SESDUEM Seção Sindical dos Docentes da UEM Maringá-PR Brasília 27-29/set/2013 INFORMES • Eleição agendada para: 02/12/2013; • Na primeira Assembléia do dia 21 de agosto, nós, da diretoria da Seção Sindical dos Docentes da UEM – Sesduem apresentamos as nossas contas, a receita e os gastos do ano de 2012, e tornamos públicas as contas (receita e gastos) de janeiro a julho de 2013. Temos em caixa cerca de R$ 30 mil mais R$ 37 mil aplicados. Isso significa, nesse período de 3 meses, um superávit R$5.856, 34. É uma vitória para a diretoria que recebeu a Seção Sindical com déficit de 27.871, 86. • Dia 17/09, os Sindicatos docentes de cinco Universidades Estaduais (Ponta Grossa, Guarapuava, Maringá, Cascavel e Paranaguá) voltaram a negociar a pauta de reivindicação da categoria com a Secretaria de Ciência e Tecnologia – Seti. Reunidas/os com o secretário João Carlos Gomes, sindicalistas cobraram o encaminhamento da proposta de mudança no Adicional de Titulação (ATT) e reformulação no cálculo de pagamento de quinquênio para docentes do Paraná. INFORMES • SOBRE A AUTONOMIA UNIVERSITÁRIA PRETENDIDA PELO GOVERNO ESTADUAL • os Sindicatos de Docentes das Universidades Estaduais do Paraná avaliam que a autonomia pretendida pelo governo tenderá a congelar esta situação de precariedade estrutural, insuficiência de professores e técnicos e escassez de recursos financeiros. Aumentará ainda mais a dificuldade para a criação de cursos, a contratação de docentes e técnicos, a consolidação da pós-graduação e outras ações da universidade postergadas há tempos como a construção de RUs e Moradias Estudantis INFORMES http://www.sesduem.com.br/destaqu e/carta-aberta-a-populacao/ • • CARTA ABERTA À POPULAÇÃO Na noite do dia 05 de setembro de 2013, quinta-feira, por volta das 23h, um grupo de aproximadamente 25 alunos de diversos cursos da Universidade Estadual de Maringá (UEM) estava reunido pacificamente no Centro Acadêmico Florestan Fernandes, para discutir acerca de impasses criados em relação às políticas culturais e de segurança na Universidade. Aproximadamente às 23h30, os vigilantes, apoiados pela presença do diretor da Diretoria de Serviços e Manutenção (DSM) e o chefe da Vigilância, abordaram as/os alunas/os de forma intimidadora e exigiram a retirada das/os mesmas/os, alegando existir uma decisão da administração central da Universidade que não permite a circulação de estudantes ou de qualquer pessoa no campus universitário após as 23h30. A única resposta foi a intimidação verbal. Sem resposta a esta e outras perguntas feitas pelos estudantes, o grupo de vigilantes — cerca de 30 (trinta) supostos servidores — se afastou por poucos momentos, para, em seguida, retornar encurralando os jovens e os constrangendo ainda mais, até chegar ao extremo de alguns agirem de forma desmedida, agressiva e brutal, com pontapés, socos, empurrões e ameaças, em um covarde ato de violência claramente premeditada. Um completo e inconsequente abuso de autoridade. Resultados dessa truculência: 03 (três) estudantes foram violentamente agredidos. Um deles teve seu nariz quebrado e outras lesões por ter sido empurrado contra a grade e espancado por pelo menos três vigilantes. Outra estudante tentou socorrê-lo para evitar maiores danos físicos e foi agredida covardemente pelos vigilantes; e ainda, outra estudante, já fora do campus e em busca de socorro, foi atingida por uma pedra lançada de dentro da Universidade pelos vigilantes agressores, resultando em fratura no crânio e oito pontos na testa. • Perguntamo-nos: quem, e por qual instrumento jurídico, autorizou tamanha violência praticada desnecessariamente pelos próprios vigilantes dentro do campus de uma Universidade Pública? Qual a responsabilidade política e administrativa, talvez até criminal, da Reitoria em relação aos fatos desleais ocorridos recentemente no campus? Quem determinou a proibição da circulação de membros da comunidade universitária e externa dentro do campus após as 23h30? Qual a razão de supostos vigilantes estarem sem uniforme e sem identificação em horário de expediente? Por que a equipe de vigilância patrimonial desviou a sua função de vigiar e zelar pelo patrimônio da Universidade, que se baseia em todo o corpo humano que a compõe e lhe dá vida orgânica, e perseguir estudantes que estavam legitimamente fazendo uso do espaço público e do direito de reunião para discussões políticas? Isto, então, significa a instalação de um estado de sítio, com características fascistas, dentro do campus universitário? Será que existe um grupo político reacionário que usa os braços de vigilantes truculentos sem controle dos seus instintos mais baixos e animalescos? Se sim, com qual objetivo? • • • • • • • • • • • Providências tomadas: 1 – FOI FEITA A representação no Ministério Público de Maringá; 2 – FOI FEITA A DENÚNCIA no grupo TORTURA NUNCA MAIS; 3 – FOI ABERTA UMA COMISSÃO DE Sindicância PARA APURAÇÃO DO ATENTADO À VIDA PELO grupo de vigias; 4 – FOI E ESTÁ SENDO FEITA A divulgação no Brasil e fora do país do grupo que atua como milícia interna na Universidade via rede social; 5 – FOTOGRAFIAS DE todos os P2 ou policial a paisana nas reuniões; 6 – Distribuição de carta aberta à população; 7 - FOI FEITA UMA reunião com as diretoras do Centro de Ciências Humanas, docentes do centro e alunos (as). 8 – FOI FEITA constituição de grupos de apoio para manter a integridade física e psíquica dos estudantes. 9 – ESTAMOS COLETANDO RELATOS DE maus tratos e surras anteriores que o grupo de vigias PRESENTE NA QUINTA tem feito na UEM. VÍDEOS DIVULGADOS NA INTERNET • https://www.youtube.com/watch?v=GL6_eqTI wMQ • https://www.youtube.com/watch?v=Gy6dFojB cpI • https://www.youtube.com/watch?v=52YpvO7 8wKw Qual é o grau de violência excessiva? Terá que ocorrer algum ferimento mais grave ou fatal para ser classificado como “excessos”? Ainda que chegássemos a esta infeliz situação, há uma questão precedente: numa instituição educacional é admissível o uso da violência contra os estudantes? É esta a função da vigilância patrimonial? FOTO DIVULGADA NA INTERNET RESULTADO DA VIOLÊNCIA COMETIDA POR VIGILANTES DA UEM DIVULGADOS NA INTERNET