazo para apresentação: até o dia 30 de abril do ano subsequente. 2) O índice deverá ser apresentado acumulado. 161 MANUAL DE INDICADORES DE DESEMPENHO DESEMPENHO FINANCEIRO Índice de Cobertura do Serviço da Dívida Perspectiva: Objetivo: Financeira (NA14) Monitoramento Forma de Medição: Unidade de Medida: (Passivo Circulante + Exigível a Longo Prazo) / Passivo Total % 180 (cento e oitenta) dias Entra em Vigor: após a assinatura do contrato Revisão dos Parâmetros: - Descrição: A Estrutura de Capital avalia a alavancagem financeira da empresa. A obrigação da Concessionária é calcular e disponibilizar a informação ao Poder Concedente. Caso essa informação seja disponibilizada, a nota será máxima igual a 100% (cem por cento); caso contrário, a nota será mínima igual a 0% (zero). Periodicidade de Cálculo / Aferição: Anual Fonte de Coleta de Dados: Área / Responsável pelo Índice: Concessionária Nota Apurada: (NA14) Órgão Fiscalizador: Fiscalização do Poder Concedente Nota / Conceito no QID: Referir Demonstrações Financeiras Auditadas 100% - Informação disponibilizada 0% - não disponibilizada Conforme critério de nota apurada Obs.: 1) Prazo para apresentação: até o dia 30 de abril do ano subsequente. 162 MANUAL DE INDICADORES DE DESEMPENHO DESEMPENHO FINANCEIRO Liquidez Corrente Perspectiva: Objetivo: Financeira (NA15) Monitoramento Forma de Medição: Ativo Circulante / Passivo Circulante Unidade de Medida: 180 (cento e oitenta) dias Entra em Vigor: após a assinatura do contrato Revisão dos Parâmetros: - Descrição: O Índice de Liquidez Corrente avalia a capacidade da empresa em honrar seus compromissos financeiros de curto prazo. A obrigação da Concessionária é calcular e disponibilizar a informação ao Poder Concedente. Caso essa informação seja disponibilizada, a nota será máxima igual a 100% (cem por cento); caso contrário, a nota será mínima igual a 0% (zero). Periodicidade de Cálculo / Aferição: Anual Fonte de Coleta de Dados: Referir Demonstrações Financeiras Auditadas Área / Responsável pelo Índice: Concessionária Nota Apurada: (NA15) Órgão Fiscalizador: Fiscalização do Poder Concedente Nota / Conceito no QID: 100% - Informação disponibilizada 0% - não disponibilizada Conforme critério de nota apurada Obs.: 1) Prazo para apresentação: até o dia 30 de abril do ano subsequente. 163 MANUAL DE INDICADORES DE DESEMPENHO DESEMPENHO FINANCEIRO Fluxo de Caixa Livre Perspectiva: Objetivo: Financeira (NA16) Monitoramento Apuração Forma de Medição: Unidade de Medida: do caixa gerado 180 (cento e oitenta) dias (consumido) para o investidor no Entra em Vigor: após período. contrato - Revisão dos Parâmetros: a assinatura do - Descrição: O Fluxo de Caixa Livre (FCL) avalia a capacidade de geração de recursos do projeto para o investidor. Esse indicador visa a notificar a eventual ocorrência de “superlucro”. A obrigação da Concessionária é calcular e disponibilizar a informação ao Poder Concedente. Caso essa informação seja disponibilizada, a nota será máxima igual a 100% (cem por cento); caso contrário, a nota será mínima igual a 0% (zero). Periodicidade de Cálculo / Aferição: Anual Fonte de Coleta de Dados: Área / Responsável pelo Índice: Concessionária Nota Apurada: (NA16) Órgão Fiscalizador: Fiscalização do Poder Concedente Nota / Conceito no QID: Referir Demonstrações Financeiras Auditadas 100% - Informação disponibilizada 0% - não disponibilizada Conforme critério de nota apurada Observações: Obs.: 1) Prazo para apresentação: até o dia 30 de abril do ano subsequente. 2) O cálculo do FCL é feito da seguinte maneira: FCL = LAJIRDA - IR/CSLL - INVESTIMENTOS - AMORTIZAÇÃO DE JUROS/PRINCIPAL + NOVOS EMPRÉSTIMOS +/ - VARIAÇÃO DE CAPITAL DE GIRO. 164 31. Projeção Financeira O valor previsto deste contrato com base no modelo de análise econômico financeira utilizado para esta PPP é de R$ 394.402.500,00 (trezentos e noventa e quatro milhões, quatrocentos e dois mil e quinhentos reais) sendo R$ 15.776.100,00 (quinze milhões setecentos e setenta e seis mil e cem reais) ao ano durante 25 anos o qual gera uma contraprestação pecuniária mensal de R$ 1.314.675,00 (um milhão trezentos e quatorze mil seiscentos e setenta e cinco reais). A TIR Real (taxa interna de retorno) esperada para este projeto é de 10%. 32. Mecanismo de Pagamento 32.1 Remuneração Mensal dos Serviços A Remuneração mensal a ser paga à Concessionária será dividida em duas parcelas sendo uma fixa e uma variável composta da seguinte forma: Uma parcela fixa correspondente a 90% (noventa por cento) do valor total da Contraprestação mensal. Uma parcela variável de 0 (zero) a 10% (dez por cento) do valor total da Contraprestação mensal. O pagamento referente à parcela variável dependerá da aferição dos Indicadores de Desempenho nos termos do item 30 deste documento. A Nota de Desempenho (ND) calculada mensalmente que incidirá sobre a contraprestação é calculada conforme descrito no item 30 deste documento. A Remuneração mensal será calculada, portanto, da seguinte maneira: R(n) = 90% x CP(n) + 10% x CP(n) x ND(n) Onde: CP(n): Contraprestação Pecuniária no mês “n” em (R$); R(n): Remuneração mensal da Concessionária no mês “n” em (R$); ND(n): Nota de desempenho da Concessionária no mês “n”; 90% x CP(n): Parcela fixa da Remuneração mensal; 10% x CP (n) x ND(n): Parcela variável da Remuneração mensal; 165 32.2. BONUS 32.2.1. BONUS Iluminação Pública A redução do consumo de energia elétrica ao longo do contrato é uma das características principais de um projeto de longo prazo como esse de PPP. O projeto já prevê uma redução no consumo de energia de iluminação pública como explicitado nas tabelas 15. De forma a sempre incentivar a redução do consumo, o Poder Público premiará a Concessionária caso ocorra a superação da meta anual estabelecida para a redução no consumo de energia nas referidas tabelas. No entanto, também será prevista uma penalidade caso a redução fique abaixo da meta previamente estabelecida para cada ano. Deste modo, o presente Projeto Básico prevê a aplicação de um bônus como prêmio quando a meta de redução do consumo dos serviços de iluminação pública for superada e uma penalidade quando a meta de redução do referido serviço não for atingida pela Concessionária. A penalidade está limitada a 10% do valor da contraprestação pecuniária de modo a não prejudicar o bom andamento da Concessão. A superação da meta será sempre compartilhada com a Prefeitura Municipal na proporção de 80% para a Concessionária e 20% para a Prefeitura. A apuração do prêmio ou da penalidade será feita a partir de um ciclo de 12 meses, ou seja, no 13º mês apura-se o consumo registrado no período em análise e compara-se com o consumo registrado no ciclo de 12 meses anteriores à assinatura do contrato (consumo de referência), avaliando-se, assim, a economia eventualmente obtida. Os recursos necessários para o pagamento de eventual prêmio serão oriundos da economia gerada no orçamento inicialmente previsto da Prefeitura de Marabá para o pagamento de conta de energia à Concessionária CELPA. Para calcular os valores devidos a título de prêmio ou multa, é necessário avaliar se a meta de redução do consumo foi atingida ou não pela Concessionária, conforme a fórmula paramétrica abaixo: Para Iluminação Pública: META IP = [CR IP x %EFICIENTIZAÇÃO (n) - Cn IP] x Tarifa IP (n) 1 - Se (META IP) > 0 => BONUS BONUS = 80% x (META IP) 166 2 - Se (META IP) < 0 => PENALIDADE PENALIDADE = - (META IP) [limitada a 10% da contraprestação] Onde: Consumo de Referência: CR (soma dos consumos de energia dos 12 meses registrados anteriores à assinatura do contrato); Consumo Registrado: C(n) (soma dos consumos de energia registrados mensalmente em cada ciclo de 12 meses); Eficientização: meta de eficientização prevista neste Anexo I; Tarifa IP: tarifa de iluminação pública vigente no mês do cálculo. Caso os valores apurados sejam tais que justifiquem o pagamento de prêmio, este será pago à Concessionária em 12 (doze) parcelas iguais nos doze meses subsequentes à sua apuração juntamente com o pagamento das parcelas da contraprestação mensal efetiva devidas. Porém, caso os valores apurados sejam tais que justifiquem a aplicação de uma penalidade, a multa devida será descontada em 12 (doze) parcelas iguais na contraprestação mensal efetiva devida a Concessionária de forma a não prejudicar o andamento da Concessão. A seguir é apresentada a tabela para o cálculo da meta de redução do consumo de energia para IP: 167 Ano CR Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4 Ano 5 Ano 6 Ano 7 Ano 8 Ano 9 Ano 10 Ano 11 Ano 12 Ano 13 Ano 14 Ano 15 Ano 16 Ano 17 Ano 18 Ano 19 Ano 20 Ano 21 Ano 22 Ano 23 Ano 24 Ano 25 CRESCIMENTO DEMANDA CONSUMO VEGETATIVO PERCENTUAL DE CONSUMO ATUAL (MWh/ano) REPRIMIDA - 2% CONSUMO TOTAL EFICIENTIZADO 1,2% a.a. EFICIENTIZAÇÃO REGISTRADO (1) (MWh/ano) (4) (MWh/ano) (MWh/ano) (5) (7) (2) (6) (3) 15.211,12 15.211,12 13.188,04 10.991,07 11.122,96 11.256,44 11.391,51 11.528,21 11.666,55 11.806,55 11.948,23 12.091,61 12.236,71 12.383,55 10.741,84 10.870,74 11.001,19 11.133,21 11.266,81 11.402,01 11.538,83 11.677,30 11.817,43 11.959,23 12.102,75 12.247,98 304,22 1,2% 186,18 158,26 131,89 133,48 135,08 136,70 138,34 140,00 141,68 143,38 145,10 146,84 148,60 128,90 130,45 132,01 133,60 135,20 136,82 138,47 140,13 141,81 143,51 145,23 146,98 15.701,53 13.346,30 11.122,96 11.256,44 11.391,51 11.528,21 11.666,55 11.806,55 11.948,23 12.091,61 12.236,71 12.383,55 12.532,15 10.870,74 11.001,19 11.133,21 11.266,81 11.402,01 11.538,83 11.677,30 11.817,43 11.959,23 12.102,75 12.247,98 12.394,95 13,30% 27,74% 26,88% 26,00% 25,11% 24,21% 23,30% 22,38% 21,45% 20,51% 19,55% 18,59% 29,38% 28,53% 27,68% 26,81% 25,93% 25,04% 24,14% 23,23% 22,31% 21,38% 20,43% 19,48% 18,51% 13.188,04 10.991,07 11.122,96 11.256,44 11.391,51 11.528,21 11.666,55 11.806,55 11.948,23 12.091,61 12.236,71 12.383,55 10.741,84 10.870,74 11.001,19 11.133,21 11.266,81 11.402,01 11.538,83 11.677,30 11.817,43 11.959,23 12.102,75 12.247,98 12.394,95 C1 C2 C3 C4 C5 C6 C7 C8 C9 C10 C11 C12 C13 C14 C15 C16 C17 C18 C19 C20 C21 C22 C23 C24 C25 BONUS IP [R$] (8) [(1-13,3%) x CR - C1] x Tarifa IP (n) [(1-27,74%) x CR - C2] x Tarifa IP (n) [(1-26,88%) x CR - C3] x Tarifa IP (n) [(1-26%) x CR - C4] x Tarifa IP (n) [(1-25,11%) x CR - C5] x Tarifa IP (n) [(1-24,21%) x CR - C6] x Tarifa IP (n) [(1-23,3%) x CR - C7] x Tarifa IP (n) [(1-22,38%) x CR - C8] x Tarifa IP (n) [(1-21,45%) x CR - C9] x Tarifa IP (n) [(1-20,51%) x CR - C10] x Tarifa IP (n) [(1-19,55%) x CR - C11] x Tarifa IP (n) [(1-18,59%) x CR - C12] x Tarifa IP (n) [(1-29,38%) x CR - C13] x Tarifa IP (n) [(1-28,53%) x CR - C14] x Tarifa IP (n) [(1-27,68%) x CR - C15] x Tarifa IP (n) [(1-26,81%) x CR - C16] x Tarifa IP (n) [(1-25,93%) x CR - C17] x Tarifa IP (n) [(1-25,04%) x CR - C18] x Tarifa IP (n) [(1-24,14%) x CR - C19] x Tarifa IP (n) [(1-23,23%) x CR - C20] x Tarifa IP (n) [(1-22,31%) x CR - C21] x Tarifa IP (n) [(1-21,38%) x CR - C22] x Tarifa IP (n) [(1-20,43%) x CR - C23] x Tarifa IP (n) [(1-19,48%) x CR - C24] x Tarifa IP (n) [(1-18,51%) x CR - C25] x Tarifa IP (n) Observações (1) Consumo Atual (2) Demanda Reprimida 2% e crescimento vegetativo 1,2%. (3) Crescimento Vegetativo 1,2% ao ano (4) Consumo total acumulado com o crescimento vegetativo (5) Percentual de eficientização em relação ao consumo atual de 15.221,12MWh/ano - % META DE REDUÇÃO (6) Consumo Eficientizado (7) Consumo Registrado no Período de 12 meses (8) Cálculo do Bônus por Atingimento da Meta para IP Tabela 15: Meta de Eficientização em Iluminação Pública. 32.2.2. BONUS Prédios Públicos A premiação para a Concessionária na prestação dos serviços de eficientização dos prédios públicos ocorrerá quando esta realizar investimentos em geração distribuída acima do previsto neste projeto básico, o que ocasionaria maiores reduções no consumo de energia elétrica em prédios públicos do que inicialmente antecipado no programa de investimentos da concessão. Caso a Concessionária avalie que o investimento em geração distribuída para determinada unidade se demonstre viável em face da economia de energia a ser proporcionada, esta deverá apresentar um projeto ao 168 Poder Concedente contendo uma análise econômico-financeira e demonstrando o tempo necessário para a amortização do CAPEX e a economia gerada na conta de energia da referida unidade. A partir da amortização necessária para o CAPEX a ser demonstrada no projeto, período este cuja economia gerada será toda devida a Concessionária, os ganhos futuros de redução de energia serão compartilhados na proporção de 80% para a Concessionária e 20% para a Prefeitura. A forma de remuneração e proporção inicialmente prevista para o projeto da unidade consumidora justificase em face da necessidade dos investimentos que a Concessionária precisará realizar para construir, operar e manter a usina a ser construída por ela para a execução do referido projeto. Por fim, destaca-se que os ativos acima mencionados serão repassados a Prefeitura de Marabá após o término da concessão. 33. Reajuste da Contraprestação Pecuniária A Contraprestação Pecuniária será reajustada anualmente tendo como base a data de assinatura do contrato de concessão, de acordo com a seguinte fórmula paramétrica: CP(n) = [CP(n-1)] x T(n) Onde: CP(n): Contraprestação Pecuniária mensal no ano de reajuste em (R$); CP(n-1): Contraprestação Pecuniária mensal no ano anterior em (R$); T(n): Taxa de reajuste da parcela da Contraprestação Pecuniária calculada pela variação do IPCA no período. Os valores reajustados passarão a vigorar de forma automática, dispensada a homologação por parta do Poder Concedente. O primeiro reajuste ocorrerá após 12 (doze) meses da data da assinatura do contrato de concessão, levando em consideração a variação ocorrida desde a data base de licitação até a data do reajuste. Após o primeiro reajuste, os demais ocorrerão a cada 12 (doze) meses, contados da data do reajuste imediatamente anterior. 34. Garantias de Recebimento da Contraprestação As obrigações pecuniárias contraídas pela Administração Pública em contrato de parceria públicoprivada terão de ser garantidas mediante: Fundo Garantidor das Parcerias Público-Privadas – FGPPP, na forma da lei de sua criação e constituição; 169 Vinculação de receitas, observado o disposto no inciso IV do art. 167 da Constituição Federal; Contratação de seguro-garantia com as companhias seguradoras que não sejam controladas pelo Poder Público; Garantia prestada por organismos internacionais ou instituições financeiras que não sejam controladas pelo Poder Público; Garantias prestadas por fundo garantidor ou empresa estatal criada para essa finalidade; Outros mecanismos admitidos em lei. As garantias deverão estar assinaladas em contrato e serão condições imprescindíveis para a assinatura de PPP. Para o projeto em questão, os pagamentos da contraprestação mensal efetiva para a Concessionária serão feitos pela Prefeitura de Marabá com base nos recursos arrecadados pela Contribuição para o Custeio do Serviço de Iluminação Pública (CIP) para os serviços de iluminação pública, e por meio de parcela dos recursos do Fundo de Participação do Município de Marabá e/ou cessão de recebíveis da municipalidade, constituído por royalties da mineração da Companhia Vale do Rio Doce, para os serviços de eficientização energética prestados aos prédios públicos. 170