vido que elle se augmente, destinando-se lugar proprio, o mais próximo que fôr possivel para huma plantaçâo de cravo e algumas outras arvores de especiaría ; sendo directores J o â o Severia.no Maciel da Costa e J o â o G o m e s da Silveira Mendonça, á cujo cargo está a do jardim que ahi se acha estabelecido. « E ficará este novo estabelecimento annexo ao Museu R e a l para se fazerem pela folha dessa repartiçâo as despezas necessarias, assim como a arrecadaçâo do que e m qualquer tempo possa produzir ; do que se apresentará, nos tempos competentes, o devido balanço ao meu R e a l E r a r i o , pelos directores deste estabelecimento, que Mei por beni fique na inspecçâo do Ministro e Secretario d'Estado do Reino por quem M e serào presentes os negocios relativos a este estabelecimento. « Thomaz Antonio Villanova Portugal, do Meu Conselho, Ministro e Secretario d'Estado dos Negocios do Reino, Encarresfado da Presidencia do R e a l Erario, o tenha assim entendido e faça executar. « Palacio do R i o de Janeiro, em n de maio de 1 8 1 9 . » E m 1 de maio de 1 8 1 1 , o agronomo Paul Germain desembarcara em Pernambuco, a chamado de D . Joâo. Comsigo trouxera, na Galera Princesa D. Maria Thereza varias plantas da A s i a cultivadas nos jardins de Cayenna, e que o mesmo conselheiro Maciel da Costa, entâo inténdente-geral, enviavá ao jardim d'Acclimaçâo de Olinda. O rei, para dar mais extensâo á multiplicaçâo de plantas, mandou estabelecer jardins filiaes em P e r n a m b u c o , Bahia, M i n a s - G e r a e s e S. Paulo. A direcçâo deste ultimo foi entregue ao D r . Joâo Baptista Badaró, natural de Genebra, que havia feito estudos botánicos e excqrsòes ñas planicies da Lombardia, no monte Cenis e na Sardenha. Quando a 1 de novembro de 1 8 1 7 deixou o governo de Cayenna, embarcando na escuna portugueza Andormha, Maciel da Costa trouxe ainda outros v e g e t a e s uteis ; entre elles a canna de assucar, conhecida sob a denominaçâo de canna de Cayenna.