REQUISITOS QUE DEVEM CUMPRIR UM CD ou CD-R.
Conceitos básicos.
Requisitos que devem cumprir um CD ou CD-R. Conceitos básicos.
Com a finalidade de ajudar-nos a poder fazer um trabalho mais confiável e de ótima qualidade, a
continuação lhe detalhamos alguns requisitos básicos para minimizar os problemas durante o processo
de masterizado:
1 :: Os CDR ou DVD-R devem estar bem identificados. Para isso se deve anotar com um marca-texto
indelével fino o número de produto, MID o outro identificação, no centro do CD preferentemente.
Esta identificação para ser segura deveria estar também em o estojo, toc e ordem de processo.
2 :: Todos os CDS deveram ter lista de conteúdo TOC (Table of Conténs) na qual figuram todos os
tracks e sessões (no caso de ter mais de uma). Cada track devera ter sua duração parcial e será
conveniente também o tempo absoluto A-Time (absolut time) de começo e final de cada track.
O tempo total CD também é importante.
3 :: Deve-se clarificar o tipo de CD que é: CDA (CD Digital Áudio), CD-ROM (Data), Multisesión (Dois
ou mais sessões, geralmente são: 2 uma de áudio e outra de dado), Mix Mode (Uma sessão com
tracks de áudio e tracks de dados), entre os mais comuns.
4 :: No caso de que fosse CD-R debe estar gravado Disc-at-Once. (1*)
5 :: O CD deverá estar livre de erros digitais incorrigíveis, u outros que ponham em dúvida sua
reprodutibilidade (2*)
6 :: O CD deverá estar gravado sem erros lógicos o de formato, respeitando a normativa de Philips,
quando estão gravados em formato de imagem, deveu respeitar o protocolo descritor do disco DDP
(Disc Descriptor Protocol) (3*).
(1*) gravação do CD-R.
Temos duas formas de gravar um CD-R. A primeira e mais usual a nível familiar é tema a tema ou
Track-at-Once. Isto implica que o laser que grava o disco se interrope ao terminar cada track. Como
o sistema é incapaz de retomar justamente (na medida em que corresponde) depois onde havia
finalizado o track anterior gera-se um espaço sem gravar o Linking Blocks que ao ser lido se traduzem
como erros digitais de magnitude proporcional ao longo do espaço sem gravar. Estes erros em muitos
casos geram vídeos o “clics” nas pausas e em outros casos, produzem o rechaço do CD-R no processo
automático do mastering. Onde a sinal são decodificados e logo codificados por completo para limpar
os erros corrigíveis, os que não podem ser corrigidos se encontram nas pausas, são legalizados e por
tanto podem se converter em ruídos como parte do sinal legal de áudio. É importante destacar que o
sistema só admite erros incorrigíveis nas pausas. Si este tipo de erros se encontraram na área de
programa, o processo é abortado automaticamente.
A segunda forma de gravar um CD-R é adotada para premastering Professional é contínua ou Disc-atOnce. Isto implica que o conteúdo total do CD se encontra como um arquivo a margem no disco duro
do computador, para logo ser gravado sem interruções pelo laser gravado sobre o CD-R, eliminando
desta maneira os indesejáveis Linking Blocks.
Pode haver casos em que se acham erros nas pausas, mas, o cliente afirma haver gravado o CD-R
com Disc-at-Once. O que sucede é que seguramente se criou uma imagem no disco duro do computador a partir de um CD-R gravado Track-at-Once, já que em muitos casos, se utiliza um software não
apropriado e realiza cópia fiel no disco duro (erros inclusive) do CD fonte.
Grupo Laser Disc . Líderes em Replicação de Compact Disc y DVD . www.grupolaserdisc.com . © 2006
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(2*) Erros digitais
A informação gravada no CD é digital. Sua origem é geralmente um sinal digital de dado (CD-ROM).
O sinal de áudio deverá ser convertido em digital para poder ser gravada no CD. Para sua leitura,
é o caminho inverso: o sistema reconhece que é um áudio e converte o sinal digital em analógica.
Esta informação digital de áudio o data está acompanhada por outro tipo de informação que permite
a correção de erros de leitura e que da informação da duração dos temas, o tempo total, o restante, etc.
A informação ao ser lida, passa por complexas etapas de decodificação, nas que se detectam e
corrigem erros digitais.
Temos duas decodificações: C1 e C2 nos quais se detectam os seguintes erros:
BLER: quantidade de blocos por segundo com erros que entram a C1.
E11: quantidade de blocos por segundo com um erro em C1. São corrigíveis.
E21: quantidade de blocos por segundo com dois erros em C1. São corrigíveis.
E31: quantidade de blocos por segundo com três o mais erros. São incorrigíveis neste decodificador.
E12: quantidade de blocos por segundo com um erro em C2. São corrigíveis.
E22: quantidade de blocos por segundo com dois erros em C2. São corrigíveis.
E32: quantidade de blocos por segundo com três o mais erros. São incorrigíveis neste decodificador, e
como é o último, representa informação que se perdeu.
Esta configuração de decodificador é a mais básica e a normalmente utilizada. De todos os modos,
muitos fabricantes de CD players têm sua própria configuração de decodificadores, e também utilizam
distintas formas na correção de erros. Da aí que em muitos casos, umas análises que dá E22 nas
pausas, pode ser logo detectado como E32 no processo de masterizado.
(3*) Erros logicos ou de formato.
Pode ocorre em alguns casos que CD-R’ que arrojou uma análise digital excelente, seja logo rechaçado
automaticamente no processo de Mastering, anunciando “fatal CD erro”. Isto é devido a que os
mesmos no cumprem em algum ponto com os requisitos do “Red Book” ou o “Yellow Book” de Philips,
ou bem, para o caso das imagens em DDP files, do protocolo descritor do disco DDP. Em realidade a
quantidade e variedade destes erros são infinitas. Em alguns casos podia se detectar solapamento de
temas, definições errôneas nos distintos campos, entre outros. Este tipo de erros está intimamente
relacionado com o sistema de premastering que se utiliza, e fundamentalmente, com o software.
Se detectarem também em alguns casos, erros introduzidos por a gravadora do CD-R.
Outros cuidados.
É muito importante que os CDs e principalmente os CD-Rs se encontrem em perfeito estado de
conservação. Sempre é conveniente que sejam conservados em seus estojos fechados e no possível
segurados com uma fita adesiva. Sempre manipular os originais o menos possível, e no caso de
fazer-lho, pegar-lho pelos bordes. Cuidar-lhos do pó e pelosas e não fazer-lhes raias, por pequenas
que sejam. Nunca pegar-lhe stickers ou outro tipo de impressão sobre o disco: poderia sacar-lho de
balance. No caso de escrever-lhos, fazer-lho com um marca-texto indelével de ponta fina e exercendo
a mínima pressão possível. Nunca utilizar pluma.
Algo muito importante ao momento de gravar um CD-R (CD virgem) é ficar totalmente seguro que a
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superfície de gravação não tem nenhum tipo de sujeira, partícula o pelosa, já que estas criam um cone
de sombra que impede que o laser gravador sensibilize a superfície do CD-R. Este é um dos principais
motivos de erros distribuídos aleatoriamente no disco e em alguns casos podem se ver como manchas
mais escuras na zona gravada.
É fundamental que o cliente escute por completo o master para o caso de CD Áudio, o corra por
completo a aplicação no caso de tratar-se de software. Sempre entregar à planta de masterizado a
mesma cópia que foi provada. Verificou-se em alguns casos que distintas cópias criadas a partir de
uma mesma imagem, por a mesma máquina e no mesmo momento, tinham diferenças e as mesmas
NO PUDERAM SER DETECTADAS NO PROCESSO DE MASTERIZADO.
Grupo Laser Disc.
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