MENU PRINCIPAL SUB MENU SAIR Atualização Técnica em Usinas de Açúcar e Álcool Processo: Industrialização TRATAMENTO DO CALDO Curso Básico Industrial - Pré-Fabricação do Açúcar 1 MENU PRINCIPAL SUB MENU SAIR REFLEXÃO “Escolha um trabalho que ame e não terá que trabalhar um dia sequer na vida.‘ Confúcio Curso Básico Industrial - Pré-Fabricação do Açúcar 2 MENU PRINCIPAL Treinamento Industrial Curso Básico Menu de Acesso aos Sub-módulo SUB MENU SAIR Realização Fábrica de açúcar PRÉ-FABRICAÇÃO Pré-fabricação Aquecedores Sulfitação Sulfitação, equipamentos Dosagem Balão de Flash Decantação Filtro Prensa Sair Curso Básico Industrial - Pré-Fabricação do Açúcar 3 MENU PRINCIPAL Treinamento Industrial Curso Básico Sub-módulo SUB MENU SAIR Realização Fábrica de Açúcar Pré-fabricação do açúcar Curso Básico Industrial - Pré-Fabricação do Açúcar 4 MENU PRINCIPAL SUB MENU SAIR Conceitos Básicos Caldo Primário Caldo obtido no processo de extração no primeiro terno de moenda. Caldo Misto Caldo obtido no processo de extração, a partir do 2° terno de moendas. Caldo Sulfitado Caldo que contém certa quantidade de anidrido sulfuroso (SO2) integrado ao caldo misto, após passagem pela coluna de sulfitação. Caldo Clarificado Caldo Misto após o processo de clarificação. Curso Básico Industrial - Pré-Fabricação do Açúcar 5 MENU PRINCIPAL SUB MENU SAIR Conceitos Básicos Conteúdo de cristais % Massa Cozida A porcentagem em peso de açúcar cristalizada presente em uma massa cozida. Lodo Fração mais densa obtida da decantação do caldo, constituída de material insolúvel sedimentado. Massa Cozida Produto resultante da concentração do xarope ou do mel constituído de cristais de açúcar envoltos no mel Magma Mistura de cristais de açúcar proveniente da centrifugação da massa “B” com mel pobre, água, para ser usada como pé de cozimento. Curso Básico Industrial - Pré-Fabricação do Açúcar 6 MENU PRINCIPAL SUB MENU SAIR Conceitos Básicos Mel Solução resultante da centrifugação da massa cozida. Mel Final Mel obtido da massa cozida final destinado à produção de álcool. Semente para granagem Suspensão em álcool de partículas de açúcar moído, utilizada para a granagem. Torta Resíduo obtido da filtração do lodo dos decantadores. Curso Básico Industrial - Pré-Fabricação do Açúcar 7 MENU PRINCIPAL SUB MENU SAIR Conceitos Básicos Xarope Líquido resultante da evaporação parcial do caldo de cana clarificado de consistência aproximadamente de 65° Brix. Açúcar Sólido cristalino, orgânico, constituído basicamente por cristais de sacarose envolvidos, ou não, por película de mel de alta ou baixa pureza. Brix Porcentagem em massa de sólidos solúveis contidas em uma solução de sacarose quimicamente pura. Pol Porcentagem de sacarose contida numa solução açucarada de peso normal. Curso Básico Industrial - Pré-Fabricação do Açúcar 8 MENU PRINCIPAL SUB MENU SAIR Conceitos Básicos Pureza É a relação entre POL e BRIX Pureza (%) = POL x 100 BRIX Exemplo POL BRIX 75,0 x 100 x 100 = 84,26 89,0 Curso Básico Industrial - Pré-Fabricação do Açúcar 9 MENU PRINCIPAL SUB MENU SAIR Caixa de Caldo Primario Receber todo o caldo da moagem, servindo como um pulmão que mantém constante a vazão do caldo para processos. Observação A capacidade da caixa é de 41 m3, fechada e com 2 bombas com capacidade de 300 m3/h Curso Básico Industrial - Pré-Fabricação do Açúcar 10 MENU PRINCIPAL SUB MENU SAIR Caixa de Caldo Misto Receber o caldo da moagem proveniente do 2° terno, servindo como um pulmão que mantém constante a vazão do caldo para processos. Observação A capacidade da caixa é de 26 m3, fechada e com 2 bombas com capacidade de 120 m3/h Curso Básico Industrial - Pré-Fabricação do Açúcar 11 MENU PRINCIPAL SUB MENU SAIR Caixa de Caldo Clarificado Receber todo o caldo misto, aquecido, decantado, servindo como um pulmão que mantém constante a vazão do caldo para processos. Observação A capacidade da caixa é de 44 m3, fechada e com 2 bombas com capacidade de 100 m3/h Curso Básico Industrial - Pré-Fabricação do Açúcar 12 MENU PRINCIPAL SUB MENU SAIR Caixa de Caldo Dosado Receber todo o caldo destinado para fabrica de açúcar, aquecido, sulfitado e caleado, servindo como um pulmão que mantém constante a vazão do caldo para processos. Observação A capacidade da caixa é de 33m3, fechada e com 2 bombas com capacidade de 250 m3/h Curso Básico Industrial - Pré-Fabricação do Açúcar 13 Aquecedores MENU PRINCIPAL SUB MENU SAIR Funções Trocadores Vertical tipo casco e tubos Trocadores Regenerativos tipo tubulares Trocadores tipo à placas Curso Básico Industrial - Pré-Fabricação do Açúcar 14 Aquecedores PRINCIPAL MENUMENU SUB-MODULO SUB MENU SAIR AQUECEDORES O aquecimento é feito em trocadores de calor, do tipo Thermol, do tipo casco e tubos vertical e trocadores de placas (reaquecedor). Tem como funções: Acelerar as reações químicas. Facilitar as reações do caldo. Promover a coagulação das proteínas. Diminuir a densidade e viscosidade. Provocar a floculação. Eliminar e impedir o desenvolvimento de bactérias. Curso Básico Industrial - Pré-Fabricação do Açúcar 15 Aquecedores PRINCIPAL MENUMENU SUB-MODULO SUB MENU SAIR Degasagem 2 vias Manômetro Entrada de água fria Purgadores Curso Básico Industrial - Pré-Fabricação do Açúcar 16 Aquecedores PRINCIPAL MENUMENU SUB-MODULO SUB MENU SAIR Tipos de Aquecedores Trocadores Verticais tipo casco e tubos, que podem ser utilizados tanto para o 1º, 2º e 3º aquecimento (vapor/caldo). Trocadores Regenerativos tipo tubulares ou a placas, que são utilizados para troca térmica do caldo/ vinhaça ou caldo / caldo. Curso Básico Industrial - Pré-Fabricação do Açúcar 17 Equipamentos MENU PRINCIPAL SUB MENU SAIR Aquecedores Verticais Tipo Casco e Tubos Curso Básico Industrial - Pré-Fabricação do Açúcar 18 Aquecedores PRINCIPAL MENUMENU SUB-MODULO SUB MENU SAIR Corpo É formado por um cilindro de chapa em aço carbono que forma a parte externa do aquecedor. Curso Básico Industrial - Pré-Fabricação do Açúcar 19 Aquecedores PRINCIPAL MENUMENU SUB-MODULO SUB MENU SAIR Espelho É uma circunferência de chapa com furos onde são fixados os tubos de cobre. Tubos de cobre / inox Curso Básico Industrial - Pré-Fabricação do Açúcar 20 Aquecedores Tubos PRINCIPAL MENUMENU SUB-MODULO SUB MENU SAIR Podem ser de aço inox ou cobre. . As duas extremidades dos tubos são fixadas através de mandril nos espelhos. O tubo de cobre possibilita maior troca Tubos de cobre ou inox térmica que os demais tubos. Já o inox é mais resistente com vida útil maior, porém tem custo elevado. Curso Básico Industrial - Pré-Fabricação do Açúcar 21 Aquecedores PRINCIPAL MENUMENU SUB-MODULO SUB MENU SAIR Tampas Cada aquecedor possui duas tampas as quais possuem divisões que servem para distribuir o fluxo de caldo. Entre a tampa e o corpo existe uma borracha com a finalidade de vedar o fluxo de caldo. Curso Básico Industrial - Pré-Fabricação do Açúcar 22 Aquecedores PRINCIPAL MENUMENU SUB-MODULO SUB MENU SAIR Calandra É a parte compreendida entre os dois espelhos. É na calandra que o vapor atuará para o aquecimento do caldo. Curso Básico Industrial - Pré-Fabricação do Açúcar 23 Equipamentos – TROCADORES REGENERATIVOS TIPO TUBULARES MENU PRINCIPAL SUB MENU SAIR Trocadores Regenerativos Tipo tubulares Curso Básico Industrial - Pré-Fabricação do Açúcar 24 Equipamentos – TROCADORES REGENERATIVOS TIPO TUBULARES PRINCIPAL MENUMENU SUB-MODULO SUB MENU SAIR Aquecedores Tubulares São formados por tubos de aço inox ou aço carbono que compõe a parte externa do trocador. A parte interna é formada por um feixe tubular formado por vários tubos de aço inox, sendo que o seu funcionamento consiste na troca térmica de dois fluidos líquidos um circulando por dentro e outro por fora do mesmo tubo. Objetivo É reaproveitar a energia dos fluídos, economizando vapor. Curso Básico Industrial - Pré-Fabricação do Açúcar 25 Equipamentos – TROCADORES REGENERATIVOS TIPO TUBULARES PRINCIPAL MENUMENU SUB-MODULO SUB MENU SAIR Aquecedores Tubulares Este tipo de trocador pode ser utilizado tanto para troca térmica entre caldo misto e caldo clarificado quanto para caldo misto e vinhaça. Curso Básico Industrial - Pré-Fabricação do Açúcar 26 Equipamentos – TROCADORES REGENERATIVOS TIPO TUBULARES PRINCIPAL MENUMENU SUB-MODULO SUB MENU SAIR Corpo do Aquecedor (Parte externa) Trata-se de um tubo comum, sendo que dentro dele circulará o caldo clarificado ou a vinhaça, atuando por fora do feixe tubular montado em seu interior. Curso Básico Industrial - Pré-Fabricação do Açúcar 27 Equipamentos – TROCADORES REGENERATIVOS TIPO TUBULARES PRINCIPAL MENUMENU SUB-MODULO SUB MENU SAIR Feixe Tubular É um conjunto de 05 ou 07 tubos de aço inox, sustentado por uma chicana que dentro deste circulará o caldo misto para efetuar a troca térmica. Curso Básico Industrial - Pré-Fabricação do Açúcar 28 Equipamentos – TROCADORES REGENERATIVOS TIPO TUBULARES PRINCIPAL MENUMENU SUB-MODULO SUB MENU SAIR Chicana ou segmento helicoidal É um dispositivo em aço inox, tem a finalidade de modelar e sustentar o feixe tubular e principalmente dirigir o fluxo de caldo de modo a tornar mais eficiente a troca térmica. Curso Básico Industrial - Pré-Fabricação do Açúcar 29 MENU PRINCIPAL SUB MENU SAIR Trocadores tipo à placas Curso Básico Industrial - Pré-Fabricação do Açúcar 30 Equipamentos – TROCADORES TIPO PLACA PRINCIPAL MENUMENU SUB-MODULO SUB MENU SAIR Aquecedores a Placas É constituído de placas transmissoras de calor, estruturas e meios de conexão e aperto. 1 2 3 4 5 6 7 - Placas - Guarnição de Borracha - Placa de pressão ou de aperto - Placa de estrutura - Coluna de sustentação - Barra transportadora superior - Parafuso e acessórios para aperto. Curso Básico Industrial - Pré-Fabricação do Açúcar 31 Equipamentos – TROCADORES TIPO PLACA PRINCIPAL MENUMENU SUB-MODULO SUB MENU SAIR Aquecedores Causas e motivos de temperaturas inadequadas Cuidados Operacionais Temperaturas mais baixas Clarificação Inadequada Menor eficiência na evaporação Temperaturas mais Altas Formação de Cor Curso Básico Industrial - Pré-Fabricação do Açúcar 32 Equipamentos – TROCADORES TIPO PLACA PRINCIPAL MENUMENU SUB-MODULO SUB MENU SAIR Aquecedores Nunca introduzir vapor no aquecedor, sem antes se certificar que a saída de água condensada esteja em ordem, e que a válvula de gases incondensáveis, esteja um pouco aberta. Cuidados Operacionais Nunca introduzir caldo no aquecedor, sem certificarse que as tampas estão bem fechadas assim como as válvulas de liquidação. Nunca abrir a água fria no aquecedor com vapor aberto. Seguir orientação do esquema de trabalho e limpeza para não prejudicar o bom andamento do processo. Antes de parar um aquecedor para limpeza não se esquecer de colocar outro em operação, caso tenha reserva. Curso Básico Industrial - Pré-Fabricação do Açúcar 33 Equipamentos PRINCIPAL MENUMENU SUB-MODULO SUB MENU SAIR Vapor Pelo balanço térmico, é recomendado o uso de vapor com baixa pressão para aquecimento do caldo, por este motivo utiliza-se o vapor vegetal que é gerado nos préevaporadores e também os vapores das caixas dos evaporadores (V2, V3,...). Curso Básico Industrial - Pré-Fabricação do Açúcar 34 Equipamentos PRINCIPAL MENUMENU SUB-MODULO SUB MENU SAIR Condensados Eles são gerados pela condensação dos vapores, esses devem ser retirados continuamente a fim de garantir uma exposição plena a superfície de aquecimento. Sua remoção é feita através de purgadores, instalados estrategicamente nas linhas para garantir a eficiência destes equipamentos, os purgadores necessitam de uma rotina de manutenção principalmente limpeza de filtros. Também está sendo utilizado o sistema de purga automatizado que dispensa o purgador. Curso Básico Industrial - Pré-Fabricação do Açúcar 35 Equipamentos PRINCIPAL MENUMENU SUB-MODULO SUB MENU SAIR Incrustações São impurezas nas superfícies internas dos tubos, agem como isolantes, dificultando a transferência de calor comprometendo o desempenho dos equipamentos Curso Básico Industrial - Pré-Fabricação do Açúcar 36 Equipamentos Incrustações PRINCIPAL MENUMENU SUB-MODULO SUB MENU SAIR Formas de limpeza Limpeza Mecânica Limpeza Química Pode ser realizado com raspadores rotativos ou hidrojateamento. Circular caldo misto com pH de 5,5 a quente (70°), promovendo uma limpeza ácida na tubulação. CIP: normalmente feitas nos trocadores a placas com soluções de soda ou ácido fosfórico em circulação. Curso Básico Industrial - Pré-Fabricação do Açúcar 37 Equipamentos PRINCIPAL MENUMENU SUB-MODULO SUB MENU SAIR Teste em aquecedores casco e tubos Através de analises laboratoriais, descobre-se quando há vazamentos nos aquecedores. Entende-se por vazamento quando há presença de caldo junto à água condensada. ISSO NÃO DEVE OCORRER Curso Básico Industrial - Pré-Fabricação do Açúcar 38 Equipamentos PRINCIPAL MENUMENU SUB-MODULO SUB MENU SAIR Teste em aquecedores casco e tubos Para efetuar o teste temos: Isolar o aquecedor dos demais; Encher a calandra com água fria; Dar pressão de até 1 ½ vez a pressão de trabalho; Localizar o vazamento, observando as extremidades dos tubos junto ao espelho superior e inferior. Curso Básico Industrial - Pré-Fabricação do Açúcar 39 MENU PRINCIPAL Curso Básico Industrial - Pré-Fabricação do Açúcar SUB MENU SAIR 40 SULFITAÇÃO MENU PRINCIPAL SUB MENU SAIR Sulfitação Consiste em promover o contato do caldo com o gás sulforoso (SO2) para sua absorção, tem por finalidade a: Redução do pH Auxilia a precipitação e remoção de proteínas do caldo. Diminuição da viscosidade do caldo Conseqüentemente do xarope, massas cozidas e méis. Formação de complexos com açúcares redutores Impede a sua decomposição e controlando a formação de compostos coloridos em alcalinidade alta; Preservação do caldo Contra alguns microorganismos; Prevenção do amarelamento do açúcar (cristal Branco) Por algum tempo, durante o armazenamento. Curso Básico Industrial - Pré-Fabricação do Açúcar 41 SULFITAÇÃO MENU PRINCIPAL Manter o pH estipulado dos caldos da saída das 3 colunas SUB MENU SAIR SAÍDA DE GASES Distribua o caldo nas colunas. Controle a alimentação do enxofre. Regule a entrada de ar após o forno. Verifique a entrada de gases nas colunas. VÁLVULA DE ALIMENTAÇÃO DO CALDO BOCAL VERIFICAÇÃO ENTRADA DE GASES ENTRADA DE AR CÂMARA DE GASES Controle a temperatura da água de resfriamento da câmara de gases. ALIMENTAÇÃO DO ENXOFRE Curso Básico Industrial - Pré-Fabricação do Açúcar 42 SULFITAÇÃO MENU PRINCIPAL SUB MENU SAIR Controle Operacional Registro pH do Caldo. Faixa de Operação 3,8 a 4,6. Curso Básico Industrial - Pré-Fabricação do Açúcar 43 SULFITAÇÃO MENU PRINCIPAL SUB MENU SAIR Obtenção do SO2 (sulfito) Através da queima do Enxofre S + O2 SO2 Temperatura de Queima 400 – 500°C. Resfriamento abaixo de 200°C minimiza a formação de SO3. Para saber mais SO2 enxofre } Sulfito A letra O significa oxigênio e o nº 2 quer dizer que esta molécula possui 2 moléculas de oxigênios. Curso Básico Industrial - Pré-Fabricação do Açúcar 44 SULFITAÇÃO MENU PRINCIPAL SUB MENU SAIR Impactos da Formação de SO3 (sulfato) Corrosão das partes metálicas dos equipamentos Forma ácido Sulfúrico Reage com a Cal aumentando o consumo Formando Sulfato de Cálcio que causa incrustações nos evaporadores. Aumento do consumo de Enxofre. Aumento dos teores de sais Cinzas no açúcar. Curso Básico Industrial - Pré-Fabricação do Açúcar 45 MENU PRINCIPAL SUB MENU SAIR Fornos Rotativos Câmara de Combustão Camisa de Resfriamento Curso Básico Industrial - Pré-Fabricação do Açúcar 46 SULFITAÇÃO - EQUIPAMENTOS PRINCIPAL MENUMENU SUB-MODULO SUB MENU SAIR Fornos Rotativos São utilizados para queima do enxofre, deve-se manter a alimentação o mais continua o possível. Câmara de Combustão Completa a combustão do Enxofre Curso Básico Industrial - Pré-Fabricação do Açúcar 47 SULFITAÇÃO - EQUIPAMENTOS PRINCIPAL MENUMENU SUB-MODULO SUB MENU SAIR Camisa de Resfriamento Resfriamento do gás para temperatura abaixo de 200°C Abaixo de 230°C para reduzir a formação de SO3 Acima de 120°C para evitar o empedramento. Curso Básico Industrial - Pré-Fabricação do Açúcar 48 SULFITAÇÃO - EQUIPAMENTOS PRINCIPAL MENUMENU SUB-MODULO SUB MENU SAIR Ejetores Tiragem de gás; Necessitam de pressão constante (vazão constante) Colunas de Sulfitação Grande capacidade para absorver variações na vazão do caldo Tiragem via exaustor; Instalação simples e de fácil manutenção. Curso Básico Industrial - Pré-Fabricação do Açúcar 49 MENUMENU SUB-MODULO PRINCIPAL SULFITAÇÃO - EQUIPAMENTOS SUB MENU SAIR Preparo do Leite de Cal É necessário transformarmos a Cal virgem em Leite de Cal. - Queima feita em piscinas Produz uma pasta com cerca de 15º Bé que posteriormente será diluída para aproximadamente 6º Bé e misturado com xarope para formação do sacarato 10º Bé. Considerações Práticas Produzir leite de Cal o mais uniforme possível. Utilizar água limpa Água quente melhora a eficiência da queima. Após a queima repouso de 4h00. Recircular sempre para evitar sedimentação. Curso Básico Industrial - Pré-Fabricação do Açúcar 50 MENU PRINCIPAL SUB MENU SAIR Sacarato de Cálcio P2O5 (ácido Fosfórico) Polímeros Curso Básico Industrial - Pré-Fabricação do Açúcar 51 MENUMENU SUB-MODULO PRINCIPAL DOSAGEM SUB MENU SAIR Sacarato de Cálcio Tem como função: Neutralizar a acidez do caldo, corrigindo o pH até o valor desejado; Reagir com acides orgânicos presentes no caldo; Precipitação dos colóides presentes no caldo; Floculação e arraste de partículas em suspensão. É obtido pela mistura de sacarose (xarope) e leite de Cal Monossacarato de Cálcio. Curso Básico Industrial - Pré-Fabricação do Açúcar 52 MENUMENU SUB-MODULO PRINCIPAL DOSAGEM SUB MENU SAIR VANTAGENS Sacarato de cálcio Totalmente solúvel; Sacarato Aumento da Velocidade da reação de neutralização do Caldo; Tem reação instantânea com os ácidos do caldo Está na forma iônica. de Caldos mais claros e limpos. DESVANTAGEM Sacarato de cálcio Cálcio Gera lodo mais fino e volumoso; Necessita de preparo automatizado; Não suporta variações na concentração do leite de Cal e/ou do xarope. Curso Básico Industrial - Pré-Fabricação do Açúcar 53 MENUMENU SUB-MODULO PRINCIPAL DOSAGEM SUB MENU SAIR P2O5 (ácido Fosfórico) APLICAÇÃO VANTAGENS P205 (ácido fosfórico) P205 (ácido fosfórico) Caldo mais Claro; Varia de acordo com a quantidade Alta taxa de sedimentação; de P205 presente no caldo. Dosagem ideal normalmente entre Iodo mais Concentrado; 200 e 300 ppm. Melhor Filtrabilidade do lodo; Nunca superior a 600 ppm Menor cor no açúcar; Formação de flocos leves que Açúcar de melhor qualidade. decantam lentamente, além de causar incrustações. Curso Básico Industrial - Pré-Fabricação do Açúcar 54 MENUMENU SUB-MODULO PRINCIPAL DOSAGEM SUB MENU SAIR Polímeros Definição São compostos de alto peso molecular, apresenta- se como cadeias longas sendo que sua atividade máxima coincide com a máxima linealirização das cadeias, são empregados na decantação do caldo. Curso Básico Industrial - Pré-Fabricação do Açúcar 55 MENUMENU SUB-MODULO PRINCIPAL DOSAGEM SUB MENU SAIR Polímeros Função Promove a aglomeração dos flocos O aumento da velocidade de sedimentação A compactação e redução do volume do lodo A diminuição da turbidez do caldo clarificado. Menor perda de sacarose na torta. Curso Básico Industrial - Pré-Fabricação do Açúcar 56 MENUMENU SUB-MODULO PRINCIPAL DOSAGEM SUB MENU SAIR Polímeros Característica – para seu bom desempenho Peso molecular quanto maior PM maior será a velocidade de sedimentação. Dosagem geralmente de 1 a 5 ppm em relação ao caldo a ser tratado. Dosagens elevadas podem levar a efeitos opostos, ao invés de ocorrer a aglomeração das partículas a repulsão estabilizando colóides e dificultado a floculação. Pode-se utilizar água condensada com temperatura < 50°C, para evitar rompimento da cadeia Curso Básico Industrial - Pré-Fabricação do Açúcar 57 MENUMENU SUB-MODULO PRINCIPAL DOSAGEM SUB MENU SAIR Polímeros Dosagem A bomba dosadora deve ser do tipo mono, com velocidade variável. As linhas de condução devem ser preferencialmente de PVC. O ponto de aplicação não deve ser de local de muita turbulência. Curso Básico Industrial - Pré-Fabricação do Açúcar 58 MENUMENU SUB-MODULO PRINCIPAL DOSAGEM SUB MENU SAIR Polímeros Quantidade CORRETA de polímero + Polímero Sólidos em Suspensão Curso Básico Industrial - Pré-Fabricação do Açúcar Floculação 59 MENUMENU SUB-MODULO PRINCIPAL DOSAGEM SUB MENU SAIR Polímeros Polímero Quantidade em EXCESSO de polímero + Sólidos em Suspensão Excesso de polímero provoca o fenômeno da repulsão Curso Básico Industrial - Pré-Fabricação do Açúcar 60 MENUMENU SUB-MODULO PRINCIPAL DOSAGEM SUB MENU SAIR Polímeros Armazenamento Devem ser guardados em lugar seco isento de temperaturas elevadas, e as embalagens devem ser mantidas fechadas para absorção de umidade e conseqüentemente a formação de caroços. Curso Básico Industrial - Pré-Fabricação do Açúcar 61 MENU PRINCIPAL Curso Básico Industrial - Pré-Fabricação do Açúcar SUB MENU SAIR 62 Equipamento MENU PRINCIPAL SUB MENU SAIR BALÃO DE FLASH Função Eliminar bolhas de ar existentes no caldo e diminuir a velocidade do fluxo de entrada de caldo nos decantadores, fatores estes que prejudicam uma boa decantação. Curso Básico Industrial - Pré-Fabricação do Açúcar 63 Equipamento MENU PRINCIPAL SUB MENU SAIR BALÃO DE FLASH Equipamento Consiste num cilindro vertical construído em aço carbono e revestido em aço inox e que deve oferecer superfícies para completa liberação do vapor de flash e dos gases de chapa. Curso Básico Industrial - Pré-Fabricação do Açúcar 64 MENU PRINCIPAL Curso Básico Industrial - Pré-Fabricação do Açúcar SUB MENU SAIR 65 DECANTAÇÃO MENU PRINCIPAL SUB MENU SAIR DECANTAÇÃO Função Consiste na remoção de impurezas, das quais deverão ser separadas do caldo pelo processo de decantação. Curso Básico Industrial - Pré-Fabricação do Açúcar 66 DECANTAÇÃO MENU PRINCIPAL SUB MENU SAIR DECANTAÇÃO Decantador Modelo S.R.I. Origem Australiano Curso Básico Industrial - Pré-Fabricação do Açúcar 67 DECANTAÇÃO MENU PRINCIPAL SUB MENU SAIR Decantador Modelo Convencional Curso Básico Industrial - Pré-Fabricação do Açúcar 68 DECANTAÇÃO MENU PRINCIPAL SUB MENU SAIR DECANTAÇÃO Equipamento Costado – é um cilindro em chapa de aço carbono que forma a parte externa do equipamento. Fundo – trata-se de uma peça cônica construída em chapa de aço carbono, localizada na parte inferior do equipamento sobre a base metálica. Teto – localiza-se na parte superior do equipamento, também construídas de chapa de aço carbono. Curso Básico Industrial - Pré-Fabricação do Açúcar 69 DECANTAÇÃO - Equipamento MENU PRINCIPAL SUB MENU SAIR DECANTAÇÃO Bandeja são cônicas em chapas de aço carbono fixadas no costado do decantador. Curso Básico Industrial - Pré-Fabricação do Açúcar 70 DECANTAÇÃO - Equipamento MENU PRINCIPAL SUB MENU SAIR Serpentina São tubulações existentes na parte superior de cada bandeja, exceto o compartimento superior. Curso Básico Industrial - Pré-Fabricação do Açúcar 71 DECANTAÇÃO - Equipamento MENU PRINCIPAL SUB MENU SAIR Floculador É onde ocorre a floculação das impurezas do caldo, ou seja, as impurezas se transformam em flocos pesados e com maior facilidade para decantar. Curso Básico Industrial - Pré-Fabricação do Açúcar 72 DECANTAÇÃO - Equipamento MENU PRINCIPAL SUB MENU SAIR Tubulação de degasagem É um sistema que permite a saída de gases de cada bandeja para atmosfera, tendo sua finalidade que forme bolsas de ar no interior do decantador podendo causar sérios danos ao equipamento. Curso Básico Industrial - Pré-Fabricação do Açúcar 73 DECANTAÇÃO - Equipamento MENU PRINCIPAL SUB MENU SAIR Acionamento Tem por finalidade acionar mecanicamente o eixo central e conseqüentemente o conjunto de raspador de impurezas. Curso Básico Industrial - Pré-Fabricação do Açúcar 74 DECANTAÇÃO - Equipamento Braço MENU PRINCIPAL SUB MENU SAIR Onde são fixadas as raspas, tendo cada compartimento formado por dois ou quatro braços. Curso Básico Industrial - Pré-Fabricação do Açúcar 75 DECANTAÇÃO - Equipamento MENU PRINCIPAL SUB MENU SAIR Raspa São chapas de aço carbono providos com borracha em um dos lados formando um tipo de rodo. Tem por finalidade raspar as impurezas depositadas no fundo de cada bandeja, conduzindo para o tubo central e posteriormente para o fundo do decantador. Curso Básico Industrial - Pré-Fabricação do Açúcar 76 DECANTAÇÃO - Equipamento MENU PRINCIPAL SUB MENU SAIR Raspa Vista Lateral da raspa dentro do decantador Vista Frontal da raspa dentro do decantador Curso Básico Industrial - Pré-Fabricação do Açúcar 77 DECANTAÇÃO - Equipamento MENU PRINCIPAL SUB MENU SAIR Tubo Central Eixo central trata-se de um tubo de aço carbono, acoplado ao acionamento onde são fixados os braços. Tem como função fluir as impurezas de cada bandeja para o fundo do decantador. Curso Básico Industrial - Pré-Fabricação do Açúcar 78 DECANTAÇÃO - Equipamento MENU PRINCIPAL SUB MENU SAIR Caixa de caldo É a caixa que recebe o caldo limpo de cada bandeja sendo interligada por tubulações e serpentinas. É provida de válvulas telescópicas (pescadores) que determinam o nível de retirada de caldo desejado. Curso Básico Industrial - Pré-Fabricação do Açúcar 79 DECANTAÇÃO - Equipamento MENU PRINCIPAL SUB MENU SAIR Caixa de Lodo É a caixa onde recebe o lodo proveniente de fundo do decantador, sendo interligada pelo tubo de saída de lodo do decantador, provida de válvulas telescópicas. Também pode-se utilizar bombas helicoidais com inversor de freqüência para retirar o lodo e enviar diretamente para o misturador lodo / bagacilho. Curso Básico Industrial - Pré-Fabricação do Açúcar 80 DECANTAÇÃO - Equipamento MENU PRINCIPAL SUB MENU SAIR Caixa de Liquidação Utiliza-se quando desejamos esvaziar o decantador através de manobras com válvulas, fazemos que o caldo limpo, ao invés de subir para a caixa de caldo, desça para a caixa de liquidação. Curso Básico Industrial - Pré-Fabricação do Açúcar 81 DECANTAÇÃO - Equipamento MENU PRINCIPAL SUB MENU SAIR Bomba de liquidação Cada decantador possui uma bomba de liquidação para os fluxos de caldo ou de lodo. Curso Básico Industrial - Pré-Fabricação do Açúcar 82 DECANTAÇÃO - Equipamento MENU PRINCIPAL SUB MENU SAIR Balão de flash individual Cada equipamento possui um, que tem por finalidade semelhante ao balão de flash central, servindo como balão auxiliar. Curso Básico Industrial - Pré-Fabricação do Açúcar 83 DECANTAÇÃO - Equipamento MENU PRINCIPAL SUB MENU SAIR CUIDADO Deve-se acompanhar atentamente todos os decantadores, afim de que não apresentem bandeja com caldo sujo. Monitorar a concentração do lodo. O acionamento das canecas não deve ser de forma brusca, pois isso compromete todo o equilíbrio do decantador. Curso Básico Industrial - Pré-Fabricação do Açúcar 84 DECANTAÇÃO - Equipamento MENU PRINCIPAL Peneira do Caldo SUB MENU SAIR Função Garantir a remoção da maior parte dos insolúveis presentes no caldo. Cuidados É necessário que se faça limpeza com água ou rodo adequado. Curso Básico Industrial - Pré-Fabricação do Açúcar 85 MENU PRINCIPAL Curso Básico Industrial - Pré-Fabricação do Açúcar SUB MENU SAIR 86 FILTRO ROTATIVO MENU PRINCIPAL FILTRO ROTATIVO SUB MENU SAIR Função Defini-se filtração como a separação de sólidos suspensos em um líquido pela passagem através de um meio permeável (meio de filtragem). Curso Básico Industrial - Pré-Fabricação do Açúcar 87 FILTRO ROTATIVO - COMPONENTES MENU PRINCIPAL SUB MENU SAIR Tambor rotativo É um cilindro construído em aço carbono ou inox, onde é fixado na parte externa o meio filtrante e, na interna a tubulação de sucção. Curso Básico Industrial - Pré-Fabricação do Açúcar 88 FILTRO ROTATIVO - COMPONENTES MENU PRINCIPAL Contra Tela Tem por finalidade a circulação do fluxo de caldo filtrado pela superfície externa do tambor SUB MENU SAIR Tela Finalidade, é permitir a passagem do fluxo de filtrado retendo sobre a mesma uma camada denominada torta. Curso Básico Industrial - Pré-Fabricação do Açúcar 89 FILTRO ROTATIVO - COMPONENTES MENU PRINCIPAL SUB MENU SAIR Canaletas de fixação Tem em formato de “u” soldado á parte externa do tambor rotativo onde são encaixadas as laterais da tela e com pressão dos fixadores. Curso Básico Industrial - Pré-Fabricação do Açúcar 90 FILTRO ROTATIVO - COMPONENTES MENU PRINCIPAL SUB MENU SAIR Tubulação de sucção Tem por conduzir o fluxo de caldo filtrado até o cabeçote, posteriormente ao separador de arraste e caixa de caldo filtrado. Curso Básico Industrial - Pré-Fabricação do Açúcar 91 FILTRO ROTATIVO - COMPONENTES MENU PRINCIPAL SUB MENU SAIR Cabeçote É proporcionar ao equipamento duas ou três seções de vácuo na superfície filtrante, ou seja, baixo vácuo e alto vácuo. Curso Básico Industrial - Pré-Fabricação do Açúcar 92 FILTRO ROTATIVO - COMPONENTES MENU PRINCIPAL SUB MENU SAIR Coxo Sua finalidade é de armazenar de forma continua o lodo a ser processado pelo filtro rotativo. Curso Básico Industrial - Pré-Fabricação do Açúcar 93 FILTRO ROTATIVO - COMPONENTES MENU PRINCIPAL SUB MENU SAIR Agitador de Lodo Agitar o lodo dentro do cocho para que não haja decantação de sólidos (bagacilho, areia etc...). Curso Básico Industrial - Pré-Fabricação do Açúcar 94 FILTRO ROTATIVO - COMPONENTES MENU PRINCIPAL SUB MENU SAIR Mangote Sua função a fazer a correção entre o cabeçote e a tubulação de caldo. Curso Básico Industrial - Pré-Fabricação do Açúcar 95 FILTRO ROTATIVO - COMPONENTES MENU PRINCIPAL SUB MENU SAIR Raspa É retirar a camada de torta do filtro, permitindo o trabalho continuo. Curso Básico Industrial - Pré-Fabricação do Açúcar 96 FILTRO ROTATIVO - COMPONENTES MENU PRINCIPAL SUB MENU SAIR Sistema de Lavagem da Torta São tubulações de água quente instaladas sobre o tambor do filtro providas de furos, ou bicos que tem como objetivo efetuar lavagem uniforme sobre toda a camada de torta do meio filtrante. Curso Básico Industrial - Pré-Fabricação do Açúcar 97 FILTRO ROTATIVO - COMPONENTES MENU PRINCIPAL SUB MENU SAIR Bomba de vácuo Como o trabalho dos filtros é possível através de pressão negativa é necessário que cada equipamento tenha sua própria bomba vácuo. Curso Básico Industrial - Pré-Fabricação do Açúcar 98 FILTRO ROTATIVO - COMPONENTES MENU PRINCIPAL SUB MENU SAIR Sistema de vácuo Trata-se de um condensador barométrico, provido em seu interior de um espelho perfurado na parte superior do condensador, temos uma entrada de água fornecida pela torre de resfriamento de água. Curso Básico Industrial - Pré-Fabricação do Açúcar 99 FILTRO ROTATIVO - COMPONENTES MENU PRINCIPAL SUB MENU SAIR Sistema de vácuo Curso Básico Industrial - Pré-Fabricação do Açúcar 100 FILTRO ROTATIVO - COMPONENTES MENU PRINCIPAL SUB MENU SAIR Balões de Caldo Cada equipamento possui dois balões construídos em chapas de aço carbono revestidos com chapa de inox com objetivo de receber o caldo filtrado extraído do baixo e alto vácuo. Curso Básico Industrial - Pré-Fabricação do Açúcar 101 FILTRO ROTATIVO - COMPONENTES MENU PRINCIPAL SUB MENU SAIR Caixa de Caldo Filtrado Tem como finalidade receber todo caldo filtrado processado pelos filtros rotativos. Observação todas as tubulações de caldo afogado, não permitindo assim a entrada de ar, que prejudicaria o vácuo dos filtros. Curso Básico Industrial - Pré-Fabricação do Açúcar 102 FILTRO ROTATIVO - COMPONENTES MENU PRINCIPAL SUB MENU SAIR Caixa de Lodo Finalidade receber o lodo de todos os decantadores alem do retorno de lodo dos filtros, misturado com o bagacilho e resíduo das peneiras de caldo clarificado. Curso Básico Industrial - Pré-Fabricação do Açúcar 103 FILTRO ROTATIVO - COMPONENTES MENU PRINCIPAL SUB MENU SAIR Misturador de Lodo Bacilho nada mais é do que um tanque onde tem entradas de lodo e bagacilho, providas de agitador, sua finalidade principal é fazer a mistura destes dois produtos. Curso Básico Industrial - Pré-Fabricação do Açúcar 104 FILTRO ROTATIVO - COMPONENTES MENU PRINCIPAL SUB MENU SAIR Sistema de Classificador de Bagacilho É o equipamento que irá determinar o volume e granulometria de bagacilho que irá ser utilizado nos filtros rotativos. Curso Básico Industrial - Pré-Fabricação do Açúcar 105 FILTRO ROTATIVO - COMPONENTES MENU PRINCIPAL SUB MENU SAIR Moega de Torta Trata-se de uma caixa cônica construídas de chapas de aço carbono que recebe a torta a ser produzida pelo filtro. Curso Básico Industrial - Pré-Fabricação do Açúcar 106 FILTRO ROTATIVO - COMPONENTES MENU PRINCIPAL SUB MENU SAIR Objetivo do filtro rotativo É processar todo o lodo, obtendo uma torta com pol menor que 1% sendo esse parâmetro para avaliação do desempenho da extração de filtração. Curso Básico Industrial - Pré-Fabricação do Açúcar 107 FILTRO ROTATIVO - COMPONENTES MENU PRINCIPAL SUB MENU SAIR Para se atingir este objetivo são necessários 1) A temperatura do lodo não menor que 80°C, que diminui a viscosidade e impedir a solidificação de gomas e ceras. 2) O pH devera ser corrigido para valores entre 7,5 e 8,5, para facilitar a manutenção dos flocos e melhorar a filtrabilidade. 3) A água para lavagem da torta; deve ser filtrada, para evitar o entupimento dos bicos, e quente, com temperatura superior a 80°C, efetuar periodicamente inspeção e limpeza / substituição de bicos entupidos. Curso Básico Industrial - Pré-Fabricação do Açúcar 108 FILTRO ROTATIVO - COMPONENTES MENU PRINCIPAL SUB MENU SAIR Para se atingir este objetivo são necessários 4) Acompanhamento das pressões de operação Baixo vácuo 7 a 10 Hg Alto vácuo 20 a 22 Hg 5) Os vacuômetros instalados nos filtros devem realmente funcionar, sendo calibrados e aferidos, permitindo a verificação das pressões aplicadas. 6) Rotação do tambor de 10 a 15 rpm, velocidade mais baixas melhoram a eficiência de redução de Pol da torta. Curso Básico Industrial - Pré-Fabricação do Açúcar 109 FILTRO ROTATIVO - COMPONENTES MENU PRINCIPAL SUB MENU SAIR Para se atingir este objetivo são necessários 7) Espessura da torta; de 7 a 10 mm permitem resultados favoráveis. Esta relacionada à velocidade de rotação do filtro. 8) Quantidade de bagacilho adicionada 2,5 a 3,0% de bagacilho seco em relação ao lodo de alimentação, ou 3,0 a 5,0 Kg por tonelada de cana moída. 9) Minimizar o retorno de lodo das bacias dos filtros para evitar recirculação. Curso Básico Industrial - Pré-Fabricação do Açúcar 110 FILTRO ROTATIVO - COMPONENTES MENU PRINCIPAL SUB MENU SAIR Para se atingir este objetivo são necessários 10) Efetuar raspagem das telas dos filtros nas áreas “obstruídas” por ceras. 11) Transborda da caixa de lodo para a canaleta causando a perda de açúcar e diminuir a eficiência industrial. Curso Básico Industrial - Pré-Fabricação do Açúcar 111 FILTRO ROTATIVO - COMPONENTES MENU PRINCIPAL SUB MENU SAIR Bagacilho Em excesso eleva demais a espessura da torta, aumentando a pol da torta. A falta de bagacilho reduz a filtrabilidade, permitindo a obstrução de telas e entupimento de tubulações devidas a maior quantidade de sólidos do lodo passando com caldo. É interessante se avaliar periodicamente a retenção dos filtros, que deve se manter acima de 85%. Se a retenção se situar numa faixa muito baixa certamente sobrecarregara a decantação. Curso Básico Industrial - Pré-Fabricação do Açúcar 112 FILTRO ROTATIVO - COMPONENTES MENU PRINCIPAL SUB MENU SAIR Fatores que afetam a retenção Concentração do lodo Qualidade e quantidade do bagacilho adicionado Faixa de vácuo durante a pega Tempo de formação da torta Curso Básico Industrial - Pré-Fabricação do Açúcar 113