ARTIGO IDENTIFICANDO OS MOTIVOS DAS LESÕES NO ATLETA PROFISSIONAL DO VOLEIBOL NA QUADRA Nelson Kautzner Marques Junior 1 Alex Kimura da Sílva2 ~ RESUMO O objetivo deste estudo foi determinar os motivos da lesão no jogador de voleibol na quadra. Sabemos que as lesões ocorrem na fase ativa do jogo de voleibol, no treino ou na competição. Entretanto, Inão observamos referências sobre esse tema. Identificamos que as contusões acontecem por causa do tipo de treino e periodização. Também, o excesso de saltos, os movimentos uniarticulares do ombro e a bola batida nas mãos no bloqueio são responsáveis pela contusão no voleibolista. Conclui-se que os técnicos precisam se preocupar em elaborar e prescrever o treino dos voleibolistas. ~ Palavras-chave: voleibol, lesão, jogador de voleibol. I Introdução O voleibol foi criado em 1895 pelo norte-americano William Morgan, na ACM, sendo difundido pelo Canadá e Europa durante a Primeira Guerra Mundial, chegando à Ásia e América do Sul (FIGUEIRA JÚNIOR, 1994). Atualmente a modalidade conta com aproximadamente 200.000 praticantes em todo o mundo (CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE VOLEIBOL, 2004). O voleibol profissional de quadra possui regras específicas, sendo jogado numa quadra de 18 x 9 m, tendo uma rede que divide as equipes com altura de 2,43 m no masculino e 2,24 m no feminino; em quadra, 6 jogadores atuam e 6 ficam na reserva, um é o capitão e o líbero 'Especialista em Fisiologia do Exercício e Avaliação Morfofuncional, em Musculação e Treinamento de Força e em Treinamento Desportivo pela UGF do RJ. 2Graduando em Fisioterapia no Centro Universitário Nilton Lins em Manaus, Amazonas. 68 R. Min. Educ. Fís .. Viçosa. v. 14. n. 2. p. 68-77. 2006 substitui qualquer atleta na zona defensiva por várias vezes geralmente entra no lugar do central, porque possui pior defesa e não atua na recepção por não ter muita habilidade. Uma seleção ou time vence um set quando atinge 25 pontos com diferença de dois pontos sobre o oponente; caso o placar esteja 25 a 24, o vencedor terá que ter uma vantagem de dois pontos sobre o adversário. Para uma equipe vencer o jogo, será necessária conquista de 3 sets - uma partida tem no máximo 5 sets. O voleibol possui características específicas; nas suas ações, o metabolismo predominante é o creatinofosfato, porque as movimentações exigem esforços máximos por pouco tempo, aproximadamente 10 segundos (KÜNSTLlNGER et aI., 1987). Os maiores esforços são feitos nos saltos (MONTEIRO et alo, 1993), seguido dos deslocamentos defensivos (OLIVEIRA, 1997), porque estas ações proporcionam maior acúmulo de lactato (KOKUBUN, 1999). A movimentação do jogador é classificada como acíclica, sendo complexa por causa da dificuldade para o atleta realizar os fundamentos (SILVA et aL, 2003). A fase ativa do voleibolista exige muito do preparo físico, técnico, tático e psicológico. Assim, ocorre uma freqüência cardíaca alta a moderada na rede ou na zona defensiva (STANGANELLI et aI., 1998). O período de bola viva no voleibol proporciona alta liberação de cortisol (FILAIRE et aI., 1998), apesar de a jogada durar poucos segundos (SMITH et aI., 1992), dependendo predominantemente da potência muscular das fibras de contração rápida (CASABONA et aI., 1995). A fase ativa no voleibol é o foco deste estudo, porque é quando ocorre a maioria das lesões do jogador profissional (BRINER JUNIOR; KACMAR, 1997; BRINER JUNIOR; BENJAMIN, 1999; MARQUES JUNIOR, 2004). Fator preocupante, as contusões no voleibolista vêm aumentando muito ao longo dos anos (CHIAPPA, 2001; SILVA et aI., 2003). Contudo, qual é o motivo dessas lesões? Quando recorremos á literatura especializada no voleibol, não encontramos as causas que levam á contusão desse desportista (AMERICAN VOLLEYBALL COACHES ASSOCIATION, 1997). Portanto, esta revisão torna-se importante porque irá apresentar os fatores que levam às lesões no voleibolista profissional que compete na quadra. R. Min. Educ. Fís .. Viçosa, v. 14, n. 2. p. 6R-77. 2006 69 o OOjetl\lo deste artigo foi Identificar os motivos das lesões no desportista profissional do voleibol na quadra. Algumas das causas das lesões nos jogadores do voleibol de quadra Segundo Marques Junior (2001), 50o/~ das lesões se devem à péssima elaboração do treinamento dos voleiboiistas. Um dos fatores que vém sendo muito criticados é o excesso de jogos e campeonatos ao longo do ano, proporcionando maior probabilidade de contusões nos Jogadores (MAROUES JUNIOR, 2002). O horário das disputas também vem sendo questionado, porque geralmente os dirigentes preferem o período de maior calor para as disputas do voleibol, prejudicando a qualidade do Jogo e a saúde dos competidores. Equipes de aito rendimento costumam treinar cinco vezes na semana, de manhã e à nOite, com duração de quatro horas cada turno (McGOWN et ai., 1990). Para Gross e Marti (1999), essa característica do treinamento pode acarretar degeneração no tornozelo dos jogadores, por causa dos diversos saltos durante as sessões e campeonatos, tornando comprometedor para a saude do desportista. Entretanto, o que fazer'i Alguns pesquisadores portugueses informam que essa longa duração das sessões é proveniente da periodização adotada: a convencional (CARVALHAL, 2004; OLIVEIRA, 2004). Se os voleibolistas utilizassem a periodização tática, a duração de um treinamento seria no maximo a de uma partida (CARVALHAL, 2001 ): 1 hora e 30 minutos a 2 horas (CHIAPPA, 2001). O treinamento de força do voleibolista costuma ser de alta intensidade, como o salto em profundidade (VERKHOSAHANSKI, 1996) e a musculação balística (NEWTON et aI., 1999). Ambos os tipos de treinamento proporcionam alto risco de contusões para o Jogador, merecendo que o preparador físico realize uma adequada progressão das cargas de treino e prescreva os exercícios visando o máximo de segurança na execução. Por exemplo: uso de tapetes que amorteçam a queda do praticante do salto em profundidade (ZAKHAROV, 1992) e 3xercíclos miJitlarticulares (possibilitam menos cilance de lesão) na musculação balística (DELECLUSE et ai., 1995) com adequado acompanhamento do professor. para verificar a rea!lzaçao da atividade. lo(. \lin. LcJuc. Fls .. Vi~·')S"L I. i"L li . .2.)1 ();\. 77. ,,'li()6 Apesar de esses ~reinalTlentos serem ;Jengosos para o jog::'Idor, eles poderr. proteger o atleta de lesões :la articulação, musculatura e outros, provenientes do fortalecimento neuromuscular que ambas as sessões proporcionam (SCHNEIDER et aI., 20(4) No treino cardiorrespiratório do VOleibol, que é praticado pelo fartlek e pelo treino intervalado, o técnico merece ter a mesma pl'eocupação que dispõe da sessão técnica e de jogo, porque geralmente estas sessões são praticadas simulando um jogo, ou seja, o atleta fazendo os fundamentos. Um dos maiores problemas na atualidade do voleibol é o excesso de saltos (IGLESIAS. 1994), que pode comprometer o tornozelo, o joelho (GERBERICH et aI., 1987) e a coluna vertebral (BRINER JUNIOR; KACMAR, 1997). Os saltos dos voleibolistas correspondem a 63~/o das contusões desse desporto na quadra (BRINER JUNIOR: BENJAMIN, 1999). Embora essa atiVidade proporCione aumento da massa e densidade óssea (RITTWEGER et ai" 20(0). é excelente no combate à osteoporose.Algumas das maneiras pelas quais. talvez. possamos amenizar as lesões decorrentes dos saltos são. a) Utilizar uma placa de borracha para amortecer o Impacto ela IJltima passada (NYLAND et aI., 1994) da cortada. dO saque em suspensão e do bloqueio com balanceio dos braços Esse equipamento oevera se iocalizar na rede, na zona defenSiva onde ocorre a cortada dos 3 m e na regii30 de saque. b) A placa de borracha, que é útil para amenizar o choque da fase ascendente do salto, também serve para o momemo descendente a queda ser mais suave (UGRINOWITSCH; BARBANTi, 1998). c) Ao longo da temporada, os técnicos devem periodizar a quantidade de saltos ao longo do macrociclo. Se possível, não prescrever todos os dias trabalho de saltos. d) Melhorar a biomecãnica de queda do jogador, para o desportista tocar o solo com ambos os pés (TILLMAN et ai., 2004). Outra implicação que os diversos saltos causam no voleibolista é um superfortalecimento do quadríceps, quando comparado com os isquiotibiais (MAGALHÃES et ai .. 2001), sendo necessário que o preparador físico faça um treino de flexibilidade para o quadríceps e de musculação para os isquiotibiais (,ACHOUR JUNIOR; GARCIA, 1996). O treino de musculação precisa ser de força máxima e/ou potência, R. Min. Ecluc. h" .. Viçosa. \. I ..L n. 2. p. 6'1\-77, 2()()6 71 porque ainda otimiza o salto do jogador (HÀKKINEN, 1989). Se tal preocupação não for tomada, ou seja, trabalho de força e flexibilidade para as coxas, o jogador de voleibol tem alta probabilidade de ter uma contusão no joelho. O jogador de voleibol realiza um trabalho unilateral na cortada e no saque (WANG et aL, 2000); geralmente os melhores atacantes possuem melhor flexibilidade nos ombros (THISSEN-MILDER; MAYHEW, 1991). Esse trabalho único no ombro por longas horas pode desencadear problemas no manguito rotador (WANG; COCHRANE, 2001), overuse (MATSUDO, 1989), tendinite e outros. Com base na literatura, podemos indicar um treino que periodize a quantidade de ações unilaterais do ombro (CHIAPPA, 2001) e um trabalho de força (KRAEMER; HÀKKINEN, 2004) e flexibilidade (BRINER JUNIOR; BENJAMIN, 1999) para essa região anatõmica, com o intuito de tentar reduzir as chances de lesão. Outra contusão relevante no voleibol na quadra são as luxações e fraturas nos dedos no ato de bloquear (GHIROTOCC; GONÇALVES, 1997), que correspondem a 36% nos jogadores (BHAIRO et aI., 1992). A única maneira de reduzir as lesões nas mãos é o uso de uma luva, que diminua o impacto da bola no ato de bloquear, e também a periodização das sessões de bloqueio no decorrer do ano. Essa periodização objetiva que nem todo dia as mãos dos jogadores recebam constantes boladas. Apresentamos algumas causas das contusões nos voleíbolistas. almejando que essas informações despertem maior atenção dos envolvidos no voleibol. Conclusão o artIgo apresentou para o leitor algumas das causas das lesões na fase ativa do voleibol, no treinamento ou no Jogo, embora mais estudos sejam necessários para descobrirmos meios de reduzir essas contusões. Esperamos que os técnicos e preparadores físicos tenham maior preocupação em elaborar e prescrever as suas sessões e, também, que os cientistas tentem descobrir as lesões mais comuns conforme a função tática (ex.: central) e específica (como joga o central, atua em 72 R. Min. Educ. Fís .. Viçosa. v, 14. n. 2. p. 68-77.2006 todos os fundamentos, exceto na recepção e na cortada dos 3 m) e de acordo com a categoria de aprendizagem (ex.: mirim, infantil e outros). ABSTRACT IDENTIFYING THE REASONS OF INJURIES IN VOLLEYBALL PROFESSIONAL ATHLETES ON COURT The objective of this study was to determine the reasons of injuries on volleyball players on court. It is known that injuries occur in the active stage of the game, training or competition. However, it wasn't observed any reference about this theme. It was identified that the injuries happen because the training type and serialization. The jumping excess, the single articulate movements of the shoulder and the ball hit in the block hands are toa responsible for the injury of the volleyball player. It concludes that the trainers have to take care on elaborating and prescribing the volleyball training. Keywords: volleyball, injury, volleyball player. REFERÊNCIAS ACHOU JUNIOR, A.; GARCIA, I. E. Aptidão muscular: força e flexibilidade. Revista Treinamento Desportivo, v. 1, n. 1, p. 194, 1996 AMERICAN VOLLEYBALL COACHES ASSOCIATION. Coaching volleyball. Chicago: Masters Press, 1997. BHAIRO, N. H.; NIJSTEN, N. W.: van DALEN, K. C.; DUIS, H. -J. Hand injuries in volleyball. International Journal of Sports Medicine, v. 13. n.4,p.351-354,1992. BRINER JUNIOR, W.; KACMAR, L. Common injuries in volleyball. Sports Medicin, v. 24, n. 1, p. 65-71,1997. BRINER JUNIOR, W.; BENJAMIN, H. J. Volleyball injuries. Physician and Sportsmedicine. v. 27, n. 3, p. 1-8, 1999. Disponível em: < www.physsportmed.com>. Acesso em: 30 jun 2002. CARVALHAL, C. No treino de futebol de rendimento superior. A recuperação é ... muitíssimo mais que "recuperar". Braga: Liminho, 2001. p.13-131. CARVALHAL, C. Periodização tática: a coerência entre o exercício de treino e o modelo de jogo adaptado. Dissertação (Mestrado em Treino deAlto Rendimento) - Faculdade de Motricidade Humana, Lisboa, 2004. CASABONA, A. et aI. Differences in H-reflex between athletes trained for explosive contractions and non trained subjects. European Journal of Applied Physiology, v. 61, n. 1-2, p. 26-32, 1990. CHIAPPA, G. R. Fisioterapia nas lesões do voleibol. São Paulo: Robe, 2001. p. 61-65,209-216,273-277. CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE VOLEIBOl. Regras oficiais de voleibol: 2001-2004. Disponível em: <www.cbv.com.br/> Acesso em: 4 set. 2004. DELCLUSE, C. et aI. Influence of high-resistance and high-velocity training on sprint performance. Medicine and Science in Sports and Exercise, v. 27, n. 8, p. 1203-1209,1995. FIGUEIRA JÚNIOR, A. J. Ciência do voleibol. São Caetano do Sul: CELAFISCS, 1994. p. 1-4. FILAIRE, E.; DUCHÉ, P.; LAC, G. Effects of training for two ball games on the saliva response of adrenocortical hormones exerci se in elite sportswomen. European Journal of Applied Physiology, v. 77, n. 5, p. 452-456, 1998. GERBERICH, S. G.; LUHMANN, S.; FINKE, C.; PRIEST, J. D.; BEARD, B. J. Analysis of severe injuries associated with volleyball activities. Physician and Sportsmedicine, v. 15, n. 8, p. 75-79, 1987. GHIROTOCC, F. M. S.; GONÇALVES, A. Lesões desportivas no voleibol. Revista da Educação Física/UEM, v. 8, n. 1, p. 45-49, 1997. GROSS, P.; MARTI, B. Risk of degenerative ankle joint disease in volleyball players. International Journal of Sports Medicine, v. 20, n. 1, p. 58-63, 1999. HÀKKINEN, K. Maximal force, explosive strength and speed in female volleyball and basketball players. Journal of Human Movement Studies, v. 16, n. -, p. 291-303, 1989. 74 R. Min. Educ. Fis.. Vil.;"osa. v. 14. n. 2. p. 6X-77. 20ü6 IGLESIAS, F. Analisis dei esfuerzo en el voleibol. Stadium, v. 168, n. 28, p. 17-23, 1994. KOKUBUN, E. Aspectos bioenergéticos do treinamento e da competição. In.: SILVA, F. M. (Org.). Treinamento desportivo: atualidade e perspectiva. João Pessoa: Editora Universitária/UFPB, 1999. p. 54 e 55. KRAEMER, W. J.; HÁKKINEN, K. Treinamento de força para o esporte. Porto Alegre: Artmed, 2004. p. 119-120. KÜNSTLlNGER, U.; LUDWIG, H. G.; STEGEMAI\IN, J. Metabolic changes during volleyball matches. International Journal of Sports Medicine, v. 8, n. 5, p. 315-322, 1987. MAGALHÃES, J.; OLIVEIRA, J.; ASCENSÃO, A.; SOARES, J. M. C. Avaliação isocinética da força muscular de atletas em função do desporto praticado, idade, sexo e posição específica. Revista Portuguesa de Ciências do Desporto, v. 1, n. 2, p. 13-21, 2001. MARQUES JUNIOR, N. K. Voleibol: biomecânica e musculação aplicadas. Rio de Janeiro: Grupo Palestra Sport, 2001. p. 13. MARQUES JUNIOR, N. K. Uma preparação desportiva para o voleibol. Revista Mineira de Educação Física, v. 10, n. 2, p. 49-73, 2002. MARQUES JUNIOR, N. K. Principais lesões no atleta de voleibol. Revista Digital de Educación Física y Deportes, v. 10, n. 68, p. 1-8, 2004. Disponível: < www.efdeportes.com/> Acesso em: 27 jan. 2004. MATSUDO, V. K. R. Overuse-microtraumatismos. Revista Brasileira de Ciência e Movimento, v. 3, n. 3, p. -, 1989. McGOWN, C. M. et aI. Gold medal volleyball. Research Quarterly for Exercise and Sport, v. 61, n. 2, p. 196-200, 1990. MONTEIRO, J. C.; COSTA, A.; SILVA, R. G.; MOUTINHO, C. Quantificação e caracterização dos deslocamentos do jogador distribuidor presente no Campeonato do Mundo da Juventude em Voleibol, Portugal-1991. In. BENTO, J.; MARQUES, A. (Edits.). Aciência do desporto a cultura e o homem. Porto: Universidade do Porto, 1993. p.361-372. NEWTON, R. U.; KRAEMER, W. J.; HÁKKINEN, K. Effects of ballistic training on preseason preparation of elite volleyball players. Medicine and Science in Sports and Exercise, v. 31, n. 2, p. 323-330, 1999. R. Min. Educ. Fb .. Viçosa. v. 14. n. 2. p. 6X-77. 2006 75 NYLAND, M. A. et aI. Relationship of fatigued run and rapid stop to ground reaction forces, lower extremity kinematics, and muscle activations. JOSPT, v. 20, n. 3, p. 132-137, 1994. OLIVEIRA, P. R Particularidades das ações motoras e caracterização metabólica dos esforços específicos do voleibol juvenil e infanto-juvenil feminino. Revista das Faculdades Claretianas, v. -, n. 6, p. 47-56,1997. OLIVEIRA, J. G. Uma concepção do treino: periodização tática. Dissertação (Mestrado de Treino de Alto Rendimento) - Faculdade de Motricidade Humana, Lisboa, 2004. RITTWEGER, J. et aI. Bone-muscle strength indices for the human lower leg. Bone, V. 27, n. 2, p. 319-326, 2000. SCHI'JEIDER, P.; BENETTI, G.; MEYER, F. Força muscular de atletas de voleibol de 9 a 18 anos através da dinamometria computadorizada. Revista Brasileira de Medicina do Esporte, V. 10, . 2, p. 85-91, 2004. SILVA, L. R R.; BOHME, M. T. S.; UEZU, R.; MASSA, M. A. Utilização de variáveis cineantropométricas no processo de detecção, seleção e promoção de talentos no voleibol. Revista Brasileira de Ciência e Movimento, V. 11, n. 1, p. 69-76, 2003. SILVA, A. P. S. et aI. Estudo do treinamento físico e as principais lesões no voleibol sob o ponto de vista da fisioterapia. Revista Virtual EF Artigos. V. 1, n. 9, p. 2003. Disponível em: < www.efartigos.hpg.com.br/ > Acesso em: 4 set. 2004. SLEIVERT, G. G.; BACKUS, R D.; WENGER, H. A. Neuromuscular differences between volleyball players, middle distance runners and untrained controls. International Journal of Sports Medicine, V. 16, n.6,p.390-398,1995. SMITH, D. J.; ROBERTS, D.; WATSON, B. Physicla, physiological and performance differences between Canadian national team and universiade volleyball players. Journal of Sports Science, V. 10, n. 2, p. 131-138, 1992. STANGANELLI, L. C. R; COSTA, S. C.; SILVA, P. R B. Análise da freqüência cardíaca de jogo em atletas de voleibol em atletas de voleibol. Revista Treinamento Desportivo, V. 3, n. 2, p. 44-51, 1998. 76 R. Min. Educ. Fís .. Viçosa. V. \4. n. 2. p. óR-77. 200ó THISSEN-MILDER, M.; MAYHEW, J. L. Selection and classification of high school volleyball players from performance tests. Journal of Sports Medicine and Physical Fitness, v. 31, n. 3, p. 380-384, 1991. TILLMAN. M. D.; HASS, C. J.; BRUNT, D.; BENNETT, G. R. Jumping landing techniques in elite womens's volleyball. Journal of Sports Science and Medicine, v. 3, n.-, p. 30-36, 2004. Disponível em: < www.jssm.org> Acesso em: 4 mar. 2004. UGRINOWITSCH, C.; BARBANTI, V. J. O ciclo de alongamento e encurtamento e a performance no salto vertical. Revista Paulista de Educação Física, v. 12, n. 1, p. 85-94, 1998. VERKHOSAHANSKI, Y. V. Força: treinamento da potência muscular, 2. ed. Londrina: CID, 1996. p. 42-56, 67-98,159-166. WANG, H. -K.; MacFARLANE, A.; COCHRANE, T.lsokinetic performance and shoulder mobility in elite volleyball athletes from the United Kingdon. British Journal of Sports Medicine, v. 34, n. 1, p. 39-43, 2000. WANG, H. -K.; COCHRANE, T. Mobility impairment, muscle imbalance, muscle weakness, sca~ular asymimetry and shoulder injury in elite volleyball athletes. Journal of Sports Medicine and Physical Fitness, v. 41, n. 3, p. 403-410, 2001. ZAKHAROV, A. Ciência do treinamento desportivo. Rio de Janeiro: Grupo Palestra Sport, 1992. p. 131-135. . Endereço para correspondência: Rua 34 - Quadra 75 - Lote 20 - Casa 2 Itaipu - Niterói - RJ CEP: 24342-270 Tel.: Oxx (21) 2609-7904 E-mail: [email protected] Endereço para correspondência: Av. São Jorge, 545 - São Jorge Manaus - Amazonas CEP: 69033-000 Tel.: Oxx (92) 9121-8043 E-mail: [email protected] R. Min. Educ. Fís .. Viwsa. v. 14. n. 2. . 6X-77. 2006 77