P U B L I C A D A POR A N G E L O
AGOSTINI
PROVÍNCIAS
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A c o r r e s p o n d e n c i a e r e c l a m a ç õ e s d e v e m s e r diriO
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a hua da A^serobiea 4-4- Qfficirta Lithographica da Revista IIlustrada
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ro<>o s.
2
ÍRetnSta
3 1 1 « 8 1 r ab a
Afinal S. Ex. do império resolveu-se a
mandar proceder um exame na camara mu-
Rio, 26 de Outubro de 1878.
nicipal.
w
Ao
Pt rm*
w
PERIQUITO.
— Impossível — Indeferido.
pouco graramaticaes as suas
São
Bicadas.
A nossa indiflereriça pelas cousas serias é
Lá está a commissão a esta hora a fazer o
ás vezes, quasi sempre, sem limites, apezar
rol das patotas ; e vamos ficar todos con-
dos bons exemplos que nos dá a velha Eu-
victos da innocencia do Sr. Bezerra de Me-
ropa.
nezes . . . .
Quando a questão do Oriente, complicada,
ameaçava a Europa, a diplomacia — a arte
que nos ensina a dizer " obrigado " quando
alguém nos pisa no callo — tratou de aplai-
Cousa que de certo não passa pela idéa de
pessoa alguma.
Agora é que vamos ver quem tem cofres
vasios para apresentar.
nar a cousa, tomando á Turquia tudo quanA o SR. J. F . L . — Bem sabemos que ficaria penhorado ; mas a sua poesia " N o Prado " cheira muito
a Jockey-Club.
to as outras potencias cubiçavam.
*
E o congresso de Berlim produzio os meEu devia ter começado esta chronica por
lhores resultados.
Nós aqui vimo-nos ameaçados de
uma
um elogio ao Sr. ministro do império, mas...
A o AL. — Nem grammatica nem senso, nem nada.
conflagração mais que europeia, americano-
Não o fiz.
Os seus versos não são versos, são horrores.
europeia e cruzamos os braços em face de
Em primeiro lugar, porque S. E x . curaprio apenas um dever ; em segundo, porque
tal perigo.
havia de julgar-se logo muito ancho e disA o Xr — Pode ser que sim, pode ser que não.
pensado de fazer o muito que falta tazer
Desde longo tempo que estavam em fer-
A'
DIRECTORIA
DO CONGRESSO BRAZILEIRG.
— Obri-
gado pelo convite.
mentação os odios de nacionalidades entre
os italianos, portuguezes, inglezes e brazileiros. . . que trabalham na estrada de fer-
A'
IDEM
IDEM
PORTUGUBZ.—Idem
e adem idem.
ro do Rio d'Ouro, e ninguém cuidou
seguintes
Impressões de minha viagem ao Brazil, por José
O author nada sabe do Brazil nem escrever tão
pouco ; mas teima em pensar que sabe ambas as cousas e escreve.
chamavam
como o governo não comprou as suas estolas, elle
arvorou-se em escriptor. N'este volume chama o barão
Homem de Mello e alguns outros cavalheiros de ca-
*
*
os italianos
— carcamanos.
As subscripçoes, eis uma das epidemias
que trucidam este povo
fluminense.
Um individuo tem lá os seus planos, pre-
Os inglezes eram beefs.
cisa de alguém, quer prestar-lhe ura serviço
promove uma s u b s c r i p ç ã o . . . .
Quatro nacionalidades viam-se alli
atroz-
mente insultadas na pessoa de seus súbditos.
Veio ao Brazil para vender umas alfaias caras, e
javen ministro.
*
Os brazileiros macacos. . .
Y a n Ilalle.
afim de offerecer-se uma penna de ouro ao
de
Estes retribuíam — gallegos.
publicações :
De mais, já anda por ahi uma subscripção
apagar o incêndio.. .
Os portuguezes
Foram-nos offerecidos exemplares das
de bom.
Estamos agora na epocha.
E' subscripção para a priraa-dona tal, é
subscripção para o tenor este, subscripção
E tomou-se alguma medida ? convocou-se
por ventura algum congresso ?
áqnelle
Dá vontade á gente de se vacinar contra
Náo ! nada !
as subscripçoes.
loteiros, porque não compraram o seu livro, elogia o
quadro de Pedro Américo sob o t i t u l o —
Actua-
lidades — etc
Todavia pelo que lemos do ultimo volume do Sr.
Van J íalle parece que o livro ou não foi escripto por
elle, ou foi correcto por alguém. E' o mais grammatical de todos que elle tem publicado.
A Sé Fluminense,
Arrelia,
por um temente, a Deus.
polka-lundu, para piano por
Tesconjuro maçon de uma figa !
Biblioiheca Economica, ns. 4 a 10, a cousa mais
barata que ha em lettra redonda.
N ã o se illustra portanto quem não quer.
O resultado ?
Os innundados de Campos tiveram em
Ei-lo nas chronicas diarias das folhas serias.
tempo uma subscripção em seu favor. . .
Pensam
Choupanas incendiadas, grande
de mortos, maior ainda de feridos,
numero
prisio-
neiros. . . Deus de misericórdia !
Foi uma guerra calamitosa : o pendão
que algum enchugou-se com o
producto ?
Perguntem ao Apostolo se elle mandou os
quatrocentos mil réis para Campos, e verão
que cara elle faz.
auriverde alliado ao das quinas ; o macar-
Receio portanto, muito as subscripçoes.
rão com o roast
Todavia, vá o Sr. ministro do império por
beef...
Uma juliana cosmopolita !
deante com o negocio da camara municipal,
Felizmente a paz está assignada e consta
que eu assigno para que se lhe offeraça um
de um termo de bem-viver.
Os destroços dos exercitoa
bezerro de ouro.
voltaram de
novo ao trabalho que lhes dá o pão e nos
promette agua.
*
*
*
A.
GIL.
SRebi81a
3
3 f U t t S t r ai) a
Quanto ás outras e outros, brevemente
Resenha theatral
Eelios
estarão á prova, e então veremos.
As minhas esperanças pelo menos augu-
Está finda a estação lyrica, e isto ha
mais do oito dias.
A companhia do Sr. Ferrari tem ainda de
dar alguns espectáculos ; mas o
publico
ram-nos algumas noites agradaveis, a julgar
mesmo pelas verónicas expostas 110 CastellÕes, que é o confeiteiro mais lyrico que
temos.
Dois indivíduos estão vendo um jornal de
caricaturas (*). No primeiro plano ha dois
personagens em lucta. Um delles, graças a
um letreiro, é conhecido.
— Este é Fulano, diz um dos interlocu-
está cansado, perdeu o enthusiasmo, dorme
tores.
no theatro.
E é por isso que o Sr. Tamagno se tem
aproveitado para debicar os nossos dilettantes, transformando o palco do impei ial theatro em scena do Alcazar.
A não ser o Alcazar, temos de nos ir contentando com o Circo que é um excellente
passatempo.
— E este ?
A pessoa interrogada fica séria, cabisbaixo e tristonha. Depois de alguns instan-
Os outros theatros, ou nos dão cousas ve-
tes de meditação exclama com uma voz
lhas ou cousas peiores que as velhas cousas,
cavernosa, como o romeiro 110 Frei Luiz de
como as peças que dão no S. Luiz, e t c . . . .
Souza.
O publico do Rio de Janneiro sabe per-
E ? cada emigração de adormecer o cere-
feitamente fazer-se respeitar, e conhece o
bro mais esquentado, apezar dos gritos fu-
meio de punir o artista que desconhece os
riosos do Sr. Posser.
— Ninguém ! . . .
*
*
*
seus deveres.
Uma folha da província dá estas duas
Se portanto supportou que o Sr. Tamagno
se transformasse no Suzano da
companhia
No S. Luiz, annuncia-se o Remorso
Vivo,
noticias patheticas :
lyrica, é que já não vai ao Pedro II para
especie de colcha de retalho em que, quem
ouvir muzica, apaixonadamente ; mas por-
menos trabalhou é quem mais toma a pater-
nhecimento
que assignou, por obrigação, por mera eti-
nidade.
Ottokar Woeber pelo rs. Sulzer em Santos,
queta. . .
Para levar a cruz ao cal vario.
vatorio allemão, mas que o infortúnio obri-
Ferreira de Menezes.
gara a puchar uma carroça, accrescenta o
Coelho e por concessão Joaquim Serra.
to com um desdem que até denota falta de
nhece o Dr. Ferreira de Menezes " nem os
educação.
outros, naturalmente....
seguinte :
" Também Julius Franh (cuja real e illustre nomeada descança com elle no tumulo)
encontrado na província de Minas, servindo
de caixeiro em um armazém, foi tirado d'alli
para occupar uma cadeira 11a Academia de
O Sr. Tamagno, em beneficio de quem
S. Paulo, onde distinguiu-se muito 110 ensi-
foi preciza uma propagadda louvável aliás,
bufio na Aida.
allemão
Castro, Joaquim Serra, Machado de Assis e
E' que o Sr. Furtado Coelho " não co-
que se lembrou de representar um papel
do insigne pianista
artista de mérito, premiado pelo Conser-
que tantas attenções deve ao publico, o tra-
íoi o único artista da companhia lyrica actual
Zeitung noticiando o reco-
O Remorso Vivo foi escripto por Vieira de
O cartaz porém apregoa apenas Furtado
E' todavia para lamentar que o artista
" O Deutsche
Dizem porém que a lembrança do Re-
no de philosophia e historia. "
morso Vivo não é do Sr. Furtado, e en creio.
Não é de certo o remorso que o ha de
Deu-se-lhe o pé, elle abusou . . . .
atormentar.
E' sempre assim.
*
A . B.
*
*
" Diz um jornal estrangeiro : Que uma
mãe de família economise é tão bom ou tal-
A nova troicpe hontera chegada para o Alcazar, é, grande novidade da semana.
Mme. Arnaud vem substituir o Sr. Fer-
vez melhor que o pae ganhe ; em duas cou-
Fabula iiistantanca.
da família e no bom tempero da
rari e erguer o theatrinho da rua da Uruguayana ás suas antigas alturas.
E
sas, porém, ella não deve poupar—no amolfeijoada,
senão o marido pôde ficar amuado. . . "
NASoLOGIA APPLICADA
nós que estamos sequiosos por isso.. .
O Alcazar é um elemento necessário ao
Rio de Janeiro, o club permanente onde todos vão ter, mesmo sem este proposito.
*
— Os nariguaos tem graça, é bom signa!
o nariz — sustentava a minha negra,
— Mas o França tem uin excepcional!
*
*
Faliava-se de um incansavel negociante
envolvido em mil negocios, mas não realisando um só.
Da nova troupe é conhecido no Rio de Ja.
neiro o Sr. Marcliand ; conheço-o eu a Sra.
Marie Rose, une vraie parisienne,
prasenteira e até boa artista.
— A excepção confirma a regra.
JUNIO.
Aquilio é um homem activo ! E' quasi o
motu-continuo.
alegre,
(*) Nào se entende com a Revisto
Illustrada.
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Jres. da. Revistei.; Sou assiojnante
do
tyrico, "hxU.rc.ot H (neto c barbuntt)
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extraordinário
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- T ò d i contar.
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esplendida,
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c assombro soe ol
Mariani;
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flores, olt poesias,
de coroai,
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pombos
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C a kiu óobre a s ympathi coe Cun:
torc/i c tu achei acfwllo
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bonito .
O efue estranhei
porem,foi
u m a. Conòpi ra cao urd>cLoitnOs
inttrraLloij
Contra, o
empresário.
Com UC omp aiirxotmento olt m n i i :
Coe da, banda
£sst ntcjocío
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uUeriiõt.
dot w u i i c u ta
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Jvcrio npL vnes-men, noi tc tm ojut st appiuudia
fre netícanientc u mPi
ffioii suas oorfisteiZ; procutrej
sotíxir, n o j i m . oio es ptctucuio
t achei-.me.
t nvotvioiot empurrado
e arrastado
por um a Onoia Ut Ojentt que. CJrilava: Viva- a Mariani.
Comprckendi
ofue. estava. envolvido
numa.
Solução
dt Continuidade
dt Ovacao
t deixti-mt
ir.
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Varias famílias
honestas,
foram
perturbadas
no rntíkor do seu Somnoj
dtsdt ot Cuarda Velha
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Arcos onde fui parar ; e.u, ojut mòro y\ot
i* 9 .arnbóa !
£' nessa rua
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71 ri olt, ol . Eximiudj sem otttcnoíei* á hc;
ra. arancada du noite
e ao Cansaço natural
oit cjutm representou t
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— I<]' verdade. Mas não me consta que
Coisas
tenha levado a bom fim nenhum negocio.
Suspeito que toda a sua actividade é para
inglez ver.
Eu quanto mais o vejo, tanto mais o
acho incapaz de inventar a polvra.. .
— Oh ! é na i n j u s t i ç a . . . .
Em todo caso, pelo vapor de 10 partiu
— Indague e verá como todos os seus
para o norte um companheiro nosso. A Re-
negocios estão sempre dependentes d i s t o
vista Illustrada
ou d'aquillo.
bem informar os seus leitores, e no proximo
— Ah ! é porque as coisas do governo no
julgou-se na obrigação de
numero, Antony, que é o nosso
Stanley,
nosso paiz sào intermináveis. Mas, lá que é
nos dirá se os dinheiros para os asylos tem
um homem activo não ha duvida. Tudo o
o mesmo fim que o da subscripção
que se disser a este respeito
lica . ..
provem
da
Apostó-
— Náo vale a pena brigar. Quer que seja
de
accordo e serei o primeiro a dizer que é
*
e levava comsigo uma lata ; no em tanto
em nada se parecia com os bem conhecidos
mascates ;
faltava-llie o covado
matraca
provavelmente.
O sujeito foi preso e levado á estação po-
Esperem e lucrarão.
A.
*
GIL.
Nota-se uma certa differença no toilette
do Iludson desde que elle frequenta a casa
*
dos ministros.
O illustre democrata comprou meia dúzia
E depois 1
generos na estrada de ferro D. Pedro II
de collarinhos em segunda mão.
dáo lugar a um desmentido formal por parte
O Jornal
de um dos interessados.
Recebemos da secretaria do Atheneu Aca-
Escrevem-nos :
" Lendo nas folhas, que a maior parte das
confiadas
miseravelmente
Era o irmão Ignacio !
As constantes declarações, o estravio de
coisas
O tal individuo trajava
Cinco minutos depois, soltaram-n'o.
§
dotado de actividade nunca v i s t a . . . .
*
cto suscitou-lhe as maiores desconfianças.
licial mais próxima.
má vontade, q u e . . . .
o motu continuo? Pois, sim, estamos
Um urbano vio um individuo cujo aspe-
á estrada
de ferro D.
Pedro II sào extraviadas, decidi aproveitar
da occasião com o duplo fim de apreciar o
que ha de verdade n'essas accusaçoes, e
vêr-me livre de um flagello que se tornou
inseparavel á minha existencia.
Convidei
minha sogra a fazer uma viagem á Pindamonhangaba e companhei-a á estação
do
campo de Sant'Anna.
Passaram-se três dias, e quando eu já
rejubilava com a idéa de lhe ter acontecido o mesmo que aos outros generos, eis
que ella me entra em casa!
São pois, Sr. redactor, distituidos de fundamento as accusaçoes que se tem feito á
estrada, pelo menos, na parte relativa ás
do
Commercio
vae
augmen-
tar-lhe os ordenados.
démico da Escola de Medicina o seguinte :
*
" De ordem do Sr. Presidente, tenho a
A policia costuma mandar tirar o retrato
honra de communicar a V . S., que, em sessão
dos gatunos para poderem facilmente
de 19 de Setembro, ultimo, ficou constituída
presos, quando quebram os termos de bem
a Directoria seguinte : Presidente, Carlos
viver.
Rodrigues de
Vasconcellos ;
Vice-presi-
dente, Raymundo Belfort Teixeira ; I o Secretario, José Manoel Ferreira
ser
O irmão Ignacio acaba de tirar o seu retrato á pedido de vários amigos.
Pacheco;
Será bom que o Chefe de Policia mande
2 o Secretario, José Gonçalves Pinheiro da
distribuir um desses retratos a cada urbano
Silva ;
para que se dê justamente o contrario ; isto
Thesoureiro, Eduardo da
Cunha
Guimarães : Orador, José Ferreira de Mo-
é, não prender o homem.
raes ; Bibliothecario, João Baptista A m o roso L i m a ; o que lhe communico,
como
digno Redactor d este jornal.
*
— Dizem que todos lhe dão esmolas, pois
Tenho a honra de saúdar-lhe em nome da
sociedade que represento. "
eu não dou vintém.
— E do mim não chupa nem dez reis. . .
sogras. "
Esta conversa é entre um chapeleiro e
um sapateiro.
E' fácil de advinhar de quem fallavam.
Muito obrigado,
cá recebi
não havia
Agora o que nos adianta esta
coramuni-
pressa.
O irmão Ignacio
Um quebra kilo
cação, nem o Atheneu imagina, e nem nós
O irmão Ignacio está sendo objecto de
serias discussões. Uns dizem que o homem
dos pés descalços está ao serviço de uma
obra pia ; outros que o homem sem chapéu
é uma esparrella armada pelo quebra-kilo
Ibiapina, que o mandou para cá de lata ao
oommunicamos ao Atheneu.
Quando houver nova eleição, communique-nos em tempo, bem em tempo.
Sim?
Ainda os h a !
Espalhados ; mas fzendo sempre a propaganda contra o novo systema.
Tratou-se esta semana, em conselho de
ministros, de um imposto predial. S. M.
JUNIO,
Secret.'. da R e d / .
presidia a reunião d r onde emanou o novo
lado a colher o dinheiro dos incautos, e que
decreto que sahio hoje publicado no Diário
os taes asylos são uma historia mal
Officiul. que tinha um paragrapho
tada.
con-
redigido :
assim
itteuigta
$ U « « tr ab a
7
Folhagens.
" Estarão sujeitos ao imposto os prédios
E é contra este principio tyramnico de
que muita gente boa pôde ser victima, que
até tantos metros fóra da cidade. "
eu protesto, advogando ao mesmo
A Revista
§
tinha
lllustrada
promettido
tempo
minha própria causa.
dizer alguma cousa sobre as Folhagens do
S. M. tomou o decreto, leu, virou, examinou, e, depois de maduras reflexões, escreveu á margem :
Sr. Caetano da Silva ; mas quem vê a barba
do visinho arder bota a sua de molho.
E o poeta, auctor do livro, que declarou
que as poesias A
" Em vez de metros, leia-se léguas "
Sem se importar mesmo de fazer a reducção.
E eis como se descobrio que o nosso V e locípede II também faz parte dos quebrakilos.
tia delia, Ao pai
A avó delia, A7 toda parentella delia são humorísticas,
declarou-se
ao mesmo
tempo
muito serio para não escrever versos humor. . . quero dizer, para não discutir com
o Bezouro e . . . .
Mas afinal, foi bemfeito ; quem
E ' o chefe naturalmente.
d'dla,
mandou
o Besouro atirar-se ás Folhagens da Silva ?
Hom'esaa!
A.
Besouro não é largar ta.
GIL.
A.
A
Apezar de um tanto pichoso nas minhas
t.oileltes, nem sempre a minha fortuna se
eleva a um algarismo superior a 300 reis, e
se é isto um crime
que deva ser
pelo esmagamento, é bom
punido
que se
declare
no codigo, porque então mudo de terra.
E o pobre do irmão Ignacio, coitado !
que se veste ainda mais pobremente
que
qualquer operário, como ha de livrar o seu
torturado corpo das rodas dos bonds da
Nictheroyense ?
GIL.
E o Hudson com sua robe de
chambre
ensebada!...
E tantos outros ! . . . e o proprio
Filho que, de certo, não herdou do Velho as
Ricochetes
Entre, sem ceremonia.
O Diário do Rio
Times es money.
O Sr. José Tito, n'um momento de amor
minas da Califórnia !. . .
S. M., que foi incansavel em
toriaes dá, a pedido, esta noticia :
" Esmagamento. — Pedem-nos para fazer
a seguinte rectificação á noticia dada
toral, prohibindo os colloquios amorosos dos
este titulo pelo Jornal do
Juan ao ar livre.
Nada de perder
A
Novo, na falta de inedi-
pelas Dulcinéas de rotula, lançou uma pasDon
E' certo que o trem
Diário
sob
du-
rante toda semana as nossas repartições pu_
blicas, deve ir ainda hoje assistir á inauguração da primeira secção da estrada de fer-
Commercio.
da
visitar
Companhia
ro do Rio Doce.
tempo ; é systema inglez, se quer entre, e
Ferro-Carril Nitheroyense passou por cima
E' o homem de todas as festas o nosso
se não quer não empate o commercio dos
de um homem esmagando-o, mas é preciso
monarcha. Elie visita tudo, vê tudo, colloca
outros.
saber se que esse homem atirou-se sobre os
todas as pedras fundamentaes, inaugura tu-
Hoje vai tudo a vapor.
Entre, sem ceromonia ; ou então passe
ad'iante. E' a circulação applicada ao amor.
Entre, freguez, sem ceremonia.
trilhos a tão pequena distancia do trem que , do. . . Admira até como lhe sobra
para ser sábio.
foi absolutamente impossível evitar o esmaAgora, o que eu estou
gamento.
" Foi uma desgraça fatal, que
ninguém
JUNIO.
" N'esta noticia pôde a redacção do Diário ajuntar, sem perigo de ser desmentida,
que o individuo trajava como qualquer operário e que a auctoridade só lhe encontrou no
Gazetilha
bolso a quantia de 300 reis, o que
panhia.
partições publicas da corte ; e ainda
A
E' exquisito !
Agora em que consiste a rectificação, é
*
O Jornal do Commercio
dar noticia da Revista
continua a não
lllustrada, e nós a
passarmos muito bem sem isso, muito obrigado.
que eu não posso enchergar nem mesmo tomando emprestados os oculos de Tony. Por
mais que leia e releia a noticia, o
homem
foi sempre esmagado.
Só se o Diário Filho entende que um in-
*
dividuo trajando como qualquer operário e
Está ainda lá o ovo que o Sr.
Heuschel
pôz na rua do |Ouvidor.
Decididamente a empreza
mytho !
Os griphos são meus, todos meus.
ne-
nhuma lhe pagou a visita.
tendo no bolso apenas 300 reis deve ser esmagado pelo bond da Carril
Gary é um
que os melhoramentos que d'ahi vem
Fluminense,
sem que nem os jornaes dêem noticia
a policia se occupe do facto.
ízo que nos cauza o Jornal
não dando noticia da
do
para
preju-
Commercio,
Revista.
— Freguez quer bala ?
Nem caso !
tudo foi
presenciado por um dos directores da comS. M. visitou esta semana todas as re-
cansado de vêr é
o paiz são absolutamente iguaes ao
teria podido evitar.
tempo
nem
A.V I S
O
Agradecendo a todos os assignantes das províncias que mandaram satisfazer a importancia de
suas assignaturas, rogamos aos que
ainda não o fizeram o obsequio de
seguir tao bom exemplo certos de
que muito lhe ficara agradecida
A ADMINISTRAÇÃO.
NT. B. — A importancia das assignaturas pode ser enviada em
carta registrada no correio e com
o valor declarado.
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ft.
ALFANDEGA, 87
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Ano3-n.135-1878 (com OCR)