INSTITUTO AGRONÔMICO
DE PERNAMBUCO
ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO
CLIPPING
ELETRÔNICO
De 05 de janeiro de 2015
Só tem água em 8% da zona rural de Caruaru;
IPA espera previsão de chuva
Chuvas recentes apenas molharam o solo, não preencheram
reservatórios. Ainda sem pasto, agricultor diz que compra alimento
para gado 'ir escapando'.
O município de Caruaru possui centenas de pequenos barreiros e 15% deles secaram,
segundo informações do Instituto Agronômico de Pernambuco (IPA). O número não
parece preocupante diante da estiagem, no entanto, também de acordo com esta
instituição, apenas 8% de todos os reservatórios da zona rural têm água neste município.
Há água em Japecanga, mas agricultores não têm boa expectativa (Foto: Reprodução/ TV Asa
Branca)
As previsões de chuva ainda não foram entregues ao IPA. "Agora, neste início de
janeiro, os principais laboratórios de meteorologia devem se reunir para fazer uma
previsão para o trimestre - janeiro, fevereiro e março. Nós estamos aguardando", explica
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o agrônomo Fábio César, do instituto. Agricultores estão apreensivos, principalmente
porque as recentes chuvas somente molharam o solo. O Sítio Japecanga faz parte dos
8% com água, mas, mesmo assim, a expectativa não é boa. "Pasto, não temos de jeito
nenhum. Estamos trazendo bagaço de cana do Sul de Alagoas e de Pernambuco pra nós
mantermos os bichos e o custo é muito alto. A situação está difícil", relata Isnaldo José
Florêncio.
No Sítio Serrote dos Bois, a situação é pior: um reservatório secou. "A água está
secando e a gente vê que só tem condições de dar daqui até 30 dias. Se acaso não chover
até lá, a gente vai ter que ir buscar água daqui a mais ou menos dois quilômetros. A
gente fica preocupado por causa dos animais: a pastagem seca e a gente comprando
pasto só pra [o gado] ir escapando, pra não deixar de criar", lamenta Severino Justino.
Do G1 Caruaru em 03/01/2015
PESCA >
MPA lança tecnologia para monitorar setor
Com objetivo de revolucionar a gestão pesqueira no País, o Ministério da Pesca e
Aquicultura (MPA) lança um pacote de mecanismos e ações. O pontapé será com o uso
de tecnologia de ponta por meio do Sistema Nacional de Informações da Pesca e
Aquicultura (Sinpesq), que reunirá dados de todos os programas e ações de registro,
controle e monitoramento gerando informações consistentes. “Esse sistema irá
aperfeiçoar a operacionalização do Registro Geral da Atividade Pesqueira, promover o
Desembarque Legal, a rastreabilidade do pescado, subsidiar a estatística pesqueira e
monitorar o exercício da pesca e aquicultura”, afirmou o ministro Eduardo Lopes.
Conforme informações do MPA, as informações servirão de base para o
aprimoramento da Política Nacional de Pesca e Aquicultura. Com a interligação dos
bancos de dados pela plataforma ser possível identificar facilmente os falsos
pescadores combater fraude no seguro desemprego do pescador artesanal e a pesca
ilegal. Além de servir para apoiar a fiscalização da atividade pesqueira, inclusive a
sanitária A ferramenta vai tornar mais ágil o acesso às informações dos sistemas do
Ministério por outras instituições com interface com setor, de modo que medida crie
uma gestão mais transparente para a pessoas ligadas ao segmento. A formatização do
projeto se dará a partir de mudanças no registro do pescador profissional artesanal e
industrial. A carteira d pescador contará com tecnologia eletrônica de identificação por
rádio frequência e terá o formato de u cartão magnético, permitindo identificar se o
pescado
está
exercendo
a
atividade
onde
e
quando
pescou.
em 03/01/2015
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Não existe mais latifúndio no Brasil, diz Kátia
Abreu
Ministra da Agricultura, Kátia Abreu defende ampliar oferta
externa do país e reforma agrária pontual
O Brasil precisa de uma reforma agrária pontual, já que o latifúndio deixou de
existir no país. Os conflitos fundiários com indígenas ocorrem porque eles
'saíram da floresta e passaram a descer nas áreas de produção'.
Recém-empossada ministra da Agricultura, a senadora Kátia Abreu (PMDBTO) não abandonou o discurso ligado ao agronegócio que a tem colocado em
rota de colisão com movimentos sociais e com setores do PT.
Em entrevista à Folha, ela disse que recebeu da presidente Dilma Rousseff a
missão de 'revolucionar' a pasta e que não teme a contenção de gastos para
este ano.
Folha - A senhora assume o ministério no momento em que
grandes importadores de alimentos, como a China, crescem
menos ou até enfrentam crise, como a Rússia. Como será o ano
para o agronegócio?
Kátia Abreu - Há dificuldades, mas não temos muitos temores em relação às
commodities de alimentos. A China, que importa 23% dos nossos produtos,
pode parar de investir em uma porção de coisas. Mas 1,3 bilhão de pessoas lá
seguem precisando almoçar, jantar e lanchar. Está havendo uma queda de
preços [dos alimentos exportados], mas não creio em alteração de volume.
Mesmo com o embargo [de potências internacionais], os russos continuam se
alimentando de frango. As pessoas têm de comer. E a gente não exporta
produtos muito agregados, consumidos por pessoas ricas. Exportamos é carne,
que a massa come, um produto processado por lá.
em 05/01/2015
Fornecedores de cana vão receber subvenção
do governo
A liberação foi anunciada pelo Governo Federal e terá um valor de R$ 187 milhões para
pagamento da subvenção da cana. Quem poderá receber serão os fornecedores de canade-açúcar nordestinos e cariocas, em atendimento a Lei 12.999/2014. Cerca de 30 mil
canavieiros serão beneficiados com a iniciativa. As usinas produtoras de etanol no
Nordeste também foram beneficiadas com a ação, através da liberação de R$ 435
milhões, atendendo a Lei 13.000/14.
Para pressionar o governo, na quarta-feira da semana que vem, os dirigentes da União
Nordestina dos Produtores de Cana (Unida), estarão em Brasília, com o objetivo de
pleitear a publicação imediata do Decreto Presidencial, regulamentando a lei que
autoriza a subvenção. Após a publicação do decreto, o pagamento já começa a ser
efetuado aos beneficiados, porque a fonte de recurso foi autorizada por meio de medida
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provisória (666/14) do governo, que já tem força de lei, mesmo enquanto tramita no
Congresso Nacional.
Cada produtor recebe R$ 12 por tonelada de cana fornecida às usinas na safra 20122013, limitada a 10 mil ton. Os beneficiados serão cadastrados pela Conab em cada
estado e só depois, o dinheiro começará a ser liberado.
em 03/01/2015
Produza adubo orgânico criando minhocas
Minhocultura é a criação de minhocas, sob condições controladas, com o objetivo de
produzir húmus para a adubação orgânica. O húmus nada mais é do que a secreção das
minhocas produzida a partir do processamento que fazem de materiais como restos de
folhagem, casca de frutas.
O húmus, aplicado ao solo, atua de forma benéfica sobre suas características físicas,
químicas e biológicas, favorecendo a conservação e o desenvolvimento das plantas. O
húmus é mais rico do que o esterco de gado porque possui mais nutrientes e mais
substâncias hormonais importantes para o funcionamento e o desenvolvimento das
plantas. Como explica o pesquisador da Embrapa Tabuleiros Costeiros, Joézio dos
Anjos, “ambos são adubos orgânicos mas o esterco tem menor qualidade em termos de
nutrientes do que o húmus que, além de já ter esterco, possui outros componentes e
também recebe substâncias de crescimento resultantes da atividade dos
microorganismos existentes no ‘estômago’ da minhoca”.
Para o pesquisador, a maior dificuldade enfrentada pelo produtor que resolve trabalhar
com a criação de minhocas para a produção de húmus, é quanto à obtenção de matrizes,
as minhocas específicas para a minhocultura. “Existem minhocas nativas no semi-árido
que também são muito importantes para os agricultores como isca para pesca e têm
função ecológica para conservação do solo e agricultura, mas que não trabalham com
material orgânico tão rapidamente quanto as utilizadas na minhocultura”, esclarece.
Para adquirir as matrizes, o agricultor deve buscar orientação junto a extensionistas ou
instituições de pesquisa. A manutenção da umidade e o cuidado em manter distante
predadores de minhocas, como sapos, rãs, ratos e formigas, são alguns aspectos que o
produtor que se dedica à minhocultura deve observar, acrescenta Joézio dos Anjos.
A minhocultura mostra-se como uma boa alternativa para pequenos produtores
sobretudo em tempos de incentivo à preservação do meio-ambiente uma vez que adubos
orgânicos, como o húmus de minhocas, bem manejados, não causam impactos negativos
à natureza. E o produtor, além de utilizar o adubo em sua propriedade, também pode
incrementar sua renda vendendo o produto no mercado ou para outros agricultores.
em 04/01/2015
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Investir em caprinos e ovinos é saída para
os produtores nordestinos do semiárido
O Semiárido brasileiro é uma das regiões mais afetadas pelas mudanças
climáticas. Investir na sustentabilidade da produção de caprinos e ovinos,
mesmo com a boa adaptação, dependerá da adoção de métodos que
reduzam os impactos do aquecimento global, com aproveitamento da
biodiversidade e dos recursos hídricos, inclusive por conta da perspectiva de
déficit hídrico progressivo na região. Esse quadro gera novas demandas para
pesquisa, como o melhoramento genético de raças adaptadas, recuperação
de solos degradados, melhoramento de espécies vegetais para alimentação e
eficiência alimentar, áreas em que a Embrapa tem investido em pesquisas
voltadas para minimizar ou se antecipar a consequências das mudanças
climáticas.
Segundo o médico veterinário Olivardo Facó, pesquisador da área de
Melhoramento Genético Animal da Embrapa Caprinos e Ovinos (CE), a
melhor adaptação de caprinos e ovinos a regiões áridas ou semiáridas é um
fenômeno global: “em geral, essas espécies, por terem menor porte,
apresentam também menor exigência para se manter em ambientes
extremos”. Facó alerta, porém, que as comparações com outras espécies não
podem ser generalizadas, pois dentro mesmo de cada uma delas há
especificidades. “Há bovinos muito bem adaptados ao Semiárido, como os
chamados curraleiros pé-duros. Um animal como esse vai ter uma melhor
adaptação do que um caprino ou ovino de origem europeia, por exemplo.
Entre os pequenos ruminantes mesmo, há diferenças marcantes”, ressalta
ele.
Para Facó, os fatores importantes que devem ser observados são as
repercussões que as mudanças climáticas trarão para a produção pecuária.
“Já se percebe um quadro de elevação da temperatura global e de
instabilidades climáticas. Uma consequência disso são as secas se agravando
e surgindo em regiões onde não havia esse cenário. Em uma situação como
essa, a busca por espécies de animais capazes de se manter viáveis,
resilientes a oscilações de temperatura será muito importante”, explica.
Segundo relato de pesquisadores da Embrapa, no município de Irauçuba, um
dos mais atingidos pela desertificação no Ceará, o produtor Francisco de
Assis Sousa mantém um plantel de 30 ovinos, que ele assegura ser boa
aposta para o contexto local, principalmente após três anos de chuvas
irregulares na Zona Norte do estado – realidade também em diversas outras
regiões do Semiárido brasileiro neste período. “Aqui é melhor que bovino. O
ovino produz comendo e bebendo menos. Um bovino usa mais ração que
mais de cinco ovinos juntos. Onde se cria dez vacas, dá para criar 50
ovelhas”, afirma o produtor que trabalha na Fazenda Aroeira. Características
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como essas tornam esses animais interessantes em regiões que sofrem com
clima árido. Pesquisas buscam adaptar a criação aos desafios das mudanças
climáticas.
em 04/01/2015
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